Este documento apresenta diretrizes sobre pneumonia adquirida na comunidade em pediatria no Brasil. Discute a epidemiologia, etiologia, aspectos clínicos, diagnóstico e exames laboratoriais da pneumonia em crianças. A radiografia de tórax é útil para confirmar o diagnóstico e avaliar a extensão do processo e possíveis complicações. Os exames laboratoriais podem auxiliar na identificação do agente causal, embora nem sempre seja possível um diagnóstico etiológico.
trabalho executado pelo 1° ano do ensino médio do colégio salesiano itajaí sobre pneumonia, contendo a forma de transmissão, propagação, sintomas, vacina, noticias atuais (11/07/2017) sobre a mesma e etc...
trabalho executado pelo 1° ano do ensino médio do colégio salesiano itajaí sobre pneumonia, contendo a forma de transmissão, propagação, sintomas, vacina, noticias atuais (11/07/2017) sobre a mesma e etc...
Radiografia de tórax aula2-padrãoacinar-intersticialFlávia Salame
Curso de Pneumologia - Módulo de Radiografia de Tórax. Aula 2: Padão acinar e Padrão Intersticial.
Fonte das imagens:
1 -Pneumoatual (Aulas de radiologia)
2- http://chestatlas.com/cover.htm
Monitoria desenvolvida como atividade letiva adicional às aulas de Diagnóstico por Imagem para alunos da graduação em Medicina da Universidade Federal de Santa Maria.
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
I Seminário da LARDI - Liga Acadêmica de Radiologia e Diagnóstico por Imagem
Brenda Najat Boechat Lahlou
Leonardo de Aguiar Santos
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidadeblogped1
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidade- Casos Clínicos- Seminário apresentado no Internato em Pediatria I (PED I) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte( UFRN) .
Estadiamento Puberal : Critérios de Tannerblogped1
Estadiamento Puberal : Critérios de Tanner - Projeto de Intervenção- Internato em Pediatria I da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte- Natal/RN - Brasil
O termo osteomielite, etimologicamente significa inflamação do osso e medula óssea e, atualmente, é empregado como sinônimo de infecção óssea. Mais informações:http://artrose.med.br/?page_id=43
Radiografia de tórax aula2-padrãoacinar-intersticialFlávia Salame
Curso de Pneumologia - Módulo de Radiografia de Tórax. Aula 2: Padão acinar e Padrão Intersticial.
Fonte das imagens:
1 -Pneumoatual (Aulas de radiologia)
2- http://chestatlas.com/cover.htm
Monitoria desenvolvida como atividade letiva adicional às aulas de Diagnóstico por Imagem para alunos da graduação em Medicina da Universidade Federal de Santa Maria.
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
I Seminário da LARDI - Liga Acadêmica de Radiologia e Diagnóstico por Imagem
Brenda Najat Boechat Lahlou
Leonardo de Aguiar Santos
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Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidade- Casos Clínicos- Seminário apresentado no Internato em Pediatria I (PED I) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte( UFRN) .
Estadiamento Puberal : Critérios de Tannerblogped1
Estadiamento Puberal : Critérios de Tanner - Projeto de Intervenção- Internato em Pediatria I da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte- Natal/RN - Brasil
O termo osteomielite, etimologicamente significa inflamação do osso e medula óssea e, atualmente, é empregado como sinônimo de infecção óssea. Mais informações:http://artrose.med.br/?page_id=43
Acute respiratory infection in children, etiology, clinical features, diagnosis, treatment. Common infections in children including common cold, tonsillitis, LTB, Croup, Epiglottitis etc.
Curso de tuberculose voltado para profissionais de saúde da atenção primária, configurado em 2008 porém muito dentro da atualidade. Revisão de tratamento pendente.
A Bronquiolite é a causa mais comum de hospitalização de crianças durante os primeiros 12 meses de vida.
Material de 07 de junho de 2022
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multiprofissional.
As Diretrizes SBD têm a intenção de ser uma fonte confiável e segura para todos os profissionais de saúde que se dedicam à atenção ao paciente com Diabetes no Brasil, e a edição 2013/2014 espera ser bastante utilizada.
Armazenamento e descarte de medicamentos e materiaisArquivo-FClinico
Nessa aula preparada pelo Comitê de Farmácia do HSL é abordado o correto armazenamento e descarte de medicamentos e materiais médico-hospitalares
Autor institucional:
Hospital Sírio-Libanês
País de publicação:
Brasil
Data de publicação:
2013
Aula sobre Farmacovigilância aborda a importância da notificação de reações adversas a medicamentos e da orientação farmacêutica.
http://proqualis.net/uso-seguro-de-medicamentos
Avaliação de prescrição e protocolos de tratamento oncológicoArquivo-FClinico
Hospital Sírio-Libanês. Essa aula tem como tema a avaliação da prescrição de medicamentos oncológicos, visando o uso seguro dos medicamentos e a eficácia do tratamento.
Hospital Sírio-Libanês. Aula elaborada por farmacêutica do HSL sobre as indicações, vantagens e desvantagens e custo de cristalóides e colóides.
http://proqualis.net/uso-seguro-de-medicamentos
Cartaz elaborado pela equipe do Hospital Sírio-Libanês sobre medicamentos que exigem maior cuidado por oferecem risco aos pacientes.
http://proqualis.net/uso-seguro-de-medicamentos
Nomes de medicamentos semelhantes na pronúncia ou na escritaArquivo-FClinico
Nomes de medicamentos com grafia ou som semelhantes e o risco de erros de medicação é o tema da aula preparada pela Gerência de Farmácia do Hospital Sírio-Libanês.
http://proqualis.net/uso-seguro-de-medicamentos
1. DIRETRIZES brasileiras em pneumonia adquirida na comunidade em pediatria – 2007. Jornal Brasileiro de Pneumologia,
Ribeirão Preto, v. 33, supl. 1, p. s31-s50, abr. 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/jbpneu/v33s1/02.pdf
Ddo. Odirlei J. Titon
Dda. Monique Marinho
INTERNATO DE PEDIATRIA E PUERICULTURA DO CURSO
DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE POSITIVO
2. Pneumonia Adquirida na
Comunidade
• A pneumonia adquirida na comunidade é uma
das infecções do trato respiratório inferior.
• A historia relatada pela mãe ou cuidador é
semelhante ao da bronquite aguda, bronquiolite
e outras afecções respiratórias.
• O quadro clínico é semelhante, independente do
agente etiológico:
“3 T´s” (Tosse, Febre e
Dificuldade Respiratória).
3. Raios-X Simples de CPP
• Na suspeita: radiografia de tórax, pode confirmar o
diagnóstico e melhorar a decisão de tratamento.
• É aceitável que os critérios clínicos sugeridos pela OMS
e pela Organização Pan-americana de Saúde sejam
seguidos.
• Grau de evidência B
4. Epidemiologia
• A maioria das crianças têm de 4 a 6 IRA por ano.
• Destas, 2-3% evoluem para pneumonia.
• Pneumonia: 80 % das morte por IRA.
• Incidência em < 5ª (estimativa mundial):
– 0,29 episódio/ano;
– 150,7 milhões de casos novos (incidência);
– 7 a 13% - hospitalização pela gravidade (11 a 20 mi).
5. No Brasil
DATASUS [www.datasus.gov.br]. Brasil: Ministério da Saude SINASC – Sistema de informações sobre
nascidos vivos. Sistema de informações sobre mortalidade.
6. Epidemiologia
• A incidência de PAC com diagnóstico clínico e
confirmado por radiografia de tórax foi de 5,66 na cidade
de Goiânia–GO.
• Na cidade de São Paulo, 0,35 casos/1000 crianças
necessitaram internação por PAC.
• Ocorreu uma redução do número de hospitalizações
entre 1998 e 2005 (571.301 para 403.219).
• 80% das crianças internadas tinham <5 anos.
– faixa etária de maior vulnerabilidade para PAC.
7. Epidemiologia
• As IRA representam uma das cinco principais causas de
óbito em crianças <5 anos de idade nos países em
desenvolvimento.
• Sendo responsáveis por cerca de 3 milhões de
mortes/ano.
• No Brasil: 2ª causa de óbito em crianças <5 anos em
muitos estados.
• A mortalidade por PAC nas crianças <5 anos
apresentou uma redução no período de 1996 a 2003,
(6.41 para 5.39).
9. Etiologia
• O patógeno NÃO é identificado em até
60% dos casos de pneumonia.
• Conhecer o perfil etiológico orientar a
terapêutica.
• Os agentes encontrados são diferentes
para cada faixa etária.
10. •Michelow IC, Olsen K, Lozano J, Rollins NK, Duffy LB, Ziegler T et al. Epidemiology and clinical characteristics of
community-acquired pneumonia in hospitalized children. Pediatrics. 2004;113(4):701-7.
•Korppi M, Heiskanen-Kosma T, Jalonen E, et al. Aetiology of community-acquired pneumonia in children treated in
hospital. Eur J Pediatr. 1993;152(1):24-30.
•Heiskanen-Kosma T, Korppi M, Jokinen C, Kurki S, Heiskanen L, Juvonen H et al. Etiology of childhood pneumonia:
serologic results of a prospective, population-based study. Pediatr Infect Dis J. 1998;17(11):986-91.
11.
12. Estudos no Brasil
• Grisi SJ. Pneumonias bacterianas agudas. In: Rosov T, editor. Doenças pulmonares em pediatria: diagnóstico e
tratamento. São Paulo: Atheneu; 1999. p. 204-14.
• Ejzenberg B Fernandes VO, Rodrigues Neto AJ, Baldacci ER, Grisi SJ, Bellizia L et al. Infecções por vírus,
bactériase mycoplasma pneumoniae em 42 crianças internadas compneumonia aguda. Pediatria. (S. Paulo)
1986;8:141-7.
13. Estudos no Brasil
• SP: avaliação do aspirado pulmonar para identificação do
agente etiológico, estudo com 102 crianças de 1 mês a 11,5
anos de idade.
• A positividade de 61,8; destes
– 23,5% para Streptococcus pneumoniae e
– 15,6% para Haemophilus influenzae.
– Bacilos gram-negativos foram mais prevalentes (9,8%)
que Staphylococcus aureus (1% do total).
• A mesma distribuição das bactérias ocorreu em todas as
faixas etárias.
• Os dados obtidos nos estudos nacionais reproduzem os
dados mundiais.
14. Estudos no Brasil
• Os vírus predominam nos primeiros anos e vão
deixando lugar para as bactérias Chlamydia
pneumoniae e Mycoplasma pneumoniae a partir
do final do período pré-escolar.
• Até três dias após o nascimento provavelmente
se trata de pneumonia adquirida intra-útero.
• Streptococcus do Grupo B, organismos Gram negativos e
Listeria monocytogenes.
15. Aspectos Clínicos
• As pneumonias NÃO se apresentam de
maneira uniforme, nem quanto aos dados
da história, sintomas e exame físico.
• A PAC costuma ser precedida por um
quadro de IVAs.
• Sinais e sintomas do quadro viral
bacteriano.
16. Aspectos Clínicos
• Na PAC, o quadro clínico pode ser mais
grave, a febre mais elevada, a prostração
mais evidente e a tosse mais produtiva.
• A pneumonia afebril não é freqüente e é mais
encontrada em crianças até os 3 meses de
idade.
• A intensidade da febre e o comportamento do
quadro febril podem nos ajudar na distinção
clínica.
17. Aspectos Clínicos
• Os quadros virais podem apresentar febre
superior a 39 °C, mas após a diminuição da
temperatura com anti-térmicos ou banhos
térmicos, apresenta uma grande melhora do
estado geral.
• Nas infecções bacterianas a prostração se
mantêm.
• Toxemia, palidez e cianose acompanham a
prostração e mostram relação com a gravidade
do caso.
18. Aspectos Clínicos
• A TAQUIPNÉIA com ou sem dispnéia é mais
encontrada nos casos de PAC, sendo este o
sintoma mais importante no seu diagnóstico.
• Quanto menor for a criança, mais perceptível
será a dificuldade ventilatória.
• A taquipnéia, na presença de febre, deve ser
reavaliada após a diminuição da temperatura.
19. FIQUE ALERTA!!
• A tosse é um dos sintomas mais encontrados nas doenças
respiratórias, não sendo específica da PAC.
• Outras manifestações clínicas, tais como irritabilidade,
cefaléia, redução do apetite e vômitos podem ser relatados.
• O meningismo pode ser encontrado nas PAC de
acometimento dos segmentos posteriores.
• A dor pleurítica, com respiração entrecortada e posição
antálgica, pode ocorrer no derrame pleural.
• A dor abdominal (15%) caracteriza derrame pleural mais
diafragmático, não sendo infreqüente o diagnóstico de
pneumonias com base em uma radiografia de abdômen.
20. Aspectos Clínicos
• A presença de retração intercostal é um sinal
de gravidade da doença e seu achado é
indicativo de internamento.
• O batimento de asas nasais pode ser
observado, assim como a presença de um
estridor expiratório contínuo, decorrente do
fechamento das cordas vocais com intuito de
elevar a pressão expiratória final, o que é um
sinal de gravidade.
21. Ausculta Pulmonar
• A ausculta pulmonar varia de acordo com o padrão
anatômico e a extensão da pneumonia.
• Deve ser realizada após a inspeção torácica.
• Em crianças, é freqüente o comprometimento brônquico
com estertores finos, médios e grossos.
• À ausculta, o murmúrio vesicular poderá estar diminuído
na condensação por pneumonia, como também nas
grandes atelectasias e nos derrames pleurais.
22. Aspectos Clínicos
• O frêmito tóraco-vocal estará
– Aumentado nos casos de consolidação e
– Diminuído nos derrames pleurais.
• À palpação e à percussão podem-se identificar
condensações, derrames extensos (sinal de
Signorelli com macicez na coluna vertebral nos
indica derrame pleural), enquanto que a coluna
normal à percussão nos indica atelectasia com
expansão do pulmão oposto.
23. Aspectos Clínicos
• À semelhança da sintomatologia,
podemos ter exame físico negativo até a
identificação da
Clássica síndrome da condensação:
– frêmito tóraco-vocal aumentado,
– macicez e
– estertores crepitantes com sopro tubário.
24. Clínica + Complementação
• A radiografia de tórax é utilizada no
diagnóstico de pacientes com suspeita de
pneumonia.
• A utilidade clínica do diagnóstico da
radiografia deve ser acoplada ao
diagnóstico clínico com exame físico, que
sempre deve anteceder qualquer exame
laboratorial ou radiológico.
28. RADIOLOGIA
• Confirma o diagnóstico de PAC;
• Avalia a extensão do processo;
• Identifica complicações.
– Baixa acurácia e baixa sensibilidade (S) para
diferenciar vírus e bactérias.
– Não deve ser solicitada para o controle de
cura de PAC!!!
– Raio-X Simples de Tórax – CPP – PA e P.
Diretrizes brasileiras em pneumonia adquirida na comunidade em pediatria - 2007
29. VÍRUS X BACTÉRIAS
• PNM Virais
– Espessamentos
brônquicos e
peribrônquicos,
– Infiltrados intersticiais,
– Adenopatia hilar e
parahilar,
– Hiperinsuflação,
– Atelectasia.
• PNM Bacterianas
– Padrão alveolar
segmentar ou lobar,
– Broncograma aéreo,
– Abscessos,
– Pneumatoceles,
– Derrame pleural
– Espessamento pleural
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31. PNM por M. pneumoniae
Mycoplasma pneumoniae pode apresentar-se com padrão viral (pré-
escolar), bacteriano (adolescentes e escolares) ou ambos.
Infiltrado retículo-nodular restritos a um lobo são comuns.
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32. EXAMES LABORATORIAIS
INESPECÍFICOS
• Leucograma Global e
diferencial
– Contagem de leucócitos,
neutrófilos e bastões
pouco valor na etiologia.
– Não deve ser rotina em tto
ambulatorial, apenas para
pctes internados.
– Eosinofilia pode sugerir C.
trachomatis
• PCR
– Valor normal: ≤ 6 mg/L.
– Viral: 21,5 mg/L a 60,3
mg/L
– Bacteriana: 53,9 mg/L a
126,0 mg/L
– Não deve ser usada na
rotina não faz dx
etiológico.
Diretrizes brasileiras em pneumonia adquirida na comunidade em pediatria - 2007
33. EXAMES LABORATORIAIS
ESPECÍFICOS
• Hemocultura
– Dx etiológico bacteriano.
– Baixa taxa de isolamento
Associada a outros
dados é valiosa.
– Solicitacão rotineira para
pctes hospitalizados
• Pesquisa de vírus
respiratório
– Coleta precoce
– Orienta o controle de
infecção hospitalar e limita
o uso inapropriado de ATB
– Métodos rápidos e com
alta sensibilidade e
especificidade (E):
Antígeno viral e isolamento
viral.
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34. EXAMES LABORATORIAIS
ESPECÍFICOS
• Testes invasivos
– Punção aspirativa
– LBA
– Pctes em UTI ou que
não respondem ao tto.
• Testes de
Aglutinação do Látex
– Rápido
– Amostra de urina e
líquido pleural
– Não sofre influência
de ATB até 5 dias de
uso
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35. EXAMES LABORATORIAIS
ESPECÍFICOS
• Citobacteriologia do escarro
– Gram e Cultura
– Auxilia no dx etiológico > 25 pmn/campo e
< 10 céls epiteliais/campo.
– Um único patógeno = Dx.
– Pode haver contaminação por germes de
orofaringe.
– Não usados de rotina.
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36. Exames para M. pneumoniae
• Fixação do Complemento
– Pesquisa IgG: aparece em 3 semanas
– 2 coletas com intervalo de 2 semanas elevação
dos títulos em 4x confirma dx.
– Se > 1:80, apenas 1 coleta é necessária
• ELISA
– IgM: aparece em 7-10 dias.
– 1 coleta
– S = 92% e E = 98%
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37. Exames para Chlamydia spp.
• Fixação de complemento,
• Imunofluorescência indireta,
• ELISA,
• Microimunofluorescência,
• Reação em cadeia da polimerase.
– IgA: podem ou não se elevarem
– IgG: dosada na fase aguda ou covalescência
– IgM: faz dx.
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38. TRATAMENTO HOSPITALAR
• Oxigenoterapia
– SatO2 < 92%
– Gemência, taquipnéia, cianose
– Tiragem subcostal grave
– Dificuldade de deglutição pela dificuldade
respiratória
** Oximetria periférica.
** Oxigênio contínuo mantendo SatO2 entre 92 e 94%.
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39. TRATAMENTO HOSPITALAR
• Administração de líquidos
– VO preferencialmente
– IV: DEEC grave, choque séptico, se VO não
pode ser utilizada.
• Nutrição
– VO
– SNG cuidar com calibre e velocidade de
administração
Diretrizes brasileiras em pneumonia adquirida na comunidade em pediatria - 2007
40. TRATAMENTO HOSPITALAR
• Antibioticoterapia IV
– Idade < 2 meses: Penicilina Cristalina, Ampicilina + Gentamicina
ou Amicacina
– Idade < a 5 anos + PNM extensa + MEG: Oxacilina +
Cloranfenicol ou Cefalosporina de 3°geração.
– 6 a 18 anos Penicilina Cristalina ou Macrolídeos.
** VO após 2 dias de estabilização do quadro
** Sibilos e IR broncodilatadores e CTC.
Diretrizes brasileiras em pneumonia adquirida na comunidade em pediatria - 2007
41. TRATAMENTO AMBULATORIAL
• Administração de líquidos VO
• Antitérmicos e analgésicos
• ATB: Amoxicilina, Penicilina Procaína ou
Macrolídeos
– Podem ser suspensos 3 a 5 dias após
desaparecimento dos sintomas.
Diretrizes brasileiras em pneumonia adquirida na comunidade em pediatria - 2007
43. Complicações
• Se a criança permanece com febre ou clinicamente
instável após 48-72 h da admissão por pneumonia,
deve-se pesquisar complicações, sendo a mais
freqüente o derrame pleural.
• Do ponto de vista terapêutico, o derrame é considerado
como não complicado (não necessita drenagem) ou
complicado (necessita procedimento cirúrgico
complementar - toracostomia).
• Os derrames parapneumônicos não complicados
apresentam evolução clínica favorável com a
antibioticoterapia apropriada e serão reabsorvidos à
medida que a pneumonia regride.
44. Complicações
• Questões que devem ser respondidas:
– o diagnóstico de pneumonia está correto?
– o curso clínico é mais prolongado que o habitual?
– o tratamento instituído está adequado?
– a etiologia é por um patógeno atípico ou resistente ao
tratamento?
• A resposta clínica deve ocorrer com 48-72 h;
• A redução da febre e da dispnéia deve ocorrer e no
caso da não resposta clínica devem ser procurados os
motivos de falha, tais como
– escolha inadequada do antibiótico,
– a dose errada ou
– complicações da pneumonia adquirida na comunidade.
45. Principais Complicações da PAC
• DERRAME PLEURAL
• PNEUMATOCELE
• ABSCESSO PULMONAR
• Outras complicações da PAC são:
– atelectasias, pneumonia necrosante, pneumotórax,
fístula broncopleural, hemoptise, septicemia e
bronquiectasia.
46. Derrame Pleural
• Em crianças, o derrame pleural é a complicação
mais freqüente da pneumonia bacteriana.
• No Brasil, ocorre em torno de 40% das crianças
hospitalizadas por pneumonias.
• Os principais agentes etiológicos são os
mesmos encontrados em pneumonias não
complicadas:
– Streptococcus pneumoniae (64%),
– Haemophilus influenzae (7%) e
– Staphylococcus aureus (15%).
47. Derrame Pleural
• QC semelhante ao da PAC não complicada,
exceto pela presença presença de febre por um
período maior antes da admissão.
• Ao exame físico podem-se observar murmúrio
vesicular diminuído, macicez à percussão e
postura antálgica (pseudoescoliose).
• A presença de derrame deve ser considerada
em todo paciente com pneumonia.
– principalmente, se houver falha de resposta após 48-
72h de tratamento adequado.
48. Derrame Pleural
• A presença de derrame pleural indica a necessidade do
exame do líquido quando houver a possibilidade de
toracocentese.
• Se o líquido não for purulento, a análise bioquímica (pH,
glicose) pode identificar características de empiema e
direcionar à necessidade de drenagem.
• Líquidos fétidos indicam a presença de anaeróbios.
• A detecção de pus estabelece o diagnóstico de
empiema que requer drenagem
49. Derrame Pleural
• Toda criança com derrame pleural a ser puncionado
deve ser hospitalizada.
• Todos os casos devem ser tratados com antibiótico
intravenoso com cobertura para S. pneumoniae, que é o
agente mais freqüente.
• Quando possível, a escolha do antibiótico deve ser
guiada por um estudo microbiológico.
• Deve-se considerar a possibilidade de S. aureus como
agente freqüente em crianças menores de um ano de
idade com quadro toxêmico e fatores de risco
associados como, por exemplo, lesões cutâneas
infectadas.
50.
51. Pneumatocele
• É uma cavidade pulmonar cística de paredes
finas.
• A pneumatocele pode ocorrer em pneumonias
bacterianas de qualquer etiologia.
• Embora seja mais caracteristicamente causada
por estafilococos, nota-se sua maior freqüência
nas pneumonias por Streptococcus
pneumoniae.
52. Pneumatocele
• Na maioria das vezes, as pneumatoceles
têm involução espontânea, num período
de tempo que pode variar de semanas até
mais de um ano.
• O tratamento das pneumatoceles deve ser
conservador na maioria dos pacientes.
53. Abscesso Pulmonar
• Corresponde a uma área de cavitação do parênquima
pulmonar resultante de necrose e supuração.
• Geralmente, radiografias de tórax em posteroanterior
(paciente sentado ou em pé) e perfil são suficientes para
o diagnóstico.
• Os antibióticos isoladamente resolvem de 80% a 90%
dos abscessos pulmonares em crianças.
• A duração do tratamento depende da evolução clínico-
radiológica.
• O tratamento clínico resolve a maioria dos casos de
abscesso pulmonar.
54. RESISTÊNCIA DO
PNEUMOCOCO A PENICILINA
• CIM até 1 µg/mL: sensíveis
• CIM entre 1 e 2 µg/mL: resistência
intermediária
• CIM ≥ 4 µg/mL: alta resistência
– S. pneumoniae resistentes: 14, 6B e 23F
** Relevância questionada para infecções fora do SNC
** Não há diferença na frequência de complicações e no
desfecho clínico
** Susceptibilidade intermediária responde bem a penicilinas
Diretrizes brasileiras em pneumonia adquirida na comunidade em pediatria - 2007
55. PREVENÇÃO
• Desnutrição
• Baixo peso ao nascer
• Desmame precoce
• Tabagismo passivo
• Vacinação incluindo Influenza e anti-
pneumocócica
• Suplementação de minerais e vitamina A
não reduz mortalidade nem tempo de
internação.
Diretrizes brasileiras em pneumonia adquirida na comunidade em pediatria - 2007
56. DIRETRIZES brasileiras em pneumonia adquirida na comunidade em pediatria – 2007. Jornal Brasileiro de Pneumologia,
Ribeirão Preto, v. 33, supl. 1, p. s31-s50, abr. 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/jbpneu/v33s1/02.pdf
Ddo. Odirlei J. Titon
Dda. Monique Marinho
INTERNATO DE PEDIATRIA E PUERICULTURA DO CURSO
DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE POSITIVO
OBRIGADO