O documento discute a Esclerose Múltipla (EM), uma doença inflamatória e degenerativa do sistema nervoso central que danifica a bainha de mielina e interfere na capacidade neurológica. Apresenta a história, epidemiologia, sintomas, diagnóstico, tratamento e prognóstico da doença.
3. Esclerose Múltipla (EM) é uma doença
inflamatória crônica, desmielinizante e
degenerativa do sistema nervoso central
que interfere na capacidade de controlar a
visão, a locomoção, a bexiga, o intestino e
o equilíbrio.
(TYLBERY, 2010)
4. Compromete principalmente
a bainha de mielina,
e quando esse
revestimento é danificado
os impulsos nervosos
diminuem ou são
interrompidos.
(TYLBERY, 2010)
5. 1280- Lidwina Van Shiedam. A freira alemã
descrita por Medaer, como o primeiro
caso documentado de EM;
1825- Jean- Martin Charcot sistematiza as
manifestações clinicas e divulga a EM;
1835- Jean Cruveilher descreve o primeiro
estudo patológico;
1838- Carswell publica atlas de patologia
incluindo a EM;
6. 1961- Miller et al. Empregam hormônio
adrenocorticotrófico (ACTH) no
tratamento dos surtos;
1988- Fundação do GT de Neuroimunologia
da Academia Brasileira de Neurologia;
1999- Fundação do BCTRIMS.
(OLIVEIRA E SOUSA, 2007)
7. Epidemiologia
Fonte: Ministério da Saúde dados de 2010;
Associação Brasileira de EM.
Mundo Brasil Bahia Salvador
Estima-
se 2,5
milhões
de
pessoas
afetadas
pela EM,
sendo
que 450
mil na
Europa.
15 casos
para 100.000
habitantes,
na região
sudeste;
Aproximada-
mente 10.376
são
portadores
em
tratamento.
Nenhum
estudo de
caso até
agora.
8. A EM continua a ser mais um dos mistérios da
Medicina. Não é uma doença evitável ou
curável, no entanto já existem medicamentos
que modificam de forma benéfica a evolução.
Causas:
Fatores ambientais e genéticos;
Vírus;
Aspectos imunológicos.
(MACHADO, 2012)
9. Recorrente-
remissiva (EMRR)
Primariamente-
progressiva (EMPP)
Casos 70 à 80% 10 à 15%
características
principais
Comprometimento
neurológico com
recuperação plena
ou com déficits
residuais.
Surge em idade mais
avançada, sem
períodos de surtos, os
sintomas agravam-se
desde o início do
diagnóstico.
(MACHADO, 2012)
10. Secundariamente-
progressiva (EMSP)
Progressiva com
Surtos (EMPS)
Casos 15 à 20% 5% ou menos
Características
principais
Sua caracterização
depende de análise
retrospectiva.
Apresenta início
progressivo com
presença posterior
de surtos bem
definidos e
evolução
progressiva.
(MACHADO, 2012)
11. Sintomas
Lesões no cérebro podem provocar:
Visão dupla;
Visão turva;
Perda da percepção das cores;
Falta de força e de sensibilidade nos membros;
Falta de controle dos movimentos finos das mãos;
Desequilíbrio;
Alterações na memória;
Fadiga.
Fonte: MACHADO, 2012.
Fonte da imagem: Internet
12. Lesões na medula espinhal:
Entorpecimento e fraqueza dos membros;
Perturbações da bexiga;
Espasticidade; ( contractura muscular)
Rigidez e sensação da membros pesados;
Dormência, dores, comichão;
Dificuldades de locomoção.
(Fonte: MACHADO, 2012)
Fonte da imagem: Internet
13. Observação dos
sinais clínicos;
IRM (Imagens
por Ressonância
Magnética);
Exame de LCR
por punção lombar. Fonte: O Cérebro- Esclerose Múltipla
Fonte: Equipe Abem.
14. Em uma equipe multidisciplinar, além do
médico, envolve fonoaudiologia, fisioterapia,
terapia ocupacional, psicologia.
Psíquico= atendimento psicológico individual,
grupoterapia com os portadores, orientação
para familiares, equipe de saúde e
participação em pesquisas sobre a doença.
Farmacológico= relaxantes Musculares,
imunossupressores, Imunomoduladores,
quimioterapia.
(CHAVES, 2008)
15. Segundo o Dr. Cícero Coimbra,
neurologista e defensor do
tratamento com a
vitamina D diz que:
“quanto mais baixo for o
Nível de vitamina D mais
virulenta é a doença, e
quanto menos baixo
menos virulenta é a
doença. Fonte: Internet
16. Progressiva;
Incurável;
Controlável com medicamentos e terapias
complementares;
Mesmo assim o prognóstico costuma ser
incerto, porque uma pequena crise aguda
pode produzir complicações graves.
(MACHADO, 2012)
17. Claudia de Sousa Rodrigues, 42 anos,
humorista e atriz conhecida
por sua atuação em
A diarista e outros
trabalhos. Diagnosticada
em 2000 com Esclerose
Múltipla, mas só divulgou
em 07/2006 ser portadora
da doença.
Fonte: Revista Época
18. O futuro da Esclerose Múltipla é imprevisível,
pois as necessidades e deficiências mudam. A
continuidade da supervisão é essencial. Nem
todos os problemas físicos poderão estar
relacionados com a doença e somente o
médico deve determinar se há sintoma de
outras doenças interferindo e que requeiram
tratamento específico ou paralelo.
19.
20. ALBUQUERQUE,de Aparecida Maria; Esclerose
Múltipla: Aspectos psicológicos da doença.
Universidade Católica Dom Bosco Campo
Grande- MS; 2005;
Associação Brasileira de Esclerose Múltipla
(ABEM). Disponível em: <www.abem.org.br>.
acesso em: 09/2013;
CHAVES MLF, Finkelsztejn A. , Stefani MA.
Rotinas em Neurologia e Neurocirurgia. Porto
Alegre. Artmed, 2008. Cap. Escalas em
Neurologia apud Ministério da Saúde Secretária
de Atenção a Saúde portaria nº 493, de 23 de
setembro de 2010;
21. MACHADO, Suzana e colaboradores;
Recomendações- Esclerose Múltipla. 1ª
edição; São Paulo; Omnifarma, 2012;
Ministério da Saúde dados de 2010;
OLIVEIRA, de Enedina Maria Lobato;
SOUZA, de Nilton Amorim; Esclerose
Múltipla. São Paulo; 2007;
www.anem.org.pt. Acessado: 09/2013.