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F O R M A Ç Ã O C O N T I N U A D A
E Q U I P E :
J O S I L E N E C R U Z S A N T O S – S E C R E T Á R I A M U N I C I P A L D E E D U C A Ç Ã O
A N A L Ú C I A G O M E S D A S I LV A – D I R E T O R A D O D E P A R T A M E N T O P E D A G Ó G I C O
L Í V I A S A N T O S D E S O U Z A – D I R E T O R A D O D E P A R T A M E N T O A D M I N I S T R A T I V O
J O L I N D A S A N T O S A N D R A D E – C H E F E D A D I V I S Ã O D O E N S I N O F U N D A M E N T A L
L U Z I E T E S A N T O S S O U Z A L E I T E – C H E F E D A D I V I S Ã O E D U C A Ç Ã O I N F A N T I L
A N A C A R L A A N D R A D E R O D R I G U E S – C O O R D E N A D O R A D A E J A
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
CAPELA – SERGIPE
Maio / 2014
* A P R E N D E R A C O N H E C E R
* A P R E N D E R A F A Z E R
* A P R E N D E R A V I V E R J U N T O S
* A P R E N D E R A S E R
Os Quatro Pilares da Educação
Jacques Delors
“À educação cabe fornecer, de algum modo, os
mapas de um mundo complexo e
constantemente agitado e, ao mesmo tempo, a
bússola que permite navegar através dele.”
Jacques Delors
Os Quatro Pilares da Educação
Os Quatro Pilares da Educação
 Os conceitos dos quatro pilares foram
fundamentados em 1990, na cidade de Jomtien, na
Tailândia, na Conferência Nacional sobre Educação,
patrocinada pela UNESCO. Editado em 1999, o
relatório foi transformado no livro “Educação: um
tesouro a descobrir” sob a coordenação de Jacques
Delors; reeditado (7ª edição, 2012), a discussão dos
“quatro pilares” ocupa todo o quarto capítulo.
Os Quatro Pilares da Educação
Segundo Delors, a prática pedagógica deve preocupar-se em desenvolver
quatro aprendizagens fundamentais, que serão para cada indivíduo os
pilares do conhecimento:
Aprender a conhecer Indica o interesse, a abertura para o
conhecimento, que liberta da ignorância.
Aprender a fazer Mostra a coragem de executar, de correr
riscos, de errar mesmo na busca de acertar.
Aprender a conviver Traz o desafio da convivência, respeito a
todos, exercício da fraternidade como
caminho do entendimento.
Aprender a ser Talvez o mais importante, por depender
diretamente dos outros três e por explicitar o
papel do cidadão e o objetivo de viver.
Aprender a conhecer
 Este pilar se refere à aquisição dos “instrumentos do conhecimento” e
não apenas à aquisição de repertório de saberes codificados;
 Pretende que cada um aprenda a compreender o mundo que o cerca,
pelo menos na medida em que isso lhe é necessário para viver
dignamente;
 Seu fundamento é o prazer de compreender, de descobrir;
 Debruça-se sobre o raciocínio lógico, compreensão, dedução, memória,
ou seja, sobre os processos cognitivos por excelência;
 Deve existir a preocupação de despertar no estudante o desejo, a
vontade de aprender, de querer saber mais e melhor;
 Essa motivação pode apenas ser despertada por educadores
competentes, sensíveis às necessidades, dificuldades e idiossincrasias
dos estudantes;
Aprender a conhecer
 Pretende-se despertar nos alunos a sede de conhecimento, ajudando-os
a desenvolver as armas e dispositivos intelectuais e cognitivos que lhes
permitam construir suas próprias opiniões e o seu próprio pensamento
crítico;
 Aprender a aprender, para beneficiar-se das oportunidades oferecidas
pela educação ao longo de toda a vida;
 É necessário tornar prazeroso o ato de compreender, descobrir,
construir e reconstruir o conhecimento, para que seja valorizada a
curiosidade e a autonomia.
Aprender a fazer
 Conhecer e fazer, segundo o relatório, são indissociáveis. O segundo é
consequência do primeiro;
 Está estreitamente ligada à questão das formação técnico-profissional;
 Da noção de qualificação à noção de competência: as tarefas puramente
físicas são substituídas por tarefas de produção mais intelectuais ;
 Consiste em aplicar na prática seus conhecimentos teóricos;
 Atualmente existe outro ponto essencial:
* Que cada indivíduo saiba comunicar; não apenas
reter e transmitir informação, mas também
interpretar e selecionar as torrentes de
dados, muitas vezes contraditórias
com que são bombardeados diariamente,
formulando suas próprias opiniões.
Aprender a fazer
 À medida que as máquinas também se tornam mais “inteligentes”, e
que o trabalho se desmaterializa, não basta preparar-se com cuidados
para inserir-se no setor de trabalho. A rápida evolução por que passam
as profissões pede que o indivíduo esteja apto a enfrentar novas
situações de emprego, tendo iniciativa e intuição, gostar de uma certa
dose de risco, saber resolver conflitos e ser flexível.
Aprender a viver juntos
Aprender a viver juntos
 Este domínio da aprendizagem consiste num dos maiores desafios para os
educadores, pois atua no campo das atitudes e valores;
 Cai neste campo o combate ao conflito, ao preconceito, às rivalidades
milenares ou diárias;
 Se aposta na educação como veículo de paz, tolerância e compreensão, mas
como fazê-lo?
 Desenvolve a compreensão do outro e a percepção das interdependências,
no sentido de realizar projetos comuns e preparar-se para gerir conflitos.
 O relatório para a UNESCO não oferece receita pronta, mas avança quando
propõe dois princípios:
1º - A descoberta progressiva do outro, pois o desconhecido é a grande fonte
de preconceitos;
2º - A participação em projetos comuns que surge como veículo na diluição de
atritos e na descoberta de pontos comuns, pois se analisarmos a história
humana constataremos que: “O homem tende a temer o desconhecido e a
aceitar o semelhante.”
Aprender a ser
 Depende diretamente dos outros 3;
 Deve ter como finalidade o desenvolvimento total do indivíduo “espírito
e corpo, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal,
espiritualidade”;
 Educação de valores e atitudes, porém já não direcionados para a vida
em sociedade, mas concretamente direcionados para o
desenvolvimento individual;
 Pretende-se formar indivíduos autônomos, intelectualmente ativos e
independentes, capazes de estabelecer relações interpessoais, de
comunicarem e evoluírem permanentemente, intervindo de forma
consciente e proativa na sociedade.
Os Quatro Pilares da Educação
 Uma educação fundamentada nos quatro pilares acima elencados
sugere alguns procedimentos didáticos que lhe seja condizente:
 Relacionar o tema de estudo com a experiência do estudante e de
outros personagens do contexto social;
 Desenvolver a pedagogia da pergunta, como sabiamente sugeriu
Paulo Freire em um de seus livros;
 Proporcionar uma relação dialógica com o educando;
 Envolver o aluno num processo que conduz a resultados, conclusões
ou compromissos com a prática;
 Oferecer um processo de auto-aprendizagem e co-responsabilidade no
processo de aprendizagem;
 Utilizar o jogo pedagógico com o princípio de construir o texto.
Em síntese...
Delors diz que não é possível nem adequada uma educação puramente
quantitativa com uma bagagem escolar cada vez mais pesada.
Não basta uma acumulação no início da vida de uma quantidade de
conhecimento, mas antes “é necessário estar à altura de aproveitar e
explorar, do começo ao fim da vida, todas as ocasiões de atualizar,
aprofundar e enriquecer estes primeiros conhecimentos, e de se
adaptar um mundo de mudanças”.
Para mudar nossa história e lograr conquistas, precisamos ousar em
cortar as cordas que impedem o próprio crescimento, exercitar a
cidadania plena, aprender a usar o poder da visão
crítica, entender o contexto, ser autor da própria
história, cultivar o sentimento de solidariedade, lutar
por uma sociedade mais justa e, acima de tudo,
acreditar sempre no “poder transformador da educação”.
Bibliografia
 DELORS, Jacques (Coord.) Os Quatro Pilares da Educação. In:
Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez. p. 89-102.
 ANTUNES, Celso. A prática dos Quatro Pilares da Educação na Sala de
Aula. Editora Vozes, 2ª ed., 2012.
 http://pt.wikipedia.org/index.php?title=Quatro_Pilares_da_Educação
Categorias: Ensino / UNESCO.
 www.conteudoescola.com.br
“A educação mundial precisa de pilares e
precisa dos quatro. Nossa escola não pode
adiá-los, e é em nossas aulas que precisam
se tornar frequentes. Não importa a
ordem de sua apresentação, menos ainda
importa qual a prioridade sobre por qual
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Celso Antunes
Organização Slides: LUZIETE SANTOS SOUZA LEITE

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Os Quatro Pilares da Educação

  • 1. F O R M A Ç Ã O C O N T I N U A D A E Q U I P E : J O S I L E N E C R U Z S A N T O S – S E C R E T Á R I A M U N I C I P A L D E E D U C A Ç Ã O A N A L Ú C I A G O M E S D A S I LV A – D I R E T O R A D O D E P A R T A M E N T O P E D A G Ó G I C O L Í V I A S A N T O S D E S O U Z A – D I R E T O R A D O D E P A R T A M E N T O A D M I N I S T R A T I V O J O L I N D A S A N T O S A N D R A D E – C H E F E D A D I V I S Ã O D O E N S I N O F U N D A M E N T A L L U Z I E T E S A N T O S S O U Z A L E I T E – C H E F E D A D I V I S Ã O E D U C A Ç Ã O I N F A N T I L A N A C A R L A A N D R A D E R O D R I G U E S – C O O R D E N A D O R A D A E J A SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO CAPELA – SERGIPE Maio / 2014
  • 2. * A P R E N D E R A C O N H E C E R * A P R E N D E R A F A Z E R * A P R E N D E R A V I V E R J U N T O S * A P R E N D E R A S E R Os Quatro Pilares da Educação Jacques Delors “À educação cabe fornecer, de algum modo, os mapas de um mundo complexo e constantemente agitado e, ao mesmo tempo, a bússola que permite navegar através dele.” Jacques Delors
  • 3. Os Quatro Pilares da Educação
  • 4. Os Quatro Pilares da Educação  Os conceitos dos quatro pilares foram fundamentados em 1990, na cidade de Jomtien, na Tailândia, na Conferência Nacional sobre Educação, patrocinada pela UNESCO. Editado em 1999, o relatório foi transformado no livro “Educação: um tesouro a descobrir” sob a coordenação de Jacques Delors; reeditado (7ª edição, 2012), a discussão dos “quatro pilares” ocupa todo o quarto capítulo.
  • 5. Os Quatro Pilares da Educação Segundo Delors, a prática pedagógica deve preocupar-se em desenvolver quatro aprendizagens fundamentais, que serão para cada indivíduo os pilares do conhecimento: Aprender a conhecer Indica o interesse, a abertura para o conhecimento, que liberta da ignorância. Aprender a fazer Mostra a coragem de executar, de correr riscos, de errar mesmo na busca de acertar. Aprender a conviver Traz o desafio da convivência, respeito a todos, exercício da fraternidade como caminho do entendimento. Aprender a ser Talvez o mais importante, por depender diretamente dos outros três e por explicitar o papel do cidadão e o objetivo de viver.
  • 6. Aprender a conhecer  Este pilar se refere à aquisição dos “instrumentos do conhecimento” e não apenas à aquisição de repertório de saberes codificados;  Pretende que cada um aprenda a compreender o mundo que o cerca, pelo menos na medida em que isso lhe é necessário para viver dignamente;  Seu fundamento é o prazer de compreender, de descobrir;  Debruça-se sobre o raciocínio lógico, compreensão, dedução, memória, ou seja, sobre os processos cognitivos por excelência;  Deve existir a preocupação de despertar no estudante o desejo, a vontade de aprender, de querer saber mais e melhor;  Essa motivação pode apenas ser despertada por educadores competentes, sensíveis às necessidades, dificuldades e idiossincrasias dos estudantes;
  • 7. Aprender a conhecer  Pretende-se despertar nos alunos a sede de conhecimento, ajudando-os a desenvolver as armas e dispositivos intelectuais e cognitivos que lhes permitam construir suas próprias opiniões e o seu próprio pensamento crítico;  Aprender a aprender, para beneficiar-se das oportunidades oferecidas pela educação ao longo de toda a vida;  É necessário tornar prazeroso o ato de compreender, descobrir, construir e reconstruir o conhecimento, para que seja valorizada a curiosidade e a autonomia.
  • 8. Aprender a fazer  Conhecer e fazer, segundo o relatório, são indissociáveis. O segundo é consequência do primeiro;  Está estreitamente ligada à questão das formação técnico-profissional;  Da noção de qualificação à noção de competência: as tarefas puramente físicas são substituídas por tarefas de produção mais intelectuais ;  Consiste em aplicar na prática seus conhecimentos teóricos;  Atualmente existe outro ponto essencial: * Que cada indivíduo saiba comunicar; não apenas reter e transmitir informação, mas também interpretar e selecionar as torrentes de dados, muitas vezes contraditórias com que são bombardeados diariamente, formulando suas próprias opiniões.
  • 9. Aprender a fazer  À medida que as máquinas também se tornam mais “inteligentes”, e que o trabalho se desmaterializa, não basta preparar-se com cuidados para inserir-se no setor de trabalho. A rápida evolução por que passam as profissões pede que o indivíduo esteja apto a enfrentar novas situações de emprego, tendo iniciativa e intuição, gostar de uma certa dose de risco, saber resolver conflitos e ser flexível.
  • 11. Aprender a viver juntos  Este domínio da aprendizagem consiste num dos maiores desafios para os educadores, pois atua no campo das atitudes e valores;  Cai neste campo o combate ao conflito, ao preconceito, às rivalidades milenares ou diárias;  Se aposta na educação como veículo de paz, tolerância e compreensão, mas como fazê-lo?  Desenvolve a compreensão do outro e a percepção das interdependências, no sentido de realizar projetos comuns e preparar-se para gerir conflitos.  O relatório para a UNESCO não oferece receita pronta, mas avança quando propõe dois princípios: 1º - A descoberta progressiva do outro, pois o desconhecido é a grande fonte de preconceitos; 2º - A participação em projetos comuns que surge como veículo na diluição de atritos e na descoberta de pontos comuns, pois se analisarmos a história humana constataremos que: “O homem tende a temer o desconhecido e a aceitar o semelhante.”
  • 12. Aprender a ser  Depende diretamente dos outros 3;  Deve ter como finalidade o desenvolvimento total do indivíduo “espírito e corpo, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade”;  Educação de valores e atitudes, porém já não direcionados para a vida em sociedade, mas concretamente direcionados para o desenvolvimento individual;  Pretende-se formar indivíduos autônomos, intelectualmente ativos e independentes, capazes de estabelecer relações interpessoais, de comunicarem e evoluírem permanentemente, intervindo de forma consciente e proativa na sociedade.
  • 13. Os Quatro Pilares da Educação  Uma educação fundamentada nos quatro pilares acima elencados sugere alguns procedimentos didáticos que lhe seja condizente:  Relacionar o tema de estudo com a experiência do estudante e de outros personagens do contexto social;  Desenvolver a pedagogia da pergunta, como sabiamente sugeriu Paulo Freire em um de seus livros;  Proporcionar uma relação dialógica com o educando;  Envolver o aluno num processo que conduz a resultados, conclusões ou compromissos com a prática;  Oferecer um processo de auto-aprendizagem e co-responsabilidade no processo de aprendizagem;  Utilizar o jogo pedagógico com o princípio de construir o texto.
  • 14. Em síntese... Delors diz que não é possível nem adequada uma educação puramente quantitativa com uma bagagem escolar cada vez mais pesada. Não basta uma acumulação no início da vida de uma quantidade de conhecimento, mas antes “é necessário estar à altura de aproveitar e explorar, do começo ao fim da vida, todas as ocasiões de atualizar, aprofundar e enriquecer estes primeiros conhecimentos, e de se adaptar um mundo de mudanças”. Para mudar nossa história e lograr conquistas, precisamos ousar em cortar as cordas que impedem o próprio crescimento, exercitar a cidadania plena, aprender a usar o poder da visão crítica, entender o contexto, ser autor da própria história, cultivar o sentimento de solidariedade, lutar por uma sociedade mais justa e, acima de tudo, acreditar sempre no “poder transformador da educação”.
  • 15. Bibliografia  DELORS, Jacques (Coord.) Os Quatro Pilares da Educação. In: Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez. p. 89-102.  ANTUNES, Celso. A prática dos Quatro Pilares da Educação na Sala de Aula. Editora Vozes, 2ª ed., 2012.  http://pt.wikipedia.org/index.php?title=Quatro_Pilares_da_Educação Categorias: Ensino / UNESCO.  www.conteudoescola.com.br “A educação mundial precisa de pilares e precisa dos quatro. Nossa escola não pode adiá-los, e é em nossas aulas que precisam se tornar frequentes. Não importa a ordem de sua apresentação, menos ainda importa qual a prioridade sobre por qual começar.” Celso Antunes Organização Slides: LUZIETE SANTOS SOUZA LEITE