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GUILHERME NOVITA
CÂNCER DE MAMA
USO DE HORMÔNIOS
CARCINOGÊNESE
CÂNCER DE MAMA
Boughey et al, The Oncologist, 2007; 12: 1276-87.
NORMAL
HIPERPLASIA
SIMPLES
NEOPLASIA
LOBULAR
HIPERPLASIA
COM ATIPIA
CARCINOMA
IN SITU
CARCINOMA
INVASOR
FISIOPATOLOGIA
EVOLUÇÃO
CÂNCER DE MAMA
TRATAMENTO
CIRURGIA
RADIOTERAPIA
QUIMIOTERAPIA
HORMONIOTERAPIA
TERAPIA ALVO
BLOQUEIO HORMONAL
Fulvestrant
Testosterona
Estrona
Androstenidiona
Receptor estrogênico
Célula de câncer de mama
Inibidores de
aromatase
EBCTCG, Lancet, 2005; 365: 1687-1717.
METANÁLISE DE HORMONIOTERAPIA
RECIDIVA LOCAL
6.7%
4.0% 4.4%
5.0%
5.7%
3.5%
2.9% 3.1% 2.9% 3.3%
-5%
5%
15%
25%
< 40 anos 40-49 50-59 60-69 > 70 anos
Controle Tamoxifeno
DIFERENÇA SIGNIFICANTE
EBCTCG, Lancet, 2005; 365: 1687-1717.
METANÁLISE DE HORMONIOTERAPIA
MORTALIDADE POR CÂNCER DE MAMA
29.9%
19.2%
25.7%
29.5% 31.1%
17.7%
15.5%
20.7% 20.8%
23.3%
0%
25%
50%
75%
100%
< 40 anos 40-49 50-59 60-69 > 70 anos
Controle Tamoxifeno
DIFERENÇA SIGNIFICANTE
0 1 2
MA-17
IES
GABG
BIG I-98
ATAC
VANTAGEM P/
TAMOXIFENO
VANTAGEM
INIBIDOR
INIBIDORES DE AROMATASE
RECIDIVA LOCAL
Hind et al., Healt Technol Assess, 2007; 11(26):1-134
0 1 2
MA-17
IES
BIG I-98
ATAC
VANTAGEM P/
TAMOXIFENO
VANTAGEM
INIBIDOR
INIBIDORES DE AROMATASE
MORTALIDADE GLOBAL
Hind et al., Healt Technol Assess, 2007; 11(26):1-134
Dahabreh IJ et al., The Oncologist, 2008; 13: 620-30.
TIPOS DE HORMONIOTERAPIA
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TMX
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TMXIA
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0 2 53 10
INTERAÇÃO ER / AR
Fioretti FM et al. JME, 2014; 52: R257-65.
INTERENDOCRINOLOGIA
Fioretti FM et al. JME, 2014; 52: R257-65.
PROGESTERONA
ESPIRONOLACTONA E CÂNCER DE MAMA
COORTE PROSPECTIVA
28.032 EXPOSTOS E 55.961 CONTROLES
Mackenzie IS et al. BMJ 2012.
ESPIRONOLACTONA E CÂNCER DE MAMA
COORTE PROSPECTIVA
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ANTI-ANDROGÊNIOS
• SEM ESTUDOS EM MULHERES SEM
CÂNCER.
• POSSÍVEL TERAPIA PARA ALGUNS TIPOS
DE TUMOR.
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PRIMÓRIDOS DA TRH
Chlebowski RT et Anderson GL, JNCI, 2012; 104: 517-27.
HISTÓRICO
AUTOR CONCLUSÃO
Beatson, 1896 Ooforectomia melhora câncer de mama
Feinleib, 1968 Ooforectomia diminui câncer de mama
Hover, 1976 Estrogênio exógeno aumenta câncer de mama
Ross, 1980 Estrogênio exógeno aumenta câncer de mama
Bergkvist, 1989 TRH aumenta câncer de mama
Colditz, 1995 TRH aumenta câncer de mama
WOMEN HEALTH INITIATIVE
Chlebowski RT et al., JAMA, 2010; 304(15): 1684-92.
16.608 MULHERES APÓS A MENOPAUSA
SEM HISTERECTOMIA
EEC 0,625 mg/dia
+
AMP 2,5 mg/dia
Placebo
R
WOMEN HEALTH INITIATIVE
Chlebowski RT et al., JAMA, 2010; 304(15): 1684-92.
10.739 MULHERES APÓS A MENOPAUSA
COM HISTERECTOMIA
EEC 0,625 mg/dia Placebo
R
WOMEN HEALTH INITIATIVE
Chlebowski RT et al., JAMA, 2010; 304(15): 1684-92.
WOMEN HEALTH INITIATIVE
Chlebowski RT et al., JAMA, 2010; 304(15): 1684-92.
WOMEN HEALTH INITIATIVE
Chlebowski RT et al., JAMA, 2010; 304(15): 1684-92.
WOMEN HEALTH INITIATIVE
E + P
0 1 2 3
Mortes
Câncer de cólon
Fraturas
TEP
AVC
Doença coronária
Chlebowski RT et al., JAMA, 2010; 304(15): 1684-92.
VANTAGEM DESVANTAGEM
WOMEN HEALTH INITIATIVE
EEC ISOLADO
0 1 2
Mortes
Câncer de cólon
Fraturas
TEP
AVC
Doença coronária
Chlebowski RT et al., JAMA, 2010; 304(15): 1684-92.
VANTAGEM DESVANTAGEM
0
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10
15
20
25
30
2001 2002 2003 2004
MILHÕES
ANO
PUBLICAÇÃO
DO WHI
Majumdar SR et al., JAMA, 2004; 292: 1983-88.
PRESCRIÇÕES DE TRH
Ravdin PM et al., NEJM, 2007; 356(16): 1670-74.
INCIDÊNCIA DE CÂNCER DE MAMA
Beral V et al., JNCI, 2011; 103: 296-305.
ONE MILLION WOMEN STUDY
TERAPIA HORMONAL
EM SOBREVIVENTES DE
CÂNCER DE MAMA
Quais os efeitos da terapêutica hormonal da pós-menopausa
(estrogênica isolada e combinada)?
Há diferenças conforme estadiamento no momento do
tratamento oncológico?
1ª QUESTÃO
Chlebowski RT et Anderson GL, JNCI, 2012; 104: 517-27.
AUTOR CONCLUSÃO
Beatson, 1896 Ooforectomia melhora câncer de mama
Feinleib, 1968 Ooforectomia diminui câncer de mama
Hover, 1976 Estrogênio exógeno aumenta câncer de mama
Ross, 1980 Estrogênio exógeno aumenta câncer de mama
Bergkvist, 1989 TRH aumenta câncer de mama
Colditz, 1995 TRH aumenta câncer de mama
HISTÓRICO DESFAVORÁVEL
Chlebowski RT et Anderson GL, JNCI, 2012; 104: 517-27.
HISTÓRICO FAVORÁVEL
AUTOR CONCLUSÃO
Ursic-Vrscaj, 1999 TH não piora sobrevida de câncer de mama
DiSaia, 2000 TH não piora sobrevida de câncer de mama
Marttunen, 2001 TH não piora sobrevida de câncer de mama
Beckmann, 2001 TH não piora sobrevida de câncer de mama
Durna, 2002 TH não piora sobrevida de câncer de mama
Col, 2005 TH não piora sobrevida de câncer de mama
Holmberg L et al., JNCI, 2008; 100(7): 475-82.
ESTUDO HABITS
HORMONAL REPLACEMENT AFTER BREAST CANCER —IS IT SAFE?
1.300 SOBREVIVENTES DE
CÂNCER DE MAMA
R
SINTOMÁTICOS
NÃO HORMONAIS
TERAPIA HORMONAL
LIVRE*
* A MAIOR PARTE DOS CENTROS UTILIZOU E2 +/- NETA
Schoultz E et al., JNCI, 2005; 97: 533-35.
ESTUDO DE ESTOCOLMO
1.300 SOBREVIVENTES DE
CÂNCER DE MAMA
R
SINTOMÁTICOS
NÃO HORMONAIS
TERAPIA HORMONAL
E2 +/- AMP
WOMEN HEALTH INITIATIVE
Chlebowski RT et al., JAMA, 2010; 304(15): 1684-92.
Holmberg L et al., JNCI, 2008; 100(7): 475-82.
ESTUDO HABITS
HORMONAL REPLACEMENT AFTER BREAST CANCER —IS IT SAFE?
Característica Grupo THM Grupo Placebo
Número 221 221
Seguimento médio 4,1 anos 4 anos
Intervalo entre o câncer e a THM 2,1 anos 2,1 anos
Idade 55,6 anos 54,8 anos
Axila positiva 44 (19,7%) 42 (18,8%)
RE / RP positivos 139 (62,3%) 122 (54,5%)
RE / RP desconhecidos 64 (28,7%) 75 (33,5%)
Preservação da mama 127 (57%) 126 (56,3%)
THM prévia 115 (51,6%) 115 (51,3%)
Uso concomitante de TMX 75 (33,6%) 75 (33,5%)
Consultas de controle 6 6
Holmberg L et al., JNCI, 2008; 100(7): 475-82.
ESTUDO HABITS
HORMONAL REPLACEMENT AFTER BREAST CANCER —IS IT SAFE?
Holmberg L et al., JNCI, 2008; 100(7): 475-82.
HR: 2,4 (IC 95%: 1,3-4,2)
ESTUDO HABITS
HORMONAL REPLACEMENT AFTER BREAST CANCER —IS IT SAFE?
Holmberg L et al., JNCI, 2008; 100(7): 475-82.
ESTUDO HABITS
HORMONAL REPLACEMENT AFTER BREAST CANCER —IS IT SAFE?
Característica Eventos (Total) HR (IC 95%) p (×2)
Total 56 (442) 2,4 (1,3 – 4,2) 0,003
Total ajustado* 52 (416) 2,2 (1,0 – 5,1) 0,013
RE/RP positivo 37 (268) 2,6 (1,3 – 5,4) 0,009
RE/RP negativo 9 (174) 1,8 (0,7 – 4,8) 0,205
Tamoxifeno 18 (153) 4,7 (1,4 – 16,2) 0,015
Sem tamoxifeno 38 (289) 1,9 (1,0 – 5,3) 0,067
THM prévia 26 (230) 2,3 (1,0 – 5,3) 0,049
Sem THM prévia 26 (186) 2,2 (1,0 – 5,1) 0,061
Axila negativa 30 (282) 2,4 (1,1 – 5,4) 0,026
Axila positiva 8 (110) 2,3 (0,8 – 6,4) 0,117
Holmberg L et al., JNCI, 2008; 100(7): 475-82.
ESTUDO HABITS
HORMONAL REPLACEMENT AFTER BREAST CANCER —IS IT SAFE?
Schoultz E et al., JNCI, 2005; 97: 533-35.
ESTUDO DE ESTOCOLMO
Característica Grupo THM Grupo Placebo
Número 188 190
Número com seguimento 175 184
Seguimento médio 4,1 anos 4,2 anos
Tempo entre o câncer e a randomização 1,3 anos 1,4 anos
Idade média 56,9 anos 57,5 anos
Axila positiva 28/172 37/183
RE positivo 113/175 103/184
RE desconhecido 40/175 54/184
Cirurgia conservadora 123/175 135/184
THM antes do diagnóstico 132/174 129/177
Uso concomitante de TMX 91/175 98/184
Fahlen M et al., Eur J Cancer, 2012 – epub ahead of print
ESTUDO DE ESTOCOLMO
Fahlen M et al., Eur J Cancer, 2012 – epub ahead of print
ESTUDO DE ESTOCOLMO
Fahlen M et al., Eur J Cancer, 2012 – epub ahead of print
ESTUDO DE ESTOCOLMO
QUALQUER EVENTO QUALQUER CAUSA DE MORTE
1ª QUESTÃO
A terapia hormonal não deve ser recomendada a pacientes
com história pregressa de câncer de mama.
Não é possível afirmar o risco efetivo da TH.
Sugere-se evitar o uso destas terapias o máximo possível,
reservando-as para situações extremas, com anuência da
paciente, com uso de doses pequenas e breve duração.
RESPOSTA:
Quais os efeitos da terapêutica hormonal da pós-
menopausa com tibolona?
Há diferenças conforme estadiamento no momento
do tratamento oncológico?
2ª QUESTÃO
Kenemans P et al., Lancet Oncol, 2009; 10: 135-46.
ESTUDO LIBERATE
LIVIAL INTERVENTION FOLLOWING BREAST CANCER: EFFICACY, RECURRENCE AND TOLERABILITY ENDPOINTS
3.098 SOBREVIVENTES DE
CÂNCER DE MAMA
R
1.556 MULHERES
TIBOLONA
1.542 MULHERES
PLACEBO
Kenemans P et al., Lancet Oncol, 2009; 10: 135-46.
HR: 1,4 (IC 95%: 1,143-1,7; p=0,001)
ESTUDO LIBERATE
LIVIAL INTERVENTION FOLLOWING BREAST CANCER: EFFICACY, RECURRENCE AND TOLERABILITY ENDPOINTS
Kenemans P et al., Lancet Oncol, 2009; 10: 135-46.
ESTUDO LIBERATE
LIVIAL INTERVENTION FOLLOWING BREAST CANCER: EFFICACY, RECURRENCE AND TOLERABILITY ENDPOINTS
Tibolona Placebo HR (IC 95%) p
Total 237 (15,2%) 165 (10,7%) 1,397 (1,44-1,704) 0,001
Localização das recidivas
Local 48 (3,1%) 33 (2,1%) 1,419 (0,911-2,211) 0,122
Contralateral 25 (1,6%) 17 (1,1%) 1,387 (0,742-2,594) 0,305
Distante 171 (11%) 121 (7,8%) 1,378 (1,092-1,740) 0,007
Kenemans P et al., Lancet Oncol, 2009; 10: 135-46.
ESTUDO LIBERATE
LIVIAL INTERVENTION FOLLOWING BREAST CANCER: EFFICACY, RECURRENCE AND TOLERABILITY ENDPOINTS
O uso de tibolona não está indicado em
mulheres com história pregressa de
câncer de mama.
2ª QUESTÃO
RESPOSTA:
Os estrogênios de administração vaginal
(estrogênios conjugados, estriol e promestrieno)
podem ser considerados seguros do ponto de vista
oncológico ao serem administrados a mulheres
tratadas de câncer de mama?
3ª QUESTÃO
Suckling JA et al., Cochrane Dat Syst Rev, 2009; Issue 3
ABSORÇÃO SISTÊMICA
ESTROGÊNIO
Suckling JA et al., Cochrane Dat Syst Rev, 2009; Issue 3
ABSORÇÃO SISTÊMICA
ESTROGÊNIO
Pup L et al., Maturitas, 2012; 72: 93-94
ABSORÇÃO SISTÊMICA
PROMESTRIENO
0
100
200
300
400
500
600
Antes Após 1 mês
ESTROGÊNIOSÉRICO
p=0,39
Pup L et al., Maturitas, 2012; 72: 93-94
ABSORÇÃO SISTÊMICA
PROMESTRIENO
Paciente Idade
3ª QUESTÃO
A prescrição de estriol e estrógenos conjugados via
vaginal deve ser evitada.
A prescrição do promestrieno pode ser feita em
casos muito particularizados, mediante informação
e esclarecimento prévios.
RESPOSTA:
Quais os efeitos dos fitohormônios?
Há diferenças entre as substâncias disponíveis?
A Cimicifuga racemosa tem o mesmo risco?
4ª QUESTÃO
N
Câncer de
mama
Recidivas p
Fitoterápico 5502 9 2
0.9
Controle 4806 5 0
FITOTERÁPICOS
Tempfer CB et al., Am J Med, 2009; 122: 939-946.
Não existem estudos com nível de evidência seguro
que atestem eficácia e segurança dos
fitoestrógenos, assim como da cimificifuga
racemosa no tratamento dos sintomas vasomotores
em pacientes com câncer de mama.
4ª QUESTÃO
RESPOSTA:
Quais os tratamentos não-hormonais
eficazes e seguros para os sintomas
vasomotores do climatério em mulheres
que tiveram câncer de mama?
5ª QUESTÃO
80%
25%
0%
25%
50%
75%
100%
TH ? Placebo
MELHORA DOS FOGACHOS
Loprinzi CL et al., Lancet Oncol, 2008; 9: 993-1001.
TERAPIAS NÃO HORMONAIS
80%
65%
25%
0%
25%
50%
75%
100%
TH Desvenlafaxina Placebo
MELHORA DOS FOGACHOS
Loprinzi CL et al., Lancet Oncol, 2008; 9: 993-1001.
TERAPIAS NÃO HORMONAIS
80%
58%
25%
0%
25%
50%
75%
100%
TH Venlafaxina Placebo
MELHORA DOS FOGACHOS
Loprinzi CL et al., Lancet Oncol, 2008; 9: 993-1001.
TERAPIAS NÃO HORMONAIS
80%
33%
25%
0%
25%
50%
75%
100%
TH Gabapentina Placebo
MELHORA DOS FOGACHOS
Loprinzi CL et al., Lancet Oncol, 2008; 9: 993-1001.
TONTURA
RR:6,94
FADIGA
RR:4,78
TERAPIAS NÃO HORMONAIS
80%
40%
25%
0%
25%
50%
75%
100%
TH Clonidina Placebo
MELHORA DOS FOGACHOS
Loprinzi CL et al., Lancet Oncol, 2008; 9: 993-1001.
SONOLÊNCIA
ATORDOAMENTO
BOCA SECA
TERAPIAS NÃO HORMONAIS
80%
25% 25%
0%
25%
50%
75%
100%
TH C. racemosa Placebo
MELHORA DOS FOGACHOS
Loprinzi CL et al., Lancet Oncol, 2008; 9: 993-1001.
TERAPIAS NÃO HORMONAIS
80%
25% 25%
0%
25%
50%
75%
100%
TH Acunpuntura Placebo
MELHORA DOS FOGACHOS
Loprinzi CL et al., Lancet Oncol, 2008; 9: 993-1001.
TERAPIAS NÃO HORMONAIS
80%
25% 25%
0%
25%
50%
75%
100%
TH Acunpuntura Placebo
MELHORA DOS FOGACHOS
Loprinzi CL et al., Lancet Oncol, 2008; 9: 993-1001.
TERAPIAS NÃO HORMONAIS
Seguros e eficazes: desvenlaflaxina 100 mg, venlaflaxina 150 mg/dia,
gabapentina 900 mg/dia, e outros inibidores da recaptação da serotonina.
Em pacientes em uso de tamoxifeno, a paroxetina não é recomendada pela
interferência no metabolismo do tamoxifeno.
A clonidina embora melhore os sintomas vasomotores apresenta efeitos
colaterais d difícil controle.
Medidas comportamentais como exercício físico e dieta parecem promissoras,
mas não alcançaram nível de evidência suficiente para recomendação
consensual.
5ª QUESTÃO
RESPOSTA:

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Câncer de mama enfoque hormonal

  • 1. GUILHERME NOVITA CÂNCER DE MAMA USO DE HORMÔNIOS
  • 4.
  • 5. Boughey et al, The Oncologist, 2007; 12: 1276-87. NORMAL HIPERPLASIA SIMPLES NEOPLASIA LOBULAR HIPERPLASIA COM ATIPIA CARCINOMA IN SITU CARCINOMA INVASOR FISIOPATOLOGIA
  • 8.
  • 10. EBCTCG, Lancet, 2005; 365: 1687-1717. METANÁLISE DE HORMONIOTERAPIA RECIDIVA LOCAL 6.7% 4.0% 4.4% 5.0% 5.7% 3.5% 2.9% 3.1% 2.9% 3.3% -5% 5% 15% 25% < 40 anos 40-49 50-59 60-69 > 70 anos Controle Tamoxifeno DIFERENÇA SIGNIFICANTE
  • 11. EBCTCG, Lancet, 2005; 365: 1687-1717. METANÁLISE DE HORMONIOTERAPIA MORTALIDADE POR CÂNCER DE MAMA 29.9% 19.2% 25.7% 29.5% 31.1% 17.7% 15.5% 20.7% 20.8% 23.3% 0% 25% 50% 75% 100% < 40 anos 40-49 50-59 60-69 > 70 anos Controle Tamoxifeno DIFERENÇA SIGNIFICANTE
  • 12. 0 1 2 MA-17 IES GABG BIG I-98 ATAC VANTAGEM P/ TAMOXIFENO VANTAGEM INIBIDOR INIBIDORES DE AROMATASE RECIDIVA LOCAL Hind et al., Healt Technol Assess, 2007; 11(26):1-134
  • 13. 0 1 2 MA-17 IES BIG I-98 ATAC VANTAGEM P/ TAMOXIFENO VANTAGEM INIBIDOR INIBIDORES DE AROMATASE MORTALIDADE GLOBAL Hind et al., Healt Technol Assess, 2007; 11(26):1-134
  • 14. Dahabreh IJ et al., The Oncologist, 2008; 13: 620-30. TIPOS DE HORMONIOTERAPIA Clássico IA exclusivo “Switch” Adjuvância estendida TMX IA IA TMXIA TMX TMX IA Tempo: (anos) 0 2 53 10
  • 15. INTERAÇÃO ER / AR Fioretti FM et al. JME, 2014; 52: R257-65.
  • 16. INTERENDOCRINOLOGIA Fioretti FM et al. JME, 2014; 52: R257-65.
  • 18. ESPIRONOLACTONA E CÂNCER DE MAMA COORTE PROSPECTIVA 28.032 EXPOSTOS E 55.961 CONTROLES Mackenzie IS et al. BMJ 2012.
  • 19. ESPIRONOLACTONA E CÂNCER DE MAMA COORTE PROSPECTIVA Mackenzie IS et al. BMJ 2012.
  • 20. ANTI-ANDROGÊNIOS • SEM ESTUDOS EM MULHERES SEM CÂNCER. • POSSÍVEL TERAPIA PARA ALGUNS TIPOS DE TUMOR. Fioretti FM et al. JME, 2014; 52: R257-65.
  • 22. Chlebowski RT et Anderson GL, JNCI, 2012; 104: 517-27. HISTÓRICO AUTOR CONCLUSÃO Beatson, 1896 Ooforectomia melhora câncer de mama Feinleib, 1968 Ooforectomia diminui câncer de mama Hover, 1976 Estrogênio exógeno aumenta câncer de mama Ross, 1980 Estrogênio exógeno aumenta câncer de mama Bergkvist, 1989 TRH aumenta câncer de mama Colditz, 1995 TRH aumenta câncer de mama
  • 23. WOMEN HEALTH INITIATIVE Chlebowski RT et al., JAMA, 2010; 304(15): 1684-92. 16.608 MULHERES APÓS A MENOPAUSA SEM HISTERECTOMIA EEC 0,625 mg/dia + AMP 2,5 mg/dia Placebo R
  • 24. WOMEN HEALTH INITIATIVE Chlebowski RT et al., JAMA, 2010; 304(15): 1684-92. 10.739 MULHERES APÓS A MENOPAUSA COM HISTERECTOMIA EEC 0,625 mg/dia Placebo R
  • 25. WOMEN HEALTH INITIATIVE Chlebowski RT et al., JAMA, 2010; 304(15): 1684-92.
  • 26. WOMEN HEALTH INITIATIVE Chlebowski RT et al., JAMA, 2010; 304(15): 1684-92.
  • 27. WOMEN HEALTH INITIATIVE Chlebowski RT et al., JAMA, 2010; 304(15): 1684-92.
  • 28. WOMEN HEALTH INITIATIVE E + P 0 1 2 3 Mortes Câncer de cólon Fraturas TEP AVC Doença coronária Chlebowski RT et al., JAMA, 2010; 304(15): 1684-92. VANTAGEM DESVANTAGEM
  • 29. WOMEN HEALTH INITIATIVE EEC ISOLADO 0 1 2 Mortes Câncer de cólon Fraturas TEP AVC Doença coronária Chlebowski RT et al., JAMA, 2010; 304(15): 1684-92. VANTAGEM DESVANTAGEM
  • 30. 0 5 10 15 20 25 30 2001 2002 2003 2004 MILHÕES ANO PUBLICAÇÃO DO WHI Majumdar SR et al., JAMA, 2004; 292: 1983-88. PRESCRIÇÕES DE TRH
  • 31. Ravdin PM et al., NEJM, 2007; 356(16): 1670-74. INCIDÊNCIA DE CÂNCER DE MAMA
  • 32. Beral V et al., JNCI, 2011; 103: 296-305. ONE MILLION WOMEN STUDY
  • 33. TERAPIA HORMONAL EM SOBREVIVENTES DE CÂNCER DE MAMA
  • 34. Quais os efeitos da terapêutica hormonal da pós-menopausa (estrogênica isolada e combinada)? Há diferenças conforme estadiamento no momento do tratamento oncológico? 1ª QUESTÃO
  • 35. Chlebowski RT et Anderson GL, JNCI, 2012; 104: 517-27. AUTOR CONCLUSÃO Beatson, 1896 Ooforectomia melhora câncer de mama Feinleib, 1968 Ooforectomia diminui câncer de mama Hover, 1976 Estrogênio exógeno aumenta câncer de mama Ross, 1980 Estrogênio exógeno aumenta câncer de mama Bergkvist, 1989 TRH aumenta câncer de mama Colditz, 1995 TRH aumenta câncer de mama HISTÓRICO DESFAVORÁVEL
  • 36. Chlebowski RT et Anderson GL, JNCI, 2012; 104: 517-27. HISTÓRICO FAVORÁVEL AUTOR CONCLUSÃO Ursic-Vrscaj, 1999 TH não piora sobrevida de câncer de mama DiSaia, 2000 TH não piora sobrevida de câncer de mama Marttunen, 2001 TH não piora sobrevida de câncer de mama Beckmann, 2001 TH não piora sobrevida de câncer de mama Durna, 2002 TH não piora sobrevida de câncer de mama Col, 2005 TH não piora sobrevida de câncer de mama
  • 37. Holmberg L et al., JNCI, 2008; 100(7): 475-82. ESTUDO HABITS HORMONAL REPLACEMENT AFTER BREAST CANCER —IS IT SAFE? 1.300 SOBREVIVENTES DE CÂNCER DE MAMA R SINTOMÁTICOS NÃO HORMONAIS TERAPIA HORMONAL LIVRE* * A MAIOR PARTE DOS CENTROS UTILIZOU E2 +/- NETA
  • 38. Schoultz E et al., JNCI, 2005; 97: 533-35. ESTUDO DE ESTOCOLMO 1.300 SOBREVIVENTES DE CÂNCER DE MAMA R SINTOMÁTICOS NÃO HORMONAIS TERAPIA HORMONAL E2 +/- AMP
  • 39. WOMEN HEALTH INITIATIVE Chlebowski RT et al., JAMA, 2010; 304(15): 1684-92.
  • 40. Holmberg L et al., JNCI, 2008; 100(7): 475-82. ESTUDO HABITS HORMONAL REPLACEMENT AFTER BREAST CANCER —IS IT SAFE? Característica Grupo THM Grupo Placebo Número 221 221 Seguimento médio 4,1 anos 4 anos Intervalo entre o câncer e a THM 2,1 anos 2,1 anos Idade 55,6 anos 54,8 anos Axila positiva 44 (19,7%) 42 (18,8%) RE / RP positivos 139 (62,3%) 122 (54,5%) RE / RP desconhecidos 64 (28,7%) 75 (33,5%) Preservação da mama 127 (57%) 126 (56,3%) THM prévia 115 (51,6%) 115 (51,3%) Uso concomitante de TMX 75 (33,6%) 75 (33,5%) Consultas de controle 6 6
  • 41. Holmberg L et al., JNCI, 2008; 100(7): 475-82. ESTUDO HABITS HORMONAL REPLACEMENT AFTER BREAST CANCER —IS IT SAFE?
  • 42. Holmberg L et al., JNCI, 2008; 100(7): 475-82. HR: 2,4 (IC 95%: 1,3-4,2) ESTUDO HABITS HORMONAL REPLACEMENT AFTER BREAST CANCER —IS IT SAFE?
  • 43. Holmberg L et al., JNCI, 2008; 100(7): 475-82. ESTUDO HABITS HORMONAL REPLACEMENT AFTER BREAST CANCER —IS IT SAFE? Característica Eventos (Total) HR (IC 95%) p (×2) Total 56 (442) 2,4 (1,3 – 4,2) 0,003 Total ajustado* 52 (416) 2,2 (1,0 – 5,1) 0,013 RE/RP positivo 37 (268) 2,6 (1,3 – 5,4) 0,009 RE/RP negativo 9 (174) 1,8 (0,7 – 4,8) 0,205 Tamoxifeno 18 (153) 4,7 (1,4 – 16,2) 0,015 Sem tamoxifeno 38 (289) 1,9 (1,0 – 5,3) 0,067 THM prévia 26 (230) 2,3 (1,0 – 5,3) 0,049 Sem THM prévia 26 (186) 2,2 (1,0 – 5,1) 0,061 Axila negativa 30 (282) 2,4 (1,1 – 5,4) 0,026 Axila positiva 8 (110) 2,3 (0,8 – 6,4) 0,117
  • 44. Holmberg L et al., JNCI, 2008; 100(7): 475-82. ESTUDO HABITS HORMONAL REPLACEMENT AFTER BREAST CANCER —IS IT SAFE?
  • 45. Schoultz E et al., JNCI, 2005; 97: 533-35. ESTUDO DE ESTOCOLMO Característica Grupo THM Grupo Placebo Número 188 190 Número com seguimento 175 184 Seguimento médio 4,1 anos 4,2 anos Tempo entre o câncer e a randomização 1,3 anos 1,4 anos Idade média 56,9 anos 57,5 anos Axila positiva 28/172 37/183 RE positivo 113/175 103/184 RE desconhecido 40/175 54/184 Cirurgia conservadora 123/175 135/184 THM antes do diagnóstico 132/174 129/177 Uso concomitante de TMX 91/175 98/184
  • 46. Fahlen M et al., Eur J Cancer, 2012 – epub ahead of print ESTUDO DE ESTOCOLMO
  • 47. Fahlen M et al., Eur J Cancer, 2012 – epub ahead of print ESTUDO DE ESTOCOLMO
  • 48. Fahlen M et al., Eur J Cancer, 2012 – epub ahead of print ESTUDO DE ESTOCOLMO QUALQUER EVENTO QUALQUER CAUSA DE MORTE
  • 49. 1ª QUESTÃO A terapia hormonal não deve ser recomendada a pacientes com história pregressa de câncer de mama. Não é possível afirmar o risco efetivo da TH. Sugere-se evitar o uso destas terapias o máximo possível, reservando-as para situações extremas, com anuência da paciente, com uso de doses pequenas e breve duração. RESPOSTA:
  • 50. Quais os efeitos da terapêutica hormonal da pós- menopausa com tibolona? Há diferenças conforme estadiamento no momento do tratamento oncológico? 2ª QUESTÃO
  • 51. Kenemans P et al., Lancet Oncol, 2009; 10: 135-46. ESTUDO LIBERATE LIVIAL INTERVENTION FOLLOWING BREAST CANCER: EFFICACY, RECURRENCE AND TOLERABILITY ENDPOINTS 3.098 SOBREVIVENTES DE CÂNCER DE MAMA R 1.556 MULHERES TIBOLONA 1.542 MULHERES PLACEBO
  • 52. Kenemans P et al., Lancet Oncol, 2009; 10: 135-46. HR: 1,4 (IC 95%: 1,143-1,7; p=0,001) ESTUDO LIBERATE LIVIAL INTERVENTION FOLLOWING BREAST CANCER: EFFICACY, RECURRENCE AND TOLERABILITY ENDPOINTS
  • 53. Kenemans P et al., Lancet Oncol, 2009; 10: 135-46. ESTUDO LIBERATE LIVIAL INTERVENTION FOLLOWING BREAST CANCER: EFFICACY, RECURRENCE AND TOLERABILITY ENDPOINTS Tibolona Placebo HR (IC 95%) p Total 237 (15,2%) 165 (10,7%) 1,397 (1,44-1,704) 0,001 Localização das recidivas Local 48 (3,1%) 33 (2,1%) 1,419 (0,911-2,211) 0,122 Contralateral 25 (1,6%) 17 (1,1%) 1,387 (0,742-2,594) 0,305 Distante 171 (11%) 121 (7,8%) 1,378 (1,092-1,740) 0,007
  • 54. Kenemans P et al., Lancet Oncol, 2009; 10: 135-46. ESTUDO LIBERATE LIVIAL INTERVENTION FOLLOWING BREAST CANCER: EFFICACY, RECURRENCE AND TOLERABILITY ENDPOINTS
  • 55. O uso de tibolona não está indicado em mulheres com história pregressa de câncer de mama. 2ª QUESTÃO RESPOSTA:
  • 56. Os estrogênios de administração vaginal (estrogênios conjugados, estriol e promestrieno) podem ser considerados seguros do ponto de vista oncológico ao serem administrados a mulheres tratadas de câncer de mama? 3ª QUESTÃO
  • 57. Suckling JA et al., Cochrane Dat Syst Rev, 2009; Issue 3 ABSORÇÃO SISTÊMICA ESTROGÊNIO
  • 58. Suckling JA et al., Cochrane Dat Syst Rev, 2009; Issue 3 ABSORÇÃO SISTÊMICA ESTROGÊNIO
  • 59. Pup L et al., Maturitas, 2012; 72: 93-94 ABSORÇÃO SISTÊMICA PROMESTRIENO 0 100 200 300 400 500 600 Antes Após 1 mês ESTROGÊNIOSÉRICO p=0,39
  • 60. Pup L et al., Maturitas, 2012; 72: 93-94 ABSORÇÃO SISTÊMICA PROMESTRIENO Paciente Idade
  • 61. 3ª QUESTÃO A prescrição de estriol e estrógenos conjugados via vaginal deve ser evitada. A prescrição do promestrieno pode ser feita em casos muito particularizados, mediante informação e esclarecimento prévios. RESPOSTA:
  • 62. Quais os efeitos dos fitohormônios? Há diferenças entre as substâncias disponíveis? A Cimicifuga racemosa tem o mesmo risco? 4ª QUESTÃO
  • 63. N Câncer de mama Recidivas p Fitoterápico 5502 9 2 0.9 Controle 4806 5 0 FITOTERÁPICOS Tempfer CB et al., Am J Med, 2009; 122: 939-946.
  • 64. Não existem estudos com nível de evidência seguro que atestem eficácia e segurança dos fitoestrógenos, assim como da cimificifuga racemosa no tratamento dos sintomas vasomotores em pacientes com câncer de mama. 4ª QUESTÃO RESPOSTA:
  • 65. Quais os tratamentos não-hormonais eficazes e seguros para os sintomas vasomotores do climatério em mulheres que tiveram câncer de mama? 5ª QUESTÃO
  • 66. 80% 25% 0% 25% 50% 75% 100% TH ? Placebo MELHORA DOS FOGACHOS Loprinzi CL et al., Lancet Oncol, 2008; 9: 993-1001. TERAPIAS NÃO HORMONAIS
  • 67. 80% 65% 25% 0% 25% 50% 75% 100% TH Desvenlafaxina Placebo MELHORA DOS FOGACHOS Loprinzi CL et al., Lancet Oncol, 2008; 9: 993-1001. TERAPIAS NÃO HORMONAIS
  • 68. 80% 58% 25% 0% 25% 50% 75% 100% TH Venlafaxina Placebo MELHORA DOS FOGACHOS Loprinzi CL et al., Lancet Oncol, 2008; 9: 993-1001. TERAPIAS NÃO HORMONAIS
  • 69. 80% 33% 25% 0% 25% 50% 75% 100% TH Gabapentina Placebo MELHORA DOS FOGACHOS Loprinzi CL et al., Lancet Oncol, 2008; 9: 993-1001. TONTURA RR:6,94 FADIGA RR:4,78 TERAPIAS NÃO HORMONAIS
  • 70. 80% 40% 25% 0% 25% 50% 75% 100% TH Clonidina Placebo MELHORA DOS FOGACHOS Loprinzi CL et al., Lancet Oncol, 2008; 9: 993-1001. SONOLÊNCIA ATORDOAMENTO BOCA SECA TERAPIAS NÃO HORMONAIS
  • 71. 80% 25% 25% 0% 25% 50% 75% 100% TH C. racemosa Placebo MELHORA DOS FOGACHOS Loprinzi CL et al., Lancet Oncol, 2008; 9: 993-1001. TERAPIAS NÃO HORMONAIS
  • 72. 80% 25% 25% 0% 25% 50% 75% 100% TH Acunpuntura Placebo MELHORA DOS FOGACHOS Loprinzi CL et al., Lancet Oncol, 2008; 9: 993-1001. TERAPIAS NÃO HORMONAIS
  • 73. 80% 25% 25% 0% 25% 50% 75% 100% TH Acunpuntura Placebo MELHORA DOS FOGACHOS Loprinzi CL et al., Lancet Oncol, 2008; 9: 993-1001. TERAPIAS NÃO HORMONAIS
  • 74. Seguros e eficazes: desvenlaflaxina 100 mg, venlaflaxina 150 mg/dia, gabapentina 900 mg/dia, e outros inibidores da recaptação da serotonina. Em pacientes em uso de tamoxifeno, a paroxetina não é recomendada pela interferência no metabolismo do tamoxifeno. A clonidina embora melhore os sintomas vasomotores apresenta efeitos colaterais d difícil controle. Medidas comportamentais como exercício físico e dieta parecem promissoras, mas não alcançaram nível de evidência suficiente para recomendação consensual. 5ª QUESTÃO RESPOSTA: