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Doença de Alzheimer
Acadêmica: Tatiane Ghisi Mendes
Msc Fabiana Durante de Medeiros
1
Tubarão, 2017
Estudo de caso
 Nome: V.S.M
 Idade: 66 anos
 Diagnóstico Médico: Doença de Alzheimer
 Diagnóstico Fisioterapêutico: Perda da memória recente e antiga, marcha
parkinsoniana, diminuição dos movimentos voluntários dos membros
superiores.
 Queixa principal: Cai com bastante frequência, tem espasmos involuntários
nos braços, não consegue se alimentar sozinho.
2
 HISTÓRIA DA DOENÇA PREGRESSA: Há sete anos Sr. V. começou a apresentar
sinais de esquecimento e sair de casa e se perder, depois de um tempo não
conseguia mais reconhecer as pessoas, como sua esposa e filhos. O paciente
perdeu 20 quilos em 2 anos.
 HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL: O paciente não apresenta doenças associadas. As
vezes obedece a comandos motores, tais como pegar algum objeto ou solta-lo.
Não reconhece as letras nem animais. Poucas vezes desvia de objetos e
obstáculos. Apresenta marcha parkinsoniana, fazendo protrusão de ombro e
cervical, ás vezes anda olhando para o chão, não levanta muito o pé durante a
caminhada, o arrasta.
 A esposa falou que quando o marido é contrariado ele fica violento, já
empurrou ela e apertou o seu braço. Ainda segundo a esposa o paciente tem
audição boa, mas aparenta ter diminuição na visão mas não sabe informar o
quanto, não parece ser muito e não faz uso de óculos de grau.
 Sr. V. gosta de músicas sertanejas, gostava de contar piadas e antes da doença
atirava em clubes de caça e tiro.
3
Introdução
 A doença de Alzheimer (DA) é uma síndrome envolve o comprometimento da
memória (alteração da capacidade de aprender informações novas ou de
recordar informações antigas) associada a um prejuízo em pelo menos, uma
das funções cognitivas (linguagem, gnosias, praxias ou funções executivas) e
que interfere no desempenho social e/ou profissional do indivíduo e
representa um declínio em relação ao nível de funcionamento anterior.
DIRETRIZES CLÍNICAS NA SAUDE SUPLEMENTAR: DOENÇA DE ALZHEIMER, 2011 4
 É uma doença neurodegenerativa mais frequente associada à idade, cujas
manifestações cognitivas e neuropsiquiátricas resultam em deficiência
progressiva e incapacitação do indivíduo.
 A doença afeta aproximadamente 10% dos indivíduos com idade superior a 65
anos e 40% acima de 80 anos.
5Sereniki A, Vital MABF, 2008
 Alois Alzheimer (1864-1915), publicou em 1907, o caso clínico de uma
paciente de 51 anos de idade que apresentou como primeiro sintoma,
desconfiança em relação ao marido, em seguida, perda de memória
rapidamente progressiva, desorientação espacial e temporal, delírios,
dificuldade na linguagem e leitura bem como possíveis alucinações auditivas.
Em seus relatos, a doença durou quatro anos e meio quando, então, a
paciente veio a óbito. Na fase terminal, ela estava totalmente acamada e
apresentando incontinência urinária.
Sereniki A, Vital MABF, 2008
6
 Na fase pré-clínica da doença, que pode se iniciar na quarta década de vida,
ocorre o acúmulo progressivo de placas senis decorrentes do depósito de
proteína ß-amiloide anormalmente produzida e de emaranhados
neurofibrilares, fruto da hiperfosforilação da proteína tau. As áreas mais
envolvidas nesse processo neurodegenerativo são o hipocampo e o córtex
entorrinal, com perda de volume do hipocampo nas fases mais precoces da
doença. Nessa fase, as lesões não são suficientes para causar alterações
morfológicas e funcionais.
 Na fase conhecida como comprometimento cognitivo leve, estudos
longitudinais demonstraram que, possivelmente, o indivíduo já apresente
sintomas subjetivos, como perda de memória e déficit cognitivo mensurável,
mas sem notável prejuízo nas atividades da vida diária.
7Sereniki A, Vital MABF, 2008
Fases de Evolução da Doença
 Fase Inicial: A pessoa está consciente, percebe que algo está errado; existe a
perda da memória recente, dificuldade para aprender e guardar novas
informações.
 Fase Intermediária: O paciente é incapaz de aprender e de guardar novas
informações; tem dificuldade para reconhecer familiares e amigos; requer
assistência para as atividades de vida diária; precisa-se de supervisão em
tempo integral.
 Fase Final, Grave ou Terminal : O paciente é totalmente incapaz de andar,
totalmente dependente, incontinente, comunica-se por gritos ou grunhidos.
Risco aumentado pela imobilidade, pode apresentar pneumonia, desnutrição
e úlcera por pressão, advindo ao óbito.
FASANELLA, 2011 8
 O grau de vigília e a lucidez do paciente não são afetados até a doença estar
muito avançada.
 Esses sintomas são frequentemente acompanhados por distúrbios
comportamentais, como agressividade, alucinações, hiperatividade,
irritabilidade e depressão.
9Sereniki A, Vital MABF, 2008
 Na fase mais avançada da doença, quando o paciente passa a maior parte do
tempo restrito ao leito, a fisioterapia é importante tanto para orientar os
cuidadores sobre como transferir corretamente os doentes na cama quanto
para minimizar as complicações da síndrome do imobilismo.
Cartilha: Exercícios contra o Mal de Alzheimer 10
Diagnóstico
 O diagnóstico clínico de DA pode ser confirmado somente quando houver evidência
de DEMÊNCIA, ou seja, quando existem déficits de múltiplas funções cognitivas
que causem declínio significativo nos níveis prévios de cognição.
 Pelo menos um dos seguintes déficits:
1. Agnosia - dificuldades sensoriais;
2. Apraxia – dificuldade para executar atividades motoras, apesar de a função
motora estar intacta;
3. Afasia – alterações da linguagem ou
4. Transtornos das funções executivas (planejamento, sequenciamento, organização)
FASANELLA, 2011
11
Capacidade prejudicada de reter novas informações ou
de recordar informações anteriormente aprendidas
 Para se obter resultados com maior precisão é necessário um exame do tecido
cerebral obtido por biópsia ou necropsia. Neste caso o resultado deriva de
uma exclusão de demência que é feita a partir de outros exames como
exames de sangue (hipotireoidismo, deficiência de vitamina b), tomografia ou
ressonância (múltiplos infartos, hidrocefalia) e outros exames, e então, após
os resultados desses exames é realizado um processo eliminatório de
demências até concluir a presença da doença de Alzheimer.
FASANELLA, 2011
12
 Dentre as alterações macroscópicas pode-se citar: redução do peso do
encéfalo, atrofia cortical difusa bilateral e simétrica, caracterizada por
estreitamento dos giros e alargamento dos sulcos. Há também redução do
volume da substância branca cerebral, bem como da espessura do córtex
cerebral, dilatação dos ventrículos laterais e do terceiro ventrículo.
Sereniki A, Vital MABF, 2008 13
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
 Sabendo que os déficits cognitivos da DA são adquiridos, é importante
diferenciá-los dos :
 déficits intelectuais preexistentes como retardo mental,
 déficits cognitivos relacionados com o envelhecimento normal,
 do delirium,
 do transtorno cognitivo leve e
 depressão.
FASANELLA, 2011
14
É importante que se excluam outras condições que
podem causar demência, tais como as relacionadas
com o SNC:
 doença cerebrovascular,
 doença de Parkinson,
 doença de Huntington,
 hematoma subdural,
 hidrocefalia de pressão normal,
 tumores cerebrais,
 hipotireoidismo,
FASANELLA, 2011
15
 deficiências de vitamina B12 e folato,
 deficiência de niacina,
 hipercalcemia,
 neurossífilis,
 infecção por HIV.
 MANUAL ESTATÍSTICO E DIAGNÓSTICO DE DESORDENS MENTAIS (DSM-IV)
da Associação Americana de Psiquiatria (APA)
FASANELLA, 2011 16
 Classificação Internacional de Doenças (CID-10)
FASANELLA, 2011 17
 Instituto Nacional de Neurologia
e da Associação da Doença de
Alzheimer e Desordens
Relacionadas nos EUA (NINCDS-
ADRDA)
FASANELLA, 2011 18
FASANELLA, 2011 19
Continua ...
FASANELLA, 2011 20
FASANELLA, 2011 21
Tratamento farmacológico
 Existe uma série de medicamentos que ajudam a aliviar alguns sinais e
sintomas, tais como agitação, ansiedade, depressão, confusão e insônia; no
entanto, esses medicamentos são eficazes apenas para um número limitado
de pacientes e por pequenos períodos, podendo causar efeitos secundários e
indesejados.
Sereniki, 2008 22
Tratamento
 A doença de Alzheimer necessita de uma reabilitação global, o que exige uma
equipe multidisciplinar em seu tratamento, e nessa equipe o fisioterapeuta
tem um papel importantíssimo já que o mesmo tenta proporcionar ao
paciente tanto uma reabilitação motora quanto o retorno às relações
pessoais e interpessoais, e tentando tornar possível a independência do
paciente nas realizações de suas tarefas diárias.
FASANELLA, 2011 23
Objetivos da fisioterapia
 Prevenir contraturas articulares,
 atrofias,
 encurtamento muscular,
 manutenção da massa muscular,
 mobilização das secreções pulmonares.
FASANELLA, 2011
24
Avaliar
 Coordenação motora,
 equilíbrio,
 autopercepção e imagem corporal,
 ADM,
 marcha.
 Nas fases mais tardias por conta do comprometimento físico ser bem maior a
avaliação de mobilidade é feita com movimentos passivos, nessa fase a
avaliação pulmonar torna-se mais críticas.
FASANELLA, 2011
25
Exercícios indicados para Alzheimer
 Exercícios para propriocepção e equilíbrio são fundamentais para a
desenvoltura do paciente, como exercícios com bastões, bola, descarga de
peso gradual, andadores.
 Realizar atividades em que se estimule o raciocínio do paciente, como
atividades de escrever, decorar palavras, nomear objetos, levam a um
estímulo da memória.
26
Exercícios para fazer em casa:
 Andar pela casa;
 Com as mãos colocar uma bola de plástico em cima da cabeça;
 Treinar o escovar o dentes e pentear o cabelo;
 Dançar;
 Ficar num pé só e
 Andar de lado.
27
A cinesioterapia
 Tem como objetivo manter, corrigir e/ou recuperar dos movimentos, tendo
efeitos de melhoria da força, resistência, flexibilidade, relaxamento e
coordenação motora.
FASANELLA, 2011
28
Marcha e equilíbrio
 A prática de caminhada e de bicicleta leva a uma melhora no
comportamento, na nutrição e diminui o risco de quedas. Produz ainda
melhora da marcha, da forca muscular nos membros inferiores e também
auxilia na manutenção do equilíbrio.
Manual de recomendações da ABN em Alzheimer. 29
30
 Realizar caminhadas diariamente (com acompanhante) ajuda a melhorar o
sistema cardiorrespiratório, evitando complicações posteriores.
Cartilha: Exercícios contra o Mal de Alzheimer
Fisioterapia Aquática
 Através deste conseguimos de forma rápida e eficaz graças as propriedades
físicas da água, realizar exercícios com sobrecarga natural, fortalecendo a
musculatura da respiração, estimulando a circulação periférica, e contando
com o efeito massageador contido na água.
Manual de recomendações da ABN em Alzheimer.
31
Alongamento passivo
ou Ativo
Manual de recomendações da ABN em Alzheimer. 32
33
Atividades para
memória
Reabilitação virtual
Manual de recomendações da ABN em Alzheimer.
34
MUSICOTERAPIA
 Demonstrou-se ainda melhora da depressão e apatia, notadamente em
pacientes com DA leve a moderada.
Manual de recomendações da ABN em Alzheimer. 35
 Todos esses objetivos são importantes para o paciente de Alzheimer, pois a
fraqueza muscular, a perda da amplitude de movimento, as dores articulares,
as dificuldades para realizar suas tarefas diárias são sintomas marcantes nessa
doença, portanto trabalhar para promover a manutenção da força muscular
desses pacientes ajuda a mantê-los mais aptos a realizar suas atividades de
vida diária e adiar a dependência em parentes para realização de atividades
que, aparentemente simples, já não podem ser realizadas com a mesma
perfeição.
Manual de recomendações da ABN em Alzheimer.
36
Obrigada!
37
Referências
Sereniki A, Vital MABF. A doença de Alzheimer: aspectos fisiopatológicos e
farmacológicos. Rev Psiquiatr RS. 2008;30.
Fasanella SR, Habilidades de cognição nas demências avançadas. São Paulo,
2011.
Manual de recomendações da ABN em Alzheimer. Volume 5, Suppl 1, June 2011.
Mendonça GMS, Nascimento MBC. Mal de alzheimer e a atuação fisioterapêutica –
práticas investigativas.
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Doença de Alzheimer

  • 1. Doença de Alzheimer Acadêmica: Tatiane Ghisi Mendes Msc Fabiana Durante de Medeiros 1 Tubarão, 2017
  • 2. Estudo de caso  Nome: V.S.M  Idade: 66 anos  Diagnóstico Médico: Doença de Alzheimer  Diagnóstico Fisioterapêutico: Perda da memória recente e antiga, marcha parkinsoniana, diminuição dos movimentos voluntários dos membros superiores.  Queixa principal: Cai com bastante frequência, tem espasmos involuntários nos braços, não consegue se alimentar sozinho. 2
  • 3.  HISTÓRIA DA DOENÇA PREGRESSA: Há sete anos Sr. V. começou a apresentar sinais de esquecimento e sair de casa e se perder, depois de um tempo não conseguia mais reconhecer as pessoas, como sua esposa e filhos. O paciente perdeu 20 quilos em 2 anos.  HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL: O paciente não apresenta doenças associadas. As vezes obedece a comandos motores, tais como pegar algum objeto ou solta-lo. Não reconhece as letras nem animais. Poucas vezes desvia de objetos e obstáculos. Apresenta marcha parkinsoniana, fazendo protrusão de ombro e cervical, ás vezes anda olhando para o chão, não levanta muito o pé durante a caminhada, o arrasta.  A esposa falou que quando o marido é contrariado ele fica violento, já empurrou ela e apertou o seu braço. Ainda segundo a esposa o paciente tem audição boa, mas aparenta ter diminuição na visão mas não sabe informar o quanto, não parece ser muito e não faz uso de óculos de grau.  Sr. V. gosta de músicas sertanejas, gostava de contar piadas e antes da doença atirava em clubes de caça e tiro. 3
  • 4. Introdução  A doença de Alzheimer (DA) é uma síndrome envolve o comprometimento da memória (alteração da capacidade de aprender informações novas ou de recordar informações antigas) associada a um prejuízo em pelo menos, uma das funções cognitivas (linguagem, gnosias, praxias ou funções executivas) e que interfere no desempenho social e/ou profissional do indivíduo e representa um declínio em relação ao nível de funcionamento anterior. DIRETRIZES CLÍNICAS NA SAUDE SUPLEMENTAR: DOENÇA DE ALZHEIMER, 2011 4
  • 5.  É uma doença neurodegenerativa mais frequente associada à idade, cujas manifestações cognitivas e neuropsiquiátricas resultam em deficiência progressiva e incapacitação do indivíduo.  A doença afeta aproximadamente 10% dos indivíduos com idade superior a 65 anos e 40% acima de 80 anos. 5Sereniki A, Vital MABF, 2008
  • 6.  Alois Alzheimer (1864-1915), publicou em 1907, o caso clínico de uma paciente de 51 anos de idade que apresentou como primeiro sintoma, desconfiança em relação ao marido, em seguida, perda de memória rapidamente progressiva, desorientação espacial e temporal, delírios, dificuldade na linguagem e leitura bem como possíveis alucinações auditivas. Em seus relatos, a doença durou quatro anos e meio quando, então, a paciente veio a óbito. Na fase terminal, ela estava totalmente acamada e apresentando incontinência urinária. Sereniki A, Vital MABF, 2008 6
  • 7.  Na fase pré-clínica da doença, que pode se iniciar na quarta década de vida, ocorre o acúmulo progressivo de placas senis decorrentes do depósito de proteína ß-amiloide anormalmente produzida e de emaranhados neurofibrilares, fruto da hiperfosforilação da proteína tau. As áreas mais envolvidas nesse processo neurodegenerativo são o hipocampo e o córtex entorrinal, com perda de volume do hipocampo nas fases mais precoces da doença. Nessa fase, as lesões não são suficientes para causar alterações morfológicas e funcionais.  Na fase conhecida como comprometimento cognitivo leve, estudos longitudinais demonstraram que, possivelmente, o indivíduo já apresente sintomas subjetivos, como perda de memória e déficit cognitivo mensurável, mas sem notável prejuízo nas atividades da vida diária. 7Sereniki A, Vital MABF, 2008
  • 8. Fases de Evolução da Doença  Fase Inicial: A pessoa está consciente, percebe que algo está errado; existe a perda da memória recente, dificuldade para aprender e guardar novas informações.  Fase Intermediária: O paciente é incapaz de aprender e de guardar novas informações; tem dificuldade para reconhecer familiares e amigos; requer assistência para as atividades de vida diária; precisa-se de supervisão em tempo integral.  Fase Final, Grave ou Terminal : O paciente é totalmente incapaz de andar, totalmente dependente, incontinente, comunica-se por gritos ou grunhidos. Risco aumentado pela imobilidade, pode apresentar pneumonia, desnutrição e úlcera por pressão, advindo ao óbito. FASANELLA, 2011 8
  • 9.  O grau de vigília e a lucidez do paciente não são afetados até a doença estar muito avançada.  Esses sintomas são frequentemente acompanhados por distúrbios comportamentais, como agressividade, alucinações, hiperatividade, irritabilidade e depressão. 9Sereniki A, Vital MABF, 2008
  • 10.  Na fase mais avançada da doença, quando o paciente passa a maior parte do tempo restrito ao leito, a fisioterapia é importante tanto para orientar os cuidadores sobre como transferir corretamente os doentes na cama quanto para minimizar as complicações da síndrome do imobilismo. Cartilha: Exercícios contra o Mal de Alzheimer 10
  • 11. Diagnóstico  O diagnóstico clínico de DA pode ser confirmado somente quando houver evidência de DEMÊNCIA, ou seja, quando existem déficits de múltiplas funções cognitivas que causem declínio significativo nos níveis prévios de cognição.  Pelo menos um dos seguintes déficits: 1. Agnosia - dificuldades sensoriais; 2. Apraxia – dificuldade para executar atividades motoras, apesar de a função motora estar intacta; 3. Afasia – alterações da linguagem ou 4. Transtornos das funções executivas (planejamento, sequenciamento, organização) FASANELLA, 2011 11 Capacidade prejudicada de reter novas informações ou de recordar informações anteriormente aprendidas
  • 12.  Para se obter resultados com maior precisão é necessário um exame do tecido cerebral obtido por biópsia ou necropsia. Neste caso o resultado deriva de uma exclusão de demência que é feita a partir de outros exames como exames de sangue (hipotireoidismo, deficiência de vitamina b), tomografia ou ressonância (múltiplos infartos, hidrocefalia) e outros exames, e então, após os resultados desses exames é realizado um processo eliminatório de demências até concluir a presença da doença de Alzheimer. FASANELLA, 2011 12
  • 13.  Dentre as alterações macroscópicas pode-se citar: redução do peso do encéfalo, atrofia cortical difusa bilateral e simétrica, caracterizada por estreitamento dos giros e alargamento dos sulcos. Há também redução do volume da substância branca cerebral, bem como da espessura do córtex cerebral, dilatação dos ventrículos laterais e do terceiro ventrículo. Sereniki A, Vital MABF, 2008 13
  • 14. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL  Sabendo que os déficits cognitivos da DA são adquiridos, é importante diferenciá-los dos :  déficits intelectuais preexistentes como retardo mental,  déficits cognitivos relacionados com o envelhecimento normal,  do delirium,  do transtorno cognitivo leve e  depressão. FASANELLA, 2011 14
  • 15. É importante que se excluam outras condições que podem causar demência, tais como as relacionadas com o SNC:  doença cerebrovascular,  doença de Parkinson,  doença de Huntington,  hematoma subdural,  hidrocefalia de pressão normal,  tumores cerebrais,  hipotireoidismo, FASANELLA, 2011 15  deficiências de vitamina B12 e folato,  deficiência de niacina,  hipercalcemia,  neurossífilis,  infecção por HIV.
  • 16.  MANUAL ESTATÍSTICO E DIAGNÓSTICO DE DESORDENS MENTAIS (DSM-IV) da Associação Americana de Psiquiatria (APA) FASANELLA, 2011 16
  • 17.  Classificação Internacional de Doenças (CID-10) FASANELLA, 2011 17
  • 18.  Instituto Nacional de Neurologia e da Associação da Doença de Alzheimer e Desordens Relacionadas nos EUA (NINCDS- ADRDA) FASANELLA, 2011 18
  • 22. Tratamento farmacológico  Existe uma série de medicamentos que ajudam a aliviar alguns sinais e sintomas, tais como agitação, ansiedade, depressão, confusão e insônia; no entanto, esses medicamentos são eficazes apenas para um número limitado de pacientes e por pequenos períodos, podendo causar efeitos secundários e indesejados. Sereniki, 2008 22
  • 23. Tratamento  A doença de Alzheimer necessita de uma reabilitação global, o que exige uma equipe multidisciplinar em seu tratamento, e nessa equipe o fisioterapeuta tem um papel importantíssimo já que o mesmo tenta proporcionar ao paciente tanto uma reabilitação motora quanto o retorno às relações pessoais e interpessoais, e tentando tornar possível a independência do paciente nas realizações de suas tarefas diárias. FASANELLA, 2011 23
  • 24. Objetivos da fisioterapia  Prevenir contraturas articulares,  atrofias,  encurtamento muscular,  manutenção da massa muscular,  mobilização das secreções pulmonares. FASANELLA, 2011 24
  • 25. Avaliar  Coordenação motora,  equilíbrio,  autopercepção e imagem corporal,  ADM,  marcha.  Nas fases mais tardias por conta do comprometimento físico ser bem maior a avaliação de mobilidade é feita com movimentos passivos, nessa fase a avaliação pulmonar torna-se mais críticas. FASANELLA, 2011 25
  • 26. Exercícios indicados para Alzheimer  Exercícios para propriocepção e equilíbrio são fundamentais para a desenvoltura do paciente, como exercícios com bastões, bola, descarga de peso gradual, andadores.  Realizar atividades em que se estimule o raciocínio do paciente, como atividades de escrever, decorar palavras, nomear objetos, levam a um estímulo da memória. 26
  • 27. Exercícios para fazer em casa:  Andar pela casa;  Com as mãos colocar uma bola de plástico em cima da cabeça;  Treinar o escovar o dentes e pentear o cabelo;  Dançar;  Ficar num pé só e  Andar de lado. 27
  • 28. A cinesioterapia  Tem como objetivo manter, corrigir e/ou recuperar dos movimentos, tendo efeitos de melhoria da força, resistência, flexibilidade, relaxamento e coordenação motora. FASANELLA, 2011 28
  • 29. Marcha e equilíbrio  A prática de caminhada e de bicicleta leva a uma melhora no comportamento, na nutrição e diminui o risco de quedas. Produz ainda melhora da marcha, da forca muscular nos membros inferiores e também auxilia na manutenção do equilíbrio. Manual de recomendações da ABN em Alzheimer. 29
  • 30. 30  Realizar caminhadas diariamente (com acompanhante) ajuda a melhorar o sistema cardiorrespiratório, evitando complicações posteriores. Cartilha: Exercícios contra o Mal de Alzheimer
  • 31. Fisioterapia Aquática  Através deste conseguimos de forma rápida e eficaz graças as propriedades físicas da água, realizar exercícios com sobrecarga natural, fortalecendo a musculatura da respiração, estimulando a circulação periférica, e contando com o efeito massageador contido na água. Manual de recomendações da ABN em Alzheimer. 31
  • 32. Alongamento passivo ou Ativo Manual de recomendações da ABN em Alzheimer. 32
  • 34. Reabilitação virtual Manual de recomendações da ABN em Alzheimer. 34
  • 35. MUSICOTERAPIA  Demonstrou-se ainda melhora da depressão e apatia, notadamente em pacientes com DA leve a moderada. Manual de recomendações da ABN em Alzheimer. 35
  • 36.  Todos esses objetivos são importantes para o paciente de Alzheimer, pois a fraqueza muscular, a perda da amplitude de movimento, as dores articulares, as dificuldades para realizar suas tarefas diárias são sintomas marcantes nessa doença, portanto trabalhar para promover a manutenção da força muscular desses pacientes ajuda a mantê-los mais aptos a realizar suas atividades de vida diária e adiar a dependência em parentes para realização de atividades que, aparentemente simples, já não podem ser realizadas com a mesma perfeição. Manual de recomendações da ABN em Alzheimer. 36
  • 38. Referências Sereniki A, Vital MABF. A doença de Alzheimer: aspectos fisiopatológicos e farmacológicos. Rev Psiquiatr RS. 2008;30. Fasanella SR, Habilidades de cognição nas demências avançadas. São Paulo, 2011. Manual de recomendações da ABN em Alzheimer. Volume 5, Suppl 1, June 2011. Mendonça GMS, Nascimento MBC. Mal de alzheimer e a atuação fisioterapêutica – práticas investigativas. 38

Notas do Editor

  1. O hipocampo é uma região do cérebro onde as memórias são formadas primeiramente. Durante vários anos, as placas senis e a degenerescência fribilar destroem o hipocampo. Logo, a formação de memória recente passa a ser gradativamente mais complicada e afetada
  2. O acompanhamento na fisioterapia respiratória é indispensável na ultima fase da doença, pois nessa fase existem grandes incidências de doenças respiratórias.
  3. A importancia da Fisioterapia na Doença de Alzheimer  A fisioterapia, através de exercícios específicos, pretende evitar ou diminuir complicações e deformidades, manter ou melhorar as amplitudes de movimento, melhorar o equilíbrio tentando prevenir a ocorrência de quedas, prevenir os danos motores,melhorar a força muscular, treinar a realização de AVD’s tentando prolongar a independência da pessoa e melhorar a sua qualidade de vida.