SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 14
Baixar para ler offline
Avaliação da evolução clínica do
tratamento de tuberculose
pulmonar, no Hospital Geral de
Marrere, Agosto-2014 a Maio-2015
Autor:
Graciano M. F. Cumaquela
(Farmacêutico)
FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE
Curso de Licenciatura em Farmácia
Trabalho de Culminação de Curso
Tutor: Atumane Alide
(Farmacêutico)
Co-tutora: Carolina Remigio
(Farmacêutica)
Nampula, 27 Julho de 2015
INTRODUÇÃO
 Moçambique ocupa a 11ª posição entre os 22 países de alta
prevalência de tuberculose no mundo, o Governo já declarou
como um problema de saúde publica no país (ONU, 2014).
 Doença considerada a segunda causa de morbi-mortalidade
no mundo depois do SIDA (OMS, 2014).
 O relatório mundial de tuberculose-2014, indica que em 2013
houve 9 milhões de pessoas que desenvolveram tuberculose
e 1.5 milhões de mortes por tuberculose (WHO, 2014).
 Foram criados PNCTs para o controlo da doença em cada país
(MISAU, 2011).
2
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
 Ainda há indivíduos em todas as regiões do mundo, desde
crianças até adultos, com novas infecções de Tuberculose,
abandonos, recidivas, resistências, e altas taxas de óbito (WHO,
2013);
 Moçambique: prevalência de 559 casos e mortalidade de 69
casos em cada 100 000 habitantes (ONU, 2014);
 Assim surgiu a necessidade fazer um estudo local, no HGM, o
ponto de referência para casos de tuberculose a nível da zona
norte, pelo qual optou-se em saber:
 Qual é a evolução clínica dos pacientes em tratamento com
tuberculostaticos ?
3
INTRODUÇÃO (cont.)
OBJECTIVOS
4
Avaliar a evolução cínica do tratamento da
tuberculose durante todo ciclo
Caracterizar
clinicamente
os doentes
Observar os
resultados ao
fim do
tratamento
Monitorar a
evolução clínica
dos doentes
OBJECTIVOS
METODOLOGIA
5
Natureza
descritiva,
quantitativo
Local:
H.G. Marrere
Procedimento
técnico: Estudo
de campo, de
seguimento
Critérios de Inclusão:
TBP, Diagnóstico por BK, Cultura, clínico;
Casos novos e retratamento;
Medicamentos em DFC;
TB e VIH; 21-55 anos vida; assinar o TCLE
Amostra:
21 doentes
METODOLOGIA
METODOLOGIA
6
Recolha de dados:
1 questionário com
perguntas fechadas
aos doentes.
Tratamento de
dados:
Microsoft Office
Excel 2010
Variáveis
Dependentes: forma
clinica, tipo de doente,
co-infecção, exames
laboratoriais de rotina,
resultados pós-
tratamento.
Considerações éticas:
Pedido de autorização
à Direcção do HGM
Cada participante
assinou um TCLE
METODOLOGIA (cont.)
RESULTADOS
Variável Número Fr (%)
Sexo Masculino 16 76.19
Femenino 5 23.81
Grupo etário [21-30] 8 38.09
[31-40] 9 42.86
[41-50] 4 19.05
[51-55] 0 0.00
Proveniência Marrere 5 23.81
Substação 1 4.76
Napipine 2 9.52
Nathere 1 4.76
Namuatho 1 4.76
Muahivirri 1 4.76
Murapaniua 2 9.52
Natikiri 6 28.57
Mutauanha 1 4.76
Namadeira 1 4.76
Nível de escolaridade Primário 14 66.67
Secundário (1º e 2º ciclo) 5 23.81
Superior 0 0.00
Técnico profissional 2 9.52
Nenhum 0 0.00
Situação conjugal Solteiro 4 19.05
Casado 17 80.95
Tab. 1: Perfil sociodemográfico dos doentes
Fonte: Elaborado pelo autor.
7
RESULTADOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tab. 2: Caracterização clínica dos doentes
Fonte: autor
 Vilela (2013), Recife: 5.1% tiveram a coinfecção TB/VIH.
 Prevalência Moçambique (2014): 57% de seropositividade TB
 Sezen et al (2015), Ankara: 94.6% eram casos novos.
Variável Numero Fr (%)
Tipo de tuberculose Pulmonar 21 100,0
Extrapulmonar 0 0,0
Mista 0 0,0
Co-infecção Tuberculose e VIH 11 52,0
Só Tuberculose 10 48,0
Tipo de doente Caso novo 19 90.47Previam
ente
tratados
Retratamento
após abandono
1 4.76
Recorrente 1 4.76
8
RESULTADOS E DISCUSSÃO (cont.)
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Gráfico1: Monitoramento da evolução clínica por exames
Fonte: autor
 Somente um BK- no início, negativo após a fase intensiva, pode
continuar o tratamento baseado em critérios clínicos.
 Wada (2001), Kekkaku: conversão a BK- após 2 meses foi 70-
95%.
 Ferreira et al (2013), Goiânia: 87% de BK- após 2 meses
9
RESULTADOS E DISCUSSÃO (cont.)
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Gráfico 2: Resultados pós-tratamento
Fonte: autor
 Meta do PNCT: cura acima de 85% e abandono abaixo de 5%.
 Da Paz et al (2012), Belém: a cura, abandono, óbito e falência
foram respectivamente 91.97%, 4.42%, 2.81% e 0.8%.
 Orofino et al (2012), R.Jan, as taxas de cura, de abandono, óbito
e falência terapêutica foram: 72%, 19%, 6% e 2%. 10
RESULTADOS E DISCUSSÃO (cont.)
CONCLUSÃO
 Dos casos estudados, mais da metade (52%) tiveram co-
infecção da TB pelo VIH, predominância do sexo masculino
para ambos. Muitos foram casos novos (90%).
 Feitas somente baciloscopias, não houve o seguimento
conforme directrizes do PNCT;
 As taxas de cura, abandono, falência terapêutica e óbito
foram respectivamente 71%, 19%, 5% e 5%;
 A evolução clínica não foi satisfatória, pois não atingiu a meta
de PNCT.
11
CONCLUSÃO
BÍBLIOGRAFIA
DA PAZ, Letícia Nazareth Fernandes et al. Efetividade do tratamento da tuberculose - Centro de
Saúde Escola do Marco e na Unidade de Básica de Saúde da Pedreira, Belém (PA). J Bras
Pneumol. Brasil, 2012, v. 38, n. 4, p. 503-510;
FERREIRA, Anna Carolina Galvão et al. Desfechos clínicos do tratamento de tuberculose utilizando
o esquema básico recomendado pelo Ministério da Saúde do Brasil com comprimidos em dose
fixa combinada na região metropolitana de Goiânia. J Bras Pneumol. 2013, v. 39, n. 1, p. 76-83;
MISAU. Tuberculose: Actualização para docentes das Instituições de Formação. Departamento de
Formação. I-TECH. Moçambique. Janeiro de 2011. 86P;
ONU (Rádio/ Notícias e Mídia). Nova York. Disponivel em:
www.unmultimedia.org/radio/portuguese/2014/10/tuberculose-ainda-e-questao-preocupante-
em-mocambique/ , Visitado aos 26/01/15, 15h: 26min;
OROFINO, Renata de Lima et al. Preditores dos desfechos do tratamento da tuberculose-Instituto
de Pesquisa Clínica Evandro Chagas, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro. J Bras Pneumol.
Brasil, 2012, v. 38, n. 1, p. 88-97;
SEZEN, F et al. Tuberculosis laboratory surveillance Network (TuLSA) study group. The first step
for national tuberculosis laboratory surveillance: Ankara, 2011. Mikrobiol Bul. 2015 Apr; v. 49, n.
2, p. 143-155. Disponível em:
www.ncbi.nlm.nih.gov/m/pubmed/26167815/?i=3&from=new%20cases%20of%20pulmonary%2
0tuberculosis%20treatment;
12
BÍBLIOGRAFIA
BÍBLIOGRAFIA
VILELA, Maria Júlia Barros. Prevalência da infecção pelo HIV e desfecho do tratamento da
tuberculose em indivíduos atendidos na rede de saúde do Recife, 2013. [Dissertação]. Recife:
Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz; 2013. 68p. Mestrado Profissional
em Saúde Pública. [citado em: 21 maio 2015]. Disponível em:
http://www.cpqam.fiocruz.br/.../2013vilela-mjb ;
WADA, M. Effectiveness and problems of PZA-containing 6-month regimen for the treatment of
new pulmonary tuberculosis patients. Kekkaku Japan. Jan 2001; vol 76(1): 33-43. Disponível em
www.ncbi.nih.gov/m/pubmed/.
WHO. Global Tuberculosis Report 2014. 1211-Geneva-27, 20 Avenue Appia. Switzerland. 2014.
118P. Disponível em “www.who.int/tb/publications/global_report/en...”
13
BÍBLIOGRAFIA
FIM
14
OBRIGADO!!!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Câncer de mama metastático: entre a cura e o controle, há vida!
Câncer de mama metastático: entre a cura e o controle, há vida!Câncer de mama metastático: entre a cura e o controle, há vida!
Câncer de mama metastático: entre a cura e o controle, há vida!Oncoguia
 
Allan artigo 2013 clipeodonto
Allan artigo 2013 clipeodontoAllan artigo 2013 clipeodonto
Allan artigo 2013 clipeodontoAllan Ulisses
 
CâNcer De CabeçA E PescoçO VariáVeis De Resposta Ao Tratamento E BenefíCio D...
CâNcer De CabeçA E PescoçO  VariáVeis De Resposta Ao Tratamento E BenefíCio D...CâNcer De CabeçA E PescoçO  VariáVeis De Resposta Ao Tratamento E BenefíCio D...
CâNcer De CabeçA E PescoçO VariáVeis De Resposta Ao Tratamento E BenefíCio D...Carlos Frederico Pinto
 
Medicina personalizada - Carlos Gil
Medicina personalizada - Carlos GilMedicina personalizada - Carlos Gil
Medicina personalizada - Carlos GilOncoguia
 
Cirurgia bariátrica e fatores relacionados à
Cirurgia bariátrica e fatores relacionados à Cirurgia bariátrica e fatores relacionados à
Cirurgia bariátrica e fatores relacionados à Anny Dantas
 
Alternativas de tratamento para hepatite viral crônica b análise de custo-e...
Alternativas de tratamento para hepatite viral crônica b   análise de custo-e...Alternativas de tratamento para hepatite viral crônica b   análise de custo-e...
Alternativas de tratamento para hepatite viral crônica b análise de custo-e...Nádia Elizabeth Barbosa Villas Bôas
 
Hanseniase episodios reacionais
Hanseniase episodios reacionaisHanseniase episodios reacionais
Hanseniase episodios reacionaisArquivo-FClinico
 
Nauseas e vomito
Nauseas e vomitoNauseas e vomito
Nauseas e vomitoOncoguia
 
Motivos de interrupção do tratamento com imunoterapia subcutânea
Motivos de interrupção do tratamento com imunoterapia subcutâneaMotivos de interrupção do tratamento com imunoterapia subcutânea
Motivos de interrupção do tratamento com imunoterapia subcutâneaNatacha Santos
 
Avaliacao de-gravidade-de-pneumonia-da-comunidade-em-sala-de-em y-th9req
Avaliacao de-gravidade-de-pneumonia-da-comunidade-em-sala-de-em y-th9reqAvaliacao de-gravidade-de-pneumonia-da-comunidade-em-sala-de-em y-th9req
Avaliacao de-gravidade-de-pneumonia-da-comunidade-em-sala-de-em y-th9reqAdsandroPortela1
 
Diretriz brasileira de_infeccao_urinaria_de_repeticao_(soc_bras_de_urologia)
Diretriz brasileira de_infeccao_urinaria_de_repeticao_(soc_bras_de_urologia)Diretriz brasileira de_infeccao_urinaria_de_repeticao_(soc_bras_de_urologia)
Diretriz brasileira de_infeccao_urinaria_de_repeticao_(soc_bras_de_urologia)Kashyra Rosania
 
Dengue manejo clinico_2013_JEANEXAVIER
Dengue manejo clinico_2013_JEANEXAVIERDengue manejo clinico_2013_JEANEXAVIER
Dengue manejo clinico_2013_JEANEXAVIERjeane xavier da costa
 
3. artigo critérios para admissão de pacientes na unidade de terapia (leitu...
3. artigo   critérios para admissão de pacientes na unidade de terapia (leitu...3. artigo   critérios para admissão de pacientes na unidade de terapia (leitu...
3. artigo critérios para admissão de pacientes na unidade de terapia (leitu...Murilo Bastos
 
Anais da 20ª Semana Racine - Congresso de Farmácia
Anais da 20ª Semana Racine - Congresso de FarmáciaAnais da 20ª Semana Racine - Congresso de Farmácia
Anais da 20ª Semana Racine - Congresso de FarmáciaInstituto Racine
 
01 a pesquisa clínica no brasil 2004
01   a pesquisa clínica no brasil 200401   a pesquisa clínica no brasil 2004
01 a pesquisa clínica no brasil 2004gisa_legal
 

Mais procurados (20)

Câncer de mama metastático: entre a cura e o controle, há vida!
Câncer de mama metastático: entre a cura e o controle, há vida!Câncer de mama metastático: entre a cura e o controle, há vida!
Câncer de mama metastático: entre a cura e o controle, há vida!
 
Allan artigo 2013 clipeodonto
Allan artigo 2013 clipeodontoAllan artigo 2013 clipeodonto
Allan artigo 2013 clipeodonto
 
CâNcer De CabeçA E PescoçO VariáVeis De Resposta Ao Tratamento E BenefíCio D...
CâNcer De CabeçA E PescoçO  VariáVeis De Resposta Ao Tratamento E BenefíCio D...CâNcer De CabeçA E PescoçO  VariáVeis De Resposta Ao Tratamento E BenefíCio D...
CâNcer De CabeçA E PescoçO VariáVeis De Resposta Ao Tratamento E BenefíCio D...
 
Medicina personalizada - Carlos Gil
Medicina personalizada - Carlos GilMedicina personalizada - Carlos Gil
Medicina personalizada - Carlos Gil
 
Caso clinico hanseníase
Caso clinico hanseníaseCaso clinico hanseníase
Caso clinico hanseníase
 
Varicela 1
Varicela 1Varicela 1
Varicela 1
 
Cirurgia bariátrica e fatores relacionados à
Cirurgia bariátrica e fatores relacionados à Cirurgia bariátrica e fatores relacionados à
Cirurgia bariátrica e fatores relacionados à
 
Alternativas de tratamento para hepatite viral crônica b análise de custo-e...
Alternativas de tratamento para hepatite viral crônica b   análise de custo-e...Alternativas de tratamento para hepatite viral crônica b   análise de custo-e...
Alternativas de tratamento para hepatite viral crônica b análise de custo-e...
 
Hanseniase episodios reacionais
Hanseniase episodios reacionaisHanseniase episodios reacionais
Hanseniase episodios reacionais
 
Nauseas e vomito
Nauseas e vomitoNauseas e vomito
Nauseas e vomito
 
Motivos de interrupção do tratamento com imunoterapia subcutânea
Motivos de interrupção do tratamento com imunoterapia subcutâneaMotivos de interrupção do tratamento com imunoterapia subcutânea
Motivos de interrupção do tratamento com imunoterapia subcutânea
 
Avaliacao de-gravidade-de-pneumonia-da-comunidade-em-sala-de-em y-th9req
Avaliacao de-gravidade-de-pneumonia-da-comunidade-em-sala-de-em y-th9reqAvaliacao de-gravidade-de-pneumonia-da-comunidade-em-sala-de-em y-th9req
Avaliacao de-gravidade-de-pneumonia-da-comunidade-em-sala-de-em y-th9req
 
Diretriz brasileira de_infeccao_urinaria_de_repeticao_(soc_bras_de_urologia)
Diretriz brasileira de_infeccao_urinaria_de_repeticao_(soc_bras_de_urologia)Diretriz brasileira de_infeccao_urinaria_de_repeticao_(soc_bras_de_urologia)
Diretriz brasileira de_infeccao_urinaria_de_repeticao_(soc_bras_de_urologia)
 
Nutrição e Quimioterapia
Nutrição e QuimioterapiaNutrição e Quimioterapia
Nutrição e Quimioterapia
 
Tipos de Estudos Epidemiológicos
Tipos de Estudos EpidemiológicosTipos de Estudos Epidemiológicos
Tipos de Estudos Epidemiológicos
 
Dengue manejo clinico_2013_JEANEXAVIER
Dengue manejo clinico_2013_JEANEXAVIERDengue manejo clinico_2013_JEANEXAVIER
Dengue manejo clinico_2013_JEANEXAVIER
 
3. artigo critérios para admissão de pacientes na unidade de terapia (leitu...
3. artigo   critérios para admissão de pacientes na unidade de terapia (leitu...3. artigo   critérios para admissão de pacientes na unidade de terapia (leitu...
3. artigo critérios para admissão de pacientes na unidade de terapia (leitu...
 
Alimentos atividade prevencao_cancer (1)
Alimentos atividade prevencao_cancer (1)Alimentos atividade prevencao_cancer (1)
Alimentos atividade prevencao_cancer (1)
 
Anais da 20ª Semana Racine - Congresso de Farmácia
Anais da 20ª Semana Racine - Congresso de FarmáciaAnais da 20ª Semana Racine - Congresso de Farmácia
Anais da 20ª Semana Racine - Congresso de Farmácia
 
01 a pesquisa clínica no brasil 2004
01   a pesquisa clínica no brasil 200401   a pesquisa clínica no brasil 2004
01 a pesquisa clínica no brasil 2004
 

Destaque

26mkpiii2013salinanperubahanrenstrakrt2010 2014-140130004953-phpapp01.pdf
26mkpiii2013salinanperubahanrenstrakrt2010 2014-140130004953-phpapp01.pdf26mkpiii2013salinanperubahanrenstrakrt2010 2014-140130004953-phpapp01.pdf
26mkpiii2013salinanperubahanrenstrakrt2010 2014-140130004953-phpapp01.pdffirmanfds
 
Towers J Fauna Study for Bonogin Conservation Reserves Gold Coast QLD
Towers J Fauna Study for Bonogin Conservation Reserves Gold Coast QLDTowers J Fauna Study for Bonogin Conservation Reserves Gold Coast QLD
Towers J Fauna Study for Bonogin Conservation Reserves Gold Coast QLDJason Towers
 
feynman-volumen-3-mecanica-cuantica
feynman-volumen-3-mecanica-cuanticafeynman-volumen-3-mecanica-cuantica
feynman-volumen-3-mecanica-cuanticaEdder Cevy
 
Journal Article Critque: An overview of prevention and intervention programs ...
Journal Article Critque: An overview of prevention and intervention programs ...Journal Article Critque: An overview of prevention and intervention programs ...
Journal Article Critque: An overview of prevention and intervention programs ...LaKeisha Weber
 
Hidrokarbion
HidrokarbionHidrokarbion
Hidrokarbionfirmanfds
 
Historic and recent progress in solar chimney power plant enhancing technologies
Historic and recent progress in solar chimney power plant enhancing technologiesHistoric and recent progress in solar chimney power plant enhancing technologies
Historic and recent progress in solar chimney power plant enhancing technologiesfirmanfds
 
Multicultural Program Final Proposal Project
Multicultural Program Final Proposal ProjectMulticultural Program Final Proposal Project
Multicultural Program Final Proposal ProjectLaKeisha Weber
 
Determining the Influence of Transition or Community-Based Interventions on R...
Determining the Influence of Transition or Community-Based Interventions on R...Determining the Influence of Transition or Community-Based Interventions on R...
Determining the Influence of Transition or Community-Based Interventions on R...LaKeisha Weber
 
Determining the influence of transition or community based interventions
Determining the influence of transition or community based interventionsDetermining the influence of transition or community based interventions
Determining the influence of transition or community based interventionsLaKeisha Weber
 

Destaque (16)

26mkpiii2013salinanperubahanrenstrakrt2010 2014-140130004953-phpapp01.pdf
26mkpiii2013salinanperubahanrenstrakrt2010 2014-140130004953-phpapp01.pdf26mkpiii2013salinanperubahanrenstrakrt2010 2014-140130004953-phpapp01.pdf
26mkpiii2013salinanperubahanrenstrakrt2010 2014-140130004953-phpapp01.pdf
 
Towers J Fauna Study for Bonogin Conservation Reserves Gold Coast QLD
Towers J Fauna Study for Bonogin Conservation Reserves Gold Coast QLDTowers J Fauna Study for Bonogin Conservation Reserves Gold Coast QLD
Towers J Fauna Study for Bonogin Conservation Reserves Gold Coast QLD
 
feynman-volumen-3-mecanica-cuantica
feynman-volumen-3-mecanica-cuanticafeynman-volumen-3-mecanica-cuantica
feynman-volumen-3-mecanica-cuantica
 
Proyecto del agua
Proyecto del aguaProyecto del agua
Proyecto del agua
 
Journal Article Critque: An overview of prevention and intervention programs ...
Journal Article Critque: An overview of prevention and intervention programs ...Journal Article Critque: An overview of prevention and intervention programs ...
Journal Article Critque: An overview of prevention and intervention programs ...
 
Hidrokarbion
HidrokarbionHidrokarbion
Hidrokarbion
 
CV arunappd
CV arunappdCV arunappd
CV arunappd
 
Historic and recent progress in solar chimney power plant enhancing technologies
Historic and recent progress in solar chimney power plant enhancing technologiesHistoric and recent progress in solar chimney power plant enhancing technologies
Historic and recent progress in solar chimney power plant enhancing technologies
 
Blog
BlogBlog
Blog
 
Deafblindness
DeafblindnessDeafblindness
Deafblindness
 
Multicultural Program Final Proposal Project
Multicultural Program Final Proposal ProjectMulticultural Program Final Proposal Project
Multicultural Program Final Proposal Project
 
Determining the Influence of Transition or Community-Based Interventions on R...
Determining the Influence of Transition or Community-Based Interventions on R...Determining the Influence of Transition or Community-Based Interventions on R...
Determining the Influence of Transition or Community-Based Interventions on R...
 
A new flat
A new flatA new flat
A new flat
 
Determining the influence of transition or community based interventions
Determining the influence of transition or community based interventionsDetermining the influence of transition or community based interventions
Determining the influence of transition or community based interventions
 
Abc party
Abc partyAbc party
Abc party
 
Question tags
Question tagsQuestion tags
Question tags
 

Semelhante a Evolução clínica da tuberculose pulmonar no Hospital Geral de Marrere

Anais do XIX Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica 2015
Anais do XIX Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica 2015Anais do XIX Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica 2015
Anais do XIX Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica 2015Francisco H C Felix
 
Slides completos usados para apresentaçãomonografia.pdf
Slides completos usados para apresentaçãomonografia.pdfSlides completos usados para apresentaçãomonografia.pdf
Slides completos usados para apresentaçãomonografia.pdfMenezesJos2
 
ANÁLISE RETROSPECTIVA - O QUE DENOTA OS EXAMES CITOPATOLÓGICOS.pdf
ANÁLISE RETROSPECTIVA - O QUE DENOTA OS EXAMES CITOPATOLÓGICOS.pdfANÁLISE RETROSPECTIVA - O QUE DENOTA OS EXAMES CITOPATOLÓGICOS.pdf
ANÁLISE RETROSPECTIVA - O QUE DENOTA OS EXAMES CITOPATOLÓGICOS.pdfGlaucya Markus
 
Boletim Epidemiologico- tuberculose-v44n2-2014
Boletim Epidemiologico- tuberculose-v44n2-2014Boletim Epidemiologico- tuberculose-v44n2-2014
Boletim Epidemiologico- tuberculose-v44n2-2014jaciremagoncalves
 
Tese cassyano j. correr
Tese cassyano j. correrTese cassyano j. correr
Tese cassyano j. correrLASCES UFPR
 
Resistencia bacteriana e recidiva em portadores de hanseniase
Resistencia bacteriana e recidiva em portadores de hanseniaseResistencia bacteriana e recidiva em portadores de hanseniase
Resistencia bacteriana e recidiva em portadores de hanseniaseAnderson Wilbur Lopes Andrade
 
Pac imunocompetentes 2009
Pac imunocompetentes 2009Pac imunocompetentes 2009
Pac imunocompetentes 2009Flávia Salame
 
Diretrizes brasileiras para pneumonia adquirida na comunidade em adultos imun...
Diretrizes brasileiras para pneumonia adquirida na comunidade em adultos imun...Diretrizes brasileiras para pneumonia adquirida na comunidade em adultos imun...
Diretrizes brasileiras para pneumonia adquirida na comunidade em adultos imun...Arquivo-FClinico
 
Diretrizes Brasileiras para PAC em Adultos Imunocompetentes - 2009
Diretrizes Brasileiras para PAC em Adultos Imunocompetentes - 2009Diretrizes Brasileiras para PAC em Adultos Imunocompetentes - 2009
Diretrizes Brasileiras para PAC em Adultos Imunocompetentes - 2009arbarretto
 
Tuberculose - Epidemiologia e Diagnóstico
Tuberculose - Epidemiologia e DiagnósticoTuberculose - Epidemiologia e Diagnóstico
Tuberculose - Epidemiologia e DiagnósticoFlávia Salame
 
Tuberculose - Epidemiologia e Diagnóstico
Tuberculose - Epidemiologia e DiagnósticoTuberculose - Epidemiologia e Diagnóstico
Tuberculose - Epidemiologia e DiagnósticoFlávia Salame
 
Módulo Tuberculose- Aula 01
Módulo Tuberculose- Aula 01Módulo Tuberculose- Aula 01
Módulo Tuberculose- Aula 01Flávia Salame
 
Criptococose e Histoplasmose
Criptococose e Histoplasmose Criptococose e Histoplasmose
Criptococose e Histoplasmose Euripedes Barbosa
 
Tcc gilberto santos 556108
Tcc gilberto santos 556108Tcc gilberto santos 556108
Tcc gilberto santos 556108Gilberto Santos
 
Tuberculose guia de vigilancia epidemiologica]
Tuberculose guia de vigilancia epidemiologica]Tuberculose guia de vigilancia epidemiologica]
Tuberculose guia de vigilancia epidemiologica]GIBSON AUGUSTO BITTENCOURT
 
Boletim epidemiológico da Tuberculose no Brasil.
Boletim epidemiológico da Tuberculose no Brasil.Boletim epidemiológico da Tuberculose no Brasil.
Boletim epidemiológico da Tuberculose no Brasil.Ministério da Saúde
 
Por que não é momento de flexibilizar isolamento social
Por que não é momento de flexibilizar isolamento socialPor que não é momento de flexibilizar isolamento social
Por que não é momento de flexibilizar isolamento socialPaulo Souza
 

Semelhante a Evolução clínica da tuberculose pulmonar no Hospital Geral de Marrere (20)

37º Congresso Brasileiro de Medicina Farmacêutica | Dr. Arnaldo Colombo
37º Congresso Brasileiro de Medicina Farmacêutica | Dr. Arnaldo Colombo37º Congresso Brasileiro de Medicina Farmacêutica | Dr. Arnaldo Colombo
37º Congresso Brasileiro de Medicina Farmacêutica | Dr. Arnaldo Colombo
 
Anais do XIX Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica 2015
Anais do XIX Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica 2015Anais do XIX Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica 2015
Anais do XIX Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica 2015
 
Slides completos usados para apresentaçãomonografia.pdf
Slides completos usados para apresentaçãomonografia.pdfSlides completos usados para apresentaçãomonografia.pdf
Slides completos usados para apresentaçãomonografia.pdf
 
ANÁLISE RETROSPECTIVA - O QUE DENOTA OS EXAMES CITOPATOLÓGICOS.pdf
ANÁLISE RETROSPECTIVA - O QUE DENOTA OS EXAMES CITOPATOLÓGICOS.pdfANÁLISE RETROSPECTIVA - O QUE DENOTA OS EXAMES CITOPATOLÓGICOS.pdf
ANÁLISE RETROSPECTIVA - O QUE DENOTA OS EXAMES CITOPATOLÓGICOS.pdf
 
Boletim Epidemiologico- tuberculose-v44n2-2014
Boletim Epidemiologico- tuberculose-v44n2-2014Boletim Epidemiologico- tuberculose-v44n2-2014
Boletim Epidemiologico- tuberculose-v44n2-2014
 
Tese cassyano j. correr
Tese cassyano j. correrTese cassyano j. correr
Tese cassyano j. correr
 
Resistencia bacteriana e recidiva em portadores de hanseniase
Resistencia bacteriana e recidiva em portadores de hanseniaseResistencia bacteriana e recidiva em portadores de hanseniase
Resistencia bacteriana e recidiva em portadores de hanseniase
 
Pac imunocompetentes 2009
Pac imunocompetentes 2009Pac imunocompetentes 2009
Pac imunocompetentes 2009
 
Diretrizes brasileiras para pneumonia adquirida na comunidade em adultos imun...
Diretrizes brasileiras para pneumonia adquirida na comunidade em adultos imun...Diretrizes brasileiras para pneumonia adquirida na comunidade em adultos imun...
Diretrizes brasileiras para pneumonia adquirida na comunidade em adultos imun...
 
Diretrizes Brasileiras para PAC em Adultos Imunocompetentes - 2009
Diretrizes Brasileiras para PAC em Adultos Imunocompetentes - 2009Diretrizes Brasileiras para PAC em Adultos Imunocompetentes - 2009
Diretrizes Brasileiras para PAC em Adultos Imunocompetentes - 2009
 
Tuberculose - Epidemiologia e Diagnóstico
Tuberculose - Epidemiologia e DiagnósticoTuberculose - Epidemiologia e Diagnóstico
Tuberculose - Epidemiologia e Diagnóstico
 
Tuberculose - Epidemiologia e Diagnóstico
Tuberculose - Epidemiologia e DiagnósticoTuberculose - Epidemiologia e Diagnóstico
Tuberculose - Epidemiologia e Diagnóstico
 
Módulo Tuberculose- Aula 01
Módulo Tuberculose- Aula 01Módulo Tuberculose- Aula 01
Módulo Tuberculose- Aula 01
 
Criptococose e Histoplasmose
Criptococose e Histoplasmose Criptococose e Histoplasmose
Criptococose e Histoplasmose
 
Tcc gilberto santos 556108
Tcc gilberto santos 556108Tcc gilberto santos 556108
Tcc gilberto santos 556108
 
Tuberculose guia de vigilancia epidemiologica]
Tuberculose guia de vigilancia epidemiologica]Tuberculose guia de vigilancia epidemiologica]
Tuberculose guia de vigilancia epidemiologica]
 
Endemias e epidemias brasileiras: hanseníase.
Endemias e epidemias brasileiras: hanseníase.Endemias e epidemias brasileiras: hanseníase.
Endemias e epidemias brasileiras: hanseníase.
 
Boletim epidemiológico da Tuberculose no Brasil.
Boletim epidemiológico da Tuberculose no Brasil.Boletim epidemiológico da Tuberculose no Brasil.
Boletim epidemiológico da Tuberculose no Brasil.
 
Por que não é momento de flexibilizar isolamento social
Por que não é momento de flexibilizar isolamento socialPor que não é momento de flexibilizar isolamento social
Por que não é momento de flexibilizar isolamento social
 
136 576-1-pb
136 576-1-pb136 576-1-pb
136 576-1-pb
 

Último

Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 

Último (6)

Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 

Evolução clínica da tuberculose pulmonar no Hospital Geral de Marrere

  • 1. Avaliação da evolução clínica do tratamento de tuberculose pulmonar, no Hospital Geral de Marrere, Agosto-2014 a Maio-2015 Autor: Graciano M. F. Cumaquela (Farmacêutico) FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE Curso de Licenciatura em Farmácia Trabalho de Culminação de Curso Tutor: Atumane Alide (Farmacêutico) Co-tutora: Carolina Remigio (Farmacêutica) Nampula, 27 Julho de 2015
  • 2. INTRODUÇÃO  Moçambique ocupa a 11ª posição entre os 22 países de alta prevalência de tuberculose no mundo, o Governo já declarou como um problema de saúde publica no país (ONU, 2014).  Doença considerada a segunda causa de morbi-mortalidade no mundo depois do SIDA (OMS, 2014).  O relatório mundial de tuberculose-2014, indica que em 2013 houve 9 milhões de pessoas que desenvolveram tuberculose e 1.5 milhões de mortes por tuberculose (WHO, 2014).  Foram criados PNCTs para o controlo da doença em cada país (MISAU, 2011). 2 INTRODUÇÃO
  • 3. INTRODUÇÃO  Ainda há indivíduos em todas as regiões do mundo, desde crianças até adultos, com novas infecções de Tuberculose, abandonos, recidivas, resistências, e altas taxas de óbito (WHO, 2013);  Moçambique: prevalência de 559 casos e mortalidade de 69 casos em cada 100 000 habitantes (ONU, 2014);  Assim surgiu a necessidade fazer um estudo local, no HGM, o ponto de referência para casos de tuberculose a nível da zona norte, pelo qual optou-se em saber:  Qual é a evolução clínica dos pacientes em tratamento com tuberculostaticos ? 3 INTRODUÇÃO (cont.)
  • 4. OBJECTIVOS 4 Avaliar a evolução cínica do tratamento da tuberculose durante todo ciclo Caracterizar clinicamente os doentes Observar os resultados ao fim do tratamento Monitorar a evolução clínica dos doentes OBJECTIVOS
  • 5. METODOLOGIA 5 Natureza descritiva, quantitativo Local: H.G. Marrere Procedimento técnico: Estudo de campo, de seguimento Critérios de Inclusão: TBP, Diagnóstico por BK, Cultura, clínico; Casos novos e retratamento; Medicamentos em DFC; TB e VIH; 21-55 anos vida; assinar o TCLE Amostra: 21 doentes METODOLOGIA
  • 6. METODOLOGIA 6 Recolha de dados: 1 questionário com perguntas fechadas aos doentes. Tratamento de dados: Microsoft Office Excel 2010 Variáveis Dependentes: forma clinica, tipo de doente, co-infecção, exames laboratoriais de rotina, resultados pós- tratamento. Considerações éticas: Pedido de autorização à Direcção do HGM Cada participante assinou um TCLE METODOLOGIA (cont.)
  • 7. RESULTADOS Variável Número Fr (%) Sexo Masculino 16 76.19 Femenino 5 23.81 Grupo etário [21-30] 8 38.09 [31-40] 9 42.86 [41-50] 4 19.05 [51-55] 0 0.00 Proveniência Marrere 5 23.81 Substação 1 4.76 Napipine 2 9.52 Nathere 1 4.76 Namuatho 1 4.76 Muahivirri 1 4.76 Murapaniua 2 9.52 Natikiri 6 28.57 Mutauanha 1 4.76 Namadeira 1 4.76 Nível de escolaridade Primário 14 66.67 Secundário (1º e 2º ciclo) 5 23.81 Superior 0 0.00 Técnico profissional 2 9.52 Nenhum 0 0.00 Situação conjugal Solteiro 4 19.05 Casado 17 80.95 Tab. 1: Perfil sociodemográfico dos doentes Fonte: Elaborado pelo autor. 7 RESULTADOS
  • 8. RESULTADOS E DISCUSSÃO Tab. 2: Caracterização clínica dos doentes Fonte: autor  Vilela (2013), Recife: 5.1% tiveram a coinfecção TB/VIH.  Prevalência Moçambique (2014): 57% de seropositividade TB  Sezen et al (2015), Ankara: 94.6% eram casos novos. Variável Numero Fr (%) Tipo de tuberculose Pulmonar 21 100,0 Extrapulmonar 0 0,0 Mista 0 0,0 Co-infecção Tuberculose e VIH 11 52,0 Só Tuberculose 10 48,0 Tipo de doente Caso novo 19 90.47Previam ente tratados Retratamento após abandono 1 4.76 Recorrente 1 4.76 8 RESULTADOS E DISCUSSÃO (cont.)
  • 9. RESULTADOS E DISCUSSÃO Gráfico1: Monitoramento da evolução clínica por exames Fonte: autor  Somente um BK- no início, negativo após a fase intensiva, pode continuar o tratamento baseado em critérios clínicos.  Wada (2001), Kekkaku: conversão a BK- após 2 meses foi 70- 95%.  Ferreira et al (2013), Goiânia: 87% de BK- após 2 meses 9 RESULTADOS E DISCUSSÃO (cont.)
  • 10. RESULTADOS E DISCUSSÃO Gráfico 2: Resultados pós-tratamento Fonte: autor  Meta do PNCT: cura acima de 85% e abandono abaixo de 5%.  Da Paz et al (2012), Belém: a cura, abandono, óbito e falência foram respectivamente 91.97%, 4.42%, 2.81% e 0.8%.  Orofino et al (2012), R.Jan, as taxas de cura, de abandono, óbito e falência terapêutica foram: 72%, 19%, 6% e 2%. 10 RESULTADOS E DISCUSSÃO (cont.)
  • 11. CONCLUSÃO  Dos casos estudados, mais da metade (52%) tiveram co- infecção da TB pelo VIH, predominância do sexo masculino para ambos. Muitos foram casos novos (90%).  Feitas somente baciloscopias, não houve o seguimento conforme directrizes do PNCT;  As taxas de cura, abandono, falência terapêutica e óbito foram respectivamente 71%, 19%, 5% e 5%;  A evolução clínica não foi satisfatória, pois não atingiu a meta de PNCT. 11 CONCLUSÃO
  • 12. BÍBLIOGRAFIA DA PAZ, Letícia Nazareth Fernandes et al. Efetividade do tratamento da tuberculose - Centro de Saúde Escola do Marco e na Unidade de Básica de Saúde da Pedreira, Belém (PA). J Bras Pneumol. Brasil, 2012, v. 38, n. 4, p. 503-510; FERREIRA, Anna Carolina Galvão et al. Desfechos clínicos do tratamento de tuberculose utilizando o esquema básico recomendado pelo Ministério da Saúde do Brasil com comprimidos em dose fixa combinada na região metropolitana de Goiânia. J Bras Pneumol. 2013, v. 39, n. 1, p. 76-83; MISAU. Tuberculose: Actualização para docentes das Instituições de Formação. Departamento de Formação. I-TECH. Moçambique. Janeiro de 2011. 86P; ONU (Rádio/ Notícias e Mídia). Nova York. Disponivel em: www.unmultimedia.org/radio/portuguese/2014/10/tuberculose-ainda-e-questao-preocupante- em-mocambique/ , Visitado aos 26/01/15, 15h: 26min; OROFINO, Renata de Lima et al. Preditores dos desfechos do tratamento da tuberculose-Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro. J Bras Pneumol. Brasil, 2012, v. 38, n. 1, p. 88-97; SEZEN, F et al. Tuberculosis laboratory surveillance Network (TuLSA) study group. The first step for national tuberculosis laboratory surveillance: Ankara, 2011. Mikrobiol Bul. 2015 Apr; v. 49, n. 2, p. 143-155. Disponível em: www.ncbi.nlm.nih.gov/m/pubmed/26167815/?i=3&from=new%20cases%20of%20pulmonary%2 0tuberculosis%20treatment; 12 BÍBLIOGRAFIA
  • 13. BÍBLIOGRAFIA VILELA, Maria Júlia Barros. Prevalência da infecção pelo HIV e desfecho do tratamento da tuberculose em indivíduos atendidos na rede de saúde do Recife, 2013. [Dissertação]. Recife: Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz; 2013. 68p. Mestrado Profissional em Saúde Pública. [citado em: 21 maio 2015]. Disponível em: http://www.cpqam.fiocruz.br/.../2013vilela-mjb ; WADA, M. Effectiveness and problems of PZA-containing 6-month regimen for the treatment of new pulmonary tuberculosis patients. Kekkaku Japan. Jan 2001; vol 76(1): 33-43. Disponível em www.ncbi.nih.gov/m/pubmed/. WHO. Global Tuberculosis Report 2014. 1211-Geneva-27, 20 Avenue Appia. Switzerland. 2014. 118P. Disponível em “www.who.int/tb/publications/global_report/en...” 13 BÍBLIOGRAFIA