31º Congresso do Conasems - Apresentação do presidente do CONASS, João Gabbardo dos Reis, no do Painel "Acesso a Medicamentos no SUS: como enfrentar o desabastecimento na Assistência Farmacêutica"
Apresentação do Conselho Federal de Farmácia, proferida em reunião plenária do Conselho Federal de Medicina, a título de discussão sobre os novos papéis do farmacêutico no cuidado do paciente. 29/05/2014.
Apresentação do Conselho Federal de Farmácia, proferida em reunião plenária do Conselho Federal de Medicina, a título de discussão sobre os novos papéis do farmacêutico no cuidado do paciente. 29/05/2014.
Estudo dos fármacos: fonte, solubilidade, absorção, destino no organismo, mecanismo de ação, efeito, reação adversa (RAM). Fármaco (pharmacon = remédio): estrutura química conhecida; propriedade de modificar uma função fisiológica já existente. Não cria função. Medicamento (medicamentum = remédio): fármaco com propriedades benéficas, comprovadas cientificamente. Todo medicamento é um fármaco, mas nem todo fármaco é um medicamento. Droga (drug = remédio, medicamento, droga): substância que modifica a função fisiológica com ou sem intenção benéfica. Remédio (re = novamente; medior = curar): substância animal, vegetal, mineral ou sintética; procedimento (ginástica, massagem, acupuntura, banhos); fé ou crença; influência: usados com intenção benéfica. Placebo (placeo = agradar): tudo o que é feito com intenção benéfica para aliviar o sofrimento: fármaco/medicamento/droga/remédio (em concentração pequena ou mesmo na sua ausência), a figura do médico (feiticeiro). Nocebo: efeito placebo negativo. O "medicamento" piora a saúde. Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
Aula preparada por Dra. Ana Cristina Martins (Especialista em regulação em saúde suplementar - ANS), Dra. Fabíola Giodani (Docente – UFF), Dra. Lusiele Guaraldo (Pesquisadora do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas/Fiocruz (Fiocruz).
Um Evento Adverso a Medicamento é qualquer dano causado pelo uso de um ou mais medicamentos com finalidade terapêutica, abrangendo, portanto, reações adversas aos medicamentos e erros de medicação.
Estudo dos fármacos: fonte, solubilidade, absorção, destino no organismo, mecanismo de ação, efeito, reação adversa (RAM). Fármaco (pharmacon = remédio): estrutura química conhecida; propriedade de modificar uma função fisiológica já existente. Não cria função. Medicamento (medicamentum = remédio): fármaco com propriedades benéficas, comprovadas cientificamente. Todo medicamento é um fármaco, mas nem todo fármaco é um medicamento. Droga (drug = remédio, medicamento, droga): substância que modifica a função fisiológica com ou sem intenção benéfica. Remédio (re = novamente; medior = curar): substância animal, vegetal, mineral ou sintética; procedimento (ginástica, massagem, acupuntura, banhos); fé ou crença; influência: usados com intenção benéfica. Placebo (placeo = agradar): tudo o que é feito com intenção benéfica para aliviar o sofrimento: fármaco/medicamento/droga/remédio (em concentração pequena ou mesmo na sua ausência), a figura do médico (feiticeiro). Nocebo: efeito placebo negativo. O "medicamento" piora a saúde. Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
Aula preparada por Dra. Ana Cristina Martins (Especialista em regulação em saúde suplementar - ANS), Dra. Fabíola Giodani (Docente – UFF), Dra. Lusiele Guaraldo (Pesquisadora do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas/Fiocruz (Fiocruz).
Um Evento Adverso a Medicamento é qualquer dano causado pelo uso de um ou mais medicamentos com finalidade terapêutica, abrangendo, portanto, reações adversas aos medicamentos e erros de medicação.
Desafios Para a Implantação da Farmácia Clínica em Farmácias Comunitárias na ...Helen Ramos
A farmácia clínica é um ramo da área farmacêutica que só começou a ganhar avanços mundialmente a partir dos anos 70. No Brasil, esta atividade ainda é bem recente, e de início era apenas restrita para o ramo hospitalar. Como primeira escolha para compras de medicamentos, esse trabalho introduz a possibilidade de haver um atendimento clínico nas farmácias comunitárias, e identificar os principais desafios para finalmente se obter este tipo de serviço. Diante disso, 10 farmácias aleatórias na cidade de Salvador – BA, foram usadas como campo de estudo. Um questionário foi aplicado contendo 8 perguntas fechadas, e 2 perguntas com variedade maior de respostas. Dos farmacêuticos entrevistados, todos os 10 responderam, e com base nas respostas, foi possível traçar o perfil/necessidades da farmácia clínica. A análise dos dados, possibilitou a percepção dos desafios enfrentados pelos farmacêuticos em seus ambientes de trabalho, bem como evidenciou uma deficiência de farmacêuticos especializados na área clínica e, consequentemente, a ausência das suas atribuições clínicas para a população. Intervir em prescrições, observar se o medicamento prescrito para o paciente é verdadeiramente necessário, verificar os exames, prevenir os efeitos adversos, analisar o histórico medicamentoso são apenas algumas das atividades do serviço de farmácia clínica, para que assim, seja possível obter evoluções nos resultados clínicos de cada paciente. Não só visando o acompanhamento farmacoterapêutico, mas também fazendo orientações sobre a alimentação, sono, atividades físicas, para obter uma evolução na qualidade de vida de cada paciente.
Prof. Dr. Gustavo Alves | Expositor
Graduado em Farmácia e Bioquímica, Pós-Graduado em Farmácia Hospitalar, Mestrado em Farmácia; Doutorado em Biotecnologia e Inovação em Saúde; Pós Doutorando em Neurociências. Professor e Coordenador da pós-graduação em Farmacologia Clínica e Farmacoterapia do Senac e da pós-graduação em Farmácia Clínica e Hospitalar do Senac; professor da pós-graduação em Farmácia Hospitalar das Faculdades Oswaldo Cruz. Autor de livros no segmento farmacêutico; atualmente é coordenador do Grupo técnico de Cuidados farmacêuticos ao idoso do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (2016-atual).
Material de apoio referente ao Curso de Serviços farmacêuticos direcionados ao paciente, família e comunidade.
Disponível no Canal do YouTube Da LAFARCLIN
direcionadores, estrutura estratégica, gestão profissional: acompanhamento, educação empresarial e desenvolvimento de carreiras, crises e oportunidades no varejo farmacêutico, farmácias independentes, associativismo, redes e franquias, evolução do canal farma
Como utilizar as estratégias de marketing dentro do mercado da saúde em meio a um cenário de crise e insegurança econômica e obter êxito no mercado farmacêutico?
Em um cenário de crise e insegurança econômica como apostar que antigos modelos darão resultados?
Em qual área investir?
Qual área devo me especializar?
Como estar mais preparado para agarrar as oportunidades que virão?
Saiba o que o marketing diz sobre estas e outras questões e o que fazer com tantas informações dentro do mercado da saúde.
É com satisfação que informamos que a obra
"Contribuições para a Promoção do Uso Racional de Medicamentos: Volume 2" já está disponível.
Os temas tratados nesta publicação são:
§ Comunicação em saúde para a promoção do uso racional de medicamentos.
§ As redes sociais e o URM (uso racional de medicamentos)
§ Segurança do paciente no uso de medicamentos.
§ Desafios para mitigar a resistência aos antimicrobianos: ações interdisciplinares e políticas públicas.
§ Uso racional de medicamentos na odontologia.
§ Uso racional de fitoterápicos na Atenção Primária à Saúde.
§ Farmacovigilância para a promoção do uso racional de medicamentos.
Além disso, apresenta material que inspirou a elaboração dos textos selecionados: carta de Brasília e relato visual do VII Congresso Brasileiro sobre o Uso Racional de Medicamentos, que aconteceu nos dias 10, 11 e 12 de dezembro de 2019, cujo tema geral foi "Desafios e perspectivas para o URM na prática interprofissional".
Alane Andrelino Ribeiro
Secretaria Executiva
Comitê Nacional para a Promoção do Uso Racional de Medicamentos
Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos
Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde
Ministério da Saúde
Parabéns!
Temos discutido e criticado a Medicalização da Amamentação, do Parto, da vida...
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
Material de apoio referente ao Curso de Serviços farmacêuticos direcionados ao paciente, família e comunidade.
Disponível no Canal do YouTube Da LAFARCLIN
Apresentação feita por Mariana Machado dos Santos Pereira no II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde, realizado em Brasília, nos dias 10 e 11 de dezembro de 2019.
Apresentação feita por Marisa Araujo Costa no II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde realizado em Brasília, nos dias 10 e 11 de dezembro de 2019.
Apresentação feita por PlanificaSUS-PE no II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde, realizado em Brasília, nos dias 10 e 11 de dezembro de 2019.
Apresentação feita por Jackeline da Rocha Vasques
no II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde, realizado em Brasília, nos dias 10 e 11 de dezembro de 2019.
Apresentação feita por Gracielen Cristina Milomes Alves no II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde, realizado em Brasília, nos dias 10 e 11 de dezembro de 2019.
Apresentação feita por Gisleine Lima da Silva
no II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde, realizado em Brasília, nos dias 10 e 11 de dezembro de 2019.
Apresentação feita por Eliziane Brandão Leite, no II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde, realizado em Brasília, nos dias 10 e 11 de dezembro de 2019.
Apresentação feita por Érika Souza e Edna Ferreira Santos, no II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde, realizado em Brasília, nos dias 10 e 11 de dezembro de 2019.
Apresentação feita por Érica Correia Garcia no II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde, realizado em Brasília, nos dias 10 e 11 de novembro de 2019.
Apresentação feita por Erika Cavalcanti de Oliveira, no II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde, realizado em Brasília, nos dias 10 e 11 de dezembro de 2019.
Apresentação feita por Anna Otilia Paiva Ferreira no II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde, realizado em Brasília, nos dias 10 e 11 de dezembro de 2019.
Apresentação feita por Hermelinda C. Pedrosa, no no II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde, realizado em Brasília, nos dias 10 e 11 de dezembro de 2019.
Apresentação feita pela Sociedade Brasileira de Pediatria, no II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde, realizado em Brasília, nos dias 10 e 11 de dezembro de 2019.
Apresentação feita pelo consultor do Conass, Marco Antônio, no II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde, realizado em Brasília, nos dias 10 e 11 de dezembro de 2019.
Apresentação feita por Lúcio Flávio de Faria e Silva, promotor de Justiça (Uberlândia/MG), no II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde, realizado em Brasília, nos dias 10 e 11 de dezembro de 2019.
Apresentação feita pelo Antonio Borges Nunes Júnior – Promotor de Justiça (Timon/MA), no II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde, realizado em Brasília, nos dias 10 e 11 de dezembro de 2019.
Mais de Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS (20)
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
2. www.conass.org.br
POSSIVEIS CAUSAS DO DESABASTECIMENTO DE MEDICAMENTOS
Capacidade insuficiente de produção para atender a demanda,
Questões financeiras, entre elas a rentabilidade,
Questões relacionadas ao mercado em que há supremacia de estratégias
comerciais em relação aos interesses e saúde da população,
Problemas relativos a regulação do mercado como a concentração de
produção em número restrito de fabricantes,
Descontinuidade na produção ou na cadeia de distribuição,
Questões relacionadas a qualidade, incluindo da matéria prima,
Problemas de gestão e gerência,
Elevado número de deserções nos processos de compra, com desinteresse
dos fornecedores na participação de processos licitatórios para registro de
preços,
Dificuldades no cumprimento da obrigatoriedade de atender ao Preço
Máximo de Venda ao Governo (PMVG) ou o Preço Fábrica, o que impede a
compra.
3. www.conass.org.br
DESABASTECIMENTO DE MEDICAMENTOS EM OUTROS PAÍSES
Há trabalhos que apontam para a existência de problemas semelhantes em
outros países entre eles os EUA.
Segundo o FDA, agência de vigilância sanitária dos EUA, a falta de
medicamentos no mercado americano tomou tais dimensões que passou a ser
detalhadamente monitorada pela agência. A situação era de tal gravidade que
foi objeto de uma “ordem executiva” do Presidente da República que
determinava que o FDA fizesse uma constante prospecção do mercado e
detectasse e informasse sobre a possibilidade de ocorrência de escassez de
medicamentos. Ainda, que fossem revistas as normas sanitárias vigentes afim de
prevenir o desabastecimento (FDA, 2011 in Romero, 2015).
Neste cenário, a sociedade americana se mobilizou e passou a exigir uma
atitude mais contundente por parte do Congresso, concedendo ao FDA “mais
poder para enfrentar essas crises” pois as leis seriam inadequadas ou
insuficientes (Romero, 2015).
4. www.conass.org.br
DESABASTECIMENTO NO BRASIL
No Brasil, ainda que o problema do desabastecimento
já existisse anteriormente, nos últimos anos observa-se
um agravamento da situação, que transcende
aspectos de gestão e logística. Ainda que possam estar
relacionados ao aumento no consumo e no acesso da
população a medicamentos, sua falta no mercado
apresenta graves repercussões na saúde.
5. www.conass.org.br
DESABASTECIMENTO DE MEDICAMENTOS NAS SES
Nas Secretarias de Saúde, soma-se às dificuldades nas
aquisições, a falta de produto no mercado por
descontinuidade temporária ou definitiva na produção ou a
redução na produção dos medicamentos.
Exemplo emblemático é o caso da falta no mercado da
penicilina benzatina, que se estende a mais de 1 ano, com
impactos sanitários mensuráveis, entre eles o aumento nos
casos de sífilis congênita.
Informe da SCTIE de outubro de 2014, mencionava
regularização a partir de novembro daquele ano.
6. www.conass.org.br
ATUAÇÃO DO CONASS
Em 2013 se acentuaram as dificuldades de compra e cresceu o
desabastecimento de medicamentos do componente
especializado e de uso hospitalar nas SES, em especial nos
estados do nordeste, que reuniram-se para discutir o tema e
encaminharam a “CARTA DE RECIFE” ao Ministro da Saúde, à
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, a CMED,
ao Conselho Nacional de Saúde e ao CONFAZ, alertando para a
gravidade da situação e solicitando providencias para o
enfrentamento desse grave problema.
7. www.conass.org.br
Em 2014, para subsidiar a discussão do desabastecimento com o
MS/SCTIE, Anvisa, representantes dos laboratórios produtores
oficiais e privados, o CONASS discutiu o tema em reunião de
Câmara Técnica da Assistência Farmacêutica e apontou os
principais problemas nas compras, com base nos relatos da
assistência farmacêutica das SES (Nota Técnica 15/agosto de
2014) e “reiterou a necessidade de uma análise aprofundada da
situação, a fim de se identificarem as causas dos problemas
relatados e a partir desse diagnóstico se buscar soluções
concretas que possibilitem superar as dificuldades,
estabelecendo-se medidas de curto, médio e longo prazos.”
8. www.conass.org.br
Destaca-se que o desabastecimento está presente em distintas áreas, com
ênfase para:
Medicamentos hospitalares, entre os quais se destacam os antibióticos
em geral (cefalotina, ceftriaxona, claritromicina, piperacilina+tazobactan,
gentamicina, cefazolina, amicacina); a epinefrina; hidrocortisona;
amiodarona);
Medicamentos para programas específicos como toxoplasmose
(espiramicina) e sífilis congênita (penicilina benzatina);
Vários medicamentos básicos da Rename, entre eles os de saúde mental e
neurologia (fenitoína, haloperidol decanoato), mesmo no caso de compras
em grande escala.
9. www.conass.org.br
RELATOS DAS SES
SES/MA – sem acesso a Hidroxiuréia para tratamento de anemia falciforme.
Em 26jun/2015 a Sanofi comunicou as SES a descontinuidade na produção de
Danazol (Ladogal) por “questões vinculadas à cadeia de produção”, com
regularização prevista apenas a partir de julho de 2016 (Informe à Anvisa de
descontinuação temporária protocolado em 9/6/2015).
Abril de 2015, SES/PA: dificuldade no abastecimento de Ciclosporina 25 mg e
50 mg. Conforme documentação da EMS: Em correspondência a EMS informa
que “...por motivos alheios a sua vontade os produtos de Ciclosporina 25 mg e
Ciclosporina 50 mg sofreram atraso na sua produção...”
10. www.conass.org.br
SES/AM e SES/MG: Sulfato de Protamina 1000, utilizado para reversão do efeito da
heparina, em cirurgias cardíacas e de grandes riscos está em falta, o Laboratório
Valeant, único detentor de registro, informou que estão com problema de produção,
mas que estão abastecendo diretamente os hospitais. Contudo, nem sempre os
hospitais podem fazer compras diretas e com isso as cirurgias cardíacas estão sendo
suspensas no Amazonas.
SES/MG:
Dificuldades na aquisição de Amantadina 100mg. Realizados 4 pregões sem
possibilidade de adquirir medicamento por vencimento do Certificado de Boas Práticas
junto à ANVISA, sendo o único laboratório fabricante.”
11. www.conass.org.br
CONSEQUENCIAS DO DESABASTECIMENTO DE MEDICAMENTOS
Impacto negativo sobre a qualidade da atenção à saúde.
Impacto negativo sobre na Segurança do paciente pela
necessidade de uso de drogas substitutivas muitas vezes de
segunda ou terceira linhas, com mais efeitos adversos e maior
toxicidade.
Interrupção ou retardo no início do tratamento.
Desequilíbrio no acesso.
Dificuldade no planejamento financeiro.
Piora nos indicadores de saúde.
Comprometimento do tratamento pela necessidade de alterar
procedimentos, deixando de atender as diretrizes clínicas e
abandonando protocolos instituídos e de eficácia comprovada