O documento discute a conservação de espécies e populações, incluindo a importância da fauna para o meio ambiente, o número de espécies ameaçadas no Brasil e os critérios usados pela IUCN para avaliar o risco de extinção de espécies, como a Lista Vermelha. As categorias de risco vão de "Pouco Preocupante" a "Criticamente em Perigo".
2. Conservação
de
Espécies
e
Populações
Fauna
• tem
papel
na
manutenção
do
meio
ambiente
saudável
permi?ndo
a
prestação
dos
serviços
necessários
à
manutenção
da
vida
humana,
tais
como
alimento,
polinização
e
dispersão
de
plantas,
manutenção
do
equilíbrio
de
populações,
e
controle
de
pragas.
Quanto
mais
espécies
ameaçadas
existem,
maior
é
o
risco
sofrido
pelo
meio
ambiente
que
essas
espécies
se
encontram,
ou
seja,
existem
uma
redução
da
qualidade
dos
recursos
ambientais,
como
água,
solo
fér?l,
ar
e
produtos
oriundos
da
natureza.
627
ESPÉCIES
AMEÇADAS
DE
EXTINÇÃO
NO
BRASIL
(Fonte:
ICMBio,
2014)
3. Conservação
de
Espécies
e
Populações
Avaliação
do
Risco
de
ExMnção
A
Lista
Vermelha
da
União
Internacional
para
a
Conservação
da
Natureza
e
dos
Recursos
Naturais
(IUCN)
das
espécies
ameaçadas,
também
conhecida
como
Lista
Vermelha
da
IUCN
ou,
em
inglês,
IUCN
Red
List
foi
criada
em
1963
e
cons?tui
um
dos
inventários
mais
detalhados
do
mundo
sobre
o
estado
de
conservação
mundial
de
várias
espécies.
A
Lista
Vermelha
obedece
a
critérios
precisos,
para
avaliar
os
riscos
de
ex?nção
de
milhares
das
espécies
e
subespécies,
per?nentes
a
todas
as
espécies
e
em
todas
as
regiões
do
mundo,
com
o
obje?vo
de
informar
sobre
a
urgência
das
medidas
de
conservação
para
o
público
e
legisladores,
assim
como
ajuda
a
comunidade
internacional
na
tenta?va
de
reduzir
as
ex?nções.
(Fonte:
IUCN,
2015)
4. Conservação
de
Espécies
e
Populações
Avaliação
do
Risco
de
ExMnção
A
avaliação
do
estado
de
conservação
das
espécies
é
realizada
por
grupos
taxonômicos,
u?lizando
a
metodologia
criada
pela
União
Internacional
para
Conservação
da
Natureza
-‐
UICN,
na
qual
cada
espécie
é
classificada
em
diferentes
categorias
de
acordo
com
sua
situação
na
natureza
e
risco
de
ex?nção
em
um
futuro
próximo,
de
acordo
com
informações
sobre:
• distribuição
geográfica,
• tamanho
populacional,
• caracterís?cas
biológicas,
• ameaças
a
que
está
exposta,
e
• ações
de
conservação
existentes.
(Fonte:
ICMBio,
2014)
5. Conservação
de
Espécies
e
Populações
Avaliação
do
Risco
de
ExMnção
(Fonte:
ICMBio,
2014)
Quando
se
usa
o
termo
"Ameaçado"
na
Lista
Vermelha
da
IUCN,
isso
significa
que
a
espécie
se
enquadra
em
uma
das
três
categorias
abaixo:
CriDcamente
em
Perigo,
ou
Em
Perigo,
ou
Vulnerável.
6. Conservação
de
Espécies
e
Populações
Segura
ou
pouco
preocupante
ou
Least
Concern,
em
inglês
(LC):
Esta
é
a
categoria
de
risco
mais
baixo.
Se
a
espécie
não
se
enquadra
nas
8
categorias
que
denotam
algum
grau
de
risco
de
ex?nção,
ela
é
classificada
como
"Segura
ou
Pouco
Preocupante".
Espécies
abundantes
e
amplamente
distribuídas
são
incluídas
nesta
categoria.
7. Conservação
de
Espécies
e
Populações
Quase
ameaçada
ou
Near
Threatened,
em
inglês
(NT):
A
espécie
é
incluída
nesta
categoria
quando,
avaliada
pelos
critérios
de
classificação,
está
perto
de
ser
classificada
ou
provavelmente
será
incluída
numa
das
categorias
de
ameaça
('Cri?camente
em
Perigo'
,
'Em
Perigo'
ou
'Vulnerável')
num
futuro
próximo.
8. Conservação
de
Espécies
e
Populações
Vulnerável
ou
Vulnerable
(VU):
Uma
espécie
está
Vulnerável
quando
as
melhores
evidências
disponíveis
indicam
que
enfrenta
um
risco
elevado
de
ex?nção
na
natureza
em
um
futuro
bem
próximo.
Espécies
vulneráveis
são
monitoradas
e,
frequentemente,
encontradas
em
ca?veiro,
onde
podem
ser
abundantes.
Atualmente
há
4.796
animais
e
5.099
plantas
classificadas
como
vulneráveis.
9. Conservação
de
Espécies
e
Populações
Em
perigo
ou
Endangered
(EN):
Quando
a
melhor
evidência
disponível
indica
que
uma
espécie
provavelmente
será
ex?nta
num
futuro
próximo.
Este
é
o
segundo
estado
de
conservação
mais
grave
para
as
espécies
na
natureza.
3.219
animais
e
3.009
plantas
estão
ameaçadas
de
ex?nção
em
todo
o
mundo.
10. Conservação
de
Espécies
e
Populações
CriMcamente
em
Perigo
ou
Em
Perigo
CríMco
ou
CriDcally
Endangered
(CR):
São
aquelas
espécies
que
enfrentam
risco
extremamente
elevado
de
ex?nção
na
natureza.
Há
2.169
animais
e
1.957
plantas
com
essa
avaliação.
Não
se
considera
uma
espécie
ex?nta
até
que
extensas
pesquisas
tenham
sido
realizadas
e
comprovadas
-‐
é
possível
que
espécies
ex?ntas
ainda
estejam
listadas
como
"Cri?camente
em
Perigo".
11. Conservação
de
Espécies
e
Populações
ExMnta
na
natureza
ou
ExDnct
in
the
Wild
(EW):
Uma
espécie
é
presumida
como
tal
quando
estudos
exaus?vos
em
seus
habitats
conhecido
e/ou
esperados,
em
momentos
apropriados,
ao
longo
de
sua
distribuição
histórica,
não
conseguem
encontrar
um
único
indivíduo.
São
espécies
conhecidas
por
sobreviver
apenas
em
ca?veiro
ou
como
uma
população
naturalizada
fora
de
sua
área
natural.
12. Conservação
de
Espécies
e
Populações
ExMnta
ou
ExDnct,
em
inglês
(EX):
Quando
não
há
qualquer
dúvida
razoável
que
o
úl?mo
indivíduo
morreu,
a
espécie
é
considerada
Ex?nta.
O
momento
de
ex?nção
é
geralmente
considerado
como
sendo
a
morte
do
úl?mo
indivíduo
da
espécie,
embora
a
capacidade
de
sobrevivência
da
espécie
-‐
devido
ao
baixo
número
de
indivíduos
-‐
possa
ter
sido
perdida
antes
deste
ponto.
13. Conservação
de
Espécies
e
Populações
Dados
Insuficientes
ou
Data
Deficient
(DD):
Não
existem
informações
adequadas
para
fazer
uma
avaliação.
Uma
espécie
aqui
classificada
pode
ser
bem
estudada
e
sua
biologia
bem
conhecida,
mas
faltam
dados
sobre
seu
número
e
distribuição.
A
categoria
"Dados
Insuficientes"
não
é,
portanto,
uma
forma
de
descrever
o
grau
de
risco
da
espécie.
Trata-‐se
do
reconhecimento
de
que
são
necessárias
mais
informações
e
que
uma
inves?gação
futura
irá
mostrar
que
a
classificação
ameaçada
é
apropriada
ou
não.
14. Conservação
de
Espécies
e
Populações
(Fonte:
IUCN,
2014)
Não
avaliada
ou
Not
Evaluated
(NE):
Uma
espécie
não
é
avaliada
quando
ainda
não
foi
subme?da
aos
critérios
de
avaliação
de
risco.
15. Conservação
de
Espécies
e
Populações
Avaliação
do
Risco
de
ExMnção
(Fonte:
ICMBio,
2014)
A
I U C N
t e m
como
obje?vo
a
reavaliação
da
categoria
de
cada
espécie
a
cada
5
anos,
se
possível,
ou
pelo
menos
em
cada
10
anos.