1) O artigo analisa a obra "Emílio" de Rousseau e sua concepção de educação, que enfatiza a liberdade, igualdade e experiência do indivíduo.
2) Rousseau via a educação como meio de desenvolver aprendizados baseados na realidade dos alunos, em contraste com métodos dogmáticos.
3) Sua abordagem centrada na criança influenciou profundamente a história da educação.
O documento apresenta um resumo do livro "Emílio ou Da Educação" de Jean-Jacques Rousseau. O autor defende que as crianças devem ser educadas de acordo com suas idades e capacidades naturais, longe de influências prejudiciais da sociedade. Ele divide a educação em três fases conforme a idade da criança: a idade da natureza, da força e da razão. Rousseau propõe uma educação baseada na observação e experiência ao invés de ensinamentos abstratos.
O documento discute a história da educação ao longo dos tempos, desde as sociedades primitivas até a antiguidade greco-romana. Apresenta as características da educação em cada período histórico, destacando a natureza informal e coletiva na educação primitiva, o caráter elitista e dualista nas sociedades antigas, e o ideal da paidéia e os debates entre sofistas, Sócrates e Isócrates na Grécia Clássica.
O documento descreve os principais conceitos e ideias da Escola Nova, movimento pedagógico iniciado no século XX que colocava o aluno no centro do processo educativo. A Escola Nova surgiu influenciada por ideias de Rousseau e defendia a ligação da educação com a vida, o respeito pela criança e sua liberdade. No Brasil, as ideias da Escola Nova foram introduzidas no século XIX e tiveram como expoentes Rui Barbosa, Fernando de Azevedo e Lourenço Filho.
Neste capítulo são apresentados os principais conceitos de Estado, poder e política. Segundo as correntes liberal e marxista, o Estado surgiu com a divisão social do trabalho e é a instituição que detém o monopólio do uso da força, exercendo funções atribuídas pelas classes dominantes. Já o poder político é a forma pela qual a classe dominante garante seus interesses. A política surge dos conflitos entre classes e é mediada pelo Estado.
O documento descreve a história da educação infantil no Brasil, desde os povos indígenas até os dias atuais. Aborda como as crianças eram educadas pelos indígenas, jesuítas e durante a escravidão, e como a visão sobre a infância mudou ao longo dos séculos XVII-XIX com o surgimento dos jardins de infância e das leis que regulamentaram a educação infantil no país. Também destaca princípios e diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil.
O documento discute as estratégias de leitura que os leitores podem usar para facilitar a compreensão, como ler em voz alta, identificar elementos-chave do texto e fazer resumos ou perguntas sobre o que foi lido. Segundo o texto, estratégias flexíveis são necessárias dependendo do texto e do leitor.
1) O documento descreve o contexto histórico da Idade Moderna entre os séculos XV e XVIII, incluindo o Renascimento, a Reforma Protestante e a Contra-Reforma Católica. 2) Discutiu o nascimento do colégio no século XVI e as características da educação jesuítica, protestante e secular na Europa. 3) Também menciona a Revolução Científica do século XVII e figuras como Galileu Galilei.
O documento descreve a história da educação infantil na Europa, Brasil e mundo. Na Idade Média, as crianças eram vistas como pequenos adultos e separadas de suas famílias aos 7 anos para aprender trabalhos. Na sociedade burguesa, passaram a ser cuidadas e escolarizadas. No Brasil, as crianças escravas trabalhavam desde os 6 anos, enquanto as brancas estudavam. A educação infantil passou a ser vista como compensatória e preparatória para a escola no século XX.
O documento apresenta um resumo do livro "Emílio ou Da Educação" de Jean-Jacques Rousseau. O autor defende que as crianças devem ser educadas de acordo com suas idades e capacidades naturais, longe de influências prejudiciais da sociedade. Ele divide a educação em três fases conforme a idade da criança: a idade da natureza, da força e da razão. Rousseau propõe uma educação baseada na observação e experiência ao invés de ensinamentos abstratos.
O documento discute a história da educação ao longo dos tempos, desde as sociedades primitivas até a antiguidade greco-romana. Apresenta as características da educação em cada período histórico, destacando a natureza informal e coletiva na educação primitiva, o caráter elitista e dualista nas sociedades antigas, e o ideal da paidéia e os debates entre sofistas, Sócrates e Isócrates na Grécia Clássica.
O documento descreve os principais conceitos e ideias da Escola Nova, movimento pedagógico iniciado no século XX que colocava o aluno no centro do processo educativo. A Escola Nova surgiu influenciada por ideias de Rousseau e defendia a ligação da educação com a vida, o respeito pela criança e sua liberdade. No Brasil, as ideias da Escola Nova foram introduzidas no século XIX e tiveram como expoentes Rui Barbosa, Fernando de Azevedo e Lourenço Filho.
Neste capítulo são apresentados os principais conceitos de Estado, poder e política. Segundo as correntes liberal e marxista, o Estado surgiu com a divisão social do trabalho e é a instituição que detém o monopólio do uso da força, exercendo funções atribuídas pelas classes dominantes. Já o poder político é a forma pela qual a classe dominante garante seus interesses. A política surge dos conflitos entre classes e é mediada pelo Estado.
O documento descreve a história da educação infantil no Brasil, desde os povos indígenas até os dias atuais. Aborda como as crianças eram educadas pelos indígenas, jesuítas e durante a escravidão, e como a visão sobre a infância mudou ao longo dos séculos XVII-XIX com o surgimento dos jardins de infância e das leis que regulamentaram a educação infantil no país. Também destaca princípios e diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil.
O documento discute as estratégias de leitura que os leitores podem usar para facilitar a compreensão, como ler em voz alta, identificar elementos-chave do texto e fazer resumos ou perguntas sobre o que foi lido. Segundo o texto, estratégias flexíveis são necessárias dependendo do texto e do leitor.
1) O documento descreve o contexto histórico da Idade Moderna entre os séculos XV e XVIII, incluindo o Renascimento, a Reforma Protestante e a Contra-Reforma Católica. 2) Discutiu o nascimento do colégio no século XVI e as características da educação jesuítica, protestante e secular na Europa. 3) Também menciona a Revolução Científica do século XVII e figuras como Galileu Galilei.
O documento descreve a história da educação infantil na Europa, Brasil e mundo. Na Idade Média, as crianças eram vistas como pequenos adultos e separadas de suas famílias aos 7 anos para aprender trabalhos. Na sociedade burguesa, passaram a ser cuidadas e escolarizadas. No Brasil, as crianças escravas trabalhavam desde os 6 anos, enquanto as brancas estudavam. A educação infantil passou a ser vista como compensatória e preparatória para a escola no século XX.
Este documento fornece um resumo da história da pedagogia desde as suas origens até se tornar uma ciência da educação. Abrange os períodos primitivo, oriental, grego e romano, destacando as características da educação em cada época e o surgimento dos termos "pedagogia" e "educação" na Grécia antiga.
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO Pedagogia (Santa Cruz)humberto145
O documento discute a disciplina de Sociologia da Educação. Apresenta os objetivos do curso de analisar a contribuição da Sociologia para entender a educação e conhecer pensadores da área. Também descreve a metodologia de exposição de slides, discussões, estudos e avaliações.
Este documento apresenta as principais teorias do currículo, incluindo teorias tradicionais, críticas e pós-críticas. As teorias tradicionais enfatizam a educação geral e acadêmica, enquanto as teorias críticas analisam como o currículo reproduz as relações de poder existentes. As teorias pós-críticas focam em questões como multiculturalismo, gênero e raça. O documento também discute as tendências curriculares no Brasil ao longo do século XX.
Rousseau acompanha o jovem Emílio, como seu tutor, para mostrar como educar o cidadão ideal. Ele defende a educação doméstica e natural, onde a criança se desenvolve livremente, amamentada pela mãe e educada pelo pai, longe das instituições públicas. O objetivo é formar um homem livre e não um escravo da sociedade.
PNAIC 2015 - Texto 01 Concepção de infância, criança e educaçãoElieneDias
O documento discute as concepções de infância e criança ao longo da história, destacando três perspectivas: a criança como ser genérico, a infância como fase da vida e a criança a partir de como vive suas infâncias. Também aborda como essas concepções variaram entre a Antiguidade, Idade Média, Idade Moderna e nos séculos XIX-XXI.
Trata-se de uma apresentação da disciplina Filosofia da Educação, acerca dos conceitos centrais da pedagogia: educação, pedagogia, didática, teorias da educação e filosofia da educação.
O documento discute a história da educação no Brasil desde a chegada dos jesuítas até o século XVI. Os jesuítas estabeleceram o primeiro sistema educacional no Brasil com escolas, seminários e colégios que ensinavam os filhos da elite. Eles usaram o Ratio Studiorum, um plano de ensino rígido com foco na memorização. Os jesuítas tiveram forte influência na sociedade brasileira, especialmente na formação da burguesia.
O documento discute a história da educação na Idade Moderna, especificamente no século XVII. Ele descreve o contexto histórico de implantação do capitalismo e mercantilismo, além do poder absoluto dos reis. Também discute pensadores como Descartes, Bacon, Locke e Galileu e suas contribuições para o pensamento moderno. Finalmente, apresenta alguns dos principais representantes da educação na época, como Comenius e Locke, e os diferentes tipos de instituições educacionais como escolas religiosas e públicas.
Eja metodologia políticas públicas de ejaPaulo Sérgio
O documento fornece informações sobre Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil. Em 3 frases:
1) A EJA é uma modalidade educacional voltada para pessoas que não completaram os estudos básicos regularmente e segue leis e diretrizes para atender as necessidades desse público.
2) A metodologia da problematização é recomendada, envolvendo análise de problemas reais, discussão e elaboração de hipóteses antes de introduzir teoria.
3) A escola deve valorizar as experiências de
Política e Organização da Educação BrasileiraEdneide Lima
- O documento discute a legislação educacional brasileira desde a primeira constituição de 1824 até a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996. Aborda temas como a educação básica, modalidades de ensino, educação especial e formação de professores.
Morin propõe sete saberes necessários para a educação do futuro: 1) considerar erros e ilusões no conhecimento; 2) construir conhecimento pertinente; 3) reconhecer a condição humana dual; 4) ensinar a identidade terrena; 5) enfrentar incertezas no conhecimento; 6) ensinar a compreensão através do diálogo; 7) discutir ética. Os saberes visam integrar disciplinas e reformar currículos de modo a formar professores capazes de pensamento complexo.
O documento discute a prática docente de ensinar e aprender. Ele enfatiza que os educadores precisam contextualizar sua prática considerando os alunos como sujeitos históricos e culturais, e que a formação docente deve estar ligada à prática para possibilitar o sucesso no processo de ensino-aprendizagem. Além disso, destaca que ensinar exige comprometimento com a escuta dos alunos e com a transformação social.
O documento discute o Direito Educacional no Brasil, definindo-o como o conjunto de normas, princípios e leis que regulam as relações entre os participantes do processo educativo. Apresenta as três principais concepções de Direito Educacional e discute a educação como direito social garantido pela Constituição, assim como as competências da União, Estados e Municípios na legislação educacional.
O documento discute a importância da ética na educação e no ambiente de trabalho. Em 3 frases: A escola pode promover o desenvolvimento moral de crianças ensinando valores como respeito, justiça e solidariedade. Professores devem servir como modelos éticos e ajudar alunos a pensar em dilemas morais. Códigos de ética nas organizações e escolas estabelecem princípios para guiar a conduta e as decisões das pessoas.
O documento discute fatores que influenciam o desenvolvimento infantil, incluindo saúde, nutrição, educação, cuidados e contexto socioeconômico. Ele enfatiza que intervenções na primeira infância têm maior efetividade e que investimentos nessa fase trazem altos retornos à sociedade.
O documento discute os ideais liberais de educação de acordo com pensadores como Locke, Rousseau e Condorcet. Eles defendiam que a educação deveria estar a serviço do indivíduo, revelando seus talentos, e não de classes ou crenças. Isso levaria à ascensão social baseada em mérito, não origem. O documento também discute como esses ideais influenciaram as propostas de educação pública, gratuita e igualitária no Brasil.
Psicologia da Educação - Quadro CoparativoAndré Lima
O documento discute diferentes concepções sobre a definição de homem e fatores que influenciam seu desenvolvimento. A concepção inatista vê o destino de cada criança como determinado por Deus, enquanto a ambientalista vê o homem como moldável pelo ambiente. A concepção interacionista defende que fatores internos e externos se inter-relacionam, transformando indivíduo e ambiente. Os modelos pedagógicos também variam, desde dar autonomia total ao aluno até enfatizar o diretivismo do professor.
O documento discute a importância de educar e cuidar das crianças na educação infantil. Ele argumenta que cuidar envolve atividades ligadas à proteção e apoio das crianças, como alimentar, lavar, trocar, proteger e cuidar. Educar representa o desenvolvimento cognitivo da criança através da linguagem, capacidade de expressão, criatividade e compreensão do mundo. O cuidar e educar devem ser integrados, para que a instituição de educação infantil ofereça um ambiente que propicie um satisfatório desenvolvimento cognit
O documento discute literatura infantil, incluindo:
1) O que é literatura infantil e como ela começou a se desenvolver;
2) Algumas das primeiras histórias, incluindo As Mil e Uma Noites;
3) Como literatura infantil pode ser usada para desenvolver a consciência das crianças sobre o mundo.
Livro analisa educação de criança "Emílio" em 5 partes, defendendo educação natural respeitando liberdade infantil. Ideias influenciaram Revolução Francesa, que via educação como forma de homem mudar sociedade de modo democrático, combatendo instituições opressoras.
1) O documento descreve as ideias do filósofo Jean-Jacques Rousseau sobre educação e liberdade.
2) Rousseau acreditava que as pessoas nascem boas, mas a sociedade as corrompe, e defendia uma educação baseada na natureza e liberdade da criança.
3) Ele propôs um método de educação negativa em que o mestre interfere o mínimo possível no desenvolvimento natural da criança.
Este documento fornece um resumo da história da pedagogia desde as suas origens até se tornar uma ciência da educação. Abrange os períodos primitivo, oriental, grego e romano, destacando as características da educação em cada época e o surgimento dos termos "pedagogia" e "educação" na Grécia antiga.
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO Pedagogia (Santa Cruz)humberto145
O documento discute a disciplina de Sociologia da Educação. Apresenta os objetivos do curso de analisar a contribuição da Sociologia para entender a educação e conhecer pensadores da área. Também descreve a metodologia de exposição de slides, discussões, estudos e avaliações.
Este documento apresenta as principais teorias do currículo, incluindo teorias tradicionais, críticas e pós-críticas. As teorias tradicionais enfatizam a educação geral e acadêmica, enquanto as teorias críticas analisam como o currículo reproduz as relações de poder existentes. As teorias pós-críticas focam em questões como multiculturalismo, gênero e raça. O documento também discute as tendências curriculares no Brasil ao longo do século XX.
Rousseau acompanha o jovem Emílio, como seu tutor, para mostrar como educar o cidadão ideal. Ele defende a educação doméstica e natural, onde a criança se desenvolve livremente, amamentada pela mãe e educada pelo pai, longe das instituições públicas. O objetivo é formar um homem livre e não um escravo da sociedade.
PNAIC 2015 - Texto 01 Concepção de infância, criança e educaçãoElieneDias
O documento discute as concepções de infância e criança ao longo da história, destacando três perspectivas: a criança como ser genérico, a infância como fase da vida e a criança a partir de como vive suas infâncias. Também aborda como essas concepções variaram entre a Antiguidade, Idade Média, Idade Moderna e nos séculos XIX-XXI.
Trata-se de uma apresentação da disciplina Filosofia da Educação, acerca dos conceitos centrais da pedagogia: educação, pedagogia, didática, teorias da educação e filosofia da educação.
O documento discute a história da educação no Brasil desde a chegada dos jesuítas até o século XVI. Os jesuítas estabeleceram o primeiro sistema educacional no Brasil com escolas, seminários e colégios que ensinavam os filhos da elite. Eles usaram o Ratio Studiorum, um plano de ensino rígido com foco na memorização. Os jesuítas tiveram forte influência na sociedade brasileira, especialmente na formação da burguesia.
O documento discute a história da educação na Idade Moderna, especificamente no século XVII. Ele descreve o contexto histórico de implantação do capitalismo e mercantilismo, além do poder absoluto dos reis. Também discute pensadores como Descartes, Bacon, Locke e Galileu e suas contribuições para o pensamento moderno. Finalmente, apresenta alguns dos principais representantes da educação na época, como Comenius e Locke, e os diferentes tipos de instituições educacionais como escolas religiosas e públicas.
Eja metodologia políticas públicas de ejaPaulo Sérgio
O documento fornece informações sobre Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil. Em 3 frases:
1) A EJA é uma modalidade educacional voltada para pessoas que não completaram os estudos básicos regularmente e segue leis e diretrizes para atender as necessidades desse público.
2) A metodologia da problematização é recomendada, envolvendo análise de problemas reais, discussão e elaboração de hipóteses antes de introduzir teoria.
3) A escola deve valorizar as experiências de
Política e Organização da Educação BrasileiraEdneide Lima
- O documento discute a legislação educacional brasileira desde a primeira constituição de 1824 até a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996. Aborda temas como a educação básica, modalidades de ensino, educação especial e formação de professores.
Morin propõe sete saberes necessários para a educação do futuro: 1) considerar erros e ilusões no conhecimento; 2) construir conhecimento pertinente; 3) reconhecer a condição humana dual; 4) ensinar a identidade terrena; 5) enfrentar incertezas no conhecimento; 6) ensinar a compreensão através do diálogo; 7) discutir ética. Os saberes visam integrar disciplinas e reformar currículos de modo a formar professores capazes de pensamento complexo.
O documento discute a prática docente de ensinar e aprender. Ele enfatiza que os educadores precisam contextualizar sua prática considerando os alunos como sujeitos históricos e culturais, e que a formação docente deve estar ligada à prática para possibilitar o sucesso no processo de ensino-aprendizagem. Além disso, destaca que ensinar exige comprometimento com a escuta dos alunos e com a transformação social.
O documento discute o Direito Educacional no Brasil, definindo-o como o conjunto de normas, princípios e leis que regulam as relações entre os participantes do processo educativo. Apresenta as três principais concepções de Direito Educacional e discute a educação como direito social garantido pela Constituição, assim como as competências da União, Estados e Municípios na legislação educacional.
O documento discute a importância da ética na educação e no ambiente de trabalho. Em 3 frases: A escola pode promover o desenvolvimento moral de crianças ensinando valores como respeito, justiça e solidariedade. Professores devem servir como modelos éticos e ajudar alunos a pensar em dilemas morais. Códigos de ética nas organizações e escolas estabelecem princípios para guiar a conduta e as decisões das pessoas.
O documento discute fatores que influenciam o desenvolvimento infantil, incluindo saúde, nutrição, educação, cuidados e contexto socioeconômico. Ele enfatiza que intervenções na primeira infância têm maior efetividade e que investimentos nessa fase trazem altos retornos à sociedade.
O documento discute os ideais liberais de educação de acordo com pensadores como Locke, Rousseau e Condorcet. Eles defendiam que a educação deveria estar a serviço do indivíduo, revelando seus talentos, e não de classes ou crenças. Isso levaria à ascensão social baseada em mérito, não origem. O documento também discute como esses ideais influenciaram as propostas de educação pública, gratuita e igualitária no Brasil.
Psicologia da Educação - Quadro CoparativoAndré Lima
O documento discute diferentes concepções sobre a definição de homem e fatores que influenciam seu desenvolvimento. A concepção inatista vê o destino de cada criança como determinado por Deus, enquanto a ambientalista vê o homem como moldável pelo ambiente. A concepção interacionista defende que fatores internos e externos se inter-relacionam, transformando indivíduo e ambiente. Os modelos pedagógicos também variam, desde dar autonomia total ao aluno até enfatizar o diretivismo do professor.
O documento discute a importância de educar e cuidar das crianças na educação infantil. Ele argumenta que cuidar envolve atividades ligadas à proteção e apoio das crianças, como alimentar, lavar, trocar, proteger e cuidar. Educar representa o desenvolvimento cognitivo da criança através da linguagem, capacidade de expressão, criatividade e compreensão do mundo. O cuidar e educar devem ser integrados, para que a instituição de educação infantil ofereça um ambiente que propicie um satisfatório desenvolvimento cognit
O documento discute literatura infantil, incluindo:
1) O que é literatura infantil e como ela começou a se desenvolver;
2) Algumas das primeiras histórias, incluindo As Mil e Uma Noites;
3) Como literatura infantil pode ser usada para desenvolver a consciência das crianças sobre o mundo.
Livro analisa educação de criança "Emílio" em 5 partes, defendendo educação natural respeitando liberdade infantil. Ideias influenciaram Revolução Francesa, que via educação como forma de homem mudar sociedade de modo democrático, combatendo instituições opressoras.
1) O documento descreve as ideias do filósofo Jean-Jacques Rousseau sobre educação e liberdade.
2) Rousseau acreditava que as pessoas nascem boas, mas a sociedade as corrompe, e defendia uma educação baseada na natureza e liberdade da criança.
3) Ele propôs um método de educação negativa em que o mestre interfere o mínimo possível no desenvolvimento natural da criança.
O artigo discute a formação humana no livro Emílio, de Rousseau. Rousseau questiona se Emílio será formado para ser um homem ou um cidadão. O autor argumenta que o projeto educacional de Rousseau busca desenvolver a dimensão humana acima de qualquer objetivo político ou social, valorizando os talentos naturais do homem.
1) O documento discute as influências do marxismo no pensamento sociológico sobre educação, mencionando autores como Marx, Engels, Gramsci e Althusser.
2) Marx e Engels acreditavam que a educação deveria estar integrada ao trabalho produtivo, preparando os estudantes para tanto o trabalho intelectual quanto manual.
3) Althusser desenvolveu a ideia de que a educação serve para adaptar indivíduos ao sistema capitalista e submeter as subjetividades à ideologia burguesa.
Célestin Freinet foi um pedagogo francês que contribuiu para a reforma da educação no século 20. Suas propostas educacionais enfatizavam a criança como sujeito de direitos e necessidades próprias. Paulo Freire foi um influente pensador brasileiro que desenvolveu uma pedagogia crítica voltada para a alfabetização e conscientização política. Jean Piaget estudou o desenvolvimento cognitivo infantil e estabeleceu estágios de crescimento.
O documento discute as teorias de vários pensadores fundamentais da educação, como Comenius, Rousseau, Wallon, Piaget, Vygotsky, Dewey, Rogers, Freire e Ausubel. Estes teóricos defenderam ideias progressistas sobre como a educação deve respeitar o desenvolvimento natural da criança, enfatizar a aprendizagem significativa por meio da experiência, e promover a igualdade de oportunidades para todos os alunos.
O documento discute a origem da Sociologia da Educação no século 19 como resposta às Revoluções Industrial e Francesa. Também apresenta os principais pensadores da área, incluindo Auguste Comte, Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx, e como cada um abordou o papel da educação e da escola na sociedade.
Este documento discute a formação para autonomia no contexto da educação brasileira à luz da teoria crítica da Escola de Frankfurt. Apresenta as concepções de "autonomia intelectual" e "pensamento crítico" de acordo com Adorno e Horkheimer, e como a Filosofia pode contribuir para o desenvolvimento dessas capacidades nos estudantes.
O curso tem como principal objetivo introduzir vocês, futuros educadores, ao modo
sociológico de pensar as experiências educacionais. Abordaremos três eixos fundamentais - a
educação como processo social, o estudo sociológico da escola e temas relevantes da educação escolar
brasileira - cada um articulado a diferentes dimensões para uma análise aprofundada da educação
- O documento discute a importância da interdisciplinaridade na prática pedagógica dos educadores como um elemento que possibilita a formação cidadã e inclusão social.
- A interdisciplinaridade surgiu na década de 1960 como resposta à demanda por um ensino mais alinhado com as questões sociais, políticas e econômicas da época.
- A prática interdisciplinar integra diferentes disciplinas e conteúdos para promover uma visão centrada no ser humano que aprende ao longo da vida.
O documento discute as diferentes tendências pedagógicas ao longo da história do Brasil, desde os jesuítas até as teorias progressistas. Apresenta as características da pedagogia liberal tradicional, renovada e tecnicista, assim como das tendências progressistas libertadora, libertária e crítico-social dos conteúdos. Destaca pensadores e momentos importantes para cada abordagem no contexto brasileiro.
O documento apresenta um trabalho realizado por um grupo de alunos sobre os fundamentos sociológicos da educação. Ele discute os significados de sociologia e suas contribuições para a educação, apresentando teóricos como Comte, Durkheim, Marx e Weber. Também resenha e reflete sobre o filme "Entre os Muros da Escola" comparando-o com a realidade escolar brasileira.
O documento discute as escolas libertárias, suas pedagogias e idealizadores, como Paul Robin, Francisco Ferrer e Paulo Freire. Essas escolas defendiam a liberdade de escolha dos alunos, sem imposição de matérias ou atividades, e via a educação como meio de transformação social. A escola Summerhill continua aplicando esses princípios hoje.
INTRODUZINDO A QUESTÃO DO PLANEJAMENTO: GLOBALIZAÇÃO, INTERDISCIPLINARIDADE E...Julhinha Camara
O documento discute a organização curricular por meio de temáticas significativas e interdisciplinares em vez de disciplinas isoladas. Defende que o currículo deve ser construído coletivamente a partir de temas que representem as questões atuais e problemas da sociedade. Também discute a importância de uma abordagem globalizante e interdisciplinar desde o início da escolarização.
O slide apresenta a História do famoso iluminsta Jean-Jacques Rousseau, contexto histórico da época e sobretudo suas ideias em relação a criança, educação e o papel do homem social.
Apontamentos da aula 02 da disciplina de História da Educação e da Educação Física da Faculdade de Educação Física d Instituto federal do Ceará. Campus Limoeiro do Norte.
Este documento discute as interfaces entre a Didática e a Filosofia da Educação, comparando abordagens essencialistas e existencialistas. A abordagem essencialista vê o ser humano como portador de uma essência inata, enquanto a abordagem existencialista enfatiza que o ser humano é mutável e se desenvolve através de interações sociais. O documento também discute como essas abordagens influenciam a visão sobre o processo educativo.
Este documento resume o livro "Pedagogia do Oprimido" de Paulo Freire. O livro defende uma pedagogia centrada na experiência dos oprimidos e no diálogo entre educadores e estudantes. A educação tradicional é criticada por tratar os estudantes como recipientes vazios de conhecimento. Ao invés disso, Freire propõe uma educação problematizadora e libertadora baseada no diálogo.
O documento discute duas abordagens filosóficas da educação: essencialista e existencialista. A abordagem essencialista vê o ser humano como portador de uma essência inata, enquanto a abordagem existencialista vê o ser humano como mutável e dependente do contexto social e histórico. A educação é vista de forma diferente em cada abordagem.
O documento discute a importância de Anísio Teixeira e Paulo Freire na educação brasileira. Anísio Teixeira difundiu os princípios da Escola Nova no Brasil nas décadas de 1920 e 1930, defendendo uma educação democrática, transformadora e igualitária. Paulo Freire desenvolveu um método de alfabetização de adultos baseado na conscientização política dos alunos, visando a transformação social. Ambos tiveram papel fundamental na constituição da escola pública, gratuita e obrigatória no Brasil.
Seminário de sociologia sobre Paulo Freire e Anísio Texeira
34992931 emilio-rousseau
1. 51
O “Emílio” de Rousseau:
uma reflexão sobre a política educacional1
Helder José Freitas de Lima Ferreira*
Maria Aparecida Nascimento da Silva**
Maria da Conceição da Silva Cordeiro***
Resumo: O presente artigo condensa reflexões sobre a obra Emílio de Jean Jacques
Rousseau, em que se evidenciam as mudanças que podem ocorrer no processo edu-
cativo. Busca analisar o homem enquanto ser político livre, contrapondo-se às expe-
riências educativas dogmáticas que tendem a manipular o indivíduo. A educação,
para Rousseau, está associada à liberdade, à igualdade e à fraternidade e tem como
eixo norteador o desenvolvimento do aprendizado a partir da realidade e das expe-
riências dos indivíduos.
Palavras-chave: Educação. Políticas Públicas. Qualidade. Ensino-Aprendizado.
The “Emilie” of Rousseau:
a reflection on educational policy
Abstract: This article condenses reflections on the work Emilie of Jean Jacques
Rousseau, where it shows the changes that occur in the educational process, seeks
to analyze the man as a politically free being counteracting the dogmatic educational
experiences that tend to manipulate the individual. Education for Rousseau is
associated with freedom, equality and brotherhood and has as its guiding axis the
development of learning based on the reality and experience of individuals.
Key words: Education. Public Policy. Quality. Teaching-Learning.
1
Artigo apresentado ao professor Dr. Josênio Parente, como avaliação da disciplina: Teoria Política I, do Curso de
Mestrado Profissional em Planejamento em Políticas Públicas da UECE, em convênio com o Governo do Estado
do Amapá.
*Advogado, defensor geral do estado e acadêmico do curso de Mestrado Profissional em Planejamento e Políticas
Públicas da Universidade Estadual do Ceará/UECE.
**Pedagoga, professora de ensino superior, Mestre em Educação. Acadêmica do curso de Mestrado Profissional em
Planejamento e Políticas Públicas da Universidade Estadual do Ceará/UECE.
***Assistente Social, professora de ensino superior e Acadêmica do curso de Mestrado Profissional em Planejamento
e Políticas Públicas da Universidade Estadual do Ceará/UECE.
2. 52
Introdução
O presente artigo condensa algumas reflexões sobre a concepção de educa-
ção em Rousseau (1712-1778), tendo como referência uma de suas principais obras,
denominada Emílio. A obra retrata a experiência vivida no campo por um garoto
durante seu processo de formação, em que a educação, enquanto elemento básico
seria uma condição de possibilidades para a manutenção do direito coletivo, tendo
em seu caráter integral e homogêneo a essência de um aprendizado difuso e que
deveria estar ao alcance de todos.
Para Rousseau, a função da educação se caracterizava por uma concepção de
mundo baseada na igualdade, no respeito ao indivíduo, não impondo a este nenhum
padrão institucional de aprendizado que o moldasse ao ambiente social vigente. A
educação deveria ser desenvolvida no cotidiano dos afazeres laborais, sem restri-
ções ou métodos preestabelecidos. A liberdade e a igualdade, propostas no método
de Rousseau, evidenciavam o sonho de construir uma sociedade democrática que só
poderia ser concretizada com o desenvolvimento de uma educação plena.
No entanto, Rousseau estava ligado intimamente ao fenômeno do Iluminis-
mo que, por sua vez, estava ligado aos interesses da burguesia em ascensão. Tal
relação teve como consequência o surgimento da divisão de classes e sua evolução
nas diversas sociedades. Então a educação passou a ser organizada com o objetivo
de atender as classes dirigentes, tornando-se um instrumento com condições funda-
mentais para reafirmar a sua existência.
Nesse contexto, a educação passou a funcionar como um investimento privado
de uma determinada classe social, perdendo a sua importância como elemento de um
projeto que objetivava a defesa do interesse de todos numa sociedade. Porém, a divi-
são social do trabalho, provocada pelas diferenças entre as classes sociais, fez com que
as massas, por estarem cada vez mais excluídas dos meios de produção, buscassem o
acesso à educação, de forma a contraporem-se às ideologias de dominação às quais
estavam submetidas em todo o seu processo histórico. Ressalta-se que a luta proletária
pela educação foi um processo lento, sendo que foi expressivo em alguns contextos
históricos como os que marcaram as grandes revoluções, tendo como exemplo a Re-
volução Francesa e a Revolução Russa, inspiradas nas ideias de Rousseau.
As reflexões lançadas no presente artigo fazem menção às inovadoras pro-
postas de Rousseau sobre uma pedagogia democrática centrada na liberdade, na
igualdade e na fraternidade, ou seja, o processo de ensino-aprendizagem tem como
eixo norteador uma relação dialógica que permite desenvolver conteúdos vincula-
dos aos interesses reais dos alunos, métodos que proporcionem o desenvolvimento
das competências e habilidades do educador e do educando, diagnosticando seus
avanços e dificuldades, tendo em vista o processo pedagógico qualitativo.
3. 53
A concepção de educação de Rousseau
O Iluminismo não é o objeto de estudo deste trabalho, mas não tem sentido
refletir sobre Rousseau sem esclarecer que o maior movimento de massas do século
XVIII foi de caráter político, econômico e ideológico. Ele é a marca do moderno,
pois criticou várias concepções medievais em política (criando os Três Poderes),
direito (consolidação da propriedade privada), filosofia (racionalismo e empirismo)
e contestou boa parte do poder da Igreja ao questionar a monarquia, seu maior
braço político, ainda que até a ascensão e queda de Napoleão Bonaparte. A lâmina
da guilhotina caindo sobre a cabeça de Luís XVI e de Maria Antonieta foi o símbolo
da Revolução Francesa e da ascensão da burguesia ao poder na França.
De acordo com Gadotti,
Entre os iluministas destaca-se Jean-Jacques Rousseau que inau-
gurou uma nova era na história da educação. Ele se constitui no
marco que divide a velha e a nova escola. Suas obras com grande
atualidade são lidas até hoje. Entre elas citamos Sobre a desigualda-
de entre os homens, O contrato social e Emílio. Rousseau resgata pri-
mordialmente a relação entre a educação e a política. Centraliza,
pela primeira vez, o tema da infância na educação. A partir dele a
criança não será mais considerada um adulto em miniatura; ela
vive em um mundo próprio que é preciso compreender: o edu-
cador para educar deve fazer-se educando de seu educando; a
criança nasce boa, o adulto, com sua falsa concepção da vida, é
que perverte a criança (2005, p. 86).
Rousseau, filósofo, ligado ao Iluminismo francês, reivindicava os direitos in-
dividuais e, consequentemente civis, para a burguesia. Embora não estivesse preo-
cupado com as classes mais pobres, sua ideologia, de certa forma, também resultou
em benefícios a esta. Apesar de propor-se a viver pobre e tendo uma vida simples,
Rousseau esteve, quando adulto, ligado a pessoas ricas, sendo até mesmo secretário
da embaixada da França em Veneza. Foi este novo mundo que permitiu surgirem
pensadores como Rousseau. Em relação à didática, a proposta de Rousseau é inédi-
ta porque torna a criança o centro da educação, tal como nunca antes ela fora.
Não se conhece a infância; no caminho das falsas idéias que se
têm, quanto mais se anda, mais se fica perdido. Os mais sábios
prendem-se ao que aos homens importa saber, sem considerar o
que as crianças estão em condições de aprender. Procuram sem-
pre o homem na criança, sem pensar no que ela é antes de ser
criança (ROUSSEAU, 2004, p. 4).
Segundo o próprio autor na obra Emílio ou da Educação, “tudo está bem quan-
do sai das mãos do autor das coisas, tudo degenera entre as mãos do homem” (2004,
p. 7). Portanto a educação do aluno imaginário “Emílio”, rico e órfão, é inspirada na
4. 54
natureza (essa natureza não é somente o ambiente, mas também o próprio ser em
desenvolvimento). Logo, a realidade natural, o mundo como se apresenta, é a gran-
de escola para o homem, pelo menos dos 0 aos 12 anos de idade. Assim, Rousseau
inicia a transformação da sociedade medieval (que não permitia espaço para o indi-
víduo fora da comunidade, dos costumes, entendendo até que um modelo de ho-
mem autossuficiente era pecado, porque tal homem não precisaria de Deus nem da
Igreja para se orientar) para a sociedade moderna em que o Emílio tem o objetivo de:
“[...] formar um homem livre, capaz de se defender contra todos os constrangimentos.
E, para formar um homem livre, há apenas um meio: tratá-lo como um ser livre,
respeitar a liberdade da criança.” (LAUNAY, 2004, p. XX). Sendo assim,
A obra se apresentou de fato como um romance psicológico e
como um manifesto educativo [...], mas ao mesmo tempo é um
tratado de antropologia filosófica, enquanto expõe uma concep-
ção precisa do homem natural, racional e moral, além do itinerá-
rio da sua formação, e um texto político relevante. O tema fun-
damental do Emílio consiste na teorização de uma educação do
homem enquanto tal (e não do homem como cidadão) através
de seu “retorno à natureza”, ou seja, à centralidade das necessi-
dades mais profundas e essenciais da criança, ao respeito pelos
seus ritmos de crescimento e à valorização das características
específicas da idade infantil (CAMBI, 1999, p. 345).
Interessante é observar que o sentido da palavra natureza assume três possí-
veis significados ao longo de sua obra. O primeiro opõe-se àquilo que é social. O
segundo, como tudo o que é valorização das necessidades espontâneas das crian-
ças e dos processos livres de crescimento. O terceiro, como exigência de um con-
tínuo contato com um ambiente físico não urbano e, por isso, considerado mais
genuíno. Rousseau queria, com sua proposta, levar Emílio para fora dos ambien-
tes urbanos da época, para que ele não se deixasse influenciar por aquilo que o
autor chamava de corrupção, a saber, a forma como era praticada a religião, espe-
cialmente o cristianismo católico e a política, para ele tirânica, pré-revolucionária,
da corte de Luís XVI.
Com uma educação livre, no campo, sob os auspícios da natureza e, principal-
mente, sob suas condições adversas e sob intempéries, Rousseau esperava que sur-
gisse em Emílio a vontade pela educação, isto é, o personagem rousseauniano não
deveria ser ensinado de forma dogmática, como era na escola tradicional, por pre-
ceptores tradicionais que ensinavam lições com planos preestabelecidos. Para Rous-
seau, este tipo de aula era tediosa, especialmente para as crianças, mas sua didática
compreendia o ensino a partir da necessidade: “[...] vede que raramente cabe a vós
propor o que ele deve aprender; cabe a ele desejá-lo, procurá-lo, encontrá-lo; cabe a
vós colocá-lo ao seu alcance, fazer habilmente nascer esse desejo e fornecer-lhe os
meios de satisfazê-lo” (ROUSSEAU, 2004, p. 235-6).
5. 55
Rousseau era contra as aulas em forma de discurso, como aparece em seu Ter-
ceiro Livro (p. 236ss.), no Emílio, em que narra uma aula de geografia, analisando que,
durante as lições sobre os pontos cardeais, de repente, em meio à sua explicação, o
aluno poderá interrompê-lo perguntando: “Para que tudo isso?”. Ao que ele reflete:
De quantas coisas aproveitarei a oportunidade para instruí-lo
em resposta à sua pergunta, sobretudo se tivermos testemunhas
para nossa conversa. Falar-lhe-ei sobre a utilidade das viagens,
sobre as vantagens do comércio, [...] sobre os costumes dos di-
ferentes povos, sobre o cálculo do retorno das estações para a
agricultura, sobre a arte da navegação, sobre a maneira de se
guiar no mar seguindo exatamente a rota, quando não se sabe
onde se está [...] (Ibid., p. 236-7).
Neste trecho, o autor propõe sua didática. Quando o aluno está perdendo o
interesse pela aula, deve-se parar e refletir com ele se aquela aula não serve para
nada. Mas Rousseau não abandona simplesmente a lição, ele cria então uma situação
real em que Emílio precisará da geografia para se orientar, com esperanças de que
ele entenda o sentido dos estudos de orientação.
Observávamos a posição da floresta de Montmorency quando
ele me interrompeu com sua inoportuna pergunta: Para que ser-
ve isso? Tens razão, disse-lhe eu, precisamos pensar bastante nis-
so; e, se acharmos que este trabalho não serve para nada, não
voltaremos a ele [...] Ocupamo-nos com outra coisa e não se fala
mais de geografia pelo resto do dia (Ibid., p. 236).
Observa-se que Rousseau não obriga seu discípulo a continuar os estudos
quando não há interesse neles por parte do aluno, nem demonstra qualquer aborre-
cimento por causa disso. Ao contrário, traça estratégias para que o aluno se interesse
e que, enfim, ele possa construir seus próprios conceitos, neste caso, de geografia e
dos pontos cardeais.
Uma grande lição de vida, para o garoto Emílio, é quando seu mestre simula
que estão perdidos em plena floresta e lhe pergunta: “Meu caro Emílio, como fare-
mos para sair daqui? Emílio: Não sei, estou cansado; estou com fome; estou com
sede; não aguento mais” (Ibid., p. 237-9).
No desfecho da história, preceptor e mestre encontram com sucesso o caminho
de casa para o almoço. Portanto, a didática rousseauniana consiste em não propria-
mente ensinar ao aluno o que não lhe interessa aprender, mas criar condições para que
ele aprenda pela necessidade natural, de acordo com a realidade/dificuldade que se
apresenta diante dele, para, deste modo, aprender o valor das lições que os mestres
ensinam, sem que seja obrigado, sem que tenha que memorizar o conhecimento.
6. 56
Conclusão
Para Rousseau, importante era não confundir aprendizagem com aquisição de
conhecimentos (método natural), pois o conhecimento deve ser construído, e todos
possuem conhecimento. “Fazei com que o vosso pupilo esteja atento aos fenôme-
nos da natureza e, em breve, o tornareis curioso” (2004, p. 178).
Finalmente, o método natural consiste em que a criança “aprenda por si só,
que a razão dirija a própria experiência [...] Se o vosso educando não aprender nada
convosco, aprenderá com os outros [...] A falta da prática do pensar, durante a in-
fância, retira dela essa faculdade para o resto da vida” (2004, p. 114-5). O autor de
Emílio entende razão no mesmo sentido dos iluministas, a saber, que ela é o estabe-
lecimento do raciocínio lógico, considerado conhecimento inteligente, única facul-
dade que poderá, efetivamente, possibilitar a existência de um homem livre, que,
criado na liberdade e na igualdade, não suporte a tirania ou a injustiça, nem aqueles
que a pregam. Emílio é o modelo por excelência de homem moderno, um homem
que odeia a servidão sob todas as suas formas.
De acordo com os pressupostos de Rousseau, o homem deveria ser livre,
sendo protagonista de sua própria história, tendo o poder de criar, recriar e cons-
truir uma nova realidade social. Nesse prisma, verifica-se a necessidade, no contex-
to atual, de o homem pensar políticas públicas que garantam seus direitos e deveres,
para o pleno exercício de sua cidadania. Assim, faz-se necessário implantar políticas
públicas educacionais eficientes para a erradicação do analfabetismo e a redução da
reprovação e da evasão, na busca de transformar a sociedade. Nesse sentido, a esco-
la atual precisa vivenciar uma gestão democrática, que permita a todos, coletiva-
mente, participarem ativamente do processo de transmissão, assimilação e produ-
ção de conhecimentos que perpassam a realidade escolar, considerando que é atra-
vés da escola que o sujeito aprendiz se liberta da alienação e, assim, poderá tomar
uma nova atitude enquanto agente político, mudando a sua realidade social.
Referências
CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: UNESP, 1999.
GADOTTI, Moacir. História das Idéias Pedagógicas. 8. ed. São Paulo: Ática, 2005.
LAUNAY, Michel. Introdução ao Emílio ou da Educação. In: Emílio ou Da Educação.
São Paulo: Martins Fontes, 2004.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Emílio ou Da Educação. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.