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B A L A N Ç O D O S E T O R
M E T R O F E R R O V I Á R I O
2 0 1 6 • 2 0 1 7
A ANPTRILHOS
A Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos -
ANPTrilhos é uma associação civil, sem fins lucrativos, que tem como objetivo
trabalhar pelo desenvolvimento e aprimoramento do transporte de passageiros
sobretrilhos no Brasil.
Fundada em 2010, a Associação é a representante dos operadores do setor
de transporte urbano de passageiros sobre trilhos, agregando os operadores
brasileiros, a indústria e as entidades do setor. São associadas da ANPTrilhos
as empresas SuperVia, MetrôRio, VLT Carioca, Metrô de São Paulo, CPTM, Via-
Quatro, Metrô-DF, CCR Metrô Bahia, CTB, Trensurb, CBTU, Metrô de Fortaleza,
Alstom, CAF Brasil, T’Trans, Hyundai Rotem, IAT-Pandrol, Thales e a Associa-
ção Nacional da Indústria Ferroviária (ABIFER).
A ANPTrilhos atua de forma integrada com os seus associados com o intuito de
estimular o desenvolvimento de políticas públicas para o crescimento do trans-
porte sobre trilhos, de forma adequada à realidade e à necessidade das diferen-
tes cidades brasileiras.
Unindo forças para ampliare qualificara mobilidade urbana, a ANPTrilhos firma
parcerias com entidades e instituições internacionais, participa de delegações
e eventos nacionais e internacionais, em busca da universalização do conheci-
mento etrazendo para os operadores brasileiros as melhores práticas do setor.
Atualmente, a entidade tem convênios de cooperação firmados com a Associa-
ção Internacional de Transportes Públicos (UITP - L’Union Internationale des
Transports Publics), com a Associação Latino-Americana de Metrôs e Subter-
râneos (Alamys), com a Associação Latino-Americana de Estradas de Ferro
(Asociación Latinoamericana de Ferrocarriles - ALAF), com a Associação de
Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMESP) e com a Associação Nacional
de Transportes Públicos (ANTP).
A ANPTrilhos conta, ainda, com o apoio da Confederação Nacional do Transpor-
te (CNT), que coordena e defende nacionalmente o setor,tanto na esfera pública
quanto em âmbito privado.
AL	 CBTU MACEIÓ
BA	 CCR METRÔ BAHIA
	CTB
CE	 METRÔ DE FORTALEZA
	 VLT CARIRI
	 VLT SOBRAL
DF	METRÔ-DF
MG	 CBTU BELO HORIZONTE
PB	 CBTU JOÃO PESSOA
PE	 CBTU RECIFE
PI	CMTP
RJ	METRÔRIO
	SUPERVIA
	 VLT CARIOCA
RN	 CBTU NATAL
RS	TRENSURB
SP	CPTM
	 METRÔ DE SÃO PAULO
	VIAQUATRO
	 VLT DA BAIXADA SANTISTA
_ METRÔ
_ MONOTRILHO/AEROMÓVEL
_ TREM URBANO
_ VLT
AL
SP
RJ
MG
BA
PI
CE
RN
PB
PE
RS
DF
OPERADORES
METROFERROVIÁRIOS
BRASILEIROS
A Associação Nacional dos Transportadores
de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos)
apresenta o Balanço do Setor 2016/2017,
com os principais resultados da operação e
do desenvolvimento dos trens urbanos de
passageiros emtodo o País.
Os sistemas de transporte urbano de passa-
geiros sobretrilhos do Brasil estão presentes
em 11 Estados e no Distrito Federal. O número
de sistemas ainda é pequeno diante da di-
mensão continental do País.
Para ampliar a participação dos trilhos na
matriz de transporte brasileira, a ANPTrilhos
trabalha para disseminar a importância deste
tipo de transporte, de forma a demonstrar a
necessidade de ter sistemas de transporte
eficientes e estruturadores como são os
modos sobre trilhos. A atuação da entidade
é constante para que sejam desenvolvidas
políticas públicas para o aprimoramento e
ampliação do setor.
Apesar da crise econômica, o setor de
transporte sobre trilhos teve resultados po-
sitivos importantes ao longo de 2016 como
consequência dos investimentos realizados
nos últimos anos. A rede de atendimento
foi ampliada com a inauguração das novas
linhas no Rio de Janeiro e em Salvador, pro-
porcionando melhorias na mobilidade dos
cidadãos dessas cidades.
Um importante passo para o desenvolvi-
mento do setor foi dado em 2016: o início do
estudo de vídeomonitoramento embarcado
nos trens de passageiros do Brasil. O levan-
tamento apresentará as melhores práticas
mundiais para transmissão das imagens,
em tempo real, dos trens para os Centros de
Controle Operacionais (CCO). Esse estudo
está sendo possível por meio de um acordo
firmado entre a ANPTrilhos e a U.S. Trade and
Development Agency (USTDA), agência de fo-
mento do governo norte-americano.
Ainda em 2016, a ANPTrilhos atuou em im-
portantes projetos para a promoção do apri-
moramento técnico e regulatório do setor. A
entidade contribuiu com o desenvolvimento
da nova regulamentação dos Veículos Leves
sobre Trilhos (VLT) e com a elaboração dos
critérios do Caderno Técnico para Projetos
de Mobilidade Urbana, volume de VLT. A As-
sociação também publicou a cartilha “Veículo
Leve sobre Trilhos, a decisão que só o bom
prefeito pode tomar!”, que visa orientar os
dirigentes municipais em relação à implanta-
ção de sistemas de VLT.
No Congresso Nacional, a Associação acom-
panha as comissões parlamentares e audi-
ências de interesse do setor de transporte
sobre trilhos, procurando sempre contribuir
com a visão e o posicionamento dos operado-
res de passageiros sobre trilhos em relação à
melhoria da mobilidade urbana brasileira.
A ANPTrilhos está fazendo a sua parte para
tornar as cidades mais sustentáveis, com
melhor qualidade de vida para as pessoas,
defendendo a excelência na prestação de
serviços do transporte público de passagei-
ros e a modicidade tarifária, por meio da ex-
pansão dos sistemas sobretrilhos no Brasil.
Conselho Diretor
Biênio 2016-2018
Presidente do Conselho
Joubert Fortes Flores Filho
Diretor Executivo
João Gouveia Ferrão Neto
Diretor Técnico
Humberto Kasper
Diretor de Planejamento
Conrado Grava de Souza
Diretor Institucional
Harald Peter Zwetkoff
Diretor de
Novos Mercados
Rodrigo Otaviano Vilaça
EXPEDIENTE
EDITORIAL
Superintendente
Roberta Marchesi
Comunicação e Imprensa
Mariana Neves
Relações Governamentais
e Institucionais
Fernanda Adjuto
Assessoria Técnica
Antônio Apolinário Junior
Produção
ANPTrilhos
Projeto Gráfico
DUO Design
S U M Á R I O
7PASSAGEIROS
TRANSPORTADOS
8EXPANSÃO
DA REDE
12GERAÇÃO
DE EMPREGOS
12CONSUMO
ENERGÉTICO
10LEGADO
OLÍMPICO
14INTERAÇÃO URBANÍSTICA
E SUSTENTABILIDADE
15BENEFÍCIOS PARA
OS CIDADÃOS
17PROJETOS
METROFERROVIÁRIOS
16DESAFIOS
PARA O SETOR
BALANÇO DO SETOR
METROFERROVIÁRIO
DE PASSAGEIROS
2016/2017
A Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre
Trilhos (ANPTrilhos – www.anptrilhos.org.br), entidade que
representa o setordetransporte de passageiros sobretrilhos no
Brasil, apresenta o Balanço do Setor 2016/2017, o qual considera
os dados dos sistemas urbanos em operação no ano de 2016,
incluindo otransporte pormeio de metrôs,trens metropolitanos,
Veículos Leves sobre Trilhos (VLT), monotrilho e aeromóvel.
A união do sistema
metroferroviário
nacional em nome
da mobilidade dos
brasileiros
6
2,87BILHÕES
DE PASSAGEIROS EM 2014
2,92 BILHÕES
DE PASSAGEIROS EM 2015
2,91BILHÕES
DE PASSAGEIROS EM 2016
PASSAGEIROS TRANSPORTADOS
O deslocamento para o trabalho é o principal motivo das viagens nos sistemas
de transporte urbano de passageiros sobre trilhos do Brasil, o que faz o setor
suscetível às alterações do mercado de trabalho. Com a recessão econômica,
a taxa de desemprego no País continua crescendo. Segundo dados do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa média de desemprego de
2016 foi de 11,5%, 35% maiordo que ovalorregistrado em 2015.
Entretanto, a redução dos postos de trabalho no País teve um discreto reflexo
no volume de passageiros transportados nos sistemas sobre trilhos. Em 2016,
os operadores do transporte de passageiros sobre trilhos transportaram 2,91
bilhões de passageiros, registrando uma redução de 0,2% em relação ao ano
anterior e a média de pessoas transportadas diariamente também sofreu dis-
creta redução,totalizando 9,85 milhões de passageiros/dia.
De acordo com os dados consolidados pela ANPTrilhos, o impacto da redução
de passageiros transportados foi atenuado devido à entrada em operação de
novos sistemas e à realização dos Jogos Olímpicos, que ampliaram a utilização
desse modo detransporte. (Veja mais na pág. 10 – Legado Olímpico)
7
EXPANSÃO DA REDE
REDE BRASILEIRA DE TRANSPORTE SOBRE TRILHOS EXPANDE 21,7 KM
As expectativas de um ano com números recordes na extensão e implantação de
linhas em 2016 foram impactadas, de certa maneira, com o aprofundamento da
crise econômica no País, que refletiu no atraso de algumas obras previstas para
serem entregues no ano. Mesmo assim, o balanço foi positivo e a rede de trilhos
urbanos de passageiros cresceu 21,7 km de extensão em 2016. O incremento de
2,1%, embora ainda muito baixo, foi possível com a inauguração de trechos da Li-
nha2doMetrôBahia,doVLTCariocaedaLinha4dometrôdoRiodeJaneiro.
Mesmo que a expansão planejada para 2016 não tenha sido integralmente reali-
zada, logo no início de 2017 a malha brasileira cresceu com a inauguração de mais
um trecho do VLT da Baixada Santista e do VLT Carioca, com o acréscimo de 6,7
km. Somando esses dois projetos, que eram previstos para 2016, a projeção de
expansãorecordeficoupróximadeserconcretizadaeosetorconseguiumantero
viésdealtacomoincrementode28,4kmdenovaslinhasoperacionais.
Essa expansão acrescentou 24 novas estações, totalizando 557. E os benefícios
não param por aí. A frota de trens foi renovada e modernizada, gerando um saldo
de mais 74 carros em operação, garantindo a expansão da oferta de mobilidade
nascidadesatendidaspelasredes.
Para 2017, a tendência de crescimento deve ser mantida, mesmo com algumas
obras em fase de reestruturação. A projeção da ANPTrilhos é de que mais 29 km
de linhas sejam inaugurados até o final do ano. Essa previsão considera a conti-
nuidade da Linha 2 de Salvadore as extensões do VLT Carioca, do VLT da Baixada
SantistaedoVLTdeMaceió.Dentrodos29kmprevistos,jáforaminaugurados4,7
km do VLT da Baixada Santista e 2,0 km do VLT Carioca, em janeiro e fevereiro de
2017, respectivamente. As obras da Linha 2 de Salvadorestão em ritmo acelerado
e o VLT da capital alagoana também. A linha de Maceió ganhará uma nova estação
eaexpansãode2,7kmdeviasatéJaraguá.
Foto: Bruno Poppe/VLT CariocaFoto: CCR Metrô Bahia
8
1.034,4 KM
2016
PREVISÃO PARA OS
PRÓXIMOS 5 ANOS
Além dos projetos previstos para este ano, mais 216 km devem
ficar prontos dentro dos próximos cinco anos. Esses projetos já
estão contratados e/ou em execução e alguns deles estão sofren-
do reprogramações, o que poderá alongar um pouco o prazo. O im-
portante é que esses 216 km se concretizem dentro deste período,
ampliando a rede de atendimento detrilhos às cidades brasileiras.
Além destes projetos previstos para os próximos 5 anos, hávários
outros projetos, com estudos de viabilidade já concluídos e com
potencial para contratação e/ou início das obras até 2022. Esses
projetos somam 1.266 km.(Veja a lista de projetos na pág. 17)
Previsão de mais
29 km de trilhos
de passageiros
em 2017
1.012,7 KM
2015
972,5 KM
2013
1.002,5 KM
2014
Foto: MetrôRio
9
LEGADO OLÍMPICO
O transporte sobre trilhos foi uma das grandes atrações da
mobilidade durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de
2016, realizados em agosto, na cidade do Rio de Janeiro. A
cidade-sede das competições recebeu investimentos na
área detransporte, buscando garantira mobilidade da cida-
de durante e após os jogos, o que se tornou um dos maiores
legados do período olímpico.
Foram feitos grandes investimentos na rede de transporte
sobre trilhos, o que garantiu a estruturação dos eixos tron-
cais da cidade, gerando rapidez, segurança e regularidade
para milhões de usuários. Os principais projetos foram a
implantação da Linha 4 do metrô e a operação do primeiro
trecho do VLT Carioca, instalado na região central e portuá-
ria da cidade.
O balanço feito pela Secretaria de Estado de Transportes
do Rio de Janeiro mostrou que moradores e turistas que se
utilizaram da rede de trilhos da capital fluminense, inclu-
sive nos trechos ampliados, aprovaram majoritariamente
este modo de transporte. O sistema metroviário bateu
recordes sucessivos durante os jogos, transportando 13,9
milhões de passageiros. Os destaques da operação ficaram
para os dias 12, 15, 16, 17 e 19 de agosto, quando o metrô
ultrapassou a marca de 1 milhão de passageiros transpor-
tados no dia.
O trem metropolitano operado pela SuperVia também rece-
beu investimentos para a reforma e modernização de esta-
ções e superou a marca de 9,8 milhões de passageiros no
período, dentre os quais, mais de 15% eram espectadores
dos Jogos Rio 2016.
O Metrô do
Rio de Janeiro
transportou
13,9 milhões
de passageiros
Foto: Bruno Popper/VLT Carioca
10
VLT passando
pelo Boulevard
Olímpico durante os
Jogos Rio 2016
1.467.000
espectadores
dos Jogos Rio 2016
foram transportados
pela SuperVia
VLT Carioca se destacou
como meio de transporte
e atração turística
Dentre os sistemas sobretrilhos, o VLT exerceu papel diferenciado na mobilida-
de carioca tornando-se, além do transporte da população, um atrativo turístico
da cidade do Rio de Janeiro. Inaugurado para atender a demanda das Olímpia-
das, foi responsável por conduzir 756 mil passageiros, no traçado entre a Rodo-
viária Novo Rio e o Aeroporto Santos Dumont.
Segundo pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo, o transporte público do
Rio de Janeiro foi bem avaliado por 86% dos usuários dos sistemas. Essa exce-
lente avaliação foi respaldada pelo presidente do Comitê Olímpico Internacional
(COI), Thomas Bach, que, em uma referência à Linha 4 do Metrô, ao VLT e ao
BRT do Rio de Janeiro, declarou que esses sistemas de transporte deixaram um
legado para mais de 63% da população.
Foto:HenriqueFreire
11
CONSUMO ENERGÉTICO
REDUZ EM 1,2%
Os operadores de transporte de passageiros sobre trilhos
consumiram 1,8 GWh de energia elétrica no ano de 2016. Esse
número representa a redução de 1,2% no consumo, sendo que
a maior parcela desse ganho está na energia elétrica deman-
dada para atração, ou seja, para a movimentação dostrens.
Esta redução foi obtida pela implantação de procedimentos
com foco na eficiência energética e foi possibilitada pela mo-
dernização dos processos de automação dos sistemas e na
modernização e aquisição de trens com tecnologias de última
geração, principalmente com a utilização de motores de cor-
rente alternada o que propiciou redução significativa no seu
consumo de energia elétrica detração.
GERAÇÃO DE EMPREGOS
Segundo o IBGE, o Brasil reduziu em mais de 11,5% o número de
postos de trabalho em todo o país, valor 35% maior do que em
2015. Mais uma vez, na contramão da crise, o setor de transporte
de passageiros sobre trilhos ampliou seu quadro de trabalhadores
próprios, chegando próximo a 32.000 empregados dedicados à
garantia do dia a dia da mobilidade brasileira sobretrilhos.
Apesar da queda no quadro dos empregados terceirizados, de-
vida à conclusão de algumas grandes obras e ao arrefecimento
dos investimentos, o setor fechou o ano com mais de 40.000
postos de trabalho.
A ANPTrilhos é otimista na retomada do desenvolvimento do
setor e mantém a estimativa de que, até o final de 2020, o setor
expanda o seu quadro, chegando a 60 mil empregados.
12
Foto: CCR Metrô Bahia
O setor de transporte de passageiros
sobre trilhos ampliou seu quadro de
trabalhadores próprios, chegando
próximo a 32 mil empregados
13
INTERAÇÃO URBANÍSTICA
E SUSTENTABILIDADE
Os benefícios do setor vão além dos tradicionalmente conhe-
cidos. As linhas de transporte de passageiros sobre trilhos
ocupam 20 vezes menos espaço físico nas áreas urbanas e,
quando associados a projetos urbanísticos, possibilitam a re-
vitalização de áreas degradadas. Um exemplo dessa revitali-
zação é o VLT do Rio de Janeiro, que proporcionou a requalifi-
cação da área portuária, tornando-a um polo turístico-cultural
da cidade.
Além disso, a capacidade de transporte dos metrôs e trens
metropolitanos é maior que a dos demais modos. Enquanto
uma linha de metrô transporta 60 mil passageiros/hora/sen-
tido, o ônibus transporta 6,7 mil passageiros/hora/sentido e o
automóvel apenas 1,8 passageiros/hora/sentido.
O uso de transporte de passageiros sobre trilhos proporciona
reduções de emissões de poluentes, de consumo de com-
bustível, de tempos de viagem e de números de acidentes. Se
monetizados, esses benefícios teriam gerado, em 2016, uma
economia emtorno de R$ 22 bilhões.
CERCA
DE 60%
MENOS CO2
QUE OS
AUTOMÓVEIS
OS SISTEMAS
SOBRE TRILHOS
EMITEM...
E 40%
MENOS
QUE OS
ÔNIBUS
14
BENEFÍCIOS PARA OS CIDADÃOS
Por serem rápidos, regulares e confiáveis, os sistemas sobre trilhos podem
proporcionar mais qualidade de vida e maior tempo de convívio social-familiar
para os cidadãos, pois chegam ao seu destino com maior facilidade, sem preci-
sarficarparado nos congestionamentos.
Um estudo feito pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), em
2015, mostra que a população de oito grandes capitais brasileiras gasta pelo me-
nos 2 horas no trânsito para ir e voltar do trabalho. Nas duas maiores cidades do
País, Rio de Janeiro e São Paulo, essa média chega a 2,5 horas. O estudo estima
queodesperdíciodetemponotrânsitogeraprejuízodemaisdeR$111bilhões.
Com maior capacidade de transporte, os sistemas de transporte sobre trilhos
brasileiros também contribuem para evitar a entrada de mais de 1,1 milhão de
carros e mais de 16.000 ônibus nos centros urbanos diariamente, nas cidades
onde estão implantados.
Foto:DeivysonTeixeira/Metrofor
15
DESAFIOS PARA O SETOR
O transporte sobre trilhos é um serviço público de cunho social, que exerce
papel fundamental para os deslocamentos dos cidadãos brasileiros, seja para o
trabalho ou para o lazer. A melhoria e a ampliação das redes de transporte são
desafios constantes, que devem ser superados com a implantação de políticas
públicas eficientes, com a escolha do melhor modo para atender às necessida-
des e demandas da localidade onde for implantado, e, principalmente, a adoção
de projetos bem estruturados. Além disso, é fundamental que os modos de
transporte sejam pensados de forma integrada, proporcionando deslocamento
ágil e seguro, em menortempo etarifa.
Um dos grandes desafios para a mobilidade urbana é a manutenção dos investi-
mentos para a ampliação e modernização dos sistemas urbanos de passageiros
sobretrilhos. Com o arrefecimento da economia alguns projetos sofreram para-
lisações e passam porreestruturação de prazos e contratos.
Mesmo assim, a ANPTrilhos é otimista em relação ao desenvolvimento do setor
de transporte de passageiros sobre trilhos e defende que os projetos sejam
mantidos, mesmo que em ritmo mais lento. Como estes projetos dos modos
sobre trilhos são de longa maturação é importante garantir as suas conclusões
para tornar realidade os efeitos positivos da melhoria da mobilidade urbana
para os cidadãos brasileiros.
A ANPTrilhos tem o compromisso precípuo de continuar mantendo, em 2017, o
seu foco no fomento aotransporte de passageiros sobretrilhos.
Foto:BrunoPopper/VLTCarioca
16
P R O J E T O S
M E T R O F E R R O V I Á R I O S
17
P R O J E T O S C O N T R ATA D O S
E /O U E M E X E C U Ç Ã O
M E T R Ô
BA	 Metrô de Salvador - Linha 2 - Extensão
CE	 Metrô de Fortaleza - Linha Leste - Implantação
PE	 CBTU Recife - Linhas Sul e Centro - Modernização e ampliação
RJ	 Metrô do Rio de Janeiro - Linha 4 - Extensão
SP	 Metrô de São Paulo - Linha 2 - Verde - Extensão
SP	 Metrô de São Paulo - Linha 4 - Amarela - Extensão
SP	 Metrô de São Paulo - Linha 5 - Lilás - Extensão
SP	 Metrô de São Paulo - Linha 6 - Laranja - Implantação
T R E M U R B A N O
SP	 CPTM - Linha 9 - Esmeralda - Extensão
SP	 CPTM - Linha 13 - Jade - Implantação
V LT
AL	 CBTU - VLT de Maceió - Modernização e expansão
CE	 VLT de Fortaleza (Parangaba-Mucuripe) - Implantação
GO	 VLT de Goiânia - Implantação
MT	 VLT de Cuiabá - Implantação
RJ	 VLT da área central e portuária do Rio de Janeiro - Extensão
SP	 VLT da Baixada Santista - Extensão
M O N O T R I L H O
SP	 Monotrilho da Linha 15 - Prata - Extensão
SP	 Monotrilho da Linha 17 - Ouro - Implantação
SP	 Monotrilho da Linha 18 - Bronze - Implantação
18
P R O J E T O S C O M P O T E N C I A L PA R A
C O N T R ATA Ç Ã O/ I N Í C I O D A O B R A AT É 2 0 2 2
M E T R Ô
DF	 Metrô de Brasília - Linhas Ceilândia, Samambaia e Asa Norte - Expansão
PR	 Metrô de Curitiba - Linha 1 - Implantação
RS	 Metrô de Porto Alegre - Linha 1 - Implantação
MG	 CBTU Belo Horizonte – Linha 2 - Implantação
MG	 CBTU Belo Horizonte – Linha 3 - Implantação
RJ	 Metrô do Rio de Janeiro - Linha 2 – Expansão
T R E M U R B A N O
MG	 Novo Eldorado/Belvederi - Implantação
PI	 Metrô de Teresina - Modernização
A E R O M Ó V E L
RS	 Aeromóvel de Canoas – Implantação
V LT
AL	 VLT Maceió – Aeroporto - Maceió - Implantação
BA	 VLT de Salvador - Remodelação
DF	 VLT do Eixo Monumental de Brasília - Implantação
DF	 VLT da W3 de Brasília - Implantação
PB	 CBTU João Pessoa - Modernização
PE	 CBTU Recife - Modernização
RJ	 VLT da Zona Sul do Rio de Janeiro - Implantação
RJ	 Metrô do Rio de Janeiro - Linha 3 São Gonçalo/Niterói - Implantação
RN	 CBTU Natal - Modernização
SP 	 VLT da Baixada Santista - Trecho 2 – Implantação
T R E N S R E G I O N A I S
DF-GO	 Trem Brasília-Goiânia - Implantação
DF-GO	 Trem Brasília-Luziânia - Implantação
PR	 Trem Londrina-Maringá - Implantação
SP	 Trens Intercidades
RS	 Pelotas - Rio Grande
RS	 Bento Gonçalves - Caxias do Sul
19
Associação Nacional dos Transportadores
de Passageiros sobre Trilhos
Setorde Autarquias Sul – Quadra 1 – Bloco J – Ed. CNT
Torre A – 5º andar– Sala 510 – CEP 70.070-010 – Brasília/DF
Fone: (61) 3322-3158 – contato@anptrilhos.org.br
www.anptrilhos.org.br
ANPTrilhos
@ANPTrilhos
ANPTrilhos

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  • 1. B A L A N Ç O D O S E T O R M E T R O F E R R O V I Á R I O 2 0 1 6 • 2 0 1 7
  • 2. A ANPTRILHOS A Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos - ANPTrilhos é uma associação civil, sem fins lucrativos, que tem como objetivo trabalhar pelo desenvolvimento e aprimoramento do transporte de passageiros sobretrilhos no Brasil. Fundada em 2010, a Associação é a representante dos operadores do setor de transporte urbano de passageiros sobre trilhos, agregando os operadores brasileiros, a indústria e as entidades do setor. São associadas da ANPTrilhos as empresas SuperVia, MetrôRio, VLT Carioca, Metrô de São Paulo, CPTM, Via- Quatro, Metrô-DF, CCR Metrô Bahia, CTB, Trensurb, CBTU, Metrô de Fortaleza, Alstom, CAF Brasil, T’Trans, Hyundai Rotem, IAT-Pandrol, Thales e a Associa- ção Nacional da Indústria Ferroviária (ABIFER). A ANPTrilhos atua de forma integrada com os seus associados com o intuito de estimular o desenvolvimento de políticas públicas para o crescimento do trans- porte sobre trilhos, de forma adequada à realidade e à necessidade das diferen- tes cidades brasileiras. Unindo forças para ampliare qualificara mobilidade urbana, a ANPTrilhos firma parcerias com entidades e instituições internacionais, participa de delegações e eventos nacionais e internacionais, em busca da universalização do conheci- mento etrazendo para os operadores brasileiros as melhores práticas do setor. Atualmente, a entidade tem convênios de cooperação firmados com a Associa- ção Internacional de Transportes Públicos (UITP - L’Union Internationale des Transports Publics), com a Associação Latino-Americana de Metrôs e Subter- râneos (Alamys), com a Associação Latino-Americana de Estradas de Ferro (Asociación Latinoamericana de Ferrocarriles - ALAF), com a Associação de Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMESP) e com a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP). A ANPTrilhos conta, ainda, com o apoio da Confederação Nacional do Transpor- te (CNT), que coordena e defende nacionalmente o setor,tanto na esfera pública quanto em âmbito privado.
  • 3. AL CBTU MACEIÓ BA CCR METRÔ BAHIA CTB CE METRÔ DE FORTALEZA VLT CARIRI VLT SOBRAL DF METRÔ-DF MG CBTU BELO HORIZONTE PB CBTU JOÃO PESSOA PE CBTU RECIFE PI CMTP RJ METRÔRIO SUPERVIA VLT CARIOCA RN CBTU NATAL RS TRENSURB SP CPTM METRÔ DE SÃO PAULO VIAQUATRO VLT DA BAIXADA SANTISTA _ METRÔ _ MONOTRILHO/AEROMÓVEL _ TREM URBANO _ VLT AL SP RJ MG BA PI CE RN PB PE RS DF OPERADORES METROFERROVIÁRIOS BRASILEIROS
  • 4. A Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) apresenta o Balanço do Setor 2016/2017, com os principais resultados da operação e do desenvolvimento dos trens urbanos de passageiros emtodo o País. Os sistemas de transporte urbano de passa- geiros sobretrilhos do Brasil estão presentes em 11 Estados e no Distrito Federal. O número de sistemas ainda é pequeno diante da di- mensão continental do País. Para ampliar a participação dos trilhos na matriz de transporte brasileira, a ANPTrilhos trabalha para disseminar a importância deste tipo de transporte, de forma a demonstrar a necessidade de ter sistemas de transporte eficientes e estruturadores como são os modos sobre trilhos. A atuação da entidade é constante para que sejam desenvolvidas políticas públicas para o aprimoramento e ampliação do setor. Apesar da crise econômica, o setor de transporte sobre trilhos teve resultados po- sitivos importantes ao longo de 2016 como consequência dos investimentos realizados nos últimos anos. A rede de atendimento foi ampliada com a inauguração das novas linhas no Rio de Janeiro e em Salvador, pro- porcionando melhorias na mobilidade dos cidadãos dessas cidades. Um importante passo para o desenvolvi- mento do setor foi dado em 2016: o início do estudo de vídeomonitoramento embarcado nos trens de passageiros do Brasil. O levan- tamento apresentará as melhores práticas mundiais para transmissão das imagens, em tempo real, dos trens para os Centros de Controle Operacionais (CCO). Esse estudo está sendo possível por meio de um acordo firmado entre a ANPTrilhos e a U.S. Trade and Development Agency (USTDA), agência de fo- mento do governo norte-americano. Ainda em 2016, a ANPTrilhos atuou em im- portantes projetos para a promoção do apri- moramento técnico e regulatório do setor. A entidade contribuiu com o desenvolvimento da nova regulamentação dos Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) e com a elaboração dos critérios do Caderno Técnico para Projetos de Mobilidade Urbana, volume de VLT. A As- sociação também publicou a cartilha “Veículo Leve sobre Trilhos, a decisão que só o bom prefeito pode tomar!”, que visa orientar os dirigentes municipais em relação à implanta- ção de sistemas de VLT. No Congresso Nacional, a Associação acom- panha as comissões parlamentares e audi- ências de interesse do setor de transporte sobre trilhos, procurando sempre contribuir com a visão e o posicionamento dos operado- res de passageiros sobre trilhos em relação à melhoria da mobilidade urbana brasileira. A ANPTrilhos está fazendo a sua parte para tornar as cidades mais sustentáveis, com melhor qualidade de vida para as pessoas, defendendo a excelência na prestação de serviços do transporte público de passagei- ros e a modicidade tarifária, por meio da ex- pansão dos sistemas sobretrilhos no Brasil. Conselho Diretor Biênio 2016-2018 Presidente do Conselho Joubert Fortes Flores Filho Diretor Executivo João Gouveia Ferrão Neto Diretor Técnico Humberto Kasper Diretor de Planejamento Conrado Grava de Souza Diretor Institucional Harald Peter Zwetkoff Diretor de Novos Mercados Rodrigo Otaviano Vilaça EXPEDIENTE EDITORIAL
  • 5. Superintendente Roberta Marchesi Comunicação e Imprensa Mariana Neves Relações Governamentais e Institucionais Fernanda Adjuto Assessoria Técnica Antônio Apolinário Junior Produção ANPTrilhos Projeto Gráfico DUO Design S U M Á R I O 7PASSAGEIROS TRANSPORTADOS 8EXPANSÃO DA REDE 12GERAÇÃO DE EMPREGOS 12CONSUMO ENERGÉTICO 10LEGADO OLÍMPICO 14INTERAÇÃO URBANÍSTICA E SUSTENTABILIDADE 15BENEFÍCIOS PARA OS CIDADÃOS 17PROJETOS METROFERROVIÁRIOS 16DESAFIOS PARA O SETOR
  • 6. BALANÇO DO SETOR METROFERROVIÁRIO DE PASSAGEIROS 2016/2017 A Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos – www.anptrilhos.org.br), entidade que representa o setordetransporte de passageiros sobretrilhos no Brasil, apresenta o Balanço do Setor 2016/2017, o qual considera os dados dos sistemas urbanos em operação no ano de 2016, incluindo otransporte pormeio de metrôs,trens metropolitanos, Veículos Leves sobre Trilhos (VLT), monotrilho e aeromóvel. A união do sistema metroferroviário nacional em nome da mobilidade dos brasileiros 6
  • 7. 2,87BILHÕES DE PASSAGEIROS EM 2014 2,92 BILHÕES DE PASSAGEIROS EM 2015 2,91BILHÕES DE PASSAGEIROS EM 2016 PASSAGEIROS TRANSPORTADOS O deslocamento para o trabalho é o principal motivo das viagens nos sistemas de transporte urbano de passageiros sobre trilhos do Brasil, o que faz o setor suscetível às alterações do mercado de trabalho. Com a recessão econômica, a taxa de desemprego no País continua crescendo. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa média de desemprego de 2016 foi de 11,5%, 35% maiordo que ovalorregistrado em 2015. Entretanto, a redução dos postos de trabalho no País teve um discreto reflexo no volume de passageiros transportados nos sistemas sobre trilhos. Em 2016, os operadores do transporte de passageiros sobre trilhos transportaram 2,91 bilhões de passageiros, registrando uma redução de 0,2% em relação ao ano anterior e a média de pessoas transportadas diariamente também sofreu dis- creta redução,totalizando 9,85 milhões de passageiros/dia. De acordo com os dados consolidados pela ANPTrilhos, o impacto da redução de passageiros transportados foi atenuado devido à entrada em operação de novos sistemas e à realização dos Jogos Olímpicos, que ampliaram a utilização desse modo detransporte. (Veja mais na pág. 10 – Legado Olímpico) 7
  • 8. EXPANSÃO DA REDE REDE BRASILEIRA DE TRANSPORTE SOBRE TRILHOS EXPANDE 21,7 KM As expectativas de um ano com números recordes na extensão e implantação de linhas em 2016 foram impactadas, de certa maneira, com o aprofundamento da crise econômica no País, que refletiu no atraso de algumas obras previstas para serem entregues no ano. Mesmo assim, o balanço foi positivo e a rede de trilhos urbanos de passageiros cresceu 21,7 km de extensão em 2016. O incremento de 2,1%, embora ainda muito baixo, foi possível com a inauguração de trechos da Li- nha2doMetrôBahia,doVLTCariocaedaLinha4dometrôdoRiodeJaneiro. Mesmo que a expansão planejada para 2016 não tenha sido integralmente reali- zada, logo no início de 2017 a malha brasileira cresceu com a inauguração de mais um trecho do VLT da Baixada Santista e do VLT Carioca, com o acréscimo de 6,7 km. Somando esses dois projetos, que eram previstos para 2016, a projeção de expansãorecordeficoupróximadeserconcretizadaeosetorconseguiumantero viésdealtacomoincrementode28,4kmdenovaslinhasoperacionais. Essa expansão acrescentou 24 novas estações, totalizando 557. E os benefícios não param por aí. A frota de trens foi renovada e modernizada, gerando um saldo de mais 74 carros em operação, garantindo a expansão da oferta de mobilidade nascidadesatendidaspelasredes. Para 2017, a tendência de crescimento deve ser mantida, mesmo com algumas obras em fase de reestruturação. A projeção da ANPTrilhos é de que mais 29 km de linhas sejam inaugurados até o final do ano. Essa previsão considera a conti- nuidade da Linha 2 de Salvadore as extensões do VLT Carioca, do VLT da Baixada SantistaedoVLTdeMaceió.Dentrodos29kmprevistos,jáforaminaugurados4,7 km do VLT da Baixada Santista e 2,0 km do VLT Carioca, em janeiro e fevereiro de 2017, respectivamente. As obras da Linha 2 de Salvadorestão em ritmo acelerado e o VLT da capital alagoana também. A linha de Maceió ganhará uma nova estação eaexpansãode2,7kmdeviasatéJaraguá. Foto: Bruno Poppe/VLT CariocaFoto: CCR Metrô Bahia 8
  • 9. 1.034,4 KM 2016 PREVISÃO PARA OS PRÓXIMOS 5 ANOS Além dos projetos previstos para este ano, mais 216 km devem ficar prontos dentro dos próximos cinco anos. Esses projetos já estão contratados e/ou em execução e alguns deles estão sofren- do reprogramações, o que poderá alongar um pouco o prazo. O im- portante é que esses 216 km se concretizem dentro deste período, ampliando a rede de atendimento detrilhos às cidades brasileiras. Além destes projetos previstos para os próximos 5 anos, hávários outros projetos, com estudos de viabilidade já concluídos e com potencial para contratação e/ou início das obras até 2022. Esses projetos somam 1.266 km.(Veja a lista de projetos na pág. 17) Previsão de mais 29 km de trilhos de passageiros em 2017 1.012,7 KM 2015 972,5 KM 2013 1.002,5 KM 2014 Foto: MetrôRio 9
  • 10. LEGADO OLÍMPICO O transporte sobre trilhos foi uma das grandes atrações da mobilidade durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, realizados em agosto, na cidade do Rio de Janeiro. A cidade-sede das competições recebeu investimentos na área detransporte, buscando garantira mobilidade da cida- de durante e após os jogos, o que se tornou um dos maiores legados do período olímpico. Foram feitos grandes investimentos na rede de transporte sobre trilhos, o que garantiu a estruturação dos eixos tron- cais da cidade, gerando rapidez, segurança e regularidade para milhões de usuários. Os principais projetos foram a implantação da Linha 4 do metrô e a operação do primeiro trecho do VLT Carioca, instalado na região central e portuá- ria da cidade. O balanço feito pela Secretaria de Estado de Transportes do Rio de Janeiro mostrou que moradores e turistas que se utilizaram da rede de trilhos da capital fluminense, inclu- sive nos trechos ampliados, aprovaram majoritariamente este modo de transporte. O sistema metroviário bateu recordes sucessivos durante os jogos, transportando 13,9 milhões de passageiros. Os destaques da operação ficaram para os dias 12, 15, 16, 17 e 19 de agosto, quando o metrô ultrapassou a marca de 1 milhão de passageiros transpor- tados no dia. O trem metropolitano operado pela SuperVia também rece- beu investimentos para a reforma e modernização de esta- ções e superou a marca de 9,8 milhões de passageiros no período, dentre os quais, mais de 15% eram espectadores dos Jogos Rio 2016. O Metrô do Rio de Janeiro transportou 13,9 milhões de passageiros Foto: Bruno Popper/VLT Carioca 10
  • 11. VLT passando pelo Boulevard Olímpico durante os Jogos Rio 2016 1.467.000 espectadores dos Jogos Rio 2016 foram transportados pela SuperVia VLT Carioca se destacou como meio de transporte e atração turística Dentre os sistemas sobretrilhos, o VLT exerceu papel diferenciado na mobilida- de carioca tornando-se, além do transporte da população, um atrativo turístico da cidade do Rio de Janeiro. Inaugurado para atender a demanda das Olímpia- das, foi responsável por conduzir 756 mil passageiros, no traçado entre a Rodo- viária Novo Rio e o Aeroporto Santos Dumont. Segundo pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo, o transporte público do Rio de Janeiro foi bem avaliado por 86% dos usuários dos sistemas. Essa exce- lente avaliação foi respaldada pelo presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, que, em uma referência à Linha 4 do Metrô, ao VLT e ao BRT do Rio de Janeiro, declarou que esses sistemas de transporte deixaram um legado para mais de 63% da população. Foto:HenriqueFreire 11
  • 12. CONSUMO ENERGÉTICO REDUZ EM 1,2% Os operadores de transporte de passageiros sobre trilhos consumiram 1,8 GWh de energia elétrica no ano de 2016. Esse número representa a redução de 1,2% no consumo, sendo que a maior parcela desse ganho está na energia elétrica deman- dada para atração, ou seja, para a movimentação dostrens. Esta redução foi obtida pela implantação de procedimentos com foco na eficiência energética e foi possibilitada pela mo- dernização dos processos de automação dos sistemas e na modernização e aquisição de trens com tecnologias de última geração, principalmente com a utilização de motores de cor- rente alternada o que propiciou redução significativa no seu consumo de energia elétrica detração. GERAÇÃO DE EMPREGOS Segundo o IBGE, o Brasil reduziu em mais de 11,5% o número de postos de trabalho em todo o país, valor 35% maior do que em 2015. Mais uma vez, na contramão da crise, o setor de transporte de passageiros sobre trilhos ampliou seu quadro de trabalhadores próprios, chegando próximo a 32.000 empregados dedicados à garantia do dia a dia da mobilidade brasileira sobretrilhos. Apesar da queda no quadro dos empregados terceirizados, de- vida à conclusão de algumas grandes obras e ao arrefecimento dos investimentos, o setor fechou o ano com mais de 40.000 postos de trabalho. A ANPTrilhos é otimista na retomada do desenvolvimento do setor e mantém a estimativa de que, até o final de 2020, o setor expanda o seu quadro, chegando a 60 mil empregados. 12
  • 13. Foto: CCR Metrô Bahia O setor de transporte de passageiros sobre trilhos ampliou seu quadro de trabalhadores próprios, chegando próximo a 32 mil empregados 13
  • 14. INTERAÇÃO URBANÍSTICA E SUSTENTABILIDADE Os benefícios do setor vão além dos tradicionalmente conhe- cidos. As linhas de transporte de passageiros sobre trilhos ocupam 20 vezes menos espaço físico nas áreas urbanas e, quando associados a projetos urbanísticos, possibilitam a re- vitalização de áreas degradadas. Um exemplo dessa revitali- zação é o VLT do Rio de Janeiro, que proporcionou a requalifi- cação da área portuária, tornando-a um polo turístico-cultural da cidade. Além disso, a capacidade de transporte dos metrôs e trens metropolitanos é maior que a dos demais modos. Enquanto uma linha de metrô transporta 60 mil passageiros/hora/sen- tido, o ônibus transporta 6,7 mil passageiros/hora/sentido e o automóvel apenas 1,8 passageiros/hora/sentido. O uso de transporte de passageiros sobre trilhos proporciona reduções de emissões de poluentes, de consumo de com- bustível, de tempos de viagem e de números de acidentes. Se monetizados, esses benefícios teriam gerado, em 2016, uma economia emtorno de R$ 22 bilhões. CERCA DE 60% MENOS CO2 QUE OS AUTOMÓVEIS OS SISTEMAS SOBRE TRILHOS EMITEM... E 40% MENOS QUE OS ÔNIBUS 14
  • 15. BENEFÍCIOS PARA OS CIDADÃOS Por serem rápidos, regulares e confiáveis, os sistemas sobre trilhos podem proporcionar mais qualidade de vida e maior tempo de convívio social-familiar para os cidadãos, pois chegam ao seu destino com maior facilidade, sem preci- sarficarparado nos congestionamentos. Um estudo feito pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), em 2015, mostra que a população de oito grandes capitais brasileiras gasta pelo me- nos 2 horas no trânsito para ir e voltar do trabalho. Nas duas maiores cidades do País, Rio de Janeiro e São Paulo, essa média chega a 2,5 horas. O estudo estima queodesperdíciodetemponotrânsitogeraprejuízodemaisdeR$111bilhões. Com maior capacidade de transporte, os sistemas de transporte sobre trilhos brasileiros também contribuem para evitar a entrada de mais de 1,1 milhão de carros e mais de 16.000 ônibus nos centros urbanos diariamente, nas cidades onde estão implantados. Foto:DeivysonTeixeira/Metrofor 15
  • 16. DESAFIOS PARA O SETOR O transporte sobre trilhos é um serviço público de cunho social, que exerce papel fundamental para os deslocamentos dos cidadãos brasileiros, seja para o trabalho ou para o lazer. A melhoria e a ampliação das redes de transporte são desafios constantes, que devem ser superados com a implantação de políticas públicas eficientes, com a escolha do melhor modo para atender às necessida- des e demandas da localidade onde for implantado, e, principalmente, a adoção de projetos bem estruturados. Além disso, é fundamental que os modos de transporte sejam pensados de forma integrada, proporcionando deslocamento ágil e seguro, em menortempo etarifa. Um dos grandes desafios para a mobilidade urbana é a manutenção dos investi- mentos para a ampliação e modernização dos sistemas urbanos de passageiros sobretrilhos. Com o arrefecimento da economia alguns projetos sofreram para- lisações e passam porreestruturação de prazos e contratos. Mesmo assim, a ANPTrilhos é otimista em relação ao desenvolvimento do setor de transporte de passageiros sobre trilhos e defende que os projetos sejam mantidos, mesmo que em ritmo mais lento. Como estes projetos dos modos sobre trilhos são de longa maturação é importante garantir as suas conclusões para tornar realidade os efeitos positivos da melhoria da mobilidade urbana para os cidadãos brasileiros. A ANPTrilhos tem o compromisso precípuo de continuar mantendo, em 2017, o seu foco no fomento aotransporte de passageiros sobretrilhos. Foto:BrunoPopper/VLTCarioca 16
  • 17. P R O J E T O S M E T R O F E R R O V I Á R I O S 17
  • 18. P R O J E T O S C O N T R ATA D O S E /O U E M E X E C U Ç Ã O M E T R Ô BA Metrô de Salvador - Linha 2 - Extensão CE Metrô de Fortaleza - Linha Leste - Implantação PE CBTU Recife - Linhas Sul e Centro - Modernização e ampliação RJ Metrô do Rio de Janeiro - Linha 4 - Extensão SP Metrô de São Paulo - Linha 2 - Verde - Extensão SP Metrô de São Paulo - Linha 4 - Amarela - Extensão SP Metrô de São Paulo - Linha 5 - Lilás - Extensão SP Metrô de São Paulo - Linha 6 - Laranja - Implantação T R E M U R B A N O SP CPTM - Linha 9 - Esmeralda - Extensão SP CPTM - Linha 13 - Jade - Implantação V LT AL CBTU - VLT de Maceió - Modernização e expansão CE VLT de Fortaleza (Parangaba-Mucuripe) - Implantação GO VLT de Goiânia - Implantação MT VLT de Cuiabá - Implantação RJ VLT da área central e portuária do Rio de Janeiro - Extensão SP VLT da Baixada Santista - Extensão M O N O T R I L H O SP Monotrilho da Linha 15 - Prata - Extensão SP Monotrilho da Linha 17 - Ouro - Implantação SP Monotrilho da Linha 18 - Bronze - Implantação 18
  • 19. P R O J E T O S C O M P O T E N C I A L PA R A C O N T R ATA Ç Ã O/ I N Í C I O D A O B R A AT É 2 0 2 2 M E T R Ô DF Metrô de Brasília - Linhas Ceilândia, Samambaia e Asa Norte - Expansão PR Metrô de Curitiba - Linha 1 - Implantação RS Metrô de Porto Alegre - Linha 1 - Implantação MG CBTU Belo Horizonte – Linha 2 - Implantação MG CBTU Belo Horizonte – Linha 3 - Implantação RJ Metrô do Rio de Janeiro - Linha 2 – Expansão T R E M U R B A N O MG Novo Eldorado/Belvederi - Implantação PI Metrô de Teresina - Modernização A E R O M Ó V E L RS Aeromóvel de Canoas – Implantação V LT AL VLT Maceió – Aeroporto - Maceió - Implantação BA VLT de Salvador - Remodelação DF VLT do Eixo Monumental de Brasília - Implantação DF VLT da W3 de Brasília - Implantação PB CBTU João Pessoa - Modernização PE CBTU Recife - Modernização RJ VLT da Zona Sul do Rio de Janeiro - Implantação RJ Metrô do Rio de Janeiro - Linha 3 São Gonçalo/Niterói - Implantação RN CBTU Natal - Modernização SP VLT da Baixada Santista - Trecho 2 – Implantação T R E N S R E G I O N A I S DF-GO Trem Brasília-Goiânia - Implantação DF-GO Trem Brasília-Luziânia - Implantação PR Trem Londrina-Maringá - Implantação SP Trens Intercidades RS Pelotas - Rio Grande RS Bento Gonçalves - Caxias do Sul 19
  • 20. Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos Setorde Autarquias Sul – Quadra 1 – Bloco J – Ed. CNT Torre A – 5º andar– Sala 510 – CEP 70.070-010 – Brasília/DF Fone: (61) 3322-3158 – contato@anptrilhos.org.br www.anptrilhos.org.br ANPTrilhos @ANPTrilhos ANPTrilhos