O documento discute a contribuição da filosofia para a educação. A filosofia sempre esteve intimamente ligada à educação desde a Grécia antiga, quando surgiu com uma intenção pedagógica. A filosofia contribui para a educação em três frentes: 1) por meio de uma reflexão antropológica que constrói uma imagem do ser humano; 2) questionando os fins e valores da educação; 3) integrando os conhecimentos das ciências humanas em uma visão totalizante do ser humano.
O documento discute a natureza da filosofia e do conhecimento filosófico. Apresenta definições de filosofia dadas por Kant e discute a essência da filosofia como a busca do saber. Também aborda os tipos de conhecimento, a possibilidade do conhecimento segundo céticos e Descartes, e como Descartes estabeleceu os fundamentos do pensamento moderno ao provar que o pensamento é a primeira certeza.
Os educadores precisam refletir filosoficamente sobre seu trabalho em meio a um período de rápidas mudanças. A filosofia da educação fornece um contexto maior para entender os objetivos educacionais e como alcançá-los, embora não existam certezas absolutas. A tarefa filosófica continua sendo a busca da sabedoria através do debate inclusivo.
O documento apresenta um resumo do pensamento pedagógico ao longo da história, desde a antiguidade greco-romana até os tempos modernos. Aborda as visões de educação dos gregos, romanos, medievais, renascentistas, iluministas e modernos. Também discute o pensamento pedagógico no Brasil, América Latina, Terceiro Mundo e as críticas contemporâneas à educação.
O documento discute os conceitos de didática, educação, instrução e ensino. A didática é definida como uma ciência que estuda as estratégias de ensino e aprendizagem, buscando cientificidade através de posturas filosóficas. Educação é um conceito amplo que forma a personalidade social, enquanto instrução se refere à aquisição de conhecimentos e ensino às ações para proporcionar instrução. A didática media entre a teoria e a prática pedagógica na formação de professores.
O documento descreve a evolução do pensamento pedagógico ao longo da história, desde a Grécia Antiga até os tempos modernos. Aborda as principais características da educação entre os gregos, romanos, medievais, renascentistas, iluministas, positivistas e orientais. Destaca filósofos e correntes pedagógicas que influenciaram a educação em cada período histórico.
O documento discute o que é didática, os assuntos que ela aborda e sua contribuição para a formação de professores. A didática é uma disciplina da pedagogia que estuda o processo de ensino-aprendizagem na escola, considerando suas dimensões humana, técnica e político-social de forma articulada. Ela ajuda os professores a resolver problemas da prática pedagógica com base em pesquisas e conhecimentos produzidos.
O documento discute tendências pedagógicas ao longo da história, dividindo-as em liberais e progressistas. As liberais, entre 1549-1985, visavam manter a sociedade capitalista estratificada, enquanto as progressistas, entre 1960-1990, buscavam mudar a situação em favor da maioria. Após a década de 1980, ideias interacionistas como as de Piaget e Vygotsky se tornaram mais difundidas.
O documento discute as diretrizes da educação na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Ele apresenta os principais pontos da lei, incluindo a reordenação do ensino fundamental e a universalização do ensino médio, as novas diretrizes para a educação infantil, fundamental e média, e as disposições sobre a educação superior, educação especial e recursos financeiros.
O documento discute a natureza da filosofia e do conhecimento filosófico. Apresenta definições de filosofia dadas por Kant e discute a essência da filosofia como a busca do saber. Também aborda os tipos de conhecimento, a possibilidade do conhecimento segundo céticos e Descartes, e como Descartes estabeleceu os fundamentos do pensamento moderno ao provar que o pensamento é a primeira certeza.
Os educadores precisam refletir filosoficamente sobre seu trabalho em meio a um período de rápidas mudanças. A filosofia da educação fornece um contexto maior para entender os objetivos educacionais e como alcançá-los, embora não existam certezas absolutas. A tarefa filosófica continua sendo a busca da sabedoria através do debate inclusivo.
O documento apresenta um resumo do pensamento pedagógico ao longo da história, desde a antiguidade greco-romana até os tempos modernos. Aborda as visões de educação dos gregos, romanos, medievais, renascentistas, iluministas e modernos. Também discute o pensamento pedagógico no Brasil, América Latina, Terceiro Mundo e as críticas contemporâneas à educação.
O documento discute os conceitos de didática, educação, instrução e ensino. A didática é definida como uma ciência que estuda as estratégias de ensino e aprendizagem, buscando cientificidade através de posturas filosóficas. Educação é um conceito amplo que forma a personalidade social, enquanto instrução se refere à aquisição de conhecimentos e ensino às ações para proporcionar instrução. A didática media entre a teoria e a prática pedagógica na formação de professores.
O documento descreve a evolução do pensamento pedagógico ao longo da história, desde a Grécia Antiga até os tempos modernos. Aborda as principais características da educação entre os gregos, romanos, medievais, renascentistas, iluministas, positivistas e orientais. Destaca filósofos e correntes pedagógicas que influenciaram a educação em cada período histórico.
O documento discute o que é didática, os assuntos que ela aborda e sua contribuição para a formação de professores. A didática é uma disciplina da pedagogia que estuda o processo de ensino-aprendizagem na escola, considerando suas dimensões humana, técnica e político-social de forma articulada. Ela ajuda os professores a resolver problemas da prática pedagógica com base em pesquisas e conhecimentos produzidos.
O documento discute tendências pedagógicas ao longo da história, dividindo-as em liberais e progressistas. As liberais, entre 1549-1985, visavam manter a sociedade capitalista estratificada, enquanto as progressistas, entre 1960-1990, buscavam mudar a situação em favor da maioria. Após a década de 1980, ideias interacionistas como as de Piaget e Vygotsky se tornaram mais difundidas.
O documento discute as diretrizes da educação na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Ele apresenta os principais pontos da lei, incluindo a reordenação do ensino fundamental e a universalização do ensino médio, as novas diretrizes para a educação infantil, fundamental e média, e as disposições sobre a educação superior, educação especial e recursos financeiros.
Maria lucia-aranha-filosofando-introdução-à-filosofia-(doc-livro)joao paulo
1. O documento apresenta um resumo de um livro introdutório sobre filosofia dividido em unidades temáticas. As unidades abordam tópicos como o homem, o conhecimento, a ciência e a política.
2. As unidades contêm capítulos sobre diversos temas filosóficos como cultura, trabalho, ideologia, mito, razão, ciência grega, método científico e pensamento político grego e medieval.
3. Além dos capítulos, há textos complementares de diferentes filósofos para
Questões de Filosofia - Ensino Médio - Discursiva - ObjetivaDarlan Campos
Este documento contém um banco de questões sobre filosofia para o ensino médio, com questões objetivas sobre diversos assuntos como o milagre grego, mito e razão, pré-socráticos e teatro grego. As questões abordam conceitos como a Grécia Antiga, características do pensamento filosófico e definições de termos como physis e catarse. Imagens ilustram personagens mitológicos como complemento às questões.
O documento descreve a escola tradicional burguesa e suas características, como não se basear nos interesses da criança e impor uma rígida formação moral. Também aborda as críticas a esse modelo, especialmente a ênfase em estudos humanísticos em vez de ciências. Posteriormente, apresenta a "escola nova" como uma proposta alternativa centrada no aluno, no processo de aprendizagem e na valorização da experiência.
O currículo há muito deixou de ser uma área meramente técnica, voltada para questões relativas a procedimentos, técnicas e métodos” (Moreira e Silva, 2005)
A pergunta sobre o como organizar o conhecimento escolar ainda é relevante, porém mais importante ainda é saber o seu por quê. (Moreira e Silva, 2005)
O currículo nasce de duas perguntas:
O que deve ser ensinado?
O que os alunos devem se tornar?
A escola como instituição pública nasce das Revoluções Industrial e francesa;
A nova ordem industrial precisava de um novo tipo de homem, equipado com aptidões que nem a família nem a igreja eram capazes de faltar;
Universalização da escola;
Finalidade: transformar o homem feudal num indivíduo liberal;
Para Alvin Toffler, no novo mundo: era preciso que os indivíduos se adaptassem a um “trabalho repetitivo, portas adentro, a um mundo de fumo, barulho, máquinas, vida em ambientes super-povoados e disciplina coletiva, a um mundo em que o tempo, em vez de regulado pelo ciclo sol-lua, fosse regido pelo apito da fábrica e pelo relógio.” (In Choque do Futuro).
O documento discute o conceito de currículo escolar. Em sentido amplo, currículo escolar inclui todas as experiências de aprendizagem na escola. Em sentido restrito, refere-se às matérias ministradas em cada nível de ensino. O currículo escolar inclui o plano de estudos e o programa de ensino.
Este plano de ensino descreve o curso de Filosofia para alunos do 1o ano do Ensino Médio. Serão abordados temas como a felicidade, o processo de filosofar, o diálogo socrático e a consciência. As aulas serão expositivas e dialogadas, com discussões em grupo e debates. Os alunos serão avaliados por meio de participação ativa, produção de textos, debates e apresentações de seminários.
O documento discute os conceitos de Pierre Bourdieu sobre educação e hierarquia social. Bourdieu argumenta que a escola tende a perpetuar desigualdades sociais ao tratar todos os alunos da mesma forma, ignorando suas diferentes origens culturais e sociais. Ele também analisa como o capital cultural adquirido na família influencia o sucesso escolar e como a escola valoriza a cultura das classes dominantes. Por fim, discute como a estrutura escolar funciona para excluir os alunos das classes menos favorecidas.
Plano de Ensino de Filosofia - Ensino Médio - 3º ano Mary Alvarenga
Este plano de ensino descreve o currículo de Filosofia para alunos do 3o ano do Ensino Médio. O currículo inclui três bimestres com unidades sobre ética, política, ciência e cultura afro-brasileira. As aulas serão conduzidas de forma expositiva e dialógica para promover discussões e debates. Os alunos serão avaliados por meio de participação em debates, produção de textos e apresentações.
O documento discute os conceitos de alfabetização e letramento, distinguindo-os e aproximando-os. Aprender a escrever não é apenas decodificação, mas também compreender e usar a escrita em diferentes contextos. Há diferentes níveis de letramento que uma pessoa pode alcançar.
1) A filosofia é o amor pela sabedoria, tendo sido criado o termo por Pitágoras de Samos no século VI a.C.
2) A filosofia nasceu na Grécia antiga com pensadores como Tales de Mileto e Sócrates, que desafiavam crenças estabelecidas e pregavam a busca por sabedoria e autoconhecimento.
3) A filosofia serve para questionar nossas perspectivas sobre a realidade e buscar entendê-la de forma mais profunda, como ilustrado pelo
A Didática trata do estudo das teorias de ensino e aprendizagem aplicadas ao processo educativo escolar. Ela abrange conhecimentos de filosofia, sociologia, psicologia, antropologia e história. A Didática ajuda os professores a refletirem sobre como motivar os alunos, organizar o currículo e avaliar o processo de aprendizagem.
I. O documento apresenta uma apostila de filosofia para alunos de direito da Universidade de Mogi das Cruzes, abordando conceitos básicos da filosofia, sua origem, desenvolvimento histórico e objetivos de reflexão filosófica.
II. A filosofia na Grécia Antiga buscava responder questionamentos fundamentais sobre a natureza do homem e do universo por meio do mito e da razão, substituindo explicações mitológicas por questionamentos filosóficos.
III. A filosofia tem como objet
Esta disciplina analisa criticamente os problemas relacionados ao homem, conhecimento e educação à luz do pensamento filosófico ao longo da história. Busca compreender como as visões de homem influenciam as abordagens pedagógicas e avaliar seus reflexos na prática educacional.
Filosofia e educação sempre estiveram intimamente ligadas, com a filosofia determinando os processos educacionais ao longo da história. Apesar de terem se tornado áreas distintas na modernidade, ainda há interligações entre elas, com a filosofia fornecendo fundamentos para o projeto pedagógico e exercendo um papel crítico. Na atualidade, a filosofia da educação emerge como elo entre essas áreas diante de novos desafios.
Plano Bimestral de Filosofia 1º, 2º e 3º ano Mary Alvarenga
Este plano de atividade docente descreve as aulas de Filosofia para o 1o, 2o e 3o ano do Ensino Médio. As aulas irão abordar temas como introdução ao filosofar, a filosofia na história e grandes áreas do filosofar. As atividades incluem leituras, debates, pesquisas e projetos sobre ética, racismo e trabalho escravo.
AULA PARANÁ - 3 SÉRIE - INTRODUÇÃO À FILOSOFIA DA CIÊNCIA I (1).pptxPabloHenrique366615
O documento discute a origem da ciência e filosofia, distinguindo-as a partir do século XVII. A ciência e filosofia surgiram da necessidade humana de entender o mundo, representando o mesmo conhecimento na Grécia Antiga. Hoje, a filosofia da ciência questiona a natureza e fundamentos do saber científico.
O documento discute a filosofia da educação, abordando conceitos como: (1) a origem da filosofia na Grécia antiga e seu objetivo de compreender o mundo de forma racional; (2) como a filosofia questiona valores e interpretações e deu origem às ciências; (3) a reflexão filosófica examina o pensamento humano e suas relações com o mundo.
O documento discute o surgimento e desenvolvimento das ciências humanas, abordando suas bases históricas no humanismo, positivismo e hermenêutica e analisando correntes como fenomenologia e estruturalismo. Também apresenta os principais campos de estudo das ciências humanas, como linguística, psicologia, sociologia e história.
Teoria Crítica do Currículo - Moreira e SilvaLucila Pesce
A Teoria Crítica do Currículo analisa como o currículo é historicamente datado e implica em relações de poder, produzindo identidades individuais e sociais. Ela questiona a organização curricular por disciplinas e o não aproveitamento da cultura popular, alertando que isso leva a um olhar acrítico que legitima valores mercadológicos. A Teoria Crítica do Currículo defende que o currículo seja estudado em seu contexto histórico e social e nas relações entre currículo e ideologia.
Este documento fornece um resumo da história da pedagogia desde as suas origens até se tornar uma ciência da educação. Abrange os períodos primitivo, oriental, grego e romano, destacando as características da educação em cada época e o surgimento dos termos "pedagogia" e "educação" na Grécia antiga.
O documento discute a importância da filosofia no mundo atual. A filosofia é definida como o amor à sabedoria e forma de conhecimento do mundo. A filosofia é importante pois gera mudanças e está relacionada à busca da felicidade, apesar de ter sido desvalorizada.
O documento discute a importância da filosofia para a educação. A filosofia leva ao pensamento crítico e ajuda a construir uma visão de sociedade. Vários filósofos contribuíram para os fundamentos educacionais, como Sócrates, Platão, Aristóteles. A filosofia deve fazer parte do ensino escolar para desenvolver o senso crítico dos alunos.
Maria lucia-aranha-filosofando-introdução-à-filosofia-(doc-livro)joao paulo
1. O documento apresenta um resumo de um livro introdutório sobre filosofia dividido em unidades temáticas. As unidades abordam tópicos como o homem, o conhecimento, a ciência e a política.
2. As unidades contêm capítulos sobre diversos temas filosóficos como cultura, trabalho, ideologia, mito, razão, ciência grega, método científico e pensamento político grego e medieval.
3. Além dos capítulos, há textos complementares de diferentes filósofos para
Questões de Filosofia - Ensino Médio - Discursiva - ObjetivaDarlan Campos
Este documento contém um banco de questões sobre filosofia para o ensino médio, com questões objetivas sobre diversos assuntos como o milagre grego, mito e razão, pré-socráticos e teatro grego. As questões abordam conceitos como a Grécia Antiga, características do pensamento filosófico e definições de termos como physis e catarse. Imagens ilustram personagens mitológicos como complemento às questões.
O documento descreve a escola tradicional burguesa e suas características, como não se basear nos interesses da criança e impor uma rígida formação moral. Também aborda as críticas a esse modelo, especialmente a ênfase em estudos humanísticos em vez de ciências. Posteriormente, apresenta a "escola nova" como uma proposta alternativa centrada no aluno, no processo de aprendizagem e na valorização da experiência.
O currículo há muito deixou de ser uma área meramente técnica, voltada para questões relativas a procedimentos, técnicas e métodos” (Moreira e Silva, 2005)
A pergunta sobre o como organizar o conhecimento escolar ainda é relevante, porém mais importante ainda é saber o seu por quê. (Moreira e Silva, 2005)
O currículo nasce de duas perguntas:
O que deve ser ensinado?
O que os alunos devem se tornar?
A escola como instituição pública nasce das Revoluções Industrial e francesa;
A nova ordem industrial precisava de um novo tipo de homem, equipado com aptidões que nem a família nem a igreja eram capazes de faltar;
Universalização da escola;
Finalidade: transformar o homem feudal num indivíduo liberal;
Para Alvin Toffler, no novo mundo: era preciso que os indivíduos se adaptassem a um “trabalho repetitivo, portas adentro, a um mundo de fumo, barulho, máquinas, vida em ambientes super-povoados e disciplina coletiva, a um mundo em que o tempo, em vez de regulado pelo ciclo sol-lua, fosse regido pelo apito da fábrica e pelo relógio.” (In Choque do Futuro).
O documento discute o conceito de currículo escolar. Em sentido amplo, currículo escolar inclui todas as experiências de aprendizagem na escola. Em sentido restrito, refere-se às matérias ministradas em cada nível de ensino. O currículo escolar inclui o plano de estudos e o programa de ensino.
Este plano de ensino descreve o curso de Filosofia para alunos do 1o ano do Ensino Médio. Serão abordados temas como a felicidade, o processo de filosofar, o diálogo socrático e a consciência. As aulas serão expositivas e dialogadas, com discussões em grupo e debates. Os alunos serão avaliados por meio de participação ativa, produção de textos, debates e apresentações de seminários.
O documento discute os conceitos de Pierre Bourdieu sobre educação e hierarquia social. Bourdieu argumenta que a escola tende a perpetuar desigualdades sociais ao tratar todos os alunos da mesma forma, ignorando suas diferentes origens culturais e sociais. Ele também analisa como o capital cultural adquirido na família influencia o sucesso escolar e como a escola valoriza a cultura das classes dominantes. Por fim, discute como a estrutura escolar funciona para excluir os alunos das classes menos favorecidas.
Plano de Ensino de Filosofia - Ensino Médio - 3º ano Mary Alvarenga
Este plano de ensino descreve o currículo de Filosofia para alunos do 3o ano do Ensino Médio. O currículo inclui três bimestres com unidades sobre ética, política, ciência e cultura afro-brasileira. As aulas serão conduzidas de forma expositiva e dialógica para promover discussões e debates. Os alunos serão avaliados por meio de participação em debates, produção de textos e apresentações.
O documento discute os conceitos de alfabetização e letramento, distinguindo-os e aproximando-os. Aprender a escrever não é apenas decodificação, mas também compreender e usar a escrita em diferentes contextos. Há diferentes níveis de letramento que uma pessoa pode alcançar.
1) A filosofia é o amor pela sabedoria, tendo sido criado o termo por Pitágoras de Samos no século VI a.C.
2) A filosofia nasceu na Grécia antiga com pensadores como Tales de Mileto e Sócrates, que desafiavam crenças estabelecidas e pregavam a busca por sabedoria e autoconhecimento.
3) A filosofia serve para questionar nossas perspectivas sobre a realidade e buscar entendê-la de forma mais profunda, como ilustrado pelo
A Didática trata do estudo das teorias de ensino e aprendizagem aplicadas ao processo educativo escolar. Ela abrange conhecimentos de filosofia, sociologia, psicologia, antropologia e história. A Didática ajuda os professores a refletirem sobre como motivar os alunos, organizar o currículo e avaliar o processo de aprendizagem.
I. O documento apresenta uma apostila de filosofia para alunos de direito da Universidade de Mogi das Cruzes, abordando conceitos básicos da filosofia, sua origem, desenvolvimento histórico e objetivos de reflexão filosófica.
II. A filosofia na Grécia Antiga buscava responder questionamentos fundamentais sobre a natureza do homem e do universo por meio do mito e da razão, substituindo explicações mitológicas por questionamentos filosóficos.
III. A filosofia tem como objet
Esta disciplina analisa criticamente os problemas relacionados ao homem, conhecimento e educação à luz do pensamento filosófico ao longo da história. Busca compreender como as visões de homem influenciam as abordagens pedagógicas e avaliar seus reflexos na prática educacional.
Filosofia e educação sempre estiveram intimamente ligadas, com a filosofia determinando os processos educacionais ao longo da história. Apesar de terem se tornado áreas distintas na modernidade, ainda há interligações entre elas, com a filosofia fornecendo fundamentos para o projeto pedagógico e exercendo um papel crítico. Na atualidade, a filosofia da educação emerge como elo entre essas áreas diante de novos desafios.
Plano Bimestral de Filosofia 1º, 2º e 3º ano Mary Alvarenga
Este plano de atividade docente descreve as aulas de Filosofia para o 1o, 2o e 3o ano do Ensino Médio. As aulas irão abordar temas como introdução ao filosofar, a filosofia na história e grandes áreas do filosofar. As atividades incluem leituras, debates, pesquisas e projetos sobre ética, racismo e trabalho escravo.
AULA PARANÁ - 3 SÉRIE - INTRODUÇÃO À FILOSOFIA DA CIÊNCIA I (1).pptxPabloHenrique366615
O documento discute a origem da ciência e filosofia, distinguindo-as a partir do século XVII. A ciência e filosofia surgiram da necessidade humana de entender o mundo, representando o mesmo conhecimento na Grécia Antiga. Hoje, a filosofia da ciência questiona a natureza e fundamentos do saber científico.
O documento discute a filosofia da educação, abordando conceitos como: (1) a origem da filosofia na Grécia antiga e seu objetivo de compreender o mundo de forma racional; (2) como a filosofia questiona valores e interpretações e deu origem às ciências; (3) a reflexão filosófica examina o pensamento humano e suas relações com o mundo.
O documento discute o surgimento e desenvolvimento das ciências humanas, abordando suas bases históricas no humanismo, positivismo e hermenêutica e analisando correntes como fenomenologia e estruturalismo. Também apresenta os principais campos de estudo das ciências humanas, como linguística, psicologia, sociologia e história.
Teoria Crítica do Currículo - Moreira e SilvaLucila Pesce
A Teoria Crítica do Currículo analisa como o currículo é historicamente datado e implica em relações de poder, produzindo identidades individuais e sociais. Ela questiona a organização curricular por disciplinas e o não aproveitamento da cultura popular, alertando que isso leva a um olhar acrítico que legitima valores mercadológicos. A Teoria Crítica do Currículo defende que o currículo seja estudado em seu contexto histórico e social e nas relações entre currículo e ideologia.
Este documento fornece um resumo da história da pedagogia desde as suas origens até se tornar uma ciência da educação. Abrange os períodos primitivo, oriental, grego e romano, destacando as características da educação em cada época e o surgimento dos termos "pedagogia" e "educação" na Grécia antiga.
O documento discute a importância da filosofia no mundo atual. A filosofia é definida como o amor à sabedoria e forma de conhecimento do mundo. A filosofia é importante pois gera mudanças e está relacionada à busca da felicidade, apesar de ter sido desvalorizada.
O documento discute a importância da filosofia para a educação. A filosofia leva ao pensamento crítico e ajuda a construir uma visão de sociedade. Vários filósofos contribuíram para os fundamentos educacionais, como Sócrates, Platão, Aristóteles. A filosofia deve fazer parte do ensino escolar para desenvolver o senso crítico dos alunos.
Este documento resume a história da filosofia da educação ao longo das idades antiga, média, moderna e contemporânea. A idade antiga focou no pensamento contemplativo baseado na moral de Platão. A idade média centrou-se no pensamento místico-religioso baseado na fé de Santo Agostinho. A idade moderna desenvolveu o pensamento cientificista baseado na razão de Descartes e Locke. A idade contemporânea criticou esses pensamentos baseada nas ideias de Marx e da Escola de Frankfurt.
O documento discute as principais tendências pedagógicas na prática escolar brasileira e seus pressupostos sobre aprendizagem, dividindo-as em tendências liberais, progressistas e pós-Lei de Diretrizes e Bases. As tendências liberais incluem a tradicional, renovada progressivista, renovada não-diretiva e tecnicista. As progressistas incluem a libertadora, libertária e crítico-social dos conteúdos. Após a LDB/96, valorizam-se abordagens interacionistas da aprendizagem
O texto explica que a coruja se tornou símbolo da filosofia por influência da mitologia grega, já que Atena, deusa da sabedoria, tinha uma coruja como mascote. Na Grécia antiga, a noite era associada ao pensamento filosófico e a coruja, por ser uma ave noturna, passou a representar a busca pelo saber. Além disso, a coruja também era vista como símbolo da feiúra. Embora em outras culturas não tenha sido adotada como símbolo de inteligência,
O documento discute o surgimento da filosofia na Grécia Antiga. A filosofia surgiu como uma resposta dos gregos a problemas reais, considerando influências de outras culturas mas adaptando seus conteúdos. Os primeiros filósofos questionavam sobre temas como nascimento, morte e mudança no mundo. A filosofia se diferencia do mito por buscar explicações naturais e racionais em vez de narrativas sobrenaturais. Condições históricas como viagens, moeda e escrita contribuíram para o surg
O documento introduz a filosofia grega por meio das ideias de Sócrates, que afirmou a filosofia como o conhecimento do mundo e de si mesmo. Resume os principais pontos da filosofia pré-socrática e de Sócrates, incluindo seu método maieutico, ironia, ética baseada na razão e autonomia, e sua condenação por questionar crenças atenienses.
Idade média hist e filos da educação 2Alt Bandeira
O documento discute a educação na Idade Média e a contribuição do Cristianismo. Ele descreve como a fé mediava a educação no período e como a Igreja se tornou uma importante organização educativa. Também discute como o Cristianismo trouxe uma revolução educativa ao definir um novo modelo de sociedade e cultura baseado em valores como igualdade e humildade.
Filosofia e ciência no século xix pedagogiarenanmedonho
O documento discute as influências do positivismo, idealismo e socialismo no século XIX sobre a filosofia, ciência e pedagogia. O positivismo de Augusto Comte enfatizava a ciência experimental como único conhecimento válido. Isso levou ao cientificismo e tentativas de aplicar os métodos das ciências naturais em outras áreas. O positivismo apoiou o ensino laico e tecnicista. O socialismo criticou os efeitos da revolução industrial e defendia a democratização e não-dualidade do ensino.
O documento discute como o pragmatismo influenciou a educação, especialmente através dos trabalhos de Dewey, Peirce e James. O pragmatismo vê a verdade e o conhecimento como baseados na experiência e naquilo que funciona na prática. Na educação, isso significa que os alunos aprendem melhor fazendo e tendo experiências reais, com o aluno no centro do processo de aprendizagem.
Filosofia da educação marcia tiburi pronto para postar slideadrianainescenatti
Este documento descreve a filósofa brasileira Márcia Tiburi e seu trabalho sobre educação. Ela acredita que filosofia é um jeito de pensar e que educação é mais do que conhecimento, envolvendo como formamos nossas ideias e vidas. A educação permite compreender o mundo e a si mesmo através da ligação entre teoria e prática.
La pedagogía comparada estudia las similitudes y diferencias de los aspectos educativos entre países o regiones. Explora funciones, organización, legislación, planes de estudio y financiamiento. Marc Antoine Jullien fue el iniciador en 1817 y consideró que la educación puede lograr la paz entre los pueblos. Existen cuatro periodos históricos y el método comparativo implica descripción, interpretación, yuxtaposición y comparación.
Resumo livro terezinha rios - compreender e ensinarSoares Junior
Este documento discute a importância da formação de professores e da melhoria das condições de trabalho nas escolas. Também aborda os desafios do mundo contemporâneo para a Filosofia, Didática e docência, incluindo a necessidade de compreensão global, trabalho interdisciplinar e visão crítica. Defende uma aproximação entre Filosofia, Didática e outras ciências da educação.
O documento discute a filosofia, sua origem, natureza e quem pode filosofar. A filosofia é a busca pela sabedoria e questiona valores sociais, éticos e políticos de forma crítica. O filósofo é aquele que ama a sabedoria e procura o conhecimento de forma incessante. A filosofia investiga a relação entre sociedade, cultura e ciência para compreender influências políticas e econômicas.
O documento discute os conceitos fundamentais da filosofia, como a ágora grega, racionalidade, consciência e métodos filosóficos de Sócrates e Platão. Também aborda a educação segundo Aristóteles e o papel da filosofia no ensino à distância.
O básico da História da Filosofia em slides. Espero que gostem e que as informações sejam as mais verdadeiras possíveis. As referências encontram-se ao final da apresentação.
O documento apresenta um resumo das aulas de um curso sobre tendências e correntes na educação brasileira, ministrado pelo Prof. Dr. Richard Romancini. As aulas abordam diferentes perspectivas teóricas como humanismo tradicional, analítica e dialética, além de correntes como Escola Nova e tecnicista. O documento também fornece uma periodização das tendências educacionais no Brasil e marcos sociais relevantes para o embate entre elas.
O documento descreve os principais elementos da linguagem cênica no teatro, incluindo ator, encenação, cenografia, iluminação, figurino, entre outros. O ator é o elemento indispensável do teatro, enquanto os demais elementos como música e diretor são acessórios. A encenação é a gramática da cena que organiza os elementos para comunicar a ação.
O documento discute as três principais contribuições étnicas na formação do povo brasileiro: indígena, europeia e africana. Ele explora como cada grupo contribuiu com aspectos da alimentação, costumes, folclore, idioma, religião e ritmos musicais que ainda são parte integrante da cultura brasileira atual. O documento conclui que, apesar de origens diferentes, a mistura desses três grupos étnicos resultou na formação de um povo único e original.
METODOLOGIA CIENTÍFICA - Guia Simplificado para a Classificação de Pesquisas ...IFSC
Aqui você encontra um resumo prático e útil para a classificação de sua Pesquisa Científica. Depois de obter os dados principais, vá até os livros e detalhe cata item.
Um abraço,
Prof. CLEVERSON TABAJARA VIANNA
{29 d0a457 f644-4cf4-a309-468518db19ac}-pc filosofia 2008 cbc filosofiaThiago Fonseca de Paula
Este documento apresenta uma proposta curricular para o ensino de filosofia no ensino médio em Minas Gerais. Ele discute a importância da filosofia, os princípios norteadores e os conteúdos básicos comuns que devem ser ensinados. A filosofia é vista como útil para o desenvolvimento do pensamento crítico e autônomo dos estudantes.
Este documento apresenta uma proposta curricular para o ensino de filosofia no ensino médio em Minas Gerais. Ele discute a importância da filosofia, os princípios norteadores e os conteúdos básicos comuns que devem ser ensinados. A filosofia é útil para o desenvolvimento do pensamento crítico e autônomo dos estudantes e para a formação de cidadãos. O documento também destaca habilidades como perceber, problematizar, refletir, conceituar e argumentar que devem ser desenvolvidas no
O documento discute o conceito de formação humana integral ao longo da história. Argumenta que as sociedades anteriores privilegiavam a formação espiritual de poucos, excluindo o trabalho e a maioria da população. Já na sociedade capitalista, a formação é deformada pela lógica do lucro e propriedade privada, impedindo o acesso igualitário ao patrimônio humano e tornando o trabalho uma mercadoria. Somente o "trabalho associado" pode garantir a formação plena e emancipação do ser humano.
O documento discute a história da educação ao longo dos tempos, desde as sociedades primitivas até a antiguidade greco-romana. Apresenta as características da educação em cada período histórico, destacando a natureza informal e coletiva na educação primitiva, o caráter elitista e dualista nas sociedades antigas, e o ideal da paidéia e os debates entre sofistas, Sócrates e Isócrates na Grécia Clássica.
SEMINÁRIO: A ANTROPOLOGIA DA EDUCAÇÃO NA VISÃO HOLISTICA DA PEDAGOGIA ATUALunieubra
Este documento resume um livro sobre antropologia da educação no Brasil. Ele discute como a antropologia pode contribuir para pensar a educação de forma mais ampla e inclusiva, levando em conta a diversidade cultural. O texto também analisa os desafios de desenvolver uma antropologia da educação crítica no país que una teoria e prática de forma transformadora.
O documento discute tendências pedagógicas na educação brasileira, dividindo-as em três grupos: 1) Tendências reprodutivas como a pedagogia tradicional, nova e tecnicista; 2) Teorias reprodutivistas desalienantes como as de Althusser e Bourdieu; 3) Tendências transformadoras como a pedagogia humanista-libertadora, histórico-crítica e educação multicultural crítica.
FILOSOFIA E SOCIOLOGIA: UM ESTÍMULO À CONSCIÊNCIA CRÍTICA ATRAVÉS DA COMPANHI...Mário Cruz
A filosofia e a sociologia surgem da necessidade de fundir nos indivíduos a racionalidade e a busca pela formação de sujeitos críticos e pensantes. Este trabalho fluiu da necessidade de compreender como a filosofia e a sociologia podem através de projetos socioculturais transformar espaços de cidadania em locais de resgate social, afim de ofertar o sentimento de dignidade às populações mais vulneráveis. Como evidência dessa teoria, se realizou uma pesquisa sobre as características do público da Companhia de Teatro e Dança Arte Livre – CIATDAL, e como essa instituição trabalha esses aspectos em suas intervenções sociais. Para alcançar os objetivos nas ações de intervenção na vida desses sujeitos, a CIATDAL vem conquistando cada vez mais voluntários e parceiro na luta pelo resgate dos indivíduos em algum tipo de vulnerabilidade social. Por tanto, é através de pesquisas como esta que se abre um caminho propício para a compreensão de como a educação artística/cultural através do conhecimento filosófico e sociológico pode desenvolver uma nova perspectiva de mundo para a vida de sujeitos marcados pela pobreza e pela desigualdade social.
Teorias Pedagogicas no contexto da CiberculturaCarlos Braga
O documento discute as principais teorias pedagógicas modernas no contexto da cibercultura, incluindo a pedagogia centrada em perguntas, construtivismo pós-piagetiano e teorias sociocríticas que visam uma educação para a compreensão e transformação da realidade social.
Materialismo historico dialético como referência para a educação física críticaGabriel Paes
Trata-se de revisão bibliográfica, na qual procuramos analisar a relação entre o Materialismo Histórico Dialético (MHD) e a prática pedagógica do professor de Educação Física. Consideramos a responsabilidade do educador em um processo educativo que não pode deixar de considerar a sua dimensão política e social, o MHD deve orientar a prática pedagógica. É necessária a proposição de caminhos, no âmbito didático, metodológico, de questões pertinentes ao currículo escolar, sobre a educação física, que é o paradigma da cultura corporal, o qual tem a educação como um ato intencional, ou seja, uma ação intencional de professores e professoras, que se unem em pró da mudança, que constroem sua prática pedagógica como prática social de forma revolucionária.
REFLEXÕES ACERCA DA FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO EM PLATÃO, DESCARTES, ROUSSEAU, MAR...Prof. Noe Assunção
Este documento apresenta reflexões sobre a filosofia da educação em Platão, Descartes, Rousseau, Gramsci e Marx. Foi escrito por Noé Assunção e Roseli da Silva Ramos Negreiros Botelho para o curso de pós-graduação em gestão escolar do Centro Universitário de Barra Mansa em 2012. Contém 10 questões sobre os principais aspectos da filosofia educacional destes pensadores.
Este documento apresenta reflexões sobre a filosofia da educação em Platão, Descartes, Rousseau, Gramsci e Marx. Foi escrito por Noé Assunção e Roseli da Silva Ramos Negreiros Botelho para o curso de pós-graduação em gestão escolar do Centro Universitário de Barra Mansa em 2012. Contém 10 questões sobre os principais aspectos da filosofia educacional destes pensadores.
Sacristan, jose g., a educacao que temosmarcaocampos
O documento discute a educação no contexto da modernidade versus pós-modernidade. Apresenta o projeto educacional iluminista e sua validade atual, destacando a importância da leitura, do acervo cultural e da educação como direito universal. No entanto, reconhece que a pós-modernidade trouxe desilusões com a educação e questiona se há espaço para um novo projeto educacional.
Artigo simposio 5_1003_claricespereira@hotmail.comEscola do Amanhã
Este documento discute a contribuição da Pedagogia Histórico-Crítica para a educação escolar. A Pedagogia Histórico-Crítica enfatiza a importância da socialização do conhecimento acumulado historicamente, ao contrário das tendências atuais que valorizam mais a experiência individual. Ela defende que a escola deve garantir o acesso de todos aos conteúdos clássicos, que são patrimônio da humanidade.
Artigo simposio 5_1003_claricespereira@hotmail.comEscola do Amanhã
Este documento discute a contribuição da Pedagogia Histórico-Crítica para a educação escolar. A Pedagogia Histórico-Crítica enfatiza a importância da socialização do conhecimento acumulado historicamente, ao contrário das tendências atuais que valorizam mais a experiência individual. Ela defende que a escola deve garantir o acesso de todos aos conteúdos clássicos, que são patrimônio da humanidade.
1. O documento discute a organização do currículo escolar em áreas de conhecimento e a importância do ensino integrado entre essas áreas.
2. As áreas de conhecimento surgiram para superar a fragmentação dos saberes em disciplinas isoladas, permitindo a integração dos conhecimentos.
3. O trabalho, a ciência, a tecnologia e a cultura são dimensões da vida social que devem ser integradas no currículo por meio de abordagens interdisciplinares.
1) O documento discute a trajetória histórica da Didática desde a Grécia Antiga até o século XX.
2) Dois educadores, Ratíquio e Comênio, são creditados com o surgimento da Didática no século XVII para apoiar a Reforma Protestante.
3) No final do século XIX, Herbart desenvolveu uma abordagem metodológica para a Didática enquanto a Escola Nova colocava mais ênfase no aluno.
1) O documento discute as bases teóricas e metodológicas da Educação Ambiental Transformadora no Brasil, que emergiu nos anos 1980 a partir de pedagogias críticas e emancipatórias.
2) As principais influências teóricas incluem Paulo Freire, a Escola de Frankfurt, o ecossocialismo e a teoria da complexidade de Edgar Morin.
3) A abordagem dialética é central, entendendo a realidade como um todo dinâmico e em constante transformação através da interação de contradições.
O documento resume os principais pontos discutidos no livro "Educação Inclusiva com os Pingos nos Is". A autora analisa a evolução histórica da educação e como diferentes correntes influenciaram a inclusão. Também discute como a filosofia da ciência apoia a educação inclusiva e a necessidade de autorizar as diferenças individuais ao invés de rotular as pessoas.
1) O documento discute as correntes teóricas que influenciaram a educação ao longo da história, culminando no movimento pela educação inclusiva no século 21.
2) A autora analisa como a filosofia da ciência evoluiu de uma visão excludente para a inclusão, refletindo o processo semelhante na educação.
3) Quatro fatores são apontados que precisam ser modificados para se alcançar uma educação inclusiva de fato: condições sociais, materiais da escola, formação dos profess
1) O artigo analisa a obra "Emílio" de Rousseau e sua concepção de educação, que enfatiza a liberdade, igualdade e experiência do indivíduo.
2) Rousseau via a educação como meio de desenvolver aprendizados baseados na realidade dos alunos, em contraste com métodos dogmáticos.
3) Sua abordagem centrada na criança influenciou profundamente a história da educação.
Semelhante a A CONTRIBUIÇÃO DA FILOSOFIA PARA EDUCAÇÃO (20)
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
A CONTRIBUIÇÃO DA FILOSOFIA PARA EDUCAÇÃO
1. A CONTRIBUIÇÃO DA FILOSOFIA PARA A EDUCAÇÃO
Antônio Joaquim Severino'
Introdução
No contexto da história da cultura ocidental, é fácil observar que educação
e filosofia sempre estiveram juntas e próximas. Pode-se constatar, com
efeito, que desde seu surgimento na Grécia clássica, a filosofia se constituiu
unida a uma intenção pedagógica, formativa do humano. Ela já nasceu
paidéia! Para não citar senão o exemplo de Platão, em momento algum
o esforço dialético de esclarecimento que propõe ao candidato a filósofo
deixa de ser simultaneamente um esforço pedagógico de aprendizagem.
Praticamente todos os textos fundamentais da filosofia clássica implicam,
na explicitação de seus conteúdos, uma preocupação com a educação.
Além desse dado intrínseco do conteúdo de seu pensamento, a própria
prática dos filósofos, de acordo com os registros históricos disponíveis,
eslava intimamente vinculada a uma tarefa educativa, fossem eles sofis-
tas ou não, a uma convivência escolar já com características de institucio-
nalização.
A verdade é que, em que pese o ainda restrito alcance social da educação.
a filosofia surge intrinsecamente ligada a ela, autorizando-nos a consi-
derar, sem nenhuma figuração, que o filósofo clássico sempre foi um
grande educador.
Desde então, no desenvolvimento histórico-cullural da filosofia ocidental,
essa relação foi se estreitando cada vez mais. A filosofia escolástica na
Idade Média foi, lileralmene, o suporte fundamental de um método
pedagógico responsável pela formação cultural e religiosa das gerações
' Professor Assistente, Doutor da Faculdade de Educacão, da USP
européias que estavam constituindo a nova civilização que nascia sobre
os escombros do Império Romano. E que falar então do Renascimento.
com seu projeto humanista de cultura, e da Modernidade, com seu projeto
iluminista de civilização?
Não foi senão nesta última metade do século vinte que essa relação tendeu
a se esmaecer! Parece ser a primeira vez que uma forte tendência da
filosofia considera-se desvinculada de qualquer preocupação de natureza
pedagógica, vendo-se tão-somente como um exercicio puramente lógico
Essa tendência desprendeu-se de suas próprias raízes, que se encon-
travam no positivismo, transformando-se numa concepção abrangente.
denominada neopositivismo, que passa a considerar a filosofia como
tarefa subsidiária da ciência, só podendo legitimar-se em situação de
dependência frente ao conhecimento cientifico, o único conhecimento
capaz de verdade e o único plausível fundamento da ação. Desde então
qualquer critério do agir humano só pode ser técnico, nunca mais ético
ou político. Fica assim rompida a unidade do saber.
Mas, na verdade, esse enviesamento da tradição filosófica na contempo-
raneidade é ainda parcial, restando válido para as outras tendências
igualmente significativas da filosofia atual que os esforços de reflexão
filosófica estão profunda e intimamente envolvidos com a tarefa educa-
cional. E este envolvimento decorre de uma tríplice vinculação que deli-
neia três frentes em que se faz presente a contribuição da filosofia para
a educação.
A Educação como Projeto, a Reflexão e a Práxis
A cultura contemporânea, fruto dessa longa trajetória do espirito humano
em busca de algum esclarecimento sobre o sentido do mundo, é particu-
larmente sensível a sua significativa conquista que é a forma cientifica
do conhecimento. Coroamento do projeto iluminista da modernidade, a
ciência dominou todos os setores da existência humana nos dias atuais.
Em Aberto. Brasilia, ano 9. n 45. jan mar. 1990 19
2. impondo-se não só pela sua fecundidade explicativa enquanto teoria,
como também pela sua operacionalidade técnica, possibilitando aos ho-
mens o domínio e a manipulação do próprio mundo. Assim, também no
âmbito da educação, seu impacto foi profundo.
Como qualquer outro setor da fenomenalidade humana, também a educa-
ção pode ser reequacionada pelas ciências, particularmente pelas ciên-
cias humanas que, graças a seus recursos metodológicos, possibilitam
uma nova aproximação do fenômeno educacional. O desenvolvimento
das ciências da educação, no rastro das ciências humanas, demonstra o
quanto foi profunda a contribuição das mesmas para a elucidação desse
fenômeno, bem como para o planejamento da prática pedagógica. É por
isso mesmo que muitos se perguntam se além daquilo que nos
informam a Biologia, a Psicologia, a Economia, a Sociologia e a História,
é cabível esperar contribuições de alguma outra fonte, de algum outro
saber que se situe fora desse patamar científico, de um saber de
natureza filosófica. Não estariam essas ciências, ao explicitar as leis que
regem o fenômeno educacional, viabilizando técnicas bastantes para a
condução mais eficaz da prática educacional? Já vimos a resposta que
fica implícita nas tendências epistemológicas inspiradas numa pers-
pectiva neopositivista!...
No entanto, é preciso dar-se conta de que, por mais imprescindível e
valiosa que seja a contribuição da ciência para o entendimento e para a
condução da educação, ela não dispensa a contribuição da filosofia.
Alguns aspectos da problemática educacional exigem uma abordagem
especificamente filosófica que condiciona inclusive o adequado aproveita-
mento da própria contribuição científica. Esses aspectos se relacionam
com a própria condição da existência dos sujeitos concernidos pela educa-
ção. com o caráter práxico do processo educacional e com a própria
produção do conhecimento em sua relação com a educação. Daí as
três frentes em que podemos identificar a presença marcante da contri-
buição da filosofia.
1. O Sujeito da Educação
Assim, de um ponto de vista mais fundante, pode-se dizer que cabe
à filosofia da educação a construção de uma imagem do homem, enquanto
sujeito fundamental da educação. Trata-se do esforço com vista ao
delineamento do sentido mais concreto da existência humana. Como tal,
a filosolia da educação constitui-se como antropologia filosófica, como
tentativa de integração dos conteúdos das ciências humanas, na busca
de uma visão integrada do homem.
Nessa tarefa ela é, pois, reflexão eminentemente antropológica e. como
tal, põe-se como alicerce fundante de todas as demais tarefas que lhe
cabem. Mas não basta enunciar as coisas desta maneira, reiteirando a
fórmula universal de que não se pode tratar da educação a nâo ser a
partir de uma imagem do homem e da sociedade. A dificuldade está
justamente no modo de elaboração dessa imagem. A tradição filosófica
ocidental, tanto através de sua perspectiva essencialista como através
de sua perspectiva naturalista, não conseguiu dar conta das especifi-
cidades das condições do existir humano e acabou por construir. de um
lado, uma antropologia metafísica fundamentalmente idealista. com uma
imagem universal e abstrata da natureza humana, incapaz de dar conta
da imergência do homem no mundo natural e social: de outro lado, uma
antropologia de fundo cientificista que insere o homem no fluxo vital da
natureza orgânica, fazendo dele um simples prolongamento da mesma, e
que se revela incapaz de dar conta da especificidade humana nesse
universo de determinismos.
Nos dois casos, como retomaremos mais adiante, a filosofia da educação
perde qualquer solidez de seus pontos de apoio Com efeilo. tanto na
perspectiva essencialista quanto na perspectiva naturalista, não fica ade-
quadamente sustentada a condição básica da existencialidade humana.
que é a sua profunda e radical historicidade, a ser entendida como a
intersecção da espacialidade com a temporalidade do existir real dos
seres humanos, ou seja, a intersecção do social com o histórico. O
que se quer dizer com isso é que o ser dos homens só pode ser apreendido
em suas mediações históricas e sociais concretas de existência. Só com
base nessas condições reais de existência é que se pode legitimar o
esforço sistemático da filosofia em construir uma imagem consistente do
humano.
?n
3. Podemos usar a própria imagem do tempo e do espaço em nossa percep
ção. para um melhor esclarecimento da questão. Assim como, formal
mente. o espaço e o tempo são as coordenadas da realidade do mundo
natural, tal qual é dado em nossa percepção, pode-se dizer, por analogia.
que o social e o histórico são as coordenadas da existência humana.
Por sua vez. o educacional, como aliás o politico, constitui uma tentativa
de intencionalização do existir social no tempo histórico. A educação
é. com efeito, instauração de um projeto, ou seja, prática concreta com
vista a uma finalidade que dá sentido ã existência cultural da sociedade
histórica. ',
Os homens envolvidos na esfera do educacional — sujeitos que se edu-
cam e que buscam educar — não podem ser reduzidos a modelos abstra-
tamente concebidos de uma natureza humana", modelo universal ideali-
zado. como também não se reduzem a uma "máquina natural", prolonga-
mento orgânico da natureza biológica. Seres de carências múltiplas, como
que se desdobram num projeto, pré-definem-se como exigência de um devir
em vista de um "ser-mais", de uma intencionalidade a ser realizada: não
pela efetivação mecânica de determinismos objetivos nem pela atuação
energética de finalidades impositivas. O projeto humano se dá nas coorde-
nadas históricas, sendo obra dos sujeitos aluando socialmente, num pro-
cesso em que sua encarnação se defronta, a cada instante, com uma
exigência de superação. É só nesse processo que se pode conceber
uma ressignificação da "essência humana", pois é nele também, na
frustração desse processo, que o homem perde sua essencialidade.' A
educação pode. pois. ser definida como esforço para se conferir ao
social, no desdobramento do histórico, um sentido intencionalizado, como
esforço para a instauração de um projeto de efetiva humanização, feita
através da consolidação das mediações da existência real dos homens.
Assim, só uma antropologia filosófica pode lastrear a filosofia da educa-
ção. mas uma antropologia filosófica capaz de apreender o homem exis-
tindo sob mediações histórico-sociais, sendo visto então como ser emi-
nentemente histórico e social. Tal antropologia tem de se desenvolver,
SEVERINO. A J Educação e despersonalização na realidade social brasileira, ln: MORAIS,
R de org Construção social da enfermidade. São Paulo. Cortez & Moraes. 1978. p
90-105
então, como uma reflexâo sobre a história e sobre a sociedade, sobre o
sentido da existência humana nessas coordenadas. Mas. caberia per-
guntar, a construção dessa imagem do homem não seria exatamente a
tarefa das ciências humanas? Isto coloca a questão das relações da
filosofia com as ciências humanas, cabendo esclarecer então que, embora
indispensáveis, os resultados obtidos pelas diversas ciências humanas
não são suficientes para assegurar uma visão da totalidade dialeticamente
articulada da imagem do homem que se impõe construir. As ciências
humanas investigam e buscam explicar mediante a aplicação de seu
categorial teórico, os diversos aspectos da fenomenalidade humana e,
graças a isso, tornam-se aptas a concretizar as coordenadas histórico-
sociais da existência real dos homens. Mas em decorrência de sua própria
metodologia, a visão teórica que elaboram é necessariamente aspectual.
Justamente em função de sua menor rigidez metodológica, é que a filoso-
fia pode elaborar hipóteses mais abrangentes, capazes de alcançarem
uma visão integrada do ser humano, envolvendo nessa compreensão o
conjunto desses aspectos, constituindo uma totalidade que não se
resume na mera soma das partes, parles estas que se articulam então
dialeticamente entre si e com o todo, sem perderem sua especificidade,
formando ao mesmo tempo, uma unidade. A perspectiva filosófica integra
ao totalizar, ao unir e ao relacionar. Não se trata, no entanto, de elaborar
como que uma teoria geral das ciências humanas, pois. não se atendo
aos requisitos da metodologia científica, a filosofia pode colocar hipóteses
em niveis de maior alcance epistemológico. Assim, o que se pode concluir
deste ponto de vista é que a filosofia da educação, em sua tarefa antropo-
lógica, trabalha em intima colaboração com as ciências humanas no
campo da teoria educacional, incorporando subsídios produzidos me-
diante investigação histórico-antropológica por elas desenvolvida.
2. O Agir, os Fins e os Valores
De um segundo ponto de vista e considerando que a educação é funda-
mentalmente uma prática social, a filosofia vai ainda contribuir significati-
vamente para sua efetivação mediante uma reflexão voltada para os fins
que a norteiam. A reflexão filosófica se faz então reflexão axiológica,
perquirindo a dimensão valorativa da consciência e a expressão do agir
humano enquanto relacionado com valores.
4. A questão diretriz desta perspectiva axiológica é aquela dos fins da educa-
ção, a questão do para quê educar. Não há dúvida, entretanto, que,
também nesse sentido, a tradição filosófica no campo educacional, o
mais das vezes, deixou-se levar pela tendência a estipular valores, fins e
normas, fundando-os apressadamente numa determinação arbitrária,
quando não apriorística, de uma natureza ideal do indivíduo ou da socie-
dade Foi o que ocorreu com a orientação metafísica da filosofia ocidental
que fazia decorrer, quase que por um procedimento dedutivo, as normas
do agir humano da essência do homem, concebida, como já vimos,
como um modelo ideal, delineado com base numa ontologia abstrata.
Assim, os valores do agir humano se fundariam na própria essência
humana, essência esta concebida de modo ideal, abstrato e universal. A
ética se tornava então uma ética essencialista, desvinculada de qualquer
referência sócio-histórica. O agir deve. assim, seguir critérios éticos que
se refeririam tão-somente à essência ontológica dos homens. E a ética
se transformava num sistema de critérios e normas puramente
deduzidos dessa essência
1
Mas. por outro lado. ao tentar superar essa visão essencialista, a tradição
cientifica ocidental vai ainda vincular o agir a valores agora relacionados
apenas com a determinação natural do existir do homem O homem é um
prolongamento da natureza física, um organismo vivo, cuja perfeição maior
não é. obviamente, a realização de uma essência, mas sim o desenvolvimento
pleno de sua vida. O objetivo maior da vida, por sinal, é sempre viver mais
e viver bem! E esta finalidade fundamental passa a ser o critério básico
na delimitação de Iodos os valores que presidem o agir. Devem ser
buscados aqueles objetivos que assegurem ao homem sua melhor vida
natural Ora. como a ciência dá conta das condições naturais da
existência humana, ao mesmo tempo que domina e manipula o mundo, ela
tende a lazer o mesmo com relação ao homem Tende nâo só a conhecê-
lo mas ainda a manipulá-lo. a controlá-lo e a dominá-lo, transpondo para
seu âmbito a técnica decorrente desses conhecimentos. A "naturalização
do homem acaba transformando-o num objeto facilmente manipulável e a
prática humana considerada adequada, acaba sendo aquela dirigida por
critérios puramente técnicos, seja no plano individual, seja no plano
social essa ética naturalista apoiando-se apenas nos valores de uma
funcionalidade técnica
Em conseqüência desses rumos que a reflexão filosófica. enquanto refle
xão axiológica, tomou na tradição da cultura ocidental, a filosofia da
educação não se afastou da mesma orientação. De um lado, tendei a
ver, como fim último da educação, a realização de uma perfeição dos
indivíduos enquanto plena atualização de uma essência modelar; de ou-
tro, entendeu-se essa perfeição como plenitude de expansão e desenvol-
vimento de sua natureza biológica. Agora a filosofia da educação busca
desenvolver sua reflexão levando em conta os fundamentos antropo-
lógicos da existência humana, tais como se manifestam em mediações
histórico-sociais, dimensão esta que qualifica e especifica a condição
humana. Tal perspectiva nega, retoma e supera aqueles aspectos enfati-
zados pelas abordagens essencialista e naturalista, buscando dar à
filosofia da educação uma configuração mais assente às condições reais
da existência dos sujeitos humanos.
3. A Força e a Fraqueza da Consciência
A filosofia da educação tem ainda uma terceira tarefa: a epistemológica.
cabendo-lhe instaurar uma discussão sobre questões envolvidas pelo
processo de produção, de sistematização e de transmissão do conheci-
mento presente no processo especifico da educação. Também deste
ponto de vista é significativa a contribuição da filosofia para a educação.
Fundamentalmente, esta questão se coloca porque a educação também
pressupõe mediações subjetivas, ou seja, ela pressupõe a intervenção
da subjetividade de todos aqueles que se encontram envolvidos por ela.
Em cada um dos momentos da atividade educativa está necessariamente
presente uma ineludível dimensão de subjetividade, que impregna assim
o conjunto do processo como um todo. Desta forma, tanto no plano de
suas expressões teóricas como naquele de suas realizações práticas, a
educação envolve a própria subjetividade e suas produções, impondo ao
educador uma atenção especifica para tal situação. A atividade da
consciência é assim mediação necessária das atividades da educação.
É por isso que a reflexão sobre a existência histórica e social dos homens.
enquanto elaboração de uma antropologia filosófica fundante, só se torna
22
5. possivel, na sua radicalidade, em decorrência da própria condição de ser
o homem capaz de experimentar a vivência subjetiva da consciência. A
questão do sentido de existir do homem e do mundo só se coloca
graças a essa experiência. A grande dificuldade que surge é que essa
experiência da consciência é também uma riquíssima experiência de
ilusões. A consciência é o lugar privilegiado das ilusões, dos erros e do
falseamento da realidade, ameaçando constantemente comprometer
sua própria atividade.
Diante de tal situação, cabe à filosofia da educação desenvolver uma
reflexão propriamente epistemológica sobre a natureza dessa experiência
na sua manisfestação na área do educacional. Cabe-lhe, tanto de uma
perspectiva de totalidade como da perspectiva da particularidade das
várias ciências, descrever e debater a construção, pelo sujeito humano,
do objeto "educação". É nesse momento que a filosofia da educação,
por assim dizer, tem de se justificar, ao mesmo tempo que rearticula os
esforços da própria ciência, para também se justificar, avaliando e
legitimando a atividade do conhecimento enquanto processo tecido no
texto/contexto da realidade histórico-social da humanidade. Com efeito e
coerentemente com o que já se viu acima, a análise do conhecimento
não pode ser separada da análise dos demais componentes dessa reali-
dade.
No seu momento epistemológico, a filosofia da educação investe, pois, no
esclarecimento das relações entre a produção do conhecimento e o pro-
cesso da educação. É assim que muitas questões vão se colocando à
necessária consideração por parte dos que se envolvem com a educa-
ção, também nesse plano da produção do saber, desde aquelas relacio-
nadas com a natureza da própria subjetividade até aquelas que se encon-
tram implicadas no mais modesto ato de ensino ou de aprendizagem,
passando pela questão da possibilidade e da efetividade das ciências da
educação. Com efeito, aqui estão em pauta os esforços que vêm sendo
desenvolvidos com vista à criação de um sistema de saber no campo da
educação, de tal modo que se possa dispor de um corpo de
conhecimentos fundados numa episteme, num saber verdadeiro e
consistente. Trata-se, sem dúvida, de um projeto de cientificidade para a
área educacional.
No desenvolvimento desse projeto, logo se percebeu que o campo educa-
cional. do ponto de vista epistemológico, é extremamente complexo Não
é possivel proceder com ele da mesma maneira que se procedeu no
âmbito das demais ciências humanas. Para se aproximar do fenômeno
educacional foi preciso uma abordagem multidisciplinar, já que nâo se
dispunha de um único acervo categorial para a construção apreensão
desse objeto; além disso, a abordagem exigia ainda uma perspectiva trans-
disciplinar, na medida em que o conjunto categorial de cada disciplina
lançava esse objeto para além de seus próprios limites, enganchando-o
em outros conjuntos, indo além de uma mera soma de elementos: no
final das contas, viu-se ainda que se trata de um trabalho necessa-
riamente interdisciplinar, as categorias de todos os conjuntos entrando
numa relação recíproca para a constituição desse corpo epistêmico. Esta
situação peculiar tem a ver com o caráter predominantemente praxio-
lógico da educação: a educação é fundamentalmente de natureza prática.
uma totalidade de ação, não só se deixando reduzir e decompor como
se fosse um simples objeto. Assim, quer seja considerada sob um
enfoque epistemológico, quer sob um enfoque praxiológico, enquanto
práxis concreta, a educação implica esta interdisciplinaridade, ou seja. o
sentido essencial do processo da educação, a sua verdade completa.
não decorre dos produtos de uma ciência isolada e nem dos produtos
somados de várias ciências: ele só se constitui mediante o esforço de
uma concorrência solidária e qualitativa de várias disciplinas.
Esta malha de interdisciplinaridade na construção do sentido do educa-
cional é tecida fundamentalmente pela reflexão filosófica. A filosofia da
educação não substitui os conteúdos significadores elaborados pelas
ciências: ela, por assim dizer, os articula, instaurando uma comunidade
construtiva de sentido, gerando uma atitude de abertura e de predispo-
sição à intersubjetividade.
Esta visão interdisciplinar que se dá enquanto articulação integradora do
sentido da educação no plano teórico, é igualmente expressão autêntica
da prática totalizadora onde ocorre a educação. Enquanto ação social,
atravessada pela análise cientifica e pela reflexão filosófica, a educação
se torna uma práxis e, portanto, implica as exigências de eficácia do agir
tanto quanto aquelas de elucidação do pensar.
Em Aberto. Brasilia, ano 9. n 45, jan. mar 1990 23
6. Portanto tanto no plano teórico como no plano prático, referindo-se seja
aos processos de conhecimento, seja aos critérios da ação, e seja ainda
ao próprio modo de existir dos sujeitos envolvidos na educação, a filosofia
esta necessariamente presente, sendo mesmo indispensável. E neste
primeiro momento, como contínua gestora da interdisciplinaridade.
Mas não termina aqui a tarefa epistemológica da filosofia da educação.
Com efeito, vimos há pouco que a experiência da subjetividade é também
o lugar privilegiado da ilusáo e do falseamento da realidade. Sem dúvida,
a consciência emergiu como equipamento mais refinado que instrumen-
talizou o homem para prover, com maior flexibilidade, os meios de sua
existência material Mas ao se voltar para a realidade no desempenho
concreto dessa finalidade, ela pode projetar uma objetividade não-real.
E o processo de alienação que a espreita a cada instante na sua relação
com o mundo objetivo. Este é o outro lado da subjetividade, o reverso da
medalha. Em sua atividade subjetiva, a consciência acaba criando uma
objetividade apenas projetada, imaginada, ideada e não-real. Ocorre que
a consciência humana é extremamente frágil e facilmente dominável pelo
poder que atravessa as relações sociais. Eis então o funcionamento
ideológico da atividade subjetiva: o próprio conhecimento passa a ser
mais um instrumento de dominação que alguns homens exercem sobre
outros. A consciência, alienada em relação à realidade objetiva, constrói
conteúdos representativos e avaliativos que são apresentados como ver-
dadeiros e válidos quando, de falo. são puramente ideológicos, ou seja,
estão escamoteando as condições reais com vista a fazer passar por
verdadeira uma concepção falsa, mas apta a sustentar determinadas
relações de dominação presentes na sociedade. Com efeito, é para legiti-
mar determinadas relações de poder que a consciência elabora como
objetivas, como universais e como necessárias, algumas representações
que. na realidade social efetiva, referem-se apenas a interesses particu-
lares de determinados grupos sociais.
Ora. todas as atividades ligadas à educação, sejam elas teóricas ou
praticas, podem se envolver, e historicamente se envolveram, nesse pro-
cesso ideológico De um lado. enquanto derivadas da atuação da cons-
ciência, podem estar incorporando suas representações falseadas e fal-
seadoras; de outro lado, enquanto vinculadas à prática social, podem
estar ocultando relações de dominação e situações de alienação. A edu-
cação não é mais vista hoje como o lugar da neutralidade e da inocência:
ao contrário, ela é um dos lugares mais privilegiados da ideologia e da
inculcação ideológica, refletindo sua íntima vinculação ao processo
social em suas relações de dominação política e de exploração econô-
mica.
Assim, qualquer tentativa de intencionalização do social através da educa-
ção. pressupõe necessariamente um trabalho continuo de denúncia, de
crítica e de superação do "discurso" ideológico que se incorpora ao discur-
so" pedagógico. É então tarefa da filosofia da educação desvelar critica-
mente a "repercussão" ideológica da educação: só assim a educação
poderá se constituir em projeto que esteja em condições de contribuir
para a transformação da sociedade.
Deste ponto de vista, a consciência filosófica é a mediação para uma continua
e alenta vigilância contra as artimanhas do saber e do poder, montadas
no íntimo do processo educacional
Conclusão
A contribuição que a filosofia dá à educação se traduz e se concretiza
nessas três frentes que. na realidade, se integram e se complementam
Entendo que apesar dos desvios e tropeços pelos quais passou na história
da cultura ocidental, a filosofia, enquanto filosofia da educação, sempre
procurou efetivar essa contribuição, na medida em que sempre se propôs
como esforço de exploração e de busca dos fundamentos. Mesmo quando
acreditou tê-los encontrados nas essências idealizadas ou nas regulari-
dades da natureza! E ela poderá continuar contribuindo se entender que
esses fundamentos têm a ver com o sentido do existir do homem em
sua totalidade trançada na realidade histórico-social
Bibliografia
ADORNO. Th & HORKEHEIMER. M Dialética do esclarecimento. Rio
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24
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São Paulo: Editorial Presença Martins Fontes, s'd.
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Civilização Brasileira, 1968.
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