Este documento discute a inserção da psicologia no campo da saúde pública brasileira e o conceito de clínica ampliada. Primeiramente, resume os principais conceitos e pilares do Sistema Único de Saúde e a trajetória da psicologia da saúde. Em seguida, explica que a clínica ampliada, voltada à singularidade dos sujeitos, serve como guia para os profissionais da atenção primária, enfatizando a escuta, o estabelecimento de vínculos e a participação do paciente.
O documento resume uma pesquisa sobre as concepções de saúde de profissionais que atuam em hospitais universitários no Rio de Janeiro. A pesquisa encontrou que a maioria dos profissionais tem uma visão biomédica de saúde e desconhece os princípios do SUS e da Reforma Sanitária, ao contrário dos assistentes sociais que demonstraram um melhor entendimento desses conceitos.
O documento discute a Estratégia Saúde da Família (ESF) como modelo para reorganizar a Atenção Básica no Brasil de acordo com os princípios do SUS. A ESF enfatiza o trabalho em equipe entre profissionais de saúde, a definição de territórios e o vínculo entre equipes e comunidades para melhorar o atendimento e a saúde da população. O documento também discute o papel do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) em apoiar as equipes da
1) O documento discute a reorganização dos sistemas de saúde e apresenta dois movimentos fundamentais: a Promoção da Saúde e a Atenção Primária à Saúde.
2) Defende uma visão ampliada de atenção à saúde, que inclui ações individuais e coletivas para manter a saúde das populações.
3) Explica que o movimento moderno da Promoção da Saúde surgiu na década de 1970 para enfocar fatores como estilo de vida e ambiente na determinação da saúde.
Este documento discute o processo saúde-doença e sua determinação social e histórica. Apresenta conceitos de saúde e doença, explicando que a doença não deve ser vista apenas como um fenômeno biológico, mas também social e subjetivo. Discorre sobre diferentes planos para entender a saúde: subindividual, individual e coletivo. Conclui que a saúde e a doença devem ser compreendidas como um processo que envolve fatores biológicos, psicológicos e sociais, e que ocorre de
O documento discute o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Apresenta uma linha do tempo histórica do SUS desde 1923 até a década de 1980, destacando marcos como a criação do INPS em 1965 e a VIII Conferência Nacional de Saúde em 1986. Também descreve princípios, diretrizes e desafios atuais do SUS, como a busca por saídas aos problemas e impasses por meio do Pacto pela Saúde.
1. A maioria dos artigos analisados trata de estudos transversais sobre atendimento psicológico a pacientes com transtornos mentais no sistema público de saúde.
2. As mulheres predominam como autoras ou coautoras nos artigos, enquanto a maioria dos estudos utiliza questionários e entrevistas para avaliação.
3. Os achados sugerem a necessidade de mais pesquisas experimentais para melhorar os serviços de saúde mental pública.
Este artigo discute como o Programa Saúde da Família (PSF) no Brasil tem ajudado a reduzir as desigualdades sociais, especialmente as altas taxas de mortalidade materna e infantil. O artigo explora como o PSF promove uma abordagem mais holística da saúde ao se concentrar na atenção básica e na família. Resultados de estudos mostram que o PSF tem contribuído para melhorar os indicadores de saúde no Brasil.
O documento resume uma pesquisa sobre as concepções de saúde de profissionais que atuam em hospitais universitários no Rio de Janeiro. A pesquisa encontrou que a maioria dos profissionais tem uma visão biomédica de saúde e desconhece os princípios do SUS e da Reforma Sanitária, ao contrário dos assistentes sociais que demonstraram um melhor entendimento desses conceitos.
O documento discute a Estratégia Saúde da Família (ESF) como modelo para reorganizar a Atenção Básica no Brasil de acordo com os princípios do SUS. A ESF enfatiza o trabalho em equipe entre profissionais de saúde, a definição de territórios e o vínculo entre equipes e comunidades para melhorar o atendimento e a saúde da população. O documento também discute o papel do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) em apoiar as equipes da
1) O documento discute a reorganização dos sistemas de saúde e apresenta dois movimentos fundamentais: a Promoção da Saúde e a Atenção Primária à Saúde.
2) Defende uma visão ampliada de atenção à saúde, que inclui ações individuais e coletivas para manter a saúde das populações.
3) Explica que o movimento moderno da Promoção da Saúde surgiu na década de 1970 para enfocar fatores como estilo de vida e ambiente na determinação da saúde.
Este documento discute o processo saúde-doença e sua determinação social e histórica. Apresenta conceitos de saúde e doença, explicando que a doença não deve ser vista apenas como um fenômeno biológico, mas também social e subjetivo. Discorre sobre diferentes planos para entender a saúde: subindividual, individual e coletivo. Conclui que a saúde e a doença devem ser compreendidas como um processo que envolve fatores biológicos, psicológicos e sociais, e que ocorre de
O documento discute o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Apresenta uma linha do tempo histórica do SUS desde 1923 até a década de 1980, destacando marcos como a criação do INPS em 1965 e a VIII Conferência Nacional de Saúde em 1986. Também descreve princípios, diretrizes e desafios atuais do SUS, como a busca por saídas aos problemas e impasses por meio do Pacto pela Saúde.
1. A maioria dos artigos analisados trata de estudos transversais sobre atendimento psicológico a pacientes com transtornos mentais no sistema público de saúde.
2. As mulheres predominam como autoras ou coautoras nos artigos, enquanto a maioria dos estudos utiliza questionários e entrevistas para avaliação.
3. Os achados sugerem a necessidade de mais pesquisas experimentais para melhorar os serviços de saúde mental pública.
Este artigo discute como o Programa Saúde da Família (PSF) no Brasil tem ajudado a reduzir as desigualdades sociais, especialmente as altas taxas de mortalidade materna e infantil. O artigo explora como o PSF promove uma abordagem mais holística da saúde ao se concentrar na atenção básica e na família. Resultados de estudos mostram que o PSF tem contribuído para melhorar os indicadores de saúde no Brasil.
O documento discute a articulação entre a redução de danos e saúde mental na perspectiva da atenção básica. Ele argumenta que a redução de danos deve ser entendida como uma estratégia de saúde pública no campo do uso de drogas, integrando a saúde mental e o programa saúde da família. A redução de danos visa minimizar os danos do uso de drogas ao invés de condená-lo, respeitando a subjetividade dos usuários e seus direitos.
Este documento discute a importância da integralidade na educação em saúde no Programa Saúde da Família (PSF) no Brasil. Argumenta-se que as práticas de educação em saúde no PSF precisam incorporar o princípio da integralidade para que o modelo assistencial possa ser reorientado de acordo com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). A integralidade implica integrar ações preventivas e assistenciais, envolver equipes multiprofissionais, e considerar os usuários de forma holística em vez de
Relatório apresentado como requisito de avaliação do curso de Psicologia do Centro Universitário UNA para à aprovação na Disciplina Estágio Básico – Psicologia e Políticas Públicas.
Professora Orientadora: Simone Francisca de Oliveira
Apresentação - Estágio em Políticas Públicas Bia Oliveira
Trabalho apresentado no curso de Psicologia do Centro Universitário Una com requisito parcial para a aprovação da matéria Estágio em Políticas Públicas.
1) O documento discute a história da ideia e conceito de Saúde Coletiva na América Latina, desde as raízes nos projetos preventivistas e de medicina social nos anos 1950 até a consolidação do campo da Saúde Coletiva nos anos 1980.
2) É dividido em três fases: pré-Saúde Coletiva (anos 1950-1970), medicina social (anos 1970-1980) e Saúde Coletiva propriamente dita (a partir dos anos 1980).
3) Analisa como esses projetos refletiam o contexto socioeconômic
O documento discute a atuação do enfermeiro da Estratégia Saúde da Família no cuidado à família e ao portador de transtorno mental, utilizando a comunicação terapêutica. A reforma psiquiátrica brasileira promoveu a desinstitucionalização e a importância do cuidado familiar. O enfermeiro, utilizando a comunicação terapêutica, pode avaliar a dinâmica familiar e propor intervenções para apoiar tanto a família quanto o portador de transtorno mental.
O documento discute a inserção do psicólogo na rede pública de saúde brasileira. Ele descreve como o psicólogo pode atuar nos diferentes níveis de atenção à saúde, nas unidades básicas e nos programas de saúde da família e agentes comunitários. Também lista diversos grupos populacionais e contextos onde o psicólogo pode atuar, assim como tipos de intervenção, como promoção, prevenção e tratamento.
Capacitação dos profissionais da rede: informação para implantaçãocomunidadedepraticas
O documento discute a capacitação de profissionais de saúde para a implementação de Práticas Integrativas e Complementares (PICS) na rede de saúde. Apresenta objetivos de sensibilizar gestores e profissionais sobre PICS e formá-los no processo de implementação. Também discute a construção sócio-histórica do campo da saúde e como as PICS podem transformar os serviços de saúde.
1) O documento apresenta informações sobre a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Brasil e sobre diversas práticas integrativas como homeopatia, medicina tradicional chinesa, fitoterapia e outras.
2) A homeopatia é apresentada como um sistema médico baseado nos princípios da experimentação e semelhança e que utiliza diluições altas de substâncias.
3) A PNPIC tem como objetivos incorporar práticas integrativas no SUS, contribuir para a resolubilidade do sistema
A política nacional de humanização e o serviço social elementos para o debat...Amanda Olibert
Este documento discute a Política Nacional de Humanização no Brasil e sua interface com o Serviço Social. (1) A política surgiu para promover relações humanizadas entre usuários, trabalhadores e gestores do sistema de saúde. (2) Há desafios em conceituar e implementar a humanização para além de gestão da qualidade e focar nos sujeitos envolvidos. (3) A Saúde Coletiva e a política de humanização devem considerar as esferas individuais e subjetivas, não apenas as macrossociais.
Este documento discute a humanização da saúde e sua interface com os processos de gestão em saúde pública. Argumenta que uma gestão comprometida com a humanização da saúde valoriza mais a dimensão subjetiva e social dos indivíduos. Também analisa a humanização como essencial nos processos de gestão, permitindo que estas considerem cada pessoa em suas circunstâncias específicas.
O documento discute a relação entre saúde, bem-estar e ocupação. Ele descreve como a participação em atividades ocupacionais pode promover a saúde física e mental, prevenindo doenças. Também explora como diferentes terapeutas ocupacionais abordam essa relação em suas áreas de atuação.
1) O documento discute a inserção da Educação Física nos serviços de saúde com foco na integralidade, autonomia e emancipação do indivíduo.
2) Atualmente, a Educação Física é vista apenas como forma de reduzir riscos à saúde, sem considerar o contexto social e histórico das pessoas.
3) O autor defende que a Educação Física deve problematizar esta realidade e promover a cultura corporal e qualidade de vida das comunidades.
O documento descreve a experiência de um estudante de psicologia em estágio em um hospital geral, incluindo três casos clínicos analisados. O estágio permitiu ao estudante aplicar conceitos teóricos e compreender a atuação do psicólogo hospitalar, contribuindo para sua formação profissional.
Trabalho saúde do trabalhador e serviço socialluciana couto
1) O documento discute as relações entre trabalho, saúde do trabalhador e serviço social, analisando como o processo de trabalho pode levar ao adoecimento físico e mental dos trabalhadores;
2) Aborda a centralidade do trabalho na formação do ser social e como as mudanças no mundo do trabalho causaram crises e precarização das condições de vida dos trabalhadores;
3) Discutem as consequências da reestruturação produtiva para a saúde dos trabalhadores, como estresse e doenças musculoesqueléticas,
O documento discute a integralidade no Sistema Único de Saúde brasileiro, enfatizando a importância da educação em saúde para promover a autonomia e emancipação dos indivíduos. Defende que a formação dos profissionais de saúde deve estimular o trabalho interdisciplinar e em equipe para garantir um cuidado integral à população.
A Reforma Sanitária Brasileira após 20 anos do SUS - ReflexõesHelenice Alexandrino
Este documento discute os principais desafios enfrentados pelo Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS) após 20 anos de sua implementação. A autora argumenta que, embora tenham ocorrido avanços significativos, também houve limitações e retrocessos que precisam ser enfrentados criticamente para que os princípios originais do SUS sejam plenamente alcançados. Ela defende ser necessário retomar o caráter emancipatório da Reforma Sanitária e repolitizar o debate sobre saúde no Brasil.
O documento discute a inserção do psicólogo no Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS), descrevendo suas principais áreas de atuação e evolução ao longo das décadas. Também aborda as demandas dos pacientes, modelos de atenção e tradições teóricas como a biomedicina, psicossomática e psicologia social no entendimento do processo saúde-doença.
1) O documento discute a inserção e atuação dos psicólogos no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) no Brasil.
2) A pesquisa identificou problemas na formação acadêmica em psicologia e na reprodução de práticas tradicionais, assim como condições de trabalho precárias.
3) No entanto, também foram encontradas práticas convergentes com as demandas do SUAS, como inserção comunitária e intervenções grupais.
Este documento discute a história da atenção básica no Brasil e o Programa Saúde da Família. Apresenta os princípios da atenção básica como vínculo, humanização e acolhimento. Também descreve a criação do Programa Agentes Comunitários de Saúde em 1991 e do Programa Saúde da Família em 1994.
O fenômeno do envelhecimento populacional tem impacto significativo sobre diversas dimensões do desenvolvimento e do funcionamento das sociedades bem como sobre o bemestar relativo não só dos idosos como das populações mais jovens. Dessas dimensões, as mais importantes são os sistemas de aposentadoria e pensões, a composição dos padrões de participação na força de trabalho, as disposições de caráter familiar e domiciliar, as transferências intrafamiliares entre gerações e as condições de saúde dos mais velhos.
O documento discute a articulação entre a redução de danos e saúde mental na perspectiva da atenção básica. Ele argumenta que a redução de danos deve ser entendida como uma estratégia de saúde pública no campo do uso de drogas, integrando a saúde mental e o programa saúde da família. A redução de danos visa minimizar os danos do uso de drogas ao invés de condená-lo, respeitando a subjetividade dos usuários e seus direitos.
Este documento discute a importância da integralidade na educação em saúde no Programa Saúde da Família (PSF) no Brasil. Argumenta-se que as práticas de educação em saúde no PSF precisam incorporar o princípio da integralidade para que o modelo assistencial possa ser reorientado de acordo com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). A integralidade implica integrar ações preventivas e assistenciais, envolver equipes multiprofissionais, e considerar os usuários de forma holística em vez de
Relatório apresentado como requisito de avaliação do curso de Psicologia do Centro Universitário UNA para à aprovação na Disciplina Estágio Básico – Psicologia e Políticas Públicas.
Professora Orientadora: Simone Francisca de Oliveira
Apresentação - Estágio em Políticas Públicas Bia Oliveira
Trabalho apresentado no curso de Psicologia do Centro Universitário Una com requisito parcial para a aprovação da matéria Estágio em Políticas Públicas.
1) O documento discute a história da ideia e conceito de Saúde Coletiva na América Latina, desde as raízes nos projetos preventivistas e de medicina social nos anos 1950 até a consolidação do campo da Saúde Coletiva nos anos 1980.
2) É dividido em três fases: pré-Saúde Coletiva (anos 1950-1970), medicina social (anos 1970-1980) e Saúde Coletiva propriamente dita (a partir dos anos 1980).
3) Analisa como esses projetos refletiam o contexto socioeconômic
O documento discute a atuação do enfermeiro da Estratégia Saúde da Família no cuidado à família e ao portador de transtorno mental, utilizando a comunicação terapêutica. A reforma psiquiátrica brasileira promoveu a desinstitucionalização e a importância do cuidado familiar. O enfermeiro, utilizando a comunicação terapêutica, pode avaliar a dinâmica familiar e propor intervenções para apoiar tanto a família quanto o portador de transtorno mental.
O documento discute a inserção do psicólogo na rede pública de saúde brasileira. Ele descreve como o psicólogo pode atuar nos diferentes níveis de atenção à saúde, nas unidades básicas e nos programas de saúde da família e agentes comunitários. Também lista diversos grupos populacionais e contextos onde o psicólogo pode atuar, assim como tipos de intervenção, como promoção, prevenção e tratamento.
Capacitação dos profissionais da rede: informação para implantaçãocomunidadedepraticas
O documento discute a capacitação de profissionais de saúde para a implementação de Práticas Integrativas e Complementares (PICS) na rede de saúde. Apresenta objetivos de sensibilizar gestores e profissionais sobre PICS e formá-los no processo de implementação. Também discute a construção sócio-histórica do campo da saúde e como as PICS podem transformar os serviços de saúde.
1) O documento apresenta informações sobre a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Brasil e sobre diversas práticas integrativas como homeopatia, medicina tradicional chinesa, fitoterapia e outras.
2) A homeopatia é apresentada como um sistema médico baseado nos princípios da experimentação e semelhança e que utiliza diluições altas de substâncias.
3) A PNPIC tem como objetivos incorporar práticas integrativas no SUS, contribuir para a resolubilidade do sistema
A política nacional de humanização e o serviço social elementos para o debat...Amanda Olibert
Este documento discute a Política Nacional de Humanização no Brasil e sua interface com o Serviço Social. (1) A política surgiu para promover relações humanizadas entre usuários, trabalhadores e gestores do sistema de saúde. (2) Há desafios em conceituar e implementar a humanização para além de gestão da qualidade e focar nos sujeitos envolvidos. (3) A Saúde Coletiva e a política de humanização devem considerar as esferas individuais e subjetivas, não apenas as macrossociais.
Este documento discute a humanização da saúde e sua interface com os processos de gestão em saúde pública. Argumenta que uma gestão comprometida com a humanização da saúde valoriza mais a dimensão subjetiva e social dos indivíduos. Também analisa a humanização como essencial nos processos de gestão, permitindo que estas considerem cada pessoa em suas circunstâncias específicas.
O documento discute a relação entre saúde, bem-estar e ocupação. Ele descreve como a participação em atividades ocupacionais pode promover a saúde física e mental, prevenindo doenças. Também explora como diferentes terapeutas ocupacionais abordam essa relação em suas áreas de atuação.
1) O documento discute a inserção da Educação Física nos serviços de saúde com foco na integralidade, autonomia e emancipação do indivíduo.
2) Atualmente, a Educação Física é vista apenas como forma de reduzir riscos à saúde, sem considerar o contexto social e histórico das pessoas.
3) O autor defende que a Educação Física deve problematizar esta realidade e promover a cultura corporal e qualidade de vida das comunidades.
O documento descreve a experiência de um estudante de psicologia em estágio em um hospital geral, incluindo três casos clínicos analisados. O estágio permitiu ao estudante aplicar conceitos teóricos e compreender a atuação do psicólogo hospitalar, contribuindo para sua formação profissional.
Trabalho saúde do trabalhador e serviço socialluciana couto
1) O documento discute as relações entre trabalho, saúde do trabalhador e serviço social, analisando como o processo de trabalho pode levar ao adoecimento físico e mental dos trabalhadores;
2) Aborda a centralidade do trabalho na formação do ser social e como as mudanças no mundo do trabalho causaram crises e precarização das condições de vida dos trabalhadores;
3) Discutem as consequências da reestruturação produtiva para a saúde dos trabalhadores, como estresse e doenças musculoesqueléticas,
O documento discute a integralidade no Sistema Único de Saúde brasileiro, enfatizando a importância da educação em saúde para promover a autonomia e emancipação dos indivíduos. Defende que a formação dos profissionais de saúde deve estimular o trabalho interdisciplinar e em equipe para garantir um cuidado integral à população.
A Reforma Sanitária Brasileira após 20 anos do SUS - ReflexõesHelenice Alexandrino
Este documento discute os principais desafios enfrentados pelo Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS) após 20 anos de sua implementação. A autora argumenta que, embora tenham ocorrido avanços significativos, também houve limitações e retrocessos que precisam ser enfrentados criticamente para que os princípios originais do SUS sejam plenamente alcançados. Ela defende ser necessário retomar o caráter emancipatório da Reforma Sanitária e repolitizar o debate sobre saúde no Brasil.
O documento discute a inserção do psicólogo no Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS), descrevendo suas principais áreas de atuação e evolução ao longo das décadas. Também aborda as demandas dos pacientes, modelos de atenção e tradições teóricas como a biomedicina, psicossomática e psicologia social no entendimento do processo saúde-doença.
1) O documento discute a inserção e atuação dos psicólogos no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) no Brasil.
2) A pesquisa identificou problemas na formação acadêmica em psicologia e na reprodução de práticas tradicionais, assim como condições de trabalho precárias.
3) No entanto, também foram encontradas práticas convergentes com as demandas do SUAS, como inserção comunitária e intervenções grupais.
Este documento discute a história da atenção básica no Brasil e o Programa Saúde da Família. Apresenta os princípios da atenção básica como vínculo, humanização e acolhimento. Também descreve a criação do Programa Agentes Comunitários de Saúde em 1991 e do Programa Saúde da Família em 1994.
O fenômeno do envelhecimento populacional tem impacto significativo sobre diversas dimensões do desenvolvimento e do funcionamento das sociedades bem como sobre o bemestar relativo não só dos idosos como das populações mais jovens. Dessas dimensões, as mais importantes são os sistemas de aposentadoria e pensões, a composição dos padrões de participação na força de trabalho, as disposições de caráter familiar e domiciliar, as transferências intrafamiliares entre gerações e as condições de saúde dos mais velhos.
O documento discute o conceito atual de saúde mental no Brasil e a reforma da lei de saúde mental de 2001. Ele descreve como o modelo de assistência mudou de um foco nos hospitais psiquiátricos para um atendimento comunitário e como isso afetou o papel dos enfermeiros. Também discute os desafios em expandir os serviços de saúde mental e melhorar o atendimento às pessoas com problemas de saúde mental.
O documento discute o conceito atual de saúde mental no Brasil e a reforma da lei de saúde mental de 2001. Ele descreve como o modelo de assistência mudou de um foco nos hospitais psiquiátricos para um atendimento comunitário e como isso afetou o papel dos profissionais de enfermagem. Também discute os desafios em expandir os serviços de saúde mental e melhorar o atendimento para os pacientes.
1) O documento discute a atuação dos psicólogos no contexto da saúde pública no Brasil, especialmente após a Reforma Psiquiátrica.
2) A Reforma Psiquiátrica objetivava responder às questões sociais, políticas e clínicas da época e promover a recuperação da cidadania dos pacientes psiquiátricos.
3) No entanto, os cursos de psicologia não se prepararam adequadamente para a nova demanda, tendendo a repetir modelos clínicos privados nos serviços públicos
O documento discute os determinantes sociais da saúde, definindo-os como fatores sociais, econômicos e comportamentais que influenciam a saúde e doença. Apresenta a evolução histórica dos paradigmas explicativos desde o século XIX e os desafios atuais no estudo das relações entre determinantes sociais e saúde, com foco nas desigualdades. Finalmente, aborda a Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais da Saúde no Brasil.
Este documento apresenta diretrizes sobre o prontuário transdisciplinar e projeto terapêutico no SUS. O prontuário busca padronizar registros médicos de forma objetiva e centrada nos problemas e necessidades do paciente. O projeto terapêutico define objetivos e ações para o tratamento, de forma integrada entre profissionais. Juntos, visam melhorar a comunicação entre equipes e aumentar a autonomia e satisfação de pacientes.
O documento discute as referências de conhecimento e concepções de saúde de profissionais que atuam em hospitais universitários no Rio de Janeiro e sua relação com a política de saúde brasileira. A pesquisa identificou que os profissionais adotam principalmente o modelo biomédico de saúde e não reconhecem o Sistema Único de Saúde como guia para suas práticas, ignorando seus princípios socializantes. A transferência de hospitais universitários para gestão privada também ameaça a miss
Este documento discute a integralidade e a construção de novas profissionalidades no contexto dos serviços substitutivos de saúde mental no Brasil. As novas estratégias de saúde mental adotam uma abordagem integral dos pacientes e requerem novos valores e habilidades profissionais. Os serviços atuais enfrentam crises em responder adequadamente às necessidades dos usuários e em assumir a responsabilidade pela demanda de forma contínua. A integralidade é um conceito fundamental para a construção de novos modelos assistenciais nessa área.
Este documento apresenta os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS), a Política Nacional de Atenção Básica e como a Estratégia Saúde da Família pode ser uma porta de entrada para os homens no sistema de saúde. O texto discute a implantação do SUS no contexto das precárias condições da atenção à saúde no país e como o SUS busca melhorar a qualidade desse atendimento de forma universal no território nacional.
A Humanização e a Gestão em Saúde: os desafios da EnfermagemDaniel Tavares
1) O documento discute os desafios da humanização e gestão na saúde para os profissionais de enfermagem no Brasil. 2) Ele analisa o histórico da criação da Política Nacional de Humanização no Brasil e como isso afetou as práticas dos profissionais. 3) O autor argumenta que os profissionais de enfermagem enfrentam pressões no ambiente de trabalho que afetam sua saúde física e mental, e propõe intervenções para melhorar suas condições.
A Humanização e a Gestão em Saúde: os desafios da EnfermagemDaniel Tavares
1) O documento discute os desafios da humanização e gestão na saúde para os profissionais de enfermagem no Brasil. 2) A política nacional de humanização do SUS vem sendo desenvolvida desde 1960 com discussões sobre direitos humanos. 3) Apesar dos esforços para melhorar o acesso e qualidade do SUS, profissionais de enfermagem ainda enfrentam problemas relacionados às suas práticas e ambiente de trabalho.
O documento descreve um curso de pós-graduação em saúde pública. Apresenta a professora responsável pelo curso, suas credenciais acadêmicas e contato. Também fornece detalhes sobre os tópicos a serem abordados no curso, incluindo políticas públicas de saúde, modelos conceituais de saúde e determinação social da doença.
1) O documento discute o modelo de atenção básica em saúde no Brasil, criticando sua expansão acompanhada da terceirização da força de trabalho e privatização da gestão.
2) A atenção básica deve cumprir funções como resolutividade, coordenação e responsabilização pela saúde dos usuários para alcançar a integralidade preconizada pelo SUS.
3) Há desafios em implementar práticas de cuidado na atenção básica que atendam à eficácia, efetividade e integralidade no sentido de
O documento discute a prática da psicologia no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), com especialistas apresentando concepções e desafios do NASF, a prática da psicologia nele, e debates sobre implementação.
Educação permanente e a regionalização do sistema estadual de saúde na Bahia:...EducaSaude1
Educação permanente e a regionalização do sistema estadual de saúde na Bahia: ensino-aprendizagem e políticas de saúde como composião do tempo. Revista Baiana de Saúde Pública.
Este documento apresenta os princípios e objetivos da Política Nacional de Humanização do Sistema Único de Saúde brasileiro, visando promover uma atenção à saúde humanizada, centrada nas necessidades dos usuários. A política busca a valorização dos profissionais e gestores, o fortalecimento do trabalho em equipe e das redes de atenção, e a autonomia e participação dos diferentes atores no sistema.
1) O documento discute os determinantes sociais da saúde, incluindo como as condições sociais influenciam a saúde e doença.
2) Ao longo da história, diferentes paradigmas explicaram essa relação, do enfoque nas condições de vida no século XIX ao modelo bacteriológico no século XX.
3) Recentemente, houve avanços no estudo das desigualdades sociais na saúde e seus mecanismos.
Este documento discute a Política Nacional de Humanização da Gestão e da Atenção à Saúde no Brasil. Ele apresenta um estudo de revisão integrativa da literatura sobre o processo de implantação desta política nos serviços de saúde e a construção da cultura de humanização. O estudo analisou 8 artigos científicos publicados entre 2004-2010 e concluiu que ainda há poucos estudos avaliando a percepção dos usuários sobre a humanização e que não foi avaliado o fator motivacional das equipes de saúde no processo de mudança
Semelhante a Texto 2 - ACONSELHAMENTO PSICOLOGICO (20)
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
1. 1
A PSICOLOGIA NA SAÚDE PÚBLICA BRASILEIRA E A CLÍNICA AMPLIADA1
ARPINI, Dorian Mônica2
; ROSO, Adriane3
; CANTELE, Juliana4
; LOPES, Mariana
D. C.5
; SANTOS, Cristiane R.6
1
Trabalho Teórico _ UFSM_Apoio CAPES/REUNI
2
Pós-graduação em Psicologia da Saúde (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil
3
Pós-graduação em Psicologia da Saúde (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil
4
Pós-graduação em Psicologia da Saúde (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil
5
Pós-graduação em Psicologia da Saúde (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil
6
Pós-graduação em Psicologia da Saúde (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil
E-mail: mdc.lopes@gmail.com
RESUMO
O presente trabalho propõe uma discussão acerca da inserção da psicologia no campo da
saúde pública. Para tanto, procura expor os conceitos primordiais e os pilares fundamentais que
sustentam hoje o Sistema Único de Saúde, SUS. Além disto, percorre a trajetória de construção do
campo de saber e de atuação da psicologia da saúde, visando conceituá-la e compreender suas
especificidades. Propõe ainda a revisão das bases da Política Nacional de Humanização, sobretudo o
conceito de Clínica Ampliada, entendendo que esta, voltada à singularidade e complexidade dos
sujeitos, serve de norteador para o profissional que atua nos níveis de atenção primária em saúde
atualmente.
Palavras-chave: Saúde pública; Psicologia da saúde; clínica ampliada;
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho propõe uma discussão acerca da inserção da psicologia no
campo da saúde pública. Para tanto, inicialmente procura expor os conceitos primordiais e
os pilares fundamentais que sustentam hoje o Sistema Único de Saúde, SUS. Contrapondo-
se à histórica focalização na doença, diagnóstico e prognóstico, a atenção primária almeja
resultados mais efetivos na construção de atitudes outras que não as inerentes ao modelo
biomédico. Neste ínterim, o saber psicológico passa a ter também relevância no
entendimento e ação sobre os processos de adoecimento e de prevenção, promoção e
restabelecimento da saúde, abrindo caminhos importantes neste setor.
2. 2
Mais adiante, revisa-se a trajetória da psicologia da saúde como campo de saber em
construção, na medida em que as mudanças nas práticas dos psicólogos nesta área exigem
novas perspectivas teóricas e a consolidação de suas especificidades.
Assim, torna-se igualmente imprescindível discutir a ampliação do conceito de saúde,
que deixa de prever simplesmente a ausência de doença, abarcando as dimensões
biológicas, psicológicas e sociais para o estado de bem-estar do indivíduo.
2. UM BREVE PANORAMA DA SAÚDE PÚBLICA BRASILEIRA
A Saúde da Família como Programa (PSF ou Estratégia de Saúde da Família – ESF)
de atendimento oficial teve seu início em 1994, em consonância com práticas que já vinham
sendo adotadas em alguns municípios brasileiros. O Sistema Único de Saúde (SUS) já
estava posto, porém enfrentava resistências para materialização de alguns de seus
princípios mais básicos e importantes. O PSF viria no sentido de consolidar as redes de
assistência, reorientando o modelo vigente para superar as limitações verificadas até então
(ANDRADE, BARRETO & BEZERRA, 2006).
A Estratégia de Saúde da Família é levada a cabo através de planos e ações
preventivas, de promoção, de recuperação e de cuidados à assistência na atenção primária
à saúde. As equipes de trabalho devem estar comprometidas com a integralidade, com foco
na família e sem deixar de lado o contexto onde esta e sua comunidade estão inseridas
(ANDRADE, BARRETO & BEZERRA, 2006).
Quando se fala em atenção primária a abordagem deve ser de prevenção e
promoção da saúde, transpondo a concentração na doença ou na queixa, bem como na
mera ação minimizadora da dor. Deve existir e ser prioritária a escuta, criando um vínculo e
buscando a associação entre os saberes dos diferentes profissionais, para a construção de
uma prática conjunta.
A saúde como se entende na ESF pode ser considerada produto de marcos
conceituais como o relatório Lalonde, de 1974. Neste, o ministro canadense Lalonde
debruçou-se sobre as causas do processo saúde-doença em seu país e chegou a
conclusões de que estilos de vida e meio ambiente eram fatores fortemente influentes
podendo ser considerados como causas de 80% das doenças. A partir disto, sugeriu que se
levassem em conta o ambiente, os estilos de vida das pessoas, bem como o âmbito
biológico e o sistema de saúde (WESTPHAL, 2006).
3. 3
Desde então, inúmeras discussões passaram a ter espaço, de onde resultaram
muitos planejamentos importantes para o desenvolvimento da promoção pelo mundo. As
conferências internacionais de promoção de saúde, agenciadas pela Organização Mundial
da Saúde (OMS), são exemplo. Mas, além delas, houve a Conferência de Alma-Ata (1978),
que fica demarcada como a primeira vez onde a saúde foi entendida como um direito e a
promoção da saúde foi conectada à autonomia e a liberdade dos indivíduos. E também
houve a Conferência de Otawa (1986), de onde se redigiu um documento que propôs um
conceito de saúde amplo que previa o bem-estar físico, mental e social. Inaugura a idéia de
que a saúde está ligada à complexidade do ser humano e que este existe situado em um
mundo. O sujeito passa a ser considerado capaz de perceber e agir sobre os fatores que
determinam sua saúde, bem como a sociedade passa a ser vista como detentora de um
importante papel para a estruturação das políticas públicas (WESTPHAL, 2006).
Assim, foi sendo aos poucos construída a noção da promoção da saúde. As
mudanças propostas pressupõem mais do que transformações dos recursos técnicos e
materiais e estruturas disponíveis, mas prioritariamente a adoção de novas atitudes tanto
dos trabalhadores quanto das comunidades. É preciso formar uma nova noção ética
entendendo que os serviços de saúde devem ser um espaço pautado por valores
humanitários, de solidariedade e cidadania. Os direitos devem ser assegurados e
percebidos como responsabilidade de todos. (FRANCO & MERHY, 2006).
3. A PSICOLOGIA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA E A CLÍNICA AMPLIADA
Discorrer sobre a psicologia da saúde como um novo campo de saber parece ser
muito ousado, refere Spink (2003), já que os aspectos psicológicos da saúde e doença vêm
sendo debatidos durante muito tempo, e os psicólogos desde longa data vêm delimitando
presença no campo da saúde mental. No entanto, são visíveis as mudanças na inserção dos
psicólogos na saúde, juntamente com a abertura de novos campos de atuação.
Considerando os escritos de Neto (2008), a psicologia foi reconhecida em 1962
como profissão. Nesse período, a saúde pública ainda não era abordada como campo de
atuação. Porém, passados 44 anos essa posição transformou-se drasticamente. Lima
(2005, p. 431) cita alguns fatores que foram importantes para a entrada do psicólogo nos
serviços públicos de saúde:
a) o contexto das políticas públicas de saúde do final dos anos de 1970 e
em toda a década de 1980, particularmente a repercussão no setor de
recursos humanos; b) a diminuição de busca aos consultórios de psicologia
4. 4
por parte da população, causada por seu empobrecimento, a partir dos anos
de 1980; c) o movimento da própria categoria com o objetivo de redefinir a
função social da psicologia na sociedade; d) a difusão da psicanálise e a
psicologização da sociedade.
Desta trajetória percorrida cabe enfatizar como fundamental uma transformação já
referida anteriormente: o conceito de saúde, que antes propunha apenas a ausência de
doença, e hoje prevê as dimensões biológicas, psicológicas e sociais para o estado de bem-
estar do indivíduo (conceito da Organização Mundial da Saúde). Isto pressupõe, também
para os psicólogos da saúde, transformações no paradigma vigente exigindo novas
perspectivas teóricas, novos aportes instrumentais, novas relações entre técnicos
trabalhadores da área e uma organização do sistema de atendimento condizente com a
realidade emergente.
Além disto, cabe igualmente a busca pelas particularidades da competência
específica da psicologia. E neste esforço, Teixeira (2003, p.441) organiza, com a ajuda de
fontes como Marks, Murray, Evans & Willig (2000) e Ogden (2000), um conceito da
psicologia da saúde como “a aplicação dos conhecimentos e das técnicas psicológicas à
saúde, às doenças e aos cuidados de saúde”. Este autor evidencia que os significados e
narrativas sobre a saúde e a doença são diferentes conforme o nível socioeconômico, o
gênero e a diversidade cultural e por isso a necessidade de um olhar que passa a levar em
conta o contexto onde estão inseridos estes processos. E Teixeira (2004) conclui que o
trabalho do psicólogo da saúde pode abarcar desde o fortalecimento da saúde e redução do
risco de adoecer, até os serviços clínicos, o ensino e formação e a pesquisa, sempre com
um olhar ampliado do ser e de seu papel como profissional da saúde integral. Com isso,
segundo o autor, que cita também Godoy (1999), o psicólogo torna-se capaz também de
analisar e melhorar o sistema de saúde, contribuindo para a fluidez das relações.
Pensar nestas questões traz à tona uma das principais diretrizes da implementação
da Política Nacional de Humanização do SUS: o conceito da clínica ampliada e
compartilhada. Cabe destacar que foi no ano de 2003 que o Ministério da Saúde lançou a
Política Nacional de Humanização (PNH), visando colocar em prática os princípios do SUS
no cotidiano dos serviços de saúde, provocando transformações nos modos de cuidar e
gerir.
Destaca-se a clínica ampliada como um dos norteadores para a estruturação do
trabalho do psicólogo, juntamente com os demais profissionais. Trata-se da relação
dialógica entre os diversos conhecimentos voltando-se para os processos de saúde-doença
5. 5
a fim de compreendê-los, incluindo os sujeitos como responsáveis e determinantes nas
atitudes e ações para sua saúde (BRASIL, 2009).
Hafner (2011), discorrendo sobre a clínica ampliada, aponta para a necessidade de
reorientar a saúde pública priorizando a capacitação dos profissionais. A autora propõe uma
clínica ampliada por meio da reorientação do campo de saberes, responsabilidades e
práticas. Hafner (2011) ainda acrescenta os aspectos que fundamentariam a clínica
ampliada. O primeiro deles diz respeito à noção de singularidade do paciente atendido pelos
profissionais. Neste sentido, o usuário deve ser percebido a partir de sua singularidade, sem
que se reduza o mesmo a um mostruário, um exemplar de uma doença. Essa concepção
também se “amplia” do sujeito para as relações familiares e assim, para possíveis inserções
em redes sociais. Outro aspecto que destaca esta relação é o estabelecimento de vínculo.
Este vínculo se articula, principalmente, devido à noção de singularidade, que permite que o
paciente seja percebido como único e com suas particularidades.
Tesser (2006), ao considerar a singularidade do sujeito da clínica e o
estabelecimento de vínculos com este, observa a necessidade de que os profissionais
venham a “dar voz” ao paciente, através da escuta, de modo que a fala não sirva apenas de
referência para seu diagnóstico e prognóstico, mas também como um dos elementos de
uma relação de troca. Essa relação, por sua vez, além de propiciar uma troca de
informações e um esclarecimento de dúvidas, pode configurar-se como acolhimento de
incertezas e medos, processo esse que permite que novos encontros sejam possíveis.
Outro aspecto destacado é entendido claramente se observarmos um fator cultural: os
usuários esperam que os médicos os atendam prontamente. Dessa forma, passivamente,
esperam ser curados ao invés de se implicarem no próprio processo de cura. Assim, o
usuário do serviço de saúde deve ser reconhecido como sujeito portador de um saber que
pode fornecer aportes pertinentes para uma prática de apropriação e de ressignificação do
processo saúde-doença-cuidado (ALVES, 2004).
Diante desses apontamentos, torna-se imprescindível que a prática da clínica
ampliada utilize-se de uma elaboração de projeto terapêutico adequado à necessidade de
cada caso e à ampliação dos recursos de intervenção sobre a questão saúde-doença de
modo que se propicie maior articulação das dimensões biológica, psicológica e social
(BRASIL, 2006).
O Projeto Terapêutico Singular, neste aspecto, se daria na interface dos âmbitos
profissionais e do usuário, onde a palavra “negociar” não é mera expressão vazia. Deve-se
levar em conta a especificidade do indivíduo, o que vai além dos diagnósticos e prever
6. 6
condutas terapêuticas e metas, prevendo-se ainda articular diferentes profissionais e setores
sempre que necessário. Nesse sentido o Projeto Terapêutico Singular “é um conjunto de
propostas de condutas terapêuticas articuladas, para um sujeito individual ou coletivo,
resultado da discussão coletiva de uma equipe interdisciplinar” (BRASIL, 2009, p. 39).
Deste modo, a partir dos aspectos abordados nesta discussão, faz-se necessária a
mudança na lógica da medicalização que ordena o sistema de saúde, reconhecendo-se que
os saberes da biomedicina são evidentemente insuficientes quando se considera os sujeitos
em si. Apresenta-se indispensável reconhecer que os sujeitos da clínica (tanto os
cuidadores, quanto os que são cuidados) são portadores de subjetividades que podem
contribuir em seu processo de “cura”. A valorização do saber dos usuários contribui para a
ampliação da clínica, priorizando um atendimento integral, com vínculo afetivo, iniciando um
novo olhar, centrado não apenas na doença, mas na situação do usuário, no seu sofrimento
e nas suas condições psicossociais.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Sistema Único de Saúde, desde sua implantação, sempre enfrentou resistências
para ser efetivado conforme os princípios previstos. Tais resistências estão fortemente
imbricadas na ética, na política, nas subjetividades que ainda se encontram habituadas a um
modelo de atenção e de entendimento de seu papel na sociedade marcado pela
passividade, linearidade e pelo que é contrário à autonomia e singularidade.
Da mesma forma, a inserção do profissional da Psicologia no campo de atuação da
saúde pública igualmente enfrenta desafios. Porém, com a estruturação de Programas,
Estratégias, Políticas que vêm no sentido de ampliar e consolidar os pilares do SUS,
também o saber “psi” ganha espaço. Isto porque, na medida em que a Psicologia possui
conhecimentos e ferramentas para lidar com o que está por “trás” do que é visto, dito e feito,
está habilitada a incrementar as forças que pretendem superar os antigos modos de se
tratar o processo de adoecimento e cura.
A Psicologia, neste sentido, é também apta a auxiliar a promoção de saúde e as
demais tarefas envolvidas na atenção básica. Porém, necessita ampliar também sua prática
e sua ética, incluindo-se nos esforços que tem sido feitos no sentido de se instaurar o que
se tem chamado de clínica ampliada. Esta propõe um entendimento do ser humano em sua
integralidade, singularidade, vendo-o como sujeito autônomo, responsável e potencialmente
capaz de cuidar de si, tanto no processo de saúde quanto de doença. Além disto, não exclui
7. 7
as subjetividades envolvidas nos processos de trabalho em saúde, os atores que colaboram
e constroem os serviços e que devem também ser compreendidos em sua complexidade.
Desta maneira, entende-se que, assim como a reforma psiquiátrica instaurou
mudanças significativas para a compreensão e tratamento da questão da saúde mental,
reverberando ainda hoje de modo a impedir a cristalização dos saberes, também se espera
que a inserção da psicologia da saúde no escopo dos conhecimentos torne o campo cada
vez mais aberto para a complexidade e principalmente para a articulação dos saberes em
benefício dos sujeitos em questão, isto é, dos usuários dos serviços.
REFERÊNCIAS
ALVES, V. S. Um modelo de educação em saúde para o Programa Saúde da Família: pela
integralidade da atenção e reorientação do modelo assistencial. Interface (Botucatu) 2004; 9(16):39-
52.
ANDRADE, L. O. M.; BARRETO, I. V. H. C & BEZERRA, R. C. Atenção primária à saúde e estratégia
saúde da família. In: CAMPOS, G.W.S. et al. Tratado de saúde coletiva. São Paulo: Hucitec, 2006. p.
783-836.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização da
Atenção e Gestão do SUS. Humaniza SUS: clínica ampliada e compartilhada. Brasília, DF, 2009. 64
p. (Série B. Textos Básicos de Saúde).
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional
de Humanização. HumanizaSUS: documento base para gestores e trabalhadores do SUS. 3ª ed.
Brasília: Ministério da Saúde; 2006.
FRANCO, T. B.; MERHY, E. E. Programa de Saúde da Família (PSF): contradições de um programa
destinado à mudança do modelo tecnoassistencial. In: MERHY, E. E. et al. O trabalho em saúde:
olhando e experienciando o SUS no cotidiano. 3a ed. São Paulo: Hucitec, 2006. p. 55-124
HAFNER, M. L. A formação médica e a clínica ampliada: resultados de uma experiência brasileira.
Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, 2011.
LIMA, M. Atuação psicológica coletiva: uma trajetória profissional em unidade básica de saúde.
Psicologia em Estudo. Maringá, v. 10, n. 3, p. 431-440, 2005.
NETO, J. L. F. Psicologia e saúde mental: três momentos de uma história. Saúde em debate. Rio de
Janeiro, v. 32, n. 78/79/80, p. 18-26, 2008.
SPINK, M. J. P. Psicologia da Saúde: a estruturação de um novo campo de saber. In:____. Psicologia
social e saúde: práticas, saberes e sentidos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003, p. 29-39.
TEIXEIRA, J. A. C. Psicologia da saúde. Análise psicológica. 2004, p. 441-448.
TESSER, C. D. Medicalização social (II): limites biomédicos e propostas para a clínica na atenção
básica. Interface (Botucatu) 2006; 10(20):347-362.
8. 8
WESTPHAL, M. M. F. Promoção da saúde e prevenção de doenças. In: CAMPOS, G.W.S. et al.
Tratado de saúde coletiva. São Paulo: Hucitec, 2006, p. 635-667.