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doença
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a
de
Alzheimer
de
Alzheimer
Defini
ção
Doença de Alzheimer é a
forma mais comum de
demência neurodegenerativa
em pessoas de idade. A causa
é desconhecida, mas
acredita-se que seja
geneticamente determinada.
A doença instala-se quando o
processamento de certas
proteínas do sistema nervoso
central começa a dar errado.
se manifesta apresentando
deterioração cognitiva e da
memória de curto prazo e uma
variedade de sintomas
neuropsiquiátricos e de alterações
comportamentais que se agravam
ao longo do tempo.
Surgem, então, fragmentos de
proteínas mal cortadas, tóxicas,
dentro dos neurônios e nos espaços
que existem entre eles. Como
consequência dessa toxicidade,
ocorre perda progressiva de
neurônios em certas regiões do
cérebro, como o hipocampo, que
controla a memória, e o córtex
cerebral, essencial para a linguagem
e o raciocínio, memória,
reconhecimento de estímulos
Etiologi
a
O Dr. Alois Alzheimer, em 1907
descreveu em um artigo original
“uma rara doença do córtex
cerebral”, que foi verificada em
Frau August D. sua paciente, que
apresentava quadro demencial e
degeneração cerebral.
Dr. Alois Alzheimer
Frau August D.
Médico Psiquiatra de
Munique – Alemanha.
August D., 51 anos,
examinada por Alzheimer
em Frankfurt.
A maior parte dos casos da
doença de Alzheimer é
esporádica, tem início tardio (≥ 65
anos de idade) e etiologia incerta.
O risco de desenvolver a doença
é melhor previsto pela idade. No
entanto, cerca de 5 a 15% dos
casos são familiares; metade
desses casos tem início precoce
(< 65 anos de idade) e
normalmente estão relacionados
a mutações genéticas específicas.
Pelo menos 5 lócus genéticos
distintos, localizados nos
cromossomos 1, 12, 14, 19 e 21,
influenciam o início e a progressão
da doença de Alzheimer.
Classificação
Leve (estágio
inicial)
●Dificuldade para lembrar de
fatos recentes, de dar recados
ou até mesmo de
compromissos.
●Desafios na execução de
tarefas em ambientes sociais ou
de trabalho.
●Esquecimento de um material
que acabou de ler.
●Perda ou extravio de objetos
valiosos (frequentemente trocam
os objetos de lugar).
●Problemas com planejamento
ou organização das finanças ou
de outras atividades lógicas.
O paciente pode ser independente, podendo ainda dirigir,
trabalhar ou realizar atividades sociais. Apesar disso, apresenta
lapsos de memória, pode esquecer palavras ou o local habitual
de determinado objeto. Amigos e familiares próximos notam as
dificuldades.
Classificação
O estágio moderado é tipicamente o mais longo, podendo
durar vários anos. À medida que a doença progride, a
pessoa com Alzheimer exigirá um nível maior de cuidados.
Durante esse estágio, os sinais e sintomas de demência
são mais pronunciados. O paciente pode apresentar maior
dificuldade em executar tarefas, como pagar contas, mas
ainda pode se lembrar de detalhes significativos sobre sua
vida.
● Esquecimento de eventos ou sobre a sua história.
● O paciente pode se sentir mal-humorado ou retraído,
especialmente em situações desafiadoras, sociais ou
mentais.
● O paciente pode ficar incapaz de lembrar seu endereço,
número de telefone ou o colégio em que se formou.
● O paciente apresenta confusão sobre onde ele está ou
que dia é hoje.
● O paciente necessita de ajuda para escolher roupas
adequadas para a estação ou ocasião.
● Alguns indivíduos apresentam problemas para
controlar a bexiga e o intestino.
● O paciente sofre alterações nos padrões de
sono, como dormir durante o dia e ficar inquieto
à noite.
● É aumentado o risco de caminhar sem rumo e
se perder.
● Há mudança de comportamento ou de
personalidade, como comportamento
compulsivo e repetitivo (por exemplo, torcer as
mãos ou rasgar tecidos).
Moderada (estágio
moderado)
Classificação
No estágio final da doença, os sintomas demenciais são
severos. Os indivíduos perdem a capacidade de
responder ao seu ambiente, de manter uma conversa e,
eventualmente, de controlar os movimentos. Podem falar
palavras ou frases soltas, mas a comunicação é
extremamente difícil ou impossível. À medida que a
memória e as habilidades cognitivas continuam a piorar,
mudanças significativas na personalidade podem ocorrer
e os indivíduos precisam de ajuda extensiva nas
atividades diárias.
● Precisam de assistência 24 horas por
dia, com atividades diárias e cuidados
pessoais. Frequentemente usam fraldas e
precisam de ajuda para o banho.
● Podem perder a consciência de
experiências recentes e de sua
localização.
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Avançada
(estágio grave)
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Perda de memória e confusão são os principais sintomas.
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coisas comuns ou perda de
memória recente
No comportamento: agitação,
agressão, inquietação,
irritabilidade, mudanças de
personalidade, repetição sem
sentido das próprias palavras,
dificuldade para exercer
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moderação ou vagar sem
rumo e se perder
No humor: apatia,
descontentamento geral,
mudanças de humor, raiva ou
solidão
Sintomas
psicológicos: alucinação,
depressão ou paranoia
Nos músculos: contrações
musculares rítmicas ou
incapacidade de
coordenar movimentos
musculares
Também é comum: desorientação,
fala embaralhada, incontinência
urinária, perda de apetite ou
sintomas comportamentais
Cuidados
Qual o tratamento para o Alzheimer?
O tratamento do alzheimer é medicamentoso e os
pacientes têm à disposição a oferta de medicamentos
capazes de minimizar os distúrbios da doença, que devem
ser prescritos pela equipe médica. O objetivo do
tratamento medicamentoso é, também, propiciar a
estabilização do comprometimento cognitivo, do
comportamento e da realização das atividades da vida
diária (ou modificar as manifestações da doença), com um
mínimo de efeitos adversos, por isso, no âmbito do
Ministério da Saúde, está disponível nas unidades de
saúde de todo o país, o medicamento Rivastigmina
adesivo transdérmico para o tratamento de demência para
Doença de Alzheimer. Este tratamento está previsto no
Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) desta
condição clínica, que além do adesivo, preconiza o uso de
medicamentos como:
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Rivastigmina;
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Cuidados
criar um vínculo com o idoso e
suas famílias;
realizar todos os
cuidados técnicos
de conforto e
alívio de dor
conforme conduta
e prescrição
médica;
respeitar às
preferências e
rotinas familiares
do idoso;
realizar mudanças de
decúbito associada a
demais cuidados;
criar estratégias
de acolhimento e
suporte ao idoso
e seus familiares;
Realizar atividades
de estímulo
cerebral; estimular
os idosos com a
convivência
familiar e o
combate às formas
de preconceito;
promover a
aproximação com
cada idoso;
ofertar suporte para
função cognitiva;
promover segurança
física; entre outros
cuidados essenciais.
Créditos finais
Alunos
participante:
Brenda
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Jaqueline
Joyce
Natasha
Vicente
Matéria: Saúde Mental
Professora: Regina Tarzia

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Doença de alzheimer

  • 2. Defini ção Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas de idade. A causa é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente determinada. A doença instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado. se manifesta apresentando deterioração cognitiva e da memória de curto prazo e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais que se agravam ao longo do tempo. Surgem, então, fragmentos de proteínas mal cortadas, tóxicas, dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre eles. Como consequência dessa toxicidade, ocorre perda progressiva de neurônios em certas regiões do cérebro, como o hipocampo, que controla a memória, e o córtex cerebral, essencial para a linguagem e o raciocínio, memória, reconhecimento de estímulos
  • 3. Etiologi a O Dr. Alois Alzheimer, em 1907 descreveu em um artigo original “uma rara doença do córtex cerebral”, que foi verificada em Frau August D. sua paciente, que apresentava quadro demencial e degeneração cerebral. Dr. Alois Alzheimer Frau August D. Médico Psiquiatra de Munique – Alemanha. August D., 51 anos, examinada por Alzheimer em Frankfurt. A maior parte dos casos da doença de Alzheimer é esporádica, tem início tardio (≥ 65 anos de idade) e etiologia incerta. O risco de desenvolver a doença é melhor previsto pela idade. No entanto, cerca de 5 a 15% dos casos são familiares; metade desses casos tem início precoce (< 65 anos de idade) e normalmente estão relacionados a mutações genéticas específicas. Pelo menos 5 lócus genéticos distintos, localizados nos cromossomos 1, 12, 14, 19 e 21, influenciam o início e a progressão da doença de Alzheimer.
  • 4. Classificação Leve (estágio inicial) ●Dificuldade para lembrar de fatos recentes, de dar recados ou até mesmo de compromissos. ●Desafios na execução de tarefas em ambientes sociais ou de trabalho. ●Esquecimento de um material que acabou de ler. ●Perda ou extravio de objetos valiosos (frequentemente trocam os objetos de lugar). ●Problemas com planejamento ou organização das finanças ou de outras atividades lógicas. O paciente pode ser independente, podendo ainda dirigir, trabalhar ou realizar atividades sociais. Apesar disso, apresenta lapsos de memória, pode esquecer palavras ou o local habitual de determinado objeto. Amigos e familiares próximos notam as dificuldades.
  • 5. Classificação O estágio moderado é tipicamente o mais longo, podendo durar vários anos. À medida que a doença progride, a pessoa com Alzheimer exigirá um nível maior de cuidados. Durante esse estágio, os sinais e sintomas de demência são mais pronunciados. O paciente pode apresentar maior dificuldade em executar tarefas, como pagar contas, mas ainda pode se lembrar de detalhes significativos sobre sua vida. ● Esquecimento de eventos ou sobre a sua história. ● O paciente pode se sentir mal-humorado ou retraído, especialmente em situações desafiadoras, sociais ou mentais. ● O paciente pode ficar incapaz de lembrar seu endereço, número de telefone ou o colégio em que se formou. ● O paciente apresenta confusão sobre onde ele está ou que dia é hoje. ● O paciente necessita de ajuda para escolher roupas adequadas para a estação ou ocasião. ● Alguns indivíduos apresentam problemas para controlar a bexiga e o intestino. ● O paciente sofre alterações nos padrões de sono, como dormir durante o dia e ficar inquieto à noite. ● É aumentado o risco de caminhar sem rumo e se perder. ● Há mudança de comportamento ou de personalidade, como comportamento compulsivo e repetitivo (por exemplo, torcer as mãos ou rasgar tecidos). Moderada (estágio moderado)
  • 6. Classificação No estágio final da doença, os sintomas demenciais são severos. Os indivíduos perdem a capacidade de responder ao seu ambiente, de manter uma conversa e, eventualmente, de controlar os movimentos. Podem falar palavras ou frases soltas, mas a comunicação é extremamente difícil ou impossível. À medida que a memória e as habilidades cognitivas continuam a piorar, mudanças significativas na personalidade podem ocorrer e os indivíduos precisam de ajuda extensiva nas atividades diárias. ● Precisam de assistência 24 horas por dia, com atividades diárias e cuidados pessoais. Frequentemente usam fraldas e precisam de ajuda para o banho. ● Podem perder a consciência de experiências recentes e de sua localização. ● Podem experimentar mudanças nas habilidades físicas, incluindo a capacidade de andar, sentar e, eventualmente, engolir. ● Têm dificuldade crescente de se comunicar. ● Tornam-se vulneráveis à infecções, especialmente pneumonia. Avançada (estágio grave)
  • 7. Sintomat ologia Perda de memória e confusão são os principais sintomas. Mas os portadores da doença também podem ter: Na cognição: declínio mental, dificuldade em pensar e compreender, confusão durante a noite, confusão mental, delírio, desorientação, esquecimento, invenção de coisas, dificuldade de concentração, incapacidade de fazer cálculos simples, incapacidade de reconhecer coisas comuns ou perda de memória recente No comportamento: agitação, agressão, inquietação, irritabilidade, mudanças de personalidade, repetição sem sentido das próprias palavras, dificuldade para exercer funções do dia a dia, falta de moderação ou vagar sem rumo e se perder No humor: apatia, descontentamento geral, mudanças de humor, raiva ou solidão Sintomas psicológicos: alucinação, depressão ou paranoia Nos músculos: contrações musculares rítmicas ou incapacidade de coordenar movimentos musculares Também é comum: desorientação, fala embaralhada, incontinência urinária, perda de apetite ou sintomas comportamentais
  • 8. Cuidados Qual o tratamento para o Alzheimer? O tratamento do alzheimer é medicamentoso e os pacientes têm à disposição a oferta de medicamentos capazes de minimizar os distúrbios da doença, que devem ser prescritos pela equipe médica. O objetivo do tratamento medicamentoso é, também, propiciar a estabilização do comprometimento cognitivo, do comportamento e da realização das atividades da vida diária (ou modificar as manifestações da doença), com um mínimo de efeitos adversos, por isso, no âmbito do Ministério da Saúde, está disponível nas unidades de saúde de todo o país, o medicamento Rivastigmina adesivo transdérmico para o tratamento de demência para Doença de Alzheimer. Este tratamento está previsto no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) desta condição clínica, que além do adesivo, preconiza o uso de medicamentos como: Donepezila; Galantamina; Rivastigmina; Memantina.
  • 9. Cuidados criar um vínculo com o idoso e suas famílias; realizar todos os cuidados técnicos de conforto e alívio de dor conforme conduta e prescrição médica; respeitar às preferências e rotinas familiares do idoso; realizar mudanças de decúbito associada a demais cuidados; criar estratégias de acolhimento e suporte ao idoso e seus familiares; Realizar atividades de estímulo cerebral; estimular os idosos com a convivência familiar e o combate às formas de preconceito; promover a aproximação com cada idoso; ofertar suporte para função cognitiva; promover segurança física; entre outros cuidados essenciais.