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Dra.	
  Bruna	
  Cesário	
  
ABDOME	
  AGUDO	
  
•  Condição	
  clínica	
  que	
  tem	
  como	
  principal	
  
sintoma	
  a	
  dor	
  abdominal	
  aguda	
  
	
  
•  Avaliação	
  e	
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•  DiagnósFco	
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  para	
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ABDOME	
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  colecisFte,	
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  diverFculite,	
  
DIP,	
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•  PerfuraFvo:	
  úlcera,	
  neoplasia	
  TGI,	
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  Ffoide,	
  
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  colônicos,	
  perfuração	
  iatrogênica	
  de	
  alças	
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ou	
  do	
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•  ObstruFvo:	
  aderências,	
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  pilórica,	
  
volvo,	
  intussuscepção,	
  cálculo	
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  de	
  
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•  Vascular:	
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  do	
  
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  torção	
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•  Hemorrágico:	
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  do	
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  aneurisma	
  de	
  
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  abdominal,	
  cisto	
  ovariano	
  hemorrágico	
  roto,	
  necrose	
  
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  endometriose.	
  
ABDOME	
  AGUDO	
  –	
  
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•  Inflamatório:	
  dor	
  insidiosa	
  e	
  com	
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  progressiva,	
  febre,	
  
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  dor	
  com	
  piora	
  súbita,	
  intensa,	
  aguda	
  e	
  
persistente,	
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  palidez,	
  sudorese,	
  evoluindo	
  para	
  
choque	
  sépFco	
  se	
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  tratado.	
  
•  ObstruFvo:	
  distensão,	
  parada	
  de	
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  de	
  gases	
  e	
  
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•  Vascular:	
  dor	
  intensa	
  súbita,	
  Fpo	
  cólica,	
  desproporcional	
  ao	
  
exame	
  `sico.	
  
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  dor	
  súbita	
  e	
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  de	
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  a	
  coleta	
  e	
  realização	
  de	
  exames	
  
complementares	
  não	
  deve	
  atrasar	
  as	
  medidas	
  para	
  
estabilização,	
  nem	
  a	
  avaliação	
  do	
  cirurgião	
  
RADIOGRAFIA	
  DE	
  ABDOME	
  
•  Padrão	
  do	
  gás	
  
•  Posição	
  e	
  tamanho	
  das	
  vísceras	
  maciças	
  
•  Calcificações	
  anormais	
  
	
  Pâncreas	
  
	
  Rins	
  e	
  bexiga	
  
	
  Vasculares	
  
	
  IntesFno	
  –	
  apendicolito	
  
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  cólon	
  
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Coniventes	
  
IntesFno	
  delgado	
  
ABDOME	
  AGUDO	
  INFLAMATÓRIO	
  
•  RX	
  simples	
  de	
  abdome:	
  decúbito,	
  ostostase	
  e	
  
cúpulas	
  diafragmáFcas	
  
•  US	
  de	
  abdome	
  é	
  diagnósFco	
  na	
  maioria	
  dos	
  casos	
  
•  TC	
  de	
  abdome	
  se	
  US	
  não	
  esclarecer	
  ou	
  se	
  houver	
  
forte	
  suspeita	
  de	
  diverFculite	
  ou	
  pancreaFte	
  
APENDICITE	
  AGUDA	
  
figura 3.apEndiCitE.tC sEm ContrastE idEn-
tifiCando a dilatação do apêndiCE (sEta) Com
infiltração da gordura adJaCEntE.
nóstico de apendicite9
. Mais recentemente,
outros autores, como Lane et al.12,13
e Ege et al.14
,
usando técnica espiral e sem o uso de meio de
contraste, demonstraram sensibilidade de 90%,
96% e 96%, especificidade de 97%, 99% e 98% e
figura 2.apEndiCitE. us mostra apêndiCE vEr-
miformE dilatado Com parEdEs EspEssadas (sEtas
Curtas) E apEndiColito (sEta longa).
figura 1.apEndiCitE. radiografia simplEs dE
abdomE mostra imagEm dEnsa (sEta), apEndiColito
na fossa ilíaCa dirEita.
tação e experiência do examinador, devendo-
se salientar ainda a dificuldade do exame em
pacientes obesos ou com dor abdominal intensa
APENDICITE	
  AGUDA	
  
APENDICITE	
  
AGUDA	
  
APENDICITE	
  AGUDA	
  
APENDICITE	
  AGUDA	
  
Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (4): 430-6.
http://www.fmrp.usp.br/revista
perium
mitos
flatos
bridas
Figura 3: Peça cirúrgica de apendicite aguda. Nota-se edema e
hiperemia secundários ao processo inflamatório.
A
COLECISTITE	
  AGUDA	
  
IV na avaliação de alterações peripancreáticas
e da morfologia pancreática como alternativa
figura 6. ColElitíasE. radiografia simplEs dE ab-
domE EvidEnCia imagEns radiopaCas no hipoCôn-
drio dirEito (sEta). CálCulos na vEsíCula biliar.
Em estudo de Gupta et al.1
, em acordo com
outros autores, com 13 pacientes que foram
diagnosticados com colecistite aguda, a radio-
logia convencional foi positiva em apenas um
caso, onde se evidenciaram múltiplas sombras
radiopacas no hipocôndrio direito, na topogra-
congestiva, doenças renais, adeno
pólipos, carcinoma, etc1
.
Outros exames, como a colang
cia,nãodevemserutilizados,prefer
para o diagnóstico de colecistite a
outras razões, pelo custo elevado23
figura 7. ColECistitE aguda. us EvidEnCia vEsíCula biliar Com parEdEs EspEssa-
das E EdEmaCiadas (sEtas pEQuEnas) E Com grandE CálCulo Em sEu intErior (sEta
longa).
COLECISTITE	
  AGUDA	
  
COLECISTITE	
  ENFISEMATOSA	
  
COLECISTITE	
  AGUDA	
  PERFURADA	
  
COLECISTITE	
  AGUDA	
  
Figura 3: Peça cirúrgica de apendicite aguda. Nota-se edema e
hiperemia secundários ao processo inflamatório.
Figura 4: Colecistite aguda. Nota-se parede espessada e
inflamada e grande quantidade de cálculos em seu interior.
Figura
B
ESPESSAMENTO	
  PARIETAL	
  VB	
  
ESPESSAMENTO	
  PARIETAL	
  VB	
  
DIVERTICULITE	
  AGUDA	
  
res recomendam exames radiológicos precoces
de rotina em todos os pacientes com suspeita
clínica de diverticulite, devido a essas altas
taxas de erro diagnóstico e às suas importantes
complicações pré e pós-operatórias9
.
assim, planejar o tratamento9
. Achados tomo-
gráficos na diverticulite incluem espessamento
inflamatório da parede intestinal (maior que
5mm, com a distensão luminal adequada),
densificação da gordura pericólica, bolhas de ar
figura 4. divErtiCulitE.tC Com ContrastEvr. a) sigmoidE Com parEdEs EspEssadas (ElipsE) E divErtíCulos,
notando-sE ainda borramEnto da gordura adJaCEntE (sEta); b) mEsmo paCiEntE, CortE Em outro plano,
EvidEnCiando sigmoidE Com parEdEs EspEssadas (sEta rEta), borramEnto da gordura adJaCEntE E líQuido
livrE (sEta Curva).
DIVERTICULITE	
  AGUDA	
  
DIVERTICULITE	
  AGUDA	
  COMPLICADA	
  
ABSCESSO	
  INTRAMURAL	
  
DIVERTICULITE	
  AGUDA	
  
DIVERTICULOSE	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  DIVERTICULITE	
  
PANCREATITE	
  AGUDA	
  
diferenciar essas duas doenças9
.
1.3 pancrEatitE agUda
O diagnóstico da pancreatite aguda é ge-
ralmente baseado nos sintomas clínicos e na
pancreatite aguda9
.
Uma vez estabelecido o diagnóstico da pan-
creatite aguda, a intensidade, duração e o tipo
de tratamento dependem da definição precoce
da gravidade da doença. Essa definição, baseada
figura 5. panCrEatitE.tC Com ContrastEvo E iv. pânCrEas Com dimEnsõEs
aumEntadas aprEsEntando nECrosE (sEtas). árEa dE parênQuima panCrEátiCo
normal (astErisCo).
PANCREATITE	
  AGUDA	
  
PANCREATITE	
  AGUDA	
  
PANCREATITE	
  AGUDA	
  
ADMISSÃO:	
  EDEMA	
  E	
  
HIPOPERFUSÃO	
  
48	
  HORAS	
  DO	
  INÍCIO	
  DOS	
  SINTOMAS:	
  
NECROSE	
  DO	
  CORPO	
  E	
  CAUDA	
  E	
  
COLEÇÕES	
  PERIPANCREÁTICAS	
  
URO/URETEROLITÍASE	
  
figura 8. urolitíasE. radiografia simplEs dEsta-
Cando CálCulo (sEta) no rim EsQuErdo
rabalhos posteriores, que obti-
dos semelhantes e animadores9
.
1
com 50 pacientes com abdome
eles apresentavam patologias de
A radiografia simples evidenciou
opaco (Fig. 8) e a US evidenciou
ada à hidronefrose (Fig. 9) em
tico tomográfico de litíase ure-
ravés de sinais diretos, quando
ensidade cálcica no interior da
dentro da bexiga, ou por sinais
indiretos de suas complicações
ação da gordura perirrenal e/ou
A identificação do cálculo com
ade não representa dificuldade.
todos os cálculos apresentam-se
TC, mesmo os de ácido úrico,
figura 8. urolitíasE. radiografia simplEs dEsta-
Cando CálCulo (sEta) no rim EsQuErdo
figura 9. urolitíasE. us rEnal EvidEnCia impor-
tantE hidronEfrosE (astErisCo) dEvido à litíasE
(sEta).
URO/URETEROLITÍASE	
  
URO/URETEROLITÍASE	
  
URO/URETEROLITÍASE	
  
URO/URETEROLITÍASE	
  
URO/URETEROLITÍASE	
  
URO/URETEROLITÍASE	
  
ABDOME	
  AGUDO	
  PERFURATIVO	
  
•  RX	
  simples	
  de	
  abdome:	
  decúbito,	
  ortostase	
  e	
  
cúpulas	
  diafragmáFcas	
  
•  US	
  de	
  abdome	
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•  TC	
  de	
  abdome	
  se	
  RX	
  não	
  esclarecer	
  
ABDOME	
  AGUDO	
  PERFURATIVO	
  
figura 11.apEndagitE EpiploiCa.tC EvidEnCia
apêndiCE EpiploiCo inflamado (sEta longa) E
EstriaçõEs dEnsas na gordura adJaCEntE (sEta
Curta).
figura 12. rotina dE abdomE agudo. a) radiografia dE tórax Em ortostatismo E b) radiografia dE abdo-
mE Em dECúbito latEral. pnEumopEritônio (sEtas).
anormalidade, que é autolimitada e benigna,
evita intervenções cirúrgicas desnecessárias, o
quejustificaosesforçosparaasuacaracterização
por meio da TC9
.
ABDOME	
  AGUDO	
  PERFURATIVO	
  
Fig. 6.1 — Radiografia de tórax em anteroposterior, com raio central no nível das hemicúpulas.
Extenso pneumoperitônio bilateral por diverticulite aguda perfurada, caracterizado por ar livre
(setas brancas) coletado entre o fígado (Fig) e o diafragma (ponta de seta branca), e entre o fundo
gástrico (Est) e o diafragma. . 82 .
© Direitos reservados à EDITORA ATHENEU LTDA
Fig. 6.1 — Radiografia de tórax em anteroposterior, com raio central no nível das hemicúpulas.
Extenso pneumoperitônio bilateral por diverticulite aguda perfurada, caracterizado por ar livre
(setas brancas) coletado entre o fígado (Fig) e o diafragma (ponta de seta branca), e entre o fundo
gástrico (Est) e o diafragma.
Fig. 6.2 — Radiografia localizada em decúbito lateral esquerdo com o raio incidindo horizontal-
mente. Pneumoperitônio. Ar livre (seta branca) entre o fígado (Fig), a parede abdominal lateral
e o diafragma (ponta de seta branca). Pulmão (Pu).
ABDOME	
  AGUDO	
  PERFURATIVO	
  
Fig. 6.3 — Sinal de Rigler. Radio-
grafia simples de abdome em de-
cúbito dorsal. Alças de intestino
delgado distendidas por gás (setas
pretas). O gás é observado fora
da luz intestinal (seta branca) e no
interior de alças intestinais (setas
pretas), delineando a parede da
alça (ponta de seta branca).
ABDOME	
  AGUDO	
  PERFURATIVO	
  
SINAL	
  DE	
  RIGLER	
  
ABDOME	
  AGUDO	
  PERFURATIVO	
  
ABDOME	
  AGUDO	
  PERFURATIVO	
  
DiverFculite	
  complicada	
  com	
  perfuração	
  
ABDOME	
  AGUDO	
  OBSTRUTIVO	
  
•  RX	
  simples	
  de	
  abdome:	
  decúbito,	
  ortostase	
  e	
  
cúpulas	
  diafragmáFcas	
  
•  US	
  de	
  abdome	
  não	
  ajuda!!	
  
•  TC	
  de	
  abdome	
  se	
  não	
  houver	
  resolução	
  em	
  48	
  
horas	
  de	
  no	
  clínico	
  ou	
  de	
  acordo	
  com	
  a	
  
suspeita	
  
ABDOME	
  AGUDO	
  OBSTRUTIVO	
  
figura 13. obstrução intEstinal. rx dE abdomE Em dECúbito dorsal E Em ortostatismo. a) radiografia
Em dECúbito EvidEnCiando distEnsão difusa dE alças intEstinais, E b) radiografia Em ortostatismo: prEsEn-
ça dE nívEis hidroaérEos, na mEsma alça E nívEis difErEntEs, difusos pElo abdomE (sEtas).
ÍLEO	
  BILIAR	
  
ADERÊNCIAS/BRIDAS	
  
OBSTRUÇÃO	
  EM	
  ALÇA	
  FECHADA	
  
CÂNCER	
  DE	
  CÓLON	
  
figura 14. obstrução intEstinal por volvo. a)tC CortE axial dEmonstra distEnsão dE alças Com nívEl
hidroaérEo (sEtas branCas) E sEgmEnto normal dE Cólon (sEtas amarElas); b) rEConstrução no plano
Coronal EvidEnCiando o loCal do volvo (sEta Curva amarEla).
figura 13. obstrução intEstinal. rx dE abdomE Em dECúbito dorsal E Em ortostatismo. a) radiografia
Em dECúbito EvidEnCiando distEnsão difusa dE alças intEstinais, E b) radiografia Em ortostatismo: prEsEn-
ça dE nívEis hidroaérEos, na mEsma alça E nívEis difErEntEs, difusos pElo abdomE (sEtas).ABDOME	
  AGUDO	
  OBSTRUTIVO	
  
INTUSSUSCEPÇÃO	
  INTESTINAL	
  
figura 15. intussusCEpção. radiografia simplEs
loCalizada no QuadrantE infErior dirEito EvidEn-
Cia o “sinal do halo” (sEta).
figura 16. intussusCEpção. radiografia simplEs
loCalizada no QuadrantE infErior dirEito rEvEla
Coluna dE ar ColôniCa intErrompida pElo ContEú-
figura 15. intussusCEpção. radiografia simplEs
loCalizada no QuadrantE infErior dirEito EvidEn-
Cia o “sinal do halo” (sEta).
figura 16. intussusCEpção. radiografia simplEs
loCalizada no QuadrantE infErior dirEito rEvEla
Coluna dE ar ColôniCa intErrompida pElo ContEú-
do do intussusCEpto, dEtErminando uma Configu-
ração sEmilunar – sinal do mEnisCo (sEta).
diagnóstico da intussuscepção intestinal é estar
INTUSSUSCEPÇÃO	
  INTESTINAL	
  
INTUSSUSCEPÇÃO	
  INTESTINAL	
  
INTUSSUSCEPÇÃO	
  INTESTINAL	
  
figura 17. intussusCEpção.tC mostra massa
lEsão Em Camadas Com árEas altEradas dE baixa
E alta atEnuação pEla intErposição da parEdE do
intEstino, mEsEntério E líQuido intEstinal, gás ou
ContrastE oral, padrão Em salsiCha. (sEta).
figura 16. intussusCEpção. radiografia simplEs
loCalizada no QuadrantE infErior dirEito rEvEla
Coluna dE ar ColôniCa intErrompida pElo ContEú-
do do intussusCEpto, dEtErminando uma Configu-
ração sEmilunar – sinal do mEnisCo (sEta).
ABDOME	
  AGUDO	
  OBSTRUTIVO	
  
ABDOME	
  AGUDO	
  OBSTRUTIVO	
  
ABDOME	
  AGUDO	
  OBSTRUTIVO	
  
ABDOME	
  AGUDO	
  OBSTRUTIVO	
  
ABDOME	
  AGUDO	
  OBSTRUTIVO	
  
OBSTRUÇÃO	
  GÁSTRICA	
  
ABDOME	
  AGUDO	
  VASCULAR	
  
•  RX	
  simples	
  de	
  abdome:	
  decúbito,	
  ortostase	
  e	
  
cúpulas	
  diafragmáFcas	
  
•  US	
  de	
  abdome	
  não	
  ajuda!!	
  
•  TC	
  de	
  abdome	
  com	
  contraste	
  –	
  ANGIOTC	
  
(fases	
  arterial	
  e	
  portal)	
  
ABDOME	
  AGUDO	
  VASCULAR	
  
aguda submucosa ou intramural. Porém, vá-
rios pacientes podem não conseguir ingerir o
contraste ou ainda devido à redução da função
renal e/ou alteração hidroeletrolítica, a fase com
infecção e/ou perfuração intestinal34
.
De acordo com a literatura, o achado tomo-
gráfico mais frequente de isquemia mesentérica
é o espessamento da parede intestinal, presente
figura 19. infarto mEsEntériCo. à EsQuErda (tC Com ContrastEvo sEm ContrastE iv): EspEssamEnto pa-
riEtal das alças intEstinais (pontas dE sEtas), pnEumatosE intEstinal (pontas dE sEtas) E aorta Com CalCifi-
CaçõEs pariEtais (sEta). à dirEita (tC Com ContrastE iv): rEConstrução no plano sagital mostra obstru-
ção ComplEta da artéria mEsEntériCa supErior a 2 Cm dE sua origEm (sEta).
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Diagnóstico por imagem no abdome agudo não traumático

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Diagnóstico por imagem no abdome agudo não traumático

  • 2. ABDOME  AGUDO   •  Condição  clínica  que  tem  como  principal   sintoma  a  dor  abdominal  aguda     •  Avaliação  e  tratamento  rápidos  (clínico  ou   cirúrgico)   •  DiagnósFco  precoce  é  essencial  para  reduzir   morbimortalidade  
  • 3. ABDOME  AGUDO   • ANAMNESE  E  EXAME  FÍSICO   •  Exames  complementares   •  Laboratório  e  imagem  
  • 4. •  Inflamatório:  apendicite,  colecisFte,  pancreaFte,  diverFculite,   DIP,  abscessos  intra-­‐abdominais,  peritonite.   •  PerfuraFvo:  úlcera,  neoplasia  TGI,  amebíase,  febre  Ffoide,   diverXculos  colônicos,  perfuração  iatrogênica  de  alças  intesFnais   ou  do  útero.   •  ObstruFvo:  aderências,  hérnia  estrangulada,  obstrução  pilórica,   volvo,  intussuscepção,  cálculo  biliar,  corpo  estranho,  bolo  de   áscaris.   •  Vascular:  isquemia  intesFnal,  trombose  mesentérica,  torção  do   omento,  torção  ovariana,  infarto  esplênico.   •  Hemorrágico:  gravidez  ectópica,  ruptura  do  baço,  aneurisma  de   aorta  abdominal,  cisto  ovariano  hemorrágico  roto,  necrose   tumoral,  endometriose.  
  • 5.
  • 6. ABDOME  AGUDO  –   SÍNDROMES  CLÍNICAS   •  Inflamatório:  dor  insidiosa  e  com  piora  progressiva,  febre,   peritonite  localizada  ou  difusa.   •  PerfuraFvo:  dor  com  piora  súbita,  intensa,  aguda  e   persistente,  peritonite,  palidez,  sudorese,  evoluindo  para   choque  sépFco  se  não  tratado.   •  ObstruFvo:  distensão,  parada  de  eliminação  de  gases  e   fezes,  náuseas,  vômitos.   •  Vascular:  dor  intensa  súbita,  Fpo  cólica,  desproporcional  ao   exame  `sico.   •  Hemorrágico:  dor  súbita  e  sinais  de  choque  hipovolêmico.  
  • 7. EXAMES  COMPLEMENTARES   •  Exames  direcionados  para  suspeita  clínica   •  Excesso  de  exames  onera  o  sistema  e  atrasa  o  diagnósFco   •  ATB  só  devem  ser  iniciados  após  coleta  dos  exames  iniciais   •  Pacientes  instáveis:  a  coleta  e  realização  de  exames   complementares  não  deve  atrasar  as  medidas  para   estabilização,  nem  a  avaliação  do  cirurgião  
  • 8. RADIOGRAFIA  DE  ABDOME   •  Padrão  do  gás   •  Posição  e  tamanho  das  vísceras  maciças   •  Calcificações  anormais    Pâncreas    Rins  e  bexiga    Vasculares    IntesFno  –  apendicolito   •  Bexiga   •  Ascite  
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 13. •  Válvulas     Coniventes   IntesFno  delgado  
  • 14. ABDOME  AGUDO  INFLAMATÓRIO   •  RX  simples  de  abdome:  decúbito,  ostostase  e   cúpulas  diafragmáFcas   •  US  de  abdome  é  diagnósFco  na  maioria  dos  casos   •  TC  de  abdome  se  US  não  esclarecer  ou  se  houver   forte  suspeita  de  diverFculite  ou  pancreaFte  
  • 15. APENDICITE  AGUDA   figura 3.apEndiCitE.tC sEm ContrastE idEn- tifiCando a dilatação do apêndiCE (sEta) Com infiltração da gordura adJaCEntE. nóstico de apendicite9 . Mais recentemente, outros autores, como Lane et al.12,13 e Ege et al.14 , usando técnica espiral e sem o uso de meio de contraste, demonstraram sensibilidade de 90%, 96% e 96%, especificidade de 97%, 99% e 98% e figura 2.apEndiCitE. us mostra apêndiCE vEr- miformE dilatado Com parEdEs EspEssadas (sEtas Curtas) E apEndiColito (sEta longa). figura 1.apEndiCitE. radiografia simplEs dE abdomE mostra imagEm dEnsa (sEta), apEndiColito na fossa ilíaCa dirEita. tação e experiência do examinador, devendo- se salientar ainda a dificuldade do exame em pacientes obesos ou com dor abdominal intensa
  • 19. APENDICITE  AGUDA   Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (4): 430-6. http://www.fmrp.usp.br/revista perium mitos flatos bridas Figura 3: Peça cirúrgica de apendicite aguda. Nota-se edema e hiperemia secundários ao processo inflamatório. A
  • 20. COLECISTITE  AGUDA   IV na avaliação de alterações peripancreáticas e da morfologia pancreática como alternativa figura 6. ColElitíasE. radiografia simplEs dE ab- domE EvidEnCia imagEns radiopaCas no hipoCôn- drio dirEito (sEta). CálCulos na vEsíCula biliar. Em estudo de Gupta et al.1 , em acordo com outros autores, com 13 pacientes que foram diagnosticados com colecistite aguda, a radio- logia convencional foi positiva em apenas um caso, onde se evidenciaram múltiplas sombras radiopacas no hipocôndrio direito, na topogra- congestiva, doenças renais, adeno pólipos, carcinoma, etc1 . Outros exames, como a colang cia,nãodevemserutilizados,prefer para o diagnóstico de colecistite a outras razões, pelo custo elevado23 figura 7. ColECistitE aguda. us EvidEnCia vEsíCula biliar Com parEdEs EspEssa- das E EdEmaCiadas (sEtas pEQuEnas) E Com grandE CálCulo Em sEu intErior (sEta longa).
  • 24. COLECISTITE  AGUDA   Figura 3: Peça cirúrgica de apendicite aguda. Nota-se edema e hiperemia secundários ao processo inflamatório. Figura 4: Colecistite aguda. Nota-se parede espessada e inflamada e grande quantidade de cálculos em seu interior. Figura B
  • 27. DIVERTICULITE  AGUDA   res recomendam exames radiológicos precoces de rotina em todos os pacientes com suspeita clínica de diverticulite, devido a essas altas taxas de erro diagnóstico e às suas importantes complicações pré e pós-operatórias9 . assim, planejar o tratamento9 . Achados tomo- gráficos na diverticulite incluem espessamento inflamatório da parede intestinal (maior que 5mm, com a distensão luminal adequada), densificação da gordura pericólica, bolhas de ar figura 4. divErtiCulitE.tC Com ContrastEvr. a) sigmoidE Com parEdEs EspEssadas (ElipsE) E divErtíCulos, notando-sE ainda borramEnto da gordura adJaCEntE (sEta); b) mEsmo paCiEntE, CortE Em outro plano, EvidEnCiando sigmoidE Com parEdEs EspEssadas (sEta rEta), borramEnto da gordura adJaCEntE E líQuido livrE (sEta Curva).
  • 29. DIVERTICULITE  AGUDA  COMPLICADA   ABSCESSO  INTRAMURAL  
  • 30. DIVERTICULITE  AGUDA   DIVERTICULOSE                                DIVERTICULITE  
  • 31. PANCREATITE  AGUDA   diferenciar essas duas doenças9 . 1.3 pancrEatitE agUda O diagnóstico da pancreatite aguda é ge- ralmente baseado nos sintomas clínicos e na pancreatite aguda9 . Uma vez estabelecido o diagnóstico da pan- creatite aguda, a intensidade, duração e o tipo de tratamento dependem da definição precoce da gravidade da doença. Essa definição, baseada figura 5. panCrEatitE.tC Com ContrastEvo E iv. pânCrEas Com dimEnsõEs aumEntadas aprEsEntando nECrosE (sEtas). árEa dE parênQuima panCrEátiCo normal (astErisCo).
  • 34. PANCREATITE  AGUDA   ADMISSÃO:  EDEMA  E   HIPOPERFUSÃO   48  HORAS  DO  INÍCIO  DOS  SINTOMAS:   NECROSE  DO  CORPO  E  CAUDA  E   COLEÇÕES  PERIPANCREÁTICAS  
  • 35. URO/URETEROLITÍASE   figura 8. urolitíasE. radiografia simplEs dEsta- Cando CálCulo (sEta) no rim EsQuErdo rabalhos posteriores, que obti- dos semelhantes e animadores9 . 1 com 50 pacientes com abdome eles apresentavam patologias de A radiografia simples evidenciou opaco (Fig. 8) e a US evidenciou ada à hidronefrose (Fig. 9) em tico tomográfico de litíase ure- ravés de sinais diretos, quando ensidade cálcica no interior da dentro da bexiga, ou por sinais indiretos de suas complicações ação da gordura perirrenal e/ou A identificação do cálculo com ade não representa dificuldade. todos os cálculos apresentam-se TC, mesmo os de ácido úrico, figura 8. urolitíasE. radiografia simplEs dEsta- Cando CálCulo (sEta) no rim EsQuErdo figura 9. urolitíasE. us rEnal EvidEnCia impor- tantE hidronEfrosE (astErisCo) dEvido à litíasE (sEta).
  • 42. ABDOME  AGUDO  PERFURATIVO   •  RX  simples  de  abdome:  decúbito,  ortostase  e   cúpulas  diafragmáFcas   •  US  de  abdome  não  ajuda!!   •  TC  de  abdome  se  RX  não  esclarecer  
  • 43. ABDOME  AGUDO  PERFURATIVO   figura 11.apEndagitE EpiploiCa.tC EvidEnCia apêndiCE EpiploiCo inflamado (sEta longa) E EstriaçõEs dEnsas na gordura adJaCEntE (sEta Curta). figura 12. rotina dE abdomE agudo. a) radiografia dE tórax Em ortostatismo E b) radiografia dE abdo- mE Em dECúbito latEral. pnEumopEritônio (sEtas). anormalidade, que é autolimitada e benigna, evita intervenções cirúrgicas desnecessárias, o quejustificaosesforçosparaasuacaracterização por meio da TC9 .
  • 44. ABDOME  AGUDO  PERFURATIVO   Fig. 6.1 — Radiografia de tórax em anteroposterior, com raio central no nível das hemicúpulas. Extenso pneumoperitônio bilateral por diverticulite aguda perfurada, caracterizado por ar livre (setas brancas) coletado entre o fígado (Fig) e o diafragma (ponta de seta branca), e entre o fundo gástrico (Est) e o diafragma. . 82 . © Direitos reservados à EDITORA ATHENEU LTDA Fig. 6.1 — Radiografia de tórax em anteroposterior, com raio central no nível das hemicúpulas. Extenso pneumoperitônio bilateral por diverticulite aguda perfurada, caracterizado por ar livre (setas brancas) coletado entre o fígado (Fig) e o diafragma (ponta de seta branca), e entre o fundo gástrico (Est) e o diafragma. Fig. 6.2 — Radiografia localizada em decúbito lateral esquerdo com o raio incidindo horizontal- mente. Pneumoperitônio. Ar livre (seta branca) entre o fígado (Fig), a parede abdominal lateral e o diafragma (ponta de seta branca). Pulmão (Pu).
  • 45. ABDOME  AGUDO  PERFURATIVO   Fig. 6.3 — Sinal de Rigler. Radio- grafia simples de abdome em de- cúbito dorsal. Alças de intestino delgado distendidas por gás (setas pretas). O gás é observado fora da luz intestinal (seta branca) e no interior de alças intestinais (setas pretas), delineando a parede da alça (ponta de seta branca).
  • 46. ABDOME  AGUDO  PERFURATIVO   SINAL  DE  RIGLER  
  • 48. ABDOME  AGUDO  PERFURATIVO   DiverFculite  complicada  com  perfuração  
  • 49. ABDOME  AGUDO  OBSTRUTIVO   •  RX  simples  de  abdome:  decúbito,  ortostase  e   cúpulas  diafragmáFcas   •  US  de  abdome  não  ajuda!!   •  TC  de  abdome  se  não  houver  resolução  em  48   horas  de  no  clínico  ou  de  acordo  com  a   suspeita  
  • 50. ABDOME  AGUDO  OBSTRUTIVO   figura 13. obstrução intEstinal. rx dE abdomE Em dECúbito dorsal E Em ortostatismo. a) radiografia Em dECúbito EvidEnCiando distEnsão difusa dE alças intEstinais, E b) radiografia Em ortostatismo: prEsEn- ça dE nívEis hidroaérEos, na mEsma alça E nívEis difErEntEs, difusos pElo abdomE (sEtas).
  • 51.
  • 54. OBSTRUÇÃO  EM  ALÇA  FECHADA  
  • 56.
  • 57. figura 14. obstrução intEstinal por volvo. a)tC CortE axial dEmonstra distEnsão dE alças Com nívEl hidroaérEo (sEtas branCas) E sEgmEnto normal dE Cólon (sEtas amarElas); b) rEConstrução no plano Coronal EvidEnCiando o loCal do volvo (sEta Curva amarEla). figura 13. obstrução intEstinal. rx dE abdomE Em dECúbito dorsal E Em ortostatismo. a) radiografia Em dECúbito EvidEnCiando distEnsão difusa dE alças intEstinais, E b) radiografia Em ortostatismo: prEsEn- ça dE nívEis hidroaérEos, na mEsma alça E nívEis difErEntEs, difusos pElo abdomE (sEtas).ABDOME  AGUDO  OBSTRUTIVO  
  • 58. INTUSSUSCEPÇÃO  INTESTINAL   figura 15. intussusCEpção. radiografia simplEs loCalizada no QuadrantE infErior dirEito EvidEn- Cia o “sinal do halo” (sEta). figura 16. intussusCEpção. radiografia simplEs loCalizada no QuadrantE infErior dirEito rEvEla Coluna dE ar ColôniCa intErrompida pElo ContEú- figura 15. intussusCEpção. radiografia simplEs loCalizada no QuadrantE infErior dirEito EvidEn- Cia o “sinal do halo” (sEta). figura 16. intussusCEpção. radiografia simplEs loCalizada no QuadrantE infErior dirEito rEvEla Coluna dE ar ColôniCa intErrompida pElo ContEú- do do intussusCEpto, dEtErminando uma Configu- ração sEmilunar – sinal do mEnisCo (sEta). diagnóstico da intussuscepção intestinal é estar
  • 61. INTUSSUSCEPÇÃO  INTESTINAL   figura 17. intussusCEpção.tC mostra massa lEsão Em Camadas Com árEas altEradas dE baixa E alta atEnuação pEla intErposição da parEdE do intEstino, mEsEntério E líQuido intEstinal, gás ou ContrastE oral, padrão Em salsiCha. (sEta). figura 16. intussusCEpção. radiografia simplEs loCalizada no QuadrantE infErior dirEito rEvEla Coluna dE ar ColôniCa intErrompida pElo ContEú- do do intussusCEpto, dEtErminando uma Configu- ração sEmilunar – sinal do mEnisCo (sEta).
  • 68. ABDOME  AGUDO  VASCULAR   •  RX  simples  de  abdome:  decúbito,  ortostase  e   cúpulas  diafragmáFcas   •  US  de  abdome  não  ajuda!!   •  TC  de  abdome  com  contraste  –  ANGIOTC   (fases  arterial  e  portal)  
  • 69. ABDOME  AGUDO  VASCULAR   aguda submucosa ou intramural. Porém, vá- rios pacientes podem não conseguir ingerir o contraste ou ainda devido à redução da função renal e/ou alteração hidroeletrolítica, a fase com infecção e/ou perfuração intestinal34 . De acordo com a literatura, o achado tomo- gráfico mais frequente de isquemia mesentérica é o espessamento da parede intestinal, presente figura 19. infarto mEsEntériCo. à EsQuErda (tC Com ContrastEvo sEm ContrastE iv): EspEssamEnto pa- riEtal das alças intEstinais (pontas dE sEtas), pnEumatosE intEstinal (pontas dE sEtas) E aorta Com CalCifi- CaçõEs pariEtais (sEta). à dirEita (tC Com ContrastE iv): rEConstrução no plano sagital mostra obstru- ção ComplEta da artéria mEsEntériCa supErior a 2 Cm dE sua origEm (sEta).