O documento discute a sucessão ecológica e recuperação de áreas degradadas. Ele explica que a sucessão ecológica é o processo pelo qual as comunidades biológicas se desenvolvem em uma área ao longo do tempo, passando por estágios como comunidade pioneira, intermediária e clímax. Também apresenta exemplos de passivos ambientais causados por poluição e como a sucessão ecológica ocorre em florestas.
2. Poluição
e
Degradação
Ambiental
Representa
os
danos
causados
ao
meio
ambiente,
representando
a
obrigação
e
a
responsabilidade
da
empresa
com
aspectos
socioambientais.
Uma
empresa
tem
passivo
ambiental
quando
ela
agride
o
meio
ambiente,
e
não
dispõe
de
nenhum
projeto
para
sua
recuperação,
aprovado
oficialmente
ou
de
sua
própria
decisão.
Pode
causar
sérios
prejuízos
ao
comprador
de
uma
área
quando
não
detectadas
no
ato
da
negociação.
PASSIVO
AMBIENTAL
3. Poluição
e
Degradação
Ambiental
ALGUNS
CASOS
DE
PASSIVO
AMBIENTAL
• 1989:
os
gastos
assumidos
pela
Exxon,
no
caso
do
acidente
com
o
petroleiro
Valdez,
no
Alaska.
4. Poluição
e
Degradação
Ambiental
ALGUNS
CASOS
DE
PASSIVO
AMBIENTAL
1984:
o
caso
da
Petrobrás,
comunidade
da
Vila
Socó
foi
seriamente
afetada
pelo
vazamento
de
óleo,
que
culminou
com
a
explosão
de
várias
moradias.
5. Poluição
e
Degradação
Ambiental
ALGUNS
CASOS
DE
PASSIVO
AMBIENTAL
• 2000:
o
vazamento
nas
instalações
da
PETROBRAS
que
provocou
o
derramamento
de
milhares
de
litros
do
óleo
no
mar
na
Baía
da
Guanabara.
12. Conceituação
-‐
RAD
Sucessão
ecológica
É
uma
sequencia
de
alterações
ou
mudanças
estruturais
e
funcionais
que
ocorrem
para
que
haja
um
ajuste
ou
uma
recomposição
nos
ecossistemas,
buscando
estabelecer
um
equilíbrio.
As
fases
disVntas
da
sucessão
ecológica
são:
COMUNIDADE
PIONEIRA
COMUNIDADE
INTERMEDIÁRIA
COMUNIDADE
CLIMÁX
ECESE
SERES
CLIMÁX
13. Comunidade
pioneira:
Em
um
terreno
abandonado,
a
remoção
da
cobertura
vegetal,
expõe
o
solo
a
ação
da
erosão,
vento,
sol/chuva
tornando-‐o
cada
vez
mais
estéril.
Porém
na
natureza
existem
organismos
menos
exigentes
(cianobactérias
e
liquens),
esses
são
talvez
os
primeiros
organismos
a
se
estabelecerem
em
uma
área
como
essa
descrita
é
também
um
exemplo
de
comunidade
pioneira.
As
condições
ambientais
adversas
são
um
fator
determinante
para
esse
Vpo
de
comunidade
apresentar
uma
baixa
variedade
de
espécies.
Conceituação
-‐
RAD
14. Comunidade
Intermediária:
Após
o
desenvolvimento
da
comunidade
pioneira,
o
ambiente
vai
se
transformado
favoravelmente
ao
desenvolvimento
de
outros
organismos.
A
cobertura
vegetal
uma
vez
estabelecida
protege
o
solo
tornando-‐o
mais
férVl.
Considerando
um
exemplo,
após
o
estabelecimento
das
gramíneas
no
solo,
surgem
ervas
diversas
que
aos
poucos
serão
subsVtuídas
por
uma
vegetação
provavelmente
arbusVva.
Conceituação
-‐
RAD
15. Comunidade
Clímax:
A
comunidade
arbusVva
gradualmente
será
subsVtuída
por
uma
vegetação
arbórea
(mais
estável).
A
medida
que
a
comunidade
vegetal
vai
se
alterando,
a
comunidade
animal
também
se
altera,
por
exemplo,
passando
a
abrigar
pássaros
nas
árvores.
Assim
é
consolidada
a
úlVma
comunidade
que
é
mais
estável,
a
parVr
de
uma
forte
interação
entre
fauna
e
flora.
Conceituação
-‐
RAD
16. Complexidade
Estrutural
e
Funcional
do
Ecossistema
Variabilidade
das
Condições
Ambientais
Pioneiras
Ecese
Intermediárias
Seres
Climáx
Sucessão
ecológica
18. Conceituação
-‐
RAD
Sucessão
Ecológica
Primária:
Ocorre
em
ambientes
desprovidos
de
vida
anteriormente,
como
dunas
de
areia,
rochas
varridas
pela
erosão,
um
fluxo
de
lava,
etc..
19. Conceituação
-‐
RAD
Sucessão
Ecológica
Secundária:
Ocorre
num
ambiente
que
foi
anteriormente
ocupado
por
outras
comunidades
e
que
sofreu
algum
Vpo
de
perturbação,
como
forças
naturais
(vendavais,
inundações,
deslizamentos,
furacões,
etc.),
ou
perturbações
provocadas
pelo
homem
ou
animais
(fogo,
áreas
culVvadas,
corte
de
florestas,
etc).
20. Conceituação
-‐
RAD
Sucessão
Ecológica
em
Florestas
A
sucessão
não
é
iniciada
por
espécies
que
normalmente
ocupam
áreas
abertas
(como
as
gramíneas).
Devido
às
barreiras
dentro
de
uma
floresta,
existe
a
dificuldade
de
disseminação
destes
propágulos
pelo
vento,
e
as
espécies
próximas,
ou
disseminadas
por
animais
são
as
pioneiras
nestas
áreas.
Sementes
que
ficam
por
anos
em
estado
de
dormência
no
solo
da
floresta
são
denominados
de
bancos
de
semente.
Brotos
com
capacidade
de
sobreviver
nas
condições
sombreadas
do
habitat
de
clímax,
quando
colocados
em
condições
de
luz
direta
crescem
até
10
vezes
mais
rápido,
tornando
a
sucessão
um
processo
acelerado.
Em
laudos
e
relatórios:
Não
confundir
com
vegetação
primária
e
secundária
nos
estágios
inicial,
médio
e
avançado
de
regeneração
21. Conceituação
-‐
RAD
ATENÇÃO:
Em
laudos
e
relatórios:
Não
confundir
com
ESTÁGIOS
DE
REGENERAÇÃO:
vegetação
primária
e
secundária
nos
estágios
inicial,
médio
e
avançado
de
regeneração.
ESTÁGIOS
SUCESSIONAIS
ESTÁGIOS
DE
REGENERAÇÃO
CONSULTAR
CONAMA
29/1994
23. Conceituação
-‐
RAD
INDÍCES
ECOLÓGICOS
AMOSTRAGEM
Determinar
e
delimitar
uma
área
(Onde?
Quando?)
Ponto/Estação
Amostral
=
fauna
/
Parcela
=
flora
ABUNDÂNCIA
UVlizado
na
ecologia
para
determinar
o
tamanho
da
população
de
uma
espécie
em
um
determinado
hábitat
=
número
de
indivíduos
de
uma
determinada
espécie
ou
grupo.
DOMINÂNCIA
Este
índice
expressa
a
relação
entre
o
número
de
indivíduos
de
uma
determinada
espécie
e
o
número
de
indivíduos
de
todas
as
espécies
encontradas.
FREQUÊNCIA
Expressa
a
relação
entre
o
número
de
amostras
ou
estações
na
qual
uma
determinada
espécie
está
presente
e
o
número
total
de
amostras
ou
estações
realizadas.
24. Conceituação
-‐
RAD
INDÍCES
ECOLÓGICOS
DIVERSIDADE
Antes
de
definir
o
conceito
de
diversidade,
é
preciso
conhecer
outros
dois
índices:
riqueza
de
espécies
e
equitabilidade.
Riqueza
de
espécies
É
simplesmente
o
número
total
de
espécies
em
uma
unidade
amostral.
Consequentemente,
a
riqueza
de
espécies
é
muito
dependente
do
tamanho
amostral
–
quanto
maior
a
amostra,
maior
o
número
de
espécies
que
poderão
ser
amostradas.
Equitabilidade
Expressa
a
maneira
pela
qual
o
número
de
indivíduos
está
distribuído
entre
as
diferentes
espécies,
isto
é,
indica
se
as
diferentes
espécies
possuem
abundância
(número
de
indivíduos)
semelhantes
ou
divergentes.
25. Conceituação
-‐
RAD
INDÍCES
ECOLÓGICOS
DIVERSIDADE
A
diversidade
é
uma
função
do
número
de
espécies
e
da
equitabilidade
dos
valores
de
importância
da
mesma.
Ex:
Análise
Tanto
a
amostra
A
quanto
a
amostra
B
possuem
a
mesma
riqueza
de
espécies
(S=4).
No
entanto,
a
amostra
A
possui
alta
equitabilidade
e
baixa
dominância,
enquanto
a
amostra
B,
alta
dominância
e
baixa
equitabilidade.
Conclusão
a)
a
equitabilidade
é
o
inverso
da
dominância;
b)
a
amostra
A
é
mais
diversa
que
a
amostra
B.
27. Poluição
e
Degradação
Ambiental
Seminário:
27/03
4
Grupos
–
7
pessoas
30’
de
apresentação
10’
de
discussão
Entregar:
-‐ Apresentação
em
ppt.
(digital
–
15
a
20
slides)
-‐ Documento
impresso
(max.
5
laudas)
Avaliação:
-‐ Apresentação
-‐ Conteúdo
-‐ Coerência
-‐ Clareza
-‐ Material
de
apoio
-‐ Pontualidade
Temas:
1) PRADAM
–
Programa
de
RAD
da
Amazônia
2) CRAD
–
Centro
de
Referência
em
RAD
3) SAF
–
Sistema
Agroflorestal
4) SER
Interna;onal
-‐
Society
for
Ecological
Restora;on