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Genetica

  1. Genética Francisco J C Maciel www.mafransinop.blogspot.com WhatsApp – 66 996047183
  2. Conceito Gerais Gene: fragmento de DNA que pode ser transcrito na síntese de proteínas. Locus (Loco): local, no cromossomo, onde se encontra o gene. Alelos: genes que ocupam o mesmo locus em cromossomos homólogos. Homólogos: cromossomos que possuem genes para as mesmas características.
  3. Genótipo: conjunto de genes de um indivíduo. Fenótipo: expressão do genótipo + o ambiente. Fenocópia: fenótipo modificado semelhante a um existente. Gene Letal: com efeito mortal.
  4. Gene Dominante: aquele que sempre que está presente se manifesta. Gene Recessivo: aquele que só se manifesta na ausência do dominante. Homozigoto ou Puro: indivíduo que apresenta alelos iguais para um ou mais caracteres. Heterozigoto ou Híbrido: indivíduo que apresenta alelos diferentes para um ou mais caracteres.
  5. Genealogias ou Heredogramas sexo masculino sexo feminino sexo desconhecido casamento ou cruzamento casamento ou cruzamento consangüíneo indivíduos que apresentam o caráter estudado filhos ou descendentes gêmeos dizigóticos gêmeos monozigóticos
  6. Probabilidade em Genética Regra do “E” A probabilidade de dois ou mais eventos independentes ocorrerem simultaneamente é igual ao produto das probabilidades de ocorrerem separadamente. Regra do “OU” A probabilidade de dois ou mais eventos mutuamente exclusivos ocorrerem é igual a soma das probabilidades de ocorrerem separadamente. Probabilidade é a relação entre um ou mais eventos esperados e o número de eventos possíveis. P = eventos esperados eventos possíveis
  7. Regra do “e” e do “ou” ao mesmo tempo         Em certos casos precisamos aplicar tanto a regra do “e” como a regra do “ou” em nossos cálculos de probabilidade. Ex.1: No lançamento de duas moedas, qual a probabilidade de se obter “cara” em uma delas e “coroa” na outra?         Note que  pode ocorrer “cara” na primeira moeda E “coroa” na segunda, OU “coroa” na primeira E “cara” na segunda. Assim nesse caso se aplica a regra do “e” combinada a regra do “ou”. A probabilidade de ocorrer “cara” E “coroa” (1/2 X 1/2 = 1/4) OU A probabilidade de ocorrer “coroa” e “cara” (1/2 X 1/2 = 1/4) = (1/4 + 1/4 = 1/2).
  8. 1)    Qual a chance de uma gestante ter uma menina? P= n°de eventos desejáveis = 1 (menina), n°de eventos possíveis = 2 (menino / menina) logo, a chance de nascer menina é de 1/2
  9. Um casal heterozigoto para o albinismo deseja saber qual a probabilidade deles terem um filho albino e do sexo masculino? Casal heterozigoto (Aa x Aa) A a probabilidade de nascer albino (aa)= 1/4 A AA Aa probablidade de nascer do sexo masculino = 1/2 a Aa aa probabilidade de nascer albino e do sexo masculino 1/4 x 1/2 = 1/8
  10. Na espécie humana, o fenótipo destro é dominante sobre o canhoto. Qual a probabilidade de um casal heterozigoto para essa característica ter um filho destro e do sexo feminino? Destro = dominante = CC; Cc Canhoto = recesivo = cc Casal heterozigoto = Cc x Cc C c probabilidade de nascer destro (CC; Cc) = 3/4 C CC Cc probablidade de nascer do sexo feminino = 1/2 c Cc cc probabilidade de nascer destro e do sexo feminino = 3/4 x 1/2 = 3/8
  11. A probabilidade de uma criança ser do sexo masculino é ½ e de ser do sexo feminino também é de ½. Há duas maneiras de uma casal ter um menino e uma menina: o primeiro filho ser menino E o segundo filho ser menina (1/2 X 1/2 = 1/4) OU o primeiro ser menina e o segundo ser menino (1/2 X 1/2 = 1/4). A probabilidade final é 1/4 + 1/4 = 2/4, ou 1/2. Qual a probabilidade de um casal ter dois filhos: um do sexo feminino e outro do sexo masculino?
  12. Suponhamos que a cor dos olhos seja estabelecida por pares de genes, onde C seja dominante para olho escuro e c recessivo para olho claro. Um homem que possua os olhos escuros, mas com mãe de olhos claros, casou-se com uma mulher de olhos claros cujo pai possui olhos escuros. Determine a probabilidade de nascer uma menina de olhos claros.
  13. Os pares de genes do homem são: C (dominante) e c (recessivo), pois ele possui olhos escuros, mas a mãe era de olhos claros. Portanto, olho escuro (Cc).
  14. A probabilidade de um casal ter um filho do sexo masculino é 0,25. Determine a probabilidade de o casal ter dois filhos de sexos diferentes. 
  15. Se a chance de ter filho do sexo masculino é de 0,25, então a chance de ter um filho do sexo feminino será: Feminino = 1 – 0,25 = 0,75 = 75% Masculino = 0,25 = 25% Filhos de sexos diferentes: Masculino x Feminino = 0,25 * 0,75 = 0,1875 Feminino x Masculino = 0,75 * 0,25 = 0,1875 A chance de ter dois filhos de sexos diferentes é: Masculino x Feminino ou Feminino x Masculino = 2 * 0,1875 = 0,375 = 37,5%.
  16. Tendo em vista  que a miopia é considerada uma doença recessiva, determine a probabilidade de nascer uma criança míope de um casal normal, heterozigoto para miopia. 
  17. (UECE-CE). Numa família com 9 filhas, a probabilidade de o décimo filho ser homem é: a) 50% b) 70% c) 80% d) 90% e) 25%
  18. O sexo de um filho não depende dos demais, mesmo tendo 9 filhas a probabilidade de ter o décimo filho menino é sempre a mesma: 1/2 ou 50%
  19. 1a Lei de Mendel “Pureza dos Gametas” “As características dos indivíduos são condicionadas por pares de fatores (genes), que se separam durante a formação dos gametas, indo apenas um fator do par para cada gameta”.
  20. Monoibridismo com Dominância  Herança condicionada por um par de alelos.  Dois fenótipos possíveis em F2.  Três genótipos possíveis em F2. Proporção fenotípica 3:1 Proporção genotípica 1:2:1  Ex.: cor das sementes em ervilhas. P amarelas x verdes F1 100% amarelas F1 amarelas x amarelas F2 75% amarelas 25% verdes VV vv Vv Vv Vv VvVV vv
  21. Monoibridismo sem Dominância  Herança condicionada por um par de alelos.  Três fenótipos possíveis em F2.  Três genótipos possíveis em F2. Proporção fenotípica 1:2:1 Proporção genotípica 1:2:1  Ex.: cor das flores em Maravilha. P vermelhas x brancas F1 100% rosas F1 rosas x rosas F2 25% vermelhas 50% rosas 25% brancas VV BB VB VB VB VV VB BB
  22. Genes Letais  Provocam a morte ou não desenvolvimento do embrião.  Determinam um desvio nas proporções fenotípicas esperadas, geralmente 2:1. Aa Aa Aa Aa aaAA
  23. Cruzamento-Teste  Utilizado para se saber se um indivíduo com fenótipo dominante é homozigoto ou heterozigoto.  Consiste em cruzar o indivíduo em questão com um indivíduo com fenótipo recessivo e analisar as proporções fenotípicas nos descendentes.  Obtendo-se 100% de indivíduos dominantes, o testado é, com certeza, homozigoto.  Obtendo-se 50% de dominantes e 50% de recessivos, então o testado é heterozigoto.  Quando é utilizado o genitor recessivo para o teste o processo é chamado de retrocruzamento ou back-cross.
  24. Alelos Múltiplos (Polialelia)  Herança determinada por 3 ou mais alelos que condicionam um só caráter, obedecendo os padrões mendelianos.  Cada indivíduo tem, no genótipo, apenas dois alelos, um de origem paterna e outro de origem materna.  Novos alelos surgem por mutações que provocam alterações na proteína original.
  25. Alelos Múltiplos (Polialelia) Ex.: Cor da pelagem em coelhos. 4 alelos  C  selvagem (aguti).  cch  chinchila.  ch  himalaia.  ca  albino. C > cch > ch > ca C _ cch _ ch _ ca ca
  26. Grupos Sangüíneos  Determinado por proteínas presentes no plasma ou nas hemácias.  Conhecimento importante nas transfusões, medicina legal, estudos étnicos, etc.  Transfusões baseadas nas relações antígeno/anticorpo. A herança obedece os padrões mendelianos:  Sistema ABO  Polialelia e codominância.  Sistema Rh  Monoibridismo com dominância.  Sistema MN  Monoibridismo sem dominância.
  27. Sistema ABO Grupo Sangüíneo Aglutinogênio nas hemácias Aglutinina no plasma A A Anti-B B B Anti-A AB A e B - O - Anti-A e Anti-B DoaçõesDoações O A B AB
  28. Sistema ABO Os grupos do sistema ABO são determinados por uma série de 3 alelos, IA , IB e i onde:  Gene IA determina a produção do aglutinogênio A.  Gene IB determina a produção do aglutinogênio B.  Gene i determina a não produção de aglutinogênios. Fenótipos Genótipos Grupo A IA IA ou IA i Grupo B IB IB ou IB i Grupo AB IA IB Grupo O ii IIAA = I= IBB > i> i
  29. Sistema Rh Fator RhFator Rh  Proteína encontrada nas hemácias que pode agir como antígeno se for inserida em indivíduos que não a possuam. Rh+  indivíduos que possuem a proteína. Rh-  indivíduos que não possuem a proteína. DoaçõesDoações Rh- Rh+ Fenótipos Genótipos Rh+ RR ou Rr Rh- rr
  30. Eritroblastose Fetal Doença Hemolítica do Recém Nascido Condições: Mãe: Rh- ; Pai: Rh+ ; Criança: Rh+
  31. Sistema MN  Proteínas presentes nas hemácias que não são levadas em conta nas transfusões sangüíneas.  Geneticamente é um caso de codominância.  Grupo M: produz a proteína M.  Grupo N: produz a proteína N.  Grupo MN: produz as duas proteínas. Fenótipos Genótipos M LM LM N LN LN MN LM LN DoaçõesDoações M N MN
  32. Genética Relacionada ao Sexo  Heranças determinadas por genes localizados nos cromossomos sexuais (alossomos) ou por genes autossômicos mas cujo efeito sofre influência dos hormônios sexuais. As principais são:  Herança ligada ao sexo: genes localizados na porção não homóloga do cromossomo X.  Herança restrita ao sexo: localizada na porção não homóloga do cromossomo Y.  Herança influenciada pelo sexo: genes localizados em cromossomos autossomos que sofrem influência dos hormônios sexuais.
  33. Determinação do Sexo na Espécie Humana A espécie humana apresenta 23 pares de cromossomos. 22 pares são autossomos e não tem relação direta com a determinação do sexo. Um par, chamado de alossomos (X e Y), são os cromossomos sexuais.  A mulher apresenta dois alossomos X e é chamada de sexo homogamético, pois seus gametas sempre terão o cromossomo X.  O homem apresenta um X e um Y e é o sexo heterogamético, pois seus gametas serão metade com cromossomo X e metade com cromossomo Y.  Na mulher, um dos cromossomos X em cada célula permanece inativo e se constitui na cromatina sexual ou corpúsculo de Barr.
  34. Herança Ligada ao Sexo  Genes localizados na porção não homóloga do cromossomo X.  Quando dominantes, o caráter é transmitido pelas mães a todos os descendentes e pelos pais somente às filhas.  Quando recessivos, o caráter é transmitido pelas mães aos filhos homens. As meninas só terão a característica se o pai também a tiver.  Ex.: Daltonismo e Hemofilia.
  35. Herança Ligada ao Sexo Daltonismo  Anomalia visual recessiva em que o indivíduo tem deficiência na distinção das cores vermelha ou verde.  Os homens daltônicos (8%) tem um gene Xd pois são hemizigotos e as mulheres daltônicas (0,64%) devem ser homozigotas recessivas. Fenótipo Genótipo Mulher normal XD XD Mulher portadora XD Xd Mulher daltônica Xd Xd Homem normal XD Y Homem daltônico Xd Y
  36. Herança Ligada ao Sexo Hemofilia  Anomalia que provoca a falta de coagulação do sangue.  Homens hemofílicos são hemizigotos (1/10.000) e mulheres hemofílicas são homozigotas recessivas (1/100.000.000). Fenótipos Genótipos Mulher normal XH XH Mulher portadora XH Xh Mulher hemofílica Xh Xh Homem normal XH Y Homem hemofílico Xh Y
  37. Genética Relacionada ao Sexo Herança Restrita ao Sexo  Genes localizados na porção não homóloga do cromossomo Y.  Genes Holândricos.  Só ocorrem no sexo masculino.  Ex.: Hipertricose auricular. Herança Limitada pelo Sexo  Genes autossômicos cujo efeito sofre influência dos hormônios sexuais.  Só se manifestam em um dos sexos.  Ex.: Produção de leite em bovinos.
  38. Herança Influenciada pelo Sexo  Genes autossômicos cujo efeito sofre influência dos hormônios sexuais.  Comportamento diferente em cada sexo, agindo como dominante em um e como recessivo em outro (variação de dominância).  Ex.: Calvície (alopecia). Genótipos Fenótipos CC Homem calvo Mulher calva Cc Homem calvo Mulher não-calva cc Homem não-calvo Mulher não-calva
  39. Prováveis Tipos de Herança Autossômica recessiva Autossômica dominante Ligada ao Y (holândrica)
  40. Prováveis Tipos de Herança Ligada ao X recessiva Ligada ao X dominante
  41. 2a Lei de Mendel “Segregação Independente”“Na herança de duas ou mais características, os fatores, segregados na formação dos gametas, não se fundem no híbrido, mas se distribuem independentemente nos gametas segundo todas as combinações possíveis”.
  42. Diibridismo  Herança determinada por dois pares de alelos independentes que condicionam duas características.  Quatro fenótipos diferentes são encontrados em F2, combinando os caracteres dominantes e recessivos.  A proporção fenotípica clássica em F2 é 9:3:3:1.  Ex.: cruzamento de sementes de ervilhas amarelas/lisas (puras) com verdes/rugosas (puras). P amarelas/lisas x verdes/rugosas F1 100% amarelas/lisas (híbridas) F1 amarelas/lisas x amarelas/lisas VVRR vvrr VvRr VvRr VvRr
  43. Diibridismo amarelas/lisas verdes/lisas amarelas/rugosas verdes/rugosas Gametas da F1 VR Vr vR vr VR VVRR VVRr VvRR VvRr Vr VVRr VVrr VvRr Vvrr vR VvRR VvRr vvRR vvRr vr VvRr Vvrr vvRr vvrr Proporção Fenotípica em F2 16 9 16 3 16 3 16 1
  44. Poliibridismo  Quando são analisados mais de dois pares de alelos que condicionam mais de duas características, temos o triibridismo, tetraibridismo, etc, que constituem o poliibridismo.  Para se calcular o número de gametas diferentes produzidos por um poliíbrido se utiliza a fórmula 2n , onde n é o número de pares de genes heterozigotos (híbridos). Ex.: Quantos gametas diferentes forma o genótipo AaBBCcddEe Número de híbridos: 3 Número de gametas = 23 = 8 gametas diferentes
  45. Genética Moderna (Pós-Mendeliana)  Heranças que se afastam, pouco ou muito, dos processos descritos por Mendel em seus trabalhos.  As proporções fenotípicas podem variar em relação às proporções clássicas da genética mendeliana.  Herança Qualitativa: O fenótipo depende de quais genes estão presentes no genótipo. Ex.: interações gênicas (genes complementares e epistasia) e pleiotropia.  Herança Quantitativa: O fenótipo depende de quantos genes dominantes estão presentes no genótipo. Ex.: polimeria.
  46. Interações Gênicas Genes complementares  Genes com segregação independente que agem em conjunto para determinar um fenótipo.  Ex.: forma das cristas em galináceos. Fenótipos Genótipos crista noz R_E_ crista rosa R_ee crista ervilha rrE_ crista simples rree
  47. Interações Gênicas Epistasia  Interação em que um par de genes inibe que outro par, não alelo, manifeste seu caráter.  A epistasia pode ser dominante ou recessiva.  O gene inibidor é chamado de epistático e o inibido é o hipostático.  Ex.: Cor da penas em galináceos.  Gene C  penas coloridas.  Gene c  penas brancas.  Gene I  epistático sobre gene C. Fenótipos Genótipos Penas coloridas C_ii Penas cc_ _ brancas C_I_
  48. Pleiotropia  Herança em que um único par de genes condiciona várias características simultaneamente.  Efeito múltiplo de um gene. Exemplos:  Síndrome de Lawrence-Moon: obesidade, oligofrenia, polidactilia e hipogonadismo.  Síndrome de Marfan: defeitos cardíacos, problemas visuais, aracnodactilia.  Fenilcetonúria: deficiência mental, convulsões, icterícia, queda de cabelo, urina muito concentrada.
  49. Polimeria  Herança Quantitativa onde ocorre efeito cumulativo na ação de vários pares de genes.  Há uma variação fenotípica gradual e contínua entre um valor mínimo e um valor máximo, devida a adição de genes dominantes no genótipo, seguindo uma curva normal de distribuição.  Ex.: altura, peso, cor da pele, cor dos olhos, grau de inteligência, altura de plantas, produção de leite em bovinos, comprimento de pelos, etc.  Para se saber o número de fenótipos ou quantos pares de genes estão envolvidos são utilizados modelos matemáticos. número de poligenes = número de fenótipos - 1 número de fenótipos = número de poligenes + 1
  50. Herança Quantitativa Cor da Pele em Humanos Fenótipos Genótipos Negro SSTT Mulato Escuro SsTT SSTt Mulato Médio SsTt SStt ssTT Mulato Claro Sstt ssTt Branco sstt 1 2 3 2 1 Negro Mulato Escuro Mulato Médio Mulato Claro Branco
  51. Genética de Populações  Estuda, matematicamente, as freqüências dos genes em uma população e as forças evolutivas que as modificam.  Pool Gênico: genes comuns a uma mesma população, acervo genético ou gene pool.  Uma população estará em equilíbrio genético quando seu pool gênico se mantiver inalterado por gerações sucessivas.  Havendo alterações no acervo gênico, se diz que a população está evoluindo.
  52. Genética de Populações Teorema de Hardy-Weinberg Em populações infinitamente grandes, com cruzamentos ao acaso (panmítica), que não estiverem sofrendo influência dos fatores evolutivos (mutações, seleção natural, migrações, etc...), não haverá alteração do pool gênico, isto é, as freqüências gênicas e genotípicas se manterão constantes.
  53. O Teorema de Hardy-Weinberg  Numa população em equilíbrio, para uma determinada característica existem dois genes, o dominante (A) e o recessivo (a).  A soma das freqüências dos dois genes (freqüência gênica) na população é 100%. f(A) + f(a) = 100%  Sendo, f(A) = p e f(a) = q, então: p + q = 1
  54. O Teorema de Hardy-Weinberg  Na mesma população existem 3 genótipos possíveis: homozigoto dominante (AA), heterozigoto (Aa) e homozigoto recessivo (aa).  A soma das freqüências do 3 genótipos (freqüência genotípica) na população é 100%. f(AA) + f(Aa) + f(aa) = 100%  Sendo, f(AA) = p2 , f(Aa) = 2pq e f(aa) = q2 , então: p2 + 2pq + q2 = 1
  55. O Teorema de Hardy-Weinberg Aplicação  Uma população em equilíbrio está assim distribuída para um determinado par de alelos:  Quais as freqüências gênicas e genotípicas? AA 640 indivíduos Aa 320 indivíduos aa 40 indivíduos Total 1.000 indivíduos
  56. O Teorema de Hardy-Weinberg Aplicação Freqüências Gênicas: Número total de genes = 2.000 Número de genes A = 1.280 + 320 = 1.600 Número de genes a = 80 + 320 = 400 f(A) = p = 1.600/2.000 = 0,8 ou 80% f(a) = q = 400/2.000 = 0,2 ou 20%
  57. O Teorema de Hardy-Weinberg Aplicação Freqüências Genotípicas f(A) = p = 0,8 f(a) = q = 0,2 f(AA) = p2 = (0,8)2 = 0,64 ou 64% f(Aa) = 2pq = 2(0,8x0,2) = 0,32 ou 32% f(aa) = q2 = (0,2)2 = 0,04 ou 4%
  58. Genes Ligados - Linkage  Quando dois ou mais genes, responsáveis por diferentes características, estão localizados em um mesmo cromossomo, a herança é chamada de Vinculação Gênica.  Nestes casos a quantidade de gametas e portanto a freqüência da descendência apresentarão diferenças em relação ao diibridismo já que a incidência do crossing-over será fundamental.  Crossing-Over ou permuta é a troca de partes entre cromossomos homólogos durante a meiose e é um dos principais fatores para a variabilidade genética.
  59. Comparação Diibridismo/Linkage Diibridismo (AaBb) A a B b Gametas A B A b a B a b 25% 25% 25% 25%
  60. Comparação Diibridismo/Linkage Linkage (AaBb) A B a b Gametas A B a b A b a B Parentais Recombinantes
  61. Genes Ligados - Linkage  Na herança dos genes ligados, a freqüência dos gametas de um heterozigoto depende da taxa de crossing-over ou taxa de recombinação que ocorre entre os cromossomos homólogos.  Os Gametas Parentais são formados mesmo que não haja recombinação e aparecem em maior quantidade.  Os Gametas Recombinantes são formados apenas se houver permuta e aparecem em menor quantidade.  A Taxa de Crossing é expressa em porcentagem e corresponde a freqüência de gametas recombinantes formados na gametogênese.
  62. Genes Ligados - Linkage  Na vinculação gênica a posição dos genes no heterozigoto (AaBb) pode ser Cis ou Trans.  Estas posições também podem ser utilizadas para se definir quem são os gametas parentais e os recombinantes. A B a b Posição CIS A b a B Posição TRANS
  63. Mapeamento Genético  Mapa genético ou cromossômico é a representação da posição dos genes no cromossomo.  Está diretamente relacionada a taxa de crossing.  Unidades de Recombinação (U.R.) ou Morganídeos (M) são as unidades usadas para determinar a posição dos genes no cromossomo e correspondem a taxa de crossing.  Exemplo: Em um cromossomo há a seguinte freqüência de recombinação entre os genes A,B,C e D: A-B  45% A-C  20% C-B  25% B-D  5% C-D  20% A-D  40% Qual a posição dos genes no cromossomo?
  64. Mapeamento Genético A C D B 45M 40M 20M 20M 5M
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