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CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA REDE
Transformação dos serviços por meio das PICS
Contribuição do conceito de racionalidade
médica para o campo da saúde
Transformação dos serviços da rede de saúde
com a introdução das PICS
A construção do tipo ideal Racionalidade Médica
Ao longo de nosso trabalho de pesquisa sócio-histórica, tendo por objeto o que
poderíamos designar cultura médica, pudemos perceber que esta é profundamente
naturalizada, e que a biomedicina, forma de saber erudito que constrói desde
o século XVII a medicina ocidental contemporânea (Luz, 1988), é assumida como única
portadora de racionalidade, na medida em que racionalidade, nesta cultura, é
assimilada à cultura científica.
A construção do tipo ideal racionalidade médica
Em 1993, o conceito de racionalidade médica foi assim definido:
"é racionalidade médica todo sistema médico complexo construído racional e
empiricamente em cinco dimensões:
•uma morfologia humana (provisoriamente definida como
'anatomia'),
•uma dinâmica vital (provisoriamente definida como 'fisiologia'),
•uma doutrina médica (definidora do que é estar doente ou sadio,
do que é tratável ou curável, de como tratar, etc.),
•um sistema diagnóstico
•um sistema terapêutico”.
Transformação dos serviços da rede de saúde
com a introdução das PICS
RACIONALIDADES
MÉDICAS
Cosmologia
Doutrina
Médica
Morfologia
Fisiologia
Dinâmica
Vital
Técnicas
Diagnósticas
Técnicas
Terapêuticas
MEDICINA
OCIDENTAL
CONTEMPORÂNEA É a visão
de mundo,
formada
pelo
conjunto
organizado
e definido
de crenças
e
conhecime
ntos que
suportam
as
concepçõe
s, práticas
e
experiência
s
Conjunto
sistemático
de
concepçõe
s de ordem
teórica
ensinadas
como
verdadeira
s por um
autor,
corrente de
pensament
o ou
mestre
Estudo
da forma
e posição
dos
diferentes
órgãos do
corpo e
das
relações
que eles
guardam
entre si
Sentido
da busca
dos
princípios
que
tornam
possível o
próprio
saber
Qualificaçã
o de uma
enfermidad
e ou
estado
fisiológico,
com base
nos
sintomas
que são
observado
s
Semiologia
e
anamnese,
diferenciada
s na
qualidade
da
aplicação
Prática
dos meios
adequado
s para
aliviar ou
curar os
doentes
HOMEOPÁTICA
CHINESA
AYURVÉDICA
ANTROPOSÓFICA
COSMOLOGIA
COSMOVISÃO
Doutrina
médica
Sistema
Diagnóstico
Sist.
Terapêutica
Dinâmica
vital
(fisiologia)
Morfologia
(anatomia)
Racionalidades Médicas
CATEGORIA RACIONALIDADES MÉDICAS:
-cria uma outra via extremamente original e promissora, do ponto de vista
epistemológico, teórico e cultural, para a compreensão epistemológica-
filosófica-social dos diferentes saberes e práticas especializados de cuidado
e cura; (Nascimento et al, 2013)
-é um marcador sociológico fundamental para a diferenciação entre um
sistema médico complexo e uma prática terapêutica ou diagnóstica;
Transformação dos serviços da rede de saúde
com a introdução das PICS
No plano teórico:
a)ao vencer um obstáculo epistemológico que tradicionalmente impedia de ver outros
sistemas médicos como portadores potenciais de racionalidade científica, abrindo o
campo de pesquisas sociais para medicinas presentes e atuantes em nossa cultura;
a)ao estabelecer diferenças fundamentais entre sistemas médicos e práticas
terapêuticas, ou práticas de saúde (para a análise das quais foi criado um eixo temático
a partir de 1998) associadas ou não às racionalidades médicas estudadas.
Transformação dos serviços da rede de saúde
com a introdução das PICS
No plano prático
em relação às políticas do cuidado em saúde, possibilitou que
intervenções diagnósticas e terapêuticas de sistemas médicos não-
hegemônicos obtenham legitimidade institucional, consideradas sua
coerência teórica e consistência terapêutica.
Assinalamos, entretanto que este não é um objetivo original do Grupo
Racionalidades Médicas e Práticas de Saúde, tendo surgido como
consequência das suas atividades de pesquisa.
Transformação dos serviços da rede de saúde
com a introdução das PICS
Principais desafios em relação à regulamentação das PICS na área da
saúde:
pequeno reconhecimento oficial das práticas e dos provedores;
as PICS estão pouco integradas aos sistemas nacionais de saúde;
mecanismos legislativos e legais pouco conhecidos por gestores e profissionais;
distribuição pouco eqüitativa dos benefícios do conhecimento e dos produtos das
PICS;
inadequada distribuição dos recursos para o desenvolvimento e capacitação de
profissionais em PICS;
Transformação dos serviços da rede de saúde
com a introdução das PICS
Principais desafios em relação à segurança, eficácia e qualidade
das PIC:
falta de metodologia específica de investigação;
política de evidências inadequadas para as PICS;
falta de normas e registros adequados dos provedores de PICS;
apoio restrito para a investigação de PICS.
Transformação dos serviços da rede de saúde
com a introdução das PICS
Principais desafios em relação ao acesso aos serviços de PICS
poucos dados que medem os níveis de acesso e exeqüibilidade dos
serviços que ofertam PICS no SUS;
necessidade de identificar terapias e produtos seguros e eficazes;
pequeno reconhecimento oficial do papel dos provedores das PICS;
pequena cooperação entre os provedores das PICS e os profissionais
biomédicos.
Transformação dos serviços da rede de saúde
com a introdução das PICS
Principais desafios em relação ao uso racional de PICS
 poucas informações sobre a formação dos provedores das PICS;
 falta de formação sobre as PICS para os profissionais alopatas;
 falta de comunicação entre os profissionais das PICS e
convencionais;
 falta de comunicação entre os profissionais das PICS e os
usuários;
 falta de informação ao público sobre o uso racional das PICS.
Transformação dos serviços da rede de saúde
com a introdução das PICS
Referências Bibliográficas
Galahardi, Wania Maria Papile; BARROS, Nelson Filice de e LEITE-MOR, Ana Cláudia
Moraes Barros. O conhecimento de gestores municipais de saúde sobre a Política
Nacional de Prática Integrativa e Complementar e sua influência para a oferta de
homeopatia no Sistema Único de Saúde local. Ciênc. saúde coletiva. 2013, vol.18, n.1,
pp. 213-220
LUZ, M. T. Racionalidades Médicas e Terapêuticas Alternativas. In: CAMARGO Jr., K. R.
de Racionalidades Médicas: A Medicina Ocidental Contemporânea, Série Estudos em
Saúde Coletiva – Rio de Janeiro: UERJ/Instituto de Medicina Social, 1993. p. 01 – 32.
LUZ, M. T. A arte de curar versus a ciência das doenças : história social da homeopatia
no Brasil- São Paulo : Dynamis Editorial, 1996. p. 332.
LUZ, M. T. Medicina e racionalidades médicas: estudo comparativo da medicina
ocidental, contemporânea, homeopática, tradicional chinesa e ayurvédica. In:
CANESQUI, A. M. Ciências Sociais e Saúde para o Ensino Médico, São Paulo: Editora
Hucitec, 2000. p. 181-200.
NASCIMENTO, Marilene Cabral do; BARROS, Nelson Filice de; NOGUEIRA, Maria Inês e
LUZ, Madel Therezinha. A categoria racionalidade médica e uma nova epistemologia em
saúde. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2013, vol.18, n.12 [citado 2013-12-10],
pp. 3595-3604
SANTOS, Melissa Costa e TESSER, Charles Dalcanale. Um método para a implantação
e promoção de acesso às Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária
à Saúde. Ciênc. saúde coletiva. 2012, vol.17, n.11, pp. 3011-3024.
Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. Coordenadoria da Práticas Integrativas
E Complementares. (CPIC/SAS-SES-MG). Orientação para gestores para implantação das
Práticas Integrativas e Complementares. Outubro, 2013.
World Health Organization (WHO). Estrategia de la OMS sobre medicina tradicional
2002-2005. Geneva: WHO; 2002.
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  • 1. CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA REDE Transformação dos serviços por meio das PICS
  • 2. Contribuição do conceito de racionalidade médica para o campo da saúde
  • 3. Transformação dos serviços da rede de saúde com a introdução das PICS A construção do tipo ideal Racionalidade Médica Ao longo de nosso trabalho de pesquisa sócio-histórica, tendo por objeto o que poderíamos designar cultura médica, pudemos perceber que esta é profundamente naturalizada, e que a biomedicina, forma de saber erudito que constrói desde o século XVII a medicina ocidental contemporânea (Luz, 1988), é assumida como única portadora de racionalidade, na medida em que racionalidade, nesta cultura, é assimilada à cultura científica.
  • 4. A construção do tipo ideal racionalidade médica Em 1993, o conceito de racionalidade médica foi assim definido: "é racionalidade médica todo sistema médico complexo construído racional e empiricamente em cinco dimensões: •uma morfologia humana (provisoriamente definida como 'anatomia'), •uma dinâmica vital (provisoriamente definida como 'fisiologia'), •uma doutrina médica (definidora do que é estar doente ou sadio, do que é tratável ou curável, de como tratar, etc.), •um sistema diagnóstico •um sistema terapêutico”. Transformação dos serviços da rede de saúde com a introdução das PICS
  • 5. RACIONALIDADES MÉDICAS Cosmologia Doutrina Médica Morfologia Fisiologia Dinâmica Vital Técnicas Diagnósticas Técnicas Terapêuticas MEDICINA OCIDENTAL CONTEMPORÂNEA É a visão de mundo, formada pelo conjunto organizado e definido de crenças e conhecime ntos que suportam as concepçõe s, práticas e experiência s Conjunto sistemático de concepçõe s de ordem teórica ensinadas como verdadeira s por um autor, corrente de pensament o ou mestre Estudo da forma e posição dos diferentes órgãos do corpo e das relações que eles guardam entre si Sentido da busca dos princípios que tornam possível o próprio saber Qualificaçã o de uma enfermidad e ou estado fisiológico, com base nos sintomas que são observado s Semiologia e anamnese, diferenciada s na qualidade da aplicação Prática dos meios adequado s para aliviar ou curar os doentes HOMEOPÁTICA CHINESA AYURVÉDICA ANTROPOSÓFICA
  • 7. CATEGORIA RACIONALIDADES MÉDICAS: -cria uma outra via extremamente original e promissora, do ponto de vista epistemológico, teórico e cultural, para a compreensão epistemológica- filosófica-social dos diferentes saberes e práticas especializados de cuidado e cura; (Nascimento et al, 2013) -é um marcador sociológico fundamental para a diferenciação entre um sistema médico complexo e uma prática terapêutica ou diagnóstica; Transformação dos serviços da rede de saúde com a introdução das PICS
  • 8. No plano teórico: a)ao vencer um obstáculo epistemológico que tradicionalmente impedia de ver outros sistemas médicos como portadores potenciais de racionalidade científica, abrindo o campo de pesquisas sociais para medicinas presentes e atuantes em nossa cultura; a)ao estabelecer diferenças fundamentais entre sistemas médicos e práticas terapêuticas, ou práticas de saúde (para a análise das quais foi criado um eixo temático a partir de 1998) associadas ou não às racionalidades médicas estudadas. Transformação dos serviços da rede de saúde com a introdução das PICS
  • 9. No plano prático em relação às políticas do cuidado em saúde, possibilitou que intervenções diagnósticas e terapêuticas de sistemas médicos não- hegemônicos obtenham legitimidade institucional, consideradas sua coerência teórica e consistência terapêutica. Assinalamos, entretanto que este não é um objetivo original do Grupo Racionalidades Médicas e Práticas de Saúde, tendo surgido como consequência das suas atividades de pesquisa. Transformação dos serviços da rede de saúde com a introdução das PICS
  • 10. Principais desafios em relação à regulamentação das PICS na área da saúde: pequeno reconhecimento oficial das práticas e dos provedores; as PICS estão pouco integradas aos sistemas nacionais de saúde; mecanismos legislativos e legais pouco conhecidos por gestores e profissionais; distribuição pouco eqüitativa dos benefícios do conhecimento e dos produtos das PICS; inadequada distribuição dos recursos para o desenvolvimento e capacitação de profissionais em PICS; Transformação dos serviços da rede de saúde com a introdução das PICS
  • 11. Principais desafios em relação à segurança, eficácia e qualidade das PIC: falta de metodologia específica de investigação; política de evidências inadequadas para as PICS; falta de normas e registros adequados dos provedores de PICS; apoio restrito para a investigação de PICS. Transformação dos serviços da rede de saúde com a introdução das PICS
  • 12. Principais desafios em relação ao acesso aos serviços de PICS poucos dados que medem os níveis de acesso e exeqüibilidade dos serviços que ofertam PICS no SUS; necessidade de identificar terapias e produtos seguros e eficazes; pequeno reconhecimento oficial do papel dos provedores das PICS; pequena cooperação entre os provedores das PICS e os profissionais biomédicos. Transformação dos serviços da rede de saúde com a introdução das PICS
  • 13. Principais desafios em relação ao uso racional de PICS  poucas informações sobre a formação dos provedores das PICS;  falta de formação sobre as PICS para os profissionais alopatas;  falta de comunicação entre os profissionais das PICS e convencionais;  falta de comunicação entre os profissionais das PICS e os usuários;  falta de informação ao público sobre o uso racional das PICS. Transformação dos serviços da rede de saúde com a introdução das PICS
  • 14. Referências Bibliográficas Galahardi, Wania Maria Papile; BARROS, Nelson Filice de e LEITE-MOR, Ana Cláudia Moraes Barros. O conhecimento de gestores municipais de saúde sobre a Política Nacional de Prática Integrativa e Complementar e sua influência para a oferta de homeopatia no Sistema Único de Saúde local. Ciênc. saúde coletiva. 2013, vol.18, n.1, pp. 213-220 LUZ, M. T. Racionalidades Médicas e Terapêuticas Alternativas. In: CAMARGO Jr., K. R. de Racionalidades Médicas: A Medicina Ocidental Contemporânea, Série Estudos em Saúde Coletiva – Rio de Janeiro: UERJ/Instituto de Medicina Social, 1993. p. 01 – 32. LUZ, M. T. A arte de curar versus a ciência das doenças : história social da homeopatia no Brasil- São Paulo : Dynamis Editorial, 1996. p. 332. LUZ, M. T. Medicina e racionalidades médicas: estudo comparativo da medicina ocidental, contemporânea, homeopática, tradicional chinesa e ayurvédica. In: CANESQUI, A. M. Ciências Sociais e Saúde para o Ensino Médico, São Paulo: Editora Hucitec, 2000. p. 181-200.
  • 15. NASCIMENTO, Marilene Cabral do; BARROS, Nelson Filice de; NOGUEIRA, Maria Inês e LUZ, Madel Therezinha. A categoria racionalidade médica e uma nova epistemologia em saúde. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2013, vol.18, n.12 [citado 2013-12-10], pp. 3595-3604 SANTOS, Melissa Costa e TESSER, Charles Dalcanale. Um método para a implantação e promoção de acesso às Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde. Ciênc. saúde coletiva. 2012, vol.17, n.11, pp. 3011-3024. Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. Coordenadoria da Práticas Integrativas E Complementares. (CPIC/SAS-SES-MG). Orientação para gestores para implantação das Práticas Integrativas e Complementares. Outubro, 2013. World Health Organization (WHO). Estrategia de la OMS sobre medicina tradicional 2002-2005. Geneva: WHO; 2002. Referências Bibliográficas