Apresentação no "Ciclo de Seminários em Educação a Distância e eLearning" do Laboratório de Educação a Distância (LE@D) da Universidade Aberta, 2.º Semestre de 2011/2012, Palácio Ceia, Lisboa, 12 de Maio de 2012
4. 1. MODELOS DE ENSINO/APRENDIZAGEM
2. A APRENDIZAGEM COEVOLUTIVA
3. SUSTENTAÇÃO TEÓRICA
4. ALGUNS CASOS
5. CONCLUSÕES
5. 1. MODELOS DE ENSINO/APRENDIZAGEM
2. A APRENDIZAGEM COEVOLUTIVA
3. SUSTENTAÇÃO TEÓRICA
4. ALGUNS CASOS
5. CONCLUSÕES
6. 1. MODELOS DE ENSINO/APRENDIZAGEM
apredizagem co-transformação
ser
saber
co-evolutiva fazer
apredizagem co-construção de conhecimento
colaborativa (predominantemente)
e-learning (TEL)
saber
aprendizagem transferência de ‘conhecimento’ fazer
(predominantemente)
a distância
aprendizagem
presencial
7. 1. MODELOS DE ENSINO/APRENDIZAGEM
apredizagem coevolucionismo
co-evolutiva
apredizagem conectivismo
colaborativa construtivismo social
e-learning (TEL)
construtivismo
aprendizagem cognitivismo
a distância behaviourismo
aprendizagem
presencial
8. 1. MODELOS DE ENSINO/APRENDIZAGEM
2. A APRENDIZAGEM COEVOLUTIVA
3. SUSTENTAÇÃO TEÓRICA
4. ALGUNS CASOS
5. CONCLUSÕES
9. 2. A APRENDIZAGEM COEVOLUTIVA
Co-evolução (em Biologia) – evolução concomitante de
duas ou mais espécies através das influencias mútuas que
umas exercem sobre as outras; evolução concomitante de
uma espécie e do seu ambiente, por influências mútuas
O conceito é usado, por analogia, em muitos outros sectores:
teorias da complexidade , teorias dos sistemas, computação
Na aprendizagem coevolutiva dois ou mais aprendentes
fazem evoluir os seus saberes e competências, e o seu
próprio crescimento como cidadãos, através de influências
mútuas, que também afectam e são afectadas pelo ambiente
[A designação “aprendizagem coevolutiva” é, para já, exploratória]
10. 2. A APRENDIZAGEM COEVOLUTIVA
auto-avaliação
conectividade
complexidade co-formação
co-transformação cidadania
autonomia co-avaliação emoção
emancipação co-organização
democracia inclusão
co-gestão
emergência
sistema adaptativo
não linearidade
11. 2. A APRENDIZAGEM COEVOLUTIVA
Comparação não exaustiva:
contexto de aprendizagem contexto de aprendizagem
tradicional coevolutivo
clarificação vaga mobilização em
dos propósitos torno de propósitos
professor controla professor
todas as actividades conselheiro
actividades planeadas actividades não planeadas, ou
ao pormenor planeadas globalmente
avaliação avaliação integrada
discreta e partilhada
12. 1. MODELOS DE ENSINO/APRENDIZAGEM
2. A APRENDIZAGEM COEVOLUTIVA
3. SUSTENTAÇÃO TEÓRICA
4. ALGUNS CASOS
5. CONCLUSÕES
13. 3. SUSTENTAÇÃO TEÓRICA
Fundamentação das práticas
coevolucionistas
Teorias da emancipação (“empowerment”) – Paulo Freire, etc.
Teorias da aprendizagem transformativa – Jack Mezirow, etc.
Teorias da andragogia e da aprendizagem autónoma – Malcom Knowles, etc.
Teorias da “empowerment evaluation” – David Fetterman, etc.
Teorias da aprendizagem social – Vygotsky, Wenger, etc.
Teorias da democracia em educação – John Dewey, etc.
Teorias da aprendizagem experiencial e informal – Carl Rogers, etc.
Teorias da complexidade em educação – Davis, Sumara, etc.
Teorias da criatividade e do acaso – Sternberg, Amabile, Csikszentmihalyi, etc.
Teorias da construção de sentido (“sensemaking”) – Weick, Snowden, Klein, etc.
14. 3. SUSTENTAÇÃO TEÓRICA
Fundamentação da construção de uma
teoria da aprendizagem coevolucionista
Pragmatismo Filosófico
Peirce, James, Dewey
Rorty, Mead
Joas
Latour, Thévenot
Kuhn, Popper
Davidson
Teorias da Complexidade
Stacey, Snowden,
Davis, Sumara,
Mason, Biesta, Reason, Osberg,
Semetsky, Lemke, Haggis
15. 1. MODELOS DE ENSINO/APRENDIZAGEM
2. A APRENDIZAGEM COEVOLUTIVA
3. SUSTENTAÇÃO TEÓRICA
4. ALGUNS CASOS
5. CONCLUSÕES
16. 4. ALGUNS CASOS
1. Como organizar e gerir grupos de trabalho em aprendizagem mista?
encontro
em trabalho avaliação
constit.
colaborat. pelos melhoria
espaço grupos
(grupos) pares
publicação
aberto
materais
debates virtuais
Encontro em Espaço Aberto reflexão
individual
(Open Space Technology)
b-OST (blended OST) evento final
propósito mobilizador
sistema social adaptativo complexo
abordagem de investigação: design-based research
consultar, por exemplo: http://fie-conference.org/fie2010/papers/1097.pdf
17. 4. ALGUNS CASOS
1. Como organizar e gerir grupos de trabalho em aprendizagem mista?
O sucesso do Encontro em Espaço Aberto (EEA) não é explicável
à luz das teorias sociais tradicionais (determinísticas)
É explicável pelas teorias dos sistemas adaptativos sociais complexos,
como acontece com os fenómenos de “inteligência colectiva”
Faz sentido em contextos sistémicos de abertura, multiplicidade de
interacções, localidade de interacções, diversidade de pertenças,
não-linearidades, evolução temporal, sensibilidade às
condições iniciais, regras de interacção simples,
Regista propriedades de auto-organização e emergência
(criatividade colectiva), de equilíbrio na “fronteira do caos”.
EEA foi testado com sucesso em grupos de 10 a 2000 participantes, sem
problemas de escalabilidade (nas nossas experiências virtuais: 19 a 151 alunos)
18. 4. ALGUNS CASOS
2. Empowerment dos alunos através de avaliação participativa
estratégias colectivas: estratégias pessoais:
gestão participativa do curso portfólios
projectos colaborativos diagnósticos de competência
construção colaborativa de contratos de aprendizagem
instrumentos de avaliação
instrumentos de avaliação
avaliação colaborativa (estrelas, rubricas)
de portfólios
amigo de avaliação
equipa de avaliação amiga
abordagem de investigação: action-research
consultar, por exemplo: http://bit.ly/IYFBVW
19. 4. ALGUNS CASOS
2. Empowerment dos alunos através de avaliação participativa
Também neste caso se manifestaram condições de abertura, multiplicidade
de interacções, localidade de interacções, diversidade de pertenças,
não-linearidades, evolução temporal, sensibilidade às
condições iniciais, regras de interacção simples
Isto é, outro sistema social adaptativo complexo susceptível
de ser concebido e gerido à luz das teorias da complexidade
Alguns conceitos centrais:
emancipação
co-gestão
co-avaliação
co-organização
co-transformação
inclusão
emoção
20. 4. ALGUNS CASOS
3. Como educar a nova geração de jornalistas em contextos
sociais mediados pela tecnologias: dos LMS para o Facebook
Moodle Dolphin Facebook+blog
Conceitos orientadores:
Propostas filosóficas de Dewey sobre democracia e comunidade
Propostas de Freire sobre literacia, emancipação e autonomia (individual e colectiva)
Reconhecimento da natureza não linear e complexa do contexto explorado
Avaliação pelos pares, co-construção dos instrumentos de avaliação
Trabalhos de índole profissional, portfólios e rúbricas
abordagem de investigação: action-research
consultar, por exemplo: http://bit.ly/Jw3qSw
21. 4. ALGUNS CASOS
3. Como educar a nova geração de jornalistas em contextos
sociais mediados pela tecnologias: dos LMS para o Facebook
Alguns conceitos centrais:
emancipação
co-gestão
co-avaliação
co-organização
co-transformação
democracia
cidadania
política
22. 1. MODELOS DE ENSINO/APRENDIZAGEM
2. A APRENDIZAGEM COEVOLUTIVA
3. SUSTENTAÇÃO TEÓRICA
4. ALGUNS CASOS
5. CONCLUSÕES
23. 5. CONCLUSÕES
RAZÕES PEDAGÓGICAS:
Adequação à cultura do mundo
conectado em que vivemos
Adequação à evolução previsível
das universidades do futuro
Autenticidade da aprendizagem
RAZÕES ECONÓMICAS:
Poupança de
recursos humanos
RAZÕES SOCIAIS:
democracia, cidadania, valores
24. O Futuro da
FIM
Educação:
da
Colaboração
para a
Coevolução
12 de Maio, 2012
Ciclo de Seminários em Educação a
Distância e eLearning