Zorbas pede ajuda ao humano para ensinar uma gaivota a voar. O humano concorda em ajudar os gatos do porto, que escolheram o humano para confiar um grande problema e pedir ajuda.
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Teste sumativo 2
1. ESCOLA EB 2,3 DR. JOÃO DAS REGRAS
Teste de Língua Portuguesa — 7.º Ano de Escolaridade
Duração do Teste: 90 minutos | Fev.2012
Nome _______________________________________________________ N.º _______ Turma _______
Classificação ________________ Professor ______________ Enc. Educação _______________
GRUPO I
PARTE A
Lêo textocom muita atenção e recorda o estudo que efetuaste à respetiva obra.
Recomposto da surpresa não foi capaz de reprimir o riso e, quando se dobrou apertando a barriga
de tanto rir, Zorbas aproveitou para se introduzir no interior da casa.
Quando o humano, ainda morto de riso, se virou, deu com o gato grande, preto e gordo sentado
num cadeirão.
- Basta de concerto! És um sedutor muito original, mas receio que a Bubulina não goste da tua
música. Um concerto ruim! Disse o humano.
- Sei que canto muito mal. Ninguém é perfeito – respondeu Zorbas na linguagem dos humanos.
O humano abriu a boca, deu uma palmada na cara e encostou as costas a uma parede.
- Tufa… fa… falas – exclamou o humano.
- Também tu falas e eu não estranho. Por favor, acalma-te – aconselhou-lhe Zorbas.
- Um… um ga… gato… que fala – disse o humano deixando-se cair no sofá.
- Não falo, mio, mas na tua língua. Sei miar em muitas línguas – esclareceu Zorbas.
O humano levou as mãos à cabeça e tapou os olhos, enquanto repetia «é do cansaço, é do
cansaço». Ao retirar as mãos, o gato grande, preto e gordo continuava no cadeirão.
- São alucinações(1). Não é verdade que és uma alucinação? Perguntou o humano.
- Não, sou um gato de verdade que está a miar contigo – garantiu-lhe Zorbas. – Entre muitos
humanos, nós, os gatos do porto, escolhemos-te a ti para te confiarmos um grande problema, e para nos
ajudares. Não estás louco. Eu sou real.
(…)
- Então posso ir ao que interessa – propôs Zorbas.
O humano concordou, mas pediu-lhe que respeitasse o ritual da conversa dos humanos. Serviu ao
gato um prato de leite, e ele acomodou-se no sofá com um copo de conhaque nas mãos.
- Mia, gato – disse o humano, e Zorbas contou-lhe a história da gaivota, do ovo, de Ditosa e dos
infrutíferos(2) esforços dos gatos para a ensinarem a voar.
- Podes ajudar-nos? – quis saber Zorbas quando terminou o seu relato.
- Acho que sim. Esta noite mesmo – respondeu o humano.
Luís Sepúlveda, História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar
(1) (2)
VOCABULÁRIO: alucinação–ilusão, delírio, ver coisas que não são reais; infrutífero – que não dá frutos/resultados.
2. Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.
1. «- Podes ajudar-nos?»
1.1. Zorbas pede ajuda ao humano para quê? Quem são os gatos do porto? E de que porto se trata?
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2. Qual foi o «grande problema» de Zorbas ao longo de toda a obra?
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3. Quem o ajudou até ao presente momento (deste texto) e porquê?
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4. Em que parte da obra se localiza este episódio? Antes e depois de quê?
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5. Os gatos do porto tinham um tabu que tiveram de «quebrar». Qual era o seu tabu?
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6. Retira/copia do texto uma passagem exemplificativa de:
6.1. Descrição:_____________________________________________________________
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6.2. Narrativa:
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6.3. Diálogo:
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3. PARTE B
Lê atentamente o texto, recorda o estudo efetuado à totalidade da obrae responde, em
seguida, ao questionário apresentado.
Quando chegou o dia de Natal, ao fim da tarde, o cavaleiro dirigiu-se para a gruta de Belém. Ali rezouno lugar onde a
Virgem, São José, o boi, o burro, os pastores, os Reis Magos e os Anjos tinham adorado a criança acabada de nascer. E, quando
na torre das Igrejas bateram as doze badaladas da meia-noite, o Cavaleiro julgou ouvir um cântico altíssimo cantado por
multidões inumeráveis, a oração dos Anjos: ”Glória a Deus nas alturas e Paz na terra aos homens de boa vontade.”
Então desceu sobre ele uma grande paz e uma grande confiança e, chorando de alegria, beijou as pedras da gruta.
Rezou muito, nessa noite, o cavaleiro. Rezou pelo fim das misérias e das guerras, rezou pela paz e pela alegria do
mundo. Pediu a Deus que o fizesse um homem de boa vontade, um homem de vontade clara e direita, capaz de amar os outros.
E pediu também aos anjos que o protegessem e guiassem na viagem de regresso, para que, dai a um ano, ele pudesse
comemorar o Natal na sua casa com os seus.
Passado o Natal o cavaleiro demorou-se ainda mais dois meses na Palestina visitando os lugares que tinham visto
passar Abraão e David, os lugares que tinham visto passar a arca da aliança, o cortejo da Rainha do Sabá e seus camelos
carregados de perfumes, os exércitos da Babilónia, as legiões romanas e Cristo pregando às multidões.
Depois, em fins de Fevereiro, despediu-se de Jerusalém e, na companhia de outros peregrinos, partiu para o porto de
Jafa.
Entre esses peregrinos havia um mercador de Veneza com quem o cavaleiro travou grande amizade.
Em Jafa foram obrigados a esperar pelo bom tempo e só embarcaram em meados de Fevereiro.
Mas uma vez no mar foram assaltados pela tempestade. O navio ora subia na crista da vaga ora recaía pesadamente
estremecendo de ponta a ponta. Os mastros e os cabos estalavam e gemiam. As ondas batiam com fúria no casco e varriam a
popa. O navio ora virava todo para a esquerda, ora virava todo para a direita, e os marinheiros davam à bomba para que ele não
se enchesse de água. O vento rasgava as velas em pedaços e navegavam sem governo ao sabor do mar.
- Ah! - pensava o cavaleiro. - Não voltarei a ver a minha terra.
Mas passados cinco dias o vento amainou, o céu descobriu-se, o mar alisou as suas águas. Os marinheiros içaram velas
novas e com a brisa soprando a favor puderam chegar ao porto de Ravena, na costa do Adriático, nas terras de Itália.
inO Cavaleiro da Dinamarca, Sophia de Mello Breyner
Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.
1. Sublinha a resposta correta:
- O motivo da viagem do Cavaleiro à Palestina foi…
a) Rezar na gruta de Belém;
b) Visitar o país;
c) Encontrar-se com um amigo;
d) Tratar de negócios.
4. 2. Assinala com V (verdadeira) ou F (falsa) as seguintes afirmações e corrigi-as:
2.1. No dia de Natal, o cavaleiro foi passear à gruta de Belém. _______________________________
2.2. O cavaleiro esteve ainda dois meses na Palestina a visitar lugares sagrados._______________
2.3. Em Jafa, o cavaleiro só embarcou em meados de Fevereiro, por causa do mau tempo. ______
2.4. Depois do embarque em Jafa, a viagem correu sem sobressaltos.________________________
3. Quais os sentimentos experimentados pelo cavaleiro ao ouvir as doze badaladas da meia-noite na gruta
de Belém, na noite de Natal?
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4. «E pediu também aos anjos que o protegessem e guiassem na viagem de regresso»
4.1. Para onde regressa o Cavaleiro e por que locais passa até aí chegar?
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4.2. Ao longo da viagem, o Cavaleiro foi conhecendo novas pessoas que lhe deram abrigo. Indica quem
são e a profissão de cada um dos seus anfitriões.
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
4.3. Ao longo da viagem de regresso são lhe contadas várias histórias. Podemos dizer que essas histórias são
pequenas narrativas ________________________ (completa o espaço) na narrativa principal.
4.4. Completa as frases:
4.4.1. Uma vez que o narrador da narrativa principal não participa como personagem na história que narra,
podemos afirmar que, quanto à sua presença, ele é _______________________________________.
4.4.2. Esse mesmo narrador conhece tudo o que narra, incluindo as vivências interiores das personagens,
logo podemos afirmar que, quanto à sua ciência, ele é _____________________________________.
4.4.3. Além disso, esse mesmo narrador toma uma posição imparcial face ao que está a narrar, sendo assim,
um narrador ______________________________________.
5. 4.5. Em cada uma das casas, o Cavaleiro ouviu histórias extraordinárias. Completa o quadro abaixo de
acordo com a narrativa.
História 1 História 2 História 3 História 4
Título da história
Cidade onde o
Cavaleiro se encontra.
Na casa de quem?
Narrador da história
4.6. Coloca por ordem as seguintes passagens de O Cavaleiro da Dinamarca:
________ « Então havia sempre azáfama na cas do Cavaleiro. Juntava-se a família e vinham amigos e
parentes, criados da cas e servos da floresta.»
________ «A Dinamarca fica no Norte da Europa. Ali os Invernos são longos e rigorosos com noites muito
compridas e dias curtos, pálidos e gelados.»
________ «- Ouve – disse o Mercador ao Cavaleiro - , não fiques aqui à espera de outro navio. Vem comigo
até Veneza. Se Ravena te espanta mais te espantará a minha cidade construída sobre as águas.»
________ « Quem será o pintor que vem pintar as pedras das colinas? – exclamou Cimabué, maravilhado e
cheio de surpresa.
________ « - Demorei mais do que queria – respondeu o peregrino -. Mas graças a Deus cheguei a tempo.
Hoje antes da meia-noite estarei em minha casa.»
_______ « Caminhou durante longas semanas. Como os dias eram curtos e não se podia viajar de noite,
avançava lentamente.»
4.7. O Cavaleiro fez uma promessa que vai referindo ao longo da história:
« - Não - disse o Cavaleiro. – Tenho de partir. Prometi (…)»
4.7.1. O que tinha o Cavaleiro prometido e a quem? Consegue cumprir a promessa, como?
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6. GRUPO II - Conhecimento Explícito da Língua
Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.
1. Observa as Frases que se seguem, identifica os GRUPOS DE PALAVRAS sublinhados e
faz um círculo à volta das respetivas PALAVRAS NUCLEARES de cada Grupo, identificando-a também.
1.1. Zorbas ensinou a gaivota a voar.
1.2. Vou com o meu pai à livraria.
1.3. Vamos pôr uma mesa bonita.
2. Sublinha as formas verbais principais das seguintes frases:
2.1. O João deu um bolo ao primo.
2.2. Ele vai com o seu pai à livraria.
2.3. A Rita levou o recado à mãe.
2.4. A mãe contou uma história ao filho.
3. Preenche o quadro utilizando as frases anteriores:
Grupo Nominal - Sujeito Grupo Verbal - Predicado
4. Sublinha o SUJEITO das seguintes frases e indica se este é SIMPLES ou COMPOSTO.
4.1. O elefante é um animal muito pesado. __________________________
4.2. O elefante, a girafa e o macaco fizeram vários números. _________________________
4.3. Só quem cresceu no circo ou tem espírito aventureiro pode compreender. _________________________
5. Classifica o respetivo SUJEITO NULO em cada uma das seguintes frases:
5.1. Vi vários espetáculos de circo. ___________________________________________________________
5.2. Choveu toda a noite no acampamento. ____________________________________________________
5.3. Dizem maravilhas deste jogador. _________________________________________________________
7. 6. Sublinhaeidentifica os COMPLEMENTOS verbais.
6.1. Os meus pais compraram um cão ao meu irmão.
6.2. O Rui deu um boneco à Patrícia.
6.3. Eu nunca tive uma flor.
6.4. O Fábio gosta de livros.
7. Reescreve as frases anteriores, substituindo os COMPLEMENTOS pelo respetivo PRONOME PESSOAL.
7.1. _______________________________________________________________
7.2. _______________________________________________________________
7.3. _______________________________________________________________
7.4. _______________________________________________________________
8. Porque motivo não pudeste substituir o complemento da frase 6.4 por um Pronome Pessoal? É possível
substituí-lo por outras palavras, quais?
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9. Preenche o quadro com os dados adequados:
Pergunto ao VERBO: A resposta dá-me:
? O Sujeito
? O Complemento Direto
? O Complemento Indireto
GRUPO III
Expressão Escrita
Por certo, a chegada do Cavaleiro e o seu reencontro com a família foi uma cena de grande
comoção. Alternando narração, descrição e diálogo, narra o episódio da chegada, em que o
protagonista conta, num ambiente emocionado, as aventuras que viveu.
(Não deves exceder trinta linhas.)
9. GRUPO III
Expressão Escrita
Recorda o conto lido na aula “História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar” de Luís
Sepúlveda.Elabora um resumo do conto. (Não deves exceder trinta linhas.)
Por certo, a chegada do Cavaleiro e o seu reencontro com a família foi uma cena de grande
comoção. Alternando narração, descrição e diálogo, conta o episódio da chegada, em que o
protagonista conta, num ambiente emocionado, as aventuras que viveu.
(O texto deverá ter de 100 a 150 palavras.)