The latest developments on the implementation of BRT
Anuário NTU 2016-2017
1. ANUÁRIO NTU
2016-2017
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS EMPRESAS DE TRANSPORTES
URBANOS-NTU
OTÁVIO VIEIRA DA CUNHA FILHO
PRESIDENTE DA DIRETORIA EXECUTIVA
MARCOS BICALHO DOS SANTOS
DIRETOR ADMINISTRATIVO E INSTITUCIONAL
ANDRÉ DANTAS
DIRETOR TÉCNICO
4. ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO
Dados do setor de transporte público por
ônibus;
Balanço dos investimentos em mobilidade
urbana no Brasil;
Panorama nacional dos projetos de
priorização do transporte público por ônibus; e
Conclusões.
6. 2. Dados do setor de transporte público por ônibus
METODOLOGIA PARA COLETA DE DADOS
o Belo Horizonte-MG
o Curitiba-PR
o Fortaleza-CE
o Goiânia-GO
o Porto Alegre-RS
o Recife-PE
o Rio de Janeiro-RJ
o Salvador-BA
o São Paulo-SP
12,2 milhões de pass/dia (37,3%
da demanda nacional diária)
8,1milhões de km percorridos/dia
(31,4% da oferta nacional diária)
37,2mil ônibus (34,7% da frota
nacional total)
7. 390,0 382,3 347,9
319,3
0.0
50.0
100.0
150.0
200.0
250.0
300.0
350.0
400.0
450.0
2013 2014 2015 2016
Passageirosequivalentestransportados
pormês
(emmilhões)
Ano
2. Dados do setor de transporte público por ônibus
DEMANDA DE PASSAGEIROS EQUIVALENTES (2013-2016)
MENOS 2,96 MILHÕES
DE PASSAGEIROS/DIA NO PAÍS
-8,2%
(2015-2016)
Figura 1 - Demanda de passageiros equivalentes (2013-2016)
Fonte: Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos-NTU.
-18,1%
(2013-206)
8. 2. Dados do setor de transporte público por ônibus
DEMANDA DE PASSAGEIROS EQUIVALENTES (1994-2012)
442.7
334.6
300.0
320.0
340.0
360.0
380.0
400.0
420.0
440.0
460.0
480.0
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Passageirosequivalentestransportados
(emmilhões)
Ano
-24,4%
(1994-2012)
Figura 2 - Demanda de passageiros equivalentes (1994-2012)
Fonte: Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos-NTU.
9. 230.3 229.1
216.2
211,8
200.0
205.0
210.0
215.0
220.0
225.0
230.0
235.0
2013 2014 2015 2016
2. Dados do setor de transporte público por ônibus
QUILOMETRAGEM MENSAL PRODUZIDA (2013-
2016)
Ano
Quilometragemproduzidamensal
(emmilhões)
Figura 3 - Quilometragem mensal produzida (2013-2016)
Fonte: Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos-NTU.
-8,0%
(2013-2016)
10. 2. Dados do setor de transporte público por ônibus
ÍNDICE DE PASSAGEIROS EQUIVALENTES POR
QUILÔMETRO-IPKE (2013-2016)
Figura 4 - Índice de passageiros equivalentes por quilômetro-IPKe (2013-2016)
Fonte: Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos-NTU.
1.69 1.67
1.61
1.51
1.40
1.45
1.50
1.55
1.60
1.65
1.70
1.75
2013 2014 2015 2016
IPKe
(unid.)
Ano
-10,7%
(2013-2016)
12. 2. Dados do setor de transporte público por ônibus
PASSAGEIROS EQUIVALENTES TRANSPORTADOS
POR VEÍCULO POR DIA (2013-2016)
Figura 6 - Passageiros equivalentes transportados por veículo por dia (2013-2016)
Fonte: Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos-NTU.
398
386
357
340
300
320
340
360
380
400
420
2013 2014 2015 2016
Passageirostransportados
/veículo/dia(unid.)
Ano
-14,6%
(2013-2016)
17. 2. Dados do setor de transporte público por ônibus
AVALIAÇÃO COMPARATIVA DO COMPORTAMENTO
DOS INDICADORES (2013-2016)
Item 2013-2016
Quantidade de passageiros
pagantes transportados
-18,1%
Quilometragem produzida -8,0%
Índice de Passageiros equivalentes
por Quilômetro-IPKe
-10,7%
Passageiros pagantes
transportados por ônibus por dia
-14,6%
Fonte: Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos-NTU.
Tabela 1 – Quadro resumo do comportamento dos indicadores (2013-2016)
19. 4. Balanço dos investimentos em mobilidade urbana no Brasil
INTERVENÇÕES OPERACIONALIZADAS
(2009-2017)
1 6
27
52
93
155
192
218 219
0
50
100
150
200
250
0
5
10
15
20
25
30
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Quantidadeacumuladadeprojetosemoperação(Unid.)
Quantidadedeprojetosemoperação(Unid.)
AnoAeromóvel BRT Corredor de Ônibus
Corredor de Ônibus e Obra Viária Faixa Exclusiva ITS
Metrô Obra Viária Outros
Trem VLT Acumulado
Figura 11 - Intervenções operacionalizadas (2009-2017)
Fonte: Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos-NTU.
80,8% BRT,
CORREDORES E FAIXAS
EXCLUSIVAS
20. 4. Balanço dos investimentos em mobilidade urbana no Brasil
INVESTIMENTOS EM INTERVENÇÕES
OPERACIONALIZADAS (2009-2017)
398 523 1,016
2,713 3,319
9,971
12,239
14,228 14,228
0
2,000
4,000
6,000
8,000
10,000
12,000
14,000
16,000
0
0.5
1
1.5
2
2.5
3
3.5
4
4.5
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Investimentoacumulado(R$milhões)
Investimentoanual(R$milhões)
AnoAeromóvel BRT Corredor de Ônibus
Corredor de Ônibus e Obra Viária Faixa Exclusiva ITS
Metrô Obra Viária Outros
Trem VLT Acumulado
Figura 12 - Investimentos em intervenções operacionalizadas (2009-2017)
Fonte: Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos-NTU.
45,6% DOS RECURSOS
OPERACIONALIZADOS
REFEREM-SE AOS BRT,
CORREDORES E FAIXAS
EXCLUSIVAS
APENAS 9,4% DO TOTAL DE
RECURSOS PREVISTOS
INICIALMENTE (R$ 151,7 BILHÕES)
21. 4. Balanço dos investimentos em mobilidade urbana no Brasil
INFRAESTRUTURA OPERACIONALIZADA
(2009-2017)
12 92
349
580
1,262
1,703
1,924
2,138 2,155
0
500
1000
1500
2000
2500
0
100
200
300
400
500
600
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Extensãoacumulada(km)
Extensãoanual(km)
AnoAeromóvel BRT Corredor de Ônibus
Corredor de Ônibus e Obra Viária Faixa Exclusiva Metrô
Trem VLT Acumulado
Figura 13 - Infraestrutura operacionalizada (2009-2017)
Fonte: Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos-NTU.
77,4% REFEREM-SE
AOS BRT, CORREDORES
E FAIXAS EXCLUSIVAS
23. 5. Panorama nacional dos projetos de priorização do transporte público por ônibus
SISTEMAS BRT, CORREDORES, FAIXAS
EXCLUSIVAS QUADRO RESUMO – (2017)
Tipo Cidades * Projetos
Extensão
(KM)
Status
Em
operação
Obras Licitação
BRT 34 88 1.372,4 23 23 43
Corredor 61 159 1.087,0 34 44 80
Faixa
Exclusiva
35 152 1.383,5 124 7 21
Total 79* 399 3.842,9 181 74 144
* Algumas cidades são contempladas com Sistemas BRT, Corredores e Faixas Exclusivas simultaneamente.
Fontes: Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos-NTU.
Ministério das Cidades
Ministério do Esporte
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
Embarq-Global BRT Data
Levantamento na mídia
Tabela 2 – Projetos de priorização do transporte público por ônibus
(Última atualização: 28/07/2017)
25. Diagnóstico
1. Situação crítica;
2. Queda de
produtividade;
3. Perda da qualidade;
4. Infraestrutura
inadequada;
5. Envelhecimento da
frota;
6. Condições adversas.
Causas
1. Falta de priorização;
2. Incentivo ao transporte
individual;
3. Alta carga tributária;
4. Ausência de linhas
permanentes de
investimentos em
infraestrutura;
5. Ausência de linha de
financiamento da frota;
6. Inexistência de fonte de
financiamento extra
tarifária.
Soluções
1. Programa Emergencial
de Qualificação;
2. Incentivo ao transporte
público;
3. Redução da carga
tributária;
4. Linhas de financiamento
permanentes para
infraestrutura;
5. Linhas de financiamento
para renovação da frota;
6. Fundo extra tarifário
para custeio do serviço.
4. Conclusões
32. OBRIGADO!
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS EMPRESAS DE TRANSPORTES
URBANOS-NTU
OTÁVIO VIEIRA DA CUNHA FILHO
PRESIDENTE DA DIRETORIA EXECUTIVA
MARCOS BICALHO DOS SANTOS
DIRETOR ADMINISTRATIVO E INSTITUCIONAL
ANDRÉ DANTAS
DIRETOR TÉCNICO
CONTATO: IMPRENSA@NTU.ORG.BR
Notas do Editor
Representatividade dos dados apresentados para o setor!
Sucessivas reduções de demanda!
A quantidade de passageiros que deixaram de ser transportados por dia no ano de 2016 corresponde :
- Toda a demanda diária transportada na cidade do Rio de Janeiro;
- 3 vezes a demanda diária transportada na cidade de Belo Horizonte.
ALERTA!!!
A intensidade da redução de demanda verificada no período 2013-2016 (-18,1%) é semelhante àquela observada no período 1995-2001. Nesse período a perda foi de 23,8%. Após esse período, nunca foi possível retomar os índices de demanda atingidos na metade da década de 1990.
No intervalo de 18 anos (1994-2012) o transporte público perdeu 24,4% da demanda de passageiros pagantes.
Nível de oferta é comprometido!
Houve redução de oferta de 2,1% em 2016.
No entanto, a redução da oferta não bastante inferior à diminuição da demanda.
É importante observar que, segundo pesquisa realizada pela NTU junto às entidades filiadas, em algumas cidades a redução da oferta foi promovida com anuência do Poder Público. Isso é uma tentativa de reduzir o impacto da perda de produtividade do sistema, conforme já indicado pelos dados apresentados anteriormente.
Atingimos o menor nível de produtividade dos últimos 23 anos!
A produtividade do sistema atingiu o nível mais baixo nos 23 anos de acompanhamento.
No período 1994-2016, o Índice de Passageiros por Quilômetro Equivalente sofreu uma redução de 37,6%!
Atingimos o menor nível de produtividade dos últimos 23 anos!
A produtividade do sistema atingiu o nível mais baixo nos 23 anos de acompanhamento.
No período 1994-2016, o Índice de Passageiros por Quilômetro Equivalente sofreu uma redução de 37,6%!
Impossível otimizar a frota!
O reflexo da perda de produtividade no aproveitamento da frota é ainda mais preocupante!
O carregamento diário médio dos ônibus foi reduzido em 46,1% no período 1995-2016.
Necessidade de utilização da mesma quantidade de ônibus para transportar uma demanda menor = Aumento de insumos e mão-de-obra = Aumento dos custos!
Impossível otimizar a frota!
O reflexo da perda de produtividade no aproveitamento da frota é ainda mais preocupante!
O carregamento diário médio dos ônibus foi reduzido em 46,1% no período 1995-2016.
Necessidade de utilização da mesma quantidade de ônibus para transportar uma demanda menor = Aumento de insumos e mão-de-obra = Aumento dos custos!
Apesar da redução de 1,7% no preço do litro do óleo diesel, a série histórica deixa evidente que essa é uma situação atípica.
Ao longo dos 24 anos de acompanhamento, houve aumento deste insumo em 13 oportunidades.
Redução de 2,5% do custo por km em 2016.
O aumento da idade média da frota e a redução do custo do óleo dieses são os principais fatores que colaboraram para a redução de custo.
5 anos consecutivos e envelhecimento da frota!
Principais causas:
Não atualização das tarifas; e
Inexistências de programas de financiamentos com condições compatíveis para a atual situação econômico-financeira do setor.
35,7% (219) do total de obras cadastradas (614) no banco de dados da NTU iniciaram operação nos últimos 9 anos.
Período de maior operacionalização de projetos = 2012-2016 (166).
Houve uma desaceleração clara nos últimos dois anos devido, principalmente, ao enfraquecimento e encerramento dos maiores programas de financiamento do governo federa (PAC’S, Matriz de Responsabilidades da Copa 2014, Jogos Olímpicos 2016).
Sistemas BRT, Corredores e Faixas exclusivas respondem por 80,8% das obras operacionalizadas.
Apenas R$ 14,2 bilhões (9,4%) do total inicialmente previsto (R$ 151,7 bilhões) foram realmente efetivados.
Períodos de maior efetivação de recursos em obras operacionalizadas:
- R$ 6,7 bilhões no período 2013-2014; e
- R$ 4,3 bilhões no período 2014-2016.
Mais uma vez os projetos de priorização do transporte público por ônibus é destaque: 46,5% do total de recursos operacionalizados (R$ 6,6 bilhões) referem-se aos Sistemas BRT, Corredores e Faixas exclusivas.
Foram implantados nos últimos 9 anos um total de 2.155 km de priorização do transporte público.
O período de mais representativo foi 2012-2016 (1.789 km).
Desaceleração evidente em 2016 e 2017.
BRT, Corredores e Faixas correspondem à 77,4% (1.668 km) do total de quilômetros implantados.