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AS DIFERENÇAS DENOMINACIONAIS
Introdução
Apesar de Jesus ter deixado aqui na terra os doze apóstolos que organizaram a Sua única Igreja, vimos que
depois da Reforma Protestante vários ramos de pensamento surgiram, dando início às várias denominações existentes
hoje.
Ainda que seja verdade que a Igreja de Jesus continua uma só, não podemos fechar os olhos para a realidade de
que existem hoje inúmeras igrejas denominadas evangélicas. Cada uma delas com suas peculiaridades. E cada uma
delas arroga para si o estar vivendo a forma mais correta do cristianismo. Mas será que alguma delas realmente é a
forma correta de ser cristão e as demais estão erradas? Como saber disto? Os cristãos de linha reformada não ousam
dizer quem está ou não com “a voz da verdade”. Contudo, a fim de poder reconhecer a igreja verdadeira dentre as
muitas falsas igrejas que existem, foi retirado das Escrituras três marcas que são consideradas indispensáveis à igreja do
Senhor, e pelas quais pode-se reconhecer a fidelidade da igreja a Cristo são elas: 1- A fiel pregação da Palavra (Jo
8:31, 32, 47; 14:23; 1Jo 4:1-3; 2Jo 9); 2- A correta ministração dos sacramentos (Mt 28:19; Mc 16:15, 16; At 2:42;
1Co 11:23-30); 3- O fiel exercício de Disciplina (Mt 18:18; 1Co 5:1-5, 13; 14:33, 40; Ap 2:14, 15, 20). Assim, se
alguém deseja ingressar em uma igreja deve antes se perguntar se esta está cumprindo estas “marcas” de fidelidade a
Cristo. Quanto a arrogar para si o ser a igreja correta em relação às outras, devemos pensar que cada denominação é
formada por pessoas que possuem uma fé em comum em vários aspectos da teologia, e devem seguir suas consciências.
O que não deve existir é a afirmação de que alguma igreja é a real igreja de Cristo e as outras não. Este mal já foi
retirado desde a Reforma Protestante:
Ainda que as divisões protestantes tenham seus aspectos tristes e condenáveis, elas implicam no
reconhecimento tácito de que nenhum grupo pode arrogar para si o direito de ser a manifestação plena e
exclusiva da igreja de Cristo. Nenhuma igreja evangélica, por mais bíblica que se considere, pode, em sã
consciência, considerar-se “a igreja”, à exclusão de todas as demais. Existem muitas “igrejas”, no sentido
de agremiações cristãs, mas uma só “igreja”, no sentido mais pleno da palavra, o corpo espiritual e
invisível de Cristo ou o conjunto de todos os verdadeiros seguidores de Cristo.1
E ainda:
A Reforma Protestante foi, entre outras coisas, o questionamento da noção de que uma determinada
tradição cristã tem o direito exclusivo ao título de igreja. Antes, os reformadores afirmaram que, onde
quer que o povo de Deus se reúna para ouvir a pregação fiel das Escrituras e receber a ministração dos
sacramentos bíblicos aí está presente a igreja. Com essa nova mentalidade, o protestantismo abriu as
portas para a diversidade dentro do cristianismo. Como a igreja não se reduz a instituições ou estruturas
eclesiásticas, os protestantes aceitaram com relativa facilidade a existência de diferentes ramos no seu
movimento: inicialmente luteranos, calvinistas, anabatistas e anglicanos; posteriormente, batistas,
congregacionais, metodistas e muitos outros. Além disso, na cosmovisão protestante não existe a
distinção entre clero e leigos – todos são “leigos” (do grego laós, ou seja, “povo”, o povo de Deus) e
sacerdotes ao mesmo tempo (ver 1Pedro 2.9-10). Antes de ser a “mãe dos fiéis”, a igreja é a “comunhão
dos santos”.2
A base das diferenças denominacionais
Como bem sabemos, cada denominação possui suas características distintivas. Mas porque tantas diferenças?
Como podemos utilizar o mesmo livro – a Bíblia – e termos tantas denominações diferentes? É simples de entender.
Basta que reflitamos nas “causas e efeitos”. Observemos bem, cada igreja pode diferir uma da outra em três aspectos:
Doutrina, governo e liturgia. Estas diferenças estão todas atreladas a um único ponto, a saber: a interpretação das
Escrituras. De forma que a causa (modo de interpretar as Escrituras), é que traz como efeito as diferenças posteriores
(doutrina, governo, liturgia). Vejamos o quadro demonstrativo abaixo:
1
MATOS, Alderi Souza de. Vós sois corpo de Cristo: Reflexões histórico-teológicas sobre a igreja cristã. Centro Presbiteriano
de Pós-Graduação Andrew Jumper. Acessado em 16.07.2007.
2
Ibid.
Como podemos perceber, esta questão de diferenças denominacionais é tão complexa que mesmo que uma
pessoa queira seguir as “marcas da igreja verdadeira” (citadas acima) para poder guiar-se na escolha de uma
denominação, ainda assim temos que entender que isto é somente um ponto de vista, pois os reformados é que pensam
assim. E quanto aos demais cristãos de linha teológica diferente? Teriam a mesa forma de pensar quanto às marcas da
igreja verdadeira? Será que não modificariam estas marcas para outras? Deste modo, o crente deve seguir uma
denominação que tenha uma interpretação bíblica que sua consciência concebe como a mais bíblica e honesta. De outra
forma, poderá estar seguindo simplesmente o modo de interpretar as Escrituras daquele que a orienta.
Diferenças entre algumas denominações
Abaixo colocamos algumas denominações com algumas de suas características peculiares para conhecimento
dos leitores:
1. O metodismo: É fruto de um movimento de despertamento ocorrido dentro da Igreja da Inglaterra (Anglicana)
nos fins do século XVIII. Formou-se a Sociedade Metodista, cujo principal objetivo era promover a
santificação do povo de Deus. Teologia: arminiana. Sistema de governo: basicamente episcopal.
2. Luteranismo: Com o presbiterianismo e com o anglicanismo, tem sua origem histórica no glorioso movimento
de reforma e de despertamento espiritual conhecido pelo nome de Reforma Protestante do Século XVI. O
governo eclesiástico das igrejas luteranas que conheço está num meio termo entre o episcopal e o sistema
democrático representativo. As igrejas ligadas historicamente à Reforma procuram preservar e proclamar os
princípios principais defendidos pelos Reformadores: soberania de Deus; soberania da graça de Deus
(justificação pela fé); soberania da Palavra de Deus (nada fora da Palavra de Deus tem autoridade divina);
sacerdócio universal – de todos os cristãos (livre exame da Escritura; exercício de dons do Espírito;
participação no governo da igreja).
3. Batistas: Historicamente, surgiram como um movimento decorrente da Reforma Protestante, mantendo os
mesmos princípios fundamentais. Distinguem-se pelo conceito sobre o batismo: não batizam crianças; modo:
imersão), e pelo sistema de governo:
4. Congregacional: (1) todos os assuntos são resolvidos em assembléia; (2) a igreja local é o único âmbito da
comunhão dos santos (dos crentes).3
5. Assembléia de Deus: A Igreja Assembléia é de linha teológica arminiana e pentecostal. Seu tipo de governo é
o episcopal. Quanto ao seu comportamento litúrgico, eles chamados de “avivados” ou “não tradicionais”.
3
Olivetti, Odayr. fonte: http://www.ipb.org.br/tira_duvidas/mostra_duvidas.php3?id=50. Acessado em 09/07/2009.
Modo de
interpretar
as Escrituras
Arcabouço de Doutrinas
Forma de Governo
Tipo de Liturgia

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João Calvino e o Cânticos dos Salmos: uma introdução ao pensamento de Calvino...
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João Calvino e o Cânticos dos Salmos: uma introdução ao pensamento de Calvino...
 

As diferenças denominacionais

  • 1. AS DIFERENÇAS DENOMINACIONAIS Introdução Apesar de Jesus ter deixado aqui na terra os doze apóstolos que organizaram a Sua única Igreja, vimos que depois da Reforma Protestante vários ramos de pensamento surgiram, dando início às várias denominações existentes hoje. Ainda que seja verdade que a Igreja de Jesus continua uma só, não podemos fechar os olhos para a realidade de que existem hoje inúmeras igrejas denominadas evangélicas. Cada uma delas com suas peculiaridades. E cada uma delas arroga para si o estar vivendo a forma mais correta do cristianismo. Mas será que alguma delas realmente é a forma correta de ser cristão e as demais estão erradas? Como saber disto? Os cristãos de linha reformada não ousam dizer quem está ou não com “a voz da verdade”. Contudo, a fim de poder reconhecer a igreja verdadeira dentre as muitas falsas igrejas que existem, foi retirado das Escrituras três marcas que são consideradas indispensáveis à igreja do Senhor, e pelas quais pode-se reconhecer a fidelidade da igreja a Cristo são elas: 1- A fiel pregação da Palavra (Jo 8:31, 32, 47; 14:23; 1Jo 4:1-3; 2Jo 9); 2- A correta ministração dos sacramentos (Mt 28:19; Mc 16:15, 16; At 2:42; 1Co 11:23-30); 3- O fiel exercício de Disciplina (Mt 18:18; 1Co 5:1-5, 13; 14:33, 40; Ap 2:14, 15, 20). Assim, se alguém deseja ingressar em uma igreja deve antes se perguntar se esta está cumprindo estas “marcas” de fidelidade a Cristo. Quanto a arrogar para si o ser a igreja correta em relação às outras, devemos pensar que cada denominação é formada por pessoas que possuem uma fé em comum em vários aspectos da teologia, e devem seguir suas consciências. O que não deve existir é a afirmação de que alguma igreja é a real igreja de Cristo e as outras não. Este mal já foi retirado desde a Reforma Protestante: Ainda que as divisões protestantes tenham seus aspectos tristes e condenáveis, elas implicam no reconhecimento tácito de que nenhum grupo pode arrogar para si o direito de ser a manifestação plena e exclusiva da igreja de Cristo. Nenhuma igreja evangélica, por mais bíblica que se considere, pode, em sã consciência, considerar-se “a igreja”, à exclusão de todas as demais. Existem muitas “igrejas”, no sentido de agremiações cristãs, mas uma só “igreja”, no sentido mais pleno da palavra, o corpo espiritual e invisível de Cristo ou o conjunto de todos os verdadeiros seguidores de Cristo.1 E ainda: A Reforma Protestante foi, entre outras coisas, o questionamento da noção de que uma determinada tradição cristã tem o direito exclusivo ao título de igreja. Antes, os reformadores afirmaram que, onde quer que o povo de Deus se reúna para ouvir a pregação fiel das Escrituras e receber a ministração dos sacramentos bíblicos aí está presente a igreja. Com essa nova mentalidade, o protestantismo abriu as portas para a diversidade dentro do cristianismo. Como a igreja não se reduz a instituições ou estruturas eclesiásticas, os protestantes aceitaram com relativa facilidade a existência de diferentes ramos no seu movimento: inicialmente luteranos, calvinistas, anabatistas e anglicanos; posteriormente, batistas, congregacionais, metodistas e muitos outros. Além disso, na cosmovisão protestante não existe a distinção entre clero e leigos – todos são “leigos” (do grego laós, ou seja, “povo”, o povo de Deus) e sacerdotes ao mesmo tempo (ver 1Pedro 2.9-10). Antes de ser a “mãe dos fiéis”, a igreja é a “comunhão dos santos”.2 A base das diferenças denominacionais Como bem sabemos, cada denominação possui suas características distintivas. Mas porque tantas diferenças? Como podemos utilizar o mesmo livro – a Bíblia – e termos tantas denominações diferentes? É simples de entender. Basta que reflitamos nas “causas e efeitos”. Observemos bem, cada igreja pode diferir uma da outra em três aspectos: Doutrina, governo e liturgia. Estas diferenças estão todas atreladas a um único ponto, a saber: a interpretação das Escrituras. De forma que a causa (modo de interpretar as Escrituras), é que traz como efeito as diferenças posteriores (doutrina, governo, liturgia). Vejamos o quadro demonstrativo abaixo: 1 MATOS, Alderi Souza de. Vós sois corpo de Cristo: Reflexões histórico-teológicas sobre a igreja cristã. Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper. Acessado em 16.07.2007. 2 Ibid.
  • 2. Como podemos perceber, esta questão de diferenças denominacionais é tão complexa que mesmo que uma pessoa queira seguir as “marcas da igreja verdadeira” (citadas acima) para poder guiar-se na escolha de uma denominação, ainda assim temos que entender que isto é somente um ponto de vista, pois os reformados é que pensam assim. E quanto aos demais cristãos de linha teológica diferente? Teriam a mesa forma de pensar quanto às marcas da igreja verdadeira? Será que não modificariam estas marcas para outras? Deste modo, o crente deve seguir uma denominação que tenha uma interpretação bíblica que sua consciência concebe como a mais bíblica e honesta. De outra forma, poderá estar seguindo simplesmente o modo de interpretar as Escrituras daquele que a orienta. Diferenças entre algumas denominações Abaixo colocamos algumas denominações com algumas de suas características peculiares para conhecimento dos leitores: 1. O metodismo: É fruto de um movimento de despertamento ocorrido dentro da Igreja da Inglaterra (Anglicana) nos fins do século XVIII. Formou-se a Sociedade Metodista, cujo principal objetivo era promover a santificação do povo de Deus. Teologia: arminiana. Sistema de governo: basicamente episcopal. 2. Luteranismo: Com o presbiterianismo e com o anglicanismo, tem sua origem histórica no glorioso movimento de reforma e de despertamento espiritual conhecido pelo nome de Reforma Protestante do Século XVI. O governo eclesiástico das igrejas luteranas que conheço está num meio termo entre o episcopal e o sistema democrático representativo. As igrejas ligadas historicamente à Reforma procuram preservar e proclamar os princípios principais defendidos pelos Reformadores: soberania de Deus; soberania da graça de Deus (justificação pela fé); soberania da Palavra de Deus (nada fora da Palavra de Deus tem autoridade divina); sacerdócio universal – de todos os cristãos (livre exame da Escritura; exercício de dons do Espírito; participação no governo da igreja). 3. Batistas: Historicamente, surgiram como um movimento decorrente da Reforma Protestante, mantendo os mesmos princípios fundamentais. Distinguem-se pelo conceito sobre o batismo: não batizam crianças; modo: imersão), e pelo sistema de governo: 4. Congregacional: (1) todos os assuntos são resolvidos em assembléia; (2) a igreja local é o único âmbito da comunhão dos santos (dos crentes).3 5. Assembléia de Deus: A Igreja Assembléia é de linha teológica arminiana e pentecostal. Seu tipo de governo é o episcopal. Quanto ao seu comportamento litúrgico, eles chamados de “avivados” ou “não tradicionais”. 3 Olivetti, Odayr. fonte: http://www.ipb.org.br/tira_duvidas/mostra_duvidas.php3?id=50. Acessado em 09/07/2009. Modo de interpretar as Escrituras Arcabouço de Doutrinas Forma de Governo Tipo de Liturgia