O documento discute conceitos e atividades da assistência farmacêutica no Brasil, incluindo:
1) A assistência farmacêutica é o conjunto de ações voltadas ao uso racional de medicamentos visando o acesso e melhoria da qualidade de vida;
2) As atividades incluem seleção, programação, aquisição, distribuição e avaliação de medicamentos;
3) A produção de medicamentos no Brasil é dominada por empresas multinacionais, mas há laboratórios públicos que produzem medicamentos essenciais.
Assistência Farmacêutica: conceitos, componentes e atividades
1. Assistência Farmacêutica
Conceito, componentes e atividades
Simone Alves do Vale
Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte
TEXTOS DIDÁTICOS DO CEMED Nº 2.c
Compreendendo o SUS e a Assistência Farmacêutica
Módulo 2 – Tema 6 – Aula Expositiva 3
Tela 1
3. Concei
to
Tela 3
Conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde,
tanto individual como coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial
e visando ao acesso e ao seu uso racional. Este conjunto envolve a pesquisa,
o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como a
sua seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da
qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua
utilização, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria
da qualidade de vida da população.
Fonte: Brasil, 2004).
6. Acesso Uso Racional de Medicamentos
Atividades da Assistência Farmacêutica
Acesso Cuidado
Tela 6
Fonte: Correr, 2011.
7. Uso Racional de Medicamentos
Tela 7
O uso racional ocorre quando o paciente toma o medicamento
apropriado à sua necessidade clínica, na dose e posologia
corretas, em um período de tempo adequado e ao menor custo
para si e para a comunidade.
Fonte: OMS, 1997.
8. Seleção de Medicamentos
Tela 8
Quantos
medicamentos
existem
disponíveis no
mercado?
De quantos
precisamos?
Como
escolher?
Quais os
critérios?
O que seleção de medicamentos?
9. Seleção de Medicamentos
Tela 9
A seleção é um processo de escolha de medicamentos, baseada em
critérios epidemiológicos, técnicos e econômicos, estabelecidos por uma
Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT), visando assegurar
medicamentos seguros, eficazes e custo-efetivos com a finalidade de
racionalizar seu uso, harmonizar condutas terapêuticas, direcionar o
processo de aquisição, produção e políticas farmacêuticas.
Fonte: Brasil, 2006.
10. 17/05/2017
1
Medicamentos Essenciais
Tela 10
Medicamentos essenciais são aqueles que satisfazem às necessidades de
saúde da maioria da população, a um preço que eles e a comunidade
possam pagar; portanto eles deveriam estar disponíveis em todos os
momentos, em quantidades adequadas e em formas farmacêuticas
apropriadas.
11. É um processo contínuo, multidisciplinar e participativo que deve
desenvolver baseado na eficácia, segurança, qualidade e custo a fim de
assegurar o uso racional dos medicamentos: Comissão de Farmácia e
Terapêutica.
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Fonte: Brasil, 2006.
Seleção de
Medicamentos
Tela 11
12. CRITÉRIOS
Disponibilidade do mercado
Limites orçamentários
Comodidade posológica
Necessidade
do fármaco
Eficácia
clínica
comprovada
em ensaios
clínicos
Segurança Custo
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1
Fonte: Brasil, 2006.
Seleção de
Medicamentos
Tela 12
13. Lista de Medicamentos Essenciais (OMS)
Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (MS) - RENAME
Formulário Terapêutico Nacional
Relação Estadual de Medicamentos Essenciais (RESME)
Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME)
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1
Fonte: Brasil, 2006.
Seleção de
Medicamentos
Tela 13
14. Seleção de
Medicamentos
Tela 14
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1
Fonte: Brasil, 2006.
RENAME 2014 – 840 itens
Anexo I – Relação de Medicamentos do Componente Básico da
Assistência Farmacêutica
325 itens
Anexo II Relação Nacional de Medicamentos do Componente
Estratégico da Assistência Farmacêutica
201
Anexo III Relação Nacional de Medicamentos do Componente
Especializado da Assistência farmacêutica
46
Anexo IV – Relação Nacional de insumos farmacêuticos 46
Anexo V Relação Nacional de medicamento de uso hospitalar 44
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2015/julho/30/Rename-2014-v2.pdf
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1
Como é a produção
pública de
medicamentos no
país?
Seleção de
Medicamentos
Tela 15
16. 17/05/2017
1
Produção de
medicamentos
Tela 16
Indústria e mercado farmacêutico
Produz e comercializa medicamentos ou outros produtos voltados para a
manutenção e a recuperação da saúde e do bem-estar das pessoas.
Oligopólios: multiprodutos diferenciados em segmentos de classes
terapêuticas específicas.
Consumo fortemente associado à prescrição médica.
Um dos ramos industriais mais importantes.
Fonte: Souza et al, 2015.
17. A concentração em grandes mercados com a participação de número
reduzido de empresas é uma das principais características do mercado
farmacêutico internacional.
O Brasil é o oitavo
mercado farmacêutico
no mundo.
40%
mercado
mundial
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1
Fontes: Oliveira et al, 2006; Fraçonso; Strachman et al, 2015.
Produção de
medicamentos
Tela 17
• 10 maiores
empresas do
mundo
90%
produtos
farmacêuti
cos
• São produzidos
por 100 empresas
de grande porte
75% da
produção
•Consumida
principalmente, nos
Estados Unidos, Japão,
Alemanha, França,
Itália e Reino Unido
18. Maior dos gastos com P&D: doenças crônico-degenerativas ou problemas
como calvície, enxaqueca, depressão, substâncias que, eventualmente,
atuariam no adiamento do envelhecimento ou no controle da obesidade –
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Fontes: Oliveira et al, 2006; Fraçonso; Strachman et al, 2015.
Produção de
medicamentos
Tela 18
Maiores retornos financeiros
Países em desenvolvimento: ausência de medicamentos
sobretudo para as doenças denominadas negligenciadas.
específicos,
Importância da intervenção do Estado no fomento e na gestão em P & D.
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1
Produção de medicamentos no Brasil é dominado pela indústria transnacional, que,
apesar da alta margem de lucro, praticamente não investe em P&D.
Capacidade restrita na produção dos insumos farmacêuticos obtidos das indústrias de
química fina, os fármacos.
Insumos: importados em quase sua totalidade – ponto crítico para a fabricação de
medicamentos.
50% das vendas de fármacos no Brasil são feitas pelos laboratórios brasileiros.
5 Empresas brasileiras entre as 10 maiores do ramos no país
Maior parte de produção local é de genéricos.
Produção de
medicamentos
Tela 19
Fontes Gadelha, Quental e Fialho, 2003;
Francoso, Strachman, 2013.
20. 17/05/2017
2
SUS : mercado consumidor de medicamentos
Aproximadamente R$ 6,4 bilhões, cerca de 27% do faturamento de todo o
mercado no Brasil
57% dos laboratórios filiados à Alfob apontaram como cliente principal o
Ministério da Saúde, 29% as Secretarias Estaduais de Saúde e 14%
Secretarias Municipais de Saúde
Programa nacional DST/AIDS – 45%-50% do quantitativo de medicamentos
para o programa – na capacidade de negociação governamental
Produção de
medicamentos
Tela 20
Fonte: Oliveira, 2007.
21. Laboratórios Oficiais
Brasil: laboratórios públicos - ações direcionadas ao combate das
chamadas doenças negligenciadas, tradicionalmente desconsideradas nas
estratégias comerciais das farmacêuticas globais.
Produzem medicamentos, soros e vacinas voltados às necessidades SUS,
particularmente às políticas e programas de prevenção e combate das
doenças infecciosas.
17/05/2017
2
Souza et al, 2015.
Produção de
medicamentos
Tela 21
Fontes: Oliveira, Labra ,Bermudez, 2006;
22. Produção de
medicamentos
Tela 22
17/05/2017
2
Fonte: Oliveira, 2007.
Laboratórios Oficiais
Referência para análise de custos da produção de medicamentos
Garantia de suporte em casos de graves necessidades da saúde pública
Implementação do desenvolvimento tecnológico farmacêutico
Desenvolvimento de talentos humanos
Indução de mercados e desenvolvimento tecnológico via políticas públicas
Produção dos medicamentos essenciais constantes da RENAME
Desenvolvimento tecnológico de processos e de produtos
Desenvolvimento dos medicamentos estratégicos e de alto custo
Abastecimento da rede pública do SUS
Regulação de preços
23. 21 Laboratórios: estaduais, Universidades federais, Universidades
estaduais, Forças Armadas, Ministério da Saúde
Laboratórios públicos, segundo o porte
Produção de
medicamentos
Tela 23
Grande
37%
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2
Fonte: ALFOB, 2016.
Médio
21%
Pequeno
42%
25. Produção dos laboratórios oficiais
12,7 bilhões de unidades farmacêuticas/ano
147 fármacos
249 formas de apresentações
Tuberculose, hanseníase, malária, AIDS, assistência
farmacêutica básica, hipertensão, diabetes,
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2
Fonte: Oliveira, 2007.
Produção de
medicamentos
Tela 25
26. A produção desses laboratórios representa cerca de 3% da produção nacional
em valor e 10% em volume equivalente a cerca de 10% do total de compras em
medicamentos do Ministério da Saúde (MS)
os laboratórios oficiais por serem responsáveis por cerca de 75% das unidades
dispensadas no SUS, no Programa de Assistência Farmacêutica Básica
17/05/2017
2
Fonte: Oliveira, 2007.
Produção de
medicamentos
Tela 26
27. 17/05/2017
2
A produção desses laboratórios representa cerca de 3% da produção nacional
em valor e 10% em volume equivalente a cerca de 10% do total de compras
em medicamentos do Ministério da Saúde (MS)
os laboratórios oficiais por serem responsáveis por cerca de 75% das unidades
dispensadas no SUS, no Programa de Assistência Farmacêutica Básica
Produção de
medicamentos
Tela 27
Oliveira, 2007
29. Programação de medicamentos
Tela 29
Fonte: Brasil, 2006.
Programar consiste em estimar quantidades a serem adquiridas
de forma a garantir a disponibilidade dos medicamentos
previamente selecionados para um serviço ou rede de serviços,
nas quantidades adequadas para atender às necessidades de
uma população, por um determinado período de tempo.
30. Requisitos
Relação de medicamentos essenciais
Dispor de dados de consumo e demanda (atendida e não atendida)
Sistema de informação e de gestão de estoques eficientes
Perfil epidemiológico
Dados populacionais
Conhecimento da rede de saúde local
Recursos financeiros
Mecanismos de controle e acompanhamento
17/05/2017
3
Fonte: Brasil, 2006.
Programação de
medicamentos
Tela 30
32. 17/05/2017
3
A programação deve ser realizada de forma articulada, considerando: recursos
financeiro, infraestrutura e necessidade do serviço
Métodos de programação
Perfil
epidemiológico
Consumo
histórico
CMM
Oferta de
serviços
Programação de
medicamentos
Tela 32
Fonte: Brasil, 2006.
34. 17/05/2017
3
Consiste num conjunto de procedimentos pelos quais se efetiva o processo de
compra dos medicamentos, de acordo com uma programação estabelecida, com
o objetivo de suprir necessidades de medicamentos em quantidade, qualidade e
menor custo-efetividade e manter a regularidade do sistema de abastecimento.
Aquisição de
medicamentos
Tela 34
Fonte: Brasil, 2006.
35. 17/05/2017
3
Requisitos
Seleção de medicamentos
Catálogo de materiais,
contendo todas as
especificações técnicas
dos produtos
Programação para
aquisição de
medicamentos
Cadastro e seleção
fornecedores
Aquisição de medicamentos
Tela 35
37. 17/05/2017
3
Modalidade Participantes Prazo de
divulgação
Meios de
divulgação
Valor
Dispensa - •- Até R$ 8000,00
Convite •Interessados
cadastrados ou não
•Mínimo 3
•5 dias úteis •Convocação
escrita
Até R$ 80.000,00
Tomada de
preços
•cadastrados •15 dias úteis •Diário oficial e
jornal de grande
circulação
Até R$ 650.000,00
Concorrência •Cadastrados • no mínimo 30
dias
•Diário oficial e
jornal de grande
circulação
> R$ 650.000,00
Pregão Cadastro 8 dias Diário oficial e
jornal de grande
circulação
internet
independente
Aquisição de medicamentos
Tela 37
38. 17/05/2017
3
•Definição do objeto,
pesquisa de preços,
identificação da
dotação orçamentária
•Elaboração de edital
Fase interna
• Divulgação de
edital
Fase externa
• Início do
processo
licitatório
Edital
convocatório
•Habilitação
•Julgamento das propostas
•Emissão do parecer técnico
•Adjudicação
•Homologação
•Anulação ou Revogação
•Emissão de ordem de compra
•Acompanhamento e avaliação
Etapas do processo licitatório
Aquisição de medicamentos
Tela 38
Fonte: Brasil, 2006.
40. Tela 40
Conjunto de procedimento técnicos e administrativos que visa assegurar a
qualidade dos medicamentos por meio e condições adequada de estocagem e
um controle de estoque eficaz.
Armazenamento
17/05/2017
4
Fonte: Brasil, 2006.
Recebimento Estocagem
Controle de
estoque
41. Tela 41
Recebimento
17/05/2017
4
Fonte: Brasil, 2006.
Conferência dos produtos solicitados e recebidos, ou seja, se os
medicamentos entregues estão em conformidade com as condições
estabelecidas em Edital.
Técnicas Administrativas
Especificação
Registro Sanitário
certificado de análise
Responsável técnico
Embalagem
Rotulagem
Lote
Validade
Transporte
Análise
documental fiscal
Nome do produto
Prazo de entrega
Quantidade
Preço
Contagem física
(solicitada x
recebida)
42. Estocagem
17/05/2017
4
Fonte: Brasil, 2006.
Armazenamento de
medicamentos
Tela 42
Estocar consiste em ordenar adequadamente os produtos em
áreas apropriadas, de acordo com suas características
específicas e condições de conservação exigida.
Boas Práticas de Estocagem de Medicamentos
Áreas: recepção, expedição, grandes volumes, medicamentos de controle especial,
termolábeis, estocagem geral
Áreas de armazenagem devem ser livres de poeira, lixo, roedores, insetos.
43. Estocagem
17/05/2017
4
Fonte: Brasil, 2006.
Tela 43
Ordenados de forma lógica
Manter distância entre os produtos, e entre produtos e paredes, piso,
teto.
O manuseio inadequado dos medicamentos pode afetar a sua
integridade e estabilidade.
Conservados nas embalagens originais.
Observar a ordem de prazo de validade
Observar o empilhamento máximo permitido para o produto
Não deixar em contato direto com o solo.
os itens mais volumosos e mais pesados: próximos à área de saída.
Medicamentos termolábeis, controle especial, deteriorados ou
vencidos, interditados e devolvidos
44. Conservação
Temperatura
Umidade
Luminosidade
Ventilação
17/05/2017
4
Fonte: Brasil, 2006.
Armazenamento de
medicamentos
Tela 44
Temperatura de conservação (Farmacopeia
Americana – USP)
Ambiente 15 e 30º C
Quente > 30º C
Fria ou refrigerada 2 a 8º C
Local fresco 8 a 15º
Congelador 0 e -20 º C
45. Proporcionar subsídios para se determinar as
necessidades de aquisição.
Garantir a regularidade do abastecimento.
Eliminar perdas e desperdícios.
Elementos de previsão (Tempo de reposição, estoque mínimo, estoque de segurança, etc)
Sistema de controle (informatizado ou manual)
Inventários
Documentação e arquivo
Controle de
estoque
17/05/2017
4
Fonte: Brasil, 2006.
Armazenamento de
medicamentos
Tela 45
46. 17/05/2017
4
O que é distribuição
de medicamentos?
Tela 46
Distribuição de medicamentos
47. 17/05/2017
4
Distribuição de medicamentos
Tela 47
Consiste no suprimento de medicamentos às unidades de saúde, em
quantidade, qualidade e tempo oportuno. A distribuição de medicamentos
deve garantir rapidez e segurança na entrega, eficiência no controle e
informação.
Fonte: Brasil, 2006.
50. 17/05/2017
5
Dispensação de
medicamentos
A dispensação é o ato farmacêutico de distribuir um ou
mais medicamentos a um paciente, geralmente como
resposta à uma apresentação de uma prescrição elaborada
por profissional autorizado. Neste ato, o farmacêutico
informa, orienta o paciente sobre o uso adequado do
medicamento. São
Tela 50
cumprimento do regime de dosificação, a influência dos alimentos,
elementos importantes dessa orientação, entre outros, a ênfase no
a
interação com outros medicamentos, o reconhecimento de reações adversas
potenciais e as condições de conservação do produto
Fonte: Marin et al, 2003.
51. Dispensação de medicamentos
Dispensação
Legal
Tela 51
Técnico
Assistencial
Receita atende as normas legais
Conferência do medicamento
Orientações ao paciente
O uso do medicamento
17/05/2017
5
Fontes: Marin et al, 2003; Brasil, 2006; Angonesi; Rennó, 2011 .
52. Aspectos legais
A receita deve ser completa
Identificação do prescritor: nome, inscrição no conselho profissional, assinatura
Data
Identificação do paciente: nome completo
Identificação do medicamento: nome, apresentação, concentração, posologia,
duração do tratamento
Orientações ao paciente, quando necessário.
Receitas geradas no SUS: obrigatoriedade do uso do nome genérico.
Medicamentos sob controle especial: Portaria nº 344/98 e RDC 20/2011 e RDC
11/2011.
17/05/2017
5
Fontes: Brasil, 2006, Brasil, 1998; Brasil, 2011.
Dispensação de
medicamentos
Tela 52
53. Aspectos técnicos
O farmacêutico deve promover asa condições para que o paciente use o medicamento
da melhor maneira possível
Conferência do medicamento
- Nome, forma farmacêutica e concentração
- Integridade física
- Validade
Orientações
- Armazenamento
- Acesso
- Forma de administrar
17/05/2017
5
Fonte: Angonesi; Rennó, 2011.
Dispensação de
medicamentos
Tela 53
54. Aspectos Assistenciais
Foco no paciente
O farmacêutico deve promover asa condições para que o paciente use o medicamento da
melhor maneira possível
O uso do medicamento
- Indicação
- Contra indicação
- Efetividade
- Segurança
- Interação medicamentosa
- Orientação quanto ao uso
17/05/2017
5
Fonte: Angonesi; Rennó, 2011.
Dispensação de
medicamentos
Tela 54
55. A dispensação , além de entregar o medicamento, dever promover as condições
para que o paciente use-o da melhor maneira possível.
17/05/2017
5
Fonte: Angonesi; Rennó, 2011.
Dispensação de
medicamentos
Tela 55
Aliar o caráter técnico do procedimento de entrega que garante o recebimento de
um medicamento ou dispositivo dentro dos padrões de qualidade, segurança e ore
tações que promovam o uso adequado e apropriado dos mesmos.
56. A dispensação pode representar a etapa final da assistência como pode ser o ponto
de partida para encaminhamento do paciente a outros serviços de saúde.
Fonte de informação para pacientes sobre os medicamentos que irá utilizar
Filtro para detecção de situações nas quais haja risco de ocorrência de problemas
relacionados a medicamentos
Fonte de informação para o farmacêutico para tomada de decisão: dispensar
medicamento conforme a prescrição, oferecer uma assistência farmacêutica
complementar ou não dispensar sem consulta prévia do prescritor
No SUS: atender 100% dos pacientes, ser ágil e estar integrada a rotina diária do
profissional
Entrega de medicamentos sob a supervisão do farmacêutico
17/05/2017
5
Fonte: Angonesi; Rennó, 2011.
Dispensação de
medicamentos
Tela 56
58. 17/05/2017
5
CORRER, C. J.; OTUKI, M. F.; SOLER, O. Assistência farmacêutica integrada ao processo de cuidado em saúde: gestão clínica do
medicamento. Revista Pan-Amazônica de Saúde, v. 2, n. 3, p. 41–49, 2011.
MARIN, N. et al. (Org.). Assistência farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: Organização Pan-Americana da Saúde;
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1998
Organização Mundial de Saúde. Promoción del uso racional de medicamentos: componentes centrales. Organización Mundial de la
Salud Ginebra. Septiembre de 2002 Tela 58