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Tecnologia de produção de
frutas cristalizadas e glaceadas
Tec. Alimentos II
Profa Ms.: Camila Moresco
Segundo a Resolução nº 15 de 1977
Fruta cristalizada ou glaceada é o produto preparado com
frutas, atendendo as definições destes padrões, nas quais se
substitui parte da água da sua constituição por açúcares, por
meio de tecnologia adequada, recobrindo-as ou não com uma
camada de sacarose.
Classificação
• Simples: quando preparadas com uma única espécie de
fruta.
• Mista: quando preparadas com duas ou mais espécies de
frutas.
Apresentação
• CRISTALIZADAS: Quando coberta com uma camada de cristais de
açúcar.
• GLACEADAS: Quando recoberta com uma camada supersaturada
contínua de açúcar.
Composição
• Ingredientes obrigatórios
- Partes comestíveis de frutas, inteiras ou em pedaços, frescas,
congeladas, desidratadas, em conserva ou por outros meios
preservadas;
- Sacarose;
• Ingredientes opcionais
- Açúcar invertido, lactose, frutose, glicose e seus xaropes;
- Especiarias, seus óleos essenciais e extratos naturais, quando usados
como condimento;
Teor de umidade inferior a 25%;
Fatores essenciais na qualidade
• Cor: característicos das frutas e com a tecnologia de fabricação
utilizada;
• Sabor e odor: característicos dos ingredientes utilizados;
• Forma e tamanho: uniformes.
• Ausência de defeitos: frutas imaturas, esmagadas;
• Acondicionamento: deverá assegurar sua completa proteção;
Aditivos
• Aditivos Intencionais
- Antioxidantes Limite máximo (mg/kg)
Ácido L - ascórbico .......................... 500
• Conservadores
- Ácido sórbico e seus sais de cálcio, potássio e sódio
........................................ 1.000 (mg/kg)
Coadjuvantes da tecnologia de fabricação
• Pectina – efeito desejado;
• Hidróxido, cloreto, sulfato e citrato de cálcio e fosfato de monocálcio,
como agentes de endurecimento (máx. 200 mg/kg);
• Goma arábica: para fixação dos cristais de açúcar;
• Ácido cítrico, lático e tartárico e seus sais de cálcio, potássio e sódio
na quantidade necessária para ajustar o pH do produto;
• Carbonatos e bicarbonatos de potássio ou sódio, na quantidade
necessária para ajustar e corrigir o pH do produto.
Higiene
• Não apresentar sujidades, parasitas, partes de insetos, fungos,
fermentação, leveduras, detritos de animais ou vegetais e outras
substâncias estranhas;
• Não apresentar microrganismos em desenvolvimento sob condições
normais de armazenamento;
• Não apresentar germes patogênicos e/ou substâncias tóxicas
elaboradas por microrganismos, em quantidade que possam torná-las
nocivas à saúde humana.
Rotulagem
• Designação correta do produto, de acordo com o presente padrão;
• A relação das frutas e outros ingredientes empregados, em ordem de
proporção decrescente;
• A indicação das frutas empregadas só será permitida quando o peso
das mesmas representar no mínimo 3% do peso líquido total;
• A classificação do produto, quanto à qualidade, quando esta for
estabelecida em conformidade com o padrão de identidade e
qualidade específico;
• Identificação da fabricação, vencimento, peso, valor nutricional e
outras;
Métodos de análise
• Inspeção externa e interna da embalagem;
• Avaliação dos fatores de qualidade;
• Umidade;
• Determinação do peso líquido;
• Proporção das frutas utilizadas;
• Aditivos e contaminantes;
• Exame microscópico;
• Exame microbiológico.
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Frutas fatiadas ou pedaços
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Açúcar migra para fruta
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calda
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Processos
• Cristalizadas espelhadas (brilhante): recobertas com uma camada
fina de cristais de açúcar;
• Glaceadas (opaca): recobertas com uma camada supersaturada
contínua de açúcar;
• Açucarada: quando recoberta com maior quantidade de cristais de
açúcar, encorpado por meio da calda cristalizada no tacho ou pelo
envolvimento do fruto em açúcar cristal ou refinado, após o doce ter
sido retirado do tacho.
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Abóbora
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Fluxograma de processamento
Preparo da calda e imersão
• Inicialmente calda com baixa concentração de açúcar;
• Î [ ] sucessivamente até equilíbrio;
• Tempo 12 a 24 horas em cada [ ];
• Frutos são imersos para cozimento;
• Tempo cozimento depende do fruto;
• Deixar a fruta em repouso na calda;
• Não pode utilizar tacho de cobre (oxidação);
Saturação das frutas e preparo da calda
• Impregnação do açúcar na fruta;
• Inicia com baixa [ ] da calda;
• [ ] gradativas sucessivas;
• Ponto: ao inclinar a panela a calda escorre com dificuldade;
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• Finalização para melhorar a cristalização, principalmente espelhado e
glaceado;
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• Nova calda com quantidade iguais de açúcar e água;
• Aquece o doce e drena a calda liberada (pronto);
• Coloca os doces no calda nova ( 4 a 6 pedaços);
• Deixar ferver até mudar a cor;
• Retira-se do fogo e inclina a panela;
• Coloque os pedaços na parte superior e bata a calda até ficar pesada e
mudar de cor;
• Rega-se os doces de uma a duas vezes para espelhados e mais vezes para o
glaceado;
• Após o xarope ter escorrido retira os doces com garfo e deixa esfriar;
• Coloca água quente e continua o processo com o restante das frutas;
Embalagem, rotulagem e armazenamento
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Cm tecnologia de produção de frutas cristalizadas

  • 1. Tecnologia de produção de frutas cristalizadas e glaceadas Tec. Alimentos II Profa Ms.: Camila Moresco
  • 2. Segundo a Resolução nº 15 de 1977 Fruta cristalizada ou glaceada é o produto preparado com frutas, atendendo as definições destes padrões, nas quais se substitui parte da água da sua constituição por açúcares, por meio de tecnologia adequada, recobrindo-as ou não com uma camada de sacarose.
  • 3. Classificação • Simples: quando preparadas com uma única espécie de fruta. • Mista: quando preparadas com duas ou mais espécies de frutas.
  • 4. Apresentação • CRISTALIZADAS: Quando coberta com uma camada de cristais de açúcar. • GLACEADAS: Quando recoberta com uma camada supersaturada contínua de açúcar.
  • 5. Composição • Ingredientes obrigatórios - Partes comestíveis de frutas, inteiras ou em pedaços, frescas, congeladas, desidratadas, em conserva ou por outros meios preservadas; - Sacarose; • Ingredientes opcionais - Açúcar invertido, lactose, frutose, glicose e seus xaropes; - Especiarias, seus óleos essenciais e extratos naturais, quando usados como condimento; Teor de umidade inferior a 25%;
  • 6. Fatores essenciais na qualidade • Cor: característicos das frutas e com a tecnologia de fabricação utilizada; • Sabor e odor: característicos dos ingredientes utilizados; • Forma e tamanho: uniformes. • Ausência de defeitos: frutas imaturas, esmagadas; • Acondicionamento: deverá assegurar sua completa proteção;
  • 7. Aditivos • Aditivos Intencionais - Antioxidantes Limite máximo (mg/kg) Ácido L - ascórbico .......................... 500 • Conservadores - Ácido sórbico e seus sais de cálcio, potássio e sódio ........................................ 1.000 (mg/kg)
  • 8. Coadjuvantes da tecnologia de fabricação • Pectina – efeito desejado; • Hidróxido, cloreto, sulfato e citrato de cálcio e fosfato de monocálcio, como agentes de endurecimento (máx. 200 mg/kg); • Goma arábica: para fixação dos cristais de açúcar; • Ácido cítrico, lático e tartárico e seus sais de cálcio, potássio e sódio na quantidade necessária para ajustar o pH do produto; • Carbonatos e bicarbonatos de potássio ou sódio, na quantidade necessária para ajustar e corrigir o pH do produto.
  • 9. Higiene • Não apresentar sujidades, parasitas, partes de insetos, fungos, fermentação, leveduras, detritos de animais ou vegetais e outras substâncias estranhas; • Não apresentar microrganismos em desenvolvimento sob condições normais de armazenamento; • Não apresentar germes patogênicos e/ou substâncias tóxicas elaboradas por microrganismos, em quantidade que possam torná-las nocivas à saúde humana.
  • 10. Rotulagem • Designação correta do produto, de acordo com o presente padrão; • A relação das frutas e outros ingredientes empregados, em ordem de proporção decrescente; • A indicação das frutas empregadas só será permitida quando o peso das mesmas representar no mínimo 3% do peso líquido total; • A classificação do produto, quanto à qualidade, quando esta for estabelecida em conformidade com o padrão de identidade e qualidade específico; • Identificação da fabricação, vencimento, peso, valor nutricional e outras;
  • 11. Métodos de análise • Inspeção externa e interna da embalagem; • Avaliação dos fatores de qualidade; • Umidade; • Determinação do peso líquido; • Proporção das frutas utilizadas; • Aditivos e contaminantes; • Exame microscópico; • Exame microbiológico.
  • 12. Princípio da cristalização Frutas fatiadas ou pedaços Soluções hipertônicas (calda de açúcar) Açúcar migra para fruta Saída do suco para calda Equilíbrio: fruta e calda
  • 13. Processos • Cristalizadas espelhadas (brilhante): recobertas com uma camada fina de cristais de açúcar; • Glaceadas (opaca): recobertas com uma camada supersaturada contínua de açúcar; • Açucarada: quando recoberta com maior quantidade de cristais de açúcar, encorpado por meio da calda cristalizada no tacho ou pelo envolvimento do fruto em açúcar cristal ou refinado, após o doce ter sido retirado do tacho.
  • 16. Preparo da calda e imersão • Inicialmente calda com baixa concentração de açúcar; • Î [ ] sucessivamente até equilíbrio; • Tempo 12 a 24 horas em cada [ ]; • Frutos são imersos para cozimento; • Tempo cozimento depende do fruto; • Deixar a fruta em repouso na calda; • Não pode utilizar tacho de cobre (oxidação);
  • 17. Saturação das frutas e preparo da calda • Impregnação do açúcar na fruta; • Inicia com baixa [ ] da calda; • [ ] gradativas sucessivas; • Ponto: ao inclinar a panela a calda escorre com dificuldade; • Completando-se a impregnação do açúcar, faz-se uma nova calda para o término do processo; • Finalização para melhorar a cristalização, principalmente espelhado e glaceado;
  • 18. Cristalização: Doces espelhados e glaceados • Nova calda com quantidade iguais de açúcar e água; • Aquece o doce e drena a calda liberada (pronto); • Coloca os doces no calda nova ( 4 a 6 pedaços); • Deixar ferver até mudar a cor; • Retira-se do fogo e inclina a panela; • Coloque os pedaços na parte superior e bata a calda até ficar pesada e mudar de cor; • Rega-se os doces de uma a duas vezes para espelhados e mais vezes para o glaceado; • Após o xarope ter escorrido retira os doces com garfo e deixa esfriar; • Coloca água quente e continua o processo com o restante das frutas;
  • 19. Embalagem, rotulagem e armazenamento • Recipientes baixos, longos e fechados; • Forrados com papel impermeável; • Denominação, ingredientes, origem, data de fabricação, prazo de validade, conteúdo, etc; • Armazenar em local fresco, seco e ventilado;
  • 20.
  • 21. Curso Como Produzir Frutas Cristalizadas - Receita de Mamão Cristalizado - Cursos CPT https://www.youtube.com/watch?v=D1N9CC9aESQ https://www.youtube.com/watch?v=TiIjaICnHPU