O documento discute a importância do autodescobrimento e fornece diretrizes sobre como alcançá-lo. Ele explica que o primeiro passo é aceitar a si mesmo, o segundo é abrir-se à mudança, e o terceiro é reconhecer a necessidade de transformar padrões cognitivos e comportamentais.

1. 1
Um Olhar Sobre Si

2. Prof. Paulo Ratki
Apresentações
A coleção Psicológica

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Apresentações
O autodescobrimento é, neste momento, uma
condição básica, é o grande desafio
contemporâneo para o homem assevera
Joanna de Angelis.
Autodescobrimento

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Impossível é avançarmos na plenitude do ser
sem reconhecer quem somos. A mente é o
mais importante elemento que compõe o
nosso ser, é a própria manifestação do
Espírito e é formada pelo pensamento, o
sentimento e a vontade. Essas são as forças
do Espírito.
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O primeiro passo para esta tarefa de
descobrir-se é começarmos de onde
estamos. Olharmos para nossa realidade
como ela é, aceitando-nos sem culpa e sem
compactuar com nossa inferioridade.
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Parar de ficar fugindo através de justificativas
a respeito do nosso passado, ou expectativas
vazias do futuro. O passado está gerando
frutos no presente e o futuro aponta para
novos ideais, mas, o trabalho deve ser
equilibrado e sem esquecer que se faz neste
instante, no agora.
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“Procuravas o pior e encontrastes a ti
mesmo”. Essa afirmativa de Nietszche fez
Jung refletir que é impossível fugir de nós
mesmos, pois sempre estaremos carregando
a nós próprios.
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Reconhecer-se como um ser inteiro, com
todas as suas características, dificuldades e
potenciais, e o primeiro passo; abrir-se para a
mudança, para a superação de si mesmo e
viabilizar o crescimento pessoal é o segundo
passo.
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Será sempre nossa atitude mental que vai
determinar, através de seu reflexo, o estado
de nossa vida e do nosso corpo. Somos o
resultado desse estado mental no qual o
pensamento, orientado pela vontade e
intensidade de nossos sentimentos, tem a
força de construir ou destruir em todos os
momentos da nossa vida.
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Joanna oferece na sua obra psicológica
vários níveis de entendimento e de processo
libertador, que por sua vez envolvem dois
grandes níveis de trabalho psicológico, três
níveis de trabalho curador e mais três
elementos psicológicos necessários à
libertação.
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Em relação aos níveis de trabalho psicológico
temos:
1) Tratamento e libertação: o tratamento
proposto não visa apenas ao trabalho dos
sintomas, mas sim ao tratamento como um
ato libertador. “Eu não sou doente, mas estou
doente” e me coloco como agente
responsável por minha própria saúde.
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Em relação aos níveis de trabalho psicológico
temos:
2) Profilaxia e transformação: aqui o ser se
reconhece na sua dimensão espiritual, filho
do pai, trazendo em si potenciais criativos. No
livro O Ser Consciente temos:
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Já os níveis de trabalho curador são três:
1) Procedimento: os elementos e
instrumentos que são operados em favor da
transformação e cura. São práticas como a
meditação e técnicas de visualização, oração
e prece, autoamor, elaboração de programas
de autoestima, relaxação, técnicas de
controle mental e exercícios de respiração e
corporais; a psicologia do amor e os
desajustes afetivos.
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Já os níveis de trabalho curador são três:
2) Processo: envolve episódios de insight,
mudança de pensamentos, emoções, atitudes,
significados, comportamentos.
Descondicionar o subconsciente, retirando os
extratos armazenados e substituindo-os por
ideias otimistas, aspirações superiores.
Correção de hábitos, abandono da postura de
vítima e análise sempre tranquila de todo o
acontecimento perturbador, ao invés de negá-
lo. Constante avaliação de conduta e do teor
do pensamento.
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Já os níveis de trabalho curador são três:
3) Disposição: esforço e atitude positiva ou
negativa frente aos fatores que envolvem a
cura e a mudança de funcionamento.
Disposição de não retroceder, busca de
aprofundamento e autodescoberta. Confiança
e perseverança, a saber: “insatisfação pelo
que se é, ou se possui, ou como se encontra;
desejo sincero de mudança, persistência na
prova, disposição para aceitar-se e vencer-
se; capacidade para crescer emocionalmente.
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Passamos para a mudança de postura interna
desdobrada em três elementos:
1) Predisposição: o indivíduo tem que
apresentar uma consciência na qual a cura ou
a transformação se façam possíveis. Uma
predisposição a ser curado, que se inicia na
aceitação e reconhecimento da própria
realidade, e se completa no incessante
aprimoramento.
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Passamos para a mudança de postura interna
desdobrada em três elementos:
2) Sentido: estar consciente de que sua cura
faz parte de algo maior do que ele próprio,
que está vivenciando os efeitos do poder
divino e a dimensão espiritual de sua
realidade. Manter sintonia mental com a fonte
do poder, entrega total ao Self.
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Passamos para a mudança de postura interna
desdobrada em três elementos:
3) Transformação: reconhecer que precisa
mudar padrões básicos cognitivos, afetivos e
comportamentais. Ele precisa reconhecer que
a transformação não se dá de fora para
dentro, mas exige a consciência de que ele
precisa mudar. Tratar o modo de vida e não
apenas a doença. Não apenas o sintoma, mas
a cura como processo existencial. A
experiência de cura é uma experiência de
totalidades, na qual a cura se opera em
múltiplos níveis.
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Um dos aspectos mais terríveis que nos
afasta de nossa essência é o excesso de ego
na vida moderna, um excesso de
subjetividade em que o eu está metido em
tudo como se fosse o rei absoluto de todo o
processo. Tiramos o foco dos valores reais da
vida e trazemos para as nossas necessidades
subjetivas.
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“Disciplinando-se a mente e a vontade,
compreendendo-se que a proposta da vida é a
marcha para a Unidade – sem perda de
quaisquer valores conquistados -, o Si
desenvolve-se, enquanto o ego desagrega-
se.”
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