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TECMED
FARTEC FACULDADE REGIONAL DE TECNOLOGIA
CURSO DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS QUÍMICOS
Silene de Souza
VITAMINA ÔMEGA 3 NA PREVENÇÃO NO MAL DEALZHEIMER
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – SP
2015
SILENE DE SOUZA
VITAMINA ÔMEGA 3 NA PREVENÇÃO NO MAL DE ALZHEIMER
Trabalho de conclusão de curso apresentado
junto à Fartec Faculdade Regional de
Tecnologia Tecmed para obtenção do título de
tecnólogo.
ORIENTADOR: PROF. FAUSTO PADILHA
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – SP
2015
2
Resumo
A doença de Alzheimer é caracterizada como uma patologia neurodegenerativa
irreversível, pode ter fatores genéticos, bem como deficiência nutricionais. A doença se
manifesta com pequenos deslizes de memória e ao passar do tempo vai ficando mais
frequente até que a pessoa não se lembra de fatos cotidianos. Existem vitaminas que
ajudam na prevenção ao mal de Alzheimer, como ômega 3 que tem grande importância
no fortalecimento cerebral.
Alzheimer não tem cura com ao passar do tempo se agrava, causa perda de
memória por decorrente morte de células cerebrais, está associado a pessoas idosas,
porém é um transtorno neurodegenerativo associada às placas senis.
Os estudos sobre os antioxidantes têm ressaltado, principalmente, o uso de
nutrientes isolados no tratamento e prevenção de doenças. O desequilíbrio entre
moléculas oxidantes e antioxidantes que resulta na indução de danos celulares pelos
radicais livres tem sido chamado de estresse oxidativo.
Ômega 3 é um ácido graxo de cadeia longa é encontrado em alguns alimentos
como peixes, vegetais e sementes (chia), que com suas propriedades faz bem ao cérebro.
Os resultados demonstram que o consumo do ômega-3 possui benefícios que
previnem e diminuem os sintomas da doença de Alzheimer, e atividades físicas ajuda na
melhora.
Palavras-chave - Ômega 3; Alzheimer; Prevenção; Estresse oxidativo
3
Abstract
Alzheimer`s disease is known as a inrreversible neudegenerative
pathology pathology that netic load as well as nutritional. This disease starts
with smalls memory lapses witch become more common as the times by,
further than that, in a determined time, the patients can`t remember daily
events. There are vitamins that can help to prevent Alzheimer`s disease, as
omega 3. It plays a huge role in the brain strengthening.
Alzheimer`s isn´t curable and gets worst as the time goes by, causing
memory irreversible losses due to the death. It is linked to elderly people,
but is, indeed, a neurodegenerative pathology linked to the senile cells.
Studies have highlighted the antioxidants, especially the use of single
nutrients in the treatment and prevention of diseases. The imbalance
between oxidants and antioxidants molecule that results in inducing cell
damage by free radicals has been called oxidative stress.
Omega 3 is a long chain fatty acid founded in some foods like fisher,
vegetables and seeds (Chia). Its properties are beneficial for the brain
functions.
The results show that Omega 3 consumption prevents and decreases
Alzheimer`s disease symptoms and that physical activities help the
improvement.
1.4 Key words: Omega 3; Alzheimer´s; Prevention; Oxidative Stress
4
1. Introdução
O médico Dr. Alóis Alzheimer foi o primeiro a descrever a doença, em 1906.
Ele estudou e publicou o caso da sua paciente Auguste Deter, uma mulher saudável que,
aos 51 anos, desenvolveu um quadro de perda progressiva de memória, desorientação,
distúrbio de linguagem com dificuldade para compreender e se expressar, que veio a
falecer com essa doença mental. (ASSOCIACÃO BRASILEIRA DE ALZHEIMER,
2015).
Figura 1: Dr. Alois Alzheimer and Puzzle Brain
Fonte: http://www.vebido
5
O Alzheimer é uma doença que se agrava ao longo do tempo, mas pode e deve
ser tratada. Quase todas as suas vítimas são pessoas idosas, e o mal de Alzheimer é
responsável por mais da metade dos casos de demência. É uma doença conhecida
popularmente como “esclerose” ou doença essa que acomete a parte do cérebro
principalmente na região da memória e linguagem.
A proteína beta-amiloide é acumulada nas placas senis, sendo essa as primeiras
mudanças patológicas observáveis na doença de Alzheimer. Elas têm como principal
constituinte o beta amilóide (ßA), um dos marcos patológicos da doença. O Alzheimer é
uma doença neurodegenerativa, ou seja, que destrói os neurônios progressivamente.
Essa doença começa no hipocampo que é a parte da memória e com o tempo se espalha
para o cérebro. (Placas senis são formadas pelo depósito de uma proteína (beta-
amilóide), no espaço existente entre os neurônios. Já, os emaranhados neurofibrilares
são formados por uma proteína (tau) que se deposita no interior dos neurônios.
(ASSOCIACÃO BRASILEIRA DE ALZHEIMER, 2015).
Figura 2: Acúmulo extra-celular de proteína beta-amilóide
Fonte: http// cienciasecognicao.org
A doença se manifesta com pequenos deslize de memórias e ao passar do tempo
vai ficando mais frequentes e chega há um determinado tempo que a pessoa não se
lembra de fatos cotidianos. A demência provoca destruição das sinapses que conecta a
vários neurônios, com a demência tem-se uma redução drástica de neurônios no
hipocampo e no córtex. (PESQUISA FAPESP SP N° 215).
6
Figura3: Imagem do cérebro de uma pessoa sadia (a esq.) e um cérebro de alguém que sofre de Alzheimer
(dir.).
O Alzheimer começa no tronco cerebral que é chamado núcleo dorsal da rafe,
(neurônios localizados no tronco cerebral). (PESQUISA FAPESP SP N° 153).
As manifestações clínica da doença são caracterizadas em três fases: leve,
moderada e grave. Na fase leve, observa-se o declínio de memória; na moderada há
confusão mental dificultando o processo de alimentação e de reconhecimento; na fase
grave os pacientes apresentam quadro clínico de alterações comportamentais, motora e
de raciocínio, apresentando uma maior dependência de outras pessoas.
Dentre os fatores de risco da doença estão a idade sexo nível de escolaridade,
genética e déficit de alimentos ricos em ômega-3 presente no óleo de peixe. A Doença
de Alzheimer “DA” acomete principalmente idosos acima de 65 anos devido à perda
progressiva da funcionalidade cerebral; as mulheres estão mais propensas a desenvolver
a doença pelo aumento da expectativa de vida e quanto menor o nível de escolaridade
maior o risco da “DA” através da atividade cognitiva do indivíduo. Quanto ao fator
genético, apolipoproteína “APOE” (Apolipoproteína é uma proteína que liga lipídeos,
formando uma lipoproteína), o mais importante influenciador da doença, portadores
desse Gene tem a probabilidade aumentada de desenvolver a doença.
Pacientes portadores da doença apresentam baixas concentrações plasmáticas e
cerebrais de “DHA” docosahexaenóico, o que predispõe lesões na membrana do
cérebro. A deficiência de “DHA” é ocasionada pelo estresse oxidativo através dos
7
radicais livres que lesam as células do sistema nervoso pelos processos de peroxidação
lipídica, oxidação protéica e de DNA e aumento da produção do peptídeo amilóide “A”.
O consumo de “DHA” evita a produção de amilóide, inibindo desorganização deste
peptídeo toxicidade, o estresse oxidativo e o declínio nas capacidades cognitivas, com
melhora do raciocínio e aprendizagem. (PAMELA ZANARDO, 2014).
A proteína β-amilóide pode formar radicais livres. Estes radicais livres são
tóxicos e no caso de não serem removidos ou neutralizados reage com lipídios,
proteínas e ácidos nucléicos, danificando as funções celulares. (CHAUHAN,
CHAUHAN, 2006).
De acordo com as características das membranas cerebrais, o “DHA” representa a maior
parte da massa cinzenta comparada ao ácido eicosapentaenóico“EPA” e influencia
diretamente nas transmissões sinápticas, e em pacientes com “DA” as concentrações de
ácido docosa-hexaenóico “DHA” são significativamente mais inferiores comparadas
com o “EPA”. (BERTOLUCCI, 2015).
Estima-se que nas próximas décadas, devido ao aumento da expectativa de vida,
a doença de Alzheimer, principal doença desencadeadora da demência, acometerá 65
milhões de pessoas ao redor do mundo.
Diante disso, indivíduos que consomem alimentos fontes de ômega 3 possuem
menor probabilidade de desenvolver a doença e maior probabilidade de minimizar os
sintomas da doença. Portanto, o estudo relacionado estas duas linhas se faz relevante
para aperfeiçoar o atendimento nutricional na prevenção e no tratamento da Doença de
Alzheimer, contribuindo na qualidade de vida dos pacientes e na ampliação dos
conhecimentos dentre os profissionais da área da saúde.
A partir deste contexto o presente estudo teve por finalidade realizar revisão da
literatura abordando os benefícios do ômega 3 na Doença de Alzheimer. (PAMELA
ZANARDO, 2014).
Ômega 3 são ácidos gordos que mencionamos ao pescado como sendo a sua
principal fonte nutritiva. O salmão, a sardinha, o atum e até mesmo os crustáceos são
especialmente ricos em ácidos gordos ômega 3, contudo de uma forma geral as
recomendações são direcionadas para o aumento do consumo de todo o tipo de peixe e
marisco. A quantidade de ômega 3 é encontrado em peixes de regiões de águas frias e
profundas como na Gronelândia. (FOOD TODAY, 2003).
Há duas variações: O ácido eicosapentaenóico (EPA) e o ácido docohexanóico
(DHA). Compostos conhecidos por ômega 3 são ácidos carboxílicos poliinsaturados
(apresentam várias duplas ou triplas ligações entre átomos de carbono) que apresentam
8
a primeira dupla ligação a partir do terceiro carbono a contar da extremidade oposta do
grupamento carboxílico. São ácidos graxos (com elevado número de carbonos) cuja a
formúla com apenas uma insaturação, ácido graxo poliinsaturado se referem aos ácidos
graxos cujas moléculas possuem de 18 a 22 carbonos, e duas ou mais duplas ligações.
A denominação “w” ou “n” diferencia os ácidos graxos em relação à posição da
primeira dupla ligação contada a partir do grupamento metila final da molécula de
forma que a molécula possua um número par de carbonos na cadeia. Brasileiro é
naturalmente pobre em ômega-3, já que as principais fontes deste tipo de gordura não
fazem parte da nossa dieta habitual.
O ômega 3 é uma gordura poli insaturada, um ácido graxo essencial que não
pode ser produzido pelo nosso organismo, necessitando assim ser adquirido pela
alimentação. Ácido graxo é essencial no organismo sendo necessário a sua reposição
com alimentação rica em ômega 3 ou suplementação. Ômega 3 reduz o nível
triglicerídeos e colesterol LDL e aumenta o colesterol HDL. (AIRES, 2005).
As gorduras e óleos são reconhecidos como nutrientes essenciais na alimentação
humana e animal e proporcionam a fonte mais concentrada de energia que se tem
conhecimento. O ômega 3 traz grande benefício para os idosos as habilidades motoras.
De acordo com vários estudos, as doenças degenerativas como diabete, artrite e o
câncer, estão relacionadas em parte à desproporção atual da concentração dos ácidos
ômega-6 e ômega-3 que constituem nossa alimentação, ou seja, uma grande
concentração de ômega-6 e uma escassez de ômega 3.
Os ácidos são excelentes para a formação de gorduras no cérebro, para manter a
saúde do cérebro é fundamental ingerir grande quantidade de gordura e pela
performance mental é um tipo de gordura ômega 3. Se o cérebro para de receber ômega
3, procura-se adaptar a essa deficiência. Como conseqüência, fica “preguiçoso” e as
respostas passam a ser mais lenta. (SILVA, 2015).
2. Objetivos
9
Objetivo desse artigo é demonstrar a importância das vitaminas, uma boa
nutrição rica em ômega 3 e estilo de vida com atividades físicas no retardamento do
mal de Alzheimer.
3. Metodologia
4. Desenvolvimento
A idade é um grande fator de risco no desenvolvimento da demência após os 65
anos. A proporção do mal de Alzheimer ser hereditário é muito pequeno cerca de 5% a
8%.
Pessoas com histórico de complexa atividade intelectual e alta escolaridade
tendem a desenvolver os sintomas da doença em um estágio mais avançado da atrofia
cerebral, pois é necessária uma maior perda de neurônios para que os sintomas de
demência comecem a aparecer. Por isso, uma maneira de retardar o processo da doença
é a estimulação cognitiva constante. Outros fatores importantes que aceleram a doença
são hipertensão, diabetes, obesidade, tabagismo e sedentarismo. Uma boa alimentação
ajuda a previnir a doença além de atividades físicas e jogos que ative a memória.
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALZHEIMER, 2015).
Pessoas resistentes à insulina e pessoas com diabetes de tipo 2 são mais
propenso a desenvolver placas Amilóides no cérebro, que estão associados com a
doença de Alzheimer. Pesquisas anteriores também encontraram uma correlação forte
entre o índice de massa corporal (IMC) e altos níveis de beta-amilóide (BA). Acredita-
10
se que os beta-amilóides destroem as células nervosas, contribuindo para os problemas
cognitivos e comportamentais típicos da doença.
Além disso, as células de gordura produzem substâncias que afetam o sistema
imunológico, o que é gatilho para o excesso de inflamação. A inflamação no cérebro é
correlacionado como um dos precursores da demência senil. (CALEIRO, 2015).
Pessoas deprimidas são duas vezes mais propensos a desenvolver certas formas
de demência, incluindo a doença de Alzheimer. Doença de Alzheimer e depressão não
parecem ter muito em comum, mas compartilham uma semelhança ambos estão ligados
ao baixo nível de vitamina D. (CALEIRO, 2015).
Já foi comprovado que as gorduras ômega 3 diminuem os sintomas de doenças
inflamatórias, como artrite e colite, reduzem os riscos de doença cardiovascular,
acidente vascular cerebral e certos tipos de câncer e ainda diminuem o risco de
desenvolver a doença de Alzheimer. Pesquisas recentes sobre ômega 3 comprovaram
que há uma forte associação entre a sua ingestão diária e o humor, o que levou à
introdução dessas gorduras como coadjuvantes no tratamento geral de depressão
moderada. Para mulheres grávidas, as gorduras ômega 3 são importantes para o
desenvolvimento do cérebro fetal e podem diminuir o risco de nascimentos prematuros
e exercer um efeito positivo discreto sobre as capacidades congnitivas da criança.
(SUSAN, 2009)
A hipertensão é um tipo de malignidade associada ao desenvolvimento posterior
da doença de Alzheimer e outras demências. A hipertensão provoca cicatrizes em certas
partes do cérebro de meia-idade, décadas antes de problemas de memória começar a
aparecer. É muito importante o controle da hipertensão durante toda a vida, com
medidas que vai além dos medicamentos. (ZANIN, 2015).
Fatores de risco para a demência, como a hipertensão, diabetes e obesidade,
podem ser modificados pela dieta. Estudos comprovam que uma dieta rica em
antioxidantes (vitaminas ômega 3 e C) pode reduzir a inflamação que está associada ao
risco de demência e retardar o declínio cognitivo. Através da revisão de 34 estudos nas
áreas de restrição dietética, antioxidantes e dieta mediterrânea, os quais apresentaram
provas de que as intervenções nutricionais contra a demência têm um grande potencial
de prevenir este desenvolvimento. A inclusão de frutas e vegetais além de pão, trigo e
11
outros cereais, azeite, peixe e vinho tinto pode reduzir o risco de Alzheimer. (ZANIN,
2015).
Figura 4: Alimentos ricos em ômega 3
Fonte: http:// www.tuasaude.com
Além das fontes citadas, outras pesquisas Científica fizeram testes com ratos
com algumas especiarias como a curcumina na prevenção da doença mostraram sucesso
na prevenção da doença degenerativa. O pigmento que dá ao açafrão o sabor picante a
sua cor amarela-laranja, a curcumina pode ajudar a inibir a acumulação destrutivas
proteínas ‘beta amilóides’ nos cérebros dos pacientes de Alzheimer, bem como separar
placas existentes.
A linhaça é rica em ômega 3 e peixes também possuem o poder esses ácidos
graxo antiinflamatório ajuda a preservar o sistema nervoso, por isso é importante tanto
no tratamento como na prevenção da doença. (CARRETTA, 2012).
O quadro 1 contém alguns exemplos de alimentos ricos em ômega 3 com as respectivas quantidades.
Alimento Porção Quantidade em ômega 3 Energia
Sardinha 100 g 3,3 g 124 calorias
Arenque 100 g 1,6 g 230 calorias
Salmão 100 g 1,4 g 211 calorias
Atum 100 g 0,5 g 146 calorias
Sementes de chia 28 g 5,06 g 127 calorias
Sementes de linhaça 20 g 1,6 g 103 calorias
12
Nozes 28 g 2,6 g 198 calorias
Os inibidores da acetilcolina na fase inicial da doença de Alzheimer, ocorre
principalmente a perda de neurônios que usam como mensageiro a acetil-colina, uma
substância importante no processo de memória e aprendizado. A acetil-colina é
produzida no cérebro a partir da colina, presente em alimentos da dieta do dia-a-dia.
Depois de utilizada como mensageiro químico entre os neurônios, a acetil-colina é
degradada pela enzima acetil-colinesterase, transformando-se novamente em colina. Se
existe uma deficiência na produção de acetil-colina, um modo de controlar o problema é
evitar que a pouca acetil-colina produzida seja degradada, impedindo a ação da enzima.
(BERTOLUCCI, 2014).
As proteínas possuem um papel fundamental no crescimento, já que muitas delas
desempenham papel estrutural nas células, isto é, são componentes da membrana
plasmática, das organelas dotadas de membrana, do citoesqueleto dos cromossomos etc.
E para produzir mais células é preciso mais proteína. Sem elas não há crescimento
normal. As proteínas são formadas por moléculas de aminoácidos que tem a formação
de polipeptídicas.Tem aminoácidos que são produzido pelo organismo e outros não
então é necessário através de ingestão de alimentos. (RIBEIRO, 2013).
As vitaminas são de grande importância ao metabolismo do organismo e ajuda a
proteger de doenças. A carência de vitaminas na falta na nutrição é necessário a
reposição nutricional. Vitaminas são necessário ao metabolismo do organismo, ajuda a
proteger de doenças e infecções. É importante para o bom funcionamento do nosso
corpo o equilíbrio exato das vitaminas, se no caso houver a falta de vitaminas entramos
na situação de avitaminose. (RIBEIRO, 2013).
Este desequilíbrio entre essas duas famílias de ácidos é “apenas parte do
problema” relativo a doenças degenerativas. (FAGUNDES, 2002).
Estudo realizado por uma equipe de pesquisadores da Universidade da
Califórnia, nos Estados Unidos conclui que, a vitamina D e o ácido docohexaenóico
(DHA), do tipo ômega 3, melhoram a capacidade do sistema imunológico para limpar
as placas amilóides que se depositam no cérebro de pacientes que sofrem de Alzhaeimer
(SMITHI, 1999).
13
Para isso, os cientistas isolaram os macrófagos de uma série de amostras de
sangue recolhidas de um grupo de pessoas afetadas pelo Alzheimer. Essas células foram
encubadas com ß-amilóide, o composto formador de placas. No dia seguinte foram
adicionadas formas ativas, tanto de vitamina D3 como de DHA para que seu efeito
sobre a inflamação e a absorção de ß-amilóide fossem analisados.
A Vitamina A obtida facilmente pela alimentação ou até por meio de
suplementos vitamínicos no seu dia a dia, é essencial. (SANTOS, 2015).
Os neurônios são as unidades celulares fundamentais do cérebro, suas ligações e
interações são responsáveis pelas atividades cerebrais. A membrana dos neurônios são
compostas por fosfolipídios, que são produzidos a partir de nutrientes. Eles são
responsáveis pelas reações que o cérebro precisa para manter as suas células saudáveis e
repor os fosfolipídios, além de ajudar os neurônios a alcançar um equilíbrio químico
satisfatório. Uma dieta saudável pode garantir o funcionamento do cérebro, retardar seu
envelhecimento e melhorar suas funções cognitivas. Os principais alimentos fonte
de vitamina C são: Frutas: abacaxi, acerola, goiaba, laranja, limão, tangerina, kiwi, caju,
morangos e legumes. (FONSECA, 1999).
Para o bom desempenho mental máximo, a quantidade diária de ácido
ascórbico (Vitamina C) deve ser pelo menos, três vezes maior que 60mg recomendados
pelo centro de abastecimeto e nutrição dos Estados Unidos. (LINUS PAULING, 1988).
Antioxidantes protegem as células sadias contra a ação oxidante dos radicais
livres. A importância do antioxidantes para regular a entrada dos radicais livres, uma
boa alimentação rica em oxidantes ajuda a evitar stress oxidativo. O sistema nervoso
central é particularmente vulnerável ao stress oxidativo é um grande responsável perdas
congnitivas. Os antioxidantes são substâncias presentes em alguns tipos de alimentos
capazes de combater a formação de radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento
das células. Os radicais são moléculas de elétrons que ficaram sem seu par de prótons.
Isso os torna moléculas muito instáveis e reativas que, na tentativa de obter a
estabilidade, tentam "roubar" o seu par de outra molécula, fazendo com que esta
também se torne um radical livre. (VEIGA, 2015).
Vitaminas antioxidantes contêm compostos oxidantes, os quais podem ocorrer
naturalmente ou ser introduzidos durante o processamento para o consumo. Por outro
lado, os alimentos, principalmente as frutas, verduras e legumes também contêm
agentes antioxidantes, tais como as vitaminas C, E. (GONÇALVES, 2015).
14
A dieta desempenha um papel crucial na prevenção das doenças crônicas
relacionadas com a idade. Os compostos bioativos como antioxidantes, principalmente
contidos em frutas e verduras, são importantes para a proteção contra o estresse
oxidativo e nitrosativo. Esses processos têm sido associados ao próprio envelhecimento
e fisiopatologia do declínio cognitivo e demência.
A ingestão de lipídios e antioxidantes é essencial e mais do que necessário para
que possamos ter uma dieta equilibrada e para que possamos realizar os processos
biológicos de maneira adequada. (GONÇALVES, 2015).
A deficiência de “DHA” é ocasionada pelo estresse oxidativo através dos
radicais livres que lesam as células do sistema nervoso pelos processos de peroxidação
lipídica, oxidação protéica e de DNA e aumento da produção do peptídeo amiloide
(Aβ). De fato, oxidação de proteínas, peroxidação lipídica e dano oxidativo de DNA por
erros geradas pela mitocôndria já foram atribuído ao peptídeo amilóide (Aβ) e podem
ser responsáveis pelo aumento na fibrilização. (PAMELA ZANARDO, 2014).
O consumo de DHA evita a produção de peptídeo amiloide β (Aβ), inibindo a
desorganização deste peptídeo, toxicidade, o estresse oxidativo e o declínio nas
capacidades cognitivas, com melhora do raciocínio e aprendizagem. A dieta
desempenha um papel crucial na prevenção das doenças crônicas relacionadas com a
idade.
Os ácidos graxos ômega 3 e ômega 6 encontrados no reino vegetal ou no óleo de peixe
de água fria são lipídeos essenciais ao crescimento e desenvolvimento dos neurônios.
(FELIPE, 2012).
É importante salientar a importância das atividades que favorecem o estímulo
das funções cognitivas. Os pacientes com problemas de alzheimer atividades variadas
que abordam diferentes áreas. É necessário atividades lúdicas, envolvendo jogos,
exercícios de atenção, exercícios com palavras, construções, música, dança e tarefas que
permitam reflexão, decisão e satisfação. (FONSECA, 2014).
As atividades respeitam o estágio da doença e os antecedentes pessoais e são
recomendadas para pessoas com Doença de Alzheimer em estágio inicial ou moderado.
Estimulação cognitiva, de orientação para realidade e de treino de habilidades
específicas são possivelmente eficazes no tratamento cognitivo de pacientes com
Doença de Alzheimer leve a moderada quando associadas a anticolinesterásico.
15
Programas individualizados de atividade física são possivelmente benéficos para
a funcionalidade de pessoas com Doença de Alzheimer leve a moderada.
Vários estudos realizados demonstram que o consumo do ácido poliinsaturado
ômega 3 na dieta está correlacionado ao efeito neuroprotetor na Doença de Alzheimer.
Porém, em um estudo realizado em 2000, a recomendação do consumo de
peixes, por dia ou por semana de peixe o equivalente de 1g a 5g por dia de ômega 3.
Em 2003 foi publicado um estudo com acompanhamento de 3 a 9 anos com 815
pessoas com idade de aproximadamente entre 65 e 94 anos, onde verificou-se que 131
desencadearam a DA e que a ingestão semanal de peixe tem redução de 60% no risco da
doença de Alzheimer “DA”. No estudo de corte, houve um declínio anual dos casos de
diminuição das capacidades cognitivas em 10 % em pessoas que consomem peixe em
uma refeição e 13% em pessoas que consomem peixe em 2 refeições. (PAMELA
ZANARDO, 2014).
Num estudo laboratorial, investigou-se a associação da dieta rica em “DHA” e a
produção de Amilóides. Entretanto, em um estudo padronizado, com caso-controle,
durante 18 meses, com 60 % dos pacientes suplementados com “DHA” e 40 % houve
declínio nos sintomas da doença. Em um estudo de 9 anos, investigou-se a relação de se
desenvolver a doença de Alzheimer e o consumo de óleo de peixe, observou-se que o
consumo de óleo de peixe de duas vezes ou mais por semana diminui em 50% a
probabilidade em desencadear a doença de Alzheimer “DA”. Em 2006, foi realizado um
estudo padronizado com 204 pessoas com comprometimento leve e moderada da
doença de Alzheimer, durante 6 meses, com os seguintes resultados: em 23 pacientes
com comprometimento leve houve uma diminuição na taxa de declínio cognitivo.
Em outro estudo The Three City Cohort, realizado com 8085 indivíduos acima
de 65 anos, descobriu a função protetora do óleo de peixe, mas só em pessoas não
portadoras da apolipoproteína “Gene APOE”. (PAMELA ZANARDO, 2014).
Em um estudo piloto com duração de 24 semanas, com pacientes portadores de
comprometimento cognitivo leve (MCI) e doença de Alzheimer, foi observado que
houve melhora na cognição somente em pacientes com MCI com consumo de 1,8g de
ômega 3.
Em outros estudos participaram da pesquisa 5395 pessoas não portadoras da
doença com idade a partir de 55 anos, no período de 10 anos. Utilizou-se idade e sexo
para avaliar o risco relativo de demência e doença de Alzheimer “DA” em todas as
16
categorias de consumo de peixe como salmão, sardinha e atum. Verificou-se que o
consumo total de peixes não apresentou risco de demência em relação aos participantes
que não consumiam peixes e em relação aos que consumiam peixes, o risco de
demência foi baixo.
Ocorreu apenas no grupo suplementado uma queda no volume cerebral em
média 24, centímetros comparado ao grupo placebo (24 centímetros), e a taxa de atrofia
cerebral não foi afetada no grupo de suplementação de “DHA” e placebo 2010).Outro
estudo com 1.219 pessoas com mais de 65 anos de idade, não portadores de demência,
observou que durante 1 ano e 2 meses os níveis sanguíneos A e o risco de DA foi
reduzido com a ingestão de pelo menos 1g e 3g por dia de ômega 3. (PAMELA
ZANARDO, 2014).
17
6. Conclusões
Estilo de vida que pode muito ajuda a impedir que nunca desenvolva a doença
de Alzheimer ou seja a prevenção, realizar exercícios moderados durante a meia-idade,
tem uma diminuição de desenvolver transtorno cognitivo leve e moderado.
O consumo do ômega 3 (EPA e DHA) possui benefícios que protegem,
as membranas cerebrais contra lesões ocasionadas pelo estresse oxidativo, idade
avançada é um grande fator na perda de memória por isso é essencial uma dieta
rica de ômega 3 saúde emocional. Ao envelhecer o individuo sofre oxidação por
está razão precisa repor através de alimentos ricos em ômega 3 ou no caso
suplementação.
A deficiência de “DHA” é ocasionada pelo estresse oxidativo causando o
desenvolvimento das demências, além disso existe a necessidade de modificar o estilo
de vida e os maus hábitos impostos pela rotina da vida moderna.
É importante salientar a importância das atividades que favorecem o estímulo
das funções cognitivas. Fatores importantes para previnir a doença além de atividades
físicas e jogos, palavras cruzadas que ative a memória.
Uma vez que existem evidências suficientes que permitam efetuar
recomendações nutricionais específicas para prevenir a DA, com base nos estudos
realizados recomendações seguras, que beneficiem o estado de saúde geral dos idosos e
previnam outras doenças, devem ser seguidas isto é uma alimentação saudável e
equilibrada, rica em frutas e hortícolas, ingestão frequentes de peixe particularmente
peixe ricos em ômega 3.
18
7. Referências Bibliográficas
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http://www.emedix.com.br/com/Alzheimer/. Acessado em: 23 Outubro, 2015.
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1999.
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na prevenção de doenças. Porto Alegre: Fundação de Radioterapia do Rio Grande do
Sul, 2002.
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http://wp.clicrbs.com.br/viverbem/2012/10/23/nutricao-e-doenca-de-alzheimer/. Acessado em
23/10/2012.
19
FONSECA, VALQUÍRIA APARECIDA; BORGES, MARIA MARTA MARQUES
DE CASTRO. Doença de Alzheimer: Repercussões na vida do cuidador e da família,
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ôMega 3 na prevenção do alzeimer

  • 1. TECMED FARTEC FACULDADE REGIONAL DE TECNOLOGIA CURSO DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS QUÍMICOS Silene de Souza VITAMINA ÔMEGA 3 NA PREVENÇÃO NO MAL DEALZHEIMER SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – SP 2015
  • 2. SILENE DE SOUZA VITAMINA ÔMEGA 3 NA PREVENÇÃO NO MAL DE ALZHEIMER Trabalho de conclusão de curso apresentado junto à Fartec Faculdade Regional de Tecnologia Tecmed para obtenção do título de tecnólogo. ORIENTADOR: PROF. FAUSTO PADILHA SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – SP 2015 2
  • 3. Resumo A doença de Alzheimer é caracterizada como uma patologia neurodegenerativa irreversível, pode ter fatores genéticos, bem como deficiência nutricionais. A doença se manifesta com pequenos deslizes de memória e ao passar do tempo vai ficando mais frequente até que a pessoa não se lembra de fatos cotidianos. Existem vitaminas que ajudam na prevenção ao mal de Alzheimer, como ômega 3 que tem grande importância no fortalecimento cerebral. Alzheimer não tem cura com ao passar do tempo se agrava, causa perda de memória por decorrente morte de células cerebrais, está associado a pessoas idosas, porém é um transtorno neurodegenerativo associada às placas senis. Os estudos sobre os antioxidantes têm ressaltado, principalmente, o uso de nutrientes isolados no tratamento e prevenção de doenças. O desequilíbrio entre moléculas oxidantes e antioxidantes que resulta na indução de danos celulares pelos radicais livres tem sido chamado de estresse oxidativo. Ômega 3 é um ácido graxo de cadeia longa é encontrado em alguns alimentos como peixes, vegetais e sementes (chia), que com suas propriedades faz bem ao cérebro. Os resultados demonstram que o consumo do ômega-3 possui benefícios que previnem e diminuem os sintomas da doença de Alzheimer, e atividades físicas ajuda na melhora. Palavras-chave - Ômega 3; Alzheimer; Prevenção; Estresse oxidativo 3
  • 4. Abstract Alzheimer`s disease is known as a inrreversible neudegenerative pathology pathology that netic load as well as nutritional. This disease starts with smalls memory lapses witch become more common as the times by, further than that, in a determined time, the patients can`t remember daily events. There are vitamins that can help to prevent Alzheimer`s disease, as omega 3. It plays a huge role in the brain strengthening. Alzheimer`s isn´t curable and gets worst as the time goes by, causing memory irreversible losses due to the death. It is linked to elderly people, but is, indeed, a neurodegenerative pathology linked to the senile cells. Studies have highlighted the antioxidants, especially the use of single nutrients in the treatment and prevention of diseases. The imbalance between oxidants and antioxidants molecule that results in inducing cell damage by free radicals has been called oxidative stress. Omega 3 is a long chain fatty acid founded in some foods like fisher, vegetables and seeds (Chia). Its properties are beneficial for the brain functions. The results show that Omega 3 consumption prevents and decreases Alzheimer`s disease symptoms and that physical activities help the improvement. 1.4 Key words: Omega 3; Alzheimer´s; Prevention; Oxidative Stress 4
  • 5. 1. Introdução O médico Dr. Alóis Alzheimer foi o primeiro a descrever a doença, em 1906. Ele estudou e publicou o caso da sua paciente Auguste Deter, uma mulher saudável que, aos 51 anos, desenvolveu um quadro de perda progressiva de memória, desorientação, distúrbio de linguagem com dificuldade para compreender e se expressar, que veio a falecer com essa doença mental. (ASSOCIACÃO BRASILEIRA DE ALZHEIMER, 2015). Figura 1: Dr. Alois Alzheimer and Puzzle Brain Fonte: http://www.vebido 5
  • 6. O Alzheimer é uma doença que se agrava ao longo do tempo, mas pode e deve ser tratada. Quase todas as suas vítimas são pessoas idosas, e o mal de Alzheimer é responsável por mais da metade dos casos de demência. É uma doença conhecida popularmente como “esclerose” ou doença essa que acomete a parte do cérebro principalmente na região da memória e linguagem. A proteína beta-amiloide é acumulada nas placas senis, sendo essa as primeiras mudanças patológicas observáveis na doença de Alzheimer. Elas têm como principal constituinte o beta amilóide (ßA), um dos marcos patológicos da doença. O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa, ou seja, que destrói os neurônios progressivamente. Essa doença começa no hipocampo que é a parte da memória e com o tempo se espalha para o cérebro. (Placas senis são formadas pelo depósito de uma proteína (beta- amilóide), no espaço existente entre os neurônios. Já, os emaranhados neurofibrilares são formados por uma proteína (tau) que se deposita no interior dos neurônios. (ASSOCIACÃO BRASILEIRA DE ALZHEIMER, 2015). Figura 2: Acúmulo extra-celular de proteína beta-amilóide Fonte: http// cienciasecognicao.org A doença se manifesta com pequenos deslize de memórias e ao passar do tempo vai ficando mais frequentes e chega há um determinado tempo que a pessoa não se lembra de fatos cotidianos. A demência provoca destruição das sinapses que conecta a vários neurônios, com a demência tem-se uma redução drástica de neurônios no hipocampo e no córtex. (PESQUISA FAPESP SP N° 215). 6
  • 7. Figura3: Imagem do cérebro de uma pessoa sadia (a esq.) e um cérebro de alguém que sofre de Alzheimer (dir.). O Alzheimer começa no tronco cerebral que é chamado núcleo dorsal da rafe, (neurônios localizados no tronco cerebral). (PESQUISA FAPESP SP N° 153). As manifestações clínica da doença são caracterizadas em três fases: leve, moderada e grave. Na fase leve, observa-se o declínio de memória; na moderada há confusão mental dificultando o processo de alimentação e de reconhecimento; na fase grave os pacientes apresentam quadro clínico de alterações comportamentais, motora e de raciocínio, apresentando uma maior dependência de outras pessoas. Dentre os fatores de risco da doença estão a idade sexo nível de escolaridade, genética e déficit de alimentos ricos em ômega-3 presente no óleo de peixe. A Doença de Alzheimer “DA” acomete principalmente idosos acima de 65 anos devido à perda progressiva da funcionalidade cerebral; as mulheres estão mais propensas a desenvolver a doença pelo aumento da expectativa de vida e quanto menor o nível de escolaridade maior o risco da “DA” através da atividade cognitiva do indivíduo. Quanto ao fator genético, apolipoproteína “APOE” (Apolipoproteína é uma proteína que liga lipídeos, formando uma lipoproteína), o mais importante influenciador da doença, portadores desse Gene tem a probabilidade aumentada de desenvolver a doença. Pacientes portadores da doença apresentam baixas concentrações plasmáticas e cerebrais de “DHA” docosahexaenóico, o que predispõe lesões na membrana do cérebro. A deficiência de “DHA” é ocasionada pelo estresse oxidativo através dos 7
  • 8. radicais livres que lesam as células do sistema nervoso pelos processos de peroxidação lipídica, oxidação protéica e de DNA e aumento da produção do peptídeo amilóide “A”. O consumo de “DHA” evita a produção de amilóide, inibindo desorganização deste peptídeo toxicidade, o estresse oxidativo e o declínio nas capacidades cognitivas, com melhora do raciocínio e aprendizagem. (PAMELA ZANARDO, 2014). A proteína β-amilóide pode formar radicais livres. Estes radicais livres são tóxicos e no caso de não serem removidos ou neutralizados reage com lipídios, proteínas e ácidos nucléicos, danificando as funções celulares. (CHAUHAN, CHAUHAN, 2006). De acordo com as características das membranas cerebrais, o “DHA” representa a maior parte da massa cinzenta comparada ao ácido eicosapentaenóico“EPA” e influencia diretamente nas transmissões sinápticas, e em pacientes com “DA” as concentrações de ácido docosa-hexaenóico “DHA” são significativamente mais inferiores comparadas com o “EPA”. (BERTOLUCCI, 2015). Estima-se que nas próximas décadas, devido ao aumento da expectativa de vida, a doença de Alzheimer, principal doença desencadeadora da demência, acometerá 65 milhões de pessoas ao redor do mundo. Diante disso, indivíduos que consomem alimentos fontes de ômega 3 possuem menor probabilidade de desenvolver a doença e maior probabilidade de minimizar os sintomas da doença. Portanto, o estudo relacionado estas duas linhas se faz relevante para aperfeiçoar o atendimento nutricional na prevenção e no tratamento da Doença de Alzheimer, contribuindo na qualidade de vida dos pacientes e na ampliação dos conhecimentos dentre os profissionais da área da saúde. A partir deste contexto o presente estudo teve por finalidade realizar revisão da literatura abordando os benefícios do ômega 3 na Doença de Alzheimer. (PAMELA ZANARDO, 2014). Ômega 3 são ácidos gordos que mencionamos ao pescado como sendo a sua principal fonte nutritiva. O salmão, a sardinha, o atum e até mesmo os crustáceos são especialmente ricos em ácidos gordos ômega 3, contudo de uma forma geral as recomendações são direcionadas para o aumento do consumo de todo o tipo de peixe e marisco. A quantidade de ômega 3 é encontrado em peixes de regiões de águas frias e profundas como na Gronelândia. (FOOD TODAY, 2003). Há duas variações: O ácido eicosapentaenóico (EPA) e o ácido docohexanóico (DHA). Compostos conhecidos por ômega 3 são ácidos carboxílicos poliinsaturados (apresentam várias duplas ou triplas ligações entre átomos de carbono) que apresentam 8
  • 9. a primeira dupla ligação a partir do terceiro carbono a contar da extremidade oposta do grupamento carboxílico. São ácidos graxos (com elevado número de carbonos) cuja a formúla com apenas uma insaturação, ácido graxo poliinsaturado se referem aos ácidos graxos cujas moléculas possuem de 18 a 22 carbonos, e duas ou mais duplas ligações. A denominação “w” ou “n” diferencia os ácidos graxos em relação à posição da primeira dupla ligação contada a partir do grupamento metila final da molécula de forma que a molécula possua um número par de carbonos na cadeia. Brasileiro é naturalmente pobre em ômega-3, já que as principais fontes deste tipo de gordura não fazem parte da nossa dieta habitual. O ômega 3 é uma gordura poli insaturada, um ácido graxo essencial que não pode ser produzido pelo nosso organismo, necessitando assim ser adquirido pela alimentação. Ácido graxo é essencial no organismo sendo necessário a sua reposição com alimentação rica em ômega 3 ou suplementação. Ômega 3 reduz o nível triglicerídeos e colesterol LDL e aumenta o colesterol HDL. (AIRES, 2005). As gorduras e óleos são reconhecidos como nutrientes essenciais na alimentação humana e animal e proporcionam a fonte mais concentrada de energia que se tem conhecimento. O ômega 3 traz grande benefício para os idosos as habilidades motoras. De acordo com vários estudos, as doenças degenerativas como diabete, artrite e o câncer, estão relacionadas em parte à desproporção atual da concentração dos ácidos ômega-6 e ômega-3 que constituem nossa alimentação, ou seja, uma grande concentração de ômega-6 e uma escassez de ômega 3. Os ácidos são excelentes para a formação de gorduras no cérebro, para manter a saúde do cérebro é fundamental ingerir grande quantidade de gordura e pela performance mental é um tipo de gordura ômega 3. Se o cérebro para de receber ômega 3, procura-se adaptar a essa deficiência. Como conseqüência, fica “preguiçoso” e as respostas passam a ser mais lenta. (SILVA, 2015). 2. Objetivos 9
  • 10. Objetivo desse artigo é demonstrar a importância das vitaminas, uma boa nutrição rica em ômega 3 e estilo de vida com atividades físicas no retardamento do mal de Alzheimer. 3. Metodologia 4. Desenvolvimento A idade é um grande fator de risco no desenvolvimento da demência após os 65 anos. A proporção do mal de Alzheimer ser hereditário é muito pequeno cerca de 5% a 8%. Pessoas com histórico de complexa atividade intelectual e alta escolaridade tendem a desenvolver os sintomas da doença em um estágio mais avançado da atrofia cerebral, pois é necessária uma maior perda de neurônios para que os sintomas de demência comecem a aparecer. Por isso, uma maneira de retardar o processo da doença é a estimulação cognitiva constante. Outros fatores importantes que aceleram a doença são hipertensão, diabetes, obesidade, tabagismo e sedentarismo. Uma boa alimentação ajuda a previnir a doença além de atividades físicas e jogos que ative a memória. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALZHEIMER, 2015). Pessoas resistentes à insulina e pessoas com diabetes de tipo 2 são mais propenso a desenvolver placas Amilóides no cérebro, que estão associados com a doença de Alzheimer. Pesquisas anteriores também encontraram uma correlação forte entre o índice de massa corporal (IMC) e altos níveis de beta-amilóide (BA). Acredita- 10
  • 11. se que os beta-amilóides destroem as células nervosas, contribuindo para os problemas cognitivos e comportamentais típicos da doença. Além disso, as células de gordura produzem substâncias que afetam o sistema imunológico, o que é gatilho para o excesso de inflamação. A inflamação no cérebro é correlacionado como um dos precursores da demência senil. (CALEIRO, 2015). Pessoas deprimidas são duas vezes mais propensos a desenvolver certas formas de demência, incluindo a doença de Alzheimer. Doença de Alzheimer e depressão não parecem ter muito em comum, mas compartilham uma semelhança ambos estão ligados ao baixo nível de vitamina D. (CALEIRO, 2015). Já foi comprovado que as gorduras ômega 3 diminuem os sintomas de doenças inflamatórias, como artrite e colite, reduzem os riscos de doença cardiovascular, acidente vascular cerebral e certos tipos de câncer e ainda diminuem o risco de desenvolver a doença de Alzheimer. Pesquisas recentes sobre ômega 3 comprovaram que há uma forte associação entre a sua ingestão diária e o humor, o que levou à introdução dessas gorduras como coadjuvantes no tratamento geral de depressão moderada. Para mulheres grávidas, as gorduras ômega 3 são importantes para o desenvolvimento do cérebro fetal e podem diminuir o risco de nascimentos prematuros e exercer um efeito positivo discreto sobre as capacidades congnitivas da criança. (SUSAN, 2009) A hipertensão é um tipo de malignidade associada ao desenvolvimento posterior da doença de Alzheimer e outras demências. A hipertensão provoca cicatrizes em certas partes do cérebro de meia-idade, décadas antes de problemas de memória começar a aparecer. É muito importante o controle da hipertensão durante toda a vida, com medidas que vai além dos medicamentos. (ZANIN, 2015). Fatores de risco para a demência, como a hipertensão, diabetes e obesidade, podem ser modificados pela dieta. Estudos comprovam que uma dieta rica em antioxidantes (vitaminas ômega 3 e C) pode reduzir a inflamação que está associada ao risco de demência e retardar o declínio cognitivo. Através da revisão de 34 estudos nas áreas de restrição dietética, antioxidantes e dieta mediterrânea, os quais apresentaram provas de que as intervenções nutricionais contra a demência têm um grande potencial de prevenir este desenvolvimento. A inclusão de frutas e vegetais além de pão, trigo e 11
  • 12. outros cereais, azeite, peixe e vinho tinto pode reduzir o risco de Alzheimer. (ZANIN, 2015). Figura 4: Alimentos ricos em ômega 3 Fonte: http:// www.tuasaude.com Além das fontes citadas, outras pesquisas Científica fizeram testes com ratos com algumas especiarias como a curcumina na prevenção da doença mostraram sucesso na prevenção da doença degenerativa. O pigmento que dá ao açafrão o sabor picante a sua cor amarela-laranja, a curcumina pode ajudar a inibir a acumulação destrutivas proteínas ‘beta amilóides’ nos cérebros dos pacientes de Alzheimer, bem como separar placas existentes. A linhaça é rica em ômega 3 e peixes também possuem o poder esses ácidos graxo antiinflamatório ajuda a preservar o sistema nervoso, por isso é importante tanto no tratamento como na prevenção da doença. (CARRETTA, 2012). O quadro 1 contém alguns exemplos de alimentos ricos em ômega 3 com as respectivas quantidades. Alimento Porção Quantidade em ômega 3 Energia Sardinha 100 g 3,3 g 124 calorias Arenque 100 g 1,6 g 230 calorias Salmão 100 g 1,4 g 211 calorias Atum 100 g 0,5 g 146 calorias Sementes de chia 28 g 5,06 g 127 calorias Sementes de linhaça 20 g 1,6 g 103 calorias 12
  • 13. Nozes 28 g 2,6 g 198 calorias Os inibidores da acetilcolina na fase inicial da doença de Alzheimer, ocorre principalmente a perda de neurônios que usam como mensageiro a acetil-colina, uma substância importante no processo de memória e aprendizado. A acetil-colina é produzida no cérebro a partir da colina, presente em alimentos da dieta do dia-a-dia. Depois de utilizada como mensageiro químico entre os neurônios, a acetil-colina é degradada pela enzima acetil-colinesterase, transformando-se novamente em colina. Se existe uma deficiência na produção de acetil-colina, um modo de controlar o problema é evitar que a pouca acetil-colina produzida seja degradada, impedindo a ação da enzima. (BERTOLUCCI, 2014). As proteínas possuem um papel fundamental no crescimento, já que muitas delas desempenham papel estrutural nas células, isto é, são componentes da membrana plasmática, das organelas dotadas de membrana, do citoesqueleto dos cromossomos etc. E para produzir mais células é preciso mais proteína. Sem elas não há crescimento normal. As proteínas são formadas por moléculas de aminoácidos que tem a formação de polipeptídicas.Tem aminoácidos que são produzido pelo organismo e outros não então é necessário através de ingestão de alimentos. (RIBEIRO, 2013). As vitaminas são de grande importância ao metabolismo do organismo e ajuda a proteger de doenças. A carência de vitaminas na falta na nutrição é necessário a reposição nutricional. Vitaminas são necessário ao metabolismo do organismo, ajuda a proteger de doenças e infecções. É importante para o bom funcionamento do nosso corpo o equilíbrio exato das vitaminas, se no caso houver a falta de vitaminas entramos na situação de avitaminose. (RIBEIRO, 2013). Este desequilíbrio entre essas duas famílias de ácidos é “apenas parte do problema” relativo a doenças degenerativas. (FAGUNDES, 2002). Estudo realizado por uma equipe de pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos conclui que, a vitamina D e o ácido docohexaenóico (DHA), do tipo ômega 3, melhoram a capacidade do sistema imunológico para limpar as placas amilóides que se depositam no cérebro de pacientes que sofrem de Alzhaeimer (SMITHI, 1999). 13
  • 14. Para isso, os cientistas isolaram os macrófagos de uma série de amostras de sangue recolhidas de um grupo de pessoas afetadas pelo Alzheimer. Essas células foram encubadas com ß-amilóide, o composto formador de placas. No dia seguinte foram adicionadas formas ativas, tanto de vitamina D3 como de DHA para que seu efeito sobre a inflamação e a absorção de ß-amilóide fossem analisados. A Vitamina A obtida facilmente pela alimentação ou até por meio de suplementos vitamínicos no seu dia a dia, é essencial. (SANTOS, 2015). Os neurônios são as unidades celulares fundamentais do cérebro, suas ligações e interações são responsáveis pelas atividades cerebrais. A membrana dos neurônios são compostas por fosfolipídios, que são produzidos a partir de nutrientes. Eles são responsáveis pelas reações que o cérebro precisa para manter as suas células saudáveis e repor os fosfolipídios, além de ajudar os neurônios a alcançar um equilíbrio químico satisfatório. Uma dieta saudável pode garantir o funcionamento do cérebro, retardar seu envelhecimento e melhorar suas funções cognitivas. Os principais alimentos fonte de vitamina C são: Frutas: abacaxi, acerola, goiaba, laranja, limão, tangerina, kiwi, caju, morangos e legumes. (FONSECA, 1999). Para o bom desempenho mental máximo, a quantidade diária de ácido ascórbico (Vitamina C) deve ser pelo menos, três vezes maior que 60mg recomendados pelo centro de abastecimeto e nutrição dos Estados Unidos. (LINUS PAULING, 1988). Antioxidantes protegem as células sadias contra a ação oxidante dos radicais livres. A importância do antioxidantes para regular a entrada dos radicais livres, uma boa alimentação rica em oxidantes ajuda a evitar stress oxidativo. O sistema nervoso central é particularmente vulnerável ao stress oxidativo é um grande responsável perdas congnitivas. Os antioxidantes são substâncias presentes em alguns tipos de alimentos capazes de combater a formação de radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento das células. Os radicais são moléculas de elétrons que ficaram sem seu par de prótons. Isso os torna moléculas muito instáveis e reativas que, na tentativa de obter a estabilidade, tentam "roubar" o seu par de outra molécula, fazendo com que esta também se torne um radical livre. (VEIGA, 2015). Vitaminas antioxidantes contêm compostos oxidantes, os quais podem ocorrer naturalmente ou ser introduzidos durante o processamento para o consumo. Por outro lado, os alimentos, principalmente as frutas, verduras e legumes também contêm agentes antioxidantes, tais como as vitaminas C, E. (GONÇALVES, 2015). 14
  • 15. A dieta desempenha um papel crucial na prevenção das doenças crônicas relacionadas com a idade. Os compostos bioativos como antioxidantes, principalmente contidos em frutas e verduras, são importantes para a proteção contra o estresse oxidativo e nitrosativo. Esses processos têm sido associados ao próprio envelhecimento e fisiopatologia do declínio cognitivo e demência. A ingestão de lipídios e antioxidantes é essencial e mais do que necessário para que possamos ter uma dieta equilibrada e para que possamos realizar os processos biológicos de maneira adequada. (GONÇALVES, 2015). A deficiência de “DHA” é ocasionada pelo estresse oxidativo através dos radicais livres que lesam as células do sistema nervoso pelos processos de peroxidação lipídica, oxidação protéica e de DNA e aumento da produção do peptídeo amiloide (Aβ). De fato, oxidação de proteínas, peroxidação lipídica e dano oxidativo de DNA por erros geradas pela mitocôndria já foram atribuído ao peptídeo amilóide (Aβ) e podem ser responsáveis pelo aumento na fibrilização. (PAMELA ZANARDO, 2014). O consumo de DHA evita a produção de peptídeo amiloide β (Aβ), inibindo a desorganização deste peptídeo, toxicidade, o estresse oxidativo e o declínio nas capacidades cognitivas, com melhora do raciocínio e aprendizagem. A dieta desempenha um papel crucial na prevenção das doenças crônicas relacionadas com a idade. Os ácidos graxos ômega 3 e ômega 6 encontrados no reino vegetal ou no óleo de peixe de água fria são lipídeos essenciais ao crescimento e desenvolvimento dos neurônios. (FELIPE, 2012). É importante salientar a importância das atividades que favorecem o estímulo das funções cognitivas. Os pacientes com problemas de alzheimer atividades variadas que abordam diferentes áreas. É necessário atividades lúdicas, envolvendo jogos, exercícios de atenção, exercícios com palavras, construções, música, dança e tarefas que permitam reflexão, decisão e satisfação. (FONSECA, 2014). As atividades respeitam o estágio da doença e os antecedentes pessoais e são recomendadas para pessoas com Doença de Alzheimer em estágio inicial ou moderado. Estimulação cognitiva, de orientação para realidade e de treino de habilidades específicas são possivelmente eficazes no tratamento cognitivo de pacientes com Doença de Alzheimer leve a moderada quando associadas a anticolinesterásico. 15
  • 16. Programas individualizados de atividade física são possivelmente benéficos para a funcionalidade de pessoas com Doença de Alzheimer leve a moderada. Vários estudos realizados demonstram que o consumo do ácido poliinsaturado ômega 3 na dieta está correlacionado ao efeito neuroprotetor na Doença de Alzheimer. Porém, em um estudo realizado em 2000, a recomendação do consumo de peixes, por dia ou por semana de peixe o equivalente de 1g a 5g por dia de ômega 3. Em 2003 foi publicado um estudo com acompanhamento de 3 a 9 anos com 815 pessoas com idade de aproximadamente entre 65 e 94 anos, onde verificou-se que 131 desencadearam a DA e que a ingestão semanal de peixe tem redução de 60% no risco da doença de Alzheimer “DA”. No estudo de corte, houve um declínio anual dos casos de diminuição das capacidades cognitivas em 10 % em pessoas que consomem peixe em uma refeição e 13% em pessoas que consomem peixe em 2 refeições. (PAMELA ZANARDO, 2014). Num estudo laboratorial, investigou-se a associação da dieta rica em “DHA” e a produção de Amilóides. Entretanto, em um estudo padronizado, com caso-controle, durante 18 meses, com 60 % dos pacientes suplementados com “DHA” e 40 % houve declínio nos sintomas da doença. Em um estudo de 9 anos, investigou-se a relação de se desenvolver a doença de Alzheimer e o consumo de óleo de peixe, observou-se que o consumo de óleo de peixe de duas vezes ou mais por semana diminui em 50% a probabilidade em desencadear a doença de Alzheimer “DA”. Em 2006, foi realizado um estudo padronizado com 204 pessoas com comprometimento leve e moderada da doença de Alzheimer, durante 6 meses, com os seguintes resultados: em 23 pacientes com comprometimento leve houve uma diminuição na taxa de declínio cognitivo. Em outro estudo The Three City Cohort, realizado com 8085 indivíduos acima de 65 anos, descobriu a função protetora do óleo de peixe, mas só em pessoas não portadoras da apolipoproteína “Gene APOE”. (PAMELA ZANARDO, 2014). Em um estudo piloto com duração de 24 semanas, com pacientes portadores de comprometimento cognitivo leve (MCI) e doença de Alzheimer, foi observado que houve melhora na cognição somente em pacientes com MCI com consumo de 1,8g de ômega 3. Em outros estudos participaram da pesquisa 5395 pessoas não portadoras da doença com idade a partir de 55 anos, no período de 10 anos. Utilizou-se idade e sexo para avaliar o risco relativo de demência e doença de Alzheimer “DA” em todas as 16
  • 17. categorias de consumo de peixe como salmão, sardinha e atum. Verificou-se que o consumo total de peixes não apresentou risco de demência em relação aos participantes que não consumiam peixes e em relação aos que consumiam peixes, o risco de demência foi baixo. Ocorreu apenas no grupo suplementado uma queda no volume cerebral em média 24, centímetros comparado ao grupo placebo (24 centímetros), e a taxa de atrofia cerebral não foi afetada no grupo de suplementação de “DHA” e placebo 2010).Outro estudo com 1.219 pessoas com mais de 65 anos de idade, não portadores de demência, observou que durante 1 ano e 2 meses os níveis sanguíneos A e o risco de DA foi reduzido com a ingestão de pelo menos 1g e 3g por dia de ômega 3. (PAMELA ZANARDO, 2014). 17
  • 18. 6. Conclusões Estilo de vida que pode muito ajuda a impedir que nunca desenvolva a doença de Alzheimer ou seja a prevenção, realizar exercícios moderados durante a meia-idade, tem uma diminuição de desenvolver transtorno cognitivo leve e moderado. O consumo do ômega 3 (EPA e DHA) possui benefícios que protegem, as membranas cerebrais contra lesões ocasionadas pelo estresse oxidativo, idade avançada é um grande fator na perda de memória por isso é essencial uma dieta rica de ômega 3 saúde emocional. Ao envelhecer o individuo sofre oxidação por está razão precisa repor através de alimentos ricos em ômega 3 ou no caso suplementação. A deficiência de “DHA” é ocasionada pelo estresse oxidativo causando o desenvolvimento das demências, além disso existe a necessidade de modificar o estilo de vida e os maus hábitos impostos pela rotina da vida moderna. É importante salientar a importância das atividades que favorecem o estímulo das funções cognitivas. Fatores importantes para previnir a doença além de atividades físicas e jogos, palavras cruzadas que ative a memória. Uma vez que existem evidências suficientes que permitam efetuar recomendações nutricionais específicas para prevenir a DA, com base nos estudos realizados recomendações seguras, que beneficiem o estado de saúde geral dos idosos e previnam outras doenças, devem ser seguidas isto é uma alimentação saudável e equilibrada, rica em frutas e hortícolas, ingestão frequentes de peixe particularmente peixe ricos em ômega 3. 18
  • 19. 7. Referências Bibliográficas AIRES, JOSÉ LUIZ FERRAZ, disciplina de Bioquímica ÁCIDOS GRAXOS ÔMEGA 3 E ÔMEGA 6: IMPORTÂNCIA NO METABOLISMO E NA NUTRIÇÃO, 2005. Associação Brasileira de Alzheimer. A pesquisa o que é o alzhaeimer. Disponível em: http://abraz.org.br/sobre-Alzheimer/o-que-e-Alzheimer. Acesso: 15 Outubro, 2015. BERTOLUCCI PAULO. Doença de Alzheimer. Disponível em: http://www.emedix.com.br/com/Alzheimer/. Acessado em: 23 Outubro, 2015. BIANCHINI, MARIA DE LOURDES PIRES; ANTUNES, LUSIÂNIA Maria GREGGI. Artigo de Revisão; Radicais livres e os principais antioxidantes da dieta, 1999. CARRETTA, MARISA BASAGIO; SCHERER, SABRINA. Perspectivas atuais na prevenção da doença de Alzheimer, 02/09/2012. CHAUHAN,V.CHAUNAN, A. Oxidative stess in Azheimer’s disease. Pathophysiology,13,pp, 2006. CALEIRO JÚLIO. Doença de Alzheimer, prevenção, tratamento de regressão pela nutrição funcional avançada. Disponível em: 23 outubro 2015. FAGUNDES, L. A. Ômega 3 e Ômega-6: o equilíbrio dos ácidos gordurosos essenciais na prevenção de doenças. Porto Alegre: Fundação de Radioterapia do Rio Grande do Sul, 2002. FELIPE, MÁRCIA REIS. NUTRIÇÃO E DOENÇA DE ALZHEIMER. http://wp.clicrbs.com.br/viverbem/2012/10/23/nutricao-e-doenca-de-alzheimer/. Acessado em 23/10/2012. 19
  • 20. FONSECA, VALQUÍRIA APARECIDA; BORGES, MARIA MARTA MARQUES DE CASTRO. Doença de Alzheimer: Repercussões na vida do cuidador e da família, Rev. Nutr, Campinas, 12(2): 123-130, maio/ago, 1999. GONÇALVES, FABIANA SANTOS. http://www.infoescola.com/biologia/vitaminas/. Acessado em 10/10/2015. http:// cienciasecognicao.org526 × 407Pesquisa por imagem. Acessado em 15/11/2015. http:// cienciasecognicao.org526 × 407Pesquisa por imagem. Acúmulo extra-celular de proteína beta-amilóide. Acessado em 15/11/2015. http:// cienciasecognicao.org526 × 407Pesquisa por imagem. Acúmulo extra-celular de proteína beta-amilóide. Acessado em 15/11/2015. https://www.google.com.br/ www.vebidoo.de429 × 490Pesquisa por imagem,Alois Alzheimer and Puzzle Brain , Acessado em 15/11/ 2015. PAULING LINUS CARL. Como viver mais e melhor. São Paulo: Editora Best Seller, Cap.20. Pág 277-291. São Paulo, 1988. PIVETTA, MARCOS. Na raiz do Alzheimer. Pesquisa Fapesp, São Paulo, Nº. 153, p. 17-21, Novembro, 2008. SILVA, ANDRÉ LUIS SILVA, Ômega3, ômega6, ômega9. Disponível em: https://alimentacao-saudavel.com/veja-como-os-3-omegas-podem. 20 Setembro, 2015. SMITHI, MARÍLIA DE ARRUDA CARDOSO. Doença de Alzheimer, Ver. Brás. Psiquiatria. Vol.21, São Paulo, Outubro, 1999. 20
  • 21. SUSAN M. KLEINER. Nutrição para o treinamento de força. 3º Ed. Editora Manole. Pág 30. São Paulo, 2009. VEIGA, SARA. A pesquisa na formação de Alimentos ricos em antioxidantes. Disponível em: http://saude.umcomo.com.br/articulo/alimentos-ricos-em-antioxidantes. Acessado em: 15 Outubro 2015. PÁMELA BUENO; ZANARDO, MARIA CLÁUDIA BERNARDES SPEXOTO, COUTINHO, VANESA FERNANDES. Benefícios do ômega 3 (Ω 3) na doença de Alzheimer. Revista Inova Saúde, Criciúma, vol.3. 1 JUL, 2014. RIBEIRO GISELE NAIARA MATOS; SILVA JOÃO BATISTA LOPES. Alimentação no processo de aprendizagem. Revista Eventos Pedagógicos v.4, ago. – dez, 2013. ZANIN, TATIANA. Nutricionista. http://www.tuasaude.com/alimentos-ricos-em-vitaminac/. Acessado em 28/10/2015. ZOLNERKEVIC, IGOR. Mentes Persistentes. Pesquisa Fapesp, São Paulo, Nº. 215, p. 51-53, Janeiro, 2014. 21