O documento discute os elementos estruturais da linguagem visual como ponto, linha, forma, direção, tom, cor, textura, dimensão, escala e movimento. Explica que esses elementos podem ser usados para criar significados e transmitir mensagens de forma não-verbal através de imagens.
3. Elementos Estruturais
(Arte e Teoria do Design)
Ponto
Linha
Forma
Direção
Tom
Cor
Textura
Dimensão
Escala
Movimento
Elementos da Linguagem Visual
ALFABETISMO VISUAL
4. PONTO
Sinal gráfico mínimo.
Poder de atração.
Estático.
LINHA
Formada por uma cadeia de pontos.
Direciona o olhar, apresenta uma
intecionalidade, um propósito.
Movimento.
FORMA
Três formas básicas: círculo, quadrado e
triângulo, com características específicas,
às quais são atribuídas ideias e valores.
Cada forma sugere uma direção.
Recapitulando...
DIREÇÃO
A direção circular (curva) tem um
significado mais abrangente e repetitivo.
A direção horizontal – vertical transmite
uma ideia de bem-estar, maleabilidade,
estabilidade.
A direção diagonal possui uma força
direcional mais instável e mais
provocadora, possuindo uma composição
mais irregular e, consequentemente,
mais perturbadora.
5. TOM
“O mundo em que vivemos é dimensional, e o tom é um
dos melhores instrumentos de que dispõe o visualizador
para indicar e expressar essa dimensão” (p.62).
“*...] a sensibilidade tonal é básica para nossa
sobrevivência. Só é superada pela referência vertical-
horizontal enquanto pista visual do relacionamento que
mantemos com o meio ambiente. Graças a ela vemos o
movimento súbito, a profundidade, a distância e outras
referências do ambiente. O valor tonal é outra maneira de
descrever a luz. Graças a ele, e exclusivamente a ele, é que
enxergamos” (p.64).
Justaposição de tons – intensidade da obscuridade ou
claridade de qualquer coisa vista. Vemos graças à presença
ou ausência de luz que não se irradia com uniformidade no
meio ambiente (sol, lua, fonte artificial). Vemos o escuro
porque está próximo ou sobrepõe-se ao claro e vice-versa.
6. Quantas gradações (tons)
entre o preto e o branco?
O mundo em que vivemos é dimensional e é o tom que expressa essa
dimensão através da perspectiva para simular a distância, a massa, o ponto de
fuga, a linha do horizonte, o nível do olho etc.
O acréscimo de um fundo tonal reforça a aparência de realidade através da
sensação de luz refletiva e sombras projetadas. A sensibilidade tonal é básica
para nossa sobrevivência e só é superada pela referência vertical-horizontal. É
graças ao valor tonal que descrevemos a luz e enxergamos.
7. COR
“Enquanto o tom está associado a questões de sobrevivência, sendo portanto essencial
para o organismo humano, a cor tem maiores afinidades com as emoções.
[...] A cor está, de fato, impregnada de informação, e é uma das mais penetrantes
experiências visuais que temos todos em comum. Constitui, portanto, uma fonte de valor
inestimável para os comunicadores visuais.
[...] Assim, a cor oferece um vocabulário enorme e de grande utilidade para o alfabetismo
visual”(p. 64).
A cor tem três dimensões que podem ser definidas e medidas: matiz, saturação e brilho.
8. MATIZES PRIMÁRIAS
(matiz = cor em si)
Amarelo – mais próxima da luz e do calor.
Vermelho – mais ativa e emocional. (Tende a expandir)
Azul – passivo e suave. (Tende a contrair)
Quando misturadas novos
significados são obtidos.
10. Pureza relativa de uma cor, do matiz ao cinza, ou seja, quando a cor tem sua força
máxima e o tom é puro.
Não está relacionado a adição de branco ou preto, porém diz-se que a saturação varia
de acordo com a quantidade de branco contido na cor.
Compõem-se das matizes primárias e secundárias.
Quanto menos saturação mais neutralidade cromática e até mesmo ausência de cor,
sendo sutis e repousantes.
Quanto mais saturado mais carregado de expressão e emoção.
SATURAÇÃO
11. Relativo ao claro e ao escuro.
A ausência ou à presença de cor não afeta o tom, que é constante.
Toda cor tem capacidade de refletir a luz branca sobre ela, luminosidade.
Quanto maior a porcentagem de preto nela existente, menor será sua capacidade de
reflexão.
Esse processo, porém, não afeta os valores tonais da imagem. Ex.: televisão em cores.
BRILHO
12. TEXTURA
“A textura se relaciona com a composição de uma
substância através de variações mínimas na
superfície do material” (p.70 e 71).
A textura é o elemento visual que serve de
substituto para outro sentido, o tato.
Na verdade podemos apreciar a textura tanto
através do tato como da visão ou da combinação de
ambos.
O aspecto da lixa e a sensação que ela provoca tem o
mesmo significado intelectual, mas não o mesmo
valor. O julgamento do olho costuma ser confirmado
pelo tato.
A textura se relaciona com a composição de uma
substância através de variações mínimas na
superfície do material. Ex.: Convites de casamento,
papel reciclado.
13. ESCALA
“Todos os elementos visuais são capazes de se modificar e se
definir uns aos outros. O processo constitui, em si, o elemento
daquilo que chamamos escala” (p.72).
O brilho se contrapõe ao escuro, o grande faz o pequeno, e assim
por diante. “Aprender a relacionar o tamanho com o objetivo e o
significado é essencial na estruturação da mensagem
visual” (p.75).
Todos os elementos visuais são capazes de se modificar e se definir
uns aos outros.
Esse processo constitui a escala. Por exemplo, o grande não pode
existir sem o pequeno. A escala não está relacionada apenas ao
tamanho relativo, mas também através das relações com o campo
ou com o meio ambiente. Quanto aos resultados visuais, eles são
fluídos e nunca absolutos, pois podem sofrer modificações.
As escalas são muito usadas nos projetos e mapas para
representar uma medida.
14. DIMENSÃO
“A dimensão existe no mundo real. Não só podemos senti-la, mas
também vê-la, com o auxílio de nossa visão estereóptica e
binocular.
Mas em nenhuma das representações bidimensionais da
realidade, como o desenho, a pintura, a fotografia, o cinema e a
televisão, existe uma dimensão real; ela é apenas implícita.
A ilusão pode ser reforçada de muitas maneiras, mas o principal
artifício para simulá-la é a convenção técnica da
perspectiva” (p.75).
A representação da dimensão nos formatos visuais bidimensionais
(fotografia, desenho, pintura, cinema, televisão) depende da
ilusão que é dada através da perspectiva, que existe na realidade,
mas que nesses formatos aparece de modo implícito.
15. Como dois planos de um cubo aparecem aos nossos olhos?
Estabelece-se o nível do olho, só há um ponto de fuga, no qual o cubo superior é
visto de baixo para cima e o inferior é visto de cima para baixo.
16. Dois pontos de fuga para expressar a perspectiva de dois cubos com três faces.
17. MOVIMENTO
“*...] o movimento talvez seja uma das forças visuais mais
dominantes da experiência humana” (p.80).
Presente naturalmente na televisão e no cinema, o movimento
pode ser sugerido nas artes visuais estáticas.
Percepção e comunicação visual: “Na criação de mensagens visuais,
o significado não se encontra apenas nos efeitos cumulativos da
disposição dos elementos básicos, mas também no mecanismo
perceptivo universalmente compartilhado pelo organismo
humano” (p.30).
Assim como a dimensão o elemento visual do movimento aparece
frequentemente de forma implícita. Porém, o movimento é uma
das forças visuais mais dominantes da experiência humana
(enquanto movimento, aparece na televisão e no cinema).
18. Algumas das propriedades da “persistência da visão” podem constituir de forma
errônea o uso da palavra movimento, um quadro, uma foto ou a estampa de um
tecido podem ser estáticos, porém descrevem tensões e ritmos. A leitura segue
uma sequência organizada, portanto fica claro a existência de ação não apenas
no que se vê, mas também no processo da visão.
O movimento como componente visual é dinâmico e a compreensão desses
elementos visuais e seu funcionamento constitui a base de uma linguagem que
não conhece barreiras nem fronteiras.
19. Criação do Carômetro Criativo
Definir o grupo.
Definir o nome da AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO.
Formato de entrega: A4.
Objetivo do carômetro: apresentar de forma criativa os componentes da
Agência.
Entrega: 23 a 27 de março de 2015 (no dia correspondente de aula).
Valor: 3 pontos da AV1.
PROJETO PORTFÓLIO
20. VISITA TÉCNICA A UMA GRÁFICA
Pode ser realizada individualmente ou em grupo.
Definir a Gráfica que será visitada (o agendamento da visita é de
responsabilidade dos alunos).
Objetivo: produzir um relatório sobre “Artes Gráficas na Prática”.
- Componentes de um orçamento
- Sistemas/tipos de impressão
- Que cuidados específicos o profissional de comunicação deve ter para
encaminhar uma revista para impressão?
Entrega: 4 a 8 de maio de 2015 (no dia correspondente de aula).
Valor: 7 pontos da AV1.
Atividades Complementares: 4 horas
ATIVIDADE COMPLEMENTAR