Fazenda Bicho Preguiça - BA proposta posto avançado .pdf
Aula 3 - Dinâmicas das populações e Sucessão Ecológica.pdf
1. AULA 3 – Dinâmica das
populações e Sucessão
Ecológica
Profª/Dra. Liliane Garcia
Eng. Ambiental e Segurança no Trabalho
Curso Técnico em Meio Ambiente
ECOLOGIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
3. FATORES ECOLÓGICOS DO MEIO
ABIÓTICOS
SÃO OS FATORES NÃO VIVOS (OU FÍSICO-QUÍMICO) QUE INTERFEREM
NO DESENVOLVIMENTO E SOBREVIVÊNCIA DOS SERES VIVOS DO
LOCAL CONSIDERADO
EX.: ÁGUA, GASES, LUMINOSIDADE, SAIS MINERAIS, LUZ, PRESSÃO,
TEMPERATURA, ETC...
BIÓTICOS
CORRESPONDEM À COMUNIDADE LOCAL. SÃO AUTÓTROFOS
OU HETERÓTROFOS
AUTÓTROFOS: PRODUTORES (FOTOSSÍNTESE OU
QUIMIOSSÍNTESE)
HETERÓTROFOS: CONSUMIDORES E DECOMPOSITORES.
INTRODUÇÃO
4. Fatores que limitamo crescimento
populacional
• Disponibilidade de
alimentos
• Densidade populacional
• Competição intra-
especificas
• Competição interespecífica
• Predatismo
• Parasitismo
4
INTRODUÇÃO
7. Indicadores Demográficos
• A taxa de Natalidade corresponde ao número de
indivíduo que nascem em determinado tempo
• A taxa de mortalidade corresponde ao
número de óbitos verificados num
determinado tempo
• A taxa de imigração corresponde ao número de
indivíduos que entram num determinado país
• A taxa de emigração corresponde ao número
de indivíduos que saem de um determinado país
INDICADORES
8. Potencial biótico
• A capacidade máxima de uma população
se reproduzir em condições ideais
denomina-se potencial biótico
5
POTENCIAL BIOLÓGICO
9. Crescimento Populacional
• Capacidade de
carga:número máximo
de indivíduos de uma
população que esse
meio pode suportar
indefinidamente
6
CRESCIMENTO POPULACIONAL
10. Potencial biótico
• Entretanto, condições ideais estão presente apenas no
imaginário dos estudiosos.
• A disponibilidade de recursos é fundamental e a
ausência destes é um fator limitante.
7
CRESCIMENTO POPULACIONAL
12. EPIDEMIAS, PANDEMIAS E ENDEMIAS
ENDEMIA
• É a prevalência usual de determinada
doença com relação à área
• Doença cuja incidência permanece
constante por vários anos, dando uma
idéia de equilíbrio entre a doença e a
população
CONCEITOS
13. EPIDEMIAS, PANDEMIAS E ENDEMIAS
EPIDEMIA
• Ocorrência, numa coletividade ou região, de
casos que ultrapassam nitidamente a incidência
normalmente esperada
• Deriva de uma fonte comum de infecção ou
propagação
CONCEITOS
19. Duas fontes naturais de energia: O sol e os combustíveis químicos(ou
nucleares).
Ecossistemas Naturais
Dependem da energia solar, como principal fonte de energia;
Ecossistemas Antropogênicos
Dependem da energia solar e química, com subsídios de outras
formas naturais de energia e da intervenção do homem;
Ecossistemas Artificiais
Sistemas urbanos industriais, movidos a combustíveis fósseis,
orgânicos ou nucleares.
Ecossistemas
A fonte e a qualidade da energia disponível determinam, a um grau ou
, os tipos e a abundância dos organismos, o padrão dos processos
funcionais e de desenvolvimento, e o estilo de vida dos seres humanos.
INTRODUÇÃO
20. Ecossistemas Alterações constantes
Climáticas
Biológicas
Geológicas
No caso do homem a tentativa de eliminação de espécies, é, como dissemos
conscientes. Assim, para evitar a competição usam, conscientemente, herbicidas,
fungicidas, inseticidas e praguicidas.
RESULTANDO EM DUAS SITUAÇÕES POSSÍVEIS:
1º A comunidade é auto-suficiente para suportar o processo, mantendo-se
em equilíbrio dinâmico, mesmo por um período longo de tempo
2º A comunidade é modificada pelas mudanças ambientais, conduzindo à
extinção ou migração de algumas espécies. Com a eliminação ou migração
de certas espécies, outras espécies poderão invadir e ocupar os nichos
INTRODUÇÃO
21. Sucessão ecológica é uma seqüência de alterações ou
mudanças estruturais e funcionais que ocorrem para que
haja um ajuste ou uma recomposição nos ecossistemas
Mudanças essas que, em muitos casos seguem padrões mais
ou menos definidos, mas culminando com a formação de uma
comunidade estável
O conceito de sucessão ecológica foi inicialmente
desenvolvido pelos botânicos, dentre eles
Clementes (1916) e Warming
Sucessão Ecológica
Comunidades Mudam continuamente de estado
SUCESSÃO ECOLÓGICA
22. Ecossistemas Alterações constantes
Climáticas
Biológicas
Geológicas
No caso do homem a tentativa de eliminação de espécies, é, como dissemos
conscientes. Assim, para evitar a competição usam, conscientemente, herbicidas,
fungicidas, inseticidas e praguicidas.
Resultando em duas situações possíveis:
1º A comunidade é auto-suficiente para suportar o processo, mantendo-se em
equilíbrio dinâmico, mesmo por um período longo de tempo.
2º A comunidade é modificada pelas mudanças ambientais, conduzindo à
extinção ou migração de algumas espécies. Com a eliminação ou migração de certas
espécies, outras espécies poderão invadir e ocupar os nichos
SUCESSÃO ECOLÓGICA
23. Sucessão secundária pode
ocorrer em uma lagoa, que
tender a desaparecer (Figura).
Aos poucos, o diâmetro e a
profundidade da lagoa se
reduzirão. No seu lugar, pode
formar-se uma floresta.
SUCESSÃO ECOLÓGICA
24. SUCESSÃO PRIMÁRIA
• 1ª fase = Inicia-se numa área nunca antes povoada, onde não havia
• seres vivos
Ex.: Uma rocha; uma ilha marítima; uma faixa recente de praia.
• Os primeiros organismos a se instalarem são chamados pioneiros
SUCESSÃO SECUNDÁRIA
• Surge num lugar anteriormente ocupado por outra comunidade.
Ex.: Pastos abandonados em margens de estradas
• As sucessões secundárias aparecem em um meio que já foi povoado;
Eliminados modificações climáticas (glaciações, incêndios),
geológicas (erosão) ou pela intervenção do homem (desmatamento)
ESTÁGIOS DA SUCESSÃO
ECOLÓGICA
25. SUCESSÃO ECOLÓGICA TEMPORAL
Sucede-se num mesmo local, num espaço de tempo
SUCESSÃO ECOLÓGICA ESPACIAL
Ocorre em vários estágios, num espaço de tempo, estando todos os integrantes
presentes ao mesmo tempo e em seqüência numa mesma área
Sucessão Secundária
SUCESSÃO
SECUNDÁRIA
disclimax ≠ clímax, que existia
primitivamente.
Disclimax = formação vegetal, perturbada ou degradada por agentes
externos desfavoráveis como a seca e o fogo, tal o cerrado no Brasil.
ESTÁGIOS DA SUCESSÃO
ECOLÓGICA
26. Por exemplo, o processo de sucessão ecológica numa rocha se
divide em três fases: ecese, sere e clímax
Microambiente
Populações
Pioneiras
Clima
Ação Química
das Águas
Ação Biológica
Agentes
Intemperizantes AÇÃO
EXEMPLO
27. Importância das espécies pioneiras
ECESE
Rocha vulcânica Ambiente hostil
T
emperatura variação
Água não pode ser
retida, escorrendo ou
evaporando.
Poucos seres vivos são capacitados a sobreviver. Os liquens, contudo, toleram
essas condições, através da atividade metabólica.
Produzem ácidos orgânicos, que vão lentamente corroendo a rocha,
constituindo um delgado: “solo vivo”sobre a rocha. A partir de então, as
condições do local deixam de ser tão difíceis, possibilitando o desenvolvimento
de musgos.
•Toleram condições difíceis;
•Modificam o ambiente;
•Permitem o desenvolvimento
de outras espécies.
EXEMPLO
28. SERE
É caracterizada como fase de transição.
Sobre a rocha, agora com uma camada mais espessa de solo, espécies de
plantas maiores, como samambaias e gramíneas, poderão desenvolver-se
CLIMAX
A comunidade estabiliza-se e conta com grande número de espécies.
Sobre a rocha, há o desenvolvimento de plantas de maior porte, mais
estável e menos sujeita a mudanças em curto prazo.
No processo da sucessão ecológica, ocorre aumento no número de espécies
e na biomassa
Na fase clímax, a biomassa torna-se estável porque a comunidade
passa a consumir tudo o que produz
EXEMPLO
29. CARACTERIZADO DA MANEIRA SEGUINTE:
• É um processo ordenado, dirigido e previsível;
• Resulta das modificações impostas ao meio pelas próprias comunidades;
• Termina por uma biocenose clímax a biomassa atinge o valor máximo.
Sucessão Ecológica
A diversidade é mais elevada e por conseqüência onde
existe o maior número de relações entre os diversos
organismos para um determinado fluxo de energia
A
U Substituição das espécies vegetais e animais;
M Matéria Orgânica (Biomassa);
E Complexidade das teias alimentares;
N Diversidade das espécies;
T
Capacidade de auto-ajuste às variações ambientais.
O
SUCESSÃO ECOLÓGICA
30. Sucessão Ecológica
Caracteres Ecese (antes) Clímax (depois)
Cadeias alimentares Herbívoros Dominam Detritívoros Dominam
Tamanho Pequenos Grandes
Nichos ecológicos Amplo, sem
especialidade
Estreitos,
Especializados
Ciclos biológicos Curtos Longos
Quantidade total de matéria orgânica Pequena Mais Considerável
Diversidade específica Diversidade
bioquímica
Pequena Grande
Produtividade bruta / Biomassa Elevada Menor
Biomassa / Fluxo de energia Baixa Elevada
Respiração Quase 0 Tende a 1
Produtividade bruta / Respiração Menor que 1 Superior a 1
SUCESSÃO ECOLÓGICA
31. As Comunidades CLÍMAX não estão em
equilíbrio estático, elas continuam se
modificando, ainda que na maioria das
vezes o façam lentamente.
Sucessão Ecológica
SUCESSÃO ECOLÓGICA
34. NO DECORRER DE UMA SUCESSÃO OCORRE AUMENTO:
A) DA BIOMASSA TOTAL DA COMUNIDADE
B) DA DIVERSIDADE DE ESPÉCIES E NICHOS ECOLÓGICOS
C) DA TAXA DE FOTOSSÍNTESE
D) DA TAXA DE RESPIRAÇÃO
DURANTE A SUCESSÃO ECOLÓGICA, OCORRE EXTINÇÃO
DE ALGUMAS ESPÉCIES E SURGIMENTO DE OUTRAS.
PODE OCORRER UMA REGIÃO INTERMEDIÁRIA ENTRE DOIS
ECOSSISTEMAS CLÍMAX EM QUE OCORRE INTENSA DISPUTA
DE ALIMENTO ENTRE ANIMAIS DAS DUAS COMUNIDADES.
ESTA REGIÃO É CHAMADA DE ECÓTONE.
SUCESSÃO ECOLÓGICA