Este documento discute as relações complexas entre saúde e trabalho. Argumenta-se que a saúde não é um estado estável, mas um objetivo dinâmico. O trabalho pode ser tanto um fator de desequilíbrio quanto de equilíbrio para a saúde, dependendo de permitir variedade e escolha na execução das tarefas. A angústia e o desejo são parte normal da saúde mental, que depende de se ter metas e objetivos, não mera ausência de doença.
O documento discute a carga psíquica no trabalho segundo perspectivas teóricas da psicodinâmica. Aborda conceitos como pulsões, princípios do prazer e da realidade, id, ego e superego. Também discute como tensões musculares crônicas (couraça) e inibição respiratória contêm a libido, gerando estase libidinal e neuroses quando há sobrecarga psíquica no trabalho.
Mba 2010 - pensamento de christophe dejours - 1 - feg - unesp1Cândida Alves
O documento discute as ideias de Christophe Dejours sobre o trabalho e sua influência na saúde mental dos trabalhadores. Dejours inicialmente pesquisou patologias causadas pelo trabalho, mas passou a focar no sofrimento psíquico e nas defesas desenvolvidas pelos trabalhadores. Ele critica o taylorismo por dividir o trabalho e instrumentalizar os trabalhadores, privando-os de autonomia. Dejours passou a estudar como os trabalhadores mantêm um equilíbrio psíquico mesmo em ambientes estressantes.
O documento apresenta as biografias acadêmicas e profissionais de Flávia Vieira e Felipe Pinho, professores universitários que ministrarão uma palestra sobre o sentido do trabalho e sua relação com a subjetividade e saúde mental do indivíduo no contexto organizacional.
O documento apresenta a introdução do livro "A Loucura do Trabalho" de Christophe Dejours. Nele, o autor explica que falará sobre os sofrimentos negligenciados no trabalho e como a organização do trabalho pode colocar em risco a saúde mental dos trabalhadores. A psicopatologia do trabalho ainda é um campo pouco explorado e o livro busca revelar estratégias de defesa dos trabalhadores contra os ataques à sua saúde mental no trabalho.
O documento discute o trabalho e sua importância para a sociedade e o ser humano. Aborda os benefícios do trabalho para a integração social, as patologias relacionadas ao trabalho e as doenças ocupacionais. Também discute diferentes abordagens teóricas sobre saúde e trabalho como teorias do estresse, psicodinâmica do trabalho e abordagem epidemiológica.
Lucas Nápoli - A Doença Psicossomática Não ExisteLucas Nápoli
Apresentação de slides da conferência proferida pelo psicólogo e psicanalista Lucas Nápoli no I Colóquio de Psicologia, promovido pela Universidade Vale do Rio Doce (Univale) no dia 25 de junho de 2012.
O documento discute um caso clínico de um paciente chamado Luiz atendido durante um estágio de psicanálise. Luiz apresenta sintomas de neurose de angústia como irritabilidade e ansiedade. O estágio permitiu ao autor aplicar os princípios psicanalíticos como associação livre e escuta flutuante para entender Luiz e ajudá-lo. A experiência no estágio foi importante para o desenvolvimento profissional do autor.
1. O documento discute o Plantão Psicológico como uma prática clínica investigativa que busca esclarecer as demandas daqueles que sofrem para ajudá-los a se responsabilizar por seu próprio cuidado.
2. Analisa o Plantão como um fenômeno a ser estudado e uma metodologia de estudo que se assemelha ao atendimento, buscando compreender o significado do que está sendo investigado através de reflexões.
3. Explora novas formas de intervenção clínica para responder às demandas da comunidade por
O documento discute a carga psíquica no trabalho segundo perspectivas teóricas da psicodinâmica. Aborda conceitos como pulsões, princípios do prazer e da realidade, id, ego e superego. Também discute como tensões musculares crônicas (couraça) e inibição respiratória contêm a libido, gerando estase libidinal e neuroses quando há sobrecarga psíquica no trabalho.
Mba 2010 - pensamento de christophe dejours - 1 - feg - unesp1Cândida Alves
O documento discute as ideias de Christophe Dejours sobre o trabalho e sua influência na saúde mental dos trabalhadores. Dejours inicialmente pesquisou patologias causadas pelo trabalho, mas passou a focar no sofrimento psíquico e nas defesas desenvolvidas pelos trabalhadores. Ele critica o taylorismo por dividir o trabalho e instrumentalizar os trabalhadores, privando-os de autonomia. Dejours passou a estudar como os trabalhadores mantêm um equilíbrio psíquico mesmo em ambientes estressantes.
O documento apresenta as biografias acadêmicas e profissionais de Flávia Vieira e Felipe Pinho, professores universitários que ministrarão uma palestra sobre o sentido do trabalho e sua relação com a subjetividade e saúde mental do indivíduo no contexto organizacional.
O documento apresenta a introdução do livro "A Loucura do Trabalho" de Christophe Dejours. Nele, o autor explica que falará sobre os sofrimentos negligenciados no trabalho e como a organização do trabalho pode colocar em risco a saúde mental dos trabalhadores. A psicopatologia do trabalho ainda é um campo pouco explorado e o livro busca revelar estratégias de defesa dos trabalhadores contra os ataques à sua saúde mental no trabalho.
O documento discute o trabalho e sua importância para a sociedade e o ser humano. Aborda os benefícios do trabalho para a integração social, as patologias relacionadas ao trabalho e as doenças ocupacionais. Também discute diferentes abordagens teóricas sobre saúde e trabalho como teorias do estresse, psicodinâmica do trabalho e abordagem epidemiológica.
Lucas Nápoli - A Doença Psicossomática Não ExisteLucas Nápoli
Apresentação de slides da conferência proferida pelo psicólogo e psicanalista Lucas Nápoli no I Colóquio de Psicologia, promovido pela Universidade Vale do Rio Doce (Univale) no dia 25 de junho de 2012.
O documento discute um caso clínico de um paciente chamado Luiz atendido durante um estágio de psicanálise. Luiz apresenta sintomas de neurose de angústia como irritabilidade e ansiedade. O estágio permitiu ao autor aplicar os princípios psicanalíticos como associação livre e escuta flutuante para entender Luiz e ajudá-lo. A experiência no estágio foi importante para o desenvolvimento profissional do autor.
1. O documento discute o Plantão Psicológico como uma prática clínica investigativa que busca esclarecer as demandas daqueles que sofrem para ajudá-los a se responsabilizar por seu próprio cuidado.
2. Analisa o Plantão como um fenômeno a ser estudado e uma metodologia de estudo que se assemelha ao atendimento, buscando compreender o significado do que está sendo investigado através de reflexões.
3. Explora novas formas de intervenção clínica para responder às demandas da comunidade por
O documento discute a abordagem terapêutica do "não-saber" onde o terapeuta assume uma posição de não ter respostas predefinidas e ao invés disso facilita a conversação terapêutica através de perguntas. A conversação terapêutica é vista como uma busca mútua por entendimento através do diálogo onde novos sentidos são construídos conjuntamente pelo terapeuta e cliente.
1) O documento discute doenças psicossomáticas e como os estados emocionais podem afetar o corpo e causar doenças.
2) Há evidências de que pensamentos, emoções, orações e toque podem afetar o corpo de maneiras positivas e negativas.
3) Vários estudos e pesquisadores demonstraram que fatores espirituais e emocionais podem prevenir doenças e promover a saúde.
Este capítulo descreve o papel do doutrinador em auxiliar espíritos desencarnados que precisam de ajuda e esclarecimento. Explica que os espíritos podem não estar preparados para receber ajuda no plano espiritual devido a materialidade residual, e que o contato com médiuns pode ajudá-los nesse processo de reajuste. Também destaca virtudes importantes para um bom doutrinador, como formação doutrinária, conhecimento evangélico, amor e compaixão.
O documento resume as respostas de Joanna de Angelis a sete perguntas sobre temas relacionados à psicologia e ao Espiritismo. As respostas abordam tópicos como os possíveis distúrbios causados pelo excesso de uso das redes sociais, a contribuição da Psicologia Espírita no tratamento de doenças mentais e o papel do centro espírita como espaço terapêutico.
O documento discute a importância do trabalho para a psicologia e saúde mental. Afirma que o trabalho humaniza os objetos e dá sentido ao mundo, assim como a sexualidade para Freud. Também discute que saúde mental é a capacidade de amar e trabalhar, segundo Freud.
O documento discute doenças psicossomáticas, definindo-as como distúrbios físicos causados por fatores psicológicos. Ele traça a história do termo, desde sua criação no século XIX até as três fases evolutivas da abordagem, e descreve as principais doenças psicossomáticas e seus tratamentos, enfatizando a importância da saúde mental.
Deep memory process - Apresentação AlmasomaSueli Simões
Apresentação preparada pela Drª Sueli Simões para a Formação Transpessoal da Almasoma sôbre a técnica de Terapia Regressiva desenvolvida por Roger Woolger ao longo de décadas de experiência como psicoterapeuta.
O documento descreve a Terapia Focada nas Emoções de Greenberg e sua aplicação em um caso clínico. O caso clínico envolve um homem de 26 anos chamado André que se sente triste por não seguir seu sonho de engenharia e pela pressão da mãe, falecida. A intervenção envolveu diálogos de cadeiras vazias para lidar com emoções não resolvidas sobre a mãe e permitir que André expressasse sua perspectiva e a dela.
Este documento discute a implementação das atitudes facilitadoras na terapia centrada no cliente. A autora investiga como a empatia, consideração positiva incondicional e congruência podem ser colocadas em prática na relação terapêutica de acordo com sua experiência clínica e casos da literatura. Ela conclui que estas atitudes na verdade representam uma única experiência do terapeuta de estar com o cliente de forma aceitante.
1. A psicologia positiva foca nos aspectos saudáveis dos seres humanos, como felicidade e resiliência, ao invés de aspectos patológicos.
2. A resiliência refere-se à capacidade de superar adversidades. Estudos quantitativos ajudam a naturalizar a resiliência como capacidade humana.
3. Estudos em famílias trazem contribuições qualitativas sobre resiliência usando perspectivas sistêmicas, ecológicas e de desenvolvimento.
Aprenda a ser otimista martin e. seligmanIJUPEMPRESAS
O documento discute o movimento de auto-estima que começou na Califórnia nos anos 1960 e que defende que a auto-estima deva ser ensinada nas escolas para prevenir problemas sociais como abuso de drogas e depressão. No entanto, o autor argumenta que o foco excessivo no eu individual e na auto-estima pode na verdade estar contribuindo para o aumento da depressão, já que o fracasso individual se torna quase inconsolável sem recursos espirituais e comunitários. Finalmente, o autor defende que programas de otimismo aprendido podem a
1) A saúde e doença dependem mais do estado espiritual e emocional da pessoa do que do estado físico dos órgãos. 2) Bloqueios emocionais podem causar desequilíbrios energéticos que eventualmente levem a doenças. 3) A cura verdadeira envolve expansão da consciência através do desenvolvimento espiritual e emocional, não apenas tratamento de sintomas.
O documento discute a relação entre família, psicanálise e sociedade ao longo da história. A família mudou da Idade Média, quando as crianças eram educadas fora de casa, para a família nuclear moderna, centrada nos filhos. A psicanálise influenciou a compreensão dos problemas familiares e o direito busca regular as relações familiares com base na justiça.
O documento discute os Grupos de Estudos Seres de Luz, focando em: 1) Carl Rogers e seu trabalho com a Abordagem Centrada na Pessoa, fundamental para as atividades dos grupos; 2) Como Rogers promoveu workshops de paz com líderes internacionais; 3) Os objetivos dos grupos incluem crescimento pessoal e melhoria da comunicação e relações interpessoais.
Este documento é um livro sobre questões comentadas de psicologia para concursos públicos. Contém seis capítulos abordando os principais temas da psicologia como psicologia da personalidade, desenvolvimento psicológico, psicopatologia, técnicas psicoterápicas, avaliação psicológica e ética profissional. Cada capítulo apresenta 30 questões comentadas sobre o tema, explicando o raciocínio para responder corretamente.
O documento descreve os princípios fundamentais da psicologia humanista de acordo com Carl Rogers. A psicologia humanista surgiu nos anos 1960 para substituir a psicanálise e o comportamentalismo, focando no livre-arbítrio do indivíduo e na experiência consciente. Rogers desenvolveu a terapia centrada no cliente, na qual o terapeuta age como facilitador para ajudar o cliente a se conhecer melhor e promover seu crescimento.
A relação da dor com a Medicina Chinesa e a PsicossomáticaRenata Pudo
Este documento discute a relação entre a dor, a Medicina Tradicional Chinesa e a psicossomática. Afirma que as dores musculoesqueléticas são causadas pela estagnação do qi no elemento madeira, resultado da desafetação. Também aborda conceitos da MTC como qi, afetos e desarmonias, e da psicossomática como a relação entre afetos, psiquismo e corpo.
Carl rogers uma_concepcao_holistica_do_homemMirtes Campos
Este documento descreve a concepção de homem de Carl Rogers e como ela influenciou seu desenvolvimento da Terapia Centrada no Cliente e sua proposta de uma Pedagogia Centrada no Aluno. A visão holística de Rogers da pessoa humana permitiu-lhe estender os princípios da terapia a outros campos como educação, relacionamentos e gestão. Sua ênfase na aceitação, compreensão e congruência teve grande impacto na psicologia, psicoterapia e educação.
O documento discute a importância do autodescobrimento e fornece diretrizes sobre como alcançá-lo. Ele explica que o primeiro passo é aceitar a si mesmo, o segundo é abrir-se à mudança, e o terceiro é reconhecer a necessidade de transformar padrões cognitivos e comportamentais.
A psicologia humanista surgiu nos EUA na década de 1960 como uma alternativa ao behaviorismo e à psicanálise, enfatizando o livre-arbítrio e o potencial de crescimento humano. Carl Rogers foi um dos principais expoentes com sua terapia centrada no cliente e conceitos como empatia e aceitação incondicional. Outros contribuintes importantes foram Erik Erikson, Viktor Frankl e a Gestalt. O humanismo vê o ser humano como um todo integrado em constante evolução.
O documento apresenta um resumo sobre:
1) A teoria psicanalítica de Freud e os conceitos de inconsciente, libido, id, ego e superego;
2) A psicodinâmica do trabalho segundo Dejours e como a organização do trabalho pode gerar sofrimento psíquico aos trabalhadores;
3) As estratégias defensivas individuais e coletivas utilizadas pelos trabalhadores para lidar com o sofrimento no ambiente de trabalho.
O documento discute como as relações sociais de trabalho no capitalismo geram alienação. O trabalho deixa de humanizar e passa a alienar o ser humano de três formas: da natureza, de si mesmo e da espécie humana. Isso ocorre porque o trabalhador é assalariado e o produto de seu trabalho não lhe pertence, fazendo com que a natureza e o próprio trabalho se tornem estranhos.
O documento discute a abordagem terapêutica do "não-saber" onde o terapeuta assume uma posição de não ter respostas predefinidas e ao invés disso facilita a conversação terapêutica através de perguntas. A conversação terapêutica é vista como uma busca mútua por entendimento através do diálogo onde novos sentidos são construídos conjuntamente pelo terapeuta e cliente.
1) O documento discute doenças psicossomáticas e como os estados emocionais podem afetar o corpo e causar doenças.
2) Há evidências de que pensamentos, emoções, orações e toque podem afetar o corpo de maneiras positivas e negativas.
3) Vários estudos e pesquisadores demonstraram que fatores espirituais e emocionais podem prevenir doenças e promover a saúde.
Este capítulo descreve o papel do doutrinador em auxiliar espíritos desencarnados que precisam de ajuda e esclarecimento. Explica que os espíritos podem não estar preparados para receber ajuda no plano espiritual devido a materialidade residual, e que o contato com médiuns pode ajudá-los nesse processo de reajuste. Também destaca virtudes importantes para um bom doutrinador, como formação doutrinária, conhecimento evangélico, amor e compaixão.
O documento resume as respostas de Joanna de Angelis a sete perguntas sobre temas relacionados à psicologia e ao Espiritismo. As respostas abordam tópicos como os possíveis distúrbios causados pelo excesso de uso das redes sociais, a contribuição da Psicologia Espírita no tratamento de doenças mentais e o papel do centro espírita como espaço terapêutico.
O documento discute a importância do trabalho para a psicologia e saúde mental. Afirma que o trabalho humaniza os objetos e dá sentido ao mundo, assim como a sexualidade para Freud. Também discute que saúde mental é a capacidade de amar e trabalhar, segundo Freud.
O documento discute doenças psicossomáticas, definindo-as como distúrbios físicos causados por fatores psicológicos. Ele traça a história do termo, desde sua criação no século XIX até as três fases evolutivas da abordagem, e descreve as principais doenças psicossomáticas e seus tratamentos, enfatizando a importância da saúde mental.
Deep memory process - Apresentação AlmasomaSueli Simões
Apresentação preparada pela Drª Sueli Simões para a Formação Transpessoal da Almasoma sôbre a técnica de Terapia Regressiva desenvolvida por Roger Woolger ao longo de décadas de experiência como psicoterapeuta.
O documento descreve a Terapia Focada nas Emoções de Greenberg e sua aplicação em um caso clínico. O caso clínico envolve um homem de 26 anos chamado André que se sente triste por não seguir seu sonho de engenharia e pela pressão da mãe, falecida. A intervenção envolveu diálogos de cadeiras vazias para lidar com emoções não resolvidas sobre a mãe e permitir que André expressasse sua perspectiva e a dela.
Este documento discute a implementação das atitudes facilitadoras na terapia centrada no cliente. A autora investiga como a empatia, consideração positiva incondicional e congruência podem ser colocadas em prática na relação terapêutica de acordo com sua experiência clínica e casos da literatura. Ela conclui que estas atitudes na verdade representam uma única experiência do terapeuta de estar com o cliente de forma aceitante.
1. A psicologia positiva foca nos aspectos saudáveis dos seres humanos, como felicidade e resiliência, ao invés de aspectos patológicos.
2. A resiliência refere-se à capacidade de superar adversidades. Estudos quantitativos ajudam a naturalizar a resiliência como capacidade humana.
3. Estudos em famílias trazem contribuições qualitativas sobre resiliência usando perspectivas sistêmicas, ecológicas e de desenvolvimento.
Aprenda a ser otimista martin e. seligmanIJUPEMPRESAS
O documento discute o movimento de auto-estima que começou na Califórnia nos anos 1960 e que defende que a auto-estima deva ser ensinada nas escolas para prevenir problemas sociais como abuso de drogas e depressão. No entanto, o autor argumenta que o foco excessivo no eu individual e na auto-estima pode na verdade estar contribuindo para o aumento da depressão, já que o fracasso individual se torna quase inconsolável sem recursos espirituais e comunitários. Finalmente, o autor defende que programas de otimismo aprendido podem a
1) A saúde e doença dependem mais do estado espiritual e emocional da pessoa do que do estado físico dos órgãos. 2) Bloqueios emocionais podem causar desequilíbrios energéticos que eventualmente levem a doenças. 3) A cura verdadeira envolve expansão da consciência através do desenvolvimento espiritual e emocional, não apenas tratamento de sintomas.
O documento discute a relação entre família, psicanálise e sociedade ao longo da história. A família mudou da Idade Média, quando as crianças eram educadas fora de casa, para a família nuclear moderna, centrada nos filhos. A psicanálise influenciou a compreensão dos problemas familiares e o direito busca regular as relações familiares com base na justiça.
O documento discute os Grupos de Estudos Seres de Luz, focando em: 1) Carl Rogers e seu trabalho com a Abordagem Centrada na Pessoa, fundamental para as atividades dos grupos; 2) Como Rogers promoveu workshops de paz com líderes internacionais; 3) Os objetivos dos grupos incluem crescimento pessoal e melhoria da comunicação e relações interpessoais.
Este documento é um livro sobre questões comentadas de psicologia para concursos públicos. Contém seis capítulos abordando os principais temas da psicologia como psicologia da personalidade, desenvolvimento psicológico, psicopatologia, técnicas psicoterápicas, avaliação psicológica e ética profissional. Cada capítulo apresenta 30 questões comentadas sobre o tema, explicando o raciocínio para responder corretamente.
O documento descreve os princípios fundamentais da psicologia humanista de acordo com Carl Rogers. A psicologia humanista surgiu nos anos 1960 para substituir a psicanálise e o comportamentalismo, focando no livre-arbítrio do indivíduo e na experiência consciente. Rogers desenvolveu a terapia centrada no cliente, na qual o terapeuta age como facilitador para ajudar o cliente a se conhecer melhor e promover seu crescimento.
A relação da dor com a Medicina Chinesa e a PsicossomáticaRenata Pudo
Este documento discute a relação entre a dor, a Medicina Tradicional Chinesa e a psicossomática. Afirma que as dores musculoesqueléticas são causadas pela estagnação do qi no elemento madeira, resultado da desafetação. Também aborda conceitos da MTC como qi, afetos e desarmonias, e da psicossomática como a relação entre afetos, psiquismo e corpo.
Carl rogers uma_concepcao_holistica_do_homemMirtes Campos
Este documento descreve a concepção de homem de Carl Rogers e como ela influenciou seu desenvolvimento da Terapia Centrada no Cliente e sua proposta de uma Pedagogia Centrada no Aluno. A visão holística de Rogers da pessoa humana permitiu-lhe estender os princípios da terapia a outros campos como educação, relacionamentos e gestão. Sua ênfase na aceitação, compreensão e congruência teve grande impacto na psicologia, psicoterapia e educação.
O documento discute a importância do autodescobrimento e fornece diretrizes sobre como alcançá-lo. Ele explica que o primeiro passo é aceitar a si mesmo, o segundo é abrir-se à mudança, e o terceiro é reconhecer a necessidade de transformar padrões cognitivos e comportamentais.
A psicologia humanista surgiu nos EUA na década de 1960 como uma alternativa ao behaviorismo e à psicanálise, enfatizando o livre-arbítrio e o potencial de crescimento humano. Carl Rogers foi um dos principais expoentes com sua terapia centrada no cliente e conceitos como empatia e aceitação incondicional. Outros contribuintes importantes foram Erik Erikson, Viktor Frankl e a Gestalt. O humanismo vê o ser humano como um todo integrado em constante evolução.
O documento apresenta um resumo sobre:
1) A teoria psicanalítica de Freud e os conceitos de inconsciente, libido, id, ego e superego;
2) A psicodinâmica do trabalho segundo Dejours e como a organização do trabalho pode gerar sofrimento psíquico aos trabalhadores;
3) As estratégias defensivas individuais e coletivas utilizadas pelos trabalhadores para lidar com o sofrimento no ambiente de trabalho.
O documento discute como as relações sociais de trabalho no capitalismo geram alienação. O trabalho deixa de humanizar e passa a alienar o ser humano de três formas: da natureza, de si mesmo e da espécie humana. Isso ocorre porque o trabalhador é assalariado e o produto de seu trabalho não lhe pertence, fazendo com que a natureza e o próprio trabalho se tornem estranhos.
O documento discute pontos importantes sobre intervenção na área da Saúde Mental e Trabalho (SMT), incluindo modelos teóricos, efeitos do estresse no indivíduo e organização, dinâmica do reconhecimento no trabalho, limites do corpo sob pressão no ambiente de trabalho, e exemplos de possíveis intervenções focadas no indivíduo, grupo ou ambiente de trabalho.
A pesquisa avaliou a saúde mental de 11 professores em uma escola estadual através de questionários. Os dados indicaram que, apesar de algumas dificuldades relacionadas ao estresse e conflitos, a maioria dos professores relataram boa qualidade de vida e saúde mental, não sendo significativamente afetados pela profissão.
Segurança no trabalho benefícios ao empregado e redução deJLMeneghetti
O documento discute os benefícios da segurança no trabalho para empregados e empregadores, incluindo a redução de custos. Aborda o Fator Acidentário Previdenciário (FAP), que pode reduzir as taxas de contribuição das empresas para a Previdência Social em até 50% se houver menos acidentes, e aumentá-las em até 100% com mais acidentes. Também discute insalubridade, equipamentos de proteção e a Guia de Informações à Previdência Social (GFIP).
O documento discute os impactos do trabalho na saúde mental e como certas condições de trabalho, como jornadas longas e pressão dos supervisores, podem levar a problemas como síndrome de esgotamento profissional. Também menciona doenças relacionadas ao trabalho como delirium que podem ser causadas por exposição a substâncias tóxicas.
Sofrimento psíquico no trabalho contemporâneoCosmo Palasio
1) O documento analisa como uma revista de negócios abordou o sofrimento psíquico no trabalho contemporâneo, com base em 12 edições da revista Você S/A entre 2005-2006.
2) Três categorias centrais emergiram da análise: causas do sofrimento, consequências para indivíduos e organizações, e indicadores de prevenção e saúde.
3) Conclui-se que os indivíduos são apresentados como os únicos responsáveis pelo sofrimento, sem discutir suas causas fora da es
Este documento resume las teorías psicodinámicas de Freud, Jung y Adler. Freud es conocido por enfatizar el inconsciente y conceptos como la negación y la represión. Jung estuvo de acuerdo con muchas ideas de Freud pero creía en un inconsciente colectivo. Adler discrepaba de Freud y argumentaba que las personas buscan la perfección social.
O PPRA ou Programa de Prevenção de Riscos Ambientais é um programa estabelecido pela NR-9 para identificar e controlar riscos ambientais no ambiente de trabalho, como ruído, vibrações, temperaturas extremas, agentes químicos e biológicos. O objetivo do PPRA é garantir a saúde e segurança dos trabalhadores por meio de etapas como antecipação, reconhecimento, avaliação e controle de riscos, além de monitoramento da exposição. O programa deve ser elaborado pela SESMT ou por
Trabalho de Nilson Bélvio Camargo Pompeu, advogado trabalhista, apresentado no dia 26 de março de 2012 na sede da ACISC São Carlos
Indico também : www.assediomoral.org.br
O documento discute o conceito de contrato psicológico de trabalho, que são as expectativas mútuas entre empregados e empregadores. Espera-se bem-estar, crescimento e benefícios por parte dos empregados, e lucratividade e cumprimento de metas por parte das empresas. Quando essas expectativas não são atendidas, surgem frustração e estresse. Ajustar as expectativas e melhorar a comunicação entre as partes pode ajudar a evitar esses problemas.
O documento discute a resiliência no ambiente de trabalho e como mantê-la. Fornece dicas como adotar métodos de relaxamento, praticar exercícios, manter equilíbrio em casa, ampliar conhecimentos e ter senso de humor. Explica que profissionais resilientes se recuperam de obstáculos e não permitem que eventos ou pessoas controlem seu humor.
Os Tipos Psicológicos e o Gerenciamento de RHKenneth Corrêa
O documento descreve a história e aplicações dos tipos psicológicos de personalidade. Começa com Carl Jung que desenvolveu as dimensões de extroversão-introversão e funções cognitivas. Posteriormente, Isabel Briggs Myers sistematizou o MBTI com as dimensões de sensação-intuição, pensamento-sentimento e julgamento-percepção. O documento também discute os 16 tipos psicológicos, temperamentos, funções cognitivas e aplicações dos tipos psicológicos em autoconhecimento, comunicação e carreiras
Contrato de atendimento individual - ExemploMónica Sousa
Este contrato estabelece os termos de um atendimento psicoterápico individual, incluindo a duração de cada sessão em 45 minutos, o respeito ao sigilo profissional e os detalhes de pagamento como valor da sessão, datas de pagamento e políticas de desmarcação ou faltas.
Este documento descreve as etapas para desenvolvimento de um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) de acordo com a NR 09, incluindo antecipação, reconhecimento e avaliação dos riscos ambientais no ambiente de trabalho, bem como o estabelecimento de controles e monitoramento desses riscos.
O documento apresenta uma revisão bibliográfica sobre intervenções para prevenção e manejo de transtornos mentais relacionados ao trabalho. A autora analisa estudos que avaliaram programas de promoção da saúde mental de trabalhadores, como treinamentos em habilidades sociais e manejo do estresse, identificando a falta de consenso sobre quais estratégias são mais efetivas.
Docente: Juliana Domingues Leite
Trabalho apresentado pelas acadêmicas Marilene, Zenaide, Regiane, Ana Cristina, Sirlene e Andréia - curso de Serviço Social da Faculdade União das Américas
O documento discute os serviços substitutivos ao modelo hospitalocêntrico de atendimento à saúde mental no Brasil, como os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial), NAPS (Núcleos de Apoio Psicossocial) e CERSAMs (Centros de Referência à Saúde Mental). Esses serviços visam acolher pacientes com transtornos mentais em seus territórios, oferecendo atendimento clínico e de reabilitação psicossocial para promover a inclusão social.
O documento discute a política nacional de saúde mental no Brasil, que busca um modelo de atenção comunitária e aberta para pessoas com transtornos mentais. Ele descreve os principais serviços que compõem esta rede, como os Centros de Atenção Psicossocial, as residências terapêuticas e o programa de volta para casa.
Este documento discute o processo saúde-doença e sua determinação social e histórica. Apresenta conceitos de saúde e doença, explicando que a doença não deve ser vista apenas como um fenômeno biológico, mas também social e subjetivo. Discorre sobre diferentes planos para entender a saúde: subindividual, individual e coletivo. Conclui que a saúde e a doença devem ser compreendidas como um processo que envolve fatores biológicos, psicológicos e sociais, e que ocorre de
265 gerenciamento do estresse ocupacional uma nova abordagemTharas On Line
1. O documento discute o gerenciamento do estresse ocupacional através da meditação. Aborda as relações entre o estresse e o trabalho e os fatores estressantes no ambiente de trabalho.
2. Ele apresenta a meditação como um programa promissor para gerenciar o estresse no ambiente de trabalho, destacando seus benefícios para a saúde física e emocional dos trabalhadores.
3. A pesquisa teórica, descritiva, analítica e correlacional sobre estresse, meditação e gerenciamento de estresse no trabalho apoiam a vi
O documento discute os conceitos de justiça ocupacional, privação ocupacional e adaptação ocupacional. A justiça ocupacional reconhece o direito de todas as pessoas participarem de ocupações diárias independentemente de características individuais. Privação ocupacional limita o envolvimento em atividades importantes. Adaptação ocupacional envolve reconstruir a identidade ocupacional diante de limitações ou ajustar-se a novas condições.
O documento discute cuidados na saúde mental e formação de técnicos de auxiliar de saúde. Os principais objetivos incluem identificar conceitos de saúde mental, alterações mentais e comportamentais, e especificidades dos cuidados com alterações mentais. Também explica que as tarefas dos técnicos de auxiliar de saúde devem ser sempre realizadas sob orientação e supervisão de profissionais de saúde.
Este documento discute o histórico e conceito de estresse, incluindo: (1) Como o termo "estresse" evoluiu ao longo dos séculos para se referir a uma reação do corpo a situações que ameaçam sua homeostase; (2) O modelo trifásico de Selye que descreve as fases de alerta, resistência e exaustão da resposta ao estresse; (3) Os efeitos do estresse excessivo no indivíduo, família, trabalho e sociedade.
O documento discute as repercussões da contemporaneidade no psiquismo, com foco no sofrimento psíquico relacionado ao trabalho. A epidemia de doenças mentais é um grande problema de saúde pública. A psicodinâmica do trabalho analisa como as pessoas se defendem contra o adoecimento diante das demandas do trabalho. É importante reconhecer o sofrimento e as estratégias de cada um para prevenir problemas de saúde mental relacionados ao trabalho.
1. O documento discute o envelhecimento e bem-estar de idosos em áreas rurais. 2. É mencionado que a maioria dos estudos se concentra nas perdas e déficits de idosos, em vez de seus fatores de satisfação. 3. O estudo objetiva analisar a satisfação de vida de idosos residentes em uma área rural portuguesa, levando em conta o contexto ambiental.
O documento discute os efeitos do estresse no corpo e na mente, assim como estratégias para lidar com o estresse de forma saudável. O estresse pode enfraquecer o sistema imunológico e levar a doenças, mas em pequenas doses é natural e útil. É importante praticar atividades físicas, ter uma alimentação equilibrada, meditação e relaxamento para prevenir os efeitos negativos do estresse crônico.
Palestra realizada pela Dra. Vera Bonato, da Qualidade InCor HC-FMUSP, na Sala Havana, no dia 11 de julho de 2009.
6º Congresso de Humanização da Saúde em Ação - realizado pela HC-FMUSP e Associação Viva e Deixe Viver
Este documento fornece informações sobre psicossociologia do trabalho e stress no ambiente de trabalho. Ele discute brevemente a história do stress, suas definições e causas. Também explica as fases do stress, sinais de stress no trabalho, reações dos indivíduos ao stress e sugestões para prevenção e diagnóstico de stress ocupacional.
Este documento fornece um guia sobre os princípios fundamentais da enfermagem. Ele discute vários princípios científicos relacionados à prevenção de infecções, movimentação de pacientes, comunicação e apoio emocional. O objetivo é ajudar os estudantes de enfermagem a aplicar procedimentos com precisão e evitar erros, considerando as necessidades únicas de cada paciente.
Workshop- Como gerenciar o estresse e melhorar a qualidade de vida através da...João Siqueira da Mata
O documento discute os efeitos negativos do estresse no ambiente de trabalho e na saúde dos trabalhadores. O estresse é apontado como uma das principais causas de acidentes no trabalho e pode levar a problemas de saúde se não tratado adequadamente. A meditação é apresentada como uma técnica promissora para auxiliar no gerenciamento do estresse.
2008 ROA, OLIVEIRA, SAVASSI et al. Medicina Centrada nas PessoasLeonardo Savassi
ROA, R. ; Oliveira, ACD ; SAVASSI, L. C. M. ; SOUZA, A. L. C. ; Dias, R.B. . Abordagem Centrada nas Pessoas. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, v. 5, p. 245-259, 2009.
Cuid'Arte - Revista de Enfermagem do Centro Hospitalar de Setúbal, é uma publicação editada pela área de enfermagem do Centro Hospitalar de Setúbal, EPE. Tem por missão dar a conhecer as práticas de cuidados de enferma-gem e ser um veiculo para a publicação de arti-gos inéditos que contribuam para o conheci-mento e desenvolvimento da profissão.
O documento discute como a categoria trabalho é abordada na prática terapêutica. Apresenta três vertentes de abordagem: estresse, psicopatologia e epidemiologia do trabalho. Argumenta que o modelo médico tende a descartar o contexto do trabalhador e que uma abordagem psicossocial é mais adequada para entender o adoecimento relacionado ao trabalho.
O documento discute as necessidades humanas de acordo com as teorias de Maslow e Alderfer, e como essas necessidades se relacionam com a qualidade de vida no trabalho. Também aborda os modelos de estresse demanda-controle e esforço-recompensa, e como a qualidade de vida no trabalho pode trazer benefícios como redução no turnover, melhora na saúde dos colaboradores e melhores resultados.
O documento fornece orientações sobre saúde mental durante a pandemia de Covid-19. Ele discute como a situação pode afetar o bem-estar psicológico e apresenta ferramentas para autoavaliação de sintomas e identificação de estratégias positivas de enfrentamento do estresse. O documento sugere que reações comuns como ansiedade e preocupação são esperadas, mas que há formas saudáveis de lidar com os sentimentos gerados pela crise, como manter rotinas e contato social.
Este manual fornece diretrizes para o sistema de vigilância epidemiológica de eventos adversos pós-vacinação no Brasil, com o objetivo de monitorar a segurança das vacinas do Programa Nacional de Imunizações. O documento descreve os conceitos e o sistema de notificação de eventos adversos, além de fornecer informações específicas sobre cada vacina em uso, incluindo possíveis reações adversas e condutas a serem tomadas.
1. O documento descreve o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Brasil, que completa 30 anos em 2003.
2. O PNI teve grande sucesso, erradicando doenças como varíola e poliomielite no Brasil através de campanhas de vacinação em massa.
3. O programa fornece vacinas de forma gratuita e inclusiva para toda a população brasileira, independentemente de localização ou condição socioeconômica.
Este documento apresenta o manual do Ministério da Saúde sobre os Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE). O manual fornece informações sobre indicações, imunobiológicos, eventos adversos e aspectos administrativos dos CRIE. O objetivo é facilitar o acesso a imunizações especiais para pessoas com quadros clínicos especiais que as tornam mais suscetíveis a doenças.
O documento apresenta as normas de vacinação do Ministério da Saúde do Brasil. Ele discute conceitos básicos de imunização e vacinação, incluindo fundamentos imunológicos, agentes imunizantes, pessoas a serem vacinadas, associação de vacinas e situações especiais. Também apresenta o calendário nacional de vacinação e fornece informações técnicas sobre cada vacina, como composição, esquema de aplicação, eventos adversos e contraindicações.
Este documento discute a vigilância da mortalidade materna, infantil e fetal no Brasil e a atuação em comitês de mortalidade. Aborda a construção do direito à saúde no país, a vulnerabilidade social e a mortalidade materna, a vulnerabilidade das crianças e sua proteção como sujeitos de direito, e a mortalidade fetal.
O documento discute o desenvolvimento de vacinas contra agentes infecciosos. Ele descreve os tipos de vacinas, incluindo organismos atenuados, inativados, toxóides, subunidades e conjugadas. Também discute os desafios no desenvolvimento de vacinas contra parasitas, como sua capacidade de evadir o sistema imune do hospedeiro. A vacina RTS,S contra a malária, que alvo os estágios pré-eritrocíticos, é destacada como a mais avançada atualmente.
Apostila e book sus para concursos - 2013nanda_enfe
Este documento apresenta um resumo de um e-book sobre legislação do SUS para concursos públicos. O e-book tem como objetivo facilitar o estudo da legislação do SUS para candidatos da área da saúde, comentando as principais leis e fornecendo exercícios resolvidos. O autor desenvolveu este método após passar em primeiro lugar em concurso público estudando legislação do SUS.
O rejuvenescimento da pele engloba uma variedade de tratamentos para melhorar a aparência, tornando-a mais jovem e saudável. Os métodos incluem:
1. Tratamentos tópicos: Cremes com retinóides, antioxidantes e ácidos para estimular a renovação celular e a produção de colágeno.
2. Peelings químicos: Ácidos que removem camadas danificadas da pele, promovendo a regeneração.
3. Microdermoabrasão: Esfoliação com cristais ou ponta de diamante para remover células mortas.
4. Terapias a laser: Tratamento de rugas, manchas e cicatrizes com lasers que estimulam a regeneração.
5. Luz intensa pulsada (IPL): Flashes de luz para tratar pigmentação e textura irregular.
6. Microagulhamento: Microperfurações na pele para estimular colágeno e elastina.
7. Injeções de preenchimento: Ácido hialurônico e colágeno para preencher rugas e linhas finas.
8. Toxina botulínica (Botox): Relaxamento de músculos faciais para suavizar rugas de expressão.
Hábitos saudáveis como proteção solar, dieta equilibrada e evitar fumo e álcool são essenciais. Consultar um dermatologista é importante para escolher o tratamento adequado.
NUTRIÇÃO E DIETETICA APLICADA A ENFERMAGEM grau tecnico.pptx
Dejours
1. 11~l1COLABORAÇÃO INTERNACIONAL
POR UM TRABALHO, FATOR DE EQUILíBRIO*
• Christophe Dejours, Dominique Dessors e
François Desrlaux.
Professores do Conservatoire National des Arts et Métiers,
Laboratoire de Psychologie du Travail, Paris, França.
Tradução de Maria Irene S. Betiol, revista por Edith
Seligmann Silva, Professoras do Departamento de
Fundamentos Sociais e Jurídicos da Administração
da EAESP/FGV.
*RESUMO: A atividade profissional não é só um modo de
ganhar a vida - é também uma forma de inserção social on-
de os aspectos psíquicos e físicos estão fortemente implica-
dos. O trabalho pode ser um fator de deterioração, de enve-
lhecimento e de doenças graves, mas pode, também, consti-
tuir-se em um fator de equiltbrio e de desenvolvimento. A
possibilidade da segunda hipótese está vinculada a um tra-
balho que permita a cada indivíduo aliar as necessidades fí-
sicas, o desejo de executar a tarefa.
98 RevistadeAdministraçãode Empresas
*PALAVRAS-CHAVE: Organização do trabalho, condições
de trabalho, trabalho equilibrante, saúde mental.
*ABSTRACT: The professional activity isn't only a way of
life: it is also a means of social insertion where the psychic
and physical aspects are strongly concerned. Working can
be a factor of deterioration, of aging and serious diseases,
but it can also be a factor of equilibrium and self develop-
ment. The possibility of the second hypothesis is linked to
a kind of work that allows each person to combine his
physical needs to his desire of doing the task.
* KEY WORDS: Organization of work, working condi-
tions, work as a factor of equilibrium, mental health.
* Artigo publicado originalmente sob o título Pour un travail
facteur d'équilibre, Cahiers de la mutualité dans l'entreprise,
n" 11, novembre 1984, Santé et conditions de travail, Paris,
França.
SãoPaulo,33(3):98-104 Mai./Jun. 1993
2. POR UM TRABALHO, FA TOR DE EQUILÍBRIO
Esta maneira tão banal, em nossa lin-
guagem cotidiana, de interrogar alguém
sobre sua atividade profissional, traduz
bem a importância concedida ao traba-
lho no conjunto de nossa vida, Não é só
um modo de ganhar a própria vida, é
um status social ao qual se associam, às
vezes, uma roupa específica, um voca-
bulário particular. É um lugar, uma fá-
brica, um escritório, um ateliê, onde se
pode estar isolado ou integrado em uma
equipe, confrontado a seus colegas, a
seus clientes, em diferentes níveis hie-
rárquicos, em um clima de solidariedade
ou de conflito. É também uma parte im-
portante do dia ou da noite, da semana,
do ano, um tempo em ruptura ou, ao
contrário, coerente com aquele dos laze-
res, da família, das férias. É, também,
um "ofício" ou um "en1prego", é uma
atividade, uma reflexão, um savoir-faire,
uma fonte de interesse, uma causa de fa-
diga, mas também um meio de desen-
volvimento.
Compreende-se, pois, que através
dessas diferentes relações do indivíduo
com seu trabalho, sua saúde seja impli-
cada no mais alto nível. É certo que os
leitores dos Cahiers de la mutuulité co-
nhecem hoje, um pouco melhor, os fato-
res de agressão da saúde ligados ao tra-
balho. É cada vez mais freqüente se ou-
vir pesquisadores e médicos, nos coló-
quios sobre as condições de trabalho, fa-
larem de deterioração "desgaste" pelo
trabalho, de envelhecimento precoce.
Mas isso não nos deve fazer perder de
vista que o trabalho é, também, um fa-
tor essencial de nosso equilíbrio e de
nosso desenvolvimento. Talvez não im-
porte qual trabalho; talvez não importe
em que condições.
lAR BEM CONSIGO PRÓPRIO
Para compreender as relações com-
plexas entre a saúde e o trabalho, é pre-
ciso, antes de mais nada, entender bem
o que é, realmente, a saúde.
Os mutualistas todos conhecem a de-
finição de saúde dada pela Organização
Mundial de Saúde e retomada pela Fe-
deração Francesa dos mutualistas no
contexto de sua política de prevenção.
Segundo a O.MS., "a saúde é um estado de
completo bem-estar físico, mental e social e
não consiste, somente, em uma ausência de
doença ou enfermidade".
A fim de progredir sobre essa noção
de saúde, C. Dejours faz duas críticas à
essa formulação. Inicialmente, se intuiti-
vamente cada pessoa tem uma idéia do
que é a saúde, ou mesmo do que signifi-
ca este estado de completo bem-estar, é
difícil e provavelmente impossível de
lhe dar uma definição. Em seguida, po-
demos ir mais longe e pôr em dúvida a
existência deste "estado" de completo
bem-estar. Pode-se mesmo afirmar que
este estado não existe.
Com efeito, seria preferível considerar
o completo bem-estar mais como um
ideal, ou mesmo uma ficção, do que
uma realidade. Nesta perspectiva, a saú-
de não seria um estado, mas um objeti-
vo. E é, a partir desta nuance, talvez su-
til, mas primordial, que pode se desen-
volver a ação de prevenção e de con-
quista da saúde.
Os conhecimentos recentemente ad-
quiridos pelas ciências do homem e da
vida são igualmente uma ajuda interes-
sante para compreender o conteúdo da
noção de saúde e, talvez, para fazê-la
evoluir.
Esses conhecimentos podem ser clas-
sificados em três séries, originários:
• da fisiologia das regulações;
" da psicossomática;
• da psicopatologia do trabalho.
99
3. ~~lJCOLABORAÇÃO INTERNACIONAL
100
A Fisiologia
A Fisiologia nos ensina que o organis-
mo não é um estado invariável... mas em
perpétuo desequilíbrio, seguido, graças
aos dispositivos de regulação, de um re-
torno ao equilíbrio.
A concentração do açúcar no sangue,
por exemplo, muda ao longo do dia.
Quando comemos ele aumenta, em se-
guida, retoma a seu valor inicial após
mais ou menos duas horas. Não há no
organismo senão "variáveis", e nunca
"constantes biológicas", contrariamente
ao que se ouve dizer em linguagem
popular.
Poder-se-ia objetar que essas variá-
veis evoluem, afinal, em torno de valo-
res fixos (por exemplo, a glucose deveria
permanecer em uma concentração próxi-
ma de 0,80 a 1 g/litro). Esta afirmação
está longe de ser generalizável. Com
efeito, o valor de referência não é o mes-
mo nas diferentes horas do dia ou do
período do ano. Os ciclos podem ser de
algumas horas (para os ciclos de sono,
por exemplo), de um dia (para certos
hormônios), de alguns dias ou semanas
(ciclo menstrual da mulher), de muitos
meses (gravidez), de muitos anos ou
mesmo da vida inteira (crescimento ós-
seo, desenvolvimento sexual, envelheci-
mento). Isto significa que o organismo
está em perpétuo movimento e que não
há nada, por assim dizer, de fixo ou de
constante em um organismo vivendo
normalmente.
A saúde, seguramente, não é um esta-
do calmo, estável, plano, uniforme.
Se prosseguirmos a investigação no
domínio psíquico, encontraremos obser-
vações comparáveis. O mesmo se diz da
angústia. Ela é uma sensação penosa.
Mas a saúde psíquica, seguramente não
corresponde a uma vida onde a angús-
tia esteja definitivamente abolida. Todo
mundo está sujeito à angústia. E, não
obstante, há pessoas que, se bem que
angustiadas, estão com boa saúde. O
objetivo, para elas, é poder lutar contra
a angústia, de tal maneira que ela seja
momentaneamente resolvida. Depois
ela ressurge, e assim por diante.
No trabalho, igualmente, pode-se
constatar como uma tarefa regular, fixa,
repetitiva, imutável é perigosa para os
trabalhadores. Lá, também, a variedade,
a possibilidade de escolher seu modo
operatório ou de mudá-la, são, certa-
mente, mais favoráveis à saúde que a
monotonia e a constância impostas. As-
sim, quando as pressões de tempo são
fortes, elas rigidificam os modos opera-
tórios e enclausuram os trabalhadores
em um caminho único para executar a
tarefa.
A Psicossomática
De trinta anos para cá, muito se tem
estudado sobre as relações entre o que
se passa "na cabeça das pessoas" e o
que se passa em seus organismos. As
doenças evoluem por avanços, por cri-
ses, e estas últimas não ocorrem ao aca-
so na vida das pessoas, mas, precisa-
mente, quando alguma coisa de penoso
ocorre na vida psíquica, na vida afetiva.
Conhece-se, assim, numerosos exem-
plos onde a doença física, ela mesma, é
desencadeada por ocasião de uma situa-
ção afetiva insustentável, no momento
em que o sujeito está, de certa forma,
pressionado por um impasse psíquico.
Isto é verdadeiro para a maior parte
das doenças. Todavia, duas situações
escapam dessas circunstâncias:
• As intoxicações e acidentes, quer eles
sejam profissionais, involuntários ou
iatrogênicos (devidos a tratamentos
médicos ou a medicamentos). Nestas
situações, todas as possibilidades de
defesa do organismo são ultrapassa-
4. POR UM TRABALHO, FATOR DE QUILÍBRIO
das e os elementos psíquicos têm
aqui pouca ou nenhuma importância.
e As infestações parasitárias ou micro-
bianas intensas, como encontramos,
por exemplo, em situações onde o
corpo é atacado por vermes ou mos-
quitos em quantidade. Isto se observa,
principalmente, em regiões tropicais e
em certos países ditos "de endemia".
No domínio da psicossomática e da
psiquiatria pode-se, assim, se pergun-
tar como definir a saúde mental. Não
só a definição de bem-estar psíquico é
difícil de formular, mas uma tal defi-
nição é perigosa, pois ela tem implica-
ções sociais e políticas que não esta-
mos certos de poder controlar.
Voltemos à angústia. É ela anormal?
Defender uma tal posição é muito peri-
gosa. Tomemos como exemplo o caso
de um militante político ou sindical, an-
gustiado por ações nas quais ele partici-
pa. A resposta médica que vem espon-
taneamente consistiria em propor a este
homem ou a esta mulher para parar de
militar. E, todavia, se dissermos a todos
os militantes angustiados por suas res-
ponsabilidades para cessarem sua mili-
tância, não teremos certeza de que eles
vão se sentir melhor. Haverá, dentre
eles, alguns que irão se sentir pior. Po-
de-se utilizar o mesmo raciocínio para
muitas outras atividades angustiantes:
para o pesquisador, para o artista etc..
que às vezes conquistam seu equilíbrio
precisamente graças a este enfrenta-
menta do trabalho angustiante.
A angústia aparece, então, como um
motor, uma força que impulsiona a
ação. A angústia contribui, assim, para
a formulação dos objetivos, das metas,
que, uma vez atingidos, atenuam a an-
gústia, mas não a impedem de ressurgir
em seguida. A angústia vem, também,
do interior, do passado, da história de
cada sujeito, da infância. E, precisamen-
te a vida, os engajamentos, o trabalho
consistem em encontrar terrenos que
permitam dominar esta angústia. De
um terreno a outro, de uma etapa a ou-
tra, de uma angústia a outra, o sujeito
pode, às vezes, ter a impressão de uma
repetição. Mas, durante este percurso, o
sujeito traça sua vida, sua experiência,
ele se transforma, modificando a reali-
dade que ele escolheu enfrentar.
A saúde mental não é, seguramente, a
ausência de angústia, nem o conforto
constante e uniforme. A saúde é a existên-
cia da esperança, das metas, dos objetivos
que podem ser elaborados. É quando há o
desejo. O que faz as pessoas viverem é o
desejo e não só as satisfações.O verdadei-
ro perigo é quando o desejo não é mais
possível. Surge, então, o espectro da "de-
pressão", isto é, a perda do tônus, da
pressão, do elã. A psicossomática mostra
que esta situação é perigosa, não somente
para o funcionamento psíquico, mas tam-
bém para o corpo: quando alguém está
em um estado depressivo, seu corpo se
defende menos satisfatoriamente e ele fa-
cilmente fica doente.
A psicopatologia do trabalho
Os especialistas e os cientistas leva-
ram muito tempo para compreender que
o trabalho é um dado fundamental da
saúde. Não somente de maneira negati-
va (o trabalho como causa de doenças,
de intoxicações, de acidentes, de desgas-
tes etc.), mas também de forma positiva.
O não-trabalho também pode ser perigo-
so para a saúde, como se vê bem, atual-
mente, com toda a patologia do desem-
prego. E as observações destas situações
de não-trabalho conduzem a criticar se-
veramente a idéia, não obstante muito
difundida, que a felicidade seria não ter
nada para fazer. Muita gente pensa que,
quando os trabalhadores lutam contra
101
5. ~~lJCOLABORAÇÃO INTERNACIONAL
certos aspectos do trabalho, tais como as
más condições de higiene, os ritmos, a
monotonia etc., é porque eles são pre-
guiçosos e que seu ideal seria a inativi-
dade, a passividade, a ociosidade, uma
espécie de ideologia de uma vida de
rendas. Isto é fundamentalmente falso.
Ao contrário, quando um sujeito não faz
nada, não quer fazer nada, e se mantém
em uma inatividade quase total, geral-
mente é sinal, do ponto de vista psiquiá-
trico, que ele está doente. Se observar-
mos as crianças deixadas livres (não
abandonadas) suas escolhas não consis-
tem, de forma nenhuma, em ficar inati-
vas. Ao contrário, elas não ficam quie-
tas. Começam por jogos, depois constru-
ções, depois todo um universo de expe-
rimentações, de projetos, de realizações
que não tem nada a ver com a ociosida-
de estuporosa e beata.
A questão que nos é colocada pela
psicopatologia do trabalho não é a dis-
juntiva: "Trabalho ou não-trabalho?",
mas antes,"Qual trabalho?".
ENTÃO, SAÚDE ATRAVÉS DE QUAL
TRABALHO?
Em ergonornia, a resposta a esta ques-
tão foi encarada sob dois aspectos tradi-
cionais da carga de trabalho:
• Em um primeiro momento, o compo-
nente físico da carga de trabalho (ba-
rulho, iluminação, calor, desgaste
energético etc.).
102
• Mais tarde, o componente mental da
carga de trabalho, relativo à percep-
ção e ao tratamento da informação ne-
cessária à execução do trabalho.
Depois, para responder à questão
"Qual trabalho?", em termos de equilí-
brio ou de bem-estar psíquico (bem-es-
tar moral), pareceu indispensável fazer
apelo, também, a um componente mais
recente da carga de trabalho: a carga psí-
quica. Esta noção, que concerne a variá-
veis diferentes do tratamento da infor-
mação e que são relativas a fenômenos
de ordem afetiva e relacional, se distin-
guiu daquela de carga cognitiva.
A noção de "carga psíquica"
de trabalho
Com a preocupação da objetividade,
os ergonomistas buscaram sempre me-
dir, avaliar ou quantificar a carga de tra-
balho. Se, em se tratando do componen-
te físico da carga de trabalho, é relativa-
mente fácil medir um nível sonoro, um
desgaste energético ou um ambiente tér-
mico, como apreender, a partir de cada
uma dessas medidas, a globalidade da
carga física? Esta dificuldade não é sem-
pre superada, o que deixa aparecer o ca-
ráter reducionista desta noção de carga.
Ademais, o próprio termo carga permite
apreender apenas o aspecto negativo do
trabalho.
Imagina-se, com mais razão, a dificul-
dade de medir uma vivência que é, an-
tes de mais nada, qualitativa: o prazer, a
satisfação, a frustração ou a agressivida-
de; dificilmente se deixarão cercar por
cifras. Por outro lado, esta vivência não
é circunscrita apenas aos lugares e tem-
pos de trabalho.
Sem a pretensão de medir a carga psí-
quica, podemos, não obstante, propor
um modelo.
Submetidos a excitações vindas do ex-
terior (informações visuais, auditivas,
táteis etc.) ou do interior (excitações ins-
tintuais ou pulsionais, inveja, desejo) o
trabalhador retém energia. A excitação,
quando se acumula, torna-se a origem
de uma tensão psíquica, popularmente
chamada tensão nervosa. Para liberar es-
ta energia, o trabalhador dispõe de mui-
tas vias de descargas, que são, esquema-
ticamente:
6. POR UM TRABALHO, FATOR DE QUILíBRIO
• via psíquica;
• via motórica;
• via visceral.
Assim, por exemplo, um sujeito toma-
do por uma crise agressiva pode, even-
tualmente, construir fantasias agressi-
vas: essas representações mentais pode-
rão ser suficientes para descarregar o es-
sencial de sua tensão interior, pois, a
produção de fantasias consome energia
pulsional. Uma outra pessoa não conse-
guirá relaxar por este meio e precisará
utilizar sua musculatura: fuga, crise de
raiva motórica, atuação dessa agressivi-
dade. violência, constituem uma gama
possível de "descargas psicomotoras".
Enfim, quando a via mental e a via
motórica estão fora de ação, a energia
pulsional não pode se descarregar senão
pela via do sistema nervoso autônomo e
pelo desregulação das funções somáticas
(é a via visceral).
A relação homem-tarefa
Colocadas no contexto do trabalho,
essas preliminares fazem sobressair três
fatos:
a. o organismo do trabalhador não é um
motor banal submetido a um só tipo
de excitação. Ele deve gerenciar, ao
mesmo tempo, excitações exteriores e
interiores;
b. o trabalhador não chega ao seu traba-
lho como uma máquina nova. Ele tem
uma história pessoal, que se concretiza
por uma certa qualidade de suas aspi-
rações, de seus desejos, de suas moti-
vações e de suas necessidades psicoló-
gicas. Isto confere a cada indivíduo,
características únicas e pessoais, que
combatem o mito do "trabalhador mé-
dio" tão ao gosto do taylorismo;
c. o trabalhador, em função de sua histó-
ria, dispõe de vias de descarga prefe-
renciais, que não são as mesmas para
todos e que participam na formação
daquilo que se chama estrutura da
personalidade.
Estas considerações conduzem à for-
mulação da questão "Qual trabalho?",
de maneira diferente: a tarefa à qual está
afetado um trabalhador, oferece um es-
coamento conveniente à sua energia psí-
quica? Em outros termos, a tarefa exige
atividades psíquicas, fantasiosas 1 e psi-
comotoras em quantidade suficiente?
Esta questão é fundamental e resume
toda a problemática da relação entre o
aparelho psíquico e o trabalho. Uma
problemática diferente daquela da carga
física, onde o perigo é o emprego exage-
rado das aptidões fisiológicas (exemplo
do emprego excessivo da acomodação
visual). Em se tratando da carga psíqui-
ca, o perigo principal é o da subutiliza-
ção ou o da repressão das aptidões psí-
quicas, fantasiosas ou psicomotoras, que
ocasiona uma retenção de energia pul-
sional ("tensão nervosa"). O bem-estar
psíquico não provém da ausência de
funcionamento, mas, ao contrário, de
um livre funcionamento em relação ao
conteúdo da tarefa. Se o trabalho favore-
ce esse livre funcionamento, ele será fa-
tor de equilíbrio; se ele se opõe, será fa-
tor de sofrimento e de doença.
Assim, por paradoxal que isso possa
parecer, um trabalho onde não há gran-
de coisa a fazer, mas que é preciso estar
presente e fazer de conta que se está
ocupado, vai gerar, rapidamente, um
aumento da carga psíquica, seguida por
uma intensa fadiga.
Considerações sobre a organização
do trabalho
Ter um trabalho equilibrante, que
possibilite a descarga da energia pulsio-
1. Fantasia.vencenação imagi-
nária em que o indivíduo está
presente e que figura, de modo
mais ou menos deformado pe-
los processos defensivos (do
ego). a realização de um desejo
e, em última análise, de um de-
sejo inconsciente".
103
7. JJ!JlJ COLABORAÇÃO INTERNACIONAL
2. Astenia: fraqueza orgânica.
104
nal, não coloca questões relativas ao am-
biente físico ou químico do trabalho,
mas diz respeito, principalmente, à or-
ganização do próprio trabalho.
Parece que o conflito que opõe o dese-
jo do trabalhador à realidade do traba-
lho, coloca face a face seu projeto espon-
tâneo e a organização do trabalho que li-
mita a realização desse projeto e prescre-
ve um modo operatório preciso.
A organização do trabalho é, de um
lado, a divisão das tarefas, que conduz
alguns indivíduos a definir por outros, o
trabalho a ser executado, o modo opera-
tório e os ritmos a seguir. Por outro la-
do, é a divisão dos homens, isto é, o dis-
positivo de hierarquia, de supervisão,
de comando, que define e codifica todas
as relações de trabalho.
Quando se coloca face a face o funcio-
namento psíquico e a organização do
trabalho, descobre-se que certas organi-
zações são perigosas para o equilíbrio
psíquico e que outras não o são.
As primeiras atacam e destróem o de-
sejo dos trabalhadores. Elas provocam
doenças mentais e físicas. Assim, num
trabalho repetitivo sob pressão de tem-
pos ou no trabalho por peças, não há,
absolutamente, lugar para a atividade
fantasiosa; ou as aptidões fantasiosas
não são utilizadas e a via de descarga
psíquica está fechada. A energia psíqui-
ca se acumula, se transformando em
fonte de tensão e desprazer, até que apa-
recem a fadiga, depois a astenia 2 e, a se-
guir, a patologia.
As segundas são favoráveis à saúde.
São aquelas que oferecem um campo de
ação, um terreno onde o trabalhador
concretiza suas aspirações, suas idéias,
sua imaginação, seu desejo. Em geral,
esta situação é possível, quando o traba-
lho é livremente escolhido e quando a
organização do trabalho é suficiente-
mente flexível, para que o trabalhador
possa organizá-lo e adaptá-lo a seus de-
sejos, às necessidades de seu corpo, às
variações de seu estado de espírito. As-
sim, por exemplo, o trabalho de ofício,
como o vemos no artesanato, deixa, fre-.
qüentemente, o trabalhador livre para
sua organização.
É, pois, desejável, para transformar
um trabalho fatigante em um trabalho
equilibrante, flexibilizar a organização
do trabalho de maneira a deixar ao tra-
balhador uma maior liberdade para or-
ganizar seu modo operatório e para en-
contrar os gestos que serão capazes de
lhe dar prazer, isto é, uma distensão ou
uma diminuição da carga psíquica de
trabalho.
BATALHAR PELA SAÚDE
Como expusemos no início deste arti-
go, a saúde não é um estado, mas um
objetivo que se rernaneja sem cessar.
Não é alguma coisa que se tem ou não
se tem, mas que se tenta conquistar e
que se defende, como a liberdade. E,
afinal, o bem-estar físico, psíquico e so-
cial não é a liberdade de regular as va-
riações que ocorrem no estado do orga-
nismo?
• liberdade de lhe dar comida quando
faminto, dormir quando fatigado, de
lhe dar atividade quando em repouso?
• liberdade de deixar cada um ser dono
da organização da própria vida, se-
gundo seu desejo?
• liberdade de agir individual e coleti-
vamente sobre a organização do tra-
balho?
Se se aceita esta visão das coisas, en-
tão se compreende melhor que a saúde
não é apenas responsabilidade dos ou-
tros, de uma instituição, dos médicos ou
do Estado. É, antes de mais nada, res-
ponsabilidade de todos e de cada um. É,
pois, sua responsabilidade. O
Artigo recebido pela Redação da RAE em março/93, aprovado para publicação em abril/93.