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CASO: APENDICITE AGUDA
GRUPO VI
DISCENTES:
Amélia Pinto
Mensa Charles
Messias Gabriel
Ercin Nuvunga
Athuman Kibangu
DR.ANTÓNIO MUNJOVO
FACULDADE DE MEDICINA
22/08/2019
1
RESUMO DO CASO
L.A 49 anos, masculino, negro natural de zambézia, residente no
bairro de laulane, com história de início súbito de sintomas há 3
dias com dor na região periumbiliacal tipo cólica intermitente de
intensidade 6/10 na escala analógica da dor desconhecendo
factores agravantes ou aliviantes; há um dia o quadro evoluiu com
dor localizada na fossa iliaca direita com intensidade 8/10 na
escala analógica da dor acompanhado de naúseas, vómitos de cor
amarela sem relação com a alimentação, anorexia e horas depois
evoluiu com dor abdominal difusa agravada por qualquer
movimento e febre.
Continua..
A entrada no serviço de urgência de cirurgia, estava
com estado geral pouco satisfatório, corado, hidratado,
febril; abdómen tenso com dor a palpação e blumberg
positivo. Foi levado ao bloco operatório onde fez se
uma laparatomia e observou se apêndice retrocecal de
aproximadamente 10-12cm com gangrena e
perfuração e pús periapendicular de aproximadamente
200ml, feita apendicectomia e lavagem da cavidade
abdominal com soro iodado. Actualmente o paciente
refere dor na ferida operatória e já elimina gases.
Ao exame objectivo apresenta se com estado geral
satisfatório,corado, hidratado, eupnéico e afebril com
TA=130/80mmhg, FC=90bpm, FR= 18cpm e
T=36,7°; auscultação pulmonar múrmurio vesicular
mantida bilateralmente sem ruidos adventícios;
ausultação cardíaca S1 e S2 normofonéticos,rítmicos
regulares sem sopros; abdómen mole depressível
com ferida operatória no quadrante inferior direito de
+/- 15 cm com pontos de sutura, com saída de
secreção purulenta; extremidades sem edemas.
DIAGNóSTICO: Apendicite aguda retrocecal gangrenada e perfurada.
Exames realizados
Hemograma Bioquímica
Leucócitos=12,07*10/ul sódio=133 mmol/l
Neutrófilos=8,81*10/ul potássio=5,12 mmol/l
Hemoglobina=12,9g/dl glicémia=6,37 mmol/
MCV=80,7fl
Plaquetas=198*10/ul
Ecografia Abdominal
*visualiza se imagem tubular, medindo
cerca de 7mm de diâmetro, transverso de
paredes espessadas, não compreensível
em topografia da fossa ilíaca direita,
achados sugestivos de apendicite aguda.
Tratamento Realizado
➢Ceftriaxone 1g ev 8/8h
➢Metronidazol 500mg ev 8/8h
➢Gentamicina 240g ev 8/8h
➢Paracetamol 1g ev 8/8h
➢Tramadol 100mg ev 8/8h
➢Ranitidina 150mg ev 8/8h
➢Metoclopramida 10mg SOS
➢APENDICECTOMIA
REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA
Embriologia do Apêndice
● O apêndice ,íleo e cólon ascendente surgem
do intestino médio
● 8ª semana – pequena protuberância na porção
terminal do ceco
● Desenvolvimento pré e pós-natal- ceco excede
a do apêndice
Anatomia do apêndice
● Pequeno tubo cilíndrico localizada
na fossa ilíaca direita
● Face interna do cego 2-3 cm abaixo
da Valv. Íleo-cecal
● A base surge de Confluência das 3
fitas cólicas
● Dimensões de 2cm a 20cm com
media média de 6 a 9 cm em
adultos com diam. 6 a 8 mm
Anatomia do Apêndice
● Vascularização:
● Artéria apêndicular, ramo da Art.
Ileo-cólica
● Dreinagem linfatica -linfonodos
illeocolicos anterior
Estrutura microscópica do apêndice
1 mucosa
2 submucosa
3 folículos linfáticos
4 camadas muscula-res
(circular e longi-
tudinal)
5 serosa
6 meso-apêndice
1
3
2
4
5
6
Definição
Apendicite é inflamação de apêndice
História
• 1886: Reginald Fitz -
• :Richald hall
• 1889: McBurney
Epidemiologia
É a causa mais comum de inflamação aguda no quadrante
inferior direito da cavidade abdominal
Uma das causas mais freq emergência cirúrgica abdominal
● Incidência crescente
● Pico max 10-30 anos, depois decrescente
● Adolescentes 3H / 2M
● Adulto jovem H/M tende a igualar
Note.Estima-se que cerca de 7% da população terão apendicite
em algum momento da vida;
ETIOLOGIA -obstruitiva
■ 65% hiperplasia folicular linfóide
■ 35% fecalitos
■ 4% corpo estranho
- parasitas
- sementes
- bário
1% TUMORES-ceco,apêndice,tbc,crohn
ETIOLOGIA
• Apendicite Aguda nao obstructiva
Type to enter a caption.
Classificação-Posições do apêndice
cecal
1 retrocecal (74%)
2 pélvica (21%)
3 infra-cecal (3,5%)
4 no lado anterior do
íleon terminal (1%)
5 no lado posterior do
íleon terminal (0,5%)
Type to enter a caption.
Clinico-etiologico
Apendicite aguda não obstructiva:
Sem perfuração.
Com perfuração.
Apendicite aguda obstructiva:
Sem perfuração.
Com perfuração
Evolutiva
Apendicite aguda sem perfuração.
Apendicite aguda perfurada:
-Com peritonite local.
-Com abcesso localizado.
-Com peritonite difusa.
Anatomo-patologico
Table 1
1.1.1: Apendicitis catarral
1.1.2: Apendicits flegmonosa
1.1.3: Apendicitis Úlcero-flegmonosa
1.1.4: Apendicitis Gangrenosa
1.1.5: Apendicitis Perfurada
Fisiopatologia
❖Sinal de Dunphy;
❖Sinal de Rovsing;
❖Sinal obturador;
❖Sinal do psoas.
Exames Complementares
1.Laboratório.
• Hemograma completo: Discreta leucocitose
• Sedimento de urina: descartar infecção do
tracto urinario.
• PCR: parámetro de infecção inespecífico.
• Ionograma e bioquímica: em caso de mau
estado general.
Diagnóstico Diferencial
● Depende de: - localização anatómica
- estadio ( simples ou perfurada )
- idade e o sexo
Crianças novas - gastroenterite aguda
- linfadenite mesentérica
- pielonefrite
- diverticulite de Meckel
- invaginação intestinal
- pneumonia da base
Diagnóstico Diferencial
Adolescentes e adultos jovens
– independentes do sexo : gastroenterite aguda
: linfadenite mesentérica
: patologia excretora renal obstrutiva
: pielonefrite
: diverticulite de Meckel
: Doença de Crohn
: “perfuração” por corpo estranho
- específicas do sexo feminino: patologia das trompas e ovários
- gravidez ectópica
- ruptura de um folículo de Graaf
- endometriose
- D.I.P
- torção de quisto de ovário
: (obstipação crónica)
Diagnóstico Diferencial
● Especificas do sexo masculino: torção do testículo
: epididimite aguda eventualmente
Nos individuos mais idosos : colecistite aguda
: diverticulite
: neoplasias do cego/colon ascendente e apêndice
: pancreatite aguda
: perfuração de úlcera
: uropatia obstrutiva
: gastroenterite aguda
: patologia anexial
: trombose da mesentérica
: corpos estranhos
: obstrução intestinal
: ruptura de aneurisma da aorta
TRATAMENTO
• O tratamento da apendicite aguda é sempre
cirúrgico, mediante a apêndicectomia por
laparotômia ou laparoscópia.
• Se deve tomar amostras do líquido peritoneal
para realizacção de cultivo e antibiograma.
TRATAMENTO
• Profilaxia antiobiótica: a primera dose se
administrará durante a inducção anestésica.
• Nas apendicites perfuradas e nas peritonites
paciente deverá levar uma sonda nasogástrica
durante 24-48 horas.
• Se existem vómitos em grande quantidade, a
SNG deverá estar em aspiração
COMPLICAÇõES
• As complicacções pós cirúrgicas estão directamente
relacionadas com a severidade do grau de
inflamacção.
Abscesso da parede
• Incidência de 1-2% na apendicite fleigmonosa até 10-
20% nas perfuradas.
• Se produz apartir do 4º-5º dia pós operatório.
• Tratamento consiste no desbridamento e drenagem
do abscesso.
COMPLICAÇõES
Absceso intraabdominal
• Suspeitar perante aparição de um síndrome febril e
doloroso abdominal no hipogâstro ou nas fossas ilíacas
• Pode aparecer tenesmo rectal, síndrome miccional e fluxo
vaginal por irritacção local.
• O diagnóstico se realiza por ecografia abdominal.
• Tratamento consiste em manter o antibiótico (mudando
segundo o antibiograma) durante 7 dias depois control
ecográfico.
• Se abscesso persiste ou aumenta deve-se drenar
cirúrgicamente ou percutâneamente com control
radiológico (TAC ou ecografía).
COMPLICAÇõES
• Obstrucção intestinal
• Ocorre em casos de peritonite difusa, há irritacção das
ansas de intestino se produz aderências ou bridas que
dificultam o tránsito. Esta complicação pode ser pós
operatório imediato como ao cabo de meses ou anos
após a cirúrgia.
• Tratamento consiste na colocacçã de uma sonda
nasogátrica, reposicção hidroelectrolítica. Se passadas
24-48 horas não se resolve o quadro ou se produz
agravamento do quadro tanto clínico como radiológico
deve-se realizar tratamento cirúrgico, de liberacção das
aderências.
COMPLICAÇõES
• Peritonitis
• Shock séptico
• Pieliflebites
• Íleo paralítico
• Infertilidade
Prognostic
• Bom Prognostico apois apendicectomia
Discussão do caso
De acordo com a revisão bibliográfica feita sobre o tema apendicite foi
possível constatar que a conduta prestada ao doente foi adequada. Tendo
sido feita os exames complementares mais importantes para o auxílio no
diagnóstico de apendicite como: o hemograma com uma leucocitose e uma
ecografia abdominal sugestiva, também foi feita a preparação pré-operatória
do doente e no pós-operatório usou se antibióticos para combater a infecção,
fez se a correcção de desihidratação com soros; infelizmente após a operação
o doente desenvolveu uma supuração da ferida operatória e esta segundo a
literatura é a complicação mais frequente na apendicite grangrenada e
perfurada com abcesso apendicular ou com peritonite difusa.
Bibliografia
• -Pediatric Surgery (5th edition). O’Neill, Rowe, Grosfeld et al.
Mosby, 1998.
• -Textbook of Surgery (15th edition). D.C. Sabiston. W.B.
Saunders, 1997.
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Apendicite

  • 1. CASO: APENDICITE AGUDA GRUPO VI DISCENTES: Amélia Pinto Mensa Charles Messias Gabriel Ercin Nuvunga Athuman Kibangu DR.ANTÓNIO MUNJOVO FACULDADE DE MEDICINA 22/08/2019 1
  • 2. RESUMO DO CASO L.A 49 anos, masculino, negro natural de zambézia, residente no bairro de laulane, com história de início súbito de sintomas há 3 dias com dor na região periumbiliacal tipo cólica intermitente de intensidade 6/10 na escala analógica da dor desconhecendo factores agravantes ou aliviantes; há um dia o quadro evoluiu com dor localizada na fossa iliaca direita com intensidade 8/10 na escala analógica da dor acompanhado de naúseas, vómitos de cor amarela sem relação com a alimentação, anorexia e horas depois evoluiu com dor abdominal difusa agravada por qualquer movimento e febre.
  • 3. Continua.. A entrada no serviço de urgência de cirurgia, estava com estado geral pouco satisfatório, corado, hidratado, febril; abdómen tenso com dor a palpação e blumberg positivo. Foi levado ao bloco operatório onde fez se uma laparatomia e observou se apêndice retrocecal de aproximadamente 10-12cm com gangrena e perfuração e pús periapendicular de aproximadamente 200ml, feita apendicectomia e lavagem da cavidade abdominal com soro iodado. Actualmente o paciente refere dor na ferida operatória e já elimina gases.
  • 4. Ao exame objectivo apresenta se com estado geral satisfatório,corado, hidratado, eupnéico e afebril com TA=130/80mmhg, FC=90bpm, FR= 18cpm e T=36,7°; auscultação pulmonar múrmurio vesicular mantida bilateralmente sem ruidos adventícios; ausultação cardíaca S1 e S2 normofonéticos,rítmicos regulares sem sopros; abdómen mole depressível com ferida operatória no quadrante inferior direito de +/- 15 cm com pontos de sutura, com saída de secreção purulenta; extremidades sem edemas.
  • 5. DIAGNóSTICO: Apendicite aguda retrocecal gangrenada e perfurada. Exames realizados Hemograma Bioquímica Leucócitos=12,07*10/ul sódio=133 mmol/l Neutrófilos=8,81*10/ul potássio=5,12 mmol/l Hemoglobina=12,9g/dl glicémia=6,37 mmol/ MCV=80,7fl Plaquetas=198*10/ul
  • 6. Ecografia Abdominal *visualiza se imagem tubular, medindo cerca de 7mm de diâmetro, transverso de paredes espessadas, não compreensível em topografia da fossa ilíaca direita, achados sugestivos de apendicite aguda.
  • 7. Tratamento Realizado ➢Ceftriaxone 1g ev 8/8h ➢Metronidazol 500mg ev 8/8h ➢Gentamicina 240g ev 8/8h ➢Paracetamol 1g ev 8/8h ➢Tramadol 100mg ev 8/8h ➢Ranitidina 150mg ev 8/8h ➢Metoclopramida 10mg SOS ➢APENDICECTOMIA
  • 9. Embriologia do Apêndice ● O apêndice ,íleo e cólon ascendente surgem do intestino médio ● 8ª semana – pequena protuberância na porção terminal do ceco ● Desenvolvimento pré e pós-natal- ceco excede a do apêndice
  • 10. Anatomia do apêndice ● Pequeno tubo cilíndrico localizada na fossa ilíaca direita ● Face interna do cego 2-3 cm abaixo da Valv. Íleo-cecal ● A base surge de Confluência das 3 fitas cólicas ● Dimensões de 2cm a 20cm com media média de 6 a 9 cm em adultos com diam. 6 a 8 mm
  • 11. Anatomia do Apêndice ● Vascularização: ● Artéria apêndicular, ramo da Art. Ileo-cólica ● Dreinagem linfatica -linfonodos illeocolicos anterior
  • 12. Estrutura microscópica do apêndice 1 mucosa 2 submucosa 3 folículos linfáticos 4 camadas muscula-res (circular e longi- tudinal) 5 serosa 6 meso-apêndice 1 3 2 4 5 6
  • 14. História • 1886: Reginald Fitz - • :Richald hall • 1889: McBurney
  • 15. Epidemiologia É a causa mais comum de inflamação aguda no quadrante inferior direito da cavidade abdominal Uma das causas mais freq emergência cirúrgica abdominal ● Incidência crescente ● Pico max 10-30 anos, depois decrescente ● Adolescentes 3H / 2M ● Adulto jovem H/M tende a igualar Note.Estima-se que cerca de 7% da população terão apendicite em algum momento da vida;
  • 16. ETIOLOGIA -obstruitiva ■ 65% hiperplasia folicular linfóide ■ 35% fecalitos ■ 4% corpo estranho - parasitas - sementes - bário 1% TUMORES-ceco,apêndice,tbc,crohn
  • 17. ETIOLOGIA • Apendicite Aguda nao obstructiva Type to enter a caption.
  • 18. Classificação-Posições do apêndice cecal 1 retrocecal (74%) 2 pélvica (21%) 3 infra-cecal (3,5%) 4 no lado anterior do íleon terminal (1%) 5 no lado posterior do íleon terminal (0,5%)
  • 19. Type to enter a caption.
  • 20. Clinico-etiologico Apendicite aguda não obstructiva: Sem perfuração. Com perfuração. Apendicite aguda obstructiva: Sem perfuração. Com perfuração
  • 21. Evolutiva Apendicite aguda sem perfuração. Apendicite aguda perfurada: -Com peritonite local. -Com abcesso localizado. -Com peritonite difusa.
  • 22. Anatomo-patologico Table 1 1.1.1: Apendicitis catarral 1.1.2: Apendicits flegmonosa 1.1.3: Apendicitis Úlcero-flegmonosa 1.1.4: Apendicitis Gangrenosa 1.1.5: Apendicitis Perfurada
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  • 27. ❖Sinal de Dunphy; ❖Sinal de Rovsing; ❖Sinal obturador; ❖Sinal do psoas.
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  • 29. Exames Complementares 1.Laboratório. • Hemograma completo: Discreta leucocitose • Sedimento de urina: descartar infecção do tracto urinario. • PCR: parámetro de infecção inespecífico. • Ionograma e bioquímica: em caso de mau estado general.
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  • 34. Diagnóstico Diferencial ● Depende de: - localização anatómica - estadio ( simples ou perfurada ) - idade e o sexo Crianças novas - gastroenterite aguda - linfadenite mesentérica - pielonefrite - diverticulite de Meckel - invaginação intestinal - pneumonia da base
  • 35. Diagnóstico Diferencial Adolescentes e adultos jovens – independentes do sexo : gastroenterite aguda : linfadenite mesentérica : patologia excretora renal obstrutiva : pielonefrite : diverticulite de Meckel : Doença de Crohn : “perfuração” por corpo estranho - específicas do sexo feminino: patologia das trompas e ovários - gravidez ectópica - ruptura de um folículo de Graaf - endometriose - D.I.P - torção de quisto de ovário : (obstipação crónica)
  • 36. Diagnóstico Diferencial ● Especificas do sexo masculino: torção do testículo : epididimite aguda eventualmente Nos individuos mais idosos : colecistite aguda : diverticulite : neoplasias do cego/colon ascendente e apêndice : pancreatite aguda : perfuração de úlcera : uropatia obstrutiva : gastroenterite aguda : patologia anexial : trombose da mesentérica : corpos estranhos : obstrução intestinal : ruptura de aneurisma da aorta
  • 37. TRATAMENTO • O tratamento da apendicite aguda é sempre cirúrgico, mediante a apêndicectomia por laparotômia ou laparoscópia. • Se deve tomar amostras do líquido peritoneal para realizacção de cultivo e antibiograma.
  • 38. TRATAMENTO • Profilaxia antiobiótica: a primera dose se administrará durante a inducção anestésica. • Nas apendicites perfuradas e nas peritonites paciente deverá levar uma sonda nasogástrica durante 24-48 horas. • Se existem vómitos em grande quantidade, a SNG deverá estar em aspiração
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  • 40. COMPLICAÇõES • As complicacções pós cirúrgicas estão directamente relacionadas com a severidade do grau de inflamacção. Abscesso da parede • Incidência de 1-2% na apendicite fleigmonosa até 10- 20% nas perfuradas. • Se produz apartir do 4º-5º dia pós operatório. • Tratamento consiste no desbridamento e drenagem do abscesso.
  • 41. COMPLICAÇõES Absceso intraabdominal • Suspeitar perante aparição de um síndrome febril e doloroso abdominal no hipogâstro ou nas fossas ilíacas • Pode aparecer tenesmo rectal, síndrome miccional e fluxo vaginal por irritacção local. • O diagnóstico se realiza por ecografia abdominal. • Tratamento consiste em manter o antibiótico (mudando segundo o antibiograma) durante 7 dias depois control ecográfico. • Se abscesso persiste ou aumenta deve-se drenar cirúrgicamente ou percutâneamente com control radiológico (TAC ou ecografía).
  • 42. COMPLICAÇõES • Obstrucção intestinal • Ocorre em casos de peritonite difusa, há irritacção das ansas de intestino se produz aderências ou bridas que dificultam o tránsito. Esta complicação pode ser pós operatório imediato como ao cabo de meses ou anos após a cirúrgia. • Tratamento consiste na colocacçã de uma sonda nasogátrica, reposicção hidroelectrolítica. Se passadas 24-48 horas não se resolve o quadro ou se produz agravamento do quadro tanto clínico como radiológico deve-se realizar tratamento cirúrgico, de liberacção das aderências.
  • 43. COMPLICAÇõES • Peritonitis • Shock séptico • Pieliflebites • Íleo paralítico • Infertilidade
  • 44. Prognostic • Bom Prognostico apois apendicectomia
  • 45. Discussão do caso De acordo com a revisão bibliográfica feita sobre o tema apendicite foi possível constatar que a conduta prestada ao doente foi adequada. Tendo sido feita os exames complementares mais importantes para o auxílio no diagnóstico de apendicite como: o hemograma com uma leucocitose e uma ecografia abdominal sugestiva, também foi feita a preparação pré-operatória do doente e no pós-operatório usou se antibióticos para combater a infecção, fez se a correcção de desihidratação com soros; infelizmente após a operação o doente desenvolveu uma supuração da ferida operatória e esta segundo a literatura é a complicação mais frequente na apendicite grangrenada e perfurada com abcesso apendicular ou com peritonite difusa.
  • 46. Bibliografia • -Pediatric Surgery (5th edition). O’Neill, Rowe, Grosfeld et al. Mosby, 1998. • -Textbook of Surgery (15th edition). D.C. Sabiston. W.B. Saunders, 1997.