SlideShare uma empresa Scribd logo
Programa Institucional de Linguagem e Comunicação Científica
Curso de Língua Portuguesa e Oratória
Ceres, 11 de outubro de 2008.
COESÃO E COERÊNCIA
Professora Inez Rodrigues Rosa
EXERCÍCIOS
1- De acordo com
os recursos
coesivos que
conferem unidade
textual, responda:
que elemento, na
tira a seguir,
garante a coesão
textual e que efeito
de sentido ele
atribui ao
pensamento.da
esposa do general?
2- Observe que, na tira transcrita abaixo, há uma
situação de interlocução: José da Silva escreve
uma declaração de amor a Maria da Conceição.
a) Que elementos lingüísticos são responsáveis
pela manutenção da interlocução?
b) O que provoca estranhamento com relação a
esta carta?
c) O que provoca o riso na leitura do último qua-
drinho?
3- (Unicamp-SP) Leia a tira abaixo e responda em
seguida às perguntas:
a) A história contém no total cinco falas.
Transcreva aquela que instaura o impasse do
diálogo.
b) O dono do bar propõe-se a satisfazer qualquer
desejo dos clientes. Transcreva a frase que indica
essa possibilidade.
4- As frases abaixo apresentam problemas de coesão textual. Identifique o problema e depois reescreva-as
tornando-as coesas.
a) Mais de cinqüenta mil pessoas compareceram ao estádio para apoiar o time onde seria disputada a partida
final.
b) Não concordo em nenhuma hipótese com seus argumentos, pois eles vão ao encontro dos meus.
c) A casa, que ficava em uma região em que fazia bastante frio durante o inverno.
d) A platéia, conquanto reconhecesse o enorme talento do artista, ao final do espetáculo aplaudiu-o de pé por
mais de cinco minutos.
e) Durante todo o interrogatório, em nenhum momento o acusado não negou que tivesse sido ele o autor do
delito.
Nas questões abaixo, apresentamos alguns segmentos de discurso separados por ponto final. Retire o ponto
final e estabeleça entre eles o tipo de relação que lhe parecer compatível, usando para isso os elementos de
coesão adequados.
1- O solo do Nordeste é multo seco e aparentemente árido. Quando caem as chuvas, imediatamente brota a
vegetação.
2- Uma seca desoladora assolou a região sul, principal celeiro do país. Vai faltar alimento e os preços vão
disparar.
3- Inverta a posição dos segmentos contidos na questão 2 e use o conetivo apropriado:
Vai faltar alimento e os preços vão disparar. Uma seca desoladora assolou a região sul, principal celeiro do
país.
4- O trânsito em São Paulo ficou completamente paralisado dia 15, das 14 às 18 horas. Fortíssimas chuvas
inundaram a cidade.
As questões de 5 a 8 apresentam problemas de coesão por causa do mau uso do conectivo, isto é, da palavra
que estabelece a conexão. A palavra ou expressão conectiva inadequada vem em destaque. Procure desco-
brir a razão dessa impropriedade de uso e substituir a forma errada pela correta.
.. . .
5- Em São Paulo já não chove há mais de dois meses. Apesar de que já se pense em racionamento de água
e energia elétrica.
6- As pessoas caminham pelas ruas. Despreocupadas, como se não existisse perigo algum, mas o policial
continua folgadamente tomando o seu café no bar.
7- Talvez seja adiado o jogo entre Botafogo e Flamengo, pois o estado do gramado do Maracanã não é dos
piores.
8- Uma boa parte das crianças mora muito longe, vai à escola com fome, onde ocorre o grande número de
desistências.
Exercícios:
a) A fala de Helga no segundo quadrinho indica
um pressuposto sobre os homens. Explicite-o.
b) Que opinião sobre o casamento fica implícita
a partir da identificação deste pressuposto?
(Unicamp-SP) Na tira abaixo. a lesma Flecha manifesta duas opiniões contraditórias. uma explícita e uma im-
plícita (isto é. subentendida).
a) Explicite a opinião que Flecha deixa
implícita.
b) Segundo esse texto, em qual das duas
opiniões Flecha realmente acredita?
.
c) Qual é a passagem da tira que permitiu
que você chegasse a essa conclusão?
Justifique.
Nestas questões ocorrem alguns fragmentos narrativos que apresentam algum tipo de incoerência. Tente
identificar e explicar o tipo de incoerência que você vê.
1- Devo confessar que morria de Inveja de minha coleguinha por causa daquela boneca que o pai lhe
trouxera da Suécia: ria, chorava, balbuciava palavras, tomava mamadeira e fazia xixi. Ela me alucinava.
Sonhei com ela noites a fio. Queria dormir com ela uma noite que fosse.
Um dia, minha vizinha esqueceu-a em minha casa. Fui dormir e, no dia seguinte, quando acordei, lá
estava a boneca no mesmo lugar em que minha amiguinha havia deixado. Imaginando que ela estivesse
preocupada, telefonei-lhe e ela mais do Que depressa veio buscá-la.
2- Conheci Sheng no primeiro colegial e aí começou um namoro apaixonado que dura até hoje e
talvez para sempre. Mas não gosto da sua família: repressora, preconceituosa, preocupada em manter as
milenares tradições chinesas. O pior é que sou brasileira, detesto comida chinesa e não sei comer com
pauzinhos. Em casa, só falam chinês e de chinês eu só sei o nome do Sheng.
No dia do seu aniversário, já fazia dois anos de namoro, ele ganhou coragem e me convidou para
jantar em sua casa. Eu não podia recusar e fui. Fiquei conhecendo os velhos, conversei com eles, ouvi multas
histórias da família e da China, comi tantas coisas diferentes que nem sei. Depois fomos ao cinema eu e o
Sheng.
3- Era meia-noite. Oswaldo preparou o despertador para acordar às seis da manhã e encarar mais um
dia de trabalho. Ouvindo o rádio, deu conta de que fizera sozinho a quina da loto. Fora de si, acordou toda a
família e bebeu durante a noite inteira. Às quinze para as seis, sem forças sequer para, erguer-se da cadeira,
o filho mais velho teve de carregá-lo para a cama. Não tinha mais força nem para erguer o braço.
Quando o despertador tocou, Osvaldo, esquecido da loteria, pôs-se Imediatamente de pé e, ia
preparar-se para ir trabalhar. Mas o filho, rindo, disse: pai, você não precisa trabalhar nunca mais na vida.
O quarto espelha as características de seu dono: um esportista, que adorava a vida ao ar livre e não tinha o
menor gosto pelas atividades Intelectuais: Por toda a parte, havia sinais disso: raquetes de tênis, prancha de
surf, equipamento de alpinismo, skate, um tabuleiro de xadrez com as peças arrumadas sobre uma mesinha,
as obras completas de. Shakespeare.
Os textos seguintes são trechos de redações de alunos citados por Maria Thereza Fraga Rocco em seu livro
Crise na linguagem; a redação no vestibular. Neles há algum tipo de incoerência. Aponte-a e comente-o.
a) "Pelo tarde chegou uma carta a mim endereçada, abri-a correndo sem nem tomar fôlego. O envelope não
tinha nada dentro, estava vazio. Dentro só tinha uma folha, em branco."
b) "Eu não ganhei nenhum presente, só ganhei uma folha em bronco, meu retrato de pôster e um disco dos
Beatles.”.
c) "Pela manhã recebi uma carta repleta de conselhos. Era uma carta em branco e não liguei para os
conselhos já que conselhos não interessam para mim pois sei cuidar da minha vida."
A morte da tartaruga
O menininho foi ao quintal e voltou chorando: a tartaruga tinha morrido. A mãe foi ao quintal com ele,
mexeu _______________ com um pau (tinha nojo) e constatou que ________________ tinha morrido
mesmo. Diante da confirmação da mãe, o garoto pôs-se a chorar ainda com mais força. A mãe a princípio
ficou penalizada, mas logo começou a ficar aborrecida com o choro do menino. “Cuidado, senão você acorda
o seu pai”. Mas o menino não se conformava. Pegou ________________ no colo e pôs-se a acariciar-lhe o
casco duro. A mãe disse que comprava __________________, mas ele respondeu que não queria, queria
____________________, viva! A mãe lhe prometeu um carrinho, um velocípede, lhe prometeu uma surra,
mas o pobrezinho parecia estar mesmo profundamente abalado com a morte ___________________.
Afinal, com tanto choro, o pai acordou lá dentro, e veio, estremunhado, ver de que se tratava. O menino
mostrou-lhe __________________. A mãe disse: "Está aí assim há meia hora, chorando que nem maluco.
Não sei o que faço. Já lhe prometi tudo, mas ele continua berrando desse jeito." O pai examinou a situação e
propôs: "Olha, Henriquinho. Se_________________ está morta não adianta mesmo você chorar. Deixa
_________________ aí e vem cá com o pai". O garoto depôs cuidadosamente ___________________ junto
do tanque e seguiu o pai, pela mão. O pai sentou-se na poltrona, botou o garoto no colo e disse: "Eu sei que
você sente muito a morte _________________. Eu também gostava muito ________________ . Mas n6s
vamos fazer pra _________________ um grande funeral." (Empregou de prop6sito a palavra difícil.) O
menininho parou imediatamente de chorar. "Que é funeral?". O pai lhe explicou que era um enterro. "Olha,
nós vamos à rua, compramos uma caixa bem bonita, bastantes balas, bombons, doces e voltamos pra casa.
Depois botamos _______________ na caixa em cima da mesa da cozinha e rodeamos de velinhas de
aniversário. Aí convidamos os meninos da vizinhança, acendemos as velinhas, cantamos o 'Happy-Birth-
Day-To-You' pra ________________ e você assopra as velas. Depois pegamos a caixa, abrimos um buraco
no fundo do quintal, enterramos ____________________ e botamos uma pedra em cima com o nome
_______________e o dia em que ________________morreu. Isso é que é funeral! Vamos fazer isso?" O
garotinho estava com outra cara. "Vamos, papai, vamos! _________________vai ficar contente lá no
céu, não vai? Olha, eu vou apanhar _________________. " Saiu correndo. Enquanto o pai se vestia, ouviu
um grito no quintal. "Papai, papai, vem cá, ___________________está viva!" O pai correu pro quintal e
constatou que era verdade. _________________ estava andando de novo, normalmente. "Que bom, hein?" -
disse -" ________________ está viva! Não vamos ter que fazer o funeral!" "Vamos sim, papai" - disse o
menino ansioso, pegando uma pedra bem grande - "Eu mato ___________________ ."
Moral: O importante não é a morte, é o que ela nos tira.
(Fábulas fabulosas. Rio de Janeiro, Nórdica, 1979).
Construa uma nova versão para o texto a seguir, utilizando, em relação à palavra baleia, os mecanismos de
coesão que julgar adequados.
Todos os anos dezenas de baleias encalham nas praias do mundo e até há pouco nenhum
oceanógrafo ou biólogo era capaz de explicar por que as baleias encalham. Segundo uma hipótese corrente,
as baleias se suicidariam ao pressentir a morte, em razão de uma doença grave ou da própria idade, ou
seja, as baleias praticariam uma espécie de eutanásia instintiva. Segundo outra, as baleias se
desorientariam por influência de tempestades magnéticas ou de correntes marinhas.
Coerrencia coesão
Coerrencia coesão

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Ficheiro%20 lp%20casos%20leitur[1]
Ficheiro%20 lp%20casos%20leitur[1]Ficheiro%20 lp%20casos%20leitur[1]
Ficheiro%20 lp%20casos%20leitur[1]
mariacarmcorreia
 
17032045 Espiritismo Infantil Historia 50
17032045 Espiritismo Infantil Historia 5017032045 Espiritismo Infantil Historia 50
17032045 Espiritismo Infantil Historia 50
Ana Cristina Freitas
 
Diagnóstico 9 convertido
Diagnóstico 9 convertidoDiagnóstico 9 convertido
Diagnóstico 9 convertido
paulacorreia68
 
Ficha de avaliação texto narrativo 7
Ficha de avaliação   texto narrativo 7Ficha de avaliação   texto narrativo 7
Ficha de avaliação texto narrativo 7
Lúcia Martins
 
Pronominalização - exercícios
Pronominalização - exercíciosPronominalização - exercícios
Pronominalização - exercícios
Lurdes Augusto
 
3o teste de_l.p._7o_ano_-_o_cavaleiro_da_dinamarca
3o teste de_l.p._7o_ano_-_o_cavaleiro_da_dinamarca3o teste de_l.p._7o_ano_-_o_cavaleiro_da_dinamarca
3o teste de_l.p._7o_ano_-_o_cavaleiro_da_dinamarca
Luciana Melo
 
Caderno de provas 2011- Questões de Interpretação - Ensino Médio
Caderno de provas 2011- Questões de Interpretação - Ensino MédioCaderno de provas 2011- Questões de Interpretação - Ensino Médio
Caderno de provas 2011- Questões de Interpretação - Ensino Médio
Marina Alessandra
 
Prova de Português Edite Porto 1ª Unidade 2014
Prova de Português Edite Porto 1ª Unidade 2014Prova de Português Edite Porto 1ª Unidade 2014
Prova de Português Edite Porto 1ª Unidade 2014
Angela Maria
 
Exercicios extra 6 ano artigos e numerais
Exercicios extra 6 ano artigos e numeraisExercicios extra 6 ano artigos e numerais
Exercicios extra 6 ano artigos e numerais
Elaine Rabelo
 

Mais procurados (19)

Avaliação de língua portuguesa 8º ano .
Avaliação de língua portuguesa 8º ano .Avaliação de língua portuguesa 8º ano .
Avaliação de língua portuguesa 8º ano .
 
Ficheiro%20 lp%20casos%20leitur[1]
Ficheiro%20 lp%20casos%20leitur[1]Ficheiro%20 lp%20casos%20leitur[1]
Ficheiro%20 lp%20casos%20leitur[1]
 
O aquário
O aquárioO aquário
O aquário
 
17032045 Espiritismo Infantil Historia 50
17032045 Espiritismo Infantil Historia 5017032045 Espiritismo Infantil Historia 50
17032045 Espiritismo Infantil Historia 50
 
Diagnóstico 9 convertido
Diagnóstico 9 convertidoDiagnóstico 9 convertido
Diagnóstico 9 convertido
 
Teste sumativo 2
Teste sumativo 2Teste sumativo 2
Teste sumativo 2
 
Teste cavaleiro da dinamarca
Teste cavaleiro da dinamarca Teste cavaleiro da dinamarca
Teste cavaleiro da dinamarca
 
43548929 teste-cavaleiro-dinamarca
43548929 teste-cavaleiro-dinamarca43548929 teste-cavaleiro-dinamarca
43548929 teste-cavaleiro-dinamarca
 
Textos a pares 2
Textos a pares 2Textos a pares 2
Textos a pares 2
 
Ficha de avaliação texto narrativo 7
Ficha de avaliação   texto narrativo 7Ficha de avaliação   texto narrativo 7
Ficha de avaliação texto narrativo 7
 
Pronominalização - exercícios
Pronominalização - exercíciosPronominalização - exercícios
Pronominalização - exercícios
 
3o teste de_l.p._7o_ano_-_o_cavaleiro_da_dinamarca
3o teste de_l.p._7o_ano_-_o_cavaleiro_da_dinamarca3o teste de_l.p._7o_ano_-_o_cavaleiro_da_dinamarca
3o teste de_l.p._7o_ano_-_o_cavaleiro_da_dinamarca
 
Caderno de provas 2011- Questões de Interpretação - Ensino Médio
Caderno de provas 2011- Questões de Interpretação - Ensino MédioCaderno de provas 2011- Questões de Interpretação - Ensino Médio
Caderno de provas 2011- Questões de Interpretação - Ensino Médio
 
Portugues c.leitura g
Portugues c.leitura gPortugues c.leitura g
Portugues c.leitura g
 
Língua portuguesa 3º
Língua portuguesa 3ºLíngua portuguesa 3º
Língua portuguesa 3º
 
PDF: AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA: 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL 1 - I CICLO
PDF: AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA: 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL 1 - I CICLOPDF: AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA: 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL 1 - I CICLO
PDF: AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA: 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL 1 - I CICLO
 
Prova de Português Edite Porto 1ª Unidade 2014
Prova de Português Edite Porto 1ª Unidade 2014Prova de Português Edite Porto 1ª Unidade 2014
Prova de Português Edite Porto 1ª Unidade 2014
 
Ficheiro lp casos leitur
Ficheiro lp casos leiturFicheiro lp casos leitur
Ficheiro lp casos leitur
 
Exercicios extra 6 ano artigos e numerais
Exercicios extra 6 ano artigos e numeraisExercicios extra 6 ano artigos e numerais
Exercicios extra 6 ano artigos e numerais
 

Semelhante a Coerrencia coesão

Textos para ciclo complementar ( quarto e quinto anos)
Textos para ciclo complementar ( quarto e quinto anos)Textos para ciclo complementar ( quarto e quinto anos)
Textos para ciclo complementar ( quarto e quinto anos)
Rosemari Teodoro
 
Cadernos exercicios 3º ano
Cadernos exercicios 3º anoCadernos exercicios 3º ano
Cadernos exercicios 3º ano
Afectos Mala Dos
 
Apostila plantao portugues_6_ano_1_bim_4_2 (1)
Apostila plantao portugues_6_ano_1_bim_4_2 (1)Apostila plantao portugues_6_ano_1_bim_4_2 (1)
Apostila plantao portugues_6_ano_1_bim_4_2 (1)
PCS Informatica
 
Crônicas de moacyr scliar
Crônicas de moacyr scliarCrônicas de moacyr scliar
Crônicas de moacyr scliar
FERNANDO ERNO
 
P ee jornalista cecilia de godoy camargo reforço_lingua portuguesa_semana 1...
P ee jornalista  cecilia de godoy  camargo reforço_lingua portuguesa_semana 1...P ee jornalista  cecilia de godoy  camargo reforço_lingua portuguesa_semana 1...
P ee jornalista cecilia de godoy camargo reforço_lingua portuguesa_semana 1...
Gisela Martin
 
Ficheiros de lp casos piratinha
Ficheiros de lp casos piratinhaFicheiros de lp casos piratinha
Ficheiros de lp casos piratinha
Claudia Cravo
 
Conto sophia fada.oriana_prova.afericao_lp.2001
Conto sophia fada.oriana_prova.afericao_lp.2001Conto sophia fada.oriana_prova.afericao_lp.2001
Conto sophia fada.oriana_prova.afericao_lp.2001
Miguel Almeida
 

Semelhante a Coerrencia coesão (20)

Textos para ciclo complementar ( quarto e quinto anos)
Textos para ciclo complementar ( quarto e quinto anos)Textos para ciclo complementar ( quarto e quinto anos)
Textos para ciclo complementar ( quarto e quinto anos)
 
Exercicio coesão textual
Exercicio coesão textualExercicio coesão textual
Exercicio coesão textual
 
Português - Conto de mistério
Português - Conto de mistérioPortuguês - Conto de mistério
Português - Conto de mistério
 
Fichas gramaticais
Fichas gramaticaisFichas gramaticais
Fichas gramaticais
 
Avs lp 4ºano
Avs  lp 4ºanoAvs  lp 4ºano
Avs lp 4ºano
 
Simulado ana 3pdf
Simulado ana 3pdfSimulado ana 3pdf
Simulado ana 3pdf
 
Cadernos exercicios 3º ano
Cadernos exercicios 3º anoCadernos exercicios 3º ano
Cadernos exercicios 3º ano
 
Apostila plantao portugues_6_ano_1_bim_4_2 (1)
Apostila plantao portugues_6_ano_1_bim_4_2 (1)Apostila plantao portugues_6_ano_1_bim_4_2 (1)
Apostila plantao portugues_6_ano_1_bim_4_2 (1)
 
Interpretaçao portugues portu
Interpretaçao portugues portuInterpretaçao portugues portu
Interpretaçao portugues portu
 
6ano portugues 2006
6ano portugues 20066ano portugues 2006
6ano portugues 2006
 
Rt Juliana 8º ano
Rt Juliana 8º anoRt Juliana 8º ano
Rt Juliana 8º ano
 
Crônicas de moacyr scliar
Crônicas de moacyr scliarCrônicas de moacyr scliar
Crônicas de moacyr scliar
 
Rp 2ºb lp_7º_novo
Rp 2ºb lp_7º_novoRp 2ºb lp_7º_novo
Rp 2ºb lp_7º_novo
 
Atividades de lingua portuguesa g 2
Atividades de lingua portuguesa g 2Atividades de lingua portuguesa g 2
Atividades de lingua portuguesa g 2
 
P ee jornalista cecilia de godoy camargo reforço_lingua portuguesa_semana 1...
P ee jornalista  cecilia de godoy  camargo reforço_lingua portuguesa_semana 1...P ee jornalista  cecilia de godoy  camargo reforço_lingua portuguesa_semana 1...
P ee jornalista cecilia de godoy camargo reforço_lingua portuguesa_semana 1...
 
Ficheiros de lp casos piratinha
Ficheiros de lp casos piratinhaFicheiros de lp casos piratinha
Ficheiros de lp casos piratinha
 
Ensino religioso 2
Ensino religioso 2Ensino religioso 2
Ensino religioso 2
 
A sopa de pedras e A chata ou as baratas
A sopa de pedras e A chata ou as baratasA sopa de pedras e A chata ou as baratas
A sopa de pedras e A chata ou as baratas
 
Livro o Poder da Esperança 2018 (Portugues)
Livro o Poder da Esperança 2018 (Portugues)Livro o Poder da Esperança 2018 (Portugues)
Livro o Poder da Esperança 2018 (Portugues)
 
Conto sophia fada.oriana_prova.afericao_lp.2001
Conto sophia fada.oriana_prova.afericao_lp.2001Conto sophia fada.oriana_prova.afericao_lp.2001
Conto sophia fada.oriana_prova.afericao_lp.2001
 

Mais de VERA OLIVEIRA (14)

Avaliação 6 ano
Avaliação  6 anoAvaliação  6 ano
Avaliação 6 ano
 
Funcao d linguagem
Funcao d linguagemFuncao d linguagem
Funcao d linguagem
 
Prova livro
Prova livroProva livro
Prova livro
 
Ativ oraçóes
Ativ oraçóesAtiv oraçóes
Ativ oraçóes
 
Avaliações e.mgramatica
Avaliações  e.mgramaticaAvaliações  e.mgramatica
Avaliações e.mgramatica
 
Avaliação i racema
Avaliação i racemaAvaliação i racema
Avaliação i racema
 
Avaliação 1
Avaliação 1Avaliação 1
Avaliação 1
 
Atividades de-verbos-
Atividades de-verbos-Atividades de-verbos-
Atividades de-verbos-
 
Análise do conto
Análise do contoAnálise do conto
Análise do conto
 
Texto informativo
Texto informativoTexto informativo
Texto informativo
 
Apostila tipologia textual
Apostila tipologia textualApostila tipologia textual
Apostila tipologia textual
 
Apostila gramatica
Apostila gramaticaApostila gramatica
Apostila gramatica
 
Dinamica historia do_chapeuzinho_vermelho-1[1]
Dinamica historia do_chapeuzinho_vermelho-1[1]Dinamica historia do_chapeuzinho_vermelho-1[1]
Dinamica historia do_chapeuzinho_vermelho-1[1]
 
Poemas para dramatizar
Poemas para dramatizarPoemas para dramatizar
Poemas para dramatizar
 

Último

PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptxPERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
tchingando6
 
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdfmanual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
rarakey779
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
rarakey779
 
direito-administrativo-28c2aa-ed-2015-josc3a9-dos-santos-carvalho-filho.pdf
direito-administrativo-28c2aa-ed-2015-josc3a9-dos-santos-carvalho-filho.pdfdireito-administrativo-28c2aa-ed-2015-josc3a9-dos-santos-carvalho-filho.pdf
direito-administrativo-28c2aa-ed-2015-josc3a9-dos-santos-carvalho-filho.pdf
LeandroTelesRocha2
 

Último (20)

04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
 
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisAmérica Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
 
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptxPERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
 
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxCIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
 
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptxDIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
 
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdfEvangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
 
Fotossíntese para o Ensino médio primeiros anos
Fotossíntese para o Ensino médio primeiros anosFotossíntese para o Ensino médio primeiros anos
Fotossíntese para o Ensino médio primeiros anos
 
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdfProjeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
 
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco LeiteOs Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
 
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaJunho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
 
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docxAtividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
 
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
 
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdfmanual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
 
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdfExercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
 
Manual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdf
Manual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdfManual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdf
Manual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdf
 
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/AcumuladorRecurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
 
A NEUROPEDAGOGIA NO PROCESSO DE ENCINAGEM.pdf
A NEUROPEDAGOGIA NO PROCESSO DE ENCINAGEM.pdfA NEUROPEDAGOGIA NO PROCESSO DE ENCINAGEM.pdf
A NEUROPEDAGOGIA NO PROCESSO DE ENCINAGEM.pdf
 
direito-administrativo-28c2aa-ed-2015-josc3a9-dos-santos-carvalho-filho.pdf
direito-administrativo-28c2aa-ed-2015-josc3a9-dos-santos-carvalho-filho.pdfdireito-administrativo-28c2aa-ed-2015-josc3a9-dos-santos-carvalho-filho.pdf
direito-administrativo-28c2aa-ed-2015-josc3a9-dos-santos-carvalho-filho.pdf
 

Coerrencia coesão

  • 1. Programa Institucional de Linguagem e Comunicação Científica Curso de Língua Portuguesa e Oratória Ceres, 11 de outubro de 2008. COESÃO E COERÊNCIA Professora Inez Rodrigues Rosa EXERCÍCIOS 1- De acordo com os recursos coesivos que conferem unidade textual, responda: que elemento, na tira a seguir, garante a coesão textual e que efeito de sentido ele atribui ao pensamento.da esposa do general? 2- Observe que, na tira transcrita abaixo, há uma situação de interlocução: José da Silva escreve uma declaração de amor a Maria da Conceição. a) Que elementos lingüísticos são responsáveis pela manutenção da interlocução? b) O que provoca estranhamento com relação a esta carta? c) O que provoca o riso na leitura do último qua- drinho? 3- (Unicamp-SP) Leia a tira abaixo e responda em seguida às perguntas: a) A história contém no total cinco falas. Transcreva aquela que instaura o impasse do diálogo. b) O dono do bar propõe-se a satisfazer qualquer desejo dos clientes. Transcreva a frase que indica essa possibilidade.
  • 2. 4- As frases abaixo apresentam problemas de coesão textual. Identifique o problema e depois reescreva-as tornando-as coesas. a) Mais de cinqüenta mil pessoas compareceram ao estádio para apoiar o time onde seria disputada a partida final. b) Não concordo em nenhuma hipótese com seus argumentos, pois eles vão ao encontro dos meus. c) A casa, que ficava em uma região em que fazia bastante frio durante o inverno. d) A platéia, conquanto reconhecesse o enorme talento do artista, ao final do espetáculo aplaudiu-o de pé por mais de cinco minutos. e) Durante todo o interrogatório, em nenhum momento o acusado não negou que tivesse sido ele o autor do delito. Nas questões abaixo, apresentamos alguns segmentos de discurso separados por ponto final. Retire o ponto final e estabeleça entre eles o tipo de relação que lhe parecer compatível, usando para isso os elementos de coesão adequados. 1- O solo do Nordeste é multo seco e aparentemente árido. Quando caem as chuvas, imediatamente brota a vegetação. 2- Uma seca desoladora assolou a região sul, principal celeiro do país. Vai faltar alimento e os preços vão disparar. 3- Inverta a posição dos segmentos contidos na questão 2 e use o conetivo apropriado: Vai faltar alimento e os preços vão disparar. Uma seca desoladora assolou a região sul, principal celeiro do país. 4- O trânsito em São Paulo ficou completamente paralisado dia 15, das 14 às 18 horas. Fortíssimas chuvas inundaram a cidade. As questões de 5 a 8 apresentam problemas de coesão por causa do mau uso do conectivo, isto é, da palavra que estabelece a conexão. A palavra ou expressão conectiva inadequada vem em destaque. Procure desco- brir a razão dessa impropriedade de uso e substituir a forma errada pela correta. .. . . 5- Em São Paulo já não chove há mais de dois meses. Apesar de que já se pense em racionamento de água e energia elétrica. 6- As pessoas caminham pelas ruas. Despreocupadas, como se não existisse perigo algum, mas o policial continua folgadamente tomando o seu café no bar. 7- Talvez seja adiado o jogo entre Botafogo e Flamengo, pois o estado do gramado do Maracanã não é dos piores. 8- Uma boa parte das crianças mora muito longe, vai à escola com fome, onde ocorre o grande número de desistências.
  • 3. Exercícios: a) A fala de Helga no segundo quadrinho indica um pressuposto sobre os homens. Explicite-o. b) Que opinião sobre o casamento fica implícita a partir da identificação deste pressuposto? (Unicamp-SP) Na tira abaixo. a lesma Flecha manifesta duas opiniões contraditórias. uma explícita e uma im- plícita (isto é. subentendida). a) Explicite a opinião que Flecha deixa implícita. b) Segundo esse texto, em qual das duas opiniões Flecha realmente acredita? . c) Qual é a passagem da tira que permitiu que você chegasse a essa conclusão? Justifique. Nestas questões ocorrem alguns fragmentos narrativos que apresentam algum tipo de incoerência. Tente identificar e explicar o tipo de incoerência que você vê. 1- Devo confessar que morria de Inveja de minha coleguinha por causa daquela boneca que o pai lhe trouxera da Suécia: ria, chorava, balbuciava palavras, tomava mamadeira e fazia xixi. Ela me alucinava. Sonhei com ela noites a fio. Queria dormir com ela uma noite que fosse. Um dia, minha vizinha esqueceu-a em minha casa. Fui dormir e, no dia seguinte, quando acordei, lá estava a boneca no mesmo lugar em que minha amiguinha havia deixado. Imaginando que ela estivesse preocupada, telefonei-lhe e ela mais do Que depressa veio buscá-la.
  • 4. 2- Conheci Sheng no primeiro colegial e aí começou um namoro apaixonado que dura até hoje e talvez para sempre. Mas não gosto da sua família: repressora, preconceituosa, preocupada em manter as milenares tradições chinesas. O pior é que sou brasileira, detesto comida chinesa e não sei comer com pauzinhos. Em casa, só falam chinês e de chinês eu só sei o nome do Sheng. No dia do seu aniversário, já fazia dois anos de namoro, ele ganhou coragem e me convidou para jantar em sua casa. Eu não podia recusar e fui. Fiquei conhecendo os velhos, conversei com eles, ouvi multas histórias da família e da China, comi tantas coisas diferentes que nem sei. Depois fomos ao cinema eu e o Sheng. 3- Era meia-noite. Oswaldo preparou o despertador para acordar às seis da manhã e encarar mais um dia de trabalho. Ouvindo o rádio, deu conta de que fizera sozinho a quina da loto. Fora de si, acordou toda a família e bebeu durante a noite inteira. Às quinze para as seis, sem forças sequer para, erguer-se da cadeira, o filho mais velho teve de carregá-lo para a cama. Não tinha mais força nem para erguer o braço. Quando o despertador tocou, Osvaldo, esquecido da loteria, pôs-se Imediatamente de pé e, ia preparar-se para ir trabalhar. Mas o filho, rindo, disse: pai, você não precisa trabalhar nunca mais na vida. O quarto espelha as características de seu dono: um esportista, que adorava a vida ao ar livre e não tinha o menor gosto pelas atividades Intelectuais: Por toda a parte, havia sinais disso: raquetes de tênis, prancha de surf, equipamento de alpinismo, skate, um tabuleiro de xadrez com as peças arrumadas sobre uma mesinha, as obras completas de. Shakespeare. Os textos seguintes são trechos de redações de alunos citados por Maria Thereza Fraga Rocco em seu livro Crise na linguagem; a redação no vestibular. Neles há algum tipo de incoerência. Aponte-a e comente-o. a) "Pelo tarde chegou uma carta a mim endereçada, abri-a correndo sem nem tomar fôlego. O envelope não tinha nada dentro, estava vazio. Dentro só tinha uma folha, em branco." b) "Eu não ganhei nenhum presente, só ganhei uma folha em bronco, meu retrato de pôster e um disco dos Beatles.”. c) "Pela manhã recebi uma carta repleta de conselhos. Era uma carta em branco e não liguei para os conselhos já que conselhos não interessam para mim pois sei cuidar da minha vida." A morte da tartaruga O menininho foi ao quintal e voltou chorando: a tartaruga tinha morrido. A mãe foi ao quintal com ele, mexeu _______________ com um pau (tinha nojo) e constatou que ________________ tinha morrido mesmo. Diante da confirmação da mãe, o garoto pôs-se a chorar ainda com mais força. A mãe a princípio ficou penalizada, mas logo começou a ficar aborrecida com o choro do menino. “Cuidado, senão você acorda o seu pai”. Mas o menino não se conformava. Pegou ________________ no colo e pôs-se a acariciar-lhe o casco duro. A mãe disse que comprava __________________, mas ele respondeu que não queria, queria ____________________, viva! A mãe lhe prometeu um carrinho, um velocípede, lhe prometeu uma surra,
  • 5. mas o pobrezinho parecia estar mesmo profundamente abalado com a morte ___________________. Afinal, com tanto choro, o pai acordou lá dentro, e veio, estremunhado, ver de que se tratava. O menino mostrou-lhe __________________. A mãe disse: "Está aí assim há meia hora, chorando que nem maluco. Não sei o que faço. Já lhe prometi tudo, mas ele continua berrando desse jeito." O pai examinou a situação e propôs: "Olha, Henriquinho. Se_________________ está morta não adianta mesmo você chorar. Deixa _________________ aí e vem cá com o pai". O garoto depôs cuidadosamente ___________________ junto do tanque e seguiu o pai, pela mão. O pai sentou-se na poltrona, botou o garoto no colo e disse: "Eu sei que você sente muito a morte _________________. Eu também gostava muito ________________ . Mas n6s vamos fazer pra _________________ um grande funeral." (Empregou de prop6sito a palavra difícil.) O menininho parou imediatamente de chorar. "Que é funeral?". O pai lhe explicou que era um enterro. "Olha, nós vamos à rua, compramos uma caixa bem bonita, bastantes balas, bombons, doces e voltamos pra casa. Depois botamos _______________ na caixa em cima da mesa da cozinha e rodeamos de velinhas de aniversário. Aí convidamos os meninos da vizinhança, acendemos as velinhas, cantamos o 'Happy-Birth- Day-To-You' pra ________________ e você assopra as velas. Depois pegamos a caixa, abrimos um buraco no fundo do quintal, enterramos ____________________ e botamos uma pedra em cima com o nome _______________e o dia em que ________________morreu. Isso é que é funeral! Vamos fazer isso?" O garotinho estava com outra cara. "Vamos, papai, vamos! _________________vai ficar contente lá no céu, não vai? Olha, eu vou apanhar _________________. " Saiu correndo. Enquanto o pai se vestia, ouviu um grito no quintal. "Papai, papai, vem cá, ___________________está viva!" O pai correu pro quintal e constatou que era verdade. _________________ estava andando de novo, normalmente. "Que bom, hein?" - disse -" ________________ está viva! Não vamos ter que fazer o funeral!" "Vamos sim, papai" - disse o menino ansioso, pegando uma pedra bem grande - "Eu mato ___________________ ." Moral: O importante não é a morte, é o que ela nos tira. (Fábulas fabulosas. Rio de Janeiro, Nórdica, 1979). Construa uma nova versão para o texto a seguir, utilizando, em relação à palavra baleia, os mecanismos de coesão que julgar adequados. Todos os anos dezenas de baleias encalham nas praias do mundo e até há pouco nenhum oceanógrafo ou biólogo era capaz de explicar por que as baleias encalham. Segundo uma hipótese corrente, as baleias se suicidariam ao pressentir a morte, em razão de uma doença grave ou da própria idade, ou seja, as baleias praticariam uma espécie de eutanásia instintiva. Segundo outra, as baleias se desorientariam por influência de tempestades magnéticas ou de correntes marinhas.