O documento discute os fundamentos da educação inclusiva segundo Vygotsky e Morin. Apresenta que a educação inclusiva contemporânea é um dos maiores desafios para as ciências humanas, exigindo a superação do conceito clássico de cognição e a introdução de indivíduos singulares nas escolas. Também analisa como a cultura científica desenvolveu um modelo humano idealizado que excluía diversidade, e como Vygotsky e pensadores posteriores trouxeram novas contribuições reconhecendo a influência social e cultural no conhe
- A educação é um processo essencial para a constituição e reprodução das sociedades, através do qual as pessoas aprendem a ser, pensar, conviver e perpetuar a cultura de um grupo.
- Existem diferentes tipos de educação (formal, não formal e informal) que variam de acordo com cada sociedade.
- A educação pode ter papel tanto transformador quanto de perpetuação das estruturas sociais, reproduzindo desigualdades.
Este documento discute como a educação difere entre culturas, citando uma carta de índios recusando a oferta de enviar seus jovens para serem educados pelos colonizadores. Os índios argumentam que a educação dos colonizadores não os prepararia para suas próprias vidas e cultura. O documento também reflete sobre como a educação varia de acordo com o tipo de sociedade e pode ser usada tanto para empoderar quanto dominar grupos.
A sociologia surgiu como ciência no século 19, ao mesmo tempo em que a sociedade moderna começou a se organizar de forma diferente com a Revolução Industrial, a Revolução do Conhecimento e a Revolução Burguesa. Estas revoluções trouxeram novas formas de organizar o trabalho, a vida urbana e as relações sociais, fazendo com que a sociologia se desenvolvesse para compreender e explicar a nova realidade social. Neste contexto, a escola também passou por transformações e se institucionalizou, tornando-se um
1. Esta unidade apresenta as teorias sociológicas clássicas de Durkheim, Marx e Engels, e Weber sobre a relação entre educação e sociedade.
2. De acordo com Durkheim, a educação é o processo pelo qual nos tornamos membros da sociedade e nos integramos à consciência coletiva.
3. Marx e Engels viam a educação como um meio de reprodução das desigualdades de classe na sociedade capitalista, mas também como um instrumento para sua transformação.
4. Weber analisou como a educação
O documento discute a inclusão de alunos com necessidades especiais no ensino fundamental brasileiro. Aborda a evolução histórica do tratamento dessas pessoas, desde a segregação na antiguidade até a implementação das escolas inclusivas nos dias atuais. No entanto, ressalta problemas relacionados à capacitação dos professores e infraestrutura para atender adequadamente esses alunos.
1) A educação e a sociedade estão ligadas e influenciam uma à outra.
2) Vários teóricos discutem a relação entre educação e sociedade, incluindo a educação como forma de manutenção ou transformação social.
3) As teorias críticas veem a educação como fator de marginalização social, enquanto as teorias não críticas a veem como forma de igualdade social.
A corrente pedagógica racional tecnológica Libâneo e cibercultura Haroldo Nunes
O documento discute como as teorias pedagógicas modernas precisam ser reavaliadas à luz das transformações da sociedade pós-moderna. A educação deve levar em conta fatores como a relativização do conhecimento, a construção social do sujeito e a valorização de diferentes culturas. Também aborda tendências pedagógicas contemporâneas influenciadas pelo pensamento pós-moderno.
O documento discute três pontos principais sobre conhecimento e educação. Primeiro, que o conhecimento é um produto cultural e atende a interesses de grupos sociais. Segundo, que a verdade não está escondida para ser descoberta, mas na relação entre sujeito e objeto. Terceiro, que a escola deve ensinar criticidade aos alunos sobre como o conhecimento é produzido, em vez de mitificá-lo.
- A educação é um processo essencial para a constituição e reprodução das sociedades, através do qual as pessoas aprendem a ser, pensar, conviver e perpetuar a cultura de um grupo.
- Existem diferentes tipos de educação (formal, não formal e informal) que variam de acordo com cada sociedade.
- A educação pode ter papel tanto transformador quanto de perpetuação das estruturas sociais, reproduzindo desigualdades.
Este documento discute como a educação difere entre culturas, citando uma carta de índios recusando a oferta de enviar seus jovens para serem educados pelos colonizadores. Os índios argumentam que a educação dos colonizadores não os prepararia para suas próprias vidas e cultura. O documento também reflete sobre como a educação varia de acordo com o tipo de sociedade e pode ser usada tanto para empoderar quanto dominar grupos.
A sociologia surgiu como ciência no século 19, ao mesmo tempo em que a sociedade moderna começou a se organizar de forma diferente com a Revolução Industrial, a Revolução do Conhecimento e a Revolução Burguesa. Estas revoluções trouxeram novas formas de organizar o trabalho, a vida urbana e as relações sociais, fazendo com que a sociologia se desenvolvesse para compreender e explicar a nova realidade social. Neste contexto, a escola também passou por transformações e se institucionalizou, tornando-se um
1. Esta unidade apresenta as teorias sociológicas clássicas de Durkheim, Marx e Engels, e Weber sobre a relação entre educação e sociedade.
2. De acordo com Durkheim, a educação é o processo pelo qual nos tornamos membros da sociedade e nos integramos à consciência coletiva.
3. Marx e Engels viam a educação como um meio de reprodução das desigualdades de classe na sociedade capitalista, mas também como um instrumento para sua transformação.
4. Weber analisou como a educação
O documento discute a inclusão de alunos com necessidades especiais no ensino fundamental brasileiro. Aborda a evolução histórica do tratamento dessas pessoas, desde a segregação na antiguidade até a implementação das escolas inclusivas nos dias atuais. No entanto, ressalta problemas relacionados à capacitação dos professores e infraestrutura para atender adequadamente esses alunos.
1) A educação e a sociedade estão ligadas e influenciam uma à outra.
2) Vários teóricos discutem a relação entre educação e sociedade, incluindo a educação como forma de manutenção ou transformação social.
3) As teorias críticas veem a educação como fator de marginalização social, enquanto as teorias não críticas a veem como forma de igualdade social.
A corrente pedagógica racional tecnológica Libâneo e cibercultura Haroldo Nunes
O documento discute como as teorias pedagógicas modernas precisam ser reavaliadas à luz das transformações da sociedade pós-moderna. A educação deve levar em conta fatores como a relativização do conhecimento, a construção social do sujeito e a valorização de diferentes culturas. Também aborda tendências pedagógicas contemporâneas influenciadas pelo pensamento pós-moderno.
O documento discute três pontos principais sobre conhecimento e educação. Primeiro, que o conhecimento é um produto cultural e atende a interesses de grupos sociais. Segundo, que a verdade não está escondida para ser descoberta, mas na relação entre sujeito e objeto. Terceiro, que a escola deve ensinar criticidade aos alunos sobre como o conhecimento é produzido, em vez de mitificá-lo.
O documento discute três pontos principais:
1) Reconhecer o aluno como sujeito de sua própria aprendizagem, que ocorre através da interação com o meio ambiente natural e social.
2) Explorar como a família, escola, trabalho e outras relações sociais influenciam a aprendizagem do adolescente e as demandas para o ensino de ciências.
3) Discutir a relação entre o conhecimento científico e tecnológico e como ele deve ser abordado na escola em relação aos
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO Pedagogia (Santa Cruz)humberto145
O documento discute a disciplina de Sociologia da Educação. Apresenta os objetivos do curso de analisar a contribuição da Sociologia para entender a educação e conhecer pensadores da área. Também descreve a metodologia de exposição de slides, discussões, estudos e avaliações.
Educação básica no brasil agenda da modernidade Darlan Campos
1) O documento discute a modernidade e pós-modernidade e como essas ideias se relacionam com a educação básica no Brasil.
2) Ele argumenta que a educação foi relegada como um tópico importante, mas está sendo redescoberta devido ao seu impacto no desenvolvimento econômico e estratificação social.
3) O autor aponta itens de uma agenda para a educação básica no Brasil, incluindo o fracasso de usar a educação apenas para transmitir conhecimento e a necessidade de considerar fatores institucionais
1) O documento discute a crise da instituição escolar na sociedade pós-moderna e o papel do professor nesta nova realidade.
2) A escola surgiu na modernidade para formar cidadãos burgueses, mas atualmente enfrenta desafios como a diversidade cultural dos alunos e a perda de prestígio social dos professores.
3) O autor argumenta que a escola precisa se adaptar à sociedade pós-moderna, mas seu papel na formação de sujeitos continua sendo importante.
1) O documento discute a história da educação especial no Brasil, desde sua concepção inicial como assistencial até movimentos mais recentes de integração.
2) Ele também analisa a construção histórica da deficiência ao longo dos tempos, desde a Antiguidade até a Idade Contemporânea.
3) O documento descreve os desafios da integração de pessoas com necessidades especiais na escola comum e as diferentes concepções que influenciaram essa integração.
O documento discute as visões de Marx e Engels sobre educação. Eles viam a educação como dependente da sociedade e das classes dominantes, e defendiam uma educação pública, gratuita e ligada ao trabalho produtivo. Suas ideias influenciaram a Comuna de Paris e revolucionaram a pedagogia ao colocar o trabalho no centro do processo educativo.
1) O artigo analisa a obra "Emílio" de Rousseau e sua concepção de educação, que enfatiza a liberdade, igualdade e experiência do indivíduo.
2) Rousseau via a educação como meio de desenvolver aprendizados baseados na realidade dos alunos, em contraste com métodos dogmáticos.
3) Sua abordagem centrada na criança influenciou profundamente a história da educação.
E tica e razao no ensino superior a reunificacao de umDiego Belo
O documento discute a crise da razão iluminista no ensino superior e propõe a teoria da ação comunicativa de Jürgen Habermas como alternativa. Argumenta que o modelo atual é baseado em uma visão fragmentada do conhecimento que separa ética e ciência, e que a teoria de Habermas reconhece as limitações do iluminismo sem abrir mão da razão, trazendo uma proposta de uso racional da comunicação para reunificar o discurso ético-racional.
Educação, escola e humanização em Marx, Engels e Lukács, BORGES, 2011Geisa Andrade
O documento discute a ontologia humana e o papel da educação no processo de humanização. Apresenta diferentes perspectivas ontológicas e defende que o trabalho é fundamental para a distinção entre ser humano e ser natural. Também discute como a educação pode promover a apropriação dos saberes sistematizados pela humanidade e a superação da alienação imposta pelo capitalismo.
O documento discute a noção moderna de pedagogia e sua relação com a infância. Primeiramente, explica como no século XVI surgiu uma visão da criança como um ser diferente do adulto que merecia um tratamento racional e disciplinado em vez de paparicação, dando origem à pedagogia moderna. Em seguida, descreve como Rousseau no século XVIII estruturou melhor a noção de infância e defendeu que a educação deveria cultivar a intimidade e criatividade da criança. Por fim, discute como a
Uma releitura da obra de Ivan Illich, "Sociedade Desescolarizada", 40 anos depois. Esta apresentação foi feita no II Seminário Vivo Educação, em São Paulo, em setembro de 2010.
Durkheim foi um fundador da sociologia que estudou a educação como um fenômeno social. Ele viu a educação como uma forma de socialização para preparar as crianças para a vida na sociedade. Durkheim também analisou como os sistemas educacionais são criados pelas sociedades para moldar os cidadãos de acordo com as expectativas dos diferentes grupos sociais. Sua abordagem sociológica influenciou muito os estudos da educação no Brasil, especialmente por meio do trabalho de Fernando de Azevedo.
O documento discute a alienação na escola sob uma perspectiva marxista, onde professores e alunos são tratados como meros reprodutores da ideologia da classe dominante. A educação é vista como uma forma de alienar os indivíduos e prepará-los para a reprodução da cultura existente, em vez de transformá-los em sujeitos capazes de transformar a realidade. A escola é comparada a uma fábrica que produz unidades biopsicológicas de acordo com modelos externos, sem considerar a individualidade dos alunos.
1) A Sociologia é apresentada como uma ciência social que estuda a sociedade e suas interações.
2) Os principais conceitos de sociedade apresentados são: um sistema de interações humanas, um sistema de símbolos, valores e normas, e uma rede de relacionamentos sociais.
3) A Sociologia contribui para a compreensão dos indivíduos de si mesmos e da sociedade em que vivem, analisando conceitos como senso comum, contatos sociais, grupos sociais e processos sociais presentes no cotidiano.
1) O documento discute as ideias de Ivan Illich sobre a necessidade de "desescolarizar" a sociedade e criar alternativas às instituições educacionais formais.
2) Illich critica a ideologia da obrigatoriedade escolar e como a escola aliena as pessoas e as torna dependentes do sistema.
3) Ele defende a criação de uma "rede educacional" que dê a todos acesso aos recursos e habilidades disponíveis para aprender de forma autônoma.
O documento discute os conceitos de pós-modernismo e pós-modernidade, apresentando suas principais características como a dominância da imaginação das mídias, a colonização pelos mercados e o consumismo. Também apresenta a biografia do filósofo Michel Foucault e resume alguns de seus principais livros e ideias sobre vigilância, poder e normalização na sociedade disciplinar moderna.
1. O documento resume um livro de Mário Cortella sobre os fundamentos epistemológicos e políticos da escola e do conhecimento. 2. Cortella argumenta que o conhecimento é construído socialmente através da relação entre sujeito e objeto, e não é algo neutro ou descoberto. 3. Ele também critica a mitificação da ciência e sugere revalorizar o prazer no aprendizado e revelar os interesses de poder por trás do conhecimento.
O documento discute os princípios da educação inclusiva no Brasil, incluindo o direito à educação de qualidade para todos os alunos e a remoção de barreiras para a participação e aprendizagem. A educação inclusiva respeita diferentes estilos de aprendizagem e assegura que estudantes com deficiência sejam incluídos em salas de aula regulares.
Este documento fornece informações sobre a Educação Especial no Agrupamento de Escolas Gualdim Pais. Abrange tópicos como o que é a Educação Especial, quem faz parte da equipe, os recursos disponíveis para alunos, legislação relevante e processos de avaliação de necessidades educativas especiais.
O documento discute diferentes tipos de deficiências e necessidades especiais de estudantes, incluindo deficiência intelectual, problemas de mobilidade, surdez, transtornos globais do desenvolvimento, múltiplas deficiências, altas habilidades, cegueira e oferece conselhos para professores em lidar com a diversidade de alunos em sala de aula.
I. O documento discute fundamentos da educação especial e inclusiva, apresentando o plano de disciplina de uma matéria sobre o tema. II. Aborda a educação especial na legislação brasileira e define conceitos de deficiência física, auditiva e intelectual. III. Também apresenta informações sobre alunos com altas habilidades, transtornos do desenvolvimento, surdocegueira e deficiência múltipla.
O documento discute três pontos principais:
1) Reconhecer o aluno como sujeito de sua própria aprendizagem, que ocorre através da interação com o meio ambiente natural e social.
2) Explorar como a família, escola, trabalho e outras relações sociais influenciam a aprendizagem do adolescente e as demandas para o ensino de ciências.
3) Discutir a relação entre o conhecimento científico e tecnológico e como ele deve ser abordado na escola em relação aos
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO Pedagogia (Santa Cruz)humberto145
O documento discute a disciplina de Sociologia da Educação. Apresenta os objetivos do curso de analisar a contribuição da Sociologia para entender a educação e conhecer pensadores da área. Também descreve a metodologia de exposição de slides, discussões, estudos e avaliações.
Educação básica no brasil agenda da modernidade Darlan Campos
1) O documento discute a modernidade e pós-modernidade e como essas ideias se relacionam com a educação básica no Brasil.
2) Ele argumenta que a educação foi relegada como um tópico importante, mas está sendo redescoberta devido ao seu impacto no desenvolvimento econômico e estratificação social.
3) O autor aponta itens de uma agenda para a educação básica no Brasil, incluindo o fracasso de usar a educação apenas para transmitir conhecimento e a necessidade de considerar fatores institucionais
1) O documento discute a crise da instituição escolar na sociedade pós-moderna e o papel do professor nesta nova realidade.
2) A escola surgiu na modernidade para formar cidadãos burgueses, mas atualmente enfrenta desafios como a diversidade cultural dos alunos e a perda de prestígio social dos professores.
3) O autor argumenta que a escola precisa se adaptar à sociedade pós-moderna, mas seu papel na formação de sujeitos continua sendo importante.
1) O documento discute a história da educação especial no Brasil, desde sua concepção inicial como assistencial até movimentos mais recentes de integração.
2) Ele também analisa a construção histórica da deficiência ao longo dos tempos, desde a Antiguidade até a Idade Contemporânea.
3) O documento descreve os desafios da integração de pessoas com necessidades especiais na escola comum e as diferentes concepções que influenciaram essa integração.
O documento discute as visões de Marx e Engels sobre educação. Eles viam a educação como dependente da sociedade e das classes dominantes, e defendiam uma educação pública, gratuita e ligada ao trabalho produtivo. Suas ideias influenciaram a Comuna de Paris e revolucionaram a pedagogia ao colocar o trabalho no centro do processo educativo.
1) O artigo analisa a obra "Emílio" de Rousseau e sua concepção de educação, que enfatiza a liberdade, igualdade e experiência do indivíduo.
2) Rousseau via a educação como meio de desenvolver aprendizados baseados na realidade dos alunos, em contraste com métodos dogmáticos.
3) Sua abordagem centrada na criança influenciou profundamente a história da educação.
E tica e razao no ensino superior a reunificacao de umDiego Belo
O documento discute a crise da razão iluminista no ensino superior e propõe a teoria da ação comunicativa de Jürgen Habermas como alternativa. Argumenta que o modelo atual é baseado em uma visão fragmentada do conhecimento que separa ética e ciência, e que a teoria de Habermas reconhece as limitações do iluminismo sem abrir mão da razão, trazendo uma proposta de uso racional da comunicação para reunificar o discurso ético-racional.
Educação, escola e humanização em Marx, Engels e Lukács, BORGES, 2011Geisa Andrade
O documento discute a ontologia humana e o papel da educação no processo de humanização. Apresenta diferentes perspectivas ontológicas e defende que o trabalho é fundamental para a distinção entre ser humano e ser natural. Também discute como a educação pode promover a apropriação dos saberes sistematizados pela humanidade e a superação da alienação imposta pelo capitalismo.
O documento discute a noção moderna de pedagogia e sua relação com a infância. Primeiramente, explica como no século XVI surgiu uma visão da criança como um ser diferente do adulto que merecia um tratamento racional e disciplinado em vez de paparicação, dando origem à pedagogia moderna. Em seguida, descreve como Rousseau no século XVIII estruturou melhor a noção de infância e defendeu que a educação deveria cultivar a intimidade e criatividade da criança. Por fim, discute como a
Uma releitura da obra de Ivan Illich, "Sociedade Desescolarizada", 40 anos depois. Esta apresentação foi feita no II Seminário Vivo Educação, em São Paulo, em setembro de 2010.
Durkheim foi um fundador da sociologia que estudou a educação como um fenômeno social. Ele viu a educação como uma forma de socialização para preparar as crianças para a vida na sociedade. Durkheim também analisou como os sistemas educacionais são criados pelas sociedades para moldar os cidadãos de acordo com as expectativas dos diferentes grupos sociais. Sua abordagem sociológica influenciou muito os estudos da educação no Brasil, especialmente por meio do trabalho de Fernando de Azevedo.
O documento discute a alienação na escola sob uma perspectiva marxista, onde professores e alunos são tratados como meros reprodutores da ideologia da classe dominante. A educação é vista como uma forma de alienar os indivíduos e prepará-los para a reprodução da cultura existente, em vez de transformá-los em sujeitos capazes de transformar a realidade. A escola é comparada a uma fábrica que produz unidades biopsicológicas de acordo com modelos externos, sem considerar a individualidade dos alunos.
1) A Sociologia é apresentada como uma ciência social que estuda a sociedade e suas interações.
2) Os principais conceitos de sociedade apresentados são: um sistema de interações humanas, um sistema de símbolos, valores e normas, e uma rede de relacionamentos sociais.
3) A Sociologia contribui para a compreensão dos indivíduos de si mesmos e da sociedade em que vivem, analisando conceitos como senso comum, contatos sociais, grupos sociais e processos sociais presentes no cotidiano.
1) O documento discute as ideias de Ivan Illich sobre a necessidade de "desescolarizar" a sociedade e criar alternativas às instituições educacionais formais.
2) Illich critica a ideologia da obrigatoriedade escolar e como a escola aliena as pessoas e as torna dependentes do sistema.
3) Ele defende a criação de uma "rede educacional" que dê a todos acesso aos recursos e habilidades disponíveis para aprender de forma autônoma.
O documento discute os conceitos de pós-modernismo e pós-modernidade, apresentando suas principais características como a dominância da imaginação das mídias, a colonização pelos mercados e o consumismo. Também apresenta a biografia do filósofo Michel Foucault e resume alguns de seus principais livros e ideias sobre vigilância, poder e normalização na sociedade disciplinar moderna.
1. O documento resume um livro de Mário Cortella sobre os fundamentos epistemológicos e políticos da escola e do conhecimento. 2. Cortella argumenta que o conhecimento é construído socialmente através da relação entre sujeito e objeto, e não é algo neutro ou descoberto. 3. Ele também critica a mitificação da ciência e sugere revalorizar o prazer no aprendizado e revelar os interesses de poder por trás do conhecimento.
O documento discute os princípios da educação inclusiva no Brasil, incluindo o direito à educação de qualidade para todos os alunos e a remoção de barreiras para a participação e aprendizagem. A educação inclusiva respeita diferentes estilos de aprendizagem e assegura que estudantes com deficiência sejam incluídos em salas de aula regulares.
Este documento fornece informações sobre a Educação Especial no Agrupamento de Escolas Gualdim Pais. Abrange tópicos como o que é a Educação Especial, quem faz parte da equipe, os recursos disponíveis para alunos, legislação relevante e processos de avaliação de necessidades educativas especiais.
O documento discute diferentes tipos de deficiências e necessidades especiais de estudantes, incluindo deficiência intelectual, problemas de mobilidade, surdez, transtornos globais do desenvolvimento, múltiplas deficiências, altas habilidades, cegueira e oferece conselhos para professores em lidar com a diversidade de alunos em sala de aula.
I. O documento discute fundamentos da educação especial e inclusiva, apresentando o plano de disciplina de uma matéria sobre o tema. II. Aborda a educação especial na legislação brasileira e define conceitos de deficiência física, auditiva e intelectual. III. Também apresenta informações sobre alunos com altas habilidades, transtornos do desenvolvimento, surdocegueira e deficiência múltipla.
O documento descreve a história da educação especial no Brasil e no mundo, desde a exclusão e segregação de pessoas com deficiência até os movimentos atuais de inclusão. Inicialmente, a deficiência era vista como castigo divino ou doença a ser tratada, levando à segregação. Posteriormente, passou-se a enxergar a deficiência sob uma perspectiva científica e médica, surgindo instituições de ensino especial. Mais recentemente, com os movimentos de direitos humanos, passou-se a defender a integração e incl
A corrente pedagógica racional tecnológica e cibercultura LibâneoHaroldo Nunes
O documento discute como as teorias pedagógicas modernas precisam ser reavaliadas à luz das transformações da sociedade pós-moderna. A educação deve levar em conta fatores como a relativização do conhecimento, a construção social do sujeito e a valorização de culturas locais. Também aborda tendências pedagógicas contemporâneas influenciadas pelo pensamento pós-moderno.
A corrente pedagógica racional tecnológica e cibercultura libâneoHaroldo Nunes
O documento discute como as teorias pedagógicas modernas precisam ser reavaliadas à luz das transformações da sociedade pós-moderna. A educação deve levar em conta fatores como a relativização do conhecimento, a construção social do sujeito e a valorização de culturas locais. Também aborda tendências pedagógicas contemporâneas influenciadas pelo pensamento pós-moderno.
As teorias pedagógicas modernas resiginificadas pelo debate contemporâneoSheila V. mussi
As teorias pedagógicas modernas estão ligadas a eventos como a Reforma Protestante e a Iluminismo. Estas teorias enfrentam desafios no contexto atual de mudanças como a globalização e novas tecnologias. Educadores devem considerar a complexidade da educação e promover a subjetivação, autonomia e integração social dos estudantes.
O documento discute as ideias de Michel Foucault, Edgar Morin e os Estudos Culturais em relação à educação. Apresenta as principais ideias de Foucault sobre como as instituições como a escola exercem controle sobre os indivíduos. Também descreve como Morin defende uma educação transdisciplinar que reconheça a complexidade do conhecimento. Por fim, resume os Estudos Culturais como uma corrente que analisa a cultura popular e a recepção de produtos midiáticos.
O currículo há muito deixou de ser uma área meramente técnica, voltada para questões relativas a procedimentos, técnicas e métodos” (Moreira e Silva, 2005)
A pergunta sobre o como organizar o conhecimento escolar ainda é relevante, porém mais importante ainda é saber o seu por quê. (Moreira e Silva, 2005)
O currículo nasce de duas perguntas:
O que deve ser ensinado?
O que os alunos devem se tornar?
A escola como instituição pública nasce das Revoluções Industrial e francesa;
A nova ordem industrial precisava de um novo tipo de homem, equipado com aptidões que nem a família nem a igreja eram capazes de faltar;
Universalização da escola;
Finalidade: transformar o homem feudal num indivíduo liberal;
Para Alvin Toffler, no novo mundo: era preciso que os indivíduos se adaptassem a um “trabalho repetitivo, portas adentro, a um mundo de fumo, barulho, máquinas, vida em ambientes super-povoados e disciplina coletiva, a um mundo em que o tempo, em vez de regulado pelo ciclo sol-lua, fosse regido pelo apito da fábrica e pelo relógio.” (In Choque do Futuro).
O documento discute as diferentes teorias do currículo, incluindo teorias tradicionais, críticas e pós-críticas. As teorias tradicionais enfatizam o conteúdo e a transmissão de conhecimento, enquanto as teorias críticas criticam a escola por reproduzir desigualdades sociais. As teorias pós-críticas questionam noções como verdade absoluta e racionalidade.
O documento discute as teorias pedagógicas modernas segundo a visão de Libâneo, incluindo a necessidade de formação de professores e alunos para o uso de novas tecnologias. Libâneo defende que a escola deve formar sujeitos capazes de sobreviver na sociedade através do desenvolvimento de capacidades cognitivas e autonomia. O documento também descreve diferentes correntes pedagógicas modernas e seus princípios, como a educação para a emancipação humana.
O documento discute as diferentes perspectivas teóricas sobre o currículo, definindo-o como lugar, relação de poder e trajetória. O currículo forja a identidade e é um documento de identidade.
As teorias pedagógicas modernas resiginificadas pelo debate contemporâneoDrika Moraes
O documento discute como as teorias pedagógicas modernas podem ser reinterpretadas à luz do debate contemporâneo sobre educação, mencionando como o contexto pós-moderno influencia a educação e quais temas emergem das teorias educacionais atuais em comparação às teorias modernas.
Papel da educação no desenvolvimento sócio económico e na construção da cidad...Alsone Jorge Guambe
Este documento discute o papel da educação no desenvolvimento sócio-econômico e na construção da cidadania em Moçambique. Aborda como a educação é vista como fator fundamental para o desenvolvimento social, cultural e econômico. Também analisa como a educação foi historicamente um privilégio das classes mais altas e como se tornou um direito universal com a expansão da escolarização em massa.
O documento discute as principais teorias do currículo, incluindo teorias tradicionais, críticas e pós-críticas. As teorias tradicionais enfatizam o conteúdo e a transmissão de conhecimento, enquanto as teorias críticas veem o currículo como um meio de reprodução social. As teorias pós-críticas questionam noções como verdade absoluta e buscam dar voz a grupos marginalizados.
O documento discute o futuro da educação em três cenários possíveis: 1) Regresso a formas de educação familiar com ênfase na responsabilidade dos pais; 2) Promoção de lógicas de mercado e competição entre escolas; 3) Uso extensivo de novas tecnologias para ensino individualizado e remoto. O autor argumenta que esses cenários podem aumentar desigualdades e propõe valorizar a dimensão pública da educação com maior diversidade de abordagens pedagógicas.
O documento discute a contribuição da filosofia para a educação. A filosofia sempre esteve intimamente ligada à educação desde a Grécia antiga, quando surgiu com uma intenção pedagógica. A filosofia contribui para a educação em três frentes: 1) por meio de uma reflexão antropológica que constrói uma imagem do ser humano; 2) questionando os fins e valores da educação; 3) integrando os conhecimentos das ciências humanas em uma visão totalizante do ser humano.
O documento discute a contribuição da filosofia para a educação. A filosofia sempre esteve intimamente ligada à educação desde a Grécia antiga, quando surgiu com uma intenção pedagógica. A filosofia contribui para a educação em três frentes: 1) por meio de uma reflexão antropológica que constrói uma imagem do ser humano; 2) questionando os fins e valores da educação; 3) integrando os conhecimentos das ciências humanas em uma visão totalizante do ser humano.
O documento resume os principais pontos discutidos no livro "Educação Inclusiva com os Pingos nos Is". A autora analisa a evolução histórica da educação e como diferentes correntes influenciaram a inclusão. Também discute como a filosofia da ciência apoia a educação inclusiva e a necessidade de autorizar as diferenças individuais ao invés de rotular as pessoas.
1) O documento discute as correntes teóricas que influenciaram a educação ao longo da história, culminando no movimento pela educação inclusiva no século 21.
2) A autora analisa como a filosofia da ciência evoluiu de uma visão excludente para a inclusão, refletindo o processo semelhante na educação.
3) Quatro fatores são apontados que precisam ser modificados para se alcançar uma educação inclusiva de fato: condições sociais, materiais da escola, formação dos profess
O objetivo deste trabalho é destacar uma das teorias pedagógicas citadas no texto no Libâneo no contexto da Cibercultura, ou seja, como essas tecnologias podem ser utilizadas na educação segundo a teorias pedagógicas Contemporâneas, mais precisamente a corrente racional-tecnológica. Curso de Pós da UFF em NOVAS TECNOLOGIA PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA
O documento discute como a educação é um processo social que reproduz a cultura e a ideologia dominante de uma sociedade. A educação formal surge para institucionalizar a transmissão de conhecimentos, enquanto a educação informal ocorre na família. A escola surge para instruir as crianças e transmitir os saberes acumulados, mas também reproduz as desigualdades sociais.
Este documento discute o impacto das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) na educação e sociedade. Apresenta um breve histórico do desenvolvimento das TIC e como elas revolucionaram a maneira como as pessoas se comunicam e acessam informações. Também analisa como as TIC têm influenciado a educação ao exigir novas abordagens pedagógicas e modelos de aprendizagem.
O documento discute as propostas educacionais dos positivistas brasileiros no final do século XIX e início do século XX. Eles defendiam que (1) a educação deveria completar a formação recebida na família e elevar a moral da sociedade, (2) o ensino profissional deveria ser ministrado por professores com experiência prática na área e (3) o conhecimento deveria ser ensinado de forma objetiva e descorporificada, focando apenas no que já era sabido.
Semelhante a De vygotsky a morin entre dois fundamentos da educação inclusiva (20)
1) Alunos e professores do Colégio Estadual Teotônio Vilela realizaram observações astronômicas remotas utilizando o telescópio Argus no Observatório de Valinhos, visualizando objetos como a Lua, aglomerados abertos e nebulosas.
2) A sessão de observação durou 2 horas e contou com explicações do astrônomo Messias sobre os objetos observados e conceitos astronômicos.
3) A experiência proporcionou aprendizados valiosos sobre a preparação e organização
Relatório de pesquisa planetário na escola - atualizadoAmorim Albert
O documento apresenta uma proposta de pesquisa realizada por estudantes do Colégio Estadual Teotônio Vilela para popularizar a astronomia e o software livre na sala de aula através da montagem de um planetário na escola. A pesquisa foi desenvolvida em três etapas: 1) definição da astronomia como objeto de estudo com ênfase nos objetos do Catálogo Messier; 2) seleção dos objetos, recursos e tecnologias de projeção do céu; 3) socialização do planetário na feira escolar. Os
O documento resume as atividades realizadas pelo Projeto "Semeando a Paz para o Cultivo de um Ambiente Sustentável" no Colégio Estadual Teotônio Vilela, incluindo a realização da I Feira de Ciências, Cultura e Artes com o tema da sustentabilidade e cultura de paz, reuniões dos subcomitês, homenagens ao Dia do Professor, e comemorações pelo Dia da Consciência Negra.
O documento descreve a história do BrOffice.org no Brasil desde sua criação em 2002 até 2006. Relata os desafios enfrentados como a marca registrada, problemas econômicos e falta de recursos. Também destaca conquistas como o crescimento da comunidade, reconhecimento do produto e apoio de empresas e governos.
Este documento apresenta o plano de curso da Educação de Jovens e Adultos (EJA) para o primeiro semestre de 2007 na Prefeitura Municipal de Santos. Ele discute estratégias pedagógicas focadas em leitura, escrita e matemática, e propõe o uso de livros didáticos específicos para cada ciclo da EJA. Também aborda a importância da avaliação como instrumento para melhorar o ensino-aprendizagem.
A série Espaçonave Terra acompanha a trajetória da Terra ao longo de um ano, explicando conceitos astronômicos em cada episódio de 10 minutos. Produzida na França em 1997, a série tem 52 episódios que abordam tópicos como a órbita dos planetas, eclipses e estrelas.
1. O documento estabelece normas acadêmicas para o Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (PROFMAT), incluindo matrícula, bolsas de estudo, disciplinas, avaliação e conclusão de curso.
2. A admissão e distribuição de bolsas ocorre por meio de um Exame Nacional de Acesso sobre conteúdo matemático básico, e os candidatos escolhem a instituição onde cursarão.
3. O curso tem duração de 3 anos e é composto por disciplinas
Mestrado matemática ead_diretrizes_exame_nacional_acesso_2011Amorim Albert
O documento descreve as diretrizes e conteúdos do Exame Nacional de Acesso de 2011 para o Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional, incluindo os objetivos de avaliar as competências matemáticas básicas e habilidades de resolução de problemas dos candidatos, as datas de inscrição e realização do exame, e os tópicos cobertos na prova.
A sonda Cassini-Huygens é uma missão da NASA e ESA para estudar Saturno e suas luas. Lançada em 1997, a sonda entrou em órbita de Saturno em 2004 e continua estudando o planeta e suas luas até hoje. A sonda consiste de um orbitador Cassini e uma sonda Huygens para estudar Titã. A missão teve sucesso ao mapear Saturno e suas luas e testar a relatividade geral.
A sonda Kepler foi lançada em 2009 para observar estrelas e procurar por planetas extrassolares através da detecção de trânsitos. Ela monitora cerca de 100.000 estrelas por 4 anos usando um telescópio de 0,95 metros. Os primeiros resultados revelaram 5 novos planetas, incluindo um do tamanho de Netuno e quatro do tamanho de Júpiter.
O documento descreve a vida e obra de Nicolau Copérnico, astrônomo polonês que desenvolveu a teoria heliocêntrica do Sistema Solar, colocando o Sol no centro. Detalha sua biografia, a origem e principais pontos de sua teoria, que contrariava a visão geocêntrica da época, e seu impacto na astronomia.
Júlio Verne foi um escritor francês considerado o precursor da ficção científica. Ele escreveu mais de 100 livros populares de aventura e ficção científica no século 19, fazendo predições precisas sobre novos avanços tecnológicos. Sua carreira decolou após se associar com o editor Pierre-Jules Hetzel e publicar seu primeiro sucesso "Cinco Semanas em um Balão" em 1862. Muitos de seus livros foram adaptados para cinema.
O documento descreve o desenvolvimento de um projeto chamado "digi.to", que tinha como objetivo integrar microblogs e SMS. A idéia inicial era permitir que usuários enviassem mensagens do Twitter por SMS de forma gratuita. O projeto também incluiu um encurtador de URLs e funções como verificar cliques e reenviar mensagens. O autor desenvolveu um protótipo em menos de duas semanas e lançou o serviço em três idiomas, embora o mercado de encurtadores de URLs já estivesse saturado.
O documento discute a implementação do ambiente virtual de aprendizagem Dokeos em uma escola pública brasileira como estratégia pedagógica e tecnológica. O projeto piloto ocorreu com alunos do ensino médio e focou a disciplina de Geografia. Os relatos dos alunos indicaram que o Dokeos pode estimular o interesse, responsabilizar os alunos e envolver mais os pais no processo de aprendizagem.
Este documento discute a implementação do ambiente virtual de aprendizagem Dokeos na escola pública. Ele argumenta que as práticas pedagógicas precisam ser reavaliadas para incluir recursos tecnológicos de forma inclusiva e ampliar seus benefícios no ensino e aprendizagem. Também enfatiza que os professores precisam adquirir competências para gerenciar tempos de aprendizagem a distância e presencial de forma combinada.
O documento descreve o projeto CETV Digital que visa promover a inclusão digital no Colégio Estadual Teotônio Vilela através da capacitação de professores e alunos no uso de tecnologias digitais com base na abordagem construcionista de Seymour Papert, articulando espaços e pessoas da escola para disseminar uma cultura da informática.
This document provides an overview and instructions for using VirtualDJ software. It describes the main interface zones including the browser, decks, mixer, and rhythm window. It also covers topics like file navigation, ID3 tag support, mixing techniques, effects, recording, and more. The document is intended to help new users understand all of VirtualDJ's features so they can fully utilize the software.
O documento fornece diretrizes para a implementação de um projeto de rádio escolar, descrevendo seus objetivos, vantagens, necessidades, desafios e estrutura técnica. O projeto visa criar um núcleo de comunicação radiofônica na escola para melhorar a qualidade do ensino e da comunicação entre a escola e os alunos.
O documento discute projetos de rádios escolares que promovem a interdisciplinaridade e o desenvolvimento de habilidades críticas em estudantes. Ele fornece links para rádios escolares e descreve brevemente os programas encontrados, notando que as últimas atualizações datam de 2007, indicando que os projetos podem estar inativos.
Álcoois: compostos que contêm um grupo hidroxila (-OH) ligado a um átomo de carbono saturado.
Aldeídos: possuem o grupo carbonila (C=O) no final de uma cadeia carbônica.
Cetonas: também contêm o grupo carbonila, mas no meio da cadeia carbônica.
Ácidos carboxílicos: caracterizados pelo grupo carboxila (-COOH).
Éteres: compostos com um átomo de oxigênio ligando duas cadeias carbônicas.
Ésteres: derivados dos ácidos carboxílicos, onde o hidrogênio do grupo carboxila é substituído por um radical alquila ou arila.
Aminas: contêm o grupo amino (-NH2) ligado a um ou mais átomos de carbono.
Esses são apenas alguns exemplos. Existem muitos outros grupos funcionais que definem as propriedades químicas e físicas dos compostos orgânicas.
A influência do comércio eletrônico no processo de gestão das livrarias e edi...AntonioLobosco3
Artigo extraído da Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas, Área de Concentração: Estratégia e Inovação, da Universidade Cidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Administração de Empresas, sob orientação do Prof. Dr. Denis Donaire.
Slides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança: A Marca do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
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De vygotsky a morin entre dois fundamentos da educação inclusiva
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ATUALIDADES EM
EDUCAÇÃO
Resumo
A educação inclusiva contem-
porânea é, sem dúvida, um dos
maiores desafios apresentados às
ciências humanas desde os pri-
meiros momentos da era da es-
trutura e dos modelos mentais.
Este artigo analisa algumas con-
tribuições de Lev Vygotsky e Ed-
gar Morin para a necessidade de
superação do conceito clássico
ideal de cognição e, conseqüen-
temente, para a introdução de
indivíduos singulares nas práticas
escolares, tendo em conta, cen-
tralmente, o papel da diversida-
de cultural no desenvolvimento
do conhecimento e sistemas com-
plexos como princípio alternati-
vo para a organização de mode-
los de significado e verdade.
Palavras-chave: educação in-
clusiva; cognição humana; mode-
los mentais; sistemas complexos.
AbstractAbstractAbstractAbstractAbstract
Contemporary inclusive
education is no doubt one of the
biggest challenges presented to
human sciences since the very first
moments of the age of structure
and mental modeling. This article
analyzessomecontributionsofLev
Vygotsky and Edgar Morin to the
necessary overcoming of classic
ideal concept of cognition and,
consequently, to the introduction
of singular individuals into school
practices, taking into account,
centrally, the role of cultural
diversityinknowledgedevelopment
and complex frameworks as
alternative modeling principle for
meaning and truth.
Keywords:inclusiveeducation;
human cognition; mental models;
complex systems.
Já se passaram dez anos desde
que, na década de 1990, a educa-
ção recebia as primeiras orienta-
ções no sentido de que se orga-
nizasse para atender a imensa
demanda pela inclusão de sujei-
tos marginados culturais no inte-
rior das práticas de escolarização.
Tomada como princípio político,
a educação inclusiva formou-se
desde então como um corpo am-
bíguo, ora apreciado pelo cará-
ter humanista com que se defen-
diam os interesses dos sujeitos até
então banidos do espaço públi-
co, ora execrado pelo desconfor-
to que provocaria na ordem vi-
gente do cotidiano da educação
formal, ora pelo desarranjo das
relações de poder entre classes
sociais que caracterizaram e ain-
da caracterizam a sociedade mo-
derna. Em que pese a demanda
institucional pela inclusão ter sido
razoavelmente suprida através de
instrumentos legais e regimen-
tais, a escola ainda encontra se-
veras dificuldades para justificar
a presença e a permanência dos
De Vygotsky a Morin:
entre dois fundamentos
da educação inclusiva
Luiz Antonio Gomes Senna*Luiz Antonio Gomes Senna*Luiz Antonio Gomes Senna*Luiz Antonio Gomes Senna*Luiz Antonio Gomes Senna*
*Programa de Pós-Graduação em Educação/UERJ.
Material recebido e selecionado em outubro de 2004.
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ATUALIDADES EM
EDUCAÇÃO
incluídos na educação formal,
disto resultando que os alunos
supostamente beneficiados pela
inclusão escolar ainda amargam a
frustração de não serem reconhe-
cidos – pelos outros e por si mes-
mos – como sujeitos dignos da
condição de alunos.
Não há, todavia, como impu-
tar à escola a responsabilidade
pela atual dificuldade de se dar
corpo de fato à educação inclusi-
va, uma vez que, como sujeitos
sociais acima de tudo, os profes-
sores reagem segundo orienta-
ções seculares que determinam a
razão de ser e os modos da edu-
cação formal. A solução para o
problema da inclusão escolar não
reside no tensionamento das re-
lações entre escola e sociedade,
tendo-se por parâmetro a infun-
dada crença de que os professo-
res sejam sujeitos adversos às prá-
ticas de inclusão. Não é tampouco
possível buscar solução em fórmu-
las metodológicas que ofereçam
certas condições mais adequadas
para o ensino de tudo aquilo que
se consagrou como necessário e
recorrente na experiência curri-
cular da educação formal, sem
que se leve em conta o fato de
que a materialidade sociocultural
e cognitiva dos sujeitos incluídos
não necessariamente legitime al-
guma necessidade nos conteúdos
formais do ensino. É, portanto,
inócua uma discussão sobre edu-
cação inclusiva que tome por pres-
suposto algum tipo de inabilida-
de, ou desinteresse, do professo-
rado quanto à adoção de práticas
de adaptação do ensino formal,
pois é impossível provocar adap-
tações que incorporem os exclu-
ídos sem que se provoque uma
verdadeira ruptura com certas
bases da educação, que estão si-
tuadas muito além da sala de
aula e da própria escola.
Em paralelo à questão políti-
ca imediatamente associada aos
indicadores internacionais de in-
clusão social, existe uma outra
esfera de poder público cuja in-
tervenção política sobre as práti-
cas de educação formal se faz de
modo direto: a cultura científica.
A sociedade moderna instituiu-se
através da crença dogmática sobre
a Razão científica e nela se baseou
para se instituir como uma uni-
dade cultural, em detrimento dos
demais segmentos humanos, os
quais, por força de imposições
sociais ou de outros dogmas não
baseados na Razão moderna, fo-
ram mantidos à distância. O sen-
tido social da escola – tal como a
concebemos ainda hoje – está
fortemente associado, tanto ao
dogma da Razão, quanto ao prin-
cípio do banimento, ambos soli-
dariamente agregados como
ícones de uma cultura que não
tolera as diferenças e se sente
ameaçada por elas. Ainda é mui-
to forte em nosso imaginário o
princípio sintetizado no dito po-
pular em que se declara ser preci-
so ir à escola para ser gente na
vida, aludindo-se, assim, aos não
escolarizados como não-gentes,
como sujeitos desprovidos de
Razão, como os outros.
Movida pelo fascínio da Razão,
a cultura científica desenharia
para si um modelo humano base-
ado integralmente na figura de
um sujeito mítico, idealizado
como a própria energia da cria-
ção, a mais pura e sublime figura
entre as produzidas por Deus,
cuja energia lhe era imposta como
um dom inato. O inatismo – em
Movida pelo fascínio da Razão, a cultura
científica desenharia para si um modelo
humano baseado integralmente na figura
de um sujeito mítico, idealizado como a
própria energia da criação, a mais pura e
sublime figura entre as produzidas por
Deus, cuja energia lhe era imposta como
um dom inato.
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ATUALIDADES EM
EDUCAÇÃO
muito responsável pelo dogma-
tismo que se viria a formar no
conceito de homem moderno –
imputaria à Razão um caráter in-
dividual e atemporal, ambas ca-
racterísticas que justificariam as
bases de uma ciência que se auto-
intitularia universal, não por for-
ça de uma generalidade entre os
homens, mas sim por condição de
uma estrutura de conhecimento
que se colheria na origem onto-
lógica de todas as coisas. Tama-
nho racionalismo, todavia, escon-
deu por trás de si uma profunda
incoerência, já que se tomou por
reconhecer verdadeiro somente
o conhecimento que se produzis-
se por certos sujeitos sociais,
edificados que fossem à imagem
e semelhança de valores sociais
rigidamente prescritos pela or-
dem cultural da sociedade mo-
derna. Aos outros, legou-se a de-
bilidade e a escravidão.
Ainda que supostamente pró-
prio da natureza humana, o co-
nhecimento inato – responsável
por toda a revelação do mundo –
permaneceu exclusivo de uns
poucos que dele pudessem dis-
por com eloqüência pública, na
forma como nos definiu Foucault,
pois que os outros humanos não
eram reconhecidos como sujeitos
capazes de construir verdades
confiáveis. Foi deste modo, en-
tão, que a verdade do conheci-
mento passa a ser tratada como
verdadeiro dogma social, algo
que revelaria, não uma crença
propriamente, mas o estado de
pertencimento a um grupo soci-
almente autorizado a produzir
conhecimentos de forma legítima
e irrefutável. Assim sendo, a fa-
mosa expressão de Descartes,
“Penso, logo existo”, com a qual
este define a máxima racionalista
de que a existência de todas as
coisas é produto da Razão, pode
também ser interpretada como
marco de uma posição frente à
definição de quem se elege, ou
não, como sujeito da sociedade
moderna.
Não se observaria mudança
substantiva quanto à posição dos
excluídos da cultura científica
nem mesmo quando, no século
XIX, os antagonistas do inatismo
trouxeram à tona as teses deter-
ministas de que resultaram o
positivismo e o behaviorismo. Ain-
da que se deslocasse momentane-
amente o centro da atenção para
fora das discussões clássicas sobre
o inatismo, apresentando-se como
defensores de um experien-
cialismo que teria por pressupos-
to a absoluta incapacidade huma-
na de produzir conhecimentos
por atitude cognoscente, os de-
terministas somente asseveraram
a prerrogativa cultural da socie-
dade moderna sobre os outros
homens, imputando-lhes, através
das mais variadas formas de vio-
lência, seus padrões de compor-
tamento e seu saber hegemônico.
Contudo, talvez por reação à for-
ça avassaladora dos deterministas
no século XIX, bem como pelo
evidente sinal de decadência so-
cial, diversos movimentos come-
çaram a surgir na sociedade como
um todo e, ainda que de forma
mais contida, na comunidade ci-
entífica, na busca por espaço para
o reconhecimento do direito à
vida e à voz na sociedade.
A primeira grande contribui-
ção que viria a introduzir mudan-
ças realmente significativas na or-
dem científica moderna foi-nos
trazida por Lev Vygotsky, sob
motivação das orientações temá-
ticas da literatura de Karl Marx.
Não se observaria mudança substantiva
quanto à posição dos excluídos da cultura
científica nem mesmo quando, no século
XIX, os antagonistas do inatismo trouxeram
à tona as teses deterministas de que
resultaram o positivismo e o behaviorismo.
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EDUCAÇÃO
Nas primeiras décadas do século
XX, em meio a um turbilhão de
movimentos outros, particular-
mente na esfera das artes e no
interior dos movimentos operá-
rios, tendo por marco a Revolu-
ção Russa, em 1917, Vygotsky pro-
poria as bases de uma revolução
geral da cultura científica, ao or-
ganizar o primeiro modelo
mental não orientado segundo os
princípios da individualidade e da
universalidade.
Advogado e lingüista, Vygotsky
faz introduzir nos estudos sobre
a epistemologia do conhecimen-
to um viés pragmático que influ-
enciaria a criação de toda uma
escola, desde Wittgenstein, seu
contemporâneo, a Habermas, to-
dos tendo como princípio o fato
de que as dinâmicas sócio-
interacionais (jogos comunicati-
vos, segundo Wittgenstein, e atos
comunicativos,segundoHabermas)
propriamente determinam, não
somente estruturas, mas todo o
sistema de valores em torno dos
quais a verdade se constrói. O
sócio-interacionismo pioneira-
mente defendido por Vygotsky
desloca a discussão relativa ao
conhecimento da natureza
ontológica dos objetos mentais
para a sua natureza conceitual,
determinada a partir de suas rela-
ções diversas com os sujeitos que
os vivem e os representam. Ainda
que não desprezando a natureza
lógico-essencial das representa-
ções mentais, o modelo mental
proposto centraliza justamente a
natureza pragmática e vivente das
representações, vindo, então, a
definir a produção de conheci-
mento como dinâmica e determi-
nada pelo intercâmbio de concei-
tos, que nada mais são do que
representações com valor cultu-
ral determinado, local e temporal.
O modelo mental de Vygotsky
aponta, portanto, para uma jane-
la até então desprezada na cultu-
ra científica, à medida que para
além dela encontrar-se-iam todos
os sujeitos banidos da sociedade
moderna, não mais tomados
como débeis alienados, mas sim
como sujeitos de seus próprios
conceitos de mundo. Abria-se,
assim, uma nova era de possibili-
dades para a Modernidade, tanto
menos próxima de uma verdade
universal quanto mais próxima de
um Homem universalmente aco-
lhido e reconhecido como sujei-
to cognoscente.
O mecanismo mental descrito
em seu modelo epistemológico
não difere em muito do análogo
proposto em Piaget no que se
refere às dinâmicas de funciona-
mento, mas guarda especificida-
des outras que a cultura científi-
ca tentou desprezar por longo
tempo. Segundo Vygotsky, a men-
te humana é um sistema de valo-
res, e não de categorias atômicas;
é um sistema que deriva e inter-
preta conceitos de mundo, não
dedicado, portanto, ao ajuiza-
mento lógico e essencial das re-
ferências de mundo. O princípio
de equilibração, também presen-
te em Piaget, é adotado no mo-
delo de Vygotsky para explicar o
movimento de incorporação de
novos conceitos possíveis a um
conceito prévio, de modo que
resulta necessariamente do con-
fronto entre dois ou mais valores
pragmáticos distintos relativos a
um único objeto ou contexto.
Neste sentido, apresentam-se os
estágios de desenvolvimento de
determinado conceito como “zo-
nas de desenvolvimento”, dentre
as quais a “zona de desenvolvi-
mento proximal” explica o pro-
cesso através do qual dois sujei-
tos buscam mutuamente compre-
ender os sentidos que dão corpo
aos respectivos conceitos que cada
qual emprega para ajuizar deter-
minado objeto ou contexto de
mundo.
O impacto do modelo mental
defendido por Vygotsky frente ao
modelo de sujeito social da cul-
tura científica é enorme, justa-
mente pelo fato de que o desen-
O impacto do modelo mental defendido por
Vygotsky frente ao modelo de sujeito social
da cultura científica é enorme, justamente
pelo fato de que o desenvolvimento
proximal não opera, em tese, sobre a prer-
rogativa de algum conceito com relação ao
outro no processo de interação.
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ATUALIDADES EM
EDUCAÇÃO
volvimento proximal não opera,
em tese, sobre a prerrogativa de
algum conceito com relação ao
outro no processo de interação.
Ao contrário, defende-se justa-
mente o oposto, ou seja, o prin-
cípio de que todo conhecimento
resulta da aproximação entre dois
conceitos, da qual resulta um ter-
ceiro conceito que é a síntese dos
anteriores. Em termos concretos,
isto significa apresentar à socie-
dade moderna a tese de que in-
cluir os “outros” implica, propri-
amente, incluir novos conheci-
mentos, novas perspectivas de
mundo.
Interrompido por sua morte e
pelo incômodo que sua tese pro-
vocou pelos quatro cantos do
mundo, Vygotsky deixou por he-
rança à cultura científica o desa-
fio de se consolidar o estudo do
desenvolvimento proximal e,
com ele, dar-se prosseguimento
ao processo de inclusão dos ex-
cluídos sociais, sujeitos ao pre-
conceito da ignorância científica.
Passar-se-iam várias décadas até
que se retomassem as questões
teóricas necessárias à consolida-
ção dos estudos iniciais sobre o
desenvolvimento proximal. A fim
de que se pudesse garantir ao
desenvolvimento proximal um
valor reconhecido na cultura ci-
entífica, deste modo assegurando
voz e eloqüência aos sujeitos em
aproximação, teve-se de esperar
até que as bases da ciência mo-
derna viessem a ser objeto de dis-
cussões apuradas e que o concei-
to dogmático de verdade fosse
posto à prova.
Neste sentido, há que se assi-
nalar que a continuidade do pro-
jeto de inclusão social iniciado
em Vygotsky ganharia novo fôle-
go com as contribuições de cada
um dos estudos que, no século
XX, apresentaram críticas ao mo-
delo científico de produção de
verdades. Afinal, que verdade?
Em seus quatro volumes de O
Método, Edgar Morin reúne os
mais diversos argumentos em fa-
vor, sobretudo, da desdog-
matização do conceito científico
de verdade, instaurando a dúvi-
da quanto à possibilidade de ha-
ver verdade possível a partir de
juízos produzidos desde um
olhar individual e supostamente
universal para os fatos de mun-
do. Morin defende a concepção
de mente como um fenômeno
complexo, permeado por variá-
veis contextuais e historicamen-
te determinadas, cuja natureza
colide frontalmente com a possi-
bilidade de juízos a priori. Mes-
mo que não abordando a ques-
tão do desenvolvimento pro-
ximal, Morin aproxima-nos do
problema observado por Vygotsky
à medida que pluraliza as verda-
des possíveis e fragiliza a hege-
monia de uma concepção de va-
lores centrada em um único sis-
tema de valores, a-contextual e
pragmaticamente amorfo, já que
banido da vida conceitual.
O percurso atual da educação
inclusiva não pode desprezar o
fato de que a situação dos incluí-
dos nos sistemas de escolarização
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Interrompido por sua morte e pelo incômodo
que sua tese provocou pelos quatro cantos
do mundo, Vygotsky deixou por herança à
cultura científica o desafio de se consolidar
o estudo do desenvolvimento proximal e,
com ele, dar-se prosseguimento ao processo
de inclusão dos excluídos sociais, sujeitos ao
preconceito da ignorância científica.
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EDUCAÇÃO
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WITTGENSTEIN, L. Gramática filosófica. México/DF: UNAM, 1992.
formal está diretamente vinculada
ao processo de ruptura com os
dogmas com que a cultura cientí-
fica definiu – para si e para a esco-
la – o conceito de verdade. Entre-
tanto, se, por um lado, Vygotsky
prenunciou um espaço de desen-
volvimento em que as pluralidades
podem interagir, por outro, os
agentes de inclusão escolar neces-
sitam reorientar suas práticas, não
para novas metodologias de ensi-
no, mas sim para novas meto-
dologias de produção de conhe-
cimento acadêmico-científico, es-
tas sim determinantes de uma ver-
dadeira possibilidade de diálogo
com as diferenças culturais.