Este documento discute as diferenças entre a agricultura tradicional e moderna. A agricultura tradicional ainda é dominante em países em desenvolvimento e produz apenas 20% dos alimentos mundiais, enquanto a agricultura moderna é encontrada principalmente em países desenvolvidos e produz 80% dos alimentos. O documento também aborda os impactos ambientais e sociais destes dois tipos de agricultura.
As cidades cercam os campos - Estudos sobre Projeto Nacional e Desenvolviment...iicabrasil
Neste livro está reunido os estudos que tratam dos vínculos entre questão agrária e projeto nacional de desenvolvimento, no contexto do novo século. Envereda pelos caminhos pelos quais a agricultura de países em desenvolvimento, em especial o Brasil, conectou-se com a economia mundial do pós-guerra. Nesse ponto, tenta-se enquadrar o mundo “agro” aos estudos de Economia Política Internacional, em particular na literatura que examina peculiaridades dos países em desenvolvimento em contextos cambiantes, como o cenário “desenvolvimentista” dos trinta gloriosos anos do pós-guerra ou as restrições claramente depressivas e aprofundadoras das desigualdades, do fim do século, com os planos de ajuste estrutural.1 Procuramos identificar, então, os condicionantes postos por esse processo, assim como suas conseqüências na ordem social, nos conflitos políticos, nas configurações produtivas. Acreditamos que esse procedimento analítico seja necessário para vislumbrar os fatores de inércia e de mudança. A segunda parte do livro apresenta três estudos monográficos sobre experimentos nacionais relevantes de reforma e desenvolvimento agrários: Japão, Coréia, Filipinas. O leitor não deve ver neste livro uma seqüência argumentativa. Desde logo, ficará muito evidente que as duas partes podem ser lidas separadamente — e em qualquer ordem.
As cidades cercam os campos - Estudos sobre Projeto Nacional e Desenvolviment...iicabrasil
Neste livro está reunido os estudos que tratam dos vínculos entre questão agrária e projeto nacional de desenvolvimento, no contexto do novo século. Envereda pelos caminhos pelos quais a agricultura de países em desenvolvimento, em especial o Brasil, conectou-se com a economia mundial do pós-guerra. Nesse ponto, tenta-se enquadrar o mundo “agro” aos estudos de Economia Política Internacional, em particular na literatura que examina peculiaridades dos países em desenvolvimento em contextos cambiantes, como o cenário “desenvolvimentista” dos trinta gloriosos anos do pós-guerra ou as restrições claramente depressivas e aprofundadoras das desigualdades, do fim do século, com os planos de ajuste estrutural.1 Procuramos identificar, então, os condicionantes postos por esse processo, assim como suas conseqüências na ordem social, nos conflitos políticos, nas configurações produtivas. Acreditamos que esse procedimento analítico seja necessário para vislumbrar os fatores de inércia e de mudança. A segunda parte do livro apresenta três estudos monográficos sobre experimentos nacionais relevantes de reforma e desenvolvimento agrários: Japão, Coréia, Filipinas. O leitor não deve ver neste livro uma seqüência argumentativa. Desde logo, ficará muito evidente que as duas partes podem ser lidas separadamente — e em qualquer ordem.
O que pode a antropologia no desafio pela terra na região das Missões Jesuíti...Josep Segarra
Trabalho apresentado na Mostra de filmes de 38 Encontro Anual da ANPOCS.A situação territorial marginal dos grupos ameríndios da etnia Mbyá-Guarani é avaliada como produto de condições políticas e econômicas constituídas na formação histórica dos países em que eles estão habitando, focando o caso das áreas de floresta da Região das Missões (noroeste do Estado do Rio Grande do Sul). Consideramos as características da atual conjuntura em que a reivindicação indígena para ocupar estas áreas é impossibilitada pela exclusividade de políticas de incentivo e exacerbação ao ciclo econômico do agronegócio voltado à exportação primária com alto custo ambiental e gerador de concentração de renda. Objetivamos contribuir aplicando os resultados desta pesquisa antropológica para explicitar críticas frente às forças anti-indígenas dominantes no meio do latifúndio primário-exportador do sul do Brasil.
O delírio capitalista e a deriva ambiental e climática - 1GRAZIA TANTA
Em meados do século XIX, Feuerbach dizia que os filósofos até então se tinham esforçado na compreensão do mundo; e que era chegada a hora de o transformar. Dezassete décadas depois, essa ideia grita aos nossos ouvidos.
Dito de outra maneira: não há solução para os problemas ambientais dentro do modelo capitalista
Sumário
1- Introdução
2 - A gestão ambiental dos capitalistas e dos seus funcionários
3 - As alterações climáticas – causas e efeitos
a) Casos de inelutável ausência de interferência humana
b) Impactos históricos e atuais do desenvolvimento capitalista
c) A gestão ambiental das multinacionais e dos seus funcionários
O mapa conceptual é uma síntese dos assuntos abordados na aula. Para que a sua leitura faça sentido são destacados os conceitos essenciais, apresentados em caixas e escritos em letra maiúscula, interligados por letras, expressões ou pequenas frases escrita em minúsculas.
O que pode a antropologia no desafio pela terra na região das Missões Jesuíti...Josep Segarra
Trabalho apresentado na Mostra de filmes de 38 Encontro Anual da ANPOCS.A situação territorial marginal dos grupos ameríndios da etnia Mbyá-Guarani é avaliada como produto de condições políticas e econômicas constituídas na formação histórica dos países em que eles estão habitando, focando o caso das áreas de floresta da Região das Missões (noroeste do Estado do Rio Grande do Sul). Consideramos as características da atual conjuntura em que a reivindicação indígena para ocupar estas áreas é impossibilitada pela exclusividade de políticas de incentivo e exacerbação ao ciclo econômico do agronegócio voltado à exportação primária com alto custo ambiental e gerador de concentração de renda. Objetivamos contribuir aplicando os resultados desta pesquisa antropológica para explicitar críticas frente às forças anti-indígenas dominantes no meio do latifúndio primário-exportador do sul do Brasil.
O delírio capitalista e a deriva ambiental e climática - 1GRAZIA TANTA
Em meados do século XIX, Feuerbach dizia que os filósofos até então se tinham esforçado na compreensão do mundo; e que era chegada a hora de o transformar. Dezassete décadas depois, essa ideia grita aos nossos ouvidos.
Dito de outra maneira: não há solução para os problemas ambientais dentro do modelo capitalista
Sumário
1- Introdução
2 - A gestão ambiental dos capitalistas e dos seus funcionários
3 - As alterações climáticas – causas e efeitos
a) Casos de inelutável ausência de interferência humana
b) Impactos históricos e atuais do desenvolvimento capitalista
c) A gestão ambiental das multinacionais e dos seus funcionários
O mapa conceptual é uma síntese dos assuntos abordados na aula. Para que a sua leitura faça sentido são destacados os conceitos essenciais, apresentados em caixas e escritos em letra maiúscula, interligados por letras, expressões ou pequenas frases escrita em minúsculas.
Portugal 2015, alguns gráficos da populaçãoIdalina Leite
Portugal 2015 é o título de uma publicação do INE (ano de Edição de 2017), "que sintetiza os traços relevantes sobre as estruturas que compõem o sistema demográfico, social e económico de Portugal. Da sua consulta, retirei alguns gráficos da população (diapositivos de 1 a 6). Os restantes diapositivos foram elaborados a partir da consulta ao espaço digital da Fundação Francisco Manuel dos Santos - FFMS - e respeitam à problemática da natalidade.
Objetivos de Geografia - Teste Nº4 (9ºAno)Maria Freitas
Este trabalho foi feito no âmbito da disciplina de Geografia no ano letivo 2013/2014.
É de destacar que estes trabalhos não estão de acordo com o novo acordo ortográfico e é possível que contenham erros pois foram efetuados por mim enquanto aluna.
A partir de um texto de Virgílio Azevedo e infografias de Jaime Figueiredo ( edição Expresso de 21/11/2015) onde surgem menções a Isabel Mota e José Félix Ribeiro (Fundação Gulbenkian), Teresa Sá Marques e João Ferrão (geógrafos), nomeadamente, elaborei este conjunto de diapositivos sobre um novo olhar sobre o país continental. Se é verdade que se reconhece que, a Política, é cada vez mais Economia Política, igualmente temos que aceitar que, novas geografias espaciais, são consequência do primado das decisões da Economia.
Ministério da Agricultura divulga documento do setor agropecuário para a Rio+20Portal Canal Rural
O setor agropecuário apresentará, por meio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), um documento oficial com sugestões sobre sustentabilidade na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que terá início na próxima quarta, dia 13, no Rio de Janeiro. De acordo com o titular da pasta, Mendes Ribeiro Filho, o texto contém a contribuição do segmento para aumentar a produção de alimentos, preservar o meio ambiente e erradicar a pobreza nos próximos 20 anos. Segundo Mendes, nos últimos 50 anos, a produção de grãos cresceu 290% e o rebanho de gado 250%, com o acréscimo de área de apenas 39%.
Projeto Pesquisa TRANSIÇÃO DA AGRICULTURA CONVENCIONAL PARA AGROECOLÓGICASirleitr
PROJETO DE PESQUISATRANSIÇÃO DA AGRICULTURA CONVENCIONAL PARA AGROECOLÓGICA. REALIZADO PELOS ALUNOS: JANAÍNA SOARES DOS SANTOS
MARCIA VANESSA BATISTA
PAULO ROBERTO DA SILVA MARQUES
ORIENTAÇÃO: SIRLEI TRESPACH DE SOUZA
ANO: 2014
Medindo o Progresso Global em Segurança Alimentar e NutricionalDuPont
Comitê Consultivo da DuPont para Inovação & Produtividade na Agricultura: o relatório de 2014 avalia os progressos e desafios globais em segurança alimentar e nutricional; agricultores, agricultura sustentável, capacitação das mulheres no campo, treinamento.
A importância crescente da economia do mar (Blue Growth) 2030Idalina Leite
Trata-se de uma tendência na economia a diferentes escalas, da local à global, que envolve especialmente os países ribeirinhos. Recordemos que, o oceano, é uma área que tem ainda muito por explorar. O homem descobriu terras, conquistou o interior dos continentes, subiu as grandes montanhas, quis mergulhar cada vez mais fundo e, quase ao mesmo tempo, olhou para o céu que é, supomos, a última fronteira. Mas, é o mar que dá de comer, dá energia, que proporciona lazer ... que cria, também, emprego
A partir da consulta do site "ourworldindata.org" selecionei a informação que, de modo simples, nos dá uma panorâmica da evolução demográfica à escala mundial. A consulta deste espaço informativo, impulsionado por Max Roser, será um exercício interessante para aprofundarmos a vasta informação que disponibiliza sobre diferentes assuntos.
Mobilidade nas Áreas Metropolitanas do Porto e LisboaIdalina Leite
Em 2 de julho de 2018, o Instituto Nacional de Estatística publicou um destaque sobre o "Inquérito à Mobilidade nas Áreas Metropolitanas do Porto e Lisboa, 2017". Partindo de um acervo diversificado de dados recolhidos, foi possível apresentá-los gráfica e cartográficamente e acrescentar textos resumidos que, em suma, vieram a demonstrar que, ainda, "O automóvel foi o principal meio de transporte nas deslocações realizadas pelos residentes nas áreas metropolitanas, de forma mais marcante na AMP (67,6% das deslocações) do que na AML (58,9%), considerando todos os dias da semana em geral".
Seguindo a tendência da adoção de projetos/medidas assentes no uso das Novas Tecnologias para tornar as cidades "Smart", fez-se uma recolha de exemplos práticos já em vigor em cidades portuguesas. Todos os casos foram retirados da revista Smart City.
Mais um conjunto de diapositivos sobre a temática da agricultura. Nos primeiros diapositivos dá-se relevo às caraterísticas desta atividade económica primária na primeira metade doséculo XX, segue-se um grupo dedicado ao abandono agrícola e termina-se com exemplos de rejuvenescimento do setor agrícola.
Conjunto de diapositivos baseados em leituras selecionadas e, das quais, se fizeram sínteses que procuram reforçar o conhecimento sobre o desenvolvimento do tecido urbano em Portugal.
Sebenta de Geo A_ Evolução do litoral continentalIdalina Leite
Com base na leitura do relatório "encomendado" ao Grupo de Trabalho do Litoral, disponível na internet, fez-se uma súmula dos aspetos que melhor se coadunam com o programa da disciplina de Geografia A no subtema sobre os recursos marítimos.
Mais um debate dentro do projeto Fronteiras XXI, umtrabalho de divulgação e discussão públicas da responsabilidade da FFMS - Fundação Francisco Manuel dos Santos - em parceria com o canal televisivo público, RTP 3.
Sebenta Geo A _ Recursos do subsolo (capítulo atualizado)Idalina Leite
Dentro dos recursos naturais os recursos do subsolo continuam a ocupar um papel importante na economia do país. Apesar de Portugal continental ter uma área de pouco mais de 89 000 km2, dispõe de uma diversidade de recursos minerais que são necessários ao fabrico de vários produtos.
Mapa conceptual que destaca os temas principais que serão abordados ao longo do programa da disciplina de Geografia A. Pelo seu cariz sintético, o mapa conceptual pode ser apresentado tanto no início das aulas como no fim do ano letivo. Não será descabido que, igualmente, seja relido como forma de verificar se o "roteiro temático" está a ser cumprido.
A passagem de mais um Dia Mundial da Água 2018 e a consulta do Relatório Mundial das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos de 2018 sugeriram a elaboração de mais um conjunto de diapositivos sobre a problemática da água. Neste ano, o foco do WWDR assenta nas SbN (soluções baseadas na natureza) como, aliás, se pode depreender deste pequeno parágrafo:
"A edição de 2018 do WWDR tem como foco as soluções baseadas na natureza (SbN) ou em inglês, nature-based solutions (NBS). As SbN são inspiradas e apoiadas pela natureza e usam, ou simulam, processos naturais a fim de contribuir para o aperfeiçoamento da gestão da água, para melhorar a segurança hídrica e para oferecer cobenefícios vitais em todos os aspectos do desenvolvimento sustentável".
Conjunto de diapositivos elaborados a partir de consultas à informação do INE sobre a "Importância dos Censos", da Pordata aos dados coletados no "Quadro-resumo" e do Google com grafismos sobre a "População Mundial".
Conjunto de diapositivos que retomam a temática das Smart Cities. Inicialmente, foi feita uma pergunta: haverá um novo paradigma urbano? Agora, tenho a certeza. Existe um novo paradigma e, Portugal, já abraçou o propósito de transformar o seu tecido urbano como um "mundo" (à nossa escala) de smart cities. O país é um território aberto a todas as influências científicas, técnicas, sociais e políticas que a nossa civilização tem produzido ao longo do tempo. Perante a infinidade de oportunidades criadas pelo uso das novas tecnologias da informação, Portugal, Estado-membro da UE, aderiu ao vasto clube das smart cities.
As pessoas 2016 8retratos demográficos)Idalina Leite
A partir da consulta de uma nova publicação do INE (15 de janeiro de 2018), elaborou-se mais um conjunto de diapositivos com informações e dados estatísticos que, por certo, contribuirão para se perceber melhor a evolução demográfica do pais e, com algum pormenor, da Região Autónoma dos Açores.
Conjunto de diapositivos sobre Portugal elaborados a partir de várias publicações, do INE (Instituto Nacional de Estatística), do IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera), do jornal Público e da UMVI (Unidade de Missão para a Valorização do Interior). Dados estatísticos, gráficos e mapas surgem a propósito da demografia nacional, do tempo e do clima, das assimetrias espaciais, da floresta e do programa nacional para a coesão territorial, informação diversa e recente.
A partir do "Inquérito à estrutura das explorações agrícolas - 2016", Ano de edição 2017, do INE (Instituto Nacional de Estatística), fez-se uma relação dos dados e gráficos que se evidenciaram como os mais elucidativos para se perceber as principais mudanças nas explorações agrícolas nos últimos 7 anos, desde o último recenseamento agrícola e o ano de 2016.
Retrato Territorial de Portugal (Ano de Edição 2017)Idalina Leite
Nesta publicação do INE (Instituto Nacional de Estatística), data da de outubro deste ano, são disponibilizadas imformações estatísticas que corroboram as tendências demográficas do nosso país: envelhecimento, perda de população, assimetrias espaciais que reforçam a litoralização em detrimento do povoamento do Interior.
Estimativas de População Residente em Portugal, 2016Idalina Leite
Mais um Destaque do INE sobre a evolução demográfica do país foi apresentado à comunicação social. Envelhecimento e incapacidade de renovação de gerações confirmam-se e geram grandes preocupações a nível social, económico e político.
Ocupação/uso do solo em Portugal Continental, 1995-2010 ...Idalina Leite
Em maio de 2017, foi publicado o estudo intitulado "Estatísticas e dinâmicas territoriais multiescala de Portugal Continental 1995-2007-2010 com base na Carta de Uso e Ocupação do Solo (COS)", da autoria de Mário Caetano, Cristina Igreja, Filipe Marcelino e Hugo Costa. Após uma leitura sucinta (não me sinto competente para avaliar as metodologias cartográficas utilizadas), pareceu-me que será útil, do ponto de vista geográfico, divulgar as informações que, pessoalmente, me parecem válidas para melhor ficarmos a conhecer o nosso país e o modo como evoluiu a ocupação/uso do solo nos últimos 15 anos.
livro em pdf para professores da educação de jovens e adultos dos anos iniciais ( alfabetização e 1º ano)- material excelente para quem trabalha com turmas de eja. Material para quem dar aula na educação de jovens e adultos . excelente material para professores
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
1. Sebenta de Geografia 9º ano | 2014/2015
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Domínio: As Atividades Económicas
Subdomínio: A Agricultura
Objetivo geral: Compreender as diferenças entre a agricultura tradicional e a agricultura moderna
Dos assuntos que temos tratado ao longo das aulas, neste ano letivo de 2014/15, ficámos com duas ideias
fundamentais:
- A população mundial tem crescido a ritmos diferenciados
- A população mundial é diversificada como vários são os graus de desenvolvimento
civilizacional.
Estas conclusões são facilitadas pela capacidade que, hoje, temos de reunir e dominar a informação.
Por muitas que sejam as fontes escritas, são as novas tecnologias que tornam cada vez mais fácil acessível,
nomeadamente, pelas imagens, comprovar como, geograficamente, o Homem foi construindo o seu espaço e
o quanto o fez adaptando-se às condições do meio, quer as de ordem natural, quer as de ordem humana.
Relembremos que, em dezembro de 2012, atingimos 7 100 000 000 habitantes; hoje, 6 de abril de 2015, às
8h30m, já somos 7 285 020 184 e, em maio de 2024, prevê-se que seremos 8 000 000 000 !!! Isto é,
vamos continuar a sermos mais e, obviamente, a pressionarmos o nosso planeta para nos fornecer
os recursos que necessitamos para a nossa sobrevivência.
Sabemos que, de facto, a nossa casa comum, a Terra, é um sistema fechado, isto é, sem trocas
com o exterior e, por isso, os recursos que existem são os únicos com que podemos contar.
Atmosfera, hidrosfera e litosfera interagem há milhões de anos de forma natural num equilíbrio que,
o homem e a sua maior e progressiva capacidade tecnológica, tendem a romper de modo, diz-se,
insustentável.
Também, é verdade, que o crescimento económico tem de prosseguir com o propósito de
atingirmos níveis de desenvolvimento humano que satisfaçam as nossas necessidades. Esta é
uma verdade indiscutível mas, todavia, não podemos esquecer a outra que a complementa, isto é,
2. Sebenta de Geografia 9º ano | 2014/2015
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sem esquecermos que, os que virão depois de nós, também vão ter que contar com recursos para
satisfação das suas próprias necessidades.
Falemos, então, de um dos recursos básicos, a agricultura. Para já, sabemos que:
Nenhum ser vivo sobrevive sem beber e sem comer.
A primeira grande revolução da humanidade foi a descoberta da agricultura.
Com a agricultura começou a construção do espaço geográfico.
As primeiras terras ocupadas pelo homem foram as mais férteis, logo, perto das fontes de
água, por exemplo, as margens dos rios.
Para contrariar os limites impostos pelas condições naturais o homem, com a ajuda da
técnica, foi procurando soluções para melhor dominar o espaço.
O património agrícola mundial foi-se enriquecendo à medida que, viajando através do
mundo, o homem foi contactando com novas realidades geográficas.
Qual o panorama atual? Uma diversidade entre duas principais realidades: de um lado, a
agricultura tradicional, dominante em países em desenvolvimento, e, do outro, uma agricultura
moderna, sofisticada, tecnologicamente avançada, própria dos países desenvolvidos.
Fonte – www.dw.de http://meioambiente.culturamix.com/
Mesmo antes dos
Descobrimentos,
as trocas de
experiências
agrícolas
realizaram-se. Por
exemplo, durante
a dominação
árabe em
Portugal, culturas,
processos de
cultivo, métodos
de irrigação
foram-nos
transmitidos pelos
árabes..
3. Sebenta de Geografia 9º ano | 2014/2015
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Tal contraste justifica a oposição entre a capacidade de produção da agricultura tradicional face à
capacidade produtiva da agricultura moderna, respetivamente, 20% e 80% do total da produção
mundial. Como se constata no planisfério seguinte, o modo de produção tradicional, apesar do seu
baixo peso no total produzido, permanece, ainda, em vastos espaços continentais: na grande
maioria de África, na América Latina, no continente asiático, em numerosíssimas ilhas da
Insulíndia. Dito numa outra perspetiva, os 80% da produção de alimentos no mundo estão
concentrados no reduzido número de países desenvolvidos e, pontualmente, em países tropicais,
sob a forma de agricultura de plantação.
http://slideplayer.com.br/slide/1219544/
Quais as consequências destes dois modos de produção?
PVD - Países em vias de desenvolvimento PD – Países desenvolvidos
Fraca produtividade
Desflorestação
Erosão e esgotamento dos solos
Desertificação
Poluição
Superprodução alimentar
Degradação dos solos
Poluição dos solos e das toalhas freáticas
Manipulação genética
Quais as consequências sociais motivadas pelos problemas ambientais? Muito sinteticamente,
podemos afirmar que:
Nos PVD
Fome
Abandono dos campos
Êxodo rural
Nos PD
Pouca atração pela atividade agrícola
Pouca oferta de trabalho
Salários elevados
4. Sebenta de Geografia 9º ano | 2014/2015
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A agricultura biológica é, por isso, de caráter extensivo, não recorre a produtos tóxicos (não aplica pesticidas
nem adubos químicos, nem usa organismos geneticamente modificados – OGM), atinge menor rendimento
por unidade de área e é de mais baixa produtividade.
A produção animal biológica pauta-se por normas de ética e respeito pelo bem-estar animal, e não recorre ao
uso de hormonas nem antibióticos como promotores de crescimento.
A agricultura biológica que, hoje, se pratica é uma forma de contrariar os métodos agrícolas intensivos que
derivaram da vulgarização do uso dos fertilizantes e dos pesticidas resultantes do desenvolvimento
tecnológico acelerado a partir da Segunda Guerra Mundial.
Assim, do mesmo modo que faziam os nossos antepassados, os agricultores biológicos recorrem à rotação
de culturas, usam estrume em vez de adubos e combatem as pragas com métodos biológicos inofensivos
para o meio ambiente.
Outra caraterística da agricultura biológica é que, para muitos pequenos produtores, os seus produtos são
vendidos de forma quase direta entre produtor e consumidor proporcionando um preço mais justo que
compensa quem produz e deixa satisfeito, igualmente, quem consome. Daí que, cada vez mais, o modo de
produção biológico não seja “ um luxo dos países desenvolvidos”. Os mercados locais de produtos biológicos
estão também a instalar-se em países do Terceiro Mundo.
Como ultrapassar as consequências para o meio
ambiente da prática agrícola, particularmente, da
agricultura intensiva de mercado?
Adotando práticas amigas do ambiente, por exemplo,
seguindo os métodos da agricultura biológica.
Caraterísticas?
Essencialmente, a agricultura biológica carateriza-se por
produzir alimentos nutritivos e de alta qualidade, que
contribuam para a saúde e o bem-estar e, também, fibras
têxteis de elevada qualidade.
Tal consegue-se mantendo a diversidade genética e
agrícola e fazendo um uso correto dos recursos naturais.