1. O documento apresenta diretrizes para o Plano de Trânsito, Transporte e Mobilidade do município de Amparo, abordando a circulação regional e intra-urbana, o transporte coletivo e a infraestrutura viária nos bairros.
2. As diretrizes visam organizar a circulação priorizando pedestres, ciclistas e transporte coletivo, melhorando a mobilidade urbana de forma sustentável e inclusiva.
3. O documento também discute os desafios para a mobilidade em Amparo, como o intenso tr
O relatório apresenta as propostas finais do Plano de Trânsito, Transporte e Mobilidade do Município de Amparo. As propostas foram desenvolvidas com a participação da população e visam resolver os principais desafios da mobilidade urbana na cidade, como reduzir conflitos no trânsito, preservar o patrimônio histórico e melhorar a circulação de pedestres. O plano propõe intervenções como ampliar vias estruturais, melhorar o transporte coletivo e cicloviário, e fortalecer
Este documento apresenta o Plano Diretor do Município de Goiânia, consolidado em 2010, que define as estratégias de desenvolvimento urbano da cidade com foco em ordenamento territorial sustentável, mobilidade, inclusão social e gestão democrática. O Plano é regulamentado por várias leis e decretos e estabelece seis eixos estratégicos para o crescimento ordenado de Goiânia: ordenamento territorial, sustentabilidade socioambiental, mobilidade e transporte, desenvolvimento econômico, desenvolvimento sociocultural e gest
O documento analisa as políticas de mobilidade e transporte do Plano Diretor de Pedro Leopoldo. Ele define objetivos gerais como integração regional e complementação do sistema viário, mas falta objetivos concretos. Também promove o transporte público, priorizando pedestres e ciclistas, mas o plano municipal de mobilidade ainda não foi elaborado, conforme determinado no Plano Diretor.
Este documento fornece orientações para a elaboração de Planos de Mobilidade Urbana nos municípios brasileiros. Apresenta o contexto institucional do Ministério das Cidades e da Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana, traz os principais pontos da Política Nacional de Mobilidade Urbana e discute os componentes do sistema de mobilidade, meio ambiente, planejamento e processo de construção dos planos.
2016 Regiões Metropolitanas e o Estatuto da MetrópoleClaudia Siebert
aula ministrada pela Profa. Dra. Claudia Siebert em 09/08/2016, na disciplina Planejamento Regional, do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Regional de Blumenau - SC.
O documento descreve o programa de formação em gestão de projetos urbanos do Ministério das Cidades do Brasil. Apresenta a Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana, responsável por promover a mobilidade urbana de forma segura, socialmente inclusiva e sustentável. Detalha os departamentos, políticas e programas da Secretaria, incluindo o Pró-Transporte, que utiliza recursos do FGTS para financiar projetos de transporte público.
Oficina #2 Bike Anjo - Apresentação TC Urbes - Você sabe o que é um plano cic...JP Amaral
O documento discute planos cicloviários, definindo-os como desdobramentos dos planos de mobilidade para detalhar políticas que viabilizem a mobilidade de bicicleta. Explica que planos cicloviários devem incluir programas de infraestrutura, educação, orçamento e gestão, e apresenta exemplos de planos cicloviários de Rio Branco e Porto Alegre.
O relatório apresenta as propostas finais do Plano de Trânsito, Transporte e Mobilidade do Município de Amparo. As propostas foram desenvolvidas com a participação da população e visam resolver os principais desafios da mobilidade urbana na cidade, como reduzir conflitos no trânsito, preservar o patrimônio histórico e melhorar a circulação de pedestres. O plano propõe intervenções como ampliar vias estruturais, melhorar o transporte coletivo e cicloviário, e fortalecer
Este documento apresenta o Plano Diretor do Município de Goiânia, consolidado em 2010, que define as estratégias de desenvolvimento urbano da cidade com foco em ordenamento territorial sustentável, mobilidade, inclusão social e gestão democrática. O Plano é regulamentado por várias leis e decretos e estabelece seis eixos estratégicos para o crescimento ordenado de Goiânia: ordenamento territorial, sustentabilidade socioambiental, mobilidade e transporte, desenvolvimento econômico, desenvolvimento sociocultural e gest
O documento analisa as políticas de mobilidade e transporte do Plano Diretor de Pedro Leopoldo. Ele define objetivos gerais como integração regional e complementação do sistema viário, mas falta objetivos concretos. Também promove o transporte público, priorizando pedestres e ciclistas, mas o plano municipal de mobilidade ainda não foi elaborado, conforme determinado no Plano Diretor.
Este documento fornece orientações para a elaboração de Planos de Mobilidade Urbana nos municípios brasileiros. Apresenta o contexto institucional do Ministério das Cidades e da Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana, traz os principais pontos da Política Nacional de Mobilidade Urbana e discute os componentes do sistema de mobilidade, meio ambiente, planejamento e processo de construção dos planos.
2016 Regiões Metropolitanas e o Estatuto da MetrópoleClaudia Siebert
aula ministrada pela Profa. Dra. Claudia Siebert em 09/08/2016, na disciplina Planejamento Regional, do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Regional de Blumenau - SC.
O documento descreve o programa de formação em gestão de projetos urbanos do Ministério das Cidades do Brasil. Apresenta a Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana, responsável por promover a mobilidade urbana de forma segura, socialmente inclusiva e sustentável. Detalha os departamentos, políticas e programas da Secretaria, incluindo o Pró-Transporte, que utiliza recursos do FGTS para financiar projetos de transporte público.
Oficina #2 Bike Anjo - Apresentação TC Urbes - Você sabe o que é um plano cic...JP Amaral
O documento discute planos cicloviários, definindo-os como desdobramentos dos planos de mobilidade para detalhar políticas que viabilizem a mobilidade de bicicleta. Explica que planos cicloviários devem incluir programas de infraestrutura, educação, orçamento e gestão, e apresenta exemplos de planos cicloviários de Rio Branco e Porto Alegre.
PMUS - Documento 1 - Os Planos de Mobilidade Urbana SustentávelPedro Geaquinto
A Lei de Mobilidade Urbana de 2012 estabelece princípios como acessibilidade universal, desenvolvimento sustentável e equidade no acesso ao transporte. O instrumento fundamental para sua implantação é o Plano de Mobilidade Urbana, que deve priorizar temas como gestão da demanda de automóveis e qualificação do transporte coletivo. Em resumo, o Plano tem a missão de organizar a disputa pelo espaço urbano de modo a garantir equidade no acesso à cidade.
PMUS - Documento 2 - Diagnóstico e Análise integradaPedro Geaquinto
O documento apresenta uma análise do diagnóstico da mobilidade urbana no Rio de Janeiro, abordando aspectos urbanos, socioeconômicos, planos e projetos existentes, marco legal e caracterização dos deslocamentos na cidade.
Este documento apresenta o Plano Diretor do Município de Goiânia, definindo suas diretrizes, estratégias e instrumentos de implementação para ordenar o desenvolvimento urbano de forma sustentável. O plano estabelece uma macroestruturação do território municipal baseada em características físicas e ambientais, definindo macrozonas, rede viária, transporte coletivo e áreas verdes. A implementação ocorrerá por meio de programas de atualização normativa e de informações, além de controle do uso do solo.
O documento discute o Plano Viário do Município de Campinas, apresentando: 1) A importância da articulação entre planejamento de transportes e uso do solo; 2) O alinhamento do Plano Viário com o Plano Diretor para direcionar a infraestrutura viária; 3) As etapas de elaboração do diagnóstico e do Plano, incluindo análises da mobilidade municipal e metropolitana.
O documento é uma mensagem do prefeito de Manaus submetendo à aprovação da Câmara Municipal um projeto de lei complementar que propõe atualizar o Plano Diretor Urbano e Ambiental da cidade. O projeto de lei estrutura o plano diretor em cinco títulos tratando de princípios, estratégias de desenvolvimento, planejamento urbano, macroestruturação da cidade e espaço urbano. O plano diretor visa promover o desenvolvimento sustentável de Manaus com base em princípios como qualidade
Lei de Diretrizes de Política Nacional de Mobilidade Urbanadeputadamarina
O documento discute a Lei de Mobilidade Urbana no Brasil, que estabelece diretrizes para promover acessibilidade, priorizar modos de transporte não motorizados e o transporte público coletivo sobre o individual motorizado, e assegurar a gestão democrática da mobilidade urbana.
Este documento apresenta o Plano Diretor do Município de Belo Horizonte, definindo seus princípios fundamentais, objetivos, diretrizes de desenvolvimento urbano e estratégias. Ele estabelece como objetivos ordenar o desenvolvimento da cidade de forma socialmente justa e ambientalmente sustentável, melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e promover a participação popular na gestão municipal.
Este documento estabelece o Plano Diretor Estratégico do município de Campinas, definindo suas diretrizes gerais, objetivos, princípios e macrozonamento. O plano visa tornar a cidade mais sustentável e inclusiva, orientando o crescimento urbano e o desenvolvimento de acordo com a mobilidade e infraestrutura existentes. O município é dividido em quatro macrozonas, cada uma com diretrizes específicas para orientar seu desenvolvimento.
O documento estabelece o Plano Diretor Estratégico do município de Campinas, definindo suas diretrizes gerais e objetivos para políticas de desenvolvimento urbano, como tornar a cidade mais sustentável e inclusiva, proteger o meio ambiente, promover acesso à moradia, e incentivar atividades econômicas de forma a garantir emprego e renda.
O documento estabelece o Plano Diretor Estratégico do município de Campinas, definindo suas diretrizes gerais e objetivos para políticas de desenvolvimento urbano, como tornar a cidade mais sustentável e inclusiva, proteger o meio ambiente, promover acesso à moradia, e incentivar atividades econômicas de forma a garantir emprego e renda.
Este documento estabelece o Plano Diretor do Desenvolvimento Urbano do município de Cachoeirinha no Rio Grande do Sul. Ele define os princípios e objetivos do desenvolvimento urbano, como inclusão social, direito à cidade e função social da propriedade. Também estabelece os instrumentos de desenvolvimento urbano, como o perímetro urbano, modelo territorial, estratégias de desenvolvimento econômico e social, qualificação urbano-ambiental, mobilidade, inclusão sócio-territorial e funcionalização do solo
Este documento estabelece o Plano Diretor do Desenvolvimento Urbano do município de Cachoeirinha no Rio Grande do Sul. Ele define os princípios e objetivos do desenvolvimento urbano, como inclusão social, direito à cidade e função social da propriedade. Também estabelece os instrumentos de desenvolvimento urbano, como o perímetro urbano, modelo territorial, estratégias de desenvolvimento econômico e social, qualificação urbano-ambiental, mobilidade, inclusão sócio-territorial e funcionalização do solo
O documento discute as características e etapas de elaboração do Plano de Estrutura Urbana (PEU). O PEU estabelece a organização espacial do município e define parâmetros para uso do solo de forma socialmente funcional e participativa. O processo de elaboração envolve inventário, análise, geração de alternativas, aprovação e monitoramento com participação da comunidade.
O documento descreve o Pacto pela Mobilidade Urbana, um programa do governo federal para apoiar projetos de transporte público em cidades brasileiras. O pacto disponibilizará R$ 27 bilhões para empreendimentos em 8 regiões metropolitanas na primeira etapa. Critérios como priorizar transporte de alta capacidade e áreas de baixa renda serão usados para selecionar propostas a serem apoiadas.
Proposta de lei no 44 XII reorganizacao administrativa do territorial autarquicauqslarquitectura
Este documento propõe uma lei para reformar a administração local em Portugal através da reorganização do território das autarquias locais. A proposta visa cumprir compromissos internacionais para reduzir o número de autarquias, racionalizar recursos, e melhorar a prestação de serviços públicos locais. A lei estabelecerá objetivos, princípios e parâmetros para a reorganização, garantindo a participação das autarquias locais e a preservação da identidade das comunidades.
Proposta de Lei 44 2012 - regime jurídico da reorganização administrativa ter...Umberto Pacheco
Este documento propõe uma lei para reformar a administração local em Portugal através da reorganização do território das freguesias e municípios. A proposta visa cumprir compromissos internacionais para reduzir o número de autarquias, racionalizar recursos, e melhorar a prestação de serviços públicos locais. A lei estabelece objetivos, princípios e parâmetros para a agregação de freguesias de acordo com o tamanho e densidade populacional dos municípios.
Este documento estabelece o Plano Diretor do Desenvolvimento Urbano do município de Cachoeirinha no Rio Grande do Sul, definindo seus princípios, objetivos e instrumentos. O plano diretor define zonas residenciais, comerciais, industriais e de preservação ambiental, além de estratégias para o desenvolvimento econômico e social, qualificação urbana e ambiental, mobilidade, inclusão e gestão participativa.
O documento apresenta as diretrizes do Programa Drenagem Urbana Sustentável do Ministério das Cidades, incluindo seus objetivos, participantes, origem dos recursos e requisitos para propostas. As propostas devem priorizar áreas urbanas com altos índices de pobreza e riscos de enchentes, e incluir ações de educação ambiental e mobilização social.
O documento discute o Estatuto da Metrópole, projeto de lei que Zezéu Ribeiro é relator e que pretende regular a gestão de serviços e políticas públicas entre municípios. Zezéu defende que o Estatuto organize a prestação de serviços municipais de forma integrada, reduzindo custos. Audiências públicas em 5 regiões debaterão a proposta.
uso de networkings aplicacion de web 2.0 y portales educativos recursos y mat...jose cradozo
uso de networkings aplicacion top face de redes sociales, actuales uso de web 2.0 en la educacion evolucion historica de las redes nacimiento y revolucion de internet. uso de redes sociales en la educacion.
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PMUS - Documento 1 - Os Planos de Mobilidade Urbana SustentávelPedro Geaquinto
A Lei de Mobilidade Urbana de 2012 estabelece princípios como acessibilidade universal, desenvolvimento sustentável e equidade no acesso ao transporte. O instrumento fundamental para sua implantação é o Plano de Mobilidade Urbana, que deve priorizar temas como gestão da demanda de automóveis e qualificação do transporte coletivo. Em resumo, o Plano tem a missão de organizar a disputa pelo espaço urbano de modo a garantir equidade no acesso à cidade.
PMUS - Documento 2 - Diagnóstico e Análise integradaPedro Geaquinto
O documento apresenta uma análise do diagnóstico da mobilidade urbana no Rio de Janeiro, abordando aspectos urbanos, socioeconômicos, planos e projetos existentes, marco legal e caracterização dos deslocamentos na cidade.
Este documento apresenta o Plano Diretor do Município de Goiânia, definindo suas diretrizes, estratégias e instrumentos de implementação para ordenar o desenvolvimento urbano de forma sustentável. O plano estabelece uma macroestruturação do território municipal baseada em características físicas e ambientais, definindo macrozonas, rede viária, transporte coletivo e áreas verdes. A implementação ocorrerá por meio de programas de atualização normativa e de informações, além de controle do uso do solo.
O documento discute o Plano Viário do Município de Campinas, apresentando: 1) A importância da articulação entre planejamento de transportes e uso do solo; 2) O alinhamento do Plano Viário com o Plano Diretor para direcionar a infraestrutura viária; 3) As etapas de elaboração do diagnóstico e do Plano, incluindo análises da mobilidade municipal e metropolitana.
O documento é uma mensagem do prefeito de Manaus submetendo à aprovação da Câmara Municipal um projeto de lei complementar que propõe atualizar o Plano Diretor Urbano e Ambiental da cidade. O projeto de lei estrutura o plano diretor em cinco títulos tratando de princípios, estratégias de desenvolvimento, planejamento urbano, macroestruturação da cidade e espaço urbano. O plano diretor visa promover o desenvolvimento sustentável de Manaus com base em princípios como qualidade
Lei de Diretrizes de Política Nacional de Mobilidade Urbanadeputadamarina
O documento discute a Lei de Mobilidade Urbana no Brasil, que estabelece diretrizes para promover acessibilidade, priorizar modos de transporte não motorizados e o transporte público coletivo sobre o individual motorizado, e assegurar a gestão democrática da mobilidade urbana.
Este documento apresenta o Plano Diretor do Município de Belo Horizonte, definindo seus princípios fundamentais, objetivos, diretrizes de desenvolvimento urbano e estratégias. Ele estabelece como objetivos ordenar o desenvolvimento da cidade de forma socialmente justa e ambientalmente sustentável, melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e promover a participação popular na gestão municipal.
Este documento estabelece o Plano Diretor Estratégico do município de Campinas, definindo suas diretrizes gerais, objetivos, princípios e macrozonamento. O plano visa tornar a cidade mais sustentável e inclusiva, orientando o crescimento urbano e o desenvolvimento de acordo com a mobilidade e infraestrutura existentes. O município é dividido em quatro macrozonas, cada uma com diretrizes específicas para orientar seu desenvolvimento.
O documento estabelece o Plano Diretor Estratégico do município de Campinas, definindo suas diretrizes gerais e objetivos para políticas de desenvolvimento urbano, como tornar a cidade mais sustentável e inclusiva, proteger o meio ambiente, promover acesso à moradia, e incentivar atividades econômicas de forma a garantir emprego e renda.
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O documento discute as características e etapas de elaboração do Plano de Estrutura Urbana (PEU). O PEU estabelece a organização espacial do município e define parâmetros para uso do solo de forma socialmente funcional e participativa. O processo de elaboração envolve inventário, análise, geração de alternativas, aprovação e monitoramento com participação da comunidade.
O documento descreve o Pacto pela Mobilidade Urbana, um programa do governo federal para apoiar projetos de transporte público em cidades brasileiras. O pacto disponibilizará R$ 27 bilhões para empreendimentos em 8 regiões metropolitanas na primeira etapa. Critérios como priorizar transporte de alta capacidade e áreas de baixa renda serão usados para selecionar propostas a serem apoiadas.
Proposta de lei no 44 XII reorganizacao administrativa do territorial autarquicauqslarquitectura
Este documento propõe uma lei para reformar a administração local em Portugal através da reorganização do território das autarquias locais. A proposta visa cumprir compromissos internacionais para reduzir o número de autarquias, racionalizar recursos, e melhorar a prestação de serviços públicos locais. A lei estabelecerá objetivos, princípios e parâmetros para a reorganização, garantindo a participação das autarquias locais e a preservação da identidade das comunidades.
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Este documento propõe uma lei para reformar a administração local em Portugal através da reorganização do território das freguesias e municípios. A proposta visa cumprir compromissos internacionais para reduzir o número de autarquias, racionalizar recursos, e melhorar a prestação de serviços públicos locais. A lei estabelece objetivos, princípios e parâmetros para a agregação de freguesias de acordo com o tamanho e densidade populacional dos municípios.
Este documento estabelece o Plano Diretor do Desenvolvimento Urbano do município de Cachoeirinha no Rio Grande do Sul, definindo seus princípios, objetivos e instrumentos. O plano diretor define zonas residenciais, comerciais, industriais e de preservação ambiental, além de estratégias para o desenvolvimento econômico e social, qualificação urbana e ambiental, mobilidade, inclusão e gestão participativa.
O documento apresenta as diretrizes do Programa Drenagem Urbana Sustentável do Ministério das Cidades, incluindo seus objetivos, participantes, origem dos recursos e requisitos para propostas. As propostas devem priorizar áreas urbanas com altos índices de pobreza e riscos de enchentes, e incluir ações de educação ambiental e mobilização social.
O documento discute o Estatuto da Metrópole, projeto de lei que Zezéu Ribeiro é relator e que pretende regular a gestão de serviços e políticas públicas entre municípios. Zezéu defende que o Estatuto organize a prestação de serviços municipais de forma integrada, reduzindo custos. Audiências públicas em 5 regiões debaterão a proposta.
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Rock Nacional es un programa de radio online que tiene como objetivo conectar a personas amantes de la música rock nacional a través de la interacción en redes sociales. El programa se transmitirá simultáneamente en vivo y contará con participación de los oyentes generando una gran comunidad dedicada a disfrutar de la música. El público objetivo son amantes del rock desde sus orígenes en español e inglés.
O documento discute princípios básicos de design gráfico como proximidade, alinhamento, repetição, contraste e tipologia. Explica como aplicar esses princípios para criar uma diagramação visualmente agradável e de fácil compreensão, por exemplo, agrupando itens relacionados e separando os não relacionados.
Este documento proporciona 7 pasos para crear una página web en línea usando el sitio Wix.com, incluyendo registrarse para una cuenta, seleccionar una plantilla, personalizar la página agregando imágenes, videos y otros elementos, y finalmente publicar el sitio web.
El documento presenta las herramientas web 2.0, las cuales permiten compartir y crear contenido en línea de manera colaborativa. Entre estas herramientas se encuentra CmapTools, una herramienta para crear mapas conceptuales en línea de forma fácil e intuitiva que permite compartir y guardar los mapas creados.
Este documento describe un proyecto para promover hábitos alimenticios saludables en niños de preescolar. El proyecto tiene el objetivo de concientizar a las madres sobre una alimentación balanceada y usar recursos tecnológicos para motivar a los niños a comer de manera saludable. Se implementará en dos etapas: la primera concientizará a las madres, la segunda usará videos e imágenes con los niños.
El documento describe las cuatro estaciones del año en las zonas templadas - primavera, verano, otoño e invierno. La primavera es la transición entre el invierno y el verano, marcada por el verdor de las plantas. El verano tiene los días más largos y las temperaturas más altas. En otoño las hojas de los árboles cambian de color y caen. El invierno es la estación más fría con menos horas de luz solar y temperaturas bajas.
Este documento apresenta as orientações teórico-metodológicas para o ensino de matemática na educação básica no Estado de Pernambuco, definindo os conteúdos a serem abordados em quatro unidades didáticas ao longo do ensino médio. A introdução traz a apresentação do documento pela Secretária Executiva de Desenvolvimento da Educação e lista as comissões responsáveis por sua elaboração e revisão.
Aldea Digital es un evento que se lleva a cabo en el Zócalo de la Ciudad de México del 11 al 27 de abril. El evento brinda acceso gratuito a Internet de alta velocidad y capacitación digital para personas de todas las edades y habilidades. Líderes mundiales de tecnología reconocen el impulso de Carlos Slim hacia la alfabetización digital para promover el desarrollo. Visitantes han tenido la oportunidad de interactuar con figuras como Steve Wozniak y Salman Khan.
Proposta de governo de Norma Sarmento-22-candidata a prefeita de Pedras de Ma...Pastor Raphael Souza
Proposta de governo da atual prefeita e candidata a reeleição de Pedras de Maria da Cruz..
O povo luta para manter
Maria Da Cruz No Caminho Certo
PR 22
This document contains the resume of Dhakshinamoorthy M. It summarizes his educational qualifications including an MCA from Bishop Heber College with 86.9% and a BSC in CS from St. Joseph's College with 73.7%. It also lists his professional experience as a Process Executive and Data Research Analyst. His key skills include ASP.NET, C#.NET, SQL Server, and experience in the healthcare industry. Personal details like date of birth, address, and hobbies are also provided along with a declaration confirming the truthfulness of the information.
NIFTY FIFTY : - The Indian Equity benchmark Nifty 50 opened in a positive note on Monday up by 29 points or 0.33 per cent at 8612. Benchmark Index Nifty traded in a very
small range of 48 points on Friday, Nifty has taken support of its two month's low of
El documento describe 9 pasos para configurar una red: 1) Conectar el switch y los ordenadores con cables, 2) Abrir el Panel de control, 3) Seleccionar "Redes e Internet", 4) Seleccionar "Redes y recursos compartidos", 5) Administrar conexiones de red, 6) Seleccionar propiedades de la conexión local, 7) Seleccionar TCP/IP y propiedades, 8) Asignar una dirección IP, 9) Comprobar la configuración con PING.
Este documento presenta información sobre 31 villas diferentes en venta en la zona de Mijas, España. Cada villa incluye detalles como el precio, ubicación, tamaño, características y forma de pago. Los precios varían desde €385,000 hasta €1,275,000. Todas las propiedades ofrecen parcela, villa construida, baño, cocina y licencias incluidas en el precio.
Este documento resume as principais políticas e orientações para a mobilidade ciclável em Portugal, incluindo: 1) A promoção dos modos suaves como alternativa ao automóvel em documentos da UE; 2) O estabelecimento de um Plano Nacional para a promoção da bicicleta; 3) Estudos em curso pelo IMTT para melhorar as práticas de mobilidade sustentável.
O documento descreve iniciativas de promoção da mobilidade urbana sustentável no Brasil, como o Programa Cidades Sustentáveis, a Política Nacional de Mobilidade Urbana e boas práticas em cidades como Rio Branco, Curitiba e Uberlândia.
I. O documento discute o atraso no Plano Diretor Cicloviário do Recife em relação às leis e políticas nacionais, estaduais e municipais de mobilidade urbana.
II. Embora o plano tenha sido lançado em 2014, a infraestrutura cicloviária implementada está aquém do prometido, com apenas 38,8 km construídos, não atendendo ao planejado no plano diretor.
III. Isso ocorre em meio à redução de investimentos e da fiscalização protetiva para ciclistas
Plano Diretor Cicloviário de Canoas/RS: 1° Seminário - apresentação Arq. Emíl...3C Arquitetura e Urbanismo
A apresentação discute a mobilidade sustentável em Canoas, Brasil. Em três frases ou menos:
A situação atual da mobilidade em Canoas enfrenta problemas como congestionamento, trânsito caótico e transporte público ineficiente. O documento propõe planejamento da mobilidade urbana sustentável e políticas cicloviárias como soluções, enfatizando a importância da participação social, educação, financiamento e avaliação de políticas de promoção da bicicleta.
Estudo para a Aplicação de Práticas Sustentáveis na Mobilidade Urbana do Muni...Elias Galvan
Este documento apresenta sugestões para melhorar a mobilidade urbana da cidade de Feliz-RS de forma sustentável, propondo: 1) o desenvolvimento de um inventário do sistema viário e de transporte; 2) a redução dos deslocamentos através da racionalização dos polos geradores de tráfego; 3) o desenvolvimento de ciclovias e um sistema de transporte público cicloviário.
O documento discute o Plano de Mobilidade Urbana (PlanMob) para promover a sustentabilidade e inclusão social no transporte. O PlanMob visa reverter o modelo atual centrado no automóvel para priorizar o transporte coletivo e não motorizado, integrando a mobilidade aos instrumentos de gestão urbana. O desafio é fazer com que os gestores públicos entendam que a mobilidade depende de políticas públicas e não de soluções individuais.
O documento apresenta o plano de mobilidade urbana da cidade de Porto Alegre no Rio Grande do Sul. Ele descreve a estrutura institucional da gestão da mobilidade na cidade, faz um diagnóstico do sistema de transporte público atual e propõe diretrizes para um sistema integrado de transporte urbano e metropolitano, além de medidas para melhorar a acessibilidade urbana.
Este documento estabelece as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana no Brasil, com o objetivo de promover a acessibilidade e mobilidade nas cidades de forma sustentável e democrática. A política prioriza modos de transporte não motorizados e coletivos, e estabelece princípios como acessibilidade universal, equidade no acesso ao transporte público e gestão democrática dos sistemas de mobilidade urbana.
1) O documento discute os desafios da mobilidade urbana e o papel do Banco Mundial em apoiar soluções sustentáveis.
2) O Banco Mundial financia projetos de transporte público e não-motorizado, além de prestar assistência técnica em gestão e planejamento de transportes.
3) Os projetos apoiam o acesso igualitário à mobilidade e objetivos de desenvolvimento como saúde, emprego e sustentabilidade ambiental.
Impactos da municipalização e capacitação dos agentes de trânsitoChico Macena
1. O documento discute os impactos da municipalização e capacitação dos agentes de trânsito no Brasil, apontando limitações de abordagens anteriores e a necessidade de se garantir uma mobilidade urbana sustentável.
2. Ele propõe que a municipalização e capacitação dos agentes devem assegurar princípios como o direito ao acesso democrático ao espaço urbano priorizando modos coletivos e não motorizados.
3. Também defende que os municípios e agentes devem estar capacitados para
DIÁLOGO SOBRE MOBILIDADE OU EXPERIÊNCIAS E INOVAÇÕES IMPLANTADAS E SEUS IMPAC...Gabriella Ribeiro
O documento discute a evolução da política de mobilidade urbana no Brasil entre 1986 e 2016. Apresenta dados sobre gastos com transporte individual e coletivo, subsídios aos automóveis, acidentes no trânsito, sistemas de BRT e metrô, movimentos sociais, legislação e investimentos federais. Defende uma política que priorize o transporte público e não motorizado em detrimento do transporte individual motorizado.
Plano de mobilidade urbana - passo a passo - novo prazo - lei 12.587Rafaela Ferreira Lage
Esse slide contem um breve resumo sobre Plano de Mobilidade Urbana: o que é? quem deve fazer? por que fazer? que o prazo? e consequências de não elaborará-lo.
É apresentado um passo-a-passo básico para nortear gestores e profissionais, nas principais etapas do Plano.
Importância do Plano Municipal de Mobilidade e Transportes - 2004Chico Macena
O documento discute a importância da política de mobilidade urbana para a cidade de São Paulo. Apresenta dados sobre o número de viagens realizadas diariamente na cidade, a distribuição da infraestrutura viária e dos modos de transporte. Aponta desafios como a exclusão da mobilidade para populações de baixa renda e a necessidade de melhorar o sistema de transporte coletivo para torná-lo mais acessível e sustentável.
A Dra. Graça Torreão da SEDUR apresentou os principais projetos de intervenção no transporte urbano da região metropolitana de Salvador, detalhando o Sistema de Transporte Integrado Metropolitano que visa qualificar a Região Metropolitana de Salvador (RMS) para a Copa 2014, mediante a ampliação da acessibilidade e fluidez à malha viária urbana e metropolitana existente, assim como a promoção de um conjunto de investimentos em infraestrutura viária e equipamentos urbanos na Região Metropolitana de Salvador.
Estudo para a Aplicação de Práticas Sustentáveis na Mobilidade Urbana do Muni...Elias Galvan
O documento apresenta um estudo sobre estratégias sustentáveis para a mobilidade urbana no município de Feliz-RS. Faz um diagnóstico da situação atual identificando problemas como falta de planejamento, alta dependência de automóveis e ausência de transporte público. Propõe soluções como incentivar comércio e serviços locais, implementar ciclovias, mapear zonas de risco de enchente e melhorar a infraestrutura viária.
O documento discute a importância da mobilidade urbana no planejamento das cidades. Ele explica que as cidades brasileiras cresceram de forma rápida e desordenada, levando a problemas como falta de infraestrutura e degradação ambiental. Isso afetou negativamente o sistema de mobilidade e a qualidade de vida urbana. O documento também ressalta a importância de integrar políticas de uso do solo, habitação, saneamento e transporte para promover o crescimento sustentável das cidades.
Planejamento estratégico CET 2022 - 2026CETSoPaulo
Este documento apresenta o planejamento estratégico da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para o período de 2022 a 2026. Ele descreve as principais leis e instrumentos que regem a CET, como o Contrato com a Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes, o Compromisso de Desempenho Institucional e o Programa de Metas do município de São Paulo. Também analisa as tendências de mobilidade e define os objetivos estratégicos e programas da CET para o período.
Planejamento estratégico municipal palestraVera Julimar
O documento discute a importância do planejamento estratégico na administração pública municipal. Ele explica que o planejamento estratégico estabelece os objetivos e planos para alcançá-los da melhor maneira, e descreve as etapas do processo de planejamento estratégico na gestão pública, incluindo a constituição de uma equipe, diagnóstico, análise SWOT e audiências públicas. Também lista alguns planos federais e municipais como o Plano Plurianual e planos de mobilidade, resíduos, saneamento e
O vereador solicita ao prefeito o laudo pericial sobre o Residencial Harmonia, construído em terreno aterrado, cuja situação das chuvas deixa moradores apreensivos. Pede notificação urgente da construtora e Caixa Econômica para reforma, já que vidas estão em risco. Reitera pedidos anteriores de solução imediata, discordando das respostas dadas até então.
O documento propõe uma lei para instituir o Dia do Médico Veterinário no município de Amparo em 9 de setembro. Ele destaca a importância da profissão para a saúde pública, dos animais e do meio ambiente e justifica a homenagem pela contribuição dos veterinários à população.
A moção apresenta um pedido de repúdio ao possível fechamento do Posto Fiscal de Amparo. O documento explica que o Posto Fiscal é essencial para a vida fiscal da cidade e região, e seu fechamento traria graves consequências. A moção pede apoio dos vereadores contra o fechamento e que cópias sejam enviadas a diversas autoridades estaduais e federais.
O vereador solicita ao Ministro das Comunicações:
1) Estudos de viabilidade para obter uma TV educativa na cidade de Amparo-SP.
2) A instalação de um pólo de inclusão digital na cidade.
3) O encaminhamento de uma rádio comunitária para atender um bairro da cidade.
O ofício solicita informações ao Ministro dos Correios sobre o possível fechamento da agência dos Correios na cidade de Amparo, São Paulo. O vereador pede esclarecimentos sobre se haverá cortes de salários apenas para cargos de alto escalão ou de forma geral, e se eventuais medidas serão aplicadas também a carteiros e servidores das agências. O ofício expressa preocupação com a situação anunciada e seus impactos nos servidores e moradores.
Um vereador convida a empresa CL4 Administra Serviços para apresentar seu plano municipal de transporte urbano para os membros da comissão de transporte público da Câmara Municipal de Amparo. A apresentação anterior não incluiu todos os vereadores da comissão e é importante para acompanhar os problemas e questionamentos em curso sobre o transporte público e a licitação em andamento na cidade.
O documento é um ofício de um vereador da Câmara Municipal de Amparo solicitando ao prefeito participação nas reuniões sobre transporte público municipal e envio de documentação relacionada, incluindo cópias do processo licitatório e estudos da comissão da prefeitura que fundamentaram o edital, para que a comissão de vereadores possa elaborar um relatório.
O ofício parabeniza os novos conselheiros tutelares eleitos para o município de Amparo, desejando que seu mandato seja exercido com zelo, sabedoria e dedicação, trazendo benefícios às famílias e crianças da cidade. O vereador justifica sua ausência na diplomação dos conselheiros devido a compromissos assumidos anteriormente.
Uma carta da Câmara Municipal de Amparo solicita ao prefeito que ordene o departamento competente a realizar a limpeza urgente de uma área institucional localizada na Avenida Itália. O mato alto no local está causando reclamações de moradores sobre a proliferação de pernilongos e animais peçonhentos, além de riscos de acidentes. Fotos anexas mostram o estado da área.
1. Relatório Técnico 02
Diretrizes para o Planejamento dos Sistemas de
Transporte e Circulação em Amparo
PLANO DIRETOR DE TRÂNSITO, TRANSPORTE E MOBILIDADE DE AMPAROPLANO DIRETOR DE TRÂNSITO, TRANSPORTE E MOBILIDADE DE AMPARO
2. Relatório Técnico 02 – Diretrizes para o Planejamento dos Sistemas de Transporte e Circulação em Amparo
Plano de Trânsito, Transporte e Mobilidade do Município de Amparo
2
Sumário
1. Apresentação .........................................................................................................................................3
2. Objetivos gerais do Plano de Trânsito, Transporte e Mobilidade...............................................................4
3. Planejamento da Mobilidade Urbana ......................................................................................................5
4. Desafios para a Mobilidade Urbana em Amparo......................................................................................7
5. Diretrizes para o PTTM.........................................................................................................................12
5.1. Diretrizes para a circulação regional..................................................................................................12
5.2. Diretrizes para a circulação intra-urbana ..........................................................................................17
5.2.1. O conceito de zoneamento da mobilidade ....................................................................................18
5.2.2. Circulação de pedestres ..............................................................................................................20
5.2.3. Circulação do transporte cicloviário.............................................................................................23
5.2.4. Circulação do transporte coletivo ................................................................................................27
5.2.5. Circulação do tráfego geral..........................................................................................................28
6. Diretrizes para o serviço municipal de transporte coletivo..................................................................30
7. Tratamento viário nos bairros ...........................................................................................................32
8. Considerações finais .........................................................................................................................33
3. Relatório Técnico 02 – Diretrizes para o Planejamento dos Sistemas de Transporte e Circulação em Amparo
Plano de Trânsito, Transporte e Mobilidade do Município de Amparo
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1. Apresentação
O desenvolvimento do Plano de Trânsito, Transporte e Mobilidade do Município de Amparo (PTTM)
contempla três grandes fases.
Na primeira, já realizada, foi feito um amplo levantamento de dados e pesquisas sobre transporte
coletivo, circulação e mobilidade em geral da população, seguida da análise das informações colhidas,
que veio a compor um diagnóstico, exposto à equipe da Prefeitura de Amparo e, posteriormente, ao
conjunto da sociedade em Audiência Pública, em 20 de fevereiro de 2008.
Na continuidade do trabalho, a partir das discussões realizadas, foi desenvolvida uma reflexão sobre as
diretrizes e ações recomendáveis, que constitui o objeto do presente relatório.
Como tal, este documento resume as diretrizes propostas para o Plano de Trânsito, Transporte e
Mobilidade do Município de Amparo (PTTM), organizadas nos seguintes tópicos:
a) Estrutura da circulação regional;
b) Estrutura da circulação intra-urbana, incluindo o transporte não motorizado (pedestres e
ciclistas), transporte coletivo e circulação geral;
c) Organização do sistema de transporte coletivo; e
d) Infra-estrutura viária nos bairros.
O conteúdo foi apresentado à equipe da Prefeitura de Amparo em reunião realizada no dia 30 de março
de 2008 e em uma nova Audiência Pública, realizada em 5 de maio de 2008.
Na seqüência dos trabalhos, está programada a consolidação do PTTM em programas, compostos por
ações e metas, de acordo com prioridades a serem definidas.
4. Relatório Técnico 02 – Diretrizes para o Planejamento dos Sistemas de Transporte e Circulação em Amparo
Plano de Trânsito, Transporte e Mobilidade do Município de Amparo
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2. Objetivos gerais do Plano de Trânsito,
Transporte e Mobilidade
Os objetivos e os princípios fundamentais para a elaboração do Plano de Trânsito, Transporte e Mobilidade de
Amparo foram definidos nos artigos 80 e 84 da Lei Complementar nº. 01/06 (Plano Diretor da Estância
Hidromineral de Amparo):
“Art. 80. O Município de Amparo terá uma Política Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade sob responsabilidade da
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, em obediência às diretrizes gerais deste Plano Diretor e com os seguintes
objetivos:
I. priorizar os pedestres, os ciclistas e o transporte coletivo na organização do sistema viário;
II. atender às necessidades de mobilidade de todos os cidadãos, inclusive garantindo a acessibilidade universal;
III. atender às necessidades de circulação de produtos e pessoas dentro do Município e seu acesso a outras localidades;
IV. contribuir para o desenvolvimento econômico e no Município;
V. contribuir para a preservação do bem estar da população, evitando riscos à vida e à saúde;
VI. contribuir para preservação do Patrimônio Cultural do Município;
VII. integrar todas as regiões do território; e
VIII. garantir condições de mobilidade às pessoas portadoras de necessidades especiais”
“Art. 84.O Plano Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade de Amparo deverá garantir:
I. acessibilidade universal à cidade e aos serviços essenciais pelas pessoas com mobilidade reduzida, especialmente
portadores de deficiências e idosos;
II. prioridade para o transporte público de pessoas, constituído por veículos adaptados, sejam eles ônibus, táxi, veículos de
transporte escolar, fretamentos; e
III. acesso a todas as regiões do Município”
Considerando estas diretrizes e ainda o entendimento mais amplo que hoje acerca o trato das políticas de
mobilidade, reforçado pelas diretrizes da política nacional de mobilidade e transporte, propõe-se que o PTTM
assuma os seguintes objetivos gerais:
a) Organizar a circulação regional, minimizando os conflitos com o tráfego de característica rodoviária com a
circulação urbana;
b) Organizar e hierarquizar o sistema viário, priorizando a circulação não motorizada e os meios de
transporte coletivo;
c) Valorizar a circulação não motorizada;
d) Ampliar a utilização do sistema municipal de transporte coletivo;
e) Qualificar a gestão municipal sobre o sistema viário e sobre a circulação;
f) Fortalecer a gestão municipal sobre o serviço de transporte coletivo no Município.
5. Relatório Técnico 02 – Diretrizes para o Planejamento dos Sistemas de Transporte e Circulação em Amparo
Plano de Trânsito, Transporte e Mobilidade do Município de Amparo
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3. Planejamento da Mobilidade Urbana
Muitos dos problemas urbanos são causados ou agravados pela falta de planejamento e de coordenação das ações
dos diversos agentes, públicos e privados, que atuam na construção das cidades. Não é sem razão que a
Constituição da República inicia o seu capítulo sobre política urbana determinando como obrigatório, para as
cidades com população superior a 20 mil habitantes, a elaboração de um Plano Diretor, “instrumento básico da
política de desenvolvimento e da expansão urbana” (art. 182, § 1º).
Foram necessários mais de dez anos de mobilização social para que o Congresso aprovasse a lei nº 10.257, de 10
de julho de 2001, que finalmente regulamentou os artigos 182 e 183 da Constituição. Essa lei, que ficou conhecida
como “Estatuto da Cidade”, estabeleceu as diretrizes gerais da política urbana no Brasil, tratando, entre outros
assuntos, das condições de transporte, circulação e infra-estrutura viária.
Com a criação do Ministério das Cidades, o Governo Federal atendeu outra histórica demanda social,
concentrando, em uma única pasta, a atuação da União nas políticas urbanas, especificamente as políticas de
desenvolvimento urbano, habitação, saneamento básico, transporte e circulação. Essas áreas, consideradas “mais
relevantes do ponto de vista econômico e social, e estratégicas para o desenvolvimento urbano”, passaram a ser
tratadas de forma integrada pelo novo Ministério, na elaboração de uma Política Nacional de Desenvolvimento
Urbano (PNDU). O esforço federal de apoio ao desenvolvimento do planejamento urbano continuou, especificamente
na Secretaria de Transportes e da Mobilidade Urbana (SeMob), com o estímulo à elaboração dos Planos de
Mobilidade Urbana.
Esses planos que, segundo o Estatuto da Cidade, seriam obrigatórios para cidades com mais de 500 mil
habitantes, são recomendados para todos os municípios que pretendam seguir os princípios estabelecidos na PNDU
em três campos estratégicos:
a) para o desenvolvimento urbano:
• integração entre transporte e controle territorial;
• redução das deseconomias da circulação; e
• oferta de transporte público eficiente e de qualidade.
b) para a sustentabilidade ambiental:
• uso equânime do espaço urbano;
• melhoria da qualidade de vida;
• melhoria da qualidade do ar; e
• sustentabilidade energética.
c) para a inclusão social:
• acesso democrático à cidade e ao transporte público;
• valorização da acessibilidade universal; e
• valorização dos deslocamentos dos pedestres e ciclistas.
O planejamento da mobilidade, portanto, visa a interferência nas condições de circulação e de transporte nas
cidades, atuando sobre a dinâmica econômica e social, organizando ou induzindo a instalação das atividades no
território e condicionando a implantação das infra-estruturas e a provisão dos serviços.
6. Relatório Técnico 02 – Diretrizes para o Planejamento dos Sistemas de Transporte e Circulação em Amparo
Plano de Trânsito, Transporte e Mobilidade do Município de Amparo
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De acordo com esses princípios, a SeMob publicou em 2007 o “Caderno de Referência para a Elaboração de Plano
de Mobilidade Urbana” ou “PlanMob – Construindo a Cidade Sustentável”. Nesse documento, a Secretaria propõe
uma reversão no antigo modelo de mobilidade que norteou o crescimento da quase totalidade das cidades
brasileiras, substituindo-o por um novo conceito de “mobilidade urbana sustentável”, integrado aos instrumentos
de gestão urbanística, subordinado aos princípios da sustentabilidade ambiental e voltado para a inclusão social.
O novo conceito deve adotar uma visão sistêmica sobre toda a movimentação de pessoas e de bens, por quaisquer
que sejam os modos de transporte utilizado, envolvendo ainda todos os elementos que produzem as necessidades
desses deslocamentos, assumindo, por sua vez, dez objetivos básicos:
1. diminuir as necessidades de viagens motorizadas;
2. repensar o desenho urbano, com prioridade à segurança e à qualidade de vida;
3. priorizar os meios de transporte não motorizados e os de transporte coletivo nos planos e projetos;
4. valorizar a bicicleta como meio de transporte adequado para viagens em curtas distâncias;
5. reconhecer a importância do deslocamento dos pedestres;
6. reduzir os impactos ambientais da mobilidade urbana;
7. propiciar mobilidade para as pessoas com deficiência ou restrição de mobilidade;
8. priorizar o transporte público coletivo no uso do sistema viário;
9. promover a integração dos diversos modos de transporte; e
10. reestruturar a gestão local, fortalecendo o papel regulador dos órgãos públicos.
É neste contexto, de um entendimento mais amplo da abordagem das políticas urbanas, particularmente de
transporte, que se insere a iniciativa da Municipalidade de Amparo com a formulação do PTTM. De fato, se
considerado apenas o aspecto do número de habitantes, o município, pela legislação federal, está dispensado da
obrigação formal de produzir um Plano Diretor de Transporte, porém, na visão do Município, expresso no seu Plano
Diretor, este plano será o instrumento orientador de sua política para o transporte, trânsito e mobilidade. Comot
tal, estabelecerá as diretrizes gerais para a implantação das infra-estruturas e gestão dos serviços por meio de
programas, projetos e ações a curto, médio e longo prazos.
7. Relatório Técnico 02 – Diretrizes para o Planejamento dos Sistemas de Transporte e Circulação em Amparo
Plano de Trânsito, Transporte e Mobilidade do Município de Amparo
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4. Desafios para a Mobilidade Urbana em
Amparo
O Município de Amparo apresenta demandas específicas para as políticas de mobilidade urbana, decorrentes das
suas condições particulares: localização regional, aspectos geográficos e de topografia, tamanho da área
urbanizada, aspectos de sua história e da população, que se somam, formando um quadro no qual devem se inserir
as políticas de transporte.
Amparo, apesar de relativamente isolada dos municípios vizinhos por um relevo serrano, está inserida em uma
dinâmica região, tanto do ponto de vista da produção, quanto do consumo. Localizada a apenas 133 km da capital
do Estado e a 63 km de Campinas, cidade que nucleia e polariza a segunda região metropolitana do Estado, a
cidade é atendida por um complexo de rodovias estaduais e municipais que permitem fácil conexão com
importantes eixos macro-regionais, como a BR 381 (Rodovia Fernão Dias), a SP 65 (Rodovia D. Pedro I) e a SP 340
(Rodovia Campinas – Mogi Mirim); a cidade também integra a rota de acesso à região serrana conhecida como
Circuito das Águas.
O caminho por Amparo é uma das rotas utilizadas por caminhoneiros para fuga dos pedágios instalados na SP
340. Tudo isto, somado à geração do tráfego de importantes indústrias estabelecidas no próprio município, faz com
que o município receba intenso tráfego de passagem que sobrecarrega suas vias de acesso e algumas das principais
vias urbanas.
Mesmo assim, o relevo acidentado que cerca a cidade representa uma barreira para a expansão urbana, permitindo
prever taxas relativamente baixas de crescimento populacional o que favorece o controle, pelo Município, da
dispersão da área urbanizada.
Também em função do relevo, a ocupação urbana se concentra no eixo leste – oeste, ao longo do Rio Camanducaia,
onde a topografia é mais favorável. Esta situação condiciona e limita a articulação do sistema viário e a organização
dos sistemas de transporte.
Amparo conseguiu manter intacto um importante conjunto arquitetônico na área central que também se relaciona
com as condições da circulação urbana. A área de concentração desse patrimônio histórico apresenta dois tipos de
demanda, aparentemente contraditórios; por um lado, o seu aproveitamento de seu potencial cultural e turístico
depende de uma boa acessibilidade, por outro, a área exige restrição ao tráfego intenso.
Por esse motivo a Administração Municipal, no desenvolvimento do projeto de revitalização da área central, adotou
para essa área (centro histórico) diretrizes de estímulo à circulação de pedestres e de restrição ao tráfego de
passagem.
Por fim, a topografia relativamente plana ao longo do rio, a urbanização concentrada em função do relevo
acidentado na franja do perímetro urbano e as distâncias relativamente pequenas a serem vencidas em uma cidade
com pouco mais de 60 mil habitantes, fornecem condições bastante favoráveis à utilização do transporte não
motorizado, principalmente bicicletas.
De fato, o uso deste modo de transporte é uma realidade no município, mesmo sem contar ainda com nenhuma
infra-estrutura cicloviária. É comum encontrar ciclistas disputando o espaço viário com o tráfego geral, muitas
vezes até com veículos pesados, ao longo dos principais eixos de circulação.
Já estão em andamento obras viárias que melhorarão as condições de segurança dos ciclistas com a implantação
de uma ciclovia no parque linear que está sendo implantado nas margens do Rio Camanducaia e outras estão
previstas no Projeto Centro.
8. Relatório Técnico 02 – Diretrizes para o Planejamento dos Sistemas de Transporte e Circulação em Amparo
Plano de Trânsito, Transporte e Mobilidade do Município de Amparo
8
Por outro lado, essas mesmas características que tanto favorecem o transporte não motorizado representam
dificuldades para o fortalecimento do serviço municipal de transporte coletivo.
As pesquisas realizadas na etapa de levantamento de dados (ver Relatório Técnico 01: Reconhecimento da Situação
Atual – Resultados das Pesquisas e Levantamentos) indicam que o serviço municipal de transporte coletivo, apesar
de apresentar boa produtividade, tem uma escala reduzida.
Baixas demandas geram uma modesta oferta nas linhas operadas pela única operadora local, a Viação Amparo,
que oferece cerca de 290 viagens diárias em 11 rotas (22 se considerados os itinerários de ida e volta como duas
linhas distintas, como o faz a permissionária), onde operam 15 ônibus (destes, 5 são micro-ônibus).
Conseqüentemente, as linhas apresentam pouca oferta e intervalos longos entre partidas, tornando o sistema
pouco atrativo para as pessoas que podem contar com outra alternativa.
A maioria das linhas (São Dimas, Marchiori, Vale Verde, Jardim Bianca e Arcadas) tem configuração radial, com
ponto terminal na área central no Terminal Rodoviário; outras três (Jardim Brasil e Jardim Silmara, Jardim Brasil
– Jardim Adélia / Jardim Figueira e Jardim Brasil – Jardim das Aves) operam com linhas diametrais, atendendo de
passagem o Terminal. O primeiro grupo de linhas atende bairros e distritos mais afastados do centro, enquanto o
segundo grupo percorre bairros relativamente mais próximos. Os itinerários das linhas incluem diversos
“atendimentos”, em horários específicos, criados para contemplar demandas pontuais, o que dificulta a
compreensão da rede pelos usuários. As pesquisas realizadas na primeira fase demonstraram que os itinerários e o
quadro de partidas até das linhas são desconhecidos para a imensa maioria dos usuários, sendo que muitos
ignoram as especificações operacionais até das linhas que utilizam.
Para efeito de análise, os estudos realizados pela Consultora traçaram um perímetro eqüidistante cerca de 3 km do
centro expandido, com um perfil relativamente homogêneo: bairros com infra-estrutura urbana consolidada e com
moradores de renda média ou alta (Figura 1), onde grande parte dos moradores possui transporte privado ou, se
assim desejarem, podem facilmente atingir as áreas de concentração de oferta de empregos e serviços a pé (30 a 40
minutos) ou por bicicleta (12 a 15 minutos).
Essa situação os torna menos dependentes dos serviços de transporte coletivo ou, no mínimo, os serviços
disponíveis lhes são pouco atraentes, comparados os tempos de viagem dos outros modos com os intervalos
praticados nas linhas existentes.
9. Relatório Técnico 02 – Diretrizes para o Planejamento dos Sistemas de Transporte e Circulação em Amparo
Plano de Trânsito, Transporte e Mobilidade do Município de Amparo
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Figura 1. Zoneamento da mobilidade – dependência do transporte coletivo
Nos bairros mais afastados, ao contrário, os moradores dependem do sistema municipal de transporte coletivo para
seus deslocamentos diários, seja pela impossibilidade de acesso ao transporte individual, seja pelas distâncias
maiores a serem percorridas por meios não motorizados até a área central.
Assim, apenas os moradores dos bairros mais distantes da área central fornecem uma demanda cativa para o
serviço de transporte coletivo, insuficiente para permitir à Prefeitura e à empresa operadora ampliarem essa oferta
de maneira significativa.
A rede de linhas municipais tem uma boa cobertura da área urbanizada (Figura 2), mas há bairros desatendidos,
inclusive próximos à área central. Alguns itinerários, principalmente nos “atendimentos”, apresentam traçados
improdutivos e extensos, resultado de constantes adaptação dos trajetos realizadas para atender demandas
pontuais, gerando tempos de viagem também pouco atraentes, consideradas as dimensões da cidade.
10. Relatório Técnico 02 – Diretrizes para o Planejamento dos Sistemas de Transporte e Circulação em Amparo
Plano de Trânsito, Transporte e Mobilidade do Município de Amparo
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Tabela 1: Tempos médios de viagem das linhas
Linha Tempo (min)
01 / 02 - Jd. Brasil / Jd. Silmara 34
03 / 04 - Jd. Brasil / Jd. Adélia Figueira 32
05 / 06 - Jd. São Dimas via SP 95 22
07 / 08 - Três Pontes 20
09 / 10 - Marchiori 34
11 / 12 - Vale Verde 15
13 / 14 - Jd. São Dimas via Jd. Bianca 25
15 / 16 - Santa Marta 29
17 / 18 - Arcadas 25
19 / 20 - Jd. Brasil / Jd. das Aves (Lanifício) 28
21 / 22 - Jd. Silmara / Jd. das Aves (Lanifício) 27
Geral 26
Tabela 2: Frota registrada no Município de Amparo,
por tipo (março 2008)
Tipo de Veículo Frota
Automóveis 18.540
Caminhões 1.163
Caminhonetes e Camionetas 2.848
Motocicletas, Motonetas e Ciclomotores 9.412
Ônibus e Microônibus 272
Reboques e Semi-reboques 305
Tratores 73
Utilitários 38
Outros 11
Total 32.662
O serviço de transporte coletivo, além das dificuldades estruturais comentadas acima, sofre a concorrência cada
vez maior do crescimento dos meios de transporte individual, afinal, a Cidade de Amparo não foge á regra das
demais cidades brasileiras que sentem as conseqüências de um impressionante crescimento da frota de automóveis
e de motocicletas particulares. Segundo os dados do Departamento Nacional de Trânsito, a cidade conta, hoje, com
uma frota registrada de 32.662 veículos, assim distribuídos:
Esta frota, para uma população registrada pelo IBGE de 62.692 habitantes (2007), representa uma taxa de
motorização de 1,92 veículos por habitante, suficiente para que a cidade comece a apresentar problemas de
trânsito, ainda que localizados em algumas vias e em alguns períodos do dia.
Seria exagerado dizer que Amparo já sofre com congestionamentos, mas a cidade começa a apresentar sintomas
negativos de perda de qualidade de vida devido às externalidades do tráfego motorizado (acidentes, perdas de horas
em deslocamentos, etc.).
Sistematizando as considerações apresentadas acima, os principais desafios para a mobilidade urbana em Amparo
poderiam ser resumidos em:
Redução dos conflitos entre o tráfego rodoviário de passagem e a circulação local;
Preservação do patrimônio histórico e ambiental frente à necessidade de garantir plena acessibilidade do
transporte motorizado ao centro comercial;
Necessidade de ampliar e de qualificar os espaços de circulação de pedestres, principalmente na área
central;
Conveniência de estimular o uso do transporte cicloviário;
Necessidade de fortalecimento e melhoria do sistema municipal de transporte coletivo;
Necessidade de oferecer um tratamento uniforme das questões de acessibilidade, integração territorial, e
tratamento viário nos bairros mais distantes da área consolidada da área central da cidade/
Equacionamento dos conflitos de circulação do tráfego regional com o tráfego local, incluindo o
tratamento das vias rodoviárias sob jurisdição do Estado.
11. Relatório Técnico 02 – Diretrizes para o Planejamento dos Sistemas de Transporte e Circulação em Amparo
Plano de Trânsito, Transporte e Mobilidade do Município de Amparo
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Figura 2. Sistema Municipal de Transporte Coletivo
12. Relatório Técnico 02 – Diretrizes para o Planejamento dos Sistemas de Transporte e Circulação em Amparo
5. Diretrizes para o PTTM
Apesar da abordagem do Plano de Transporte, Trânsito e Mobilidade de Amparo pressupor uma visão integrada dos
diversos sub-sistemas que compõem as políticas de transporte e de circulação, a sua apresentação final será feita
por temas, o que implicará em algumas redundâncias, quando isto for necessário para reforçar a interdependência
entre eles.
Neste capítulo, são expostas as diretrizes do PTTM para os seguintes temas:
• Circulação regional;
• Circulação intra-urbana;
• Infra-estrutura viária;
• Serviço de transporte coletivo.
5.1. Diretrizes para a circulação regional
Como já exposto, Amparo, apesar de apresentar uma condição geográfica que restringe a sua expansão urbana e
mantém os seus núcleos urbanizados relativamente isolados dos municípios vizinhos, insere-se em uma rede
regional dinâmica, que gera um volume considerável de deslocamentos de pessoas e de mercadorias que, com a
desativação da ferrovia, dependem exclusivamente da rede de rodovias estaduais que cortam o seu território.
Encontra-se em discussão com um forte grupo empresarial instalado no município a possibilidade de reativação da
ligação ferroviária com o corredor de exportação que liga com o Porto de Santos; esta possibilidade, apesar de não
depender de iniciativas no nível municipal, será também considerada nas propostas finais do PTTM.
Atualmente a circulação regional é estruturada principalmente pelas rodovias SP 95 (ligação com Pedreira, a oeste,
e com Tuiuti, Bragança Paulista e acesso à Rodovia Fernão Dias, a leste), SP 360 (ligação com Morungaba e acesso
à Rodovia D. Pedro I, ao sul, e com Serra Negra, ao norte), SP 352 (ligação com Serra Negra, Itapira e acesso ao
Circuito das Águas e ao Sul do Estado de Minas Gerais) e SP 107 (ligação com Santo Antonio de Posse) e a Rodovia
Profª Maria da Silva Valente (ligação com Monte Alegre do Sul). Essa condição, ao mesmo tempo que oferece ampla
acessibilidade ao Município, traz problemas de conflitos de circulação de tráfego de veículos pesados de carga na
área urbanizada, principalmente devido à utilização dessas vias como rota de fuga de pedágio (ver ilustração da
Figura 3)
Esse anel, se construído, atenderá também à diretriz estabelecida no Plano Diretor de melhoria da ligação entre
Arcadas e o Bairro dos Rosas, facilitando assim o escoamento da produção regional (Figura 4); o projeto dessa
ligação deverá receber tratamento de projeto adequado para minimizar os seus impactos ambientais.
Na tentativa de reduzir o impacto do tráfego rodoviário de passagem na área urbana, o PTTM adotará como
diretriz futura a consolidação do Anel Rodoviário de Contorno que articulará, ao norte, a ligação para Serra
Negra e Itapira (SP 352) com as rodovias para Morungaba (SP 360) e Tuiuti (SP 95),.ao sul, passando pelas
estradas municipais AMP 346 (Estrada do Pantaleão), AMP 327, AMP 442, SP 107, AMP 372 e AMP 271
(Estrada dos Rosas).
13. Relatório Técnico 02 – Diretrizes para o Planejamento dos Sistemas de Transporte e Circulação em Amparo
Plano de Trânsito, Transporte e Mobilidade do Município de Amparo
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Figura 3. Áreas de conflito do tráfego rodoviário na área urbanizada
Outro tipo de conflito identificado na avaliação desse sistema viário regional é a utilização das rodovias pelo tráfego
de característica urbana, principalmente ao longo as SP 95, no trecho entre Arcadas e o núcleo urbano principal. A
rodovia é a única ligação entre os bairros mais afastados e a região central e é utilizada indistintamente pelo
tráfego rodoviário, pelo tráfego geral, pelo ônibus urbanos, por ciclistas e por pedestres, sem que possua condições
adequadas de geometria, tratamento viário e sinalização para tal, causando situações de risco que podem ser
minimizadas.
Essa mesma situação se repete na extensão da Av. Dr.Carlos Burgos e nos trechos iniciais das rodovias SP 352 e
SP 360, ao norte, que também deverá receber tratamento de projeto mais adequado à sua interação com o sistema
viário municipal.
Área de conflito entre o tráfego
urbano e o tráfego rodoviário
14. Relatório Técnico 02 – Diretrizes para o Planejamento dos Sistemas de Transporte e Circulação em Amparo
Plano de Trânsito, Transporte e Mobilidade do Município de Amparo
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Nesses casos, a diretriz proposta pelo PTTM não implica na transferência da jurisdição dessas vias do
Departamento de Estradas de Rodagem (DER) para a Prefeitura, mas apenas em uma gestão compartilhada pelos
dois órgãos, devendo o município cuidar principalmente dos espaços de circulação dos meios não motorizados (área
de domínio marginal à pista) e os acessos desta para o sistema viário local (trevos de acesso aos bairros).
As rodovias estaduais são complementadas por uma ampla malha de estradas municipais, que hoje carecem de
uma melhor definição quanto aspectos jurisdicionais, por sua vez definidores das responsabilidades do Município,
bem como de gabaritos viários em função de suas características físicas e de importância relativa.
Essa classificação, apresentada na Figura 5, reflete o papel de cada via na articulação da área rural do Município e
deverá, no projeto de lei de consolidação do Plano, implicar em parâmetros para projeto viário, principalmente
quanto à largura mínima da pista. A formalização desta classificação das estradas municipais deverá ser avaliada
pela área jurídica da Prefeitura Municipal de Amparo, considerando as eventuais implicações dessa medida nos
registros imobiliários e outras.
O modelo proposto é o do estabelecimento de um Convênio entre estas duas instâncias tendo como objeto o
compartilhamento de investimentos, considerando o modelo acima, e de atuação na fiscalização ao longo das
rodovias estaduais de interesse municipal.
Considerando as avaliações conjuntas com a equipe da Prefeitura, o PTTM estabelecerá uma classificação
funcional para estas rodovias em três categorias: i) primária, ii) secundária, e iii) terciária.
15. Relatório Técnico 02 – Diretrizes para o Planejamento dos Sistemas de Transporte e Circulação em Amparo
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Figura 4. Traçado proposto para o Anel de Contorno
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Figura 5. Hierarquia das estradas municipais
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5.2. Diretrizes para a circulação intra-urbana
As diretrizes propostas neste item tratam de todos os modos de transporte, porém foram limitadas à área central
expandida da cidade, onde se concentram os desejos de viagem. Com o seu desenvolvimento, o PTTM pretende
organizar o conjunto de sistemas que coexistem naquela área, segundo os critérios de prioridade que serão
apresentados adiante.
O projeto de revitalização da área central, desenvolvido pela Prefeitura em 2003, foi um dos principais referenciais
conceituais deste PTTM. O projeto, tanto nas suas políticas como nas propostas efetivas de intervenção, algumas
delas já com obras em andamento, propõe uma hierarquia na política de redesenho dos sistemas de circulação,
visando à valorização do patrimônio e da paisagem urbana e a dinamização das atividades econômicas na área do
Centro Expandido, resumida nos seguintes itens:
I. Prioridade aos pedestres, através de melhorias e ampliações das calçadas, adequando-as, sempre que
possível, às exigências para a acessibilidade universal.
II. Eficiência e a qualidade do transporte coletivo como estratégia para desestímulo do transporte particular na
área central.
III. Reconhecimento da bicicleta como um meio de transporte.
IV. Desestímulo ao tráfego de passagem de veículos particulares pelo centro da cidade, redirecionando-o para a
Avenida Doutor Carlos Burgos;
V. Restrição do tráfego na Av. Francisco Prestes Maia, liberando a área verde e de lazer na margem do Rio
Camanducaia.
VI. Adoção do sistema binário para circulação de veículos automotores na área do Centro Expandido.
VII. Prioridade à circulação de pedestres na Rua 13 de Maio, com alargamento das calçadas e melhoria de
acessibilidade e mobilidade para pedestres.
VIII. Implantação de circuitos para o caminhar confortável e universal integrando áreas de interesse histórico,
comerciais, de serviços e de lazer.
Todas essas orientações foram incorporadas no PTTM, procurando ajustá-las a uma visão sistêmica da mobilidade
urbana. Nesse sentido, a coordenação dos diversos modos de transporte buscou garantir a prioridade aos meios de
transporte coletivo e aos meios de transporte não motorizados, principalmente os pedestres; para isso,
metodologicamente, o Plano desenvolveu o conceito de “zoneamento da mobilidade”.
18. Relatório Técnico 02 – Diretrizes para o Planejamento dos Sistemas de Transporte e Circulação em Amparo
Plano de Trânsito, Transporte e Mobilidade do Município de Amparo
18
5.2.1. O conceito de zoneamento da mobilidade
Os espaços de circulação, em geral, são compartilhados pelos diversos modos de transporte. As vias, segundo
definição do Código de Trânsito Brasileiro, são “a superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais,
compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, ilha e canteiro central” (Anexo I). Em situações específicas,
algumas vias, ou parte delas, podem ser destinada ao uso exclusivo ou preferencial de algum modo de transporte:
vias exclusivas para pedestres (calçadões), vias ou faixas preferenciais para ônibus, ciclovias, etc. Mesmo nesses
casos, os conflitos e a disputa pelo espaço viário entre os diversos modos de transporte, e seus respectivos
usuários, são inerentes ao ato de circular pelo espaço urbano.
O conceito de zoneamento da mobilidade, a exemplo do zoneamento dos usos de solo, procura identificar condições
particulares de uso de determinadas vias, geralmente as principais, procurando identificar as funções que
desempenham na circulação urbana.
Os diversos usuários do sistema viário não se apropriam dele de maneira igual, apesar de, em tese, o espaço
público da rua ser de uso comum para todos. Na prática, contudo, o espaço viário é dominado quase que
exclusivamente pelos meios motorizados e, dentre eles, pelo transporte individual, os automóveis e as motocicletas.
Essa primazia é devida, em parte às características dos veículos (velocidade, potência, por exemplo), mas
principalmente à forma como o sistema viário é planejado, projetado e operado. O discurso de que “a rua é para
todos” mascara dois conflitos que, na verdade, tornam desigual a efetiva apropriação do espaço da circulação: a
segurança e a equidade.
Pedestres e ciclistas são as partes mais vulneráveis no trânsito, ficando expostos a graves riscos em caso de
acidentes com os demais veículos. Sendo assim, a sua movimentação pela cidade demanda medidas de engenharia
e de operação que minimizem essa exposição ao risco. Como isso raramente ocorre, são exatamente as categorias
que têm maior participação nas estatísticas de mortes ou de seqüelas graves decorrentes de acidentes de trânsito.
Ao contrário, sem essas medidas, tornam-se cidadãos de segunda categoria, muitas vezes excluídos do pleno
acesso à cidade e à vida urbana.
O segundo conflito se dá entre os usuários dos meios motorizados individuais e coletivos. Nesse caso, a exclusão
não se dá pela segurança, mas na iniqüidade da forma como o espaço viário lhes é oferecido. Aos meios coletivos,
apesar de serem responsáveis pela maior parte dos deslocamentos motorizados, é dedicada uma parte muito menor
do sistema viário. Dados do Sistema de Informações da Mobilidade Urbana da Associação Nacional dos Transportes
Públicos mostram que os ônibus dividem com os carros parcelas aproximadamente iguais das viagens urbanas
diárias, porém ocupam de três a quatro vezes menos espaço nas ruas.
19. Relatório Técnico 02 – Diretrizes para o Planejamento dos Sistemas de Transporte e Circulação em Amparo
Plano de Trânsito, Transporte e Mobilidade do Município de Amparo
19
Gráfico 1. Divisão modal por classe de cidade
Gráfico 2. Área das vias ocupada por autos e ônibus
77
91
87
79
88
79
69
84
74
88
23
9
13
21
12
21
31
16
26
12
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
autos ônibus
Como resultado, um usuário de transporte coletivo ocupa 6,4 menos espaço viário do que um usuário de
automóvel e 4,2 vezes menor do que um usuário de motocicleta. Sem contar que o transporte coletivo produz
impactos muito menores no meio ambiente pois polui menos e consome menos energia, por passageiro
transportado, do que o transporte individual.
Figura 6. Espaço viário ocupado pelo transporte coletivo e pelo transporte individual
Divisão modal por modo de transporte e classe de população das cidades
21,18%
25,72%
29,54%
36,62%
33,38%
21,09%
21,85%
27,02%
27,40%
39,40%
49,00%
46,78%
40,04%
34,24%
26,43%
8,74%
5,65%
3,39%
1,75%
0,79%
de 60 a 100 mil
de 100 a 250 mil
de 250 a 500 mil
de 500 mil a um milhão
> um milhão
Part. Viag. Autos e motos Part. Viag. Coletivo
Part. Viag. a pé Part. Viag. de bicicleta
20. Relatório Técnico 02 – Diretrizes para o Planejamento dos Sistemas de Transporte e Circulação em Amparo
Plano de Trânsito, Transporte e Mobilidade do Município de Amparo
20
Portanto, seja pelas condições de segurança, seja pela apropriação do sistema viário, os meio de transporte
motorizados individuais, ou melhor, seus usuários, são tradicionalmente favorecidos nos investimentos públicos e
nas políticas de gestão da circulação em relação aos usuários dos meios de transporte não motorizados (pedestres e
ciclistas) e dos meios de transporte coletivo.
Com o conceito de zoneamento da mobilidade, as diretrizes do PTTM pretendem romper com essa perversa
tradição, passando a priorizar exatamente os pedestres, ciclistas e usuários do transporte coletivo que, em Amparo,
representam ampla maioria da população, princípios na verdade anteriormente assumidos pela Administração
Municipal no Plano Diretor e nos diversos projetos dele decorrentes. Portanto, é por esses modos que deve ser
iniciada a formulação desse zoneamento.
5.2.2. Circulação de pedestres
As atividades geradoras de viagens no Município de Amparo se concentram na área central que vem historicamente
se deslocando no vetor leste para oeste. Do centro histórico, situado em torno da Praça da Matriz, a concentração
de atividades se desenvolveu ao longo do eixo da Rua 13 de Maio, em direção da Av. Bernardino de Campos. A nova
localização do Paço Municipal reforçará essa tendência.
Conseqüentemente, esse centro expandido concentra os desejos de viagem por transporte coletivo. Os dados
obtidos na pesquisa de embarque e desembarque do transporte coletivo demonstraram que essa zona responde por
72% dos destinos de viagem no pico da manhã e, no pico da tarde, por 75% dos embarques.
Figura 7. Divisão das zonas de tráfego na pesquisa embarque / desembarque)
21. Relatório Técnico 02 – Diretrizes para o Planejamento dos Sistemas de Transporte e Circulação em Amparo
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Figura 8. Produção e atração de viagens por zona de tráfego (pico da manhã)
Figura 9. Produção e atração de viagens por zona de tráfego (pico da tarde)
22. Relatório Técnico 02 – Diretrizes para o Planejamento dos Sistemas de Transporte e Circulação em Amparo
Plano de Trânsito, Transporte e Mobilidade do Município de Amparo
22
Dentro dessa área, a pesquisa também mostrou a grande concentração de usuários no Terminal Rodoviário (25%
do total de embarques no pico da tarde).
.
Figura 10. Rotas de tráfego prioritário de pedestres na área central
Portanto, as Ruas Capitão Miranda e 13 de Maio, bem como as vias que permitem o acesso à Praça Pádua Sales,
deverão receber um novo tratamento de projeto cuja ênfase será a qualificação dos espaços dos pedestres.
Este mesmo conceito foi estendido para as ruas que constituem o Corredor Cultural (Rua XV de Novembro e Rua
Luiz Leite) onde a oferta de condições adequadas para a circulação dos pedestres será um estímulo adicional à
exploração do potencial turístico daquela região.
O elevado número de embarques no Terminal indica que os usuários o utilizam como ponto de distribuição para
as regiões de concentração de empregos, comércio e serviços na área central, caracterizando uma rota de
viagens a pé em direção à Rua 13 de Maio e, com a nova localização do Paço Municipal, para a Av. Bernardino
de Campos. Essas rotas, dentro do conceito de zoneamento da mobilidade, deverão receber tratamento
preferencial para a circulação de pedestres, por meio de medidas como: ampliação das calçadas, restrição ao
estacionamento de veículos e restrição à circulação do tráfego motorizado
23. Relatório Técnico 02 – Diretrizes para o Planejamento dos Sistemas de Transporte e Circulação em Amparo
Plano de Trânsito, Transporte e Mobilidade do Município de Amparo
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Além dessas vias, o principal acesso do Terminal para o eixo comercial, ao longo da Rua Capitão Miranda,
incluindo o largo do Mercado Municipal, deverá também receber intervenções de ampliação das calçadas e
tratamento das travessias do tráfego motorizado (sinalização e iluminação, por exemplo).
A prioridade devida aos pedestres não se refere apenas aos conflitos com o tráfego motorizado, mas também com a
rede cicloviária proposta; nesse sentido, tanta na Rua 13 de Maio, como na Av. Bernardino de Campos, que deverão
receber tratamento para a circulação de bicicletas, deve ser garantida a máxima ampliação das calçadas.
Outro trecho que exigirá atenção especial de projeto é o de acesso do Terminal Rodoviário à Praça Pádua Sales,
formado pelas ruas José Fontana e Ferrucio Guarizzo. Esse eixo, apesar de compor uma importante rota para os
pedestres, é estrutural para a circulação motorizada, inclusive do transporte coletivo.
5.2.3. Circulação do transporte cicloviário
A elaboração das diretrizes do PTTM também levou em conta as propostas da Prefeitura para o transporte
cicloviário, inclusive as obras já em andamento no Parque Linear. A prioridade às bicicletas, porém, foi ponderada
por dois outros atributos: prioridade à circulação de pedestres nas áreas de concentração de comércio e de serviços
e prioridade à segurança dos próprios ciclistas.
Com base nesses dois critérios adicionais, foram identificadas algumas situações de conflito para a circulação
cicloviária no projeto da Prefeitura:
• Conflito com a circulação de pedestres no corredor constituído pelas Ruas 13 de Maio, XV de Novembro e
Luiz Leite;
• Conflito com a circulação do tráfego geral, ao longo da Av. Bernardino de Campos, na Avenida Saudade e no
eixo formado pelas ruas José Alves Godoy, Ferrucio Guarizzo e José Fontana.
A Av. Bernardino de Campos, até a Av. Saudade, possui condições para receber uma ciclovia no canteiro central, a
partir de onde o tráfego das bicicletas pode ser redirecionado para uma ciclofaixa na Praça Pádua Sales,
aproveitando a Rua João de Araújo Cintra, devendo, a partir dela, voltar para a Rua 13 de Maio, lembrando que
esse não deve ser o principal eixo cicloviário, e sim uma rota auxiliar, secundária, de apoio ao Parque Linear.
Essa ressalva não significa, necessariamente, o abandono da proposta de implantação de um tratamento viário de
proteção aos ciclistas, mas apenas que, nelas, a circulação das bicicletas não deverá ser a principal prioridade. No
primeiro caso, o tratamento da circulação dos ciclistas deverá ser realizado na própria pista de rolamento, com a
implantação de uma simples ciclofaixa. Este tipo de solução visa também reforçar a necessidade de circulação
unidirecional dos ciclistas, no mesmo sentido do tráfego geral, em função da limitação de largura da via.
No segundo caso, a diretriz proposta é estimular ao máximo a transferência do fluxo de ciclistas para a ciclovia que
está sendo construído no Parque Linear, ao longo do Rio Camanducaia; o que, por sua vez, exigirá dois cuidados
adicionais que serão comentados adiante.
24. Relatório Técnico 02 – Diretrizes para o Planejamento dos Sistemas de Transporte e Circulação em Amparo
Plano de Trânsito, Transporte e Mobilidade do Município de Amparo
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Figura 11. Pontos de conflito com a circulação cicloviária
Porém, a partir daí, será inevitável a utilização pelos ciclistas do eixo de acesso ao Terminal Rodoviário, onde terão
que compartilhar o sistema viário com um elevado fluxo de pedestres e com o principal corredor de acesso do
transporte coletivo e do tráfego motorizado de passagem. Nesse caso, serão necessárias medidas de engenharia e de
operação para moderação do tráfego dos veículos, em caráter permanente. Nesse eixo, entretanto, deverá ser
desestimulada a circulação de bicicletas.
No terceiro eixo de conflito identificado da rede cicloviária proposta com a circulação do tráfego motorizado é o
formado pelas Rua Dr. Arruda e Avenida Saudade, da Rua Dr. Vasco de Toledo até a Marginal do Rio
Camanducaia. A melhor alternativa, nesse caso, é o desvio da rota cicloviária proveniente da Rua Rio Branco para
as ruas Monsenhor Pedro dos Santos e Manoel Heitor, seguindo o canal do Rio Vermelho. Nesse trajeto, o projeto
da ciclovia deverá considerar que, com tráfego bidirecional, deverá haver permanente atenção na sua operação para
minimizar possíveis conflitos com o novo sentido determinado para o trêfego de veículos.
25. Relatório Técnico 02 – Diretrizes para o Planejamento dos Sistemas de Transporte e Circulação em Amparo
Plano de Trânsito, Transporte e Mobilidade do Município de Amparo
25
A orientação do principal eixo do transporte cicloviário para o Parque Linear exigirá duas preocupações
importantes. Em primeiro lugar, como a ciclovia em implantação ali também é unidirecional, devido à limitação da
seção transversal da via (principalmente da Av. Prefeito Raul de Oliveira Fagundes), os ciclistas serão obrigados a
percorrer trajetos mais longos para fazer os retornos sobre o rio nas pontes ou nas passagens existentes para
pedestres, o que exigirá uma rigorosa operação do tráfego pela equipe da Prefeitura para impedir que eles circulem
na contra-mão, na pista ou nas calçadas. O segundo cuidado a ser observado será no tratamento das ruas
perpendiculares à avenida marginal, pelas quais será feita a distribuição das viagens por bicicleta da ciclovia para
os seus destinos finais na área central; muitas dessas vias têm piso inadequado para a circulação de bicicletas,
mas, mesmo assim, deverá receber tratamento de moderação do tráfego motorizado para garantir maior proteção
aos ciclistas.
A proposta para os trechos de rodovia que recebem intenso tráfego de característica predominantemente urbana
(SP 95, SP 352 e SP 360) pretende criar condições mais adequadas a esse tráfego local, mediante intervenções de
projeto geométrico e de sinalização, nos trechos em que sua função é mais de via urbana do que de rodovia; sem
que seja o caso ainda da Prefeitura assumir a jurisdição sobre ela. Essas medidas deverão ser desenvolvidas e
implementadas em conjunto com o órgão estadual responsável pela via (Departamento Estadual de Estradas de
Rodagem) e devem melhorar as condições da circulação local, inclusive do tráfego não motorizado.
A Estrada do Morrão, apesar da dificuldade dada pela topografia, foi inserida n o plano cicloviário porque a via já é
utilizada por um razoável número de ciclistas, por ser o acesso mais direto à região das Três Pontes.
Fora da área central, o plano proposto não apresenta problemas para a implantação de ciclovias ou ciclofaixas
na extensão da avenida marginal até o bairro São Dimas, devendo ser garantida a prioridade aos ciclistas na
ponte existente de acesso ao bairro quando for construída a segunda ponte proposta neste Plano.
Na futura ligação entre o Jardim Camanducaia e o Jardim Figueira, onde também está proposta a construção de
uma nova ponte, o espaço cicloviário deverá ser garantido no projeto e na sua continuidade na Av. Itália.
Os outros dois eixos propostos, ao longo da Rua Augusto do Amaral Sobrinho, ao norte, até o Jardim São
Roberto, e até o Jardim das Aves, na direção sul, não apresentam problemas que exijam maiores cuidados de
projeto.
Por outro lado, alguns novos eixos cicloviário devem ser acrescentados no plano cicloviário:
• SP 95, até o Vale Verde e, na seqüência, até Arcadas;
• Estrada municipal AMP 251 (Estrada do Morrão), em direção à Três Pontes;
• Rua Ana Cintra e rodovia SP 352, até o bairro da Biquinha;
• SP 360, até Planalto da Serra.
26. Relatório Técnico 02 – Diretrizes para o Planejamento dos Sistemas de Transporte e Circulação em Amparo
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Figura 12. Rede cicloviária proposta
27. Relatório Técnico 02 – Diretrizes para o Planejamento dos Sistemas de Transporte e Circulação em Amparo
Plano de Trânsito, Transporte e Mobilidade do Município de Amparo
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5.2.4. Circulação do transporte coletivo
Neste documento já foi comentado que, em Amparo, políticas de prioridade ao transporte coletivo sofrem barreiras
estruturais decorrentes da escala em que o serviço é prestado na cidade, ao contrário do transporte não
motorizado, beneficiado pela dimensão da área urbanizada e pelo perfil das viagens cotidianas.
O baixo volume do tráfego de ônibus, mesmo nos principais corredores, não justifica medidas radicais de
segregação viária como, por exemplo, a implantação de corredores exclusivos. Porém, outras medidas devem ser
propostas nesse sentido.
Os principais eixos de circulação do transporte coletivo no sistema viário municipal são a Av. Bernardino de
Campos e a Rua Comendador Guimarães (20 ônibus/hora), sendo que a segunda deverá exigir maior atenção pelas
limitações de capacidade. Como medida de implantação imediata para melhorar as condições operacionais do
sistema de transporte coletivo municipal propõe-se a retirada dessas ruas das linhas intermunicipais e rodoviárias
que por ali trafegam, desviando seus trajetos para o sistema viário destinado ao transporte regional, isto é, a Av.
Dr. Carlos Burgos.
Com importância secundária, as ruas 13 de Maio, Duque de Caxias, com novo sentido de direção (7 ônibus/hora),
e a Av. Francisco Prestes Maia (2 ônibus/hora) formam as demais rotas do transporte público na área central.
.
Na Rua 13 de Maio e na sua extensão pela Rua XV de Novembro, onde a prioridade na circulação deverá ser
dirigida aos pedestres e, em segundo, lugar, aos ciclistas, com a implantação de uma ciclofaixa unidirecional,
também deverá ser dado tratamento especial ao transporte coletivo. Neste caso, as ações deverão ser orientadas
para a melhoria das condições dos pontos de parada, que deverão receber mobiliário urbano e equipamentos de
informação aos usuários; a informação a ser disponibilizada não se refere apenas às condições operacionais das
linhas que ali operam, mas também do sistema de circulação como um todo, com ênfase na orientação para os
pontos de referência comercial e turística nos arredores.
Outras medidas de gestão do serviço municipal de transporte coletivo serão proposta adiante em item específico
(ver item 6).
Priorizar o transporte coletivo, nesse volume de oferta, não implica na destinação de faixa exclusiva para a
sua circulação, mas no melhor tratamento possível para a sua circulação e para a comodidade dos seus
usuários. A proposta do PTTM é aplicar, não apenas nessas vias, mas em todas que são utilizadas pelo
sistema municipal de transporte coletivo, um programa permanente de valorização, que será inicialmente
denominado por “Rua do Ônibus”; o programa visa destinar atenção especial na implantação e na
manutenção da pavimentação, na iluminação pública, na sinalização e, especialmente, no tratamento das
condições de circulação dos pedestres: construção e manutenção das calçadas, instalação de abrigos,
bancos e informação aos usuários nos pontos de parada, e na operação do trânsito.
28. Relatório Técnico 02 – Diretrizes para o Planejamento dos Sistemas de Transporte e Circulação em Amparo
Plano de Trânsito, Transporte e Mobilidade do Município de Amparo
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Figura 13. Rotas do transporte coletivo na área central
5.2.5. Circulação do tráfego geral
As diretrizes estabelecidas neste PTTM para o tráfego geral são em sua maioria decorrentes das prioridades dadas
aos demais modos, consoante com seu objetivo geral de priorizar a circulação dos meios de transporte coletivo e
não motorizados nos projetos e na operação do sistema viário em detrimento aos meios de transporte individual.
.
O principal objetivo dessas medidas é o estímulo ao desenvolvimento das atividades comercial, ao longo da
Rua 13 de Maio, e turística, no denominado “corredor cultural” (Praça da Matriz, Rua XV de Novembro e Rua
Luiz Leite). Para isto, será necessário o deslocamento do tráfego de passagem desse eixo, o que será obtido
através das propostas já contidas no Plano de Revitalização da Área Central: alargamento das calçadas e
implantação de uma ciclofaixa, suportadas pela operação das condições de trânsito nessas vias com ações de
moderação do tráfego motorizado.
O desvio do tráfego de passagem exige a criação de rotas alternativas, constituindo uma rótula ao redor da
área restrita formado principalmente pelas ruas General Osório, Madre Maria Emília e Silva Pinto, no sentido
centro-bairro, e pelas ruas Duque de Caxias e Comendador Guimarães, ou pelas ruas Benjamin Constant,
Francisco de Souza, Washington Luis e Carlos Gomes, no sentido inverso.
29. Relatório Técnico 02 – Diretrizes para o Planejamento dos Sistemas de Transporte e Circulação em Amparo
Plano de Trânsito, Transporte e Mobilidade do Município de Amparo
29
Figura 14. Circulação do tráfego geral na área central
As rotas indicadas não implicam, necessariamente, na adoção de sentido único de direção naquelas vias, ainda que
essa medida venha a ser necessária em algumas situações, que serão precisamente identificadas e quantificadas no
documento final do PTTM. Como diretriz, importa neste momento destacar a importância da consolidação dessas
rotas por meio de criação de estímulos e impedâncias ao tráfego de passagem e de orientação aos motoristas
através da sinalização, utilizando principalmente um Plano de Orientação de Tráfego (POT).
Um importante elemento para a consolidação dessas novas rotas será a construção de uma nova ponte sobre o
Rio Camanducaia, prevista no Plano de Reabilitação do Centro Histórico nas imediações do Amparo Atlético
Clube, mas que deverá, se possível, ser construída na seqüência da Rua Silva Pinto.
30. Relatório Técnico 02 – Diretrizes para o Planejamento dos Sistemas de Transporte e Circulação em Amparo
Plano de Trânsito, Transporte e Mobilidade do Município de Amparo
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6. Diretrizes para o serviço municipal de
transporte coletivo
Além das diretrizes de circulação na área central, o sistema municipal de transporte coletivo demanda outras
medidas para se fortalecer e se transformar uma opção mais atraente para toda a população de Amparo, e não
apenas para os seus atuais usuários. As medidas propostas paro o PTTM visam, portanto, dois objetivos
estratégicos: melhorar a qualidade dos serviços atualmente ofertados e ampliar a atratividade do sistema municipal
de transporte coletivo com vistas a conquistar novos usuários.
Outro aspecto fundamental para a valorização do sistema municipal de transporte coletivo é a consolidação do
Terminal Rodoviário como pólo gerador de viagens de toda a área central, o que demandará intervenções no próprio
espaço do Terminal e nas vias que fazem a sua irradiação para o centro expandido.
O tratamento do terminal não implicará em mudanças na sua estrutura física, mas apenas alterações no seu
sistema operacional no sentido de consolidar um papel que ele já exerce nas viagens municipais. Para isto será
necessária uma reorganização dos pontos de embarque existentes no Terminal, destinando algumas baias
exclusivamente para o serviço municipal, de forma explícita, por meio do uso de comunicação visual de
identificação dos pontos terminais das linhas e de orientação aos usuários a respeito dos itinerários e dos
principais eixos de circulação de pedestres na sua área envoltória.
A melhoria da qualidade é a principal condição para ampliar a atratividade do serviço municipal de transporte
coletivo, o que dependerá de ações da Prefeitura e da empresa permissionária operadora. Em primeiro lugar, será
necessário, imediatamente, reforço da oferta atual, com previsão de acréscimo de um ou dois microônibus na frota
operacional da Viação Amparo, principalmente nas linhas radiais.
Outra importante medida nesse sentido é a melhoria das “linhas de distribuição” que percorrem os bairros mais
próximos à área central, exatamente onde se concentram os potenciais usuários do transporte individual que
precisam ser atraídos para o transporte coletivo.
Nesse sentido, foram formuladas duas linhas de atuação que serão desenvolvidas na etapa final do PTTM e
apresentadas como medidas concretas no seu documento final:
Retomando as diretrizes propostas para a circulação do transporte coletivo, o PTTM propõe:
• Tratamento prioritário para o transporte coletivo nas Av, Bernardino de Campos e Comendador
Guimarães;
• Tratamento especial para o transporte coletivo nas ruas 13 de Maio, XV de Novembro e Luiz Leite; 3
• Alteração dos trajetos das linhas rodoviárias e intermunicipais para a Av. Dr. Carlos Burgos.
Além dessas medidas pontuais, o PTTM proporá o desenvolvimento permanente de diversos programas, alguns
direcionados especificamente à melhoria do transporte coletivo como:
• Implantação do programa “Rua do Ônibus”, visando a melhoria das condições do sistema viário utilizado
pelos ônibus em toda a cidade;
• Implantação de programa de melhoria das condições dos pontos de parada; e
• Implantação de política permanente de informação e de comunicação com os usuários.
31. Relatório Técnico 02 – Diretrizes para o Planejamento dos Sistemas de Transporte e Circulação em Amparo
Plano de Trânsito, Transporte e Mobilidade do Município de Amparo
31
Gráfico 3: Índices de isenção por linha
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
01/02-Jd.Brasil/Jd.Silmara
03/04-Jd.Brasil/Jd.AdéliaFigueira
05/06-Jd.SãoDimasviaSP95
07/08-TrêsPontes
09/10-Marchiori
11/12-ValeVerde
13/14-Jd.SãoDimasviaJd.Bianca
15/16-SantaMarta
17/18-Arcadas
19/20-Jd.Brasil/Jd.dasAves
(Lanifício)
21/22-Jd.Silmara/Jd.dasAves
(Lanifício)
Geral
Ampliação da atratividade das linhas existentes com redistribuição dos itinerários na área central, com vistas a
reduzir os percursos ociosos e levar o atendimento a regiões descobertas;
Criação de linha de atendimento exclusivo na área central, com tarifa reduzida.
Em ambas as hipóteses, não excludentes, o objetivo é consolidar a utilização do sistema municipal pelos seus
atuais usuários, pela melhoria da qualidade do serviço prestado, e atrair novos usuários, preferencialmente
originários dos meios de transporte individual.
Duas propostas adicionais, de caráter genérico, serão fundamentais para a consolidação do sistema municipal de
transporte coletivo: implantação da integração tarifária temporal no sistema municipal e melhoria das condições de
gestão pública dos serviços.
A integração temporal depende da implantação de sistema de bilhetagem eletrônica nas linhas municipais e da
adoção de uma política tarifária de integração. A adoção de uma nova política tarifária deverá também buscar a
redução do uso indevido das gratuidades, que foram identificadas nas pesquisas anteriores com preocupantes, que
representam 20% do total de passageiros transportados, ou 26% dos passageiros pagantes, o que provoca uma
constante pressão pelo aumento dos preços das passagens.
A integração temporal, mais do que atender uma forte demanda de deslocamentos compostos por dois ou mais
viagens, pouco expressiva, segundo as pesquisas realizadas, visa fortalecer a noção de direito ao transporte, entre
quaisquer pontos do território municipal, como um direito básico de cidadania, não devendo portanto ser
penalizado com pagamento de tarifas mais caras. A bilhetagem eletrônica, quando implantada, ampliará o
conhecimento e a capacidade de intervenção do poder público municipal sobre o sistema.
Além da implantação de sistema de arrecadação antecipada de tarifas por meio da bilhetagem eletrônica, o PTTM
proporá em seu relatório final um conjunto de medidas gerenciais para fortalecimento da gestão pública sobre as
políticas de mobilidade urbana na cidade, da adoção de procedimentos básicos de controle à implantação de
planejamento, operação e fiscalização até a estruturação e capacitação do órgão gestor municipal.
32. Relatório Técnico 02 – Diretrizes para o Planejamento dos Sistemas de Transporte e Circulação em Amparo
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7. Tratamento viário nos bairros
Em seu documento final, o PTTM proporá um conjunto de propostas de intervenções de melhoria do sistema viário
na cidade, principalmente fora da área central onde, apesar de menores fluxos de tráfego, concentram-se diversas
carências de infra-estrutura viária.
As necessidades dessas intervenções foram identificadas a partir de vistorias realizadas em todos os bairros e
distritos do município, quando foram identificados diversos problemas que apontadas deverão ser oportunamente
tratadas pela Administração Municipal não apenas como ações isoladas, mas como programas com prazo mais
dilatado que pretendam qualificar profundamente as condições de vida da maioria da população.
Para as facilitar as vistorias, a cidade foi subdividida em cinco regiões, não coincidentes necessariamente com as
subdivisões administrativas do município, mas apenas convenientes do ponto de vista das operações em campo:
• Região 1. Jardim São Dimas, Parque Modelo, Jardim Modelo, Jardim Europa, Panorama Tropical, Jardim
Silvestre, Jardim Bianca, Barassa, Jardim Juliana, Condomínio Galassi, Jardim Camanducaia e Vale Verde;
• Região 2. Arcadas, Jardim Guarani, Jardim São Sebastião, Flor da Porcelana, Chácara Ancona, Vista Alegre,
Jardim Bandeirantes, Jardim Bela Vista;
• Região 3. Três Pontes, São Roque, Chácara das Águas de Amparo, Jardim Serra das Estâncias e Estância
Seabra;
• Região 4. Jardim Vitória, Parque do Sol, Bosque dos Eucaliptos, Jardim Nova Era, Jardim Paulistano,
Jardim Santa Helena, Pinheirinho, Jardim. Santo Antônio, Marson, Jardim São José, São Judas, Jardim
Primavera, Jardim Nova Amparo, Jardim Itália, Silvestre e Jardim das Orquídeas;
• Região 5. Jardim Figueira, Jardim Adélia, Jardim Natal, Vila Nova, Jardim São Lourenço, Jardim América,
Ribeirão, Jardim São Sebastião, Jardim Bela Vista, Jardim Silvana, Jardim São Francisco, Jardim
Morerinha, Jardim das Aves, Parque Rodrigues, Vila Rica, Jardim Santa Julia, Jardim Brasil, Chácara São
Francisco, Jardim Real, Castelo, Velhobol e Jardim Santa Cecília.
Todas essas demandas serão quantificadas e orçadas no relatório final do PTTM.
Em cada uma dessas regiões, os levantamentos realizados identificaram as seguintes necessidades:
• Adequações de geometria de cruzamentos e entroncamentos;
• Construção de novas vias (inclusive de pontes);
• Pavimentação de vias;
• Construção de calçadas e caminhos de pedestres; e
• Adequação de obstáculos transversais (“lombadas”).
A implantação destas medidas não só permitirão a qualificação das vias, com benefícios ao conforto, fluidez e
segurança, como permitirá a viabilização de novas rotas de circulação, favorecendo a acessibilidade aos
bairros.
33. Relatório Técnico 02 – Diretrizes para o Planejamento dos Sistemas de Transporte e Circulação em Amparo
Plano de Trânsito, Transporte e Mobilidade do Município de Amparo
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8. Considerações finais
Este relatório com as diretrizes gerais para o PTTM é a última etapa prevista no Plano de Trabalho para
consolidação das suas orientações gerais, consolidando as análises das informações coletadas na primeira fase dos
trabalhos. A próxima e última etapa será de sistematização, consolidação final e orçamento preliminar das
propostas de intervenções e de estruturação dos programas a serem desenvolvidos pela Prefeitura em caráter
continuado e permanente.
Além dos conteúdos apresentados neste relatório, a etapa final incluirá outro importante módulo, analisando as
condições atuais de gestão da política de mobilidade urbana dentro da estrutura da Administração Municipal,
também apresentando diretrizes gerais para o seu fortalecimento.
Por fim, os investimentos necessários para a requalificação das condições de transporte, trânsito e de mobilidade
urbana em Amparo serão analisados frente a capacidade de investimento estimada para os próximos orçamentos
municipais.