A Escola de Toronto foca nos efeitos dos meios de comunicação em função de suas características tecnológicas. Harold Innis e Marshall McLuhan foram dois dos principais representantes, interessados nos impactos das tecnologias ao longo do tempo e espaço e como moldam a sociedade e cultura. Innis analisou como a escrita, imprensa e mídia eletrônica influenciaram o controle do tempo e espaço e a disseminação do conhecimento.
Marshall McLuhan divide os meios de comunicação de massa em duas espécies, distinguíveis pela “temperatura”:
- Meios quentes, prolongam um único (ou preferencialmente algum) dos sentidos humanos, e em “alta definição”.
- Meios frios, acionam simultaneamente vários sentidos humanos, em baixa saturação de informação.
A hipótese do gatekeeping insere-se nos estudos dos emissores comunicacionais.
“[O emisssor] ocupa uma posição fundamental no tecido social, com a possibilidade de recusar e de selecionar a informação em consonância com uma gama de influências que se exercem num determinado sistema social”
Marshall McLuhan divide os meios de comunicação de massa em duas espécies, distinguíveis pela “temperatura”:
- Meios quentes, prolongam um único (ou preferencialmente algum) dos sentidos humanos, e em “alta definição”.
- Meios frios, acionam simultaneamente vários sentidos humanos, em baixa saturação de informação.
A hipótese do gatekeeping insere-se nos estudos dos emissores comunicacionais.
“[O emisssor] ocupa uma posição fundamental no tecido social, com a possibilidade de recusar e de selecionar a informação em consonância com uma gama de influências que se exercem num determinado sistema social”
Há uma transformação tecnológica de dimensões históricas em curso atualmente: a integração de vários modos de comunicação em uma rede interativa.
Pela primeira vez na história, um mesmo sistema é capaz de integrar comunicação humana nas modalidades escrita, oral e audiovisual. Surge uma nova forma de comunicação baseada em hipertexto e metalinguagem.
Teorias da Comunicação - Comunicação Social FIAM (SP
CONTEÚDO:
ESCOLA AMERICANA
Funcionalismo
Mass Communication Research
Teoria da Informação e cibernética
Agulha Hipodérmica
Escola de Chicago e de Palo Alto
“O kitsch já traz dentro de si as interpretações, as conclusões, as mensagens a serem absorvidas pelo espectador. Oferece-as prontas; de algum modo, prescreve e orienta as reações do público”. (COELHO, 2006:164)
Para Edgar Morin, o tema da cultura é muito mais complexo e a cultura de massa é muito mais ampla do que aquela imposta pela mídia.
Valores e instituições culturais importantes na vida das pessoas não são totalmente obscurecidos pela atuação da mídia.
A cultura de massa é apresentada como sistema de símbolos, valores, mitos e imagens relacionados tanto à vida cotidiana como ao imaginário coletivo.
A perspectiva cultural inglesa surge no início dos anos 1960, na Universidade de Birmingham, Inglaterra, com a criação do Center for Contemporary Cultural Studies (CCCS).
Desde o início estabelece uma linha interdisciplinar de investigação, interessada em pensar as relações entre cultura e sociedade.
Teoria do Espelho: Parte da concepção de que o jornalismo reflete a realidade, e que as notícias são um espelho do que acontece na sociedade. As notícias são como são, porque a realidade assim determina.
Vê o jornalista como um narrador desinteressado, cuja missão é apresentar um relato honesto e objetivo – sem opinião.
Há uma transformação tecnológica de dimensões históricas em curso atualmente: a integração de vários modos de comunicação em uma rede interativa.
Pela primeira vez na história, um mesmo sistema é capaz de integrar comunicação humana nas modalidades escrita, oral e audiovisual. Surge uma nova forma de comunicação baseada em hipertexto e metalinguagem.
Teorias da Comunicação - Comunicação Social FIAM (SP
CONTEÚDO:
ESCOLA AMERICANA
Funcionalismo
Mass Communication Research
Teoria da Informação e cibernética
Agulha Hipodérmica
Escola de Chicago e de Palo Alto
“O kitsch já traz dentro de si as interpretações, as conclusões, as mensagens a serem absorvidas pelo espectador. Oferece-as prontas; de algum modo, prescreve e orienta as reações do público”. (COELHO, 2006:164)
Para Edgar Morin, o tema da cultura é muito mais complexo e a cultura de massa é muito mais ampla do que aquela imposta pela mídia.
Valores e instituições culturais importantes na vida das pessoas não são totalmente obscurecidos pela atuação da mídia.
A cultura de massa é apresentada como sistema de símbolos, valores, mitos e imagens relacionados tanto à vida cotidiana como ao imaginário coletivo.
A perspectiva cultural inglesa surge no início dos anos 1960, na Universidade de Birmingham, Inglaterra, com a criação do Center for Contemporary Cultural Studies (CCCS).
Desde o início estabelece uma linha interdisciplinar de investigação, interessada em pensar as relações entre cultura e sociedade.
Teoria do Espelho: Parte da concepção de que o jornalismo reflete a realidade, e que as notícias são um espelho do que acontece na sociedade. As notícias são como são, porque a realidade assim determina.
Vê o jornalista como um narrador desinteressado, cuja missão é apresentar um relato honesto e objetivo – sem opinião.
Slides que abordam a Escola de Frankfurt, destacando quatro importantes pesquisadores dessa corrente surgida no início do século XX e algumas linhas de estudos dos mesmos relacionadas à Comunicação, Sociologia, Psicologia e Sociologia.
Tomada como sinônimo de “isenção” e “neutralidade”, a OBJETIVIDADE se mostra como ideal utópico e inalcançável no jornalismo.
Vista sob outro prisma, a busca pela OBJETIVIDADE deve nortear a atuação do profissional e da empresa jornalística.
A empresa jornalística e a construção da política editorial. Linha editorial, opinião e o debate em torno da "objetividade. Exposição baseada no artigo homônimo de Jandira Fonseca Gonçalves.
Atuação dos conglomerados econômicos no campo da comunicação, seus interesses e impactos sobre a cultura, sobre os estados nacionais e sobre as relações sociais.
As velhas identidades, que por tanto tempo estabilizaram o mundo social, estão em declínio, fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indivíduo moderno – até aqui visto como sujeito unificado.
Uma mudança estrutural está transformando as sociedades modernas do fim do século XX, fragmentando as paisagens culturais de classe, gênero, sexualidade, etnia, raça e nacionalidade, que, no passado, nos tinham fornecido sólidas localizações como indivíduos sociais.
O que faz o jornalismo de dados diferente do restante do jornalismo? Talvez sejam as novas possibilidades que se abrem quando se combina o tradicional "faro jornalístico" e a habilidade de contar uma história envolvente com a escala e o alcance absolutos da informação digital agora disponível.
Entende-se por “fórmula editorial” o projeto no qual a publicação é detalhadamente descrita. Trata-se da “receita” da publicação.
É necessário que todo projeto editorial seja elaborado a partir de uma fórmula editorial porque o leitor deseja receber novidades a cada edição, porém num contexto reconhecível.
Revista se faz para o leitor. Esta é daquelas verdades tão simples quanto muitas vezes ignoradas. Muitos projetos editoriais naufragam porque as revistas foram criadas a partir do desejo do editor de “fazer jornalismo” e de ter um veículo para “se expressar”, esquecendo-se completamente do leitor.
Qualquer publicação precisa ter bem definida a resposta para uma pergunta crucial: qual a sua razão de existir?
A definição de uma MISSÃO concisa e clara é fundamental para que se mantenha em vista o foco. Perdê-lo, resulta em publicações confusas, sem direção, descoladas dos interesses dos leitores = e esta é uma receita infalível para o fracasso.
BRIEFING: Expressão da língua inglesa, derivada do adjetivo brief (breve, curto, conciso), com sentido de resumo, descrição breve.
Na relação entre agências e clientes, expressão que dá nome ao conjunto de informações preliminares necessárias para o desenvolvimento das peças comunicacionais. Também se refere à reunião na qual essas informações são transmitidas
A tipologia (ou tipografia) é um importante recurso visual. As escolhas relacionadas aos tipos de letras podem auxiliar na interpretação da mensagem.
Mais que signos que permitem a leitura verbal, as letras também proporcionam leituras visuais em função do design.
Na definição e consolidação das marcas institucionais, a cor exerce papel fundamental, pois as pessoas podem até se esquecer do logotipo ou do símbolo das marcas, mas em regra conseguem se lembrar de suas cores-padrão.
A maneira como negócios e produtos são apresentados permite que os consumidores julguem suas qualidades e/ou defeitos. Muitas vezes, mesmo sem relação de consumo com o produto, as pessoas formulam julgamentos e os compartilham entre seus conhecidos.
Daí ser importante que a primeira imagem, a primeira impressão, seja adequadamente trabalhada.
Por que as marcas são importantes?
Mais que identificar organizações e seus produtos/serviços, as marcas promovem conhecimento sobre aquilo que representam (organizações, produtos, serviços) e atuam na construção da reputação e do destaque destes no mercado.
Branding. Conceitos de marca e produto.
LIVRO MPARADIDATICO SOBRE BULLYING PARA TRABALHAR COM ALUNOS EM SALA DE AULA OU LEITURA EXTRA CLASSE, COM FOCO NUM PROBLEMA CRUCIAL E QUE ESTÁ TÃO PRESENTE NAS ESCOLAS BRASILEIRAS. OS ALUNOS PODEM LER EM SALA DE AULA. MATERIAL EXCELENTE PARA SER ADOTADO NAS ESCOLAS
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
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2. ESCOLA DE TORONTO
Mais ou menos na mesma época em que o
funcionalismo se firmava como paradigma
dominante na sociologia da comunicação
norteamericana, emergia no Canadá a
chamada Escola de Toronto, tendo em
Harold Innis (Canadá, 1894–1952) e
Marshall McLuhan (Canadá, 1911–1980)
dois dos principais representantes. HaroldInnis (Canadá, 1894–1952)
3. ESCOLA DE TORONTO
Interesse dos estudos de comunicação são
deslocados das mensagens dos media –
dos seus “conteúdos” e “efeitos” – para os
media propriamente ditos.
A Escola de Toronto ocupa-se, portanto,
dos efeitos dos media em função de suas
características tecnológicas e
configurações estruturais. MarshallMcLuhan(Canadá, 1911–
1980)
4. ESCOLA DE TORONTO
Os estudos comunicacionais canadenses se desenvolveram
desde os anos 1930, porém ganharam expressão somente nos
anos 1950 com as pesquisas de Marshall McLuhan.
Baseados em Toronto, os pesquisadores tinham como foco as
tecnologias da comunicação e como estas afetam os
indivíduos.
5. ESCOLA DE TORONTO
Diferentemente dos estudos de Harold Lasswell, focados nos
efeitos dos conteúdos da comunicação, os pesquisadores da
Universidade de Toronto enxergam a comunicação como
processo resultante das tecnologias empregadas. Interessam-
se pelas transformações sofridas pela sociedade em função
das tecnologias comunicacionais disponíveis.
6. ESCOLA DE TORONTO
Em “O Viés da Comunicação” (“The Bias of Communication”), de
1951, o professor Harold Innis afirma:
• Um meio de comunicação tem importante influência na
disseminação do conhecimento através do espaço e do tempo
e torna-se necessário estudar as suas características e avaliar
a sua influência no seu contexto cultural.
7. ESCOLA DE TORONTO
• De acordo com as suas características, o meio pode ser mais
adequado à disseminação do conhecimento através do tempo
do que através do espaço, particularmente se o meio é pesado
e durável e não adequado ao transporte; ou, ao invés, à
disseminação do conhecimento através do espaço em vez do
tempo, particularmente se o meio é leve e facilmente
transportável.
8. ESCOLA DE TORONTO
• Innis concentra o interesse não no “meio” enquanto mero
conduto ou canal de mensagens, indutor de determinados
efeitos. Interessa-se, antes, pela estrutura configuradora do
conjunto da cultura de uma determinada sociedade.
9. ESCOLA DE TORONTO
• Segundo Innis, a formação e queda dos impérios na história
podem ser explicadas examinando-se os monopólios de tempo
e espaço criados pelas tecnologias de comunicação.
• A comunicação deve ser tomada como meio de projeção da
consciência, que se reveste de determinadas estruturas
técnicas e, assim, modela as formas de vida em sociedade.
10. ESCOLA DE TORONTO
• Os monopólios de saber que resultam dessas estruturas
comandam a distribuição de poder entre os grupos sociais, na
medida em que implicam conceitos de tempo e espaço
controláveis através de diversos meios de comunicação.
• Os impressos são formadores do espaço social, enquanto os
veículos que prescindem de suporte físico permitem o domínio
do tempo vivido pela sociedade.
11. ESCOLA DE TORONTO
Para Innis, a escrita foi a primeira revolução tecnológica da
Comunicação: afetou a maneira de controlar o tempo, favoreceu a
conservação [dos discursos, do poder] e o emprego da memória.
No entanto, estreitou a cultura oral e os canais através dos quais
se chegava ao consenso nas sociedades primitivas.
12. ESCOLA DE TORONTO
Innis defende que a segunda revolução tecnológica ocorreu com
a descoberta da imprensa, e contribuiu inicialmente para a
extensão do poder dos seus controladores sobre determinado
território. Posteriormente, provocou a descentralização do poder.
13. ESCOLA DE TORONTO
A terceira revolução, vislumbrada por Innis, é a eletrônica.
Previu que seguiria o mesmo padrão da anterior, na medida em
que a formação de monopólios de poder e de saber através da
mídia poderia ser quebrada pela própria forma da mídia.
14. ESCOLA DE TORONTO
Innis parte da hipótese de que “as vantagens de um novo meio”
podem ser de tal relevância que conduzam à “emergência de
uma nova civilização”.
• Ex.: o surgimento da imprensa. Depois da introdução do papel
e da imprensa, o monopólio religioso foi seguido pelos
monopólios dos vernáculos nos estados modernos. Um
monopólio do tempo foi seguido por um monopólio do espaço.
15. ESCOLA DE TORONTO
A imprensa inaugura um processo que, aprofundado mais tarde
com a fotografia, representa o “monopólio” da visão na cultura
ocidental e, com este, a ênfase no individualismo e na
instabilidade.
• Este monopólio enfatizou o individualismo e, por sua vez, a
instabilidade, criando ilusões em palavras fortes como
democracia, liberdade de imprensa e liberdade de discurso.
16. ESCOLA DE TORONTO
As teses de Harold Innis antecipam e preparam o essencial da
concepção acerca dos media e da cultura que virá a ser a de
McLuhan.
Roupas,
uma
extensão da
pele
17. ESCOLA DE TORONTO
Críticos da Escola de Toronto a classificam como expressão do
pensamento “integrado” da comunicação, segundo o qual, na
sociedade da informação, os receptores se tornam emissores, as
comunicações laterais se multiplicam, criando as condições para
uma nova ágora informacional, abrangente ao ponto de incluir
toda a nação, proporcionando acordos e compromissos,
promovendo consensos e responsabilização coletiva em alcances
cada vez mais vastos e em perspectivas cada vez mais
longínquas.
18. ESCOLA DE TORONTO
Bibliografia recomendada
MCLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação como extensão do homem.
Trad.: Décio Pignatari. Editora Cultrix, São Paulo, 1979
RÜDGER, Francisco. As teorias da comunicação. Ed. Penso, Porto Alegre:
2011
SERRA, Paulo J. Manual de teoria da comunicação. Ed. Universidade da Beira
Interior, Covilha, 2007.