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INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS - IFAL
DISCIPLINA: Processamento de Cereais, Raízes, Tubérculos e
Oleaginosas
CURSO: Agroindústria
MASSAS ALIMENTÍCIAS
Prof.: Cristiane Santos
Aula 01
TÓPICOS
I.– Massas Alimentícias
- Definição
- Classificação
II.– Matérias primas para a fabricação de massas alimentícias
- Farinha de Trigo
- Água
- Ovos
III.– Processamento de massas alimentícias
- Mistura dos ingredientes
- Amassamento
- Trefilação
- Seccionamento
- Secagem
- Empacotamento
- Armazenamento
Massas Alimentícias
 Definição
 É o produto não fermentado, obtido pelo
amassamento da farinha de trigo, da semolina ou
da sêmola de trigo com água, adicionado ou não de
outras substâncias permitidas.
SEMOLINA/SÊMOLA
TRIGO DURUM TRITICUM DURUM
SEMOLINA +ÁGUA
MACARRÃO
Massas Alimentícias
 Trigo Durum (Triticum durum)
Utilizado na produção de massas alimentícias;
 Custo mais elevado em relação ao trigo comum.
 Endosperma translúcido, duro, maiores teores de
cinzas e proteínas;
 Coloração amarelada da farinha;
 Qualidade de glúten;
Massas Alimentícias
 Trigo Durum (Triticum durum)
A massa fresca produzida a partir de semolina de
apresenta ótimas
trigo Triticum durum
características de qualidade:
 textura firme após o cozimento;
 sem adesividade excessiva.
Massas Alimentícias
 As massas alimentícias são designadas por
nomes próprios de acordo com sua forma, tipo
e substâncias adicionais.
 Ex: espaguete, massa com ovos, massa com
espinafre e outras.
Quando preparadas pela mistura de farinha de trigo
com outras farinhas são consideradas “Massa
alimentícia mista” e designadas pela espécie das
farinhas constituintes.
DESIGNAÇÃO
Massas Alimentícias
 Classificação
 Teor de umidade;
 Formato;
 Composição.
CLASSIFICAÇÃO
Massas Alimentícias
CLASSIFICAÇÃO
 Teor de Umidade
 Massa Fresca: quando foi submetida ao processo
incipiente (parcial) de secagem.
 Massa seca: quando foi submetida ao processo de
secagem.
Comercializadas sob refrigeração, embalagens especiais,
umidade m á x i m a é 35%, menor período de validade.
Prazo de validade longo, umidade m á x i m a é 13%.
Massas Alimentícias
CLASSIFICAÇÃO
Massas Alimentícias
 Formato
Massa comprida ou longa:
 Massa tipo espaguete;
 Talharim
CLASSIFICAÇÃO
Massas Alimentícias
 Formato
Massa curta:
 Massa Ave-Maria;
 Concha.
CLASSIFICAÇÃO
Massas Alimentícias
;
 Formato
Massinha:
 Massa tipo chumbinho
 Alfabeto;
 Alpiste;
 Estrelinha.
CLASSIFICAÇÃO
Massas Alimentícias
CLASSIFICAÇÃO
 Composição
Massa mista – preparada pela mistura de farinha de
trigo com outras farinhas;
 Massa recheada – contendo recheio preparado
com diferentes substâncias alimentícias aprovadas;
 Massa glutinada e super ou hiperglutinadas –
preparadas com farinha de trigo adicionada do
glúten.
Massas Alimentícias
CLASSIFICAÇÃO
Matérias primas para a fabricação
de massas alimentícias
 Apresenta influência significativa na
qualidade do produto final;
 São feitas com farinha ou semolina de trigo
misturada com água, mas outros ingredientes
como ovos podem ser adicionados com o
intuito de melhorar o aspecto, a textura, a cor
das massas e ainda seu valor nutricional.
Farinha de trigo
Matérias primas para a fabricação de massas alimentícias
É a principal matéria-prima para elaboração de
alimentos, na forma de pães, biscoitos, bolos e
massas;
 O trigo tipo “Durum”, pelo fato de ter textura
dura, possibilita a obtenção de uma fração
granulosa a qual é denominada de semolina e
essa, geralmente, possui granulometria que se
encontra na faixa de 142 a 488 μm, sendo de
preferência entre 200 a 300 μm.
Farinha de trigo
Matérias primas para a fabricação de massas alimentícias
No Brasil, considera-se como semolina a
fração oriunda da moagem do trigo limpo e
degerminado, compreendendo as partículas
que passam pela peneira número 40 (0, 420
mm) e são retidas pela peneira 60 (0,250 mm).
Porém, como esse produto não é disponível no
mercado, utiliza-se como substituto a farinha
especial, por apresentar granulometria maior
que a farinha comum, com cor mais branca e
uniforme.
Farinha de trigo
Matérias primas para a fabricação de massas alimentícias
O tamanho das partículas influencia na
capacidade de absorção de água pela farinha;
importante que o próprio tamanho
 A uniformidade na granulometria é mais
das
partículas, pois favorece a boa distribuição da
água pela massa.
Água
Matérias primas para a fabricação de massas alimentícias
Dissolve os ingredientes solúveis;
 Hidrata os componentes da farinha assegurando a
formação do glúten;
Controla a consistência da massa;
deve apresentar-se limpa, inodora, insípida,
incolor e isenta de microrganismos;
A farinha pode ser misturada com água morna
(40º a 60º C) ou à temperatura ambiente, a
depender da granulometria da farinha e do tipo de
processamento.
Ovos
Matérias primas para a fabricação de massas alimentícias
Melhora a qualidade do produto fabricado;
Confere à massa cor amarela;
 Melhora sua elasticidade, diminuindo a
quantidade de resíduo na água de cozimento e,
conseqüentemente, a pegajosidade da massa;
Aumenta o valor nutricional;
Para maior facilidade e segurança, pode-se
utilizar ovos líquidos pasteurizados ou
desidratados.
PROCESSAMENTO
Processamento de Massas Alimentícias
PROCESSAMENTO
Processamento de Massas Alimentícias
Preparação da Matéria-Prima
Recepção da
farinha ou
semolina
Remoção de
materiais
estranhos
Análise
de
qualidad
e
Armazenament
o
Combinação de
diferentes lotes
em proporções
determinadas
Peneiras e Imãs
UMIDADE, GRANULOMETRIA, COR, CINZAS, PROTEÍNAS, PROPRIEDADES
FARINOGRÁFICAS E EXTENSOGRÁFICAS E FALLING NUMBER.
Processamento de Massas Alimentícias
Mistura
Farinha
+
Aditivos
Água +
ovos
Mistura
Homogêne
a
INFLUÊNCIA NAS PROPRIEDADES
VISCOELÁSTICAS DO GLÚTEN E QUALIDADE
DA MASSA
CUIDADOS COM A
QUANTIDADE DE
ÁGUA/TEMPERATURA
ÁGUA (28-35%)
+
FARINHA
PROPORÇÃO
Processamento de Massas Alimentícias
 VARIEDADE DE TRIGO;
 QUALIDADE DO GLÚTEN;
 TEOR DE PROTEÍNA;
 U%INICIAL E GRANULOMETRIA DA
SEMOLINA.
Mistura
Misturadores de Eixo Duplo
Misturadores de eixo único.
Amassamento
Canhã
o
Extruso
r
Massa é
amassada
por uma
rosca
Formação
da Rede de
Glutén
Processamento
Amassamento
Extrusão a frio
Processamento
Extrusão termoplástica
Moldagem ou Trefilação
Processamento
 A massa alimentícia é empurrada pela rosca sem
sim para matriz/trefila que por força diminui o
diâmetro e aumenta o comprimento,
caracterizando o macarrão;
Na realização do processo, uma quantidade de
calor considerável é gerada;
 Para evitar superaquecimento da massa, o canhão
extrusor possui camisa onde circula água fria, que
mantém a temperatura da massa em torno de
50ºC.
Moldagem ou Trefilação
Processamento
Seccionamento
CORTE
CONFORME SAI DA
TREFILA
ANTES DA
SECAGEM
CONFERE UMA FORMA
MAIS ADEQUADA PARA
SECAGEM POSTERIOR
Processamento
Secagem
 Pré-secagem;
 Repouso;
 Secagem.
Controlar a temperatura, a umidade relativa e a
velocidade do ar;
PROPORCIONAR UMA
SECAGEM RÁPIDA E
Processamento
GARANTIR QUALIDADE
Pré-Secagem
Processamento
Massa é colocada em contato com ar quente
para diminuir rapidamente a umidade relativa
do produto, minimizando o desenvolvimento
de micro-organismos e a atividade enzimática
indesejável;
A rede de glutén se estabiliza, tornando a
estrutura rígida, evitando deformações;
O teor de umidade deve cair de 30 para 18 ou
19%.
Repouso
Processamento
Após a pré-secagem, a superfície torna-se
rígida e perde a plasticidade;
 O gradiente de umidade formado pela
umidade interna causa uma tensão na massa
que pode levar a formação de trincas;
 O repouso serve para minimizar o gradiente
de umidade entre o interior e o exterior.
Secagem final
Processamento
As condições de secagem variam de acordo com
os diferentes tipos de massas;
Geralmente massas de formato longo requerem
maior tempo de secagem que produtos mais
curtos;
O teor de umidade deve cair de 18 – 19% para
12,5 a 13%. A continuidade do processo se torna
inviável economicamente, devido à diminuição da
velocidade da secagem.
Secagem final
Processamento
Empacotamento e Armazenamento
Processamento
Manter o produto livre de contaminação e
protegê-lo de danos causados durante o
transporte e a estocagem;
 Envasadora continua em polietileno - pacotes
de 500g, 1000g e 2000g;
Caixas de papelão para proteção e melhor
condição de transporte.
Apresentação de Seminários
Avaliação Mensal
Macarrão produzido com farinha de arroz:
Sem glúten;
Adição de β-caroteno em macarrão;
 Adição de CO2 nas características
tecnológicas e sensoriais do macarrão.
Apresentação de Seminários
Avaliação Mensal
Trabalho escrito e apresentado;
 Datas: 24/09 e 25/09;
 Escrito: Capa e Contracapa;
Sumário;
Introdução;
Referencial teórico;
Considerações Finais;
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  • 1. INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS - IFAL DISCIPLINA: Processamento de Cereais, Raízes, Tubérculos e Oleaginosas CURSO: Agroindústria MASSAS ALIMENTÍCIAS Prof.: Cristiane Santos Aula 01
  • 2. TÓPICOS I.– Massas Alimentícias - Definição - Classificação II.– Matérias primas para a fabricação de massas alimentícias - Farinha de Trigo - Água - Ovos III.– Processamento de massas alimentícias - Mistura dos ingredientes - Amassamento - Trefilação - Seccionamento - Secagem - Empacotamento - Armazenamento
  • 3. Massas Alimentícias  Definição  É o produto não fermentado, obtido pelo amassamento da farinha de trigo, da semolina ou da sêmola de trigo com água, adicionado ou não de outras substâncias permitidas. SEMOLINA/SÊMOLA TRIGO DURUM TRITICUM DURUM SEMOLINA +ÁGUA MACARRÃO
  • 4. Massas Alimentícias  Trigo Durum (Triticum durum) Utilizado na produção de massas alimentícias;  Custo mais elevado em relação ao trigo comum.  Endosperma translúcido, duro, maiores teores de cinzas e proteínas;  Coloração amarelada da farinha;  Qualidade de glúten;
  • 5. Massas Alimentícias  Trigo Durum (Triticum durum) A massa fresca produzida a partir de semolina de apresenta ótimas trigo Triticum durum características de qualidade:  textura firme após o cozimento;  sem adesividade excessiva.
  • 6. Massas Alimentícias  As massas alimentícias são designadas por nomes próprios de acordo com sua forma, tipo e substâncias adicionais.  Ex: espaguete, massa com ovos, massa com espinafre e outras. Quando preparadas pela mistura de farinha de trigo com outras farinhas são consideradas “Massa alimentícia mista” e designadas pela espécie das farinhas constituintes. DESIGNAÇÃO
  • 7. Massas Alimentícias  Classificação  Teor de umidade;  Formato;  Composição. CLASSIFICAÇÃO
  • 8. Massas Alimentícias CLASSIFICAÇÃO  Teor de Umidade  Massa Fresca: quando foi submetida ao processo incipiente (parcial) de secagem.  Massa seca: quando foi submetida ao processo de secagem. Comercializadas sob refrigeração, embalagens especiais, umidade m á x i m a é 35%, menor período de validade. Prazo de validade longo, umidade m á x i m a é 13%.
  • 10. Massas Alimentícias  Formato Massa comprida ou longa:  Massa tipo espaguete;  Talharim CLASSIFICAÇÃO
  • 11. Massas Alimentícias  Formato Massa curta:  Massa Ave-Maria;  Concha. CLASSIFICAÇÃO
  • 12. Massas Alimentícias ;  Formato Massinha:  Massa tipo chumbinho  Alfabeto;  Alpiste;  Estrelinha. CLASSIFICAÇÃO
  • 13. Massas Alimentícias CLASSIFICAÇÃO  Composição Massa mista – preparada pela mistura de farinha de trigo com outras farinhas;  Massa recheada – contendo recheio preparado com diferentes substâncias alimentícias aprovadas;  Massa glutinada e super ou hiperglutinadas – preparadas com farinha de trigo adicionada do glúten.
  • 15. Matérias primas para a fabricação de massas alimentícias  Apresenta influência significativa na qualidade do produto final;  São feitas com farinha ou semolina de trigo misturada com água, mas outros ingredientes como ovos podem ser adicionados com o intuito de melhorar o aspecto, a textura, a cor das massas e ainda seu valor nutricional.
  • 16. Farinha de trigo Matérias primas para a fabricação de massas alimentícias É a principal matéria-prima para elaboração de alimentos, na forma de pães, biscoitos, bolos e massas;  O trigo tipo “Durum”, pelo fato de ter textura dura, possibilita a obtenção de uma fração granulosa a qual é denominada de semolina e essa, geralmente, possui granulometria que se encontra na faixa de 142 a 488 μm, sendo de preferência entre 200 a 300 μm.
  • 17. Farinha de trigo Matérias primas para a fabricação de massas alimentícias No Brasil, considera-se como semolina a fração oriunda da moagem do trigo limpo e degerminado, compreendendo as partículas que passam pela peneira número 40 (0, 420 mm) e são retidas pela peneira 60 (0,250 mm). Porém, como esse produto não é disponível no mercado, utiliza-se como substituto a farinha especial, por apresentar granulometria maior que a farinha comum, com cor mais branca e uniforme.
  • 18. Farinha de trigo Matérias primas para a fabricação de massas alimentícias O tamanho das partículas influencia na capacidade de absorção de água pela farinha; importante que o próprio tamanho  A uniformidade na granulometria é mais das partículas, pois favorece a boa distribuição da água pela massa.
  • 19. Água Matérias primas para a fabricação de massas alimentícias Dissolve os ingredientes solúveis;  Hidrata os componentes da farinha assegurando a formação do glúten; Controla a consistência da massa; deve apresentar-se limpa, inodora, insípida, incolor e isenta de microrganismos; A farinha pode ser misturada com água morna (40º a 60º C) ou à temperatura ambiente, a depender da granulometria da farinha e do tipo de processamento.
  • 20. Ovos Matérias primas para a fabricação de massas alimentícias Melhora a qualidade do produto fabricado; Confere à massa cor amarela;  Melhora sua elasticidade, diminuindo a quantidade de resíduo na água de cozimento e, conseqüentemente, a pegajosidade da massa; Aumenta o valor nutricional; Para maior facilidade e segurança, pode-se utilizar ovos líquidos pasteurizados ou desidratados.
  • 23. Preparação da Matéria-Prima Recepção da farinha ou semolina Remoção de materiais estranhos Análise de qualidad e Armazenament o Combinação de diferentes lotes em proporções determinadas Peneiras e Imãs UMIDADE, GRANULOMETRIA, COR, CINZAS, PROTEÍNAS, PROPRIEDADES FARINOGRÁFICAS E EXTENSOGRÁFICAS E FALLING NUMBER. Processamento de Massas Alimentícias
  • 24. Mistura Farinha + Aditivos Água + ovos Mistura Homogêne a INFLUÊNCIA NAS PROPRIEDADES VISCOELÁSTICAS DO GLÚTEN E QUALIDADE DA MASSA CUIDADOS COM A QUANTIDADE DE ÁGUA/TEMPERATURA ÁGUA (28-35%) + FARINHA PROPORÇÃO Processamento de Massas Alimentícias  VARIEDADE DE TRIGO;  QUALIDADE DO GLÚTEN;  TEOR DE PROTEÍNA;  U%INICIAL E GRANULOMETRIA DA SEMOLINA.
  • 29. Moldagem ou Trefilação Processamento  A massa alimentícia é empurrada pela rosca sem sim para matriz/trefila que por força diminui o diâmetro e aumenta o comprimento, caracterizando o macarrão; Na realização do processo, uma quantidade de calor considerável é gerada;  Para evitar superaquecimento da massa, o canhão extrusor possui camisa onde circula água fria, que mantém a temperatura da massa em torno de 50ºC.
  • 31. Seccionamento CORTE CONFORME SAI DA TREFILA ANTES DA SECAGEM CONFERE UMA FORMA MAIS ADEQUADA PARA SECAGEM POSTERIOR Processamento
  • 32. Secagem  Pré-secagem;  Repouso;  Secagem. Controlar a temperatura, a umidade relativa e a velocidade do ar; PROPORCIONAR UMA SECAGEM RÁPIDA E Processamento GARANTIR QUALIDADE
  • 33. Pré-Secagem Processamento Massa é colocada em contato com ar quente para diminuir rapidamente a umidade relativa do produto, minimizando o desenvolvimento de micro-organismos e a atividade enzimática indesejável; A rede de glutén se estabiliza, tornando a estrutura rígida, evitando deformações; O teor de umidade deve cair de 30 para 18 ou 19%.
  • 34. Repouso Processamento Após a pré-secagem, a superfície torna-se rígida e perde a plasticidade;  O gradiente de umidade formado pela umidade interna causa uma tensão na massa que pode levar a formação de trincas;  O repouso serve para minimizar o gradiente de umidade entre o interior e o exterior.
  • 35. Secagem final Processamento As condições de secagem variam de acordo com os diferentes tipos de massas; Geralmente massas de formato longo requerem maior tempo de secagem que produtos mais curtos; O teor de umidade deve cair de 18 – 19% para 12,5 a 13%. A continuidade do processo se torna inviável economicamente, devido à diminuição da velocidade da secagem.
  • 37. Empacotamento e Armazenamento Processamento Manter o produto livre de contaminação e protegê-lo de danos causados durante o transporte e a estocagem;  Envasadora continua em polietileno - pacotes de 500g, 1000g e 2000g; Caixas de papelão para proteção e melhor condição de transporte.
  • 38. Apresentação de Seminários Avaliação Mensal Macarrão produzido com farinha de arroz: Sem glúten; Adição de β-caroteno em macarrão;  Adição de CO2 nas características tecnológicas e sensoriais do macarrão.
  • 39. Apresentação de Seminários Avaliação Mensal Trabalho escrito e apresentado;  Datas: 24/09 e 25/09;  Escrito: Capa e Contracapa; Sumário; Introdução; Referencial teórico; Considerações Finais; Referências