SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 7
Resumo - Bioquímica de Macromoléculas – Proteínas
2013
Lorrany Alves
Introdução
• Peptídeos: proteínas de peso molecular pequeno
• Polímeros: proteínas de peso molecular grande
• Instrumentos moleculares por meio dos quais a informação genética é expressa.
• Protos = a primeira ou a mais importante
• Conjunto de 20 aminoácidos, ligados covalentemente em sequências lineares
características.
• A partir desses 20 aminoácidos, os diferentes organismos podem sintetizar
produtos largamente diferentes entre si, como enzimas, hormônios, anticorpos,
transportadores, músculos, proteínas do cristalino do olho, penas de pássaros,
teias de aranhas, venenos de fungos e uma miríade de outras susbtâncias, cada
uma delas apresentando atividades biológicas características.
• Enzimas são os produtos protéicos de maior variedade e especialização, visto
que todas as reações celulares são catalisadas por enzimas.
Aminoácidos
• As proteínas são polímeros resultantes da desidratação de aminoácidos, e cada
resíduo de aminoácido (o termo resíduo reflete a perde de água, quando um
aminoácido se liga a outro) liga-se a seu vizinho por um tipo específico de
ligação covalente.
• As proteínas podem ser hidrolisadas, reduzindo-se aos seus aminoácidos
constituintes, por uma variedade de métodos.
• Todos os 20 aminoácidos são denominados α-aminoácidos.
H
H2N C COOH
R
APOLAR ALIFÁTICO
(hidrofóbico) AROMÁTICO
R
POLAR NEUTRO
(hidrofílico) NEGATIVOS (ácido)
(faz ponte de hidrogênio) POSITIVOS (básico)
Resumo - Bioquímica de Macromoléculas – Proteínas
2013
Lorrany Alves
• Alifáticos (7) = R são formados por hidrocarbonetos. (Glicina, Valina,
Leucina, Isoleucina)
Casos especiais: Alanina(H), Metionina (-S-CH3), Prolina (anel pirólico)
• Aromáticos (3) = R possuem anel benzênico. (Fenilalanina, Tirosina,
Triptofano)
• Neutro (5) = não têm tendência ácida, nem básica. (Treonina e Glutamina)
No grupo R: Amida (Asparagina), Tiol (Cisteína) e Álcool (Serina)
• Negativos (ácidos) (2) = possuem grupo carboxil no grupo R (Aspartato e
Glutamato)
• Positivos (bases) (3) = dois deles possuem aminas (Lisina e Arginina) e um
possui anel imidazol (Histidina)
• Para todos os aminoácidos primários, exceto a glicina, o carbono α liga-se a
quatro grupos substituintes diferentes. Portanto o átomo de carbono α é um
centro quiral. Por causa do arranjo tetraédrico das orbitais de ligação ao redor
do carbono α dos aminoácidos, os quatro diferentes grupos substituintes podem
ocupar duas disposições espaciais distintas, e estas são entre si, imagens
especulares não superponíveis (enantiomêros).
• Os aminoácidos nas moléculas protéicas são sempre L-estereoisômeros.
• As células podem sintetizar especificamente os isômeros L dos aminoácidos,
porque os sítios ativos das enzimas são assimétricos, o que leva a
estereoespecificidade das reações por eles catalisadas.
• Quando um aminoácido é dissolvido em água, ele existe na solução como íon-
dipolar ou zwitterion (predomina em pH neutro).
H
+
H3N C COO-
R
• O zwitterion pode agir como ácido (doador de prótons) ou como básico
(receptor de prótons)
Resumo - Bioquímica de Macromoléculas – Proteínas
2013
Lorrany Alves
• Desprotonação da Glicina
pI (ponto de inflexão) = ½ (pk1+pk2)
PROTEÍNAS
• Estrutura primária: sequências de aminoácidos ligados por ligações peptídicas
e dissulfeto;
• Estrutura segundária: enovelamento da estrutura primária, ex: α-hélice;
• Estrutura terciária: enovelamento da estrutura secundária (conformação
tridimensional de toda uma cadeia polipeptídica);
• Estrutura quaternária: envolve a localização espacial de múltiplas cadeias
polipeptídicas, associadas de maneira estável, ex: hemoglobina (4 grupos heme).
ESTRUTURA TRIDIMENSIONAL DAS PROTEÍNAS
• A estrutura tridimensional de uma proteína é determinada por sua sequência de
aminoácidos.
• A função de uma proteína depende de sua estrutura.
Resumo - Bioquímica de Macromoléculas – Proteínas
2013
Lorrany Alves
• Uma proteína isolada tem uma estrutura singular.
• As interações covalentes são as forças mais importantes que estabilizam a
estrutura específica mantida por uma dada proteína.
• As proteínas, em qualquer estado de conformação (arranjo espacial dos átomos
constituintes) é denominada proteína nativa.
• A conformação de uma proteína é estabilizada (tendo a menor energia livre de
Gibbs) em grande parte por interações fracas, devido ao fato de serem muito
numerosas.
• São necessários 200 a 460 kJ/mol para quebrar uma ligação covalente simples,
enquanto, para as interações fracas, esse calor cai para uma faixa entre 4 e 30
kJ/mol.
• Em geral, a conformação protéica com menor energia livre é a que possui
número máximo de interações fracas.
• As interações hidrofóbicas são, também, importantes para a conformação
protéica, visto que há fornecimento de força motora entrópica para o
enovelamento, quando há aumento de entropia na solução aquosa circundante
como resultado do encobrimento das superfícies hidrofóbicas (característico das
moléculas de água).
• As ligações C(do COOH) – N(do NH2) são incapazes de possuir rotação livre,
por causa de seu caráter parcial de dupla ligação
Fig: O oxigênio carboxílico possui uma carga parcial negativa, e o
nitrogênio amídico, uma carga parcial positiva, gerando um pequeno
dipolo elétrico
As rotações são permitidas em torno das ligações N – Cα e Cα – C
• N – Cα o ângulo da ligação é denominado φ (fi) e Cα – C o ângulo de ligação
denominado ψ (psi). Ambos podem valer de -180 a +180.
• Gráfico de Ramachandran
 parte escura = conformações que não envolvem sobreposições
estéricas, sendo assim totalmente permitidas;
 parte média = conformações permitidas nos limites extremos para os
contatos atômicos desfavoráveis;
 parte clara = conformações que são permitidas se houver pequena
flexibilidade nos ângulos de ligação.
Quanto maior a parte escura (mais conformações permitidas), menos
impedido estericamente é o resíduo de aminoácido em questão).
Resumo - Bioquímica de Macromoléculas – Proteínas
2013
Lorrany Alves
• Estruturas secundárias estáveis: α-HÉLICE e FOLHA β
 O arranjo mais simples que uma cadeia polipeptídica pode assumir com
suas ligações peptídicas rígidas (mas com as demais ligações simples
livres para rotação) é uma estrutura helicoidal, denominada α-hélice.
 A α-hélice é mais comumente formada devido a otimização do uso das
ligações de hidrogênio internas. Todas as ligações de hidrogênio
combinadas dão estabilidade a estrutura helicoidal.
 Os D e L aminoácidos podem formar estrutura helicoidal, porém,
somente de suas próprias classes estereoisoméricas.
 Nem todos os polipeptídeos podem formar α-hélice estável, uma vez que
interações entre cadeias laterais podem desestabilizar ou estabilizar a
essa estrutura.
 A conformação β organiza as cadeias polipeptídicas em folhas,
denominada assim folha β.
 Na conformação β, a cadeia polipeptídica estende-se em forma de
ziguezague.
 As cadeias polipeptídicas em ziguezague podem ser dispostas lado a
lado, para formar uma estrutura que se assemelha a uma série de pregas,
sendo que nesse arranjo, as ligações de hidrogênio são formadas entre os
segmentos adjacentes da cadeia polipeptídica.
Resumo - Bioquímica de Macromoléculas – Proteínas
2013
Lorrany Alves
• Desnaturação de proteínas
• Certas proteínas, quando recolocadas sob as condições em que a conformação
nativa seja estável, podem ser renaturadas.
FUNÇÕES DAS PROTEÍNAS
• Molécula que se liga reversivelmente á uma proteína é denominada ligante.
• Mioglobina e Hemoglobina são os exemplos clássicos de da ligação reversível
entre um ligante e uma proteína.
• Mioglobina: armazena oxigênio
• Hemoglobina: transporta oxigênio
• Um grupo prostético é um composto associado de forma permanente a uma
proteína e que contribui para a função dessa proteína.
• O átomo de Fe2+
pode fazer 6 ligações de coordenação
Resumo - Bioquímica de Macromoléculas – Proteínas
2013
Lorrany Alves
• Mioglobina é encontrada, basicamente, no tecido muscular.
• Quase todo o O2 transportado pelo sangue total dos animais é levado pela
hemoglobina dos eritrócitos (glóbulos vermelhos)

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Proteínas final
Proteínas finalProteínas final
Proteínas final
 
Aminoácidos e proteínas
Aminoácidos e proteínasAminoácidos e proteínas
Aminoácidos e proteínas
 
Aminoacidos
AminoacidosAminoacidos
Aminoacidos
 
Bioquimica - Aula 3
Bioquimica - Aula 3Bioquimica - Aula 3
Bioquimica - Aula 3
 
Proteinas
ProteinasProteinas
Proteinas
 
Aminoácidos e proteínas
Aminoácidos e proteínasAminoácidos e proteínas
Aminoácidos e proteínas
 
Aula de aminoacidos
Aula de aminoacidosAula de aminoacidos
Aula de aminoacidos
 
Bioquímica proteínas
Bioquímica proteínasBioquímica proteínas
Bioquímica proteínas
 
PróTidos
PróTidosPróTidos
PróTidos
 
004 aminoacido
004 aminoacido004 aminoacido
004 aminoacido
 
Aminoácidos, peptídeos e proteínas
Aminoácidos, peptídeos e proteínasAminoácidos, peptídeos e proteínas
Aminoácidos, peptídeos e proteínas
 
Projeções de newman
Projeções de newmanProjeções de newman
Projeções de newman
 
Aminoácidos e peptídios 2013
Aminoácidos e peptídios 2013Aminoácidos e peptídios 2013
Aminoácidos e peptídios 2013
 
23423946 cederj biologia_celular_i_aula_24
23423946 cederj biologia_celular_i_aula_2423423946 cederj biologia_celular_i_aula_24
23423946 cederj biologia_celular_i_aula_24
 
Biologia - Proteínas
Biologia - ProteínasBiologia - Proteínas
Biologia - Proteínas
 
Polimerização da Actina - Trabalho de Biocel
Polimerização da Actina - Trabalho de BiocelPolimerização da Actina - Trabalho de Biocel
Polimerização da Actina - Trabalho de Biocel
 
QUÍMICA ORGÂNICA TEÓRICA
QUÍMICA ORGÂNICA TEÓRICAQUÍMICA ORGÂNICA TEÓRICA
QUÍMICA ORGÂNICA TEÓRICA
 
Proteina_aula1.ppt
Proteina_aula1.pptProteina_aula1.ppt
Proteina_aula1.ppt
 
Ligações químicas
Ligações químicas Ligações químicas
Ligações químicas
 
Protidos (desporto a)
Protidos (desporto a)Protidos (desporto a)
Protidos (desporto a)
 

Destaque

Roteiro de estudos para prova de bioquímica parte 2 1 sem
Roteiro de estudos para prova de bioquímica parte 2   1 semRoteiro de estudos para prova de bioquímica parte 2   1 sem
Roteiro de estudos para prova de bioquímica parte 2 1 semJumooca
 
Questões de bioquímica
Questões de bioquímicaQuestões de bioquímica
Questões de bioquímicaJumooca
 
Guião de correção dos exercícios de bioquímica, sobre metabolismo, cíclo cítr...
Guião de correção dos exercícios de bioquímica, sobre metabolismo, cíclo cítr...Guião de correção dos exercícios de bioquímica, sobre metabolismo, cíclo cítr...
Guião de correção dos exercícios de bioquímica, sobre metabolismo, cíclo cítr...Inacio Mateus Assane
 
Apostila de questões
Apostila de questõesApostila de questões
Apostila de questõesJumooca
 
Bioquímica ii 15 síndrome metabólica
Bioquímica ii 15   síndrome metabólicaBioquímica ii 15   síndrome metabólica
Bioquímica ii 15 síndrome metabólicaJucie Vasconcelos
 
Bioquímica ii 07 peptídeos e proteínas (arlindo netto)
Bioquímica ii 07   peptídeos e proteínas (arlindo netto)Bioquímica ii 07   peptídeos e proteínas (arlindo netto)
Bioquímica ii 07 peptídeos e proteínas (arlindo netto)Jucie Vasconcelos
 
Bioquímica ii 06 aminoácidos (arlindo netto)
Bioquímica ii 06   aminoácidos (arlindo netto)Bioquímica ii 06   aminoácidos (arlindo netto)
Bioquímica ii 06 aminoácidos (arlindo netto)Jucie Vasconcelos
 
Exercícios de bioquímica- Metabolismo, ciclo cítrico e ciclo da ureia.
Exercícios de bioquímica- Metabolismo, ciclo cítrico e ciclo da ureia.Exercícios de bioquímica- Metabolismo, ciclo cítrico e ciclo da ureia.
Exercícios de bioquímica- Metabolismo, ciclo cítrico e ciclo da ureia.Inacio Mateus Assane
 
Bioquimica 2 Carboidratos
Bioquimica 2   CarboidratosBioquimica 2   Carboidratos
Bioquimica 2 Carboidratosguest67130e
 
DOENÇAS CAUSADAS PELOS EXCESSOS DE CARBOIDRATOS
DOENÇAS CAUSADAS PELOS EXCESSOS DE CARBOIDRATOSDOENÇAS CAUSADAS PELOS EXCESSOS DE CARBOIDRATOS
DOENÇAS CAUSADAS PELOS EXCESSOS DE CARBOIDRATOSEnfº Ícaro Araújo
 
Bioquímica Básica: Carboidratos
Bioquímica Básica: CarboidratosBioquímica Básica: Carboidratos
Bioquímica Básica: CarboidratosRodrigo Caixeta
 
Carboidratos slideshare
Carboidratos   slideshareCarboidratos   slideshare
Carboidratos slideshareSid Siqueira
 

Destaque (20)

Roteiro de estudos para prova de bioquímica parte 2 1 sem
Roteiro de estudos para prova de bioquímica parte 2   1 semRoteiro de estudos para prova de bioquímica parte 2   1 sem
Roteiro de estudos para prova de bioquímica parte 2 1 sem
 
Questões de bioquímica
Questões de bioquímicaQuestões de bioquímica
Questões de bioquímica
 
Guião de correção dos exercícios de bioquímica, sobre metabolismo, cíclo cítr...
Guião de correção dos exercícios de bioquímica, sobre metabolismo, cíclo cítr...Guião de correção dos exercícios de bioquímica, sobre metabolismo, cíclo cítr...
Guião de correção dos exercícios de bioquímica, sobre metabolismo, cíclo cítr...
 
Apostila de questões
Apostila de questõesApostila de questões
Apostila de questões
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
Bioquímica ii 15 síndrome metabólica
Bioquímica ii 15   síndrome metabólicaBioquímica ii 15   síndrome metabólica
Bioquímica ii 15 síndrome metabólica
 
Bioquímica ii 07 peptídeos e proteínas (arlindo netto)
Bioquímica ii 07   peptídeos e proteínas (arlindo netto)Bioquímica ii 07   peptídeos e proteínas (arlindo netto)
Bioquímica ii 07 peptídeos e proteínas (arlindo netto)
 
Bioquímica ii 06 aminoácidos (arlindo netto)
Bioquímica ii 06   aminoácidos (arlindo netto)Bioquímica ii 06   aminoácidos (arlindo netto)
Bioquímica ii 06 aminoácidos (arlindo netto)
 
Exercícios de bioquímica- Metabolismo, ciclo cítrico e ciclo da ureia.
Exercícios de bioquímica- Metabolismo, ciclo cítrico e ciclo da ureia.Exercícios de bioquímica- Metabolismo, ciclo cítrico e ciclo da ureia.
Exercícios de bioquímica- Metabolismo, ciclo cítrico e ciclo da ureia.
 
Bioquimica 2 Carboidratos
Bioquimica 2   CarboidratosBioquimica 2   Carboidratos
Bioquimica 2 Carboidratos
 
DOENÇAS CAUSADAS PELOS EXCESSOS DE CARBOIDRATOS
DOENÇAS CAUSADAS PELOS EXCESSOS DE CARBOIDRATOSDOENÇAS CAUSADAS PELOS EXCESSOS DE CARBOIDRATOS
DOENÇAS CAUSADAS PELOS EXCESSOS DE CARBOIDRATOS
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
Bioquímica Básica: Carboidratos
Bioquímica Básica: CarboidratosBioquímica Básica: Carboidratos
Bioquímica Básica: Carboidratos
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
Carboidratos slideshare
Carboidratos   slideshareCarboidratos   slideshare
Carboidratos slideshare
 
Bioquimica -Antonio Blanco-
Bioquimica -Antonio Blanco-Bioquimica -Antonio Blanco-
Bioquimica -Antonio Blanco-
 
Bioquímica questões
Bioquímica questõesBioquímica questões
Bioquímica questões
 

Semelhante a Bioquímica de proteínas

Semelhante a Bioquímica de proteínas (20)

USP_AulateoricaBioquímicaI_Proteínas.pdf
USP_AulateoricaBioquímicaI_Proteínas.pdfUSP_AulateoricaBioquímicaI_Proteínas.pdf
USP_AulateoricaBioquímicaI_Proteínas.pdf
 
Aula Proteínas
Aula ProteínasAula Proteínas
Aula Proteínas
 
Microsoft word -_ciencias_cosmo_terra_vida_online_7_
Microsoft word -_ciencias_cosmo_terra_vida_online_7_Microsoft word -_ciencias_cosmo_terra_vida_online_7_
Microsoft word -_ciencias_cosmo_terra_vida_online_7_
 
Proteínas química orgânica
Proteínas química orgânicaProteínas química orgânica
Proteínas química orgânica
 
O fantástico mundo das proteínas
O fantástico mundo das proteínasO fantástico mundo das proteínas
O fantástico mundo das proteínas
 
Ch03_Lehninger8_2021.ppt
Ch03_Lehninger8_2021.pptCh03_Lehninger8_2021.ppt
Ch03_Lehninger8_2021.ppt
 
Proteínas - estrutura e funções gerais
Proteínas - estrutura e funções geraisProteínas - estrutura e funções gerais
Proteínas - estrutura e funções gerais
 
Lipideo-Proteina.pptx
Lipideo-Proteina.pptxLipideo-Proteina.pptx
Lipideo-Proteina.pptx
 
Bioquímica aplicada à Nanotoxicologia
Bioquímica aplicada à NanotoxicologiaBioquímica aplicada à Nanotoxicologia
Bioquímica aplicada à Nanotoxicologia
 
Aula teorica minicurso modelagem de proteinas por homologia
Aula teorica minicurso modelagem de proteinas por homologiaAula teorica minicurso modelagem de proteinas por homologia
Aula teorica minicurso modelagem de proteinas por homologia
 
Aminoácidos e proteínas
Aminoácidos e proteínasAminoácidos e proteínas
Aminoácidos e proteínas
 
2. aminocidos e_protenas
2. aminocidos e_protenas2. aminocidos e_protenas
2. aminocidos e_protenas
 
Aminoác. e proteínasfinal
Aminoác. e proteínasfinalAminoác. e proteínasfinal
Aminoác. e proteínasfinal
 
Bioquimica
BioquimicaBioquimica
Bioquimica
 
Proteinas
ProteinasProteinas
Proteinas
 
Proteínas composição e estrutura
Proteínas composição e estruturaProteínas composição e estrutura
Proteínas composição e estrutura
 
Proteínas
ProteínasProteínas
Proteínas
 
Proteínas resumao
Proteínas resumaoProteínas resumao
Proteínas resumao
 
Mioglobina dimérica do cavalo
Mioglobina dimérica do cavaloMioglobina dimérica do cavalo
Mioglobina dimérica do cavalo
 
Proteínas
ProteínasProteínas
Proteínas
 

Último

DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxDianaSheila2
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 

Último (20)

DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 

Bioquímica de proteínas

  • 1. Resumo - Bioquímica de Macromoléculas – Proteínas 2013 Lorrany Alves Introdução • Peptídeos: proteínas de peso molecular pequeno • Polímeros: proteínas de peso molecular grande • Instrumentos moleculares por meio dos quais a informação genética é expressa. • Protos = a primeira ou a mais importante • Conjunto de 20 aminoácidos, ligados covalentemente em sequências lineares características. • A partir desses 20 aminoácidos, os diferentes organismos podem sintetizar produtos largamente diferentes entre si, como enzimas, hormônios, anticorpos, transportadores, músculos, proteínas do cristalino do olho, penas de pássaros, teias de aranhas, venenos de fungos e uma miríade de outras susbtâncias, cada uma delas apresentando atividades biológicas características. • Enzimas são os produtos protéicos de maior variedade e especialização, visto que todas as reações celulares são catalisadas por enzimas. Aminoácidos • As proteínas são polímeros resultantes da desidratação de aminoácidos, e cada resíduo de aminoácido (o termo resíduo reflete a perde de água, quando um aminoácido se liga a outro) liga-se a seu vizinho por um tipo específico de ligação covalente. • As proteínas podem ser hidrolisadas, reduzindo-se aos seus aminoácidos constituintes, por uma variedade de métodos. • Todos os 20 aminoácidos são denominados α-aminoácidos. H H2N C COOH R APOLAR ALIFÁTICO (hidrofóbico) AROMÁTICO R POLAR NEUTRO (hidrofílico) NEGATIVOS (ácido) (faz ponte de hidrogênio) POSITIVOS (básico)
  • 2. Resumo - Bioquímica de Macromoléculas – Proteínas 2013 Lorrany Alves • Alifáticos (7) = R são formados por hidrocarbonetos. (Glicina, Valina, Leucina, Isoleucina) Casos especiais: Alanina(H), Metionina (-S-CH3), Prolina (anel pirólico) • Aromáticos (3) = R possuem anel benzênico. (Fenilalanina, Tirosina, Triptofano) • Neutro (5) = não têm tendência ácida, nem básica. (Treonina e Glutamina) No grupo R: Amida (Asparagina), Tiol (Cisteína) e Álcool (Serina) • Negativos (ácidos) (2) = possuem grupo carboxil no grupo R (Aspartato e Glutamato) • Positivos (bases) (3) = dois deles possuem aminas (Lisina e Arginina) e um possui anel imidazol (Histidina) • Para todos os aminoácidos primários, exceto a glicina, o carbono α liga-se a quatro grupos substituintes diferentes. Portanto o átomo de carbono α é um centro quiral. Por causa do arranjo tetraédrico das orbitais de ligação ao redor do carbono α dos aminoácidos, os quatro diferentes grupos substituintes podem ocupar duas disposições espaciais distintas, e estas são entre si, imagens especulares não superponíveis (enantiomêros). • Os aminoácidos nas moléculas protéicas são sempre L-estereoisômeros. • As células podem sintetizar especificamente os isômeros L dos aminoácidos, porque os sítios ativos das enzimas são assimétricos, o que leva a estereoespecificidade das reações por eles catalisadas. • Quando um aminoácido é dissolvido em água, ele existe na solução como íon- dipolar ou zwitterion (predomina em pH neutro). H + H3N C COO- R • O zwitterion pode agir como ácido (doador de prótons) ou como básico (receptor de prótons)
  • 3. Resumo - Bioquímica de Macromoléculas – Proteínas 2013 Lorrany Alves • Desprotonação da Glicina pI (ponto de inflexão) = ½ (pk1+pk2) PROTEÍNAS • Estrutura primária: sequências de aminoácidos ligados por ligações peptídicas e dissulfeto; • Estrutura segundária: enovelamento da estrutura primária, ex: α-hélice; • Estrutura terciária: enovelamento da estrutura secundária (conformação tridimensional de toda uma cadeia polipeptídica); • Estrutura quaternária: envolve a localização espacial de múltiplas cadeias polipeptídicas, associadas de maneira estável, ex: hemoglobina (4 grupos heme). ESTRUTURA TRIDIMENSIONAL DAS PROTEÍNAS • A estrutura tridimensional de uma proteína é determinada por sua sequência de aminoácidos. • A função de uma proteína depende de sua estrutura.
  • 4. Resumo - Bioquímica de Macromoléculas – Proteínas 2013 Lorrany Alves • Uma proteína isolada tem uma estrutura singular. • As interações covalentes são as forças mais importantes que estabilizam a estrutura específica mantida por uma dada proteína. • As proteínas, em qualquer estado de conformação (arranjo espacial dos átomos constituintes) é denominada proteína nativa. • A conformação de uma proteína é estabilizada (tendo a menor energia livre de Gibbs) em grande parte por interações fracas, devido ao fato de serem muito numerosas. • São necessários 200 a 460 kJ/mol para quebrar uma ligação covalente simples, enquanto, para as interações fracas, esse calor cai para uma faixa entre 4 e 30 kJ/mol. • Em geral, a conformação protéica com menor energia livre é a que possui número máximo de interações fracas. • As interações hidrofóbicas são, também, importantes para a conformação protéica, visto que há fornecimento de força motora entrópica para o enovelamento, quando há aumento de entropia na solução aquosa circundante como resultado do encobrimento das superfícies hidrofóbicas (característico das moléculas de água). • As ligações C(do COOH) – N(do NH2) são incapazes de possuir rotação livre, por causa de seu caráter parcial de dupla ligação Fig: O oxigênio carboxílico possui uma carga parcial negativa, e o nitrogênio amídico, uma carga parcial positiva, gerando um pequeno dipolo elétrico As rotações são permitidas em torno das ligações N – Cα e Cα – C • N – Cα o ângulo da ligação é denominado φ (fi) e Cα – C o ângulo de ligação denominado ψ (psi). Ambos podem valer de -180 a +180. • Gráfico de Ramachandran  parte escura = conformações que não envolvem sobreposições estéricas, sendo assim totalmente permitidas;  parte média = conformações permitidas nos limites extremos para os contatos atômicos desfavoráveis;  parte clara = conformações que são permitidas se houver pequena flexibilidade nos ângulos de ligação. Quanto maior a parte escura (mais conformações permitidas), menos impedido estericamente é o resíduo de aminoácido em questão).
  • 5. Resumo - Bioquímica de Macromoléculas – Proteínas 2013 Lorrany Alves • Estruturas secundárias estáveis: α-HÉLICE e FOLHA β  O arranjo mais simples que uma cadeia polipeptídica pode assumir com suas ligações peptídicas rígidas (mas com as demais ligações simples livres para rotação) é uma estrutura helicoidal, denominada α-hélice.  A α-hélice é mais comumente formada devido a otimização do uso das ligações de hidrogênio internas. Todas as ligações de hidrogênio combinadas dão estabilidade a estrutura helicoidal.  Os D e L aminoácidos podem formar estrutura helicoidal, porém, somente de suas próprias classes estereoisoméricas.  Nem todos os polipeptídeos podem formar α-hélice estável, uma vez que interações entre cadeias laterais podem desestabilizar ou estabilizar a essa estrutura.  A conformação β organiza as cadeias polipeptídicas em folhas, denominada assim folha β.  Na conformação β, a cadeia polipeptídica estende-se em forma de ziguezague.  As cadeias polipeptídicas em ziguezague podem ser dispostas lado a lado, para formar uma estrutura que se assemelha a uma série de pregas, sendo que nesse arranjo, as ligações de hidrogênio são formadas entre os segmentos adjacentes da cadeia polipeptídica.
  • 6. Resumo - Bioquímica de Macromoléculas – Proteínas 2013 Lorrany Alves • Desnaturação de proteínas • Certas proteínas, quando recolocadas sob as condições em que a conformação nativa seja estável, podem ser renaturadas. FUNÇÕES DAS PROTEÍNAS • Molécula que se liga reversivelmente á uma proteína é denominada ligante. • Mioglobina e Hemoglobina são os exemplos clássicos de da ligação reversível entre um ligante e uma proteína. • Mioglobina: armazena oxigênio • Hemoglobina: transporta oxigênio • Um grupo prostético é um composto associado de forma permanente a uma proteína e que contribui para a função dessa proteína. • O átomo de Fe2+ pode fazer 6 ligações de coordenação
  • 7. Resumo - Bioquímica de Macromoléculas – Proteínas 2013 Lorrany Alves • Mioglobina é encontrada, basicamente, no tecido muscular. • Quase todo o O2 transportado pelo sangue total dos animais é levado pela hemoglobina dos eritrócitos (glóbulos vermelhos)