O documento descreve o "Cursinho Comunitário Miguel Badra", um espaço educacional que buscava construir novos debates e experiências de aprendizagem coletiva fugindo da pedagogia tradicional autoritária. Ele também resume os princípios da pedagogia libertária defendida por Roberto Freire, incluindo a ideia de que a educação autoritária serve para manter o poder do Estado e do capitalismo ao incutir obediência nas crianças.
1) A educação e a sociedade estão ligadas e influenciam uma à outra.
2) Vários teóricos discutem a relação entre educação e sociedade, incluindo a educação como forma de manutenção ou transformação social.
3) As teorias críticas veem a educação como fator de marginalização social, enquanto as teorias não críticas a veem como forma de igualdade social.
1) O artigo analisa a obra "Emílio" de Rousseau e sua concepção de educação, que enfatiza a liberdade, igualdade e experiência do indivíduo.
2) Rousseau via a educação como meio de desenvolver aprendizados baseados na realidade dos alunos, em contraste com métodos dogmáticos.
3) Sua abordagem centrada na criança influenciou profundamente a história da educação.
O documento discute as visões de Durkheim e Marx sobre a relação entre sociedade, educação e classes sociais. Durkheim defendia que a educação deve atender às necessidades sociais e reforçar os valores compartilhados, enquanto Marx via a educação como um meio de reproduzir as desigualdades entre classes através da inculcação de ideologias.
O documento discute brevemente o Manifesto do Partido Comunista de Marx e Engels e as classes sociais de burguesia e proletariado. Também apresenta Paschoal Lemme, educador brasileiro que defendia uma educação voltada para as transformações sociais.
O documento discute a natureza da pedagogia ao longo da história, se é uma ciência ou arte. Inicialmente era vista como ciência da educação, mas também como arte. Herbart é considerado o fundador da pedagogia científica no século 19. A pedagogia foi se adaptando ao longo do tempo, incorporando conhecimentos de outras ciências e tendo configurações diferentes, como a pedagogia pragmática de Dewey no século 20.
O documento discute as ideias de Durkheim sobre a função da educação na sociedade. De acordo com Durkheim, a educação tem a função de integrar o indivíduo à sociedade, transmitindo valores sociais e mantendo a ordem social. A educação é tanto uma, ao transmitir valores comuns, quanto múltipla, ao permitir especializações. Cabe ao Estado organizar o sistema educacional para cumprir essa função social.
Este documento apresenta conceitos de pedagogia de acordo com Paulo Freire, Dermeval Saviani e Nilda Teves. Saviani define pedagogia como a teoria da educação prática, preocupada com a realização do ato educativo. Freire afirma que não há ensino sem aprendizagem, uma vez que quem ensina também aprende, e vice-versa. Já Nilda Teves discute que a liberdade na educação deve considerar as necessidades humanas e meios para superá-las, requerendo convivência social com reciprocidade e respeito.
1) A educação e a sociedade estão ligadas e influenciam uma à outra.
2) Vários teóricos discutem a relação entre educação e sociedade, incluindo a educação como forma de manutenção ou transformação social.
3) As teorias críticas veem a educação como fator de marginalização social, enquanto as teorias não críticas a veem como forma de igualdade social.
1) O artigo analisa a obra "Emílio" de Rousseau e sua concepção de educação, que enfatiza a liberdade, igualdade e experiência do indivíduo.
2) Rousseau via a educação como meio de desenvolver aprendizados baseados na realidade dos alunos, em contraste com métodos dogmáticos.
3) Sua abordagem centrada na criança influenciou profundamente a história da educação.
O documento discute as visões de Durkheim e Marx sobre a relação entre sociedade, educação e classes sociais. Durkheim defendia que a educação deve atender às necessidades sociais e reforçar os valores compartilhados, enquanto Marx via a educação como um meio de reproduzir as desigualdades entre classes através da inculcação de ideologias.
O documento discute brevemente o Manifesto do Partido Comunista de Marx e Engels e as classes sociais de burguesia e proletariado. Também apresenta Paschoal Lemme, educador brasileiro que defendia uma educação voltada para as transformações sociais.
O documento discute a natureza da pedagogia ao longo da história, se é uma ciência ou arte. Inicialmente era vista como ciência da educação, mas também como arte. Herbart é considerado o fundador da pedagogia científica no século 19. A pedagogia foi se adaptando ao longo do tempo, incorporando conhecimentos de outras ciências e tendo configurações diferentes, como a pedagogia pragmática de Dewey no século 20.
O documento discute as ideias de Durkheim sobre a função da educação na sociedade. De acordo com Durkheim, a educação tem a função de integrar o indivíduo à sociedade, transmitindo valores sociais e mantendo a ordem social. A educação é tanto uma, ao transmitir valores comuns, quanto múltipla, ao permitir especializações. Cabe ao Estado organizar o sistema educacional para cumprir essa função social.
Este documento apresenta conceitos de pedagogia de acordo com Paulo Freire, Dermeval Saviani e Nilda Teves. Saviani define pedagogia como a teoria da educação prática, preocupada com a realização do ato educativo. Freire afirma que não há ensino sem aprendizagem, uma vez que quem ensina também aprende, e vice-versa. Já Nilda Teves discute que a liberdade na educação deve considerar as necessidades humanas e meios para superá-las, requerendo convivência social com reciprocidade e respeito.
E tica e razao no ensino superior a reunificacao de umDiego Belo
O documento discute a crise da razão iluminista no ensino superior e propõe a teoria da ação comunicativa de Jürgen Habermas como alternativa. Argumenta que o modelo atual é baseado em uma visão fragmentada do conhecimento que separa ética e ciência, e que a teoria de Habermas reconhece as limitações do iluminismo sem abrir mão da razão, trazendo uma proposta de uso racional da comunicação para reunificar o discurso ético-racional.
Historia da Educação na Primeira Metade do Seculo XXJoselaine
1. O documento discute os principais modelos educacionais do século XX, incluindo a Escola Ativa nos EUA e os problemas da instrução nas democracias burguesas e no socialismo.
2. John Dewey foi um importante filósofo da educação que influenciou a Escola Nova com sua visão pragmática e experimental da aprendizagem.
3. A pedagogia soviética foi influenciada por Lenin, Krupskaya e Makarenko e buscava ligar educação ao trabalho e à perspectiva do socialismo.
Existem três principais tendências filosóficas sobre o papel da educação na sociedade: 1) Educação como redentora da sociedade, visando integrar indivíduos de forma harmônica; 2) Educação como reprodução da sociedade, preparando os alunos para perpetuar o status quo; 3) Educação como transformadora da sociedade, servindo como meio para realizar projetos sociais democratizadores.
O documento descreve a evolução histórica das concepções pedagógicas na educação brasileira, desde a pedagogia tradicional dos jesuítas no século XVI até as concepções contra-hegemônicas do século XX. A pedagogia tradicional focava nos métodos de ensino e no esforço do aluno. No século XIX surgiram idéias laicas e a pedagogia renovadora do século XX centrou-se na aprendizagem ativa do aluno. A partir dos anos 1960, a teoria do capital humano influ
O documento discute a noção moderna de pedagogia e sua relação com a infância. Primeiramente, explica como no século XVI surgiu uma visão da criança como um ser diferente do adulto que merecia um tratamento racional e disciplinado em vez de paparicação, dando origem à pedagogia moderna. Em seguida, descreve como Rousseau no século XVIII estruturou melhor a noção de infância e defendeu que a educação deveria cultivar a intimidade e criatividade da criança. Por fim, discute como a
1) O documento discute as bases teóricas e metodológicas da Educação Ambiental Transformadora no Brasil, que emergiu nos anos 1980 a partir de pedagogias críticas e emancipatórias.
2) As principais influências teóricas incluem Paulo Freire, a Escola de Frankfurt, o ecossocialismo e a teoria da complexidade de Edgar Morin.
3) A abordagem dialética é central, entendendo a realidade como um todo dinâmico e em constante transformação através da interação de contradições.
O documento discute as ideias educacionais do filósofo grego Platão, que foi o primeiro a conceber um sistema educacional integrado a dimensões éticas e políticas. Ele acreditava que a educação deveria formar homens virtuosos e justos para viverem em um Estado justo, e que deveria ser responsabilidade de toda a sociedade. O documento também discute outros pensadores históricos como Comenius e suas contribuições para a educação.
O documento descreve a obra e influência de Paulo Freire, seu livro "Pedagogia do Oprimido", e alguns de seus principais conceitos pedagógicos. Especificamente, (1) descreve a carreira internacional de sucesso de Paulo Freire e a tradução de seu livro para 17 idiomas, (2) explica que Freire defendia uma "pedagogia do oprimido" que dava poder ao oprimido para se libertar através do diálogo e conscientização, (3) resume que o método de Freire usava palavras ger
O documento discute a democratização do ensino médio através da politecnia e formação cidadã. Aborda o direito à educação, visões epistemológicas, aquisição de conhecimento, trabalho como princípio educativo e a importância da matemática para a vida. Defende uma educação que promova a emancipação e a construção de uma sociedade mais justa.
1) A Sociologia é apresentada como uma ciência social que estuda a sociedade e suas interações.
2) Os principais conceitos de sociedade apresentados são: um sistema de interações humanas, um sistema de símbolos, valores e normas, e uma rede de relacionamentos sociais.
3) A Sociologia contribui para a compreensão dos indivíduos de si mesmos e da sociedade em que vivem, analisando conceitos como senso comum, contatos sociais, grupos sociais e processos sociais presentes no cotidiano.
O documento discute a educação politécnica segundo a perspectiva de Marx. A educação politécnica visa unir formação intelectual e trabalho produtivo, contrariando a educação burguesa que separa esses elementos. Ela permitiria o desenvolvimento pleno das capacidades humanas numa sociedade pós-capitalista livre da dominação de classe. Há debates sobre os termos mais adequados usados por Marx, mas o conceito central é de uma educação que supere a divisão entre trabalho manual e intelectual.
Este documento apresenta reflexões sobre a filosofia da educação em Platão, Descartes, Rousseau, Gramsci e Marx. Foi escrito por Noé Assunção e Roseli da Silva Ramos Negreiros Botelho para o curso de pós-graduação em gestão escolar do Centro Universitário de Barra Mansa em 2012. Contém 10 questões sobre os principais aspectos da filosofia educacional destes pensadores.
Este documento discute como a educação difere entre culturas, citando uma carta de índios recusando a oferta de enviar seus jovens para serem educados pelos colonizadores. Os índios argumentam que a educação dos colonizadores não os prepararia para suas próprias vidas e cultura. O documento também reflete sobre como a educação varia de acordo com o tipo de sociedade e pode ser usada tanto para empoderar quanto dominar grupos.
Artigo simposio 5_1003_claricespereira@hotmail.comEscola do Amanhã
Este documento discute a contribuição da Pedagogia Histórico-Crítica para a educação escolar. A Pedagogia Histórico-Crítica enfatiza a importância da socialização do conhecimento acumulado historicamente, ao contrário das tendências atuais que valorizam mais a experiência individual. Ela defende que a escola deve garantir o acesso de todos aos conteúdos clássicos, que são patrimônio da humanidade.
1) O documento discute as influências do marxismo no pensamento sociológico sobre educação, mencionando autores como Marx, Engels, Gramsci e Althusser.
2) Marx e Engels acreditavam que a educação deveria estar integrada ao trabalho produtivo, preparando os estudantes para tanto o trabalho intelectual quanto manual.
3) Althusser desenvolveu a ideia de que a educação serve para adaptar indivíduos ao sistema capitalista e submeter as subjetividades à ideologia burguesa.
Este documento fornece um resumo da história da pedagogia desde as suas origens até se tornar uma ciência da educação. Abrange os períodos primitivo, oriental, grego e romano, destacando as características da educação em cada época e o surgimento dos termos "pedagogia" e "educação" na Grécia antiga.
O documento discute os ideais liberais de educação de acordo com pensadores como Locke, Rousseau e Condorcet. Eles defendiam que a educação deveria estar a serviço do indivíduo, revelando seus talentos, e não de classes ou crenças. Isso levaria à ascensão social baseada em mérito, não origem. O documento também discute como esses ideais influenciaram as propostas de educação pública, gratuita e igualitária no Brasil.
Este documento discute a pedagogia libertadora de Paulo Freire e sua obra "Pedagogia do Oprimido". Freire acreditava que a educação deveria libertar os alunos da opressão tornando-os capazes de pensar criticamente. Sua pedagogia visa superar a contradição entre opressores e oprimidos através do diálogo entre igualdade entre professores e alunos.
O documento discute as escolas libertárias, suas pedagogias e idealizadores, como Paul Robin, Francisco Ferrer e Paulo Freire. Essas escolas defendiam a liberdade de escolha dos alunos, sem imposição de matérias ou atividades, e via a educação como meio de transformação social. A escola Summerhill continua aplicando esses princípios hoje.
O papel do professor nas diferentes concepções de escola e educação escolarINSTITUTO GENS
O documento discute três concepções de escola e educação escolar - redentora, reprodutora e transformadora - e três tipos de teorias pedagógicas - não críticas, crítico-reprodutivistas e críticas. Também apresenta exemplos de diferentes pedagogias, como a tradicional, escola nova e tecnicista (não críticas), e libertária, libertadora e histórico-crítica (críticas).
O documento discute a sociologia da educação e como ela estuda as relações entre indivíduos na escola e como a escola é influenciada pela sociedade. Também analisa os paradigmas do consenso e do conflito na educação e como a escola pode tanto reproduzir quanto transformar a sociedade.
O documento discute como a educação é um processo social que reproduz a cultura e a ideologia dominante de uma sociedade. A educação formal surge para institucionalizar a transmissão de conhecimentos, enquanto a educação informal ocorre na família. A escola surge para instruir as crianças e transmitir os saberes acumulados, mas também reproduz as desigualdades sociais.
E tica e razao no ensino superior a reunificacao de umDiego Belo
O documento discute a crise da razão iluminista no ensino superior e propõe a teoria da ação comunicativa de Jürgen Habermas como alternativa. Argumenta que o modelo atual é baseado em uma visão fragmentada do conhecimento que separa ética e ciência, e que a teoria de Habermas reconhece as limitações do iluminismo sem abrir mão da razão, trazendo uma proposta de uso racional da comunicação para reunificar o discurso ético-racional.
Historia da Educação na Primeira Metade do Seculo XXJoselaine
1. O documento discute os principais modelos educacionais do século XX, incluindo a Escola Ativa nos EUA e os problemas da instrução nas democracias burguesas e no socialismo.
2. John Dewey foi um importante filósofo da educação que influenciou a Escola Nova com sua visão pragmática e experimental da aprendizagem.
3. A pedagogia soviética foi influenciada por Lenin, Krupskaya e Makarenko e buscava ligar educação ao trabalho e à perspectiva do socialismo.
Existem três principais tendências filosóficas sobre o papel da educação na sociedade: 1) Educação como redentora da sociedade, visando integrar indivíduos de forma harmônica; 2) Educação como reprodução da sociedade, preparando os alunos para perpetuar o status quo; 3) Educação como transformadora da sociedade, servindo como meio para realizar projetos sociais democratizadores.
O documento descreve a evolução histórica das concepções pedagógicas na educação brasileira, desde a pedagogia tradicional dos jesuítas no século XVI até as concepções contra-hegemônicas do século XX. A pedagogia tradicional focava nos métodos de ensino e no esforço do aluno. No século XIX surgiram idéias laicas e a pedagogia renovadora do século XX centrou-se na aprendizagem ativa do aluno. A partir dos anos 1960, a teoria do capital humano influ
O documento discute a noção moderna de pedagogia e sua relação com a infância. Primeiramente, explica como no século XVI surgiu uma visão da criança como um ser diferente do adulto que merecia um tratamento racional e disciplinado em vez de paparicação, dando origem à pedagogia moderna. Em seguida, descreve como Rousseau no século XVIII estruturou melhor a noção de infância e defendeu que a educação deveria cultivar a intimidade e criatividade da criança. Por fim, discute como a
1) O documento discute as bases teóricas e metodológicas da Educação Ambiental Transformadora no Brasil, que emergiu nos anos 1980 a partir de pedagogias críticas e emancipatórias.
2) As principais influências teóricas incluem Paulo Freire, a Escola de Frankfurt, o ecossocialismo e a teoria da complexidade de Edgar Morin.
3) A abordagem dialética é central, entendendo a realidade como um todo dinâmico e em constante transformação através da interação de contradições.
O documento discute as ideias educacionais do filósofo grego Platão, que foi o primeiro a conceber um sistema educacional integrado a dimensões éticas e políticas. Ele acreditava que a educação deveria formar homens virtuosos e justos para viverem em um Estado justo, e que deveria ser responsabilidade de toda a sociedade. O documento também discute outros pensadores históricos como Comenius e suas contribuições para a educação.
O documento descreve a obra e influência de Paulo Freire, seu livro "Pedagogia do Oprimido", e alguns de seus principais conceitos pedagógicos. Especificamente, (1) descreve a carreira internacional de sucesso de Paulo Freire e a tradução de seu livro para 17 idiomas, (2) explica que Freire defendia uma "pedagogia do oprimido" que dava poder ao oprimido para se libertar através do diálogo e conscientização, (3) resume que o método de Freire usava palavras ger
O documento discute a democratização do ensino médio através da politecnia e formação cidadã. Aborda o direito à educação, visões epistemológicas, aquisição de conhecimento, trabalho como princípio educativo e a importância da matemática para a vida. Defende uma educação que promova a emancipação e a construção de uma sociedade mais justa.
1) A Sociologia é apresentada como uma ciência social que estuda a sociedade e suas interações.
2) Os principais conceitos de sociedade apresentados são: um sistema de interações humanas, um sistema de símbolos, valores e normas, e uma rede de relacionamentos sociais.
3) A Sociologia contribui para a compreensão dos indivíduos de si mesmos e da sociedade em que vivem, analisando conceitos como senso comum, contatos sociais, grupos sociais e processos sociais presentes no cotidiano.
O documento discute a educação politécnica segundo a perspectiva de Marx. A educação politécnica visa unir formação intelectual e trabalho produtivo, contrariando a educação burguesa que separa esses elementos. Ela permitiria o desenvolvimento pleno das capacidades humanas numa sociedade pós-capitalista livre da dominação de classe. Há debates sobre os termos mais adequados usados por Marx, mas o conceito central é de uma educação que supere a divisão entre trabalho manual e intelectual.
Este documento apresenta reflexões sobre a filosofia da educação em Platão, Descartes, Rousseau, Gramsci e Marx. Foi escrito por Noé Assunção e Roseli da Silva Ramos Negreiros Botelho para o curso de pós-graduação em gestão escolar do Centro Universitário de Barra Mansa em 2012. Contém 10 questões sobre os principais aspectos da filosofia educacional destes pensadores.
Este documento discute como a educação difere entre culturas, citando uma carta de índios recusando a oferta de enviar seus jovens para serem educados pelos colonizadores. Os índios argumentam que a educação dos colonizadores não os prepararia para suas próprias vidas e cultura. O documento também reflete sobre como a educação varia de acordo com o tipo de sociedade e pode ser usada tanto para empoderar quanto dominar grupos.
Artigo simposio 5_1003_claricespereira@hotmail.comEscola do Amanhã
Este documento discute a contribuição da Pedagogia Histórico-Crítica para a educação escolar. A Pedagogia Histórico-Crítica enfatiza a importância da socialização do conhecimento acumulado historicamente, ao contrário das tendências atuais que valorizam mais a experiência individual. Ela defende que a escola deve garantir o acesso de todos aos conteúdos clássicos, que são patrimônio da humanidade.
1) O documento discute as influências do marxismo no pensamento sociológico sobre educação, mencionando autores como Marx, Engels, Gramsci e Althusser.
2) Marx e Engels acreditavam que a educação deveria estar integrada ao trabalho produtivo, preparando os estudantes para tanto o trabalho intelectual quanto manual.
3) Althusser desenvolveu a ideia de que a educação serve para adaptar indivíduos ao sistema capitalista e submeter as subjetividades à ideologia burguesa.
Este documento fornece um resumo da história da pedagogia desde as suas origens até se tornar uma ciência da educação. Abrange os períodos primitivo, oriental, grego e romano, destacando as características da educação em cada época e o surgimento dos termos "pedagogia" e "educação" na Grécia antiga.
O documento discute os ideais liberais de educação de acordo com pensadores como Locke, Rousseau e Condorcet. Eles defendiam que a educação deveria estar a serviço do indivíduo, revelando seus talentos, e não de classes ou crenças. Isso levaria à ascensão social baseada em mérito, não origem. O documento também discute como esses ideais influenciaram as propostas de educação pública, gratuita e igualitária no Brasil.
Este documento discute a pedagogia libertadora de Paulo Freire e sua obra "Pedagogia do Oprimido". Freire acreditava que a educação deveria libertar os alunos da opressão tornando-os capazes de pensar criticamente. Sua pedagogia visa superar a contradição entre opressores e oprimidos através do diálogo entre igualdade entre professores e alunos.
O documento discute as escolas libertárias, suas pedagogias e idealizadores, como Paul Robin, Francisco Ferrer e Paulo Freire. Essas escolas defendiam a liberdade de escolha dos alunos, sem imposição de matérias ou atividades, e via a educação como meio de transformação social. A escola Summerhill continua aplicando esses princípios hoje.
O papel do professor nas diferentes concepções de escola e educação escolarINSTITUTO GENS
O documento discute três concepções de escola e educação escolar - redentora, reprodutora e transformadora - e três tipos de teorias pedagógicas - não críticas, crítico-reprodutivistas e críticas. Também apresenta exemplos de diferentes pedagogias, como a tradicional, escola nova e tecnicista (não críticas), e libertária, libertadora e histórico-crítica (críticas).
O documento discute a sociologia da educação e como ela estuda as relações entre indivíduos na escola e como a escola é influenciada pela sociedade. Também analisa os paradigmas do consenso e do conflito na educação e como a escola pode tanto reproduzir quanto transformar a sociedade.
O documento discute como a educação é um processo social que reproduz a cultura e a ideologia dominante de uma sociedade. A educação formal surge para institucionalizar a transmissão de conhecimentos, enquanto a educação informal ocorre na família. A escola surge para instruir as crianças e transmitir os saberes acumulados, mas também reproduz as desigualdades sociais.
1. As teorias críticas veem o currículo como resultado da seleção de conhecimentos pelos detentores do poder para manutenção da ideologia dominante.
2. Autores como Bourdieu e Passeron argumentam que a escola reproduz as desigualdades sociais ao privilegiar a cultura das classes dominantes.
3. Freire defende uma educação problematizadora e libertadora que capacita o oprimido a questionar criticamente a realidade.
O documento discute teorias da educação e tendências pedagógicas, abordando:
1) Teorias não-críticas (redentoras) e críticas (reprodutivistas e transformadoras);
2) Tendências pedagógicas liberais e progressistas;
3) Pressupostos filosóficos da educação como antropológicos, epistemológicos, axiológicos e políticos.
Este documento resume o livro "Pedagogia do Oprimido" de Paulo Freire. O livro defende uma pedagogia centrada na experiência dos oprimidos e no diálogo entre educadores e estudantes. A educação tradicional é criticada por tratar os estudantes como recipientes vazios de conhecimento. Ao invés disso, Freire propõe uma educação problematizadora e libertadora baseada no diálogo.
São vários os problemas que se perpetuam e se intensificam nesse novo milênioTania Braga
O documento discute os desafios do sistema educacional brasileiro, incluindo problemas sociais como má distribuição de renda e fragilidade das estruturas familiares que afetam o desempenho dos estudantes. Também aborda a crescente indisciplina nas escolas e a sobrecarga de responsabilidades colocadas sobre os professores. Finalmente, defende uma abordagem construtivista e dialógica na educação.
O documento discute as diferentes tendências pedagógicas ao longo da história do Brasil, desde os jesuítas até as teorias progressistas. Apresenta as características da pedagogia liberal tradicional, renovada e tecnicista, assim como das tendências progressistas libertadora, libertária e crítico-social dos conteúdos. Destaca pensadores e momentos importantes para cada abordagem no contexto brasileiro.
Freire, paulo a sombra desta mangueiramarcaocampos
Este livro apresenta as visões de mundo e valores defendidos por Paulo Freire. Ele discute conceitos como solidariedade humana, diálogo, esperança e educação progressista. Critica posições neoliberais e defende maior participação popular na política brasileira por meio de organização, liderança democrática e mobilização. A educação deve formar cidadãos capazes de questionar e transformar criticamente a realidade.
E book -_educação_-_demerval_saviani_-_a_escola_e_democracia[1]Débora Martins
O documento discute as teorias da educação em relação ao problema da marginalidade. Apresenta as teorias não-críticas, como a pedagogia tradicional e nova, que veem a educação como instrumento de equalização social. Também apresenta as teorias crítico-reprodutivistas, que entendem a educação como fator de discriminação social e marginalização.
O documento discute tendências pedagógicas na educação brasileira, dividindo-as em três grupos: 1) Tendências reprodutivas como a pedagogia tradicional, nova e tecnicista; 2) Teorias reprodutivistas desalienantes como as de Althusser e Bourdieu; 3) Tendências transformadoras como a pedagogia humanista-libertadora, histórico-crítica e educação multicultural crítica.
Este documento discute a importância de uma educação cristã libertadora em contraste com uma educação bancária. Analisa a concepção de educação libertadora de Paulo Freire, especialmente os conceitos de educação bancária versus educação problematizadora. Defende que uma educação cristã deve promover a emancipação humana ao invés de dominação ideológica.
O documento analisa as visões de educação de Kant e Francisco Ferrer. Kant defendia uma educação disciplinada para formar cidadãos obedientes, enquanto Ferrer propunha uma educação libertária e crítica na Escola Moderna. A educação atual segue os ideais de Kant de forma homogênea, não desenvolvendo o espírito crítico dos alunos.
A obra de Richard Miskolci discute a Teoria Queer e suas implicações para a educação. O autor apresenta as origens históricas da Teoria Queer e como ela desconstrói a heteronormatividade, questionando como a educação atual normaliza padrões. Miskolci defende uma educação focada na diferença, que valorize as experiências dos grupos marginalizados e promova a transformação social através do diálogo com o outro.
livro Ideologia Do Movimento Escola Sem Partido.pdfzetinha
O artigo argumenta que o movimento "Escola Sem Partido" é ideológico em si mesmo, ao pretender impor uma visão de mundo conservadora sob a alegação de neutralidade. Defende que a educação sempre transmite valores e que o pluralismo é o caminho para a escola pública.
Sacristan, jose g., a educacao que temosmarcaocampos
O documento discute a educação no contexto da modernidade versus pós-modernidade. Apresenta o projeto educacional iluminista e sua validade atual, destacando a importância da leitura, do acervo cultural e da educação como direito universal. No entanto, reconhece que a pós-modernidade trouxe desilusões com a educação e questiona se há espaço para um novo projeto educacional.
Este documento fornece diretrizes para o acolhimento não presencial de estudantes da Educação de Jovens e Adultos no estado de São Paulo durante a pandemia de Covid-19, incluindo sugestões de dinâmicas, avaliação diagnóstica e atividades para promover a motivação dos estudantes.
[1] O documento discute a importância de promover a diversidade sexual e de gênero nas escolas de acordo com a legislação e políticas educacionais. [2] Inclui informações sobre o uso do nome social por estudantes trans e travestis e a Campanha da Lei Maria da Penha que deve ser realizada em todas as escolas paulistas no mês de março. [3] Fornece sugestões de atividades pedagógicas como rodas de conversa e redação de mensagens sobre violência doméstica para serem realizadas no contexto dess
O documento descreve as conquistas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) ao longo de 30 anos, protegendo e garantindo os direitos de crianças e adolescentes. O ECA trouxe uma mudança na concepção de crianças e adolescentes como sujeitos de direitos, e estabeleceu a responsabilidade do Estado e da sociedade em garantir esses direitos, incluindo educação, saúde e proteção contra violência. O boletim também discute a importância de se comemorar os 30 anos do ECA e as conquistas al
Pauta roteiro de estudo e o protagonismoGelson Rocha
O documento discute a elaboração de roteiros de estudo para atividades escolares não presenciais, enfatizando a importância de considerar os recursos disponíveis para os estudantes e promover seu protagonismo. Orienta os professores sobre como planejar as aulas virtualmente e apresenta um exemplo de roteiro desenvolvido para o 9o ano.
Pauta roteiro de estudo e o protagonismoGelson Rocha
O documento discute a elaboração de roteiros de estudo para atividades escolares não presenciais, enfatizando a importância de considerar os recursos disponíveis para os estudantes e promover seu protagonismo. Orienta os professores sobre como planejar as aulas virtualmente e apresenta um exemplo de roteiro desenvolvido para o 9o ano.
Metodologias ativas significativas para a ejaGelson Rocha
Este documento discute metodologias ativas significativas para a Educação de Jovens e Adultos. Ele explica que os adultos aprendem de forma diferente das crianças e propõe o uso de métodos como resolução de problemas e aprendizagem baseada em situações reais para engajar os estudantes. O documento também descreve princípios da andragogia e várias metodologias ativas que podem ser usadas para planejar aulas significativas para este público.
Documento concepcao e-proposta-metodologica final (1)Gelson Rocha
1) O documento discute a abordagem pedagógica do Programa EJA - Mundo do Trabalho, que visa promover um ensino emancipatório e crítico, onde o conhecimento é construído coletivamente através do diálogo.
2) É importante reconhecer a diversidade de experiências dos estudantes e criar espaço para que compartilhem seus conhecimentos prévios.
3) A problematização do cotidiano dos estudantes é fundamental para que o conhecimento adquirido na escola seja significativo e mobilizador.
O documento fornece orientações sobre o planejamento escolar de 2020, incluindo carga horária dos professores, materiais didáticos, programa Novotec e tecnologia. É informado que os professores participarão do planejamento de acordo com sua carga horária semanal e que os materiais didáticos serão utilizados para recuperação e implementação do currículo. Também são fornecidas datas de videoconferências sobre temas como Novotec, tecnologia e PDDE Paulista.
Este comunicado fornece materiais de apoio para o planejamento escolar de 2020, incluindo apresentações e links para currículo, gestão pedagógica, método de melhoria de resultados, Inova Educação, Conviva SP e projeto pedagógico. Orienta como organizar o planejamento de acordo com o segmento escolar e fornece detalhes sobre os programas Novotec Integrado e Prospera.
O documento discute a relação entre museus, arqueologia e etnologia com a cultura indígena. Aborda como esses campos podem ser usados para estudar objetos, costumes e tradições de povos indígenas. Também descreve uma exposição no Museu de Arqueologia e Etnologia da USP que contou com a participação de três grupos indígenas.
Este edital descreve o processo seletivo para o curso de pós-graduação em Educação Profissional Integrada à Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos no IFSP. São ofertadas 30 vagas, sendo 22 para ampla concorrência, 6 para candidatos autodeclarados negros ou indígenas e 2 para pessoas com deficiência. O curso terá duração de 30 meses com carga horária total de 456 horas e será oferecido aos sábados e quintas-feiras no Câmpus São
Este edital anuncia a abertura de inscrições para um curso de extensão sobre cultura africana e afrodescendente na sala de aula. O curso terá 31 vagas distribuídas entre ampla concorrência, candidatos negros/pardos e com deficiência. As inscrições ocorrerão online e a seleção será por sorteio público, com lista de espera. Os selecionados deverão efetivar a matrícula para participar do curso entre março e junho de 2019.
Este documento fornece orientações para as atividades dos primeiros dias letivos em fevereiro, com foco na aprendizagem dos estudantes. Ele descreve o cronograma para o início das aulas em 1o de fevereiro, o acolhimento dos estudantes em 4 de fevereiro, e as atividades a serem desenvolvidas de 5 de fevereiro a 1o de março para promover habilidades essenciais. Além disso, fornece links para materiais de apoio sobre como realizar as atividades para cada série e área do conhec
Este documento fornece orientações para as atividades dos primeiros dias letivos em fevereiro, com foco na aprendizagem dos estudantes. Ele orienta as escolas a realizarem atividades para promover habilidades essenciais e fornece links para sugestões de atividades por área do conhecimento. Também discute a importância do acompanhamento dessas atividades pelas Diretorias de Ensino e gestão escolar.
O documento descreve a estrutura organizacional da Secretaria de Educação do estado de São Paulo, incluindo suas coordenadorias e departamentos. Também fornece detalhes sobre o Núcleo de Inclusão Educacional, que trabalha com educação étnico-racial e educação escolar quilombola. Por fim, lista escolas estaduais que atendem estudantes de comunidades quilombolas e fornece exemplos de como esses temas são abordados nos currículos de História e Geografia.
Este documento apresenta o currículo de Ensino Religioso para o Ensino Fundamental no estado de São Paulo. Ele descreve os objetivos do Ensino Religioso de acordo com a Constituição e leis educacionais brasileiras e lista as competências específicas para esta disciplina, organizadas em unidades temáticas por ano letivo. O currículo também fornece exemplos de habilidades, objetos de conhecimento e orientações complementares para cada unidade temática.
Este documento presenta la agenda de visitas culturales programadas para instituciones educativas en los meses de septiembre y octubre de 2018. Incluye el nombre de la institución visitada, el evento, la unidad educativa, el nombre del maestro a cargo y la fecha y hora de cada visita. Las instituciones que recibirán visitas incluyen museos, el Centro Cultural Banco do Brasil y la Bienal de São Paulo.
Este documento resume uma reunião de planejamento de ações para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) em 2018. Nele, discute-se o histórico e as diretrizes da EJA, dados de uma pesquisa com professores e alunos, e novas ações a serem implementadas no próximo ano letivo.
A reunião de trabalho da Educação de Jovens e Adultos discutiu: 1) os marcos normativos e dados sobre matrículas de 2016-2017; 2) os resultados de pesquisa com professores e alunos; 3) planejamento de ações para 2018, incluindo a III Mostra da EJA.
O documento convoca os movimentos negros de São Paulo para uma reunião em 22 de fevereiro na Câmara Municipal para discutir ações contra o desmonte da Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial pelo prefeito João Dória e as políticas que prejudicam a população negra da cidade.
A festa junina é uma tradicional festividade popular que acontece durante o m...ANDRÉA FERREIRA
Os historiadores apontam que as origens da Festa Junina estão diretamente relacionadas a festividades pagãs realizadas na Europa no solstício de verão, momento em que ocorre a passagem da primavera para o verão.
1. CURSINHO COMUNITÁRIO MIGUEL BADRA
Defendemos a ideia de uma metodologia que se apoia na pedagogia libertária como paradigma de uma prática que
busque combater os mecanismos de poder, normalmente presentes nas relações do saber. Assim, para nós, as
reflexões libertárias presentes neste referencial de educação norteiam nosso trabalho.
Durante o ano de 2017, realizamos na cidade de Suzano SP o “CURSINHO COMUNITÁRIO MIGUEL BADRA”. Ele
representou um encontro onde buscávamos a construção de novos espaços de debate de ideias e de experiências de
convivência. Reunindo pessoas com desejo de ampliar seus conhecimentos e suas ações, criamos coletivamente um
processo de aprendizado onde tentávamos fugir da mesmice da pedagogia tradicional autoritária.
Leia abaixo o texto do escritor Roberto Freire sobre Pedagogia Libertária.
Este material foi extraído de seu livro que leva o mesmo nome, e que baseia-se e retrata a experiência do curso que
redimensionou a prática do CURSINHO COMUNITÁRIO MIGUEL BADRA .
Pedagogia Libertária
por Roberto Freire
Nas ditaduras, o poder é tomado pelas armas, pela fome e pela morte. O capitalismo se utiliza da democracia para
chegar ao poder pela compra dos votos e pela corrupção da justiça. De qualquer modo, sempre autoritarismo e violência
na gênese do poder.
Mas a manutenção do poder do Estado nas ditaduras ou nas democracias capitalistas é garantida não mais diretamente
pelas armas e pelo dinheiro. Vem sendo garantida pela família e pela escola, por meio da pedagogia autoritária, apoiada
e estimulada pelo Estado autoritário.
Wilhelm Reich dizia que “a familial burguesa capitalista espelha e reproduz o estado”. O mesmo se pode dizer das
escolas onde também se pratica a pedagogia autoritária. Educadas dessa maneira, as crianças e os jovens tornam-se
obedientes e submissos aos pais, aos professores e ao Estado.
Em verdade, tanto a pedagogia doméstica quanto a escolar, quando autoritárias, visam reprimir nas crianças e nos
jovens o sentimento e a necessidade da liberdade como condição fundamental da existência. Sem esse sentimento e
sem essa necessidade, desaparece nas pessoas o espírito crítico e o desejo de participação ativa na sociedade. São os
dependentes. Desgraçadamente, são a maioria.
Na vida familiar, três são as armas principais da pedagogia autoritária: primeiro, o pátrio poder (os filhos devem
obedecer aos pais, por lei, até a maioridade), o que é um abuso e uma violência tornados legais; segundo, o amor,
sentimento natural de beleza e gratidão que os pais transformam em instrumento de dominação e de posse sobre os
filhos, fazendo com que se submetam às suas vontades chantagísticas, usadas para não sentirem a dor do remorso e a
do abandono; terceiro, pela dependência dos filhos ao dinheiro dos pais e pela ameaça, também chantagística, de
afastá-los de casa sem nenhum recurso financeiro.
Crianças que foram educadas sob uma dessas três formas (ou sob todas) de autoritarismo entram na escola já
2. deformadas e facilmente projetam nos professores o poder dos pais sobre si. Não conseguem criticá-los e, se o fazem,
não transformam a crítica em ação, a não ser contra si mesmos, tornando-se indiferentes ao conhecimento e
apresentando baixo rendimento escolar.
Homens e mulheres criados no ambiente familiar e escolar autoritários são os que garantem a manutenção das
ditaduras e do capitalismo, bem como as falsas democracias. Eles “espelham e reproduzem o Estado” são pessoas
neuróticas, fracas, despreparadas, incompetentes e impotentes para a vida pessoal plena e social satisfatória. Servem
apenas para se submeter, obedecer, entrar em linha de montagem na produção, ser massificadas pela mídia e votar a
favor dos poderosos, mostrando–se indiferentes, se conseguem um trabalho que os sustente, à miséria da maioria.
Como conseguiu estudar ou trabalhar no sistema, pode suportar, indiferente, a convivência com os setenta milhões de
conterrâneos que vivem na mais completa miséria.
Diante de um quadro desses, torna-se necessário, absolutamente indispensável, refletir sobre a possibilidade de
interferência no sistema político burguês capitalista, especialmente sobre a sua pedagogia autoritária. É urgente
descobrir alguma forma de atuação libertária em todos os níveis, desde as creches, passando pelas escolas primárias e
secundárias, chegando, por fim, à universidade.
“A pedagogia pode ser entendida como um meio de aperfeiçoamento do comportamento humano, nos domínios físico e
cognitivo, de forma a potencializar a sua capacidade de assimilação do conhecimento. Como um modelo educac ional-
instrumental, a pedagogia serve fundamentalmente para melhorar os processos de aprendizagem cultural e socializar o
indivíduo e grupos que vivem nas instituições escolares.
Hoje, embora mantenha laços de indissolubilidade, com o ser humano e a sociedade, tende a funcionar como um mero
instrumento de adaptação racional dos seres humanos aos desígnios das instituições escolares, do Estado e do
mercado. Torna-se difícil circunscrever a função da pedagogia exclusivamente no indivíduo, prescindindo de relacioná-la
com todo envolvimento cultural, político, social e econômico.
Contemporaneamente, persiste uma grande dificuldade em descortinar o sentido e a lógica de uma pedagogia que se
ideologiza como espontânea, criativa e livre, quando na maioria dos casos ela não é mais do que um fenômeno de
castração do ser humano a serviço da racionalidade instrumental do mercado e do Estado.
Comparando com a pedagogia libertária, pode-se dizer que de um lado temos a individualidade, a liberdade e a
espontaneidade e a criatividade dos indivíduos e, do outro, a instrumentação e a racionalidade do mercado, do Estado,
do poder e da autoridade a agir e a intervir sobre o comportamento do indivíduo de forma tutelar e hierarquizada.
Iniciando sua análise histórica sobre a pedagogia na Europa no período da Reforma e do Renascimento, Ferreira mostra
o importante papel da Igreja Católica atuando de modo autoritário, no sentido em que a razão, a liberdade e a
espontaneidade criativa das crianças são impedidas desde a infância.
Quando em meados do século 18 irrompe o processo de industrialização e de urbanização das sociedades, a pedagogia
sofre grande transformação, passando a preparar os cidadãos para as novas funções e tarefas industriais, comerciais e
agrícolas, assim como os transportes e as comunicações, qualificando mãos-de-obra específicas. O mundo da
3. produção, consumo e distribuição de mercadorias exigia um tipo de conhecimento que não se adequava mais a um
saber contemplativo da ordem divina.
O Estado passou, assim, a se responsabilizar por uma educação científica e que atendesse a seus interesses do
mercado. E isso utilizando métodos e técnicas que potencializavam a percepção do conhecimento num sentido
competitivo e hierárquico. A posição do aluno passa para uma função de passividade e subalternidade criativa.
Essa pedagogia potencializava relações hierárquicas de dominação do professor sobre os alunos no processo de
aprendizagem de conhecimentos. Assim veio até hoje a pedagogia autoritária refletindo a organização e o
funcionamento dos Estados capitalistas e formando cidadãos a ela adequados.
Nesses períodos históricos sempre apareceram na Europa experiências educacionais e pedagógicas libertárias. Seus
valores principais são: solidariedade, liberdade, autogestão, espontaneidade e criatividade integrados num todo social
harmônico. Elas nunca separaram a educação e a pedagogia do todo social em que se integram. O objetivo dessas
teorias e experiências era a extinção das relações de dominação e de exploração que subsistem entre professores,
alunos e funcionários que trabalham e vivem nas instituições escolares, de forma a permitir que a espontaneidade, a
liberdade, a criatividade e a responsabilidade natural dos indivíduos pudessem emergir para configurações sociais
integradas num modelo autogestionário de características libertárias.
BASE HISTÓRICA
Na Europa Ocidental, as experiências históricas e as teorias emergiram desde o final do século 18 até os nossos dias de
pensadores anarquistas: William Godwin (1756-1836), Max Stirner (1800-1856), Pierre-Joseph Proudhon (1809-1865),
Mikhail Bakunin (1814-1876), Paul Robin (1837-1912), Pyotr Kropotkin (1842-1921), Sebastien Faure (1859-1909).
Para Godwin, nenhum Estado ou outro tipo de autoridade moral (professor, Deus etc.) poderia pedagogicamente
sobrepor-se aos desígnios soberanos do aluno como ser essencialmente livre e criador. Para conquistar essa liberdade
e felicidade criadoras ,é preciso que o ser humano, desde criança, ganhe o hábito e crie o método de aprender por s i
mesmo, sem depender de qualquer tutela moral, política ou religiosa. Godwin era as escolas do Estado, porque isso lhes
estimulava o poder sobre os alunos.
Para Stirner o que importava mais era a soberania absoluta do indivíduo em face de todos os poderes ou autoridades
exteriores a si mesmo. Só o ser humano, enquanto entidade ontológica única poderia evoluir para uma soberania de
indivíduos livres que constituiriam e desenvolveriam pedagogias e educações múltiplas, mas simultaneamente passíveis
de se integrar numa mesma síntese societária anarquista.
Proudhon foi um dos autores anarquistas que mais preocupação tiveram em relação à pedagogia libertária, na medida
em que considerava o trabalho como fonte criadora da ordem social econômica da sociedade futura. O seu projeto
educacional e pedagógico está muito ligado ao mundo da produção. Para libertar o trabalho pedagógico da opressão e
da exploração capitalista e estatal, numa sociedade libertária, a instrução e a educação dos trabalhadores assumiam
uma importância capital. Para ele haveria três modalidades para praticar a educação e o ensino: pelos pais nas famílias
4. e domicílios, pelas escolas privadas em obediências aos seus particularismos profissionais, ideológicos e geográficos e,
ainda, as escolas públicas com maior abrangência social, baseadas em pressupostos federalistas. As relações entre
professor e alunos inscreviam-se num quadro estrutural autogestionário, mutualista e federativo. Proudhon defendia a
“escola-oficina”, que permitia um aprendizado politécnico.
Bakunin inscrevia a educação e a pedagogia como partes integrantes da revolução social. Mais do que privilegiar as
relações entre professor-aluno havia que abolir o Estado e as relações capitalistas em níveis de toda sociedade e,
logicamente, o tipo de autoridade hierárquica de dominação que emerge da instituição escolar.
Para Kropotkin era importante formar jovens de forma a torna-los responsáveis e ativos enquanto agentes de
transformação radical da sociedade capitalista. A pedagogia e a educação libertárias deveriam desenvolver-se em
sintonia com a assimilação de um conhecimento compatível com as necessidades de produção, de distribuição e de
consumo de bens e serviços inerentes ao funcionamento de uma sociedade libertária.
No campo das experiências libertárias, a primeira foi realizada por Paul Robin no orfanato Cempuis, na França, entre
1880e 1894. Embora enquadrado institucionalmente no sistema público da França, fundamentou-se na revisão libertária
de Robin como professor. Todos os princípios libertários foram postos em ação, mas tal liberdade, tal criatividade e tal
autogestão incomodaram a Igreja e o Estado. E a escola do Cempuis foi fechada depois de ataques difamatórios.
Em 1904, Sebastien Faure criou uma escola denominada A Colméia. Militante anarquista radical, ele procurou dar à sua
escola um caráter nitidamente libertário, sobretudo na autogestão. Criou também a cooperativa A Colméia, por meio da
qual o ensino tratava das relações de produção, de consumo e de educação por mecanismos aut ogestionários e
libertários. A coeducação e a relação de liberdade e de igualdade entre rapazes e moças eram também estimuladas.
Financiada por Faure e pelo sindicalismo revolucionário francês, com o advento da Primeira Guerra Mundial A Colméia
teve que fechar as portas em princípio de 1917.
Francisco Ferrer foi sem dúvida a figura mais proeminente no campo da luta por uma educação e uma pedagogia
libertárias. Por sua perspectiva racionalista e laica, logo recebeu com a criação da sua Escola Moderna a oposição da
igreja. A escola começou a funcionar em 1904, em Barcelona, depois seu projeto pedagógico ganhou vários outros
pontos da Espanha, chegando até o Brasil. Numa sociedade como a da Espanha naquela época, modelada psicológica
e fisicamente pelo poder de espírito despótico do ensino clerical da Igreja Católica, criar e dinamizar um projeto
educacional e pedagógico libertário por todas as regiões da Espanha revelavam-se no mínimo um perigo e uma afronta
a todos os poderes instituídos: Estado, burguesia e Igreja. A escola era financiada pelos pais dos alunos e pelos alunos
adultos, dependendo da capacidade financeira de cada um.
Com o fuzilamento de Francisco Ferrer em 1909, em Barcelona, por ordem de Afonso XIII, a experiência libertária da
Escola Moderna sofreu um duro golpe. Mas isso não impediria que a sua força simbólica no campo das experiências
pedagógicas e educacionais libertárias deixasse saldos para sempre no imaginário coletivo anarquista, quer na
Espanha, quer no resto do mundo.
Alguns impulsos importantes para o desenvolvimento da pedagogia libertária ocorreram também durante a Revolução
Espanhola de 1936. Houve o projeto pedagógico apresentado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores (CNT) no
Congresso de Saragoza, em maio de 1936.
5. Era o projeto da Escola Nova Unificada, que não conseguiu se realizar plenamente, embora na região da Catalunha,
onde a CNT exercia certa influência, tenha sido implantado. A experiência da Escola Nova Unificada se encerrou junto
com o epílogo da Revolução Espanhola em 1939.
De todas as escolas libertárias européias, vale a pena ainda citar a criada por Alexander Neil, iniciada em 1921,
Summerhill (Inglaterra) e as Comunidades Escolares de Hamburgo, iniciadas em 1919 na Alemanha e, finalmente, o
Coletivo Paidéia em Mérida (Espanha), mais recentemente”.