O documento discute a criatividade como um processo que envolve pensamento divergente e convergente. A criatividade pode ser aplicada ou pura e existe em todos, embora tenda a declinar com a idade devido a bloqueios. A pessoa criativa mantém atitudes como otimismo, questionamento e comunicabilidade.
3. De onde vêm as GRANDES IDEIAS?
Inspiração divina? Dom pessoal?
Talento natural?
Elas estão no Google?
Eu posso ter uma?
Isso não é coisa pra GÊNIOS?
5. A importância da criatividade
encontrar maneiras de fazer mais com menos;
reduzir custos;
simplificar processos e sistemas;
aumentar a lucratividade;
encontrar novos usos para produtos antigos;
encontrar novos segmentos de mercado;
diferenciar seu currículo;
desenvolver novos produtos.
6. Humm! Quem é criativo?
a criatividade faz parte de um
processo de aprendizagem, a partir de
um ambiente propício ao seu
desenvolvimento e de um estímulo
constante a geração de novas ideias.
7. E declínio da criatividade
0
20
40
60
80
100
5 anos
10 anos
15 anos
"+25 anos
98
30
12
2
Percentagem de pessoas muito criativas
Fonte: Ponto de Ruptura e Transformação, George Land
9. O que é criatividade?
1. A capacidade de produzir coisas novas e valiosas;
2. O ato de unir duas coisas que nunca haviam estado
unidas e tirar daí uma terceira coisa;
3. A capacidade de desestruturar a realidade e
reestruturá-la de outras maneiras;
4. Uma técnica de resolver problemas;
5. Uma capacidade inata (?) que é bloqueada por
influências culturais e ambientais.
10. Tipos de criatividade
Pura = Involuntária - Insight criativo (a
criatividade pura vem antes da aplicada).
Aplicada = Voluntária (Resolver um problema
específico)
11. Criatividade Aplicada
• Já a criatividade aplicada consiste tipicamente em
elaborar operações que conduzem de uma situação a
outra (de uma situação-problema para uma solução).
• A criatividade aplicada em geral está associada à
observação de regras, padrões e limites, como:
• construir frases com significado e estrutura;
• construir melodias harmônicas e rítmicas;
• observar valores éticos e morais;
• usar recursos disponíveis.
14. O Reino das Ideias
Bricoleur, do francês, significa uma pessoa
que faz todo o tipo de trabalho, trabalhos
manuais. Bricoler, um verbo, tem o
sentido de ziguezaguear, fazer de forma
provisória, falsificar, traficar. Ou, jogar por
tabela, utilizar meios indiretos, tortuosos
e rodeios .
Publicitário = Bricoleur
15. O Reino das Ideias
“O bricoleur é aquele que trabalha com
suas mãos, utilizando meios indiretos e
comparados com os do artista”
(Lévi-Strauss, 1989)
Publicitário = Bricoleur
16. O Reino das Ideias
Estamos, portanto, falando de: desvio dos
meios costumeiros e literais, meios
indiretos, trabalho manual e artesanal,
“faça você mesmo”, sucata, desmontar e
montar, antiguidades e artigos de
segunda-mão. Comércio. Jogo e
movimento incidental. Improvisos.
Publicitário = Bricoleur
17. O Reino das Ideias
Bricolagem é a operação
intelectual por excelência
da publicidade
21. Pensamentos
O processo criativo é formado por dois
tipos distintos de pensamento que se
complementam: o pensamento
divergente, o yin, e o pensamento
convergente, o yang.
23. Pensamento divergente:
a criação de opções
O pensamento divergente tem o
propósito de criar opções, abrir e
explorar novos caminhos e gerar uma
grande quantidade e diversidade de
ideias.
24. Pensamento convergente:
fazendo as escolhas
O pensamento convergente é uma forma
prática de decidir entre as alternativas
existentes. É o momento de analisar
criticamente e julgar as ideias geradas na
etapa do pensamento divergente e
selecionar as melhores ideias.
25. Pensamento convergente:
fazendo as escolhas
O sucesso de uma sessão de criatividade,
está fortemente condicionado à separação
rigorosa da fase de geração de ideias da
fase de julgamento e seleção das ideias
geradas, de tal modo que se complementem,
mas cada uma agindo no seu devido
momento.
27. Atitudes da pessoa criativa
A pessoa criativa tem sempre como premissas pessoais:
• Otimismo
• Tolerância
• Questionamento aos modelos prontos
• Auto exigência
• Comunicabilidade
• Iniciativa e persistência
• Coragem para correr riscos
• Capacidade de associações de ideias
29. Bloqueios
Os bloqueios mentais podem ser classificados em
cinco categorias:
• Bloqueios culturais
• Bloqueios ambientais e organizacionais
• Bloqueios intelectuais e de comunicação
• Bloqueios emocionais
• Bloqueios de percepção
30. Bloqueios culturais
São barreiras que impomos a nós mesmos, geradas
por pressões da sociedade, cultura ou grupo a que
pertencemos.
Eles nos levam à rejeição do modo de pensar de
pessoas ou grupos diferentes.
31. Bloqueios ambientais e organizacionais
Resultantes das condições e do ambiente de
trabalho (físico e cultural):
32. Bloqueios intelectuais e de
comunicação
Inabilidade para formular e expressar com
clareza problemas e ideias.
33. • Exercício: Na sequência abaixo, corte seis
letras, de forma que as que ficarem formem
uma palavra, sem alterar a ordem:
B S A E N I S L A E N T R A A S
34. B S A E N I S L A E N T R A A S
B S A E N I S L A E N T R A A S
36. Bloqueios de percepção
Obstáculos que nos impedem de perceber
claramente o problema ou a informação
necessária para resolvê-lo. Inabilidade para ver
o problema sob diversos pontos de vista.
37.
38. ATIVIDADE
Ler uma poesia (Autor conhecido ou
desconhecido) e trazer na próxima aula o
poema com as palavras da atividade em sala
39. Nossos compromissos do Bimestre
Ler o livro o Nome da Marca
e de confirmar seu horário no portal do aluno.
O plano de ensino e o cronograma estarão no
portal na terça-feira.
Notas do Editor
“Talento é 1% inspiração e 99% transpiração” Thomas Edison
Criatividade não se aprende. Ou você é, ou não é criativo - Pensar assim, evita ter que transpirar
Criatividade é um dom da espécie humana.
Mitos sobre a criatividade
Para ser criativo é necessário ser um rebelde, louco, gênio ou artista. As pessoas nascem criativas, ou não. A criatividade não pode ser aprendida. Criatividade requer um elevado nível de inteligência.
Criatividade e Inovação. Criatividade: processo mental de geração de novas ideias por indivíduos ou grupos. Inovação: implementação de ideias criativas com a finalidade de gerar valor. Criatividade é pensar coisas novas; inovação é fazer coisas novas e valiosas
Diferentes modos de pensar a criatividade:
criatividade enquanto atitude
a pessoa criativa
criatividade enquanto processo
o processo criador
criatividade enquanto produto
o produto criado
A criatividade desenvolve-se e promove-se através do desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes.
Não há uma só definição para a criatividade.
No senso comum - capacidade do ser humano em exprimir-se de uma forma original.
Autores - a criatividade é o processo de gerar ideias novas e manifestá-las, criando algo como resultado.
a criatividade depende da inteligência, porque ser inteligente é ser capaz de interligar e, que em latim significa a capacidade de relacionar ou associar conceitos, proporções e/ou coisas .
A criatividade é uma condição do ser humano, que se manifesta de diversas maneiras e que produz diversos efeitos
É a capacidade de combinar sons e imagens de forma subjetivamente nova, independentemente de qualquer conexão lógica como mundo exterior.
Criações não têm necessariamente que servir para alguma coisa, como solucionar um problema, dar retorno financeiro, etc.
Ex: Combinar letras para inventar uma palavra;
Combinar duas ou mais imagens para formar uma nova (imagine um jacaré comendo um tomate);
Já a criatividade aplicada consiste tipicamente em elaborar operações que conduzem de uma situação a outra (de uma situação-problema para uma solução).
A criatividade aplicada em geral está associada à observação de regras, padrões e limites, como:
construir frases com significado e estrutura;
construir melodias harmônicas e rítmicas;
observar valores éticos e morais;
usar recursos disponíveis.
Confiança no seu potencial criativo
Curiosidade
Ceticismo saudável
Descontentamento construtivo
Disposição para enfrentar desafios
Disposição para experimentar
Perseverança
Eterno aprendiz
São atitudes e pensamentos que atrapalham o desenvolvimento de atitudes criativas e a quebra de paradigmas.
Normalmente estão relacionados a velhos paradigmas.
Faz-se importante largar o freio de mão para evitar paralisia de paradigmas.
Alguns bloqueios são criados por nós mesmos: temores, percepções, preconceitos, experiências, emoções, etc. Outros são criados pelo ambiente: tradição, valores, regras, falta de apoio, conformismo, entre outros.
Segundo Jairo Siqueira
Ex.: Nós não pensamos ou agimos desta forma.
Nossa forma de pensar é o certo.
Respeitamos nossas tradições.
Não se mexe em equipa que está ganhando.
Distrações no ambiente de trabalho, reais ou imaginárias.
Ambiente de trabalho opressivo, inseguro, desagradável.
Atitudes inibidoras à expressão de sentimentos, emoções, humor e fantasia.
Autoritarismo, estilos de liderança inibidores.
Falta de apoio, cooperação e confiança.
Rotina estressante.
Podem resultar de vários fatores:
Falta de informação e pouco conhecimento sobre o problema ou situação analisada.
Informação incorreta ou incompleta.
Fixação profissional ou funcional, isto é, procurar soluções unicamente dentro dos limites de sua especialização ou campo de atividade.
Crença de que para todo problema só há uma única solução válida.
Uso inadequado ou inflexível de métodos para solução de problemas.
Inabilidade para formular e expressar com clareza problemas e ideias.
1 –A RESPOSTA CERTA
Nada é mais perigoso do que uma ideia quando ela é a única que você tem.
Para pensar melhor, precisamos de diferentes pontos de vista.
Muita gente para de procurar respostas alternativas depois que encontra a primeira.
Um bom jeito de ser mais criativo é procurar a segunda resposta certa.
As respostas que você encontra dependem das perguntas que faz.
Medo de correr riscos
Receio de parecer tolo ou ridículo.
Dificuldade em isolar o problema.
Desconforto com incertezas e ambiguidades. Negativismo: procura prematura de razões para o fracasso, por que não vai dar certo. Inabilidade para distinguir entre realidade e fantasia.
Exemplos:
Estereótipos: ignorar que um objeto pode ter outras aplicações além de sua função usual.
Fronteiras imaginárias: projetamos fronteiras no problema ou na solução que não existem na realidade.
Sobrecarga de informação: excesso de informações e de detalhes que restringem a solução que pode ser considerada.