SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 98
Baixar para ler offline
José E. Vidal
Instituto de Infectologia Emílio Ribas, São Paulo
Hospital das Clinicas, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
Criptococose e Histoplasmose em
Pacientes Infectados por HIV
Adaptado de: Wheat. Clin Microbiol Rev 1995;8:146-59
Paracoccidiodomycosis
Buccheri et al. Mycopathologia 2014 [Epud ahead of print]
Criptococose
1. Epidemiologia
Speciation / Taxonomy / Systematics
© WMeyer
Criptococose na era HAART
São Paulo, 1982 - 2010
Vidal et al. Braz J Infect Dis 2013;17:353–62
Letalidade
 Instituto de Infectologia Emílio Ribas: 21-32%
Andrade et al. 2006; Pappalardo et al. 2007; Vidal et al. 2011; Buccheri et al. 2014
 Brasil: ~ 55 %
Pappalardo et al. 2003; Nucci et al. 2010
 Estudos de Argentina, Brasil, Peru: 19-63%
Metta et al. 2002; Pasqualotto et al. 2004; Moreira et al. 2006; Dammert et al. 2008; Mónaco et al. 2008;
Lindenberg et al. 2008; Vidal et al. 2012; Mora et al. 2012
 Estudos de intervenção em África e Asia: 24-50%
Bicanic et al. 2007, 2009, 2011; Jarvis et al. 2009
 Estudos de EUA e Europa: 10-20%
Perfect. 2010
Diagnóstico Brasil, MG 1
n = 155 (%)
Brasil, SP 2
n = 219 (%)
Brasil, SP 3
n = 100 (%)
Toxoplasmose 82 (42.3) 110 (50.2) 42 (42)
Criptococose 25 (12.9) 53 (24.2) 14 (14)
Tuberculose 21 (10.8) 32 (14.6) 13 (13)
LEMP 7 (3.6) 12 (5.5) 7 (7)
LPSNC 1 (0.5) 4 (1.8) --
Encefalite pelo CMV
Sífilis
Encefalite pelo HSV
3 (1.6)
2 (1)
1 (0.5)
3 (1)
4 (2)
--
6 (6)
1 (1)
--
Principais doenças neurológicas em pacientes
infectados pelo HIV na era HAART
1 Oliveira JF et al. Rev Soc Bras Med Trop, 2006
2 Vidal JE et al. Rev Inst Med Trop S Paulo, 2008
3 Vidal JE et al. Braz J Infect Dis, 2011
Klock et al. Int J Surg Pathol 2009;17:444-8
Meningitis granulomatosa Meningitoencefalitis difusa Pseudoquistes gelatinosos
Bicanic et al. CROI 2011. Abstract 892.
Meningoencefalite criptocócica
Causas de Morte – África do Sul
Sudáfrica
2. Qual o teste mais sensível e específico
no diagnóstico da meningoencefalite
criptocócica em pacientes com HIV/aids
(80%)
Criptococose cutânea
(80%)
www.who.org
Diagnosis
Ideal diagnosis test to developing countries (WHO): “ASSURED:
Affordable, Sensitive, Specific, user-friendly, Rapid, Equipment free, and
Deliverable to those who need it.”
Point-of-care testing: “medical testing at or near the site of patients
care. This increases the likelihood that the patient, physician, and care
team will receive the results quicker, which allows for immediate clinical
management decisions to be made”.
Examples: HIV, HBV, syphilis, cholerae, malaria
Kost GJ. LWW 2002.
Lindsley et al. Clin Infect Dis 2011;53:321-5
UNICEF/UNDP/Wordl Bank/ WHO, 2004
CrAg Lateral Flow Immunoassay (LFA)
Jarvis JN et al. Oral Abstract Session. 6th IAS. Roma. 2011
- Método inmunocromatografico
- Immuno-Mycologics, Inc.
- Aprovado pela FDA para uso em plasma e líquor
- Em avaliação para urina e sangue total
Roy M & Chiller T. Expert Rev Anti Infect Ther 2011;9:715-7
Kozel & Bauman. Expert Opin Med Diagn 2012;6:345-51
LFA CrAg Performance
Summary
• CSF:
- Sensitivity: Median 100% (96.2%-100%)
- Specificity: Median 96.4% (93.5%-100%)
• Plasma:
- Sensitivity: Median 100% (98.5%-100%)
- Specificity: Median 95.8% (91.5%-100%)
• Serum:
- Sensitivity: Median 100% (96.6%-100%)
- Specificity: Median 98.0% (95.4%-100%
Klausner. IAS 2012
3. As alterações neuroradiológicas são
frequentes em pacientes com
meningoencefalite criptocócica e HIV/aids
Pseudocistos
mucinosos Criptococoma
C. neoformans em HIV+ C. gatti em HIV-
4. Qual o tratamento de escolha da
meningoencefalite criptocócica em
pacientes com HIV/aids
Combination Antifungal Therapy for HIV Associated
Cryptococcal Meningitis
A 3 arm open label RCT in Ho Chi Min. n = 298 (April/2004- Mar/2011)
Treatment Group 1:
Induction Treatment: AmB 1mg/kg/day for 4 weeks
Consolidation Treatment: Fluconazole 400 mg/day for 6 weeks
Secondary Prophylaxis: Fluconazole 200 mg/day
Treatment Group 2:
Induction Treatment: AmB 1 mg/kg/day plus flucytosine 100 mg/kg/day for 2 weeks
Consolidation Treatment: Fluconazole 400 mg/day for 8 weeks
Secondary Prophylaxis: Fluconazole 200 mg/day
Treatment Group 3:
Induction Treatment: AmB 1 mg/kg/day plus Fluconazole 800 mg/day for 2 weeks
Consolidation Treatment: Fluconazole 400 mg/day for 8 weeks
Secondary Prophylaxis: Fluconazole 200 mg/day
Day et al. N Engl J Med 2013;368:1291-302
Outcomes Primários:
Morte nas semanas 2 e 10
Dias desde randomização
14 70 182
I: AmB
II: AmB + 5FC
III: AmB + fluconazol
HR (95% CI)
14 dias:
II vs I: 0.57 (0.30, 1.08), P=0.08
III vs I: 0.78 (0.44, 1.41), P=0.42
III vs. II: 1.38 (0.71, 2.70), P=0.34
70 dias:
II vs I: 0.61 (0.39, 0.97), P=0.04
III vs I: 0.71 (0.45, 1.11), P=0.13
III vs. II: 1.15 (0.70, 1.89), P=0.57
II
III
I
Day et al. ICAAC 2011. Late-Breaker Abstract
Day et al. N Engl J Med 2013;368:1291-302
Atualmente temos melhores evidências
Tratamento combinado (Anfo-B + 5FC)
“Esterilización” fúngica no líquor
Menor letalidade
OMS, 2011
Eficácia de anfotericina lipossomal
versus anfotericina deoxicolato
Hamill et al. Clin Infect Dis 2010;51:225-32
L-AmB 6, n = 94
L-AmB 3, n = 86
AmB, n = 87
Hamill RJ et al. Clin Infect Dis 2010;51:225-32
Segurança de anfotericina lipossomal
versus anfotericina deoxicolato
Tratamento, CDC, NIH, IDSA, 2013
La Hoz & Pappas. Drugs 2013;73:495-504
5. Como manejar a hipertensão
intracraniana em pacientes com
meningoencefalite criptocócica
e HIV/aids
Management of the
increased intracranial pressure
Vidal et al. Braz J Infect Dis 2013;17:353–62
6. Como otimizar o tratamento da
meningoencefalite criptocócica em
pacientes com HIV/aids
Somando intervenções
1. Terapia combinada,
2. Monitoramento micológico
3. Terapia de suporte
– Controle da hipertensão intracraniana
– Hidratação
– Suplementação eletrolítica de rotina (K, Mg)
durante o uso de anfotericina
– Diagnóstico e prevenção de outras doenças
oportunistas
4. Programar o início do HAART
Role of quantitative CSF microscopy to predict culture
status and outcome in HIV-associated cryptococcal
meningitis in a Brazilian cohort
Vidal et al. Diag Microbiol Infect Dis 2012;73:68-73
This technique was useful in
predicting the week 2 culture
status. Patients with ≥ 10 yeast/mcL
at 7-14 days had positive CSF
cultures in 41/42 (98%) of cases.
Somando intervenções
1. Terapia combinada
2. Monitoramento clínico, micológico e radiológico
3. Terapia de suporte
– Controle da hipertensão intracraniana
– Hidratação
– Suplementação eletrolítica de rotina (K, Mg) durante o uso
de anfotericina
– Diagnóstico e prevenção de outras doenças oportunistas
4. Programar o início do HAART
OMS, 2011
http://whqlibdoc.who.int/publications/2011/9789241502979_eng.pdf
Somando intervenções
1. Terapia combinada,
2. Monitoramento micológico
3. Terapia de suporte
– Controle da hipertensão intracraniana
– Hidratação
– Suplementação eletrolítica de rotina (K, Mg)
durante o uso de anfotericina
– Diagnóstico e prevenção de outras doenças
oportunistas
4. Programar o início do HAART
7. Quando introduzir o HAART em
pacientes com meningoencefalite
criptocócica e HIV/aids
Meintjes G, 2011
Randomized Strategy Trial:
Cryptococcal Optimal ART Timing (COAT) Trial
Clinicaltrials.gov NCT01075152
Randomization Stratified by Site and by Altered Mental Status
Boulware et al. New Eng J Med 2014;370:2487-98
P=0.03
70%
55%
Boulware et al. New Eng J Med 2014;370:2487-98
8. E a síndrome inflamatória de
reconstituição imunológica
 Espectro: paradoxal, mascarado
 IRIS paradoxal: 19.5 % (6.7 – 44.8%)
 23 % em estudo brasileiro
 20.8 % (5 - 52.7%) de mortalidade
Criptococose e IRIS
Sungkanuparph S et al. 2009; Jarvis JN & Harrison T., 2007; Muller M et al. 2010; da Cunha Colombo et al. 2011
Haddow LJ et al. Lancet Infect Dis 2010;10:791-802; Vidal et al. Braz J Infect Dis 2013;17:353-62
 Fatores de risco: CD4+ baixo, carga fúngica elevada, falha para
esterilizar o líquor depois de duas semanas de tratamento,
inflamação escassa no líquor inicial, resposta rápida à TARV
 Tratamento dos casos mais sintomáticos com corticoides
(VO, EV)
 Punções de repetição se existe hipertensão intracraniana
 Usualmente se mantem a terapia antirretroviral
Criptococose e IRIS
Murdoch et al. AIDS Res Ther 2007;4:9
Bicanic et al. J Acquir Immune Defic Syndr 2009;51:130-4
Haddow LJ et al. Lancet Infect Dis 2010;10:791-802
Müller et al. Lancet Infect Dis 2010;10:251-61
Vidal et al. Braz J Infect Dis 2013;17:353-62
Histoplasmose
1. Epidemiologia
Sifuentes-Osornio et al. Curr Fungal Infect Rep 2012;6:23-34
Mecanismo, cenário imunológico clássico e
manifestação mais frequente da histoplasmose
em pacientes infectados por HIV
 Reativação
CD4 < 100: histoplasmose disseminada progressiva
McKinsey et al. Clin Infect Dis 1997;24:1195-1203
Impacto epidemiológico
Histoplasmose: 2-20% de pacientes HIV/SIDA.
Hospital São Jose (Ceará):
164 casos entre 1995-2004 versus 208 casos entre 2006 – 2010.
Paniago et al. J Infect 2005;51:248-52
Mora et al. Mycoses 2008;51:136-40
Colombo et al. Med Micol 2011;49:785-98
Brilhante et al. Trans R Soc Trop Med Hyg 2012;106:484-8
2. Quais as manifestações clínicas e
exámenes inicias?
Histoplasmose e infecção por HIV:
Aproximação Sindrômica
• Hepatoesplenomegalia febril
• Pneumonia comunitária grave
• Sepse, choque séptico
• Lesões de pele e/ou mucosas
• Meningite sub-aguda ou crônica
• Associações das anteriores
Histoplasmose disseminada progressiva
• A maioria presenta febre, fadiga e perda de
peso (1-2 meses). Pode ser rapidamente fatal.
• ~ 40-80%: sintomas respiratórios.
• ~ 20-70%: hepato-esplenomegalia.
• ~ 30-60%: linfadenomegalia.
• ~ 5-60%: lesões de pele.
• ~ 10-25%: sepse ou alterações gastrointestinais.
• ~ 1-10%: comprometimento neurológico.
Wheat. Clin Microbiol Rev 1995;8:146-59; Tobon et al. Am J Trop Med Hyg 2005;73:576-82;
Mora et al. Mycoses 2007;51:136-40; Saccente. Curr Treat Options Neurol 2008, 10:161–167;
Goldani et al. Mycopathologia 2009;167:181-6
Mora et al. Mycoses 2007;51:136-40
Two specific strains of Histoplasma capsulatum causing mucocutaneous manifestations
of histoplasmosis: preliminary analysis of a frequent manifestation of histoplasmosis in
southern Brazil.
Goldani et al. Mycopathologia 2009;167:181-6
Brilhante et al. Trans R Soc Trop Med Hyg 2012;106:484-8
Histoplasmose: exames laboratoriais
Histoplasmose
Rodriguez-Cerdera et al., 2012
Rodriguez-Cerdeira et al., 2012
Histoplasmose disseminada
Histoplasmose do SNC
(Meningite crônica, lesões focais cerebrais ou medulares, lesões
isquêmicas, encefalite difusa)
Kauffman. Clin Microbiol Rev 2007;20:115-32
3. Qual o diagnóstico diferencial da
histoplasmose
Diagnóstico diferencial das micoses
endêmicas
• Outras micoses endêmicas graves ou
disseminadas.
• Sepse bacteriana ou micobacteriana
(tuberculosa ou não tuberculosa).
• Pneumonias comunitárias (bacterianas, PCP)
• Leishmaniose visceral.
• Linfoma.
• Coinfecções.
4. Como diagnosticar histoplasmose
• Giemsa, Wright; HE, Grocott-Gomori, PAS.
• Depende da experiência do observador.
• Relatório ideal: “células leveduriformes intracelulares, compatíveis
com H. capsulatum”.
• Importante a correlação clínico-laboratorial.
• H. capsulatum pode ser confundido com Leishmania, Candida glabrata,
Cryptococcus neoformans, Pneumocystis jirovecii, Toxoplasma e,
inclusive, artefatos.
Wheat. Clin Chest Med 2009;30:379-89
Kauffman. Curr Opin Infect Dis 2008;21:421-5
Histoplasmose: exame direto
H. capsulatum Leishmania spp.
Buffy coat
(“creme leucocitário”)
wikipedia.org
Pode ser útil em até 40% dos casos de histoplasmose
disseminada. Kurtin. Am J Clin Pathol 1990;93:367-72
Histoplasmose:
histopatologia, culturas, antígenos
- Exame histopatológico do material biopsiado.
- Culturas de sangue, medula, secreções respiratórias u
outros locais são positivos em 85%, mas tardam várias
semanas.
- Detecção de antígenos na urina (~90%), soro (~80%),
LBA (~80%):
* Falsos positivos na urina: paracoccidiodomicose,
coccidiodomicose, blastomicose, peniciliose
* Platelia Aspergillus galactomanana EIA pode ser + em
pacientes com histoplasmose disseminada
* Útil para monitorar o curso da doença
Wheat. Clin Chest Med 2009;30:379-89
Kauffman. Curr Opin Infect Dis 2008;21:421-5
Histoplasmose:
histopatologia, culturas, antígenos
- Exame histopatológico do material biopsiado.
- Culturas de sangue, medula, secreções respiratórias u
outros locais são positivos em 85%, mas tardam várias
semanas.
- Detecção de antígenos na urina (~90%), soro (~80%),
LBA (~80%):
* Falsos positivos na urina: paracoccidiodomicose,
coccidiodomicose, blastomicose, peniciliose
* Platelia Aspergillus galactomanana EIA pode ser + em
pacientes com histoplasmose disseminada
* Útil para monitorar o curso da doença
Wheat. Clin Chest Med 2009;30:379-89
Kauffman. Curr Opin Infect Dis 2008;21:421-5
- Os testes sorológicos são menos úteis do que a
detecção de antígenos.
- Porém, sempre devem ser solicitados.
- FC mais sensíveis mas menos específico do que ID.
- Reacções cruzadas com outras doenças fúngicas e
granulomatosas.
Wheat. Clin Chest Med 2009;30:379-89
Kauffman. Curr Opin Infect Dis 2008;21:421-5
Kauffman. Clin Microbiol Ver 2007;20:115-132
Histoplasmose: sorologias
Meningite por H. capsulatum e SIDA
- Geralmente associada as formas disseminadas, mas pode
ser a única manifestação.
- Diagnóstico usualmente difícil:
* Achados inespecíficos no LCR.
* Exame direto e culturas ( 25%) usualmente negativos.
* Antígenos ou anticorpos podem ser detectados
em até 70% dos casos.
Wheat. Clin Chest Med 2009;30:379-89
Kauffman. Curr Opin Infect Dis 2008;21:421-5
Kauffman. Clin Microbiol Ver 2007;20:115-132
Wheat et al. Clin Infect Dis 2005;40:844-52
5. Como tratar histoplasmose
Histoplasmose e HIV/aids
CDC, NIH, IDSA Guidelines, 2013; Wheat. Clin Infect Dis 2007;45:807-25
Mortalidade global anual:
Pré-HAART: 53%.
Post-HAART: 22%.
As características clínicas e
laboratoriais foram similares
em ambos períodos.
Potenciais explicações para
a melhor sobrevida: mudanças
na epidemiologia da
histoplasmose na França,
disponibilidade de anfotericina
lipossomal e o uso amplo de
HAART.
7. Devemos usar profilaxia secundária
na histoplasmose
Histoplamose e HIV/aids:
Profilaxia secundária
CDC, NIH, IDSA Guidelines, 2013
8. IRIS é um problema relevante na
histoplasmose
IRIS
• Formas clínicas: paradoxical e unmasking.
Shelburne et al. Medicine 2002;81:213-27
French et al. AIDS 2004;18:1615-27
• Poucos relatos de IRIS em micoses
endêmicas.
Histoplasmose: se desconhece a freqüência.
Singh & Perfect. Lancet Infect Dis 2007;7:395–401
Nguyen et al.Clin Microbiol Rev 2013;26:505
9. Quando iniciar terapia antirretroviral em
pacientes com histoplasmose
Quando iniciar HAART em pacientes com
infecções oportunistas?
Zolopa et al. PlosOne 2009;4:e5575
Zolopa et al. PlosOne 2009;4:e5575
Quando iniciar HAART em pacientes com
infecções oportunistas?
Quando iniciar TARV em pacientes com
histoplasmose
O mais rápido possível (AIII).
CDC, NIH, IDSA Guidelines, 2013
Naïve
Experimentados
O mais rápido possível. Resgate “empírico” versus guiado
por genotipagem.
Criptococose e Histoplasmose em Pacientes
Infectados por HIV
Conclusões
• Doenças de incidência variável e elevada mortalidade.
• Importante a suspeita clínico-laboratorial precoce.
• Necessidade de técnicas confirmatórias rápidas (p.e
detecção de antígenos).
• Importante fortalecer laboratórios de micologia.
• Considerar as dificuldades que impõe a coinfecção.
• Introduzir ou adequar o tratamento antirretroviral
oportunamente.
• Tratamento antifúngico baseado em evidências.
• A melhor estratégia preventiva consiste em evitar
imunodepressão grave.
josevibe@gmail.com

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Dermatofitoses
DermatofitosesDermatofitoses
Dermatofitoses
 
Strongyloides stercoralis
Strongyloides stercoralisStrongyloides stercoralis
Strongyloides stercoralis
 
Saúde coletiva - Difiteria (crupe)
Saúde coletiva - Difiteria (crupe)Saúde coletiva - Difiteria (crupe)
Saúde coletiva - Difiteria (crupe)
 
2 histp
2 histp2 histp
2 histp
 
04 aula tétano
04 aula   tétano04 aula   tétano
04 aula tétano
 
Micoses sistemicas
Micoses sistemicasMicoses sistemicas
Micoses sistemicas
 
Candidíase
CandidíaseCandidíase
Candidíase
 
Parasitoses Intestinais
Parasitoses IntestinaisParasitoses Intestinais
Parasitoses Intestinais
 
Criptococose pulmonar
Criptococose pulmonarCriptococose pulmonar
Criptococose pulmonar
 
Apresenta..
Apresenta..Apresenta..
Apresenta..
 
Trabalho de parasitologia: Toxoplasma gondii.
Trabalho de parasitologia: Toxoplasma gondii.Trabalho de parasitologia: Toxoplasma gondii.
Trabalho de parasitologia: Toxoplasma gondii.
 
Aula streptococcus
Aula streptococcusAula streptococcus
Aula streptococcus
 
Aula n° 6 toxoplasma
Aula n° 6   toxoplasmaAula n° 6   toxoplasma
Aula n° 6 toxoplasma
 
Candidíase
CandidíaseCandidíase
Candidíase
 
Toxoplasmose
Toxoplasmose Toxoplasmose
Toxoplasmose
 
Tuberculose Aula
Tuberculose   AulaTuberculose   Aula
Tuberculose Aula
 
Toxoplasmose!
Toxoplasmose!Toxoplasmose!
Toxoplasmose!
 
Esporotricose Humana A culpa não é do gato
Esporotricose Humana A culpa não é do gatoEsporotricose Humana A culpa não é do gato
Esporotricose Humana A culpa não é do gato
 
Tétano - Trabalho de microbiologia slides
Tétano - Trabalho de microbiologia slidesTétano - Trabalho de microbiologia slides
Tétano - Trabalho de microbiologia slides
 
Tétano
TétanoTétano
Tétano
 

Semelhante a Diagnóstico e tratamento da meningoencefalite criptocócica em pacientes com HIV/AIDS

Prevenção infecção
Prevenção infecçãoPrevenção infecção
Prevenção infecçãoFilipa Santos
 
Epidemiologia da IH na UTI
Epidemiologia da IH na UTI Epidemiologia da IH na UTI
Epidemiologia da IH na UTI Renato sg
 
Prep hiv 2019 infectologia - alexandre naime barbosa
Prep hiv 2019   infectologia - alexandre naime barbosaPrep hiv 2019   infectologia - alexandre naime barbosa
Prep hiv 2019 infectologia - alexandre naime barbosaAlexandre Naime Barbosa
 
Segurança e eficácia da vacina contra hepatite b no lúpus eritematoso sistêmi...
Segurança e eficácia da vacina contra hepatite b no lúpus eritematoso sistêmi...Segurança e eficácia da vacina contra hepatite b no lúpus eritematoso sistêmi...
Segurança e eficácia da vacina contra hepatite b no lúpus eritematoso sistêmi...Nádia Elizabeth Barbosa Villas Bôas
 
Tuberculose pulmonar em nampula 2015
Tuberculose pulmonar em nampula 2015Tuberculose pulmonar em nampula 2015
Tuberculose pulmonar em nampula 2015Gracianocumaquela
 
Aula 1: Erros diagnósticos no contexto da Covid-19 - Wilson Shcolnik
Aula 1: Erros diagnósticos no contexto da Covid-19 - Wilson ShcolnikAula 1: Erros diagnósticos no contexto da Covid-19 - Wilson Shcolnik
Aula 1: Erros diagnósticos no contexto da Covid-19 - Wilson ShcolnikProqualis
 
O Risco das Arboviroses e das DSTs: Comportamento, Atitudes, Conhecimento e ...
O Risco das Arboviroses e das DSTs:  Comportamento, Atitudes, Conhecimento e ...O Risco das Arboviroses e das DSTs:  Comportamento, Atitudes, Conhecimento e ...
O Risco das Arboviroses e das DSTs: Comportamento, Atitudes, Conhecimento e ...Alexandre Naime Barbosa
 
Global health e doencas infecciosas 2019 infectologia - alexandre naime ba...
Global health e doencas infecciosas  2019   infectologia - alexandre naime ba...Global health e doencas infecciosas  2019   infectologia - alexandre naime ba...
Global health e doencas infecciosas 2019 infectologia - alexandre naime ba...Alexandre Naime Barbosa
 
COMITÊ CIENTÍFICO
COMITÊ CIENTÍFICOCOMITÊ CIENTÍFICO
COMITÊ CIENTÍFICOComunicaoPT
 
Calendvacinalfebrasgossa2013 131121201908-phpapp02
Calendvacinalfebrasgossa2013 131121201908-phpapp02Calendvacinalfebrasgossa2013 131121201908-phpapp02
Calendvacinalfebrasgossa2013 131121201908-phpapp02Ale Almeida
 
Manual controle_bacterias
Manual  controle_bacteriasManual  controle_bacterias
Manual controle_bacteriasEman Lemine
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptAlberto205764
 
Prevalencia de Cryptosporidim
Prevalencia de CryptosporidimPrevalencia de Cryptosporidim
Prevalencia de Cryptosporidimrafael tucuzo
 
Anexo 03- Boletim-Especial-do-COE---Atualizacao-da-Avaliacao-de-Risco.pdf
Anexo 03- Boletim-Especial-do-COE---Atualizacao-da-Avaliacao-de-Risco.pdfAnexo 03- Boletim-Especial-do-COE---Atualizacao-da-Avaliacao-de-Risco.pdf
Anexo 03- Boletim-Especial-do-COE---Atualizacao-da-Avaliacao-de-Risco.pdfProfFranciscoArapira
 

Semelhante a Diagnóstico e tratamento da meningoencefalite criptocócica em pacientes com HIV/AIDS (20)

37º Congresso Brasileiro de Medicina Farmacêutica | Dr. Arnaldo Colombo
37º Congresso Brasileiro de Medicina Farmacêutica | Dr. Arnaldo Colombo37º Congresso Brasileiro de Medicina Farmacêutica | Dr. Arnaldo Colombo
37º Congresso Brasileiro de Medicina Farmacêutica | Dr. Arnaldo Colombo
 
Prevenção infecção
Prevenção infecçãoPrevenção infecção
Prevenção infecção
 
Epidemiologia da IH na UTI
Epidemiologia da IH na UTI Epidemiologia da IH na UTI
Epidemiologia da IH na UTI
 
Apresentação meningites
Apresentação meningitesApresentação meningites
Apresentação meningites
 
Prep hiv 2019 infectologia - alexandre naime barbosa
Prep hiv 2019   infectologia - alexandre naime barbosaPrep hiv 2019   infectologia - alexandre naime barbosa
Prep hiv 2019 infectologia - alexandre naime barbosa
 
Gonococo Clamidia 2018
Gonococo Clamidia 2018Gonococo Clamidia 2018
Gonococo Clamidia 2018
 
Segurança e eficácia da vacina contra hepatite b no lúpus eritematoso sistêmi...
Segurança e eficácia da vacina contra hepatite b no lúpus eritematoso sistêmi...Segurança e eficácia da vacina contra hepatite b no lúpus eritematoso sistêmi...
Segurança e eficácia da vacina contra hepatite b no lúpus eritematoso sistêmi...
 
Tuberculose pulmonar em nampula 2015
Tuberculose pulmonar em nampula 2015Tuberculose pulmonar em nampula 2015
Tuberculose pulmonar em nampula 2015
 
Diaphragmatic function of sepsis
Diaphragmatic function of sepsisDiaphragmatic function of sepsis
Diaphragmatic function of sepsis
 
14757 45935-1-sm
14757 45935-1-sm14757 45935-1-sm
14757 45935-1-sm
 
Aula 1: Erros diagnósticos no contexto da Covid-19 - Wilson Shcolnik
Aula 1: Erros diagnósticos no contexto da Covid-19 - Wilson ShcolnikAula 1: Erros diagnósticos no contexto da Covid-19 - Wilson Shcolnik
Aula 1: Erros diagnósticos no contexto da Covid-19 - Wilson Shcolnik
 
O Risco das Arboviroses e das DSTs: Comportamento, Atitudes, Conhecimento e ...
O Risco das Arboviroses e das DSTs:  Comportamento, Atitudes, Conhecimento e ...O Risco das Arboviroses e das DSTs:  Comportamento, Atitudes, Conhecimento e ...
O Risco das Arboviroses e das DSTs: Comportamento, Atitudes, Conhecimento e ...
 
Global health e doencas infecciosas 2019 infectologia - alexandre naime ba...
Global health e doencas infecciosas  2019   infectologia - alexandre naime ba...Global health e doencas infecciosas  2019   infectologia - alexandre naime ba...
Global health e doencas infecciosas 2019 infectologia - alexandre naime ba...
 
COMITÊ CIENTÍFICO
COMITÊ CIENTÍFICOCOMITÊ CIENTÍFICO
COMITÊ CIENTÍFICO
 
Calendvacinalfebrasgossa2013 131121201908-phpapp02
Calendvacinalfebrasgossa2013 131121201908-phpapp02Calendvacinalfebrasgossa2013 131121201908-phpapp02
Calendvacinalfebrasgossa2013 131121201908-phpapp02
 
Manual controle_bacterias
Manual  controle_bacteriasManual  controle_bacterias
Manual controle_bacterias
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
 
Prevalencia de Cryptosporidim
Prevalencia de CryptosporidimPrevalencia de Cryptosporidim
Prevalencia de Cryptosporidim
 
Anexo 03- Boletim-Especial-do-COE---Atualizacao-da-Avaliacao-de-Risco.pdf
Anexo 03- Boletim-Especial-do-COE---Atualizacao-da-Avaliacao-de-Risco.pdfAnexo 03- Boletim-Especial-do-COE---Atualizacao-da-Avaliacao-de-Risco.pdf
Anexo 03- Boletim-Especial-do-COE---Atualizacao-da-Avaliacao-de-Risco.pdf
 
Uso Racional Antibioticos Idosos
Uso Racional Antibioticos IdososUso Racional Antibioticos Idosos
Uso Racional Antibioticos Idosos
 

Mais de Euripedes Barbosa (20)

Doença de Kawasaki - Caso Clínico 2008
Doença de Kawasaki - Caso Clínico 2008Doença de Kawasaki - Caso Clínico 2008
Doença de Kawasaki - Caso Clínico 2008
 
Urinálise 2013
Urinálise 2013Urinálise 2013
Urinálise 2013
 
Holanda - Hollande
Holanda - Hollande Holanda - Hollande
Holanda - Hollande
 
Atlas de urinalise
Atlas de urinaliseAtlas de urinalise
Atlas de urinalise
 
Biosseguranca 2012
Biosseguranca 2012Biosseguranca 2012
Biosseguranca 2012
 
Capacitacao de Laboratorios - VISA Parana (CQI e CQE)
Capacitacao de Laboratorios - VISA Parana (CQI e CQE)Capacitacao de Laboratorios - VISA Parana (CQI e CQE)
Capacitacao de Laboratorios - VISA Parana (CQI e CQE)
 
Hipertensão intracraniana
Hipertensão intracranianaHipertensão intracraniana
Hipertensão intracraniana
 
Anemias hereditarias
Anemias hereditariasAnemias hereditarias
Anemias hereditarias
 
The Beatles
The BeatlesThe Beatles
The Beatles
 
Conceitos em Patologia - Juarez Quaresma
Conceitos em Patologia - Juarez QuaresmaConceitos em Patologia - Juarez Quaresma
Conceitos em Patologia - Juarez Quaresma
 
Microbiologia parte1
Microbiologia parte1Microbiologia parte1
Microbiologia parte1
 
Calcificacão e pigmentacão patológicas
Calcificacão e pigmentacão patológicasCalcificacão e pigmentacão patológicas
Calcificacão e pigmentacão patológicas
 
Abcesso cerebral
Abcesso cerebralAbcesso cerebral
Abcesso cerebral
 
Susan Boyle enfrentou o juri
Susan Boyle enfrentou o juriSusan Boyle enfrentou o juri
Susan Boyle enfrentou o juri
 
Toquinho
ToquinhoToquinho
Toquinho
 
O Mundo sem as mulheres
O Mundo sem as mulheresO Mundo sem as mulheres
O Mundo sem as mulheres
 
Wonderfull Word - Louis Armnstrong
Wonderfull Word - Louis ArmnstrongWonderfull Word - Louis Armnstrong
Wonderfull Word - Louis Armnstrong
 
Onassis
OnassisOnassis
Onassis
 
Pedras e Cristais
Pedras e CristaisPedras e Cristais
Pedras e Cristais
 
Mulheres Encalhadas
Mulheres EncalhadasMulheres Encalhadas
Mulheres Encalhadas
 

Último

Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 

Último (8)

Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 

Diagnóstico e tratamento da meningoencefalite criptocócica em pacientes com HIV/AIDS

  • 1. José E. Vidal Instituto de Infectologia Emílio Ribas, São Paulo Hospital das Clinicas, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Criptococose e Histoplasmose em Pacientes Infectados por HIV
  • 2. Adaptado de: Wheat. Clin Microbiol Rev 1995;8:146-59 Paracoccidiodomycosis
  • 3. Buccheri et al. Mycopathologia 2014 [Epud ahead of print]
  • 6. Speciation / Taxonomy / Systematics © WMeyer
  • 7. Criptococose na era HAART São Paulo, 1982 - 2010 Vidal et al. Braz J Infect Dis 2013;17:353–62
  • 8. Letalidade  Instituto de Infectologia Emílio Ribas: 21-32% Andrade et al. 2006; Pappalardo et al. 2007; Vidal et al. 2011; Buccheri et al. 2014  Brasil: ~ 55 % Pappalardo et al. 2003; Nucci et al. 2010  Estudos de Argentina, Brasil, Peru: 19-63% Metta et al. 2002; Pasqualotto et al. 2004; Moreira et al. 2006; Dammert et al. 2008; Mónaco et al. 2008; Lindenberg et al. 2008; Vidal et al. 2012; Mora et al. 2012  Estudos de intervenção em África e Asia: 24-50% Bicanic et al. 2007, 2009, 2011; Jarvis et al. 2009  Estudos de EUA e Europa: 10-20% Perfect. 2010
  • 9. Diagnóstico Brasil, MG 1 n = 155 (%) Brasil, SP 2 n = 219 (%) Brasil, SP 3 n = 100 (%) Toxoplasmose 82 (42.3) 110 (50.2) 42 (42) Criptococose 25 (12.9) 53 (24.2) 14 (14) Tuberculose 21 (10.8) 32 (14.6) 13 (13) LEMP 7 (3.6) 12 (5.5) 7 (7) LPSNC 1 (0.5) 4 (1.8) -- Encefalite pelo CMV Sífilis Encefalite pelo HSV 3 (1.6) 2 (1) 1 (0.5) 3 (1) 4 (2) -- 6 (6) 1 (1) -- Principais doenças neurológicas em pacientes infectados pelo HIV na era HAART 1 Oliveira JF et al. Rev Soc Bras Med Trop, 2006 2 Vidal JE et al. Rev Inst Med Trop S Paulo, 2008 3 Vidal JE et al. Braz J Infect Dis, 2011
  • 10. Klock et al. Int J Surg Pathol 2009;17:444-8 Meningitis granulomatosa Meningitoencefalitis difusa Pseudoquistes gelatinosos
  • 11. Bicanic et al. CROI 2011. Abstract 892. Meningoencefalite criptocócica Causas de Morte – África do Sul Sudáfrica
  • 12. 2. Qual o teste mais sensível e específico no diagnóstico da meningoencefalite criptocócica em pacientes com HIV/aids
  • 13. (80%)
  • 15. (80%)
  • 16.
  • 18. Diagnosis Ideal diagnosis test to developing countries (WHO): “ASSURED: Affordable, Sensitive, Specific, user-friendly, Rapid, Equipment free, and Deliverable to those who need it.” Point-of-care testing: “medical testing at or near the site of patients care. This increases the likelihood that the patient, physician, and care team will receive the results quicker, which allows for immediate clinical management decisions to be made”. Examples: HIV, HBV, syphilis, cholerae, malaria Kost GJ. LWW 2002. Lindsley et al. Clin Infect Dis 2011;53:321-5 UNICEF/UNDP/Wordl Bank/ WHO, 2004
  • 19. CrAg Lateral Flow Immunoassay (LFA) Jarvis JN et al. Oral Abstract Session. 6th IAS. Roma. 2011 - Método inmunocromatografico - Immuno-Mycologics, Inc. - Aprovado pela FDA para uso em plasma e líquor - Em avaliação para urina e sangue total Roy M & Chiller T. Expert Rev Anti Infect Ther 2011;9:715-7
  • 20. Kozel & Bauman. Expert Opin Med Diagn 2012;6:345-51
  • 21. LFA CrAg Performance Summary • CSF: - Sensitivity: Median 100% (96.2%-100%) - Specificity: Median 96.4% (93.5%-100%) • Plasma: - Sensitivity: Median 100% (98.5%-100%) - Specificity: Median 95.8% (91.5%-100%) • Serum: - Sensitivity: Median 100% (96.6%-100%) - Specificity: Median 98.0% (95.4%-100% Klausner. IAS 2012
  • 22.
  • 23.
  • 24. 3. As alterações neuroradiológicas são frequentes em pacientes com meningoencefalite criptocócica e HIV/aids
  • 26.
  • 27.
  • 28. 4. Qual o tratamento de escolha da meningoencefalite criptocócica em pacientes com HIV/aids
  • 29.
  • 30. Combination Antifungal Therapy for HIV Associated Cryptococcal Meningitis A 3 arm open label RCT in Ho Chi Min. n = 298 (April/2004- Mar/2011) Treatment Group 1: Induction Treatment: AmB 1mg/kg/day for 4 weeks Consolidation Treatment: Fluconazole 400 mg/day for 6 weeks Secondary Prophylaxis: Fluconazole 200 mg/day Treatment Group 2: Induction Treatment: AmB 1 mg/kg/day plus flucytosine 100 mg/kg/day for 2 weeks Consolidation Treatment: Fluconazole 400 mg/day for 8 weeks Secondary Prophylaxis: Fluconazole 200 mg/day Treatment Group 3: Induction Treatment: AmB 1 mg/kg/day plus Fluconazole 800 mg/day for 2 weeks Consolidation Treatment: Fluconazole 400 mg/day for 8 weeks Secondary Prophylaxis: Fluconazole 200 mg/day Day et al. N Engl J Med 2013;368:1291-302
  • 31. Outcomes Primários: Morte nas semanas 2 e 10 Dias desde randomização 14 70 182 I: AmB II: AmB + 5FC III: AmB + fluconazol HR (95% CI) 14 dias: II vs I: 0.57 (0.30, 1.08), P=0.08 III vs I: 0.78 (0.44, 1.41), P=0.42 III vs. II: 1.38 (0.71, 2.70), P=0.34 70 dias: II vs I: 0.61 (0.39, 0.97), P=0.04 III vs I: 0.71 (0.45, 1.11), P=0.13 III vs. II: 1.15 (0.70, 1.89), P=0.57 II III I Day et al. ICAAC 2011. Late-Breaker Abstract Day et al. N Engl J Med 2013;368:1291-302
  • 32. Atualmente temos melhores evidências Tratamento combinado (Anfo-B + 5FC) “Esterilización” fúngica no líquor Menor letalidade
  • 34. Eficácia de anfotericina lipossomal versus anfotericina deoxicolato Hamill et al. Clin Infect Dis 2010;51:225-32 L-AmB 6, n = 94 L-AmB 3, n = 86 AmB, n = 87
  • 35. Hamill RJ et al. Clin Infect Dis 2010;51:225-32 Segurança de anfotericina lipossomal versus anfotericina deoxicolato
  • 36. Tratamento, CDC, NIH, IDSA, 2013
  • 37. La Hoz & Pappas. Drugs 2013;73:495-504
  • 38. 5. Como manejar a hipertensão intracraniana em pacientes com meningoencefalite criptocócica e HIV/aids
  • 39. Management of the increased intracranial pressure Vidal et al. Braz J Infect Dis 2013;17:353–62
  • 40. 6. Como otimizar o tratamento da meningoencefalite criptocócica em pacientes com HIV/aids
  • 41. Somando intervenções 1. Terapia combinada, 2. Monitoramento micológico 3. Terapia de suporte – Controle da hipertensão intracraniana – Hidratação – Suplementação eletrolítica de rotina (K, Mg) durante o uso de anfotericina – Diagnóstico e prevenção de outras doenças oportunistas 4. Programar o início do HAART
  • 42. Role of quantitative CSF microscopy to predict culture status and outcome in HIV-associated cryptococcal meningitis in a Brazilian cohort Vidal et al. Diag Microbiol Infect Dis 2012;73:68-73 This technique was useful in predicting the week 2 culture status. Patients with ≥ 10 yeast/mcL at 7-14 days had positive CSF cultures in 41/42 (98%) of cases.
  • 43. Somando intervenções 1. Terapia combinada 2. Monitoramento clínico, micológico e radiológico 3. Terapia de suporte – Controle da hipertensão intracraniana – Hidratação – Suplementação eletrolítica de rotina (K, Mg) durante o uso de anfotericina – Diagnóstico e prevenção de outras doenças oportunistas 4. Programar o início do HAART
  • 45. Somando intervenções 1. Terapia combinada, 2. Monitoramento micológico 3. Terapia de suporte – Controle da hipertensão intracraniana – Hidratação – Suplementação eletrolítica de rotina (K, Mg) durante o uso de anfotericina – Diagnóstico e prevenção de outras doenças oportunistas 4. Programar o início do HAART
  • 46. 7. Quando introduzir o HAART em pacientes com meningoencefalite criptocócica e HIV/aids
  • 48. Randomized Strategy Trial: Cryptococcal Optimal ART Timing (COAT) Trial Clinicaltrials.gov NCT01075152 Randomization Stratified by Site and by Altered Mental Status Boulware et al. New Eng J Med 2014;370:2487-98
  • 49. P=0.03 70% 55% Boulware et al. New Eng J Med 2014;370:2487-98
  • 50. 8. E a síndrome inflamatória de reconstituição imunológica
  • 51.  Espectro: paradoxal, mascarado  IRIS paradoxal: 19.5 % (6.7 – 44.8%)  23 % em estudo brasileiro  20.8 % (5 - 52.7%) de mortalidade Criptococose e IRIS Sungkanuparph S et al. 2009; Jarvis JN & Harrison T., 2007; Muller M et al. 2010; da Cunha Colombo et al. 2011 Haddow LJ et al. Lancet Infect Dis 2010;10:791-802; Vidal et al. Braz J Infect Dis 2013;17:353-62  Fatores de risco: CD4+ baixo, carga fúngica elevada, falha para esterilizar o líquor depois de duas semanas de tratamento, inflamação escassa no líquor inicial, resposta rápida à TARV
  • 52.  Tratamento dos casos mais sintomáticos com corticoides (VO, EV)  Punções de repetição se existe hipertensão intracraniana  Usualmente se mantem a terapia antirretroviral Criptococose e IRIS Murdoch et al. AIDS Res Ther 2007;4:9 Bicanic et al. J Acquir Immune Defic Syndr 2009;51:130-4 Haddow LJ et al. Lancet Infect Dis 2010;10:791-802 Müller et al. Lancet Infect Dis 2010;10:251-61 Vidal et al. Braz J Infect Dis 2013;17:353-62
  • 55. Sifuentes-Osornio et al. Curr Fungal Infect Rep 2012;6:23-34
  • 56. Mecanismo, cenário imunológico clássico e manifestação mais frequente da histoplasmose em pacientes infectados por HIV  Reativação CD4 < 100: histoplasmose disseminada progressiva McKinsey et al. Clin Infect Dis 1997;24:1195-1203
  • 57. Impacto epidemiológico Histoplasmose: 2-20% de pacientes HIV/SIDA. Hospital São Jose (Ceará): 164 casos entre 1995-2004 versus 208 casos entre 2006 – 2010. Paniago et al. J Infect 2005;51:248-52 Mora et al. Mycoses 2008;51:136-40 Colombo et al. Med Micol 2011;49:785-98 Brilhante et al. Trans R Soc Trop Med Hyg 2012;106:484-8
  • 58. 2. Quais as manifestações clínicas e exámenes inicias?
  • 59. Histoplasmose e infecção por HIV: Aproximação Sindrômica • Hepatoesplenomegalia febril • Pneumonia comunitária grave • Sepse, choque séptico • Lesões de pele e/ou mucosas • Meningite sub-aguda ou crônica • Associações das anteriores
  • 60. Histoplasmose disseminada progressiva • A maioria presenta febre, fadiga e perda de peso (1-2 meses). Pode ser rapidamente fatal. • ~ 40-80%: sintomas respiratórios. • ~ 20-70%: hepato-esplenomegalia. • ~ 30-60%: linfadenomegalia. • ~ 5-60%: lesões de pele. • ~ 10-25%: sepse ou alterações gastrointestinais. • ~ 1-10%: comprometimento neurológico. Wheat. Clin Microbiol Rev 1995;8:146-59; Tobon et al. Am J Trop Med Hyg 2005;73:576-82; Mora et al. Mycoses 2007;51:136-40; Saccente. Curr Treat Options Neurol 2008, 10:161–167; Goldani et al. Mycopathologia 2009;167:181-6
  • 61.
  • 62.
  • 63. Mora et al. Mycoses 2007;51:136-40 Two specific strains of Histoplasma capsulatum causing mucocutaneous manifestations of histoplasmosis: preliminary analysis of a frequent manifestation of histoplasmosis in southern Brazil. Goldani et al. Mycopathologia 2009;167:181-6
  • 64. Brilhante et al. Trans R Soc Trop Med Hyg 2012;106:484-8 Histoplasmose: exames laboratoriais
  • 66.
  • 68.
  • 70. Histoplasmose do SNC (Meningite crônica, lesões focais cerebrais ou medulares, lesões isquêmicas, encefalite difusa) Kauffman. Clin Microbiol Rev 2007;20:115-32
  • 71. 3. Qual o diagnóstico diferencial da histoplasmose
  • 72. Diagnóstico diferencial das micoses endêmicas • Outras micoses endêmicas graves ou disseminadas. • Sepse bacteriana ou micobacteriana (tuberculosa ou não tuberculosa). • Pneumonias comunitárias (bacterianas, PCP) • Leishmaniose visceral. • Linfoma. • Coinfecções.
  • 73.
  • 74. 4. Como diagnosticar histoplasmose
  • 75. • Giemsa, Wright; HE, Grocott-Gomori, PAS. • Depende da experiência do observador. • Relatório ideal: “células leveduriformes intracelulares, compatíveis com H. capsulatum”. • Importante a correlação clínico-laboratorial. • H. capsulatum pode ser confundido com Leishmania, Candida glabrata, Cryptococcus neoformans, Pneumocystis jirovecii, Toxoplasma e, inclusive, artefatos. Wheat. Clin Chest Med 2009;30:379-89 Kauffman. Curr Opin Infect Dis 2008;21:421-5 Histoplasmose: exame direto H. capsulatum Leishmania spp.
  • 76. Buffy coat (“creme leucocitário”) wikipedia.org Pode ser útil em até 40% dos casos de histoplasmose disseminada. Kurtin. Am J Clin Pathol 1990;93:367-72
  • 77. Histoplasmose: histopatologia, culturas, antígenos - Exame histopatológico do material biopsiado. - Culturas de sangue, medula, secreções respiratórias u outros locais são positivos em 85%, mas tardam várias semanas. - Detecção de antígenos na urina (~90%), soro (~80%), LBA (~80%): * Falsos positivos na urina: paracoccidiodomicose, coccidiodomicose, blastomicose, peniciliose * Platelia Aspergillus galactomanana EIA pode ser + em pacientes com histoplasmose disseminada * Útil para monitorar o curso da doença Wheat. Clin Chest Med 2009;30:379-89 Kauffman. Curr Opin Infect Dis 2008;21:421-5
  • 78. Histoplasmose: histopatologia, culturas, antígenos - Exame histopatológico do material biopsiado. - Culturas de sangue, medula, secreções respiratórias u outros locais são positivos em 85%, mas tardam várias semanas. - Detecção de antígenos na urina (~90%), soro (~80%), LBA (~80%): * Falsos positivos na urina: paracoccidiodomicose, coccidiodomicose, blastomicose, peniciliose * Platelia Aspergillus galactomanana EIA pode ser + em pacientes com histoplasmose disseminada * Útil para monitorar o curso da doença Wheat. Clin Chest Med 2009;30:379-89 Kauffman. Curr Opin Infect Dis 2008;21:421-5
  • 79. - Os testes sorológicos são menos úteis do que a detecção de antígenos. - Porém, sempre devem ser solicitados. - FC mais sensíveis mas menos específico do que ID. - Reacções cruzadas com outras doenças fúngicas e granulomatosas. Wheat. Clin Chest Med 2009;30:379-89 Kauffman. Curr Opin Infect Dis 2008;21:421-5 Kauffman. Clin Microbiol Ver 2007;20:115-132 Histoplasmose: sorologias
  • 80.
  • 81. Meningite por H. capsulatum e SIDA - Geralmente associada as formas disseminadas, mas pode ser a única manifestação. - Diagnóstico usualmente difícil: * Achados inespecíficos no LCR. * Exame direto e culturas ( 25%) usualmente negativos. * Antígenos ou anticorpos podem ser detectados em até 70% dos casos. Wheat. Clin Chest Med 2009;30:379-89 Kauffman. Curr Opin Infect Dis 2008;21:421-5 Kauffman. Clin Microbiol Ver 2007;20:115-132 Wheat et al. Clin Infect Dis 2005;40:844-52
  • 82. 5. Como tratar histoplasmose
  • 83.
  • 84. Histoplasmose e HIV/aids CDC, NIH, IDSA Guidelines, 2013; Wheat. Clin Infect Dis 2007;45:807-25
  • 85.
  • 86.
  • 87. Mortalidade global anual: Pré-HAART: 53%. Post-HAART: 22%. As características clínicas e laboratoriais foram similares em ambos períodos. Potenciais explicações para a melhor sobrevida: mudanças na epidemiologia da histoplasmose na França, disponibilidade de anfotericina lipossomal e o uso amplo de HAART.
  • 88. 7. Devemos usar profilaxia secundária na histoplasmose
  • 89. Histoplamose e HIV/aids: Profilaxia secundária CDC, NIH, IDSA Guidelines, 2013
  • 90. 8. IRIS é um problema relevante na histoplasmose
  • 91. IRIS • Formas clínicas: paradoxical e unmasking. Shelburne et al. Medicine 2002;81:213-27 French et al. AIDS 2004;18:1615-27 • Poucos relatos de IRIS em micoses endêmicas. Histoplasmose: se desconhece a freqüência. Singh & Perfect. Lancet Infect Dis 2007;7:395–401 Nguyen et al.Clin Microbiol Rev 2013;26:505
  • 92.
  • 93. 9. Quando iniciar terapia antirretroviral em pacientes com histoplasmose
  • 94. Quando iniciar HAART em pacientes com infecções oportunistas? Zolopa et al. PlosOne 2009;4:e5575
  • 95. Zolopa et al. PlosOne 2009;4:e5575 Quando iniciar HAART em pacientes com infecções oportunistas?
  • 96. Quando iniciar TARV em pacientes com histoplasmose O mais rápido possível (AIII). CDC, NIH, IDSA Guidelines, 2013 Naïve Experimentados O mais rápido possível. Resgate “empírico” versus guiado por genotipagem.
  • 97. Criptococose e Histoplasmose em Pacientes Infectados por HIV Conclusões • Doenças de incidência variável e elevada mortalidade. • Importante a suspeita clínico-laboratorial precoce. • Necessidade de técnicas confirmatórias rápidas (p.e detecção de antígenos). • Importante fortalecer laboratórios de micologia. • Considerar as dificuldades que impõe a coinfecção. • Introduzir ou adequar o tratamento antirretroviral oportunamente. • Tratamento antifúngico baseado em evidências. • A melhor estratégia preventiva consiste em evitar imunodepressão grave.