O documento apresenta instruções para alunos sobre materiais escolares, organização da sala de aula, trabalho dentro e fora da sala, avaliação, ênfase nas disciplinas de leitura, escrita, compreensão oral e expressão oral, e gramática. O programa inclui vários gêneros textuais e autores para leitura.
3. Usar é das faltas mais graves
(capaz de gerar o meu ódio eterno).
Os devem ficar sempre
desligadíssimos e dentro das
.
4. consultar com certa regularidade
http://gavetadenuvens.blogspot.pt
sumários e tepecês estarão visíveis no
próprio dia das aulas;
texto das aulas (fichas, apresentações)
talvez só nos dias seguintes.
5.
6. Material
• trazer sempre o manual (um por aluno)
• trazer (pelo menos, para já) o caderno de
atividades
• trazer sempre para redações
• não deixar de trazer, pelo menos nos
dias imediatos, as folhas que eu for
entregando
• ir pondo no caderno todos os trabalhos
• trazer , borracha, caneta
7. Lugares na sala
• manter os que adotarmos (reservo
para mim a faculdade de decidir a
planta)
8. Trabalho na aula
• o trabalho orientado pelas folhas
que for dando é, em geral, individual
• ter paciência e tentar compreender
as folhas pela leitura
9. Em casa
Ir mantendo as folhas organizadas
Ir fazendo os trabalhos de
Ir consultando blogue
Ir revendo a gramática que dermos
Ler as combinadas
10. Avaliação
• Não há «pontos» («testes
sumativos»)
• Serão avaliados por tudo o que se
for fazendo (em aula e em casa)
12. Leitura
• questionários de compreensão
(alguns após leitura em )
• em geral, as fichas que vão sendo
feitas em aula (mesmo que não as
leve)
• para leitura combinada
13. Falar & Ouvir
[= Compreensão oral & Expressão oral]
• questionários de compreensão (de
gravações áudio ou vídeo)
• leitura em voz alta, recitação, etc.
(em geral, preparados em casa)
• trabalhos que impliquem gravação
da fala ( , gravações áudio)
14. Gramática
[= Funcionamento da Língua]
• testes pequenos, aqui e ali
• restantes trabalhos mais informais
21. expressão escrita
• Comunicado
• Reclamação/Protesto
• Resumo de textos expositivo-
argumentativos
• Síntese de textos expositivo-
argumentativos
• Textos de apreciação crítica
• Textos argumentativos e expositivo-
argumentativos
• [Relatório]
22. leitura
• Textos informativos diversos (artigos
científicos e técnicos, comunicado, reclama-
ção, protesto)
• Textos dos media (artigos científicos e
técnicos, artigos de apreciação crítica, publici-
dade)
• Textos argumentativos e expositivo-ar-
gumentativos
– Padre António Vieira, Sermão de Santo
António aos Peixes
23. • Textos de teatro
– Almeida Garrett, Frei Luís de Sousa
• Textos narrativos e descritivos
– um romance de Eça de Queirós
• Textos líricos
– Cesário Verde
• Textos para leitura em regime
contratual
24. funcionamento da língua
• Processos fonológicos (inserção,
supressão e alteração de segmentos)
• Significação lexical (polissemia);
neologia; estruturas lexicais
• Valor dos adjectivos (restritivo e não
restritivo); valor das orações relativas
(restritivo e explicativo); valores
referenciais (expressões definidas e
indefinidas: específico, não específico,
genérico)
28. • Funções sintáticas
sujeito, predicado, modificador da
frase, vocativo, complemento direto,
complemento indireto, complemento
oblíquo, agente da passiva, predicativo
do sujeito, predicativo do complemento
direto, modificador do verbo,
complemento do nome, modificador
restritivo, modificador apositivo,
complemento do adjetivo
29. Gramáticas?
• aproveitar o que já tenham de anos
anteriores
• folhas informativas minhas (deste
ano e do 10.º ano)
• folhas verdes no final do manual
atual (e as equivalentes do 10.º ano)
• cadernos de atividades (do 10.º ano
e atual)
32. 1.º período
0. O que sei eu? [revisões + onomástico]
1. Eu e os outros [reclamação, comuni-
cado, artigo científico e técnico]
2. Eu com o mundo [texto publicitário,
artigo de apreciação crítica, editorial]
3. (Con)Venço eu [discurso político; Pa-
dre António Vieira, Sermão de Santo António]
33. 2.º período
4. (M)eu drama
[Almeida Garrett, Frei Luís de Sousa]
2.º período + 3.º período
5. ‘Eça’ história e eu
[romance(s) de Eça de Queirós]
6. (M)eu sentimento de ocidental
[poesia de Cesário Verde]
34. Disposições para 2012-2013
•Exigir mais que a compreensão dos
textos seja conseguida apenas pela
leitura individual (sem explicações
orais).
•Ser mais remediador na escrita
(explicando mais, corrigindo menos).
35. • Ir conseguindo conhecimento mais
ativo (mais organizado) da gramática.
• Ser menos desordenado (saltitante)
relativamente ao manual.
• Investir mais nas leituras combinadas.
36.
37. V // O Padre António Vieira, que,
aos seis anos, partira para o
Brasil com os pais — os
portugueses Cristóvão Vieira
Ravasco e Maria Azevedo —, era
mestiço.
38.
39. V // O Padre António Vieira
atravessou o Atlântico sete
vezes, tendo morrido na Baía.
40. F // Nas suas actividades
evangelizadoras dos índios, no
Brasil, os jesuítas — a Companhia
de Jesus, a que pertencia o Padre
Vieira — usavam a variante sul-
americana do português.
41. F // Para assistir aos sermões do
Padre António Vieira, ia-se de
madrugada à igreja, a fim de
reservar o lugar. Havia até quem
acampasse à frente da igreja
nos dias anteriores.
42. F // Um dos mais famosos
sermões de Vieira, o «Sermão
de Santo António [aos
Peixes]», foi feito no
Oceanário de Lisboa, em
frente às carpas e aos atuns.
43.
44. V // Garrett era filho de António
Bernardo da Silva e de Ana
Augusta de Almeida Leitão.
45. V // Careca, Garrett usava uma
peruca, mas tinha o cuidado
especial de que o seu cabelo
parecesse natural e, por isso,
ia trocando de cabeleira
periodicamente, para simular o
crescimento natural do cabelo.
46. F // Garrett usava um espartilho,
para parecer ter a cintura
muito fina, e um sutiã, para
parecer ter um peito bem
proporcionado.
47.
48. F // Aos vinte e tal anos,
Garrett namorou uma
rapariga de onze.
(catorze)
49.
50. V // Garrett tinha pernas — ou
parte das pernas — postiças,
mas movia-se com
assinalável elegância.
51. V // Frei Luís de Sousa, de
Almeida Garrett, é uma peça
que, fantasiando-os, se
inspirou em factos da vida do
escritor cujo nome Garrett pôs
no título, Manuel de Sousa
Coutinho (1555-1632).
52. F // A primeira representação de
Frei Luís de Sousa foi feita no
Jardim Zoológico de Lisboa,
perto da zona dos elefantes.
53.
54.
55.
56.
57.
58.
59.
60.
61.
62.
63. V // Eça de Queirós, aclamado
em Vila do Conde como
natural desta cidade, nasceu
na Póvoa de Varzim.
64. V // Ramalho Ortigão (1836-1915)
— co-autor, com Eça, do
Mistério da Estrada de Sintra
— foi professor do amigo,
quando este tinha cerca de
dez anos.
65.
66. V // Na Relíquia, romance de Eça
de Queirós, o protagonista tem o
azar de fazer uma troca na
prenda que queria oferecer à
sua tia beata (cuja fortuna queria
herdar): em vez de uma relíquia
da Terra Santa embalou a
camisa de dormir da mulher com
quem estivera.
67.
68. V // Em Os Maias há pelo
menos quinze refeições
completas, algumas narradas
em três páginas, mas outras,
em vinte e seis.
69. V // Dois dos romances de Eça
aproveitam situações de
incesto. Em A Tragédia da Rua
das Flores, o incesto envolve
mãe e filho; em Os Maias, o
incesto é entre irmãos.
70.
71. V // Em casa dos pais de
Cesário Verde, aos serões,
saboreavam-se doçarias de
cocó.
[C]ocó
72. Cocó era um célebre pasteleiro
da Rua de São Nicolau. (Na
ficha, o nome talvez devesse
ter maiúscula inicial.)
73.
74.
75.
76. V // Na loja de ferragens,
negócio da família, Cesário
Verde, vestido de azul, tinha à
venda camisolas de algodão e
chinelas de tranças. Chegou a
vender calda de tomate.
77. V // Cesário Verde, já muito
doente, esteve, a conselho do
médico-santo Sousa Martins, a
aproveitar os ares do campo em
Caneças e, depois, no Lumiar,
onde aliás morreria.
78.
79.
80. V // O conto O Berloque Vermelho,
escrito por Silva Pinto na 1.ª
pessoa e precisamente no ano em
que conhecera Verde, descreve
uma paixão entre dois rapazes, o
que já se tem interpretado como
sintomático do tipo de relação
que haveria entre os dois
escritores. Silva Pinto veio a ser o
editor do póstumo O Livro de
Cesário Verde.
81.
82. No retângulo, ao canto superior direito:
definição telegráfica com o vosso nome
(aquele por que serão chamados):
Comércio
Escrita
Sentimento de um ocidental
Anoitecer
Ruas
I…
O…
86. E tinh’rrazão
Anda, meu Silva, estuda-m’aleção,
vêsse-te instruz, rapaj, qu’ainstrução
é dosprito upão!
Ou querch ficar pra sempre inguenorantão?
87. Poin os olhos no Silva teu irmão.
Pensas talvês que não le custou, não?
Mas com’é qu’êl foi pdir aumentação
au patrão?
E tinh’rrazão...
88.
89. Se bem grafados, «issilva» e
«dassilva» ficariam «e Silva» e «da
Silva». O efeito obtido com aquela
grafia errada era o de ridicularizar o
apelido (como se uma escrita fonética
apoucasse, humilhasse, os
pergaminhos do nome pomposo).
90. A parte que, no manual, foi omitida
talvez tornasse ainda mais nítida uma
característica dos nomes escolhidos:
trata-se, quase sempre, de apelidos
pretensiosos, de «gente fina».
91. Quase não é possível fazer
perguntas de sintaxe acerca deste
poema, já que nele as palavras não se
relacionam em frases. É como se
estivéssemos perante uma lista de
palavras soltas, maioritariamente de uma
única classe, a dos nomes. No entanto,
vendo mais de perto, percebemos que
surgem três outras classes de palavras,
entre as quais duas
92. que servem precisamente para
estabelecer conexões (entre frases ou
palavras): a das preposições (ilustrada
por «de») e a das conjunções
(representada por «e»). A classe de
palavras que falta referir é a dos
determinantes (abonada pelo artigo
«a», presente numa contração com a
preposição já mencionada).