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A Missão
Nome: Hippolyte Léon Denizard Rivail;
Data de Nascimento: 03 de Outubro 1804;
Cidade onde nasceu: Lyon (França);
Pai: Jean-Baptiste Antoine Rivail;
Mãe: Jeanne Louise Duhamel;
Educação: Aluno de Pestalozzi, de 1808-1817;
Atuação da Família: Advocacia, Magistratura,
Educação;
Seu interesse: Estudo das ciências e filosofia.
Hippolyte Léon Denizard Rivail
3 de outubro de 1804, Lyon (França),
31 de março de 1869 (64 anos), Paris.
O professor Rivail fez em Lyon os seus primeiros estudos e completou em
seguida a sua bagagem escolar, na Escola Pestalozzi em Yverdun (Suíça),
sendo educado dentro de severos princípios de honradez e retidão moral.
Johann Heinrich Pestalozzi foi um dos pioneiros da pedagogia moderna,
influenciando profundamente todas as correntes educacionais.
Rivail era um aluno dedicado e se tornou um dos mais eminentes discípulos
do mestre. Aos quatorze anos de idade já ensinava aos seus colegas menos
adiantados.
Castelo de Yverdon, onde funcionou
a famosa escola de Pestalozzi
Apaixonado na arte de ensinar. Criou uma nova metodologia de ensino –
intuitivo.
“A intuição é fonte de todos os nossos conhecimentos”.
“O amor é o eterno fundamento da educação.” “Só amor é a eterna fonte da
divindade que está entronizada dentro de nós. Ela é o núcleo de onde emana o
essencial da educação.”
“Sem amor, nem as forças físicas da criança, nem as de natureza intelectual
encontram pleno desenvolvimento.”
“Da mesma forma que a mãe é a primeira a alimentar fisicamente o filho,
também devia, por ordem de Deus, ser a primeira a alimentar sua mente.”
“Assim com o olho quer ver, o ouvido que ouvir, o pé quer andar e a mão que
agarrar, também o coração quer crer e o espirito quer pensar.”
“O lar é o fundamento de toda a educação natural da humanidade”
“A terra se torna céu quando se busca a paz, quando se faz o que é certo e pouco
se ambiciona.”
Johann Heinrich Pestalozzi
12 de janeiro de 1746, Zurique (Suíça)
17 de fevereiro de 1827 (81 anos), Brugg (Suíça).
Rivail era conhecido pela sua inteligência, discernimento e ponderação;
Em 1822 Rivail foi para Paris e formou uma escola;
Em 1832 casou-se com Amèlie Gabrielle Boudet, que também tinha sua
escola;
Uniram-se formando um grande Instituto que recebia de quem podia pagar
e, quem não podia, não pagava.
Amélie-Gabrielle Boudet
23 de novembro de 1795, Thiais (França),
21 de janeiro de 1883, (87 anos), Paris (França).
A Escolha de um Pseudônimo: Em 1855 recebe uma mensagem
do Espírito Zéfiro que lhe disse que em uma reencarnação
anterior havia sido um druida na região das Gálias e que se
chamava ALLAN KARDEC.
Era muito polido, de fina educação, sério mas não sisudo;
Reunia, aos domingos, seus amigos para jantar e discutir os
pontos mais difíceis da doutrina espírita;
Flammarion o denominou: O Bom senso encarnado;
Disse o Próprio Kardec: “sou um homem positivo, sem
entusiasmo, que tudo julga friamente; raciocino com os fatos,
não sou um idealista”;
A tolerância absoluta era sua regra;
Deolindo Amorim, num de seus artigos, explica o espírito
científico de Kardec:
Serenidade e equilíbrio: encarou os fatos mediúnicos, com
equilíbrio imperturbável, sem negar nem afirmar
aprioristicamente.
Domínio próprio: a fim de não se entusiasmar com os primeiros
resultados.
Cuidado na seleção das comunicações;
Prudência nas declarações: para evitar a divulgação de fatos
ainda não de todo examinados e comprovados.
Humildade: interessado na busca da verdade, antes e acima de
tudo.
Em meados de 1825 dirige a “Escola de Primeiro Grau”, primeiro estabelecimento de
ensino por ele fundado em Paris;
Em 1826, ele cria a “Instituição Rivail” - um instituto técnico - que funcionou até 1834;
Empregou-se como contabilista em três casas comerciais;
Dedicava-se, também, juntamente com o Prof. Levy-Alvarès, na preparação de
cursos noturnos para alunos de ambos os sexos;
Rivail era um notável linguista e poliglota, conhecia a fundo e falava corretamente,
o alemão, o inglês, o italiano, o espanhol e o holandês;
Era membro de várias sociedades, notadamente da Academia Real de Arras;
Como pedagogo, Rivail dedicou-se à luta para uma maior democratização do
ensino público.
Entre 1835 e 1840, manteve em sua residência, à rua de Sèvres, cursos gratuitos de
Química, Física, Anatomia comparada, Astronomia e outros.
Rivail utilizou-se do ensino intuitivo, processo didático preconizado por Pestalozzi.
Era conhecido pela sua inteligência, discernimento e ponderação, tornando-se amigo
de Victor Hugo, Theóphile Gautier, Camille Flammarion e outros conhecidos e ilustres
pensadores franceses.
Escreveu os seguintes livros:
 1823 - Assim é que em dezembro de 1823, lançou o Curso Prático e teórico de Aritmética, segundo o método
Pestalozzi, para uso dos professores e das mães de família; O Cours d ́Arithmétique (Curso de Aritmética)
constituiu a primeira obra de cunho pedagógico e a primeira entre todas as demais dadas a público por Rivail.
 1825 - Plano de uma escola graduada, segundo o método Pestalozzi;
 1828 - Plano proposto para a Melhoria da Educação Pública (para melhoramento da Instrução pública);
 1830 - Os três primeiros livros do Telêmaco de Fenelon, vertidos do francês para o alemão;
 1831 - Qual o Sistema de Estudos mais em Harmonia com as Necessidades da Época?
 1831 - Memória sobre a Instrução Pública;
 1831 - Gramática Francesa Clássica;
 1833 - Manual de Geografia para Professores;
 1845 - Curso Completo Teórico e Prático de Aritmética; Curso de Cálculo Mental (1845, ou antes);
 1846 - Manual dos Exames para os Títulos de Capacidade - Instrução prática para concursos públicos;
 1847 - Soluções dos Exercícios e Problemas do Tratado Completo de Aritmética;
 1847 - Projeto de Reforma no tocante aos Exames e aos Educandários para meninas;
 1848 - Catecismo Gramatical da Língua Francesa;
 1849 - Programa de Cursos Usuais de Física, Química, Astronomia e Fisiologia, que ele professava no Liceu
Polimático;
 1849 - Ditados Normais dos Exames;
 1849 - Gramática Normal dos Exames (com Lévi-Alvarès);
 1850/1854 - Ditados da Primeira e da Segunda Idade - Ditados normais e especiais para exames e dificuldades
ortográficas;
 1854/1856 - Gramática Francesa normal.
Muitas de suas obras foram adotadas pelas universidades da França.
(KARDEC, Allan. Obras póstumas. Tradução de Guillon Ribeiro. 38. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Biografia de Allan
Kardec, p. 26-29).
Enquanto Rivail ainda desconhece a missão que o
Espírito da Verdade vai anunciar a ele, acontece
uma explosão de fenômenos espirituais
coordenados pelos Espíritos Superiores chamando
à atenção da humanidade para o início de uma
Nova Era materializada pela Doutrina Espírita,
isto é, o Consolador Prometido por Jesus.
Allan Kardec, sendo adepto do magnetismo, tinha um amigo, que
era magnetizador, o Sr. Fortier. Este freqüentava as sessões em
que as mesas giravam. O Sr. Fortier lhe disse um dia: “Eis aqui
uma coisa que é bem mais extraordinária: não somente se faz
girar uma mesa, magnetizando-a, mas também se pode fazê-la
falar. Interroga-se, e ela responde.”
Kardec passou a estudar o fenômeno até a publicação de O Livro
dos Espíritos, 18 de abril de1857.
A primeira vez que ouviu falar nas Mesas Girantes, foi em 1854, através do
Sr. Fortier, com o qual mantinha relações, em razão dos seus estudos sobre
o Magnetismo.
“Eu me encontrava, pois, no ciclo de um fato inexplicado, contrário, na
aparência, às leis da Natureza e que minha razão repelia. Nada tinha
ainda visto nem observado; sabia apenas que as experiências eram feitas
em presença de pessoas honradas e dignas de fé. Pensava na possibilidade
de um efeito puramente material; a idéia, de uma mesa falante, não me
entrava ainda no cérebro”.
Eu estava, pois, diante de um fato inexplicado, aparentemente contrário às leis da
Natureza e que a minha razão repelia. Ainda nada vira, nem observara; as experiências,
realizadas em presença de pessoas honradas e dignas de fé, confirmavam a minha opinião,
quanto à possibilidade do efeito puramente material; a idéia, porém, de uma mesa falante
ainda não me entrara na mente.
No ano seguinte, estávamos em começo de 1855, encontrei-me com o Sr.Carlotti,
amigo de 25 anos, que me falou daqueles fenômenos durante cerca de uma hora, com o
entusiasmo que consagrava a todas as idéias novas [...].Passado algum tempo, pelo mês
de maio de 1855, fui à casa da sonâmbula Sra. Roger, em companhia do Sr. Fortier, seu
magnetizador. Lá encontrei o Sr. Pâtiere a Sra. Plainemaison, que daqueles fenômenos me
falaram no mesmo sentido em que o Sr. Carlotti se pronunciara, mas em tom muito diverso.
O Sr. Pâtier era [...]muito instruído, de caráter grave, frio e calmo; sua linguagem
pausada, isenta detodo entusiasmo, produziu em mim viva impressão e, quando me
convidou a assistiràs experiências que se realizavam em casa da Sra. Plainemaison, à
rua Grange-Batelière, 18, aceitei imediatamente [...].
(KARDEC, Allan. Obras póstumas. Tradução de Guillon Ribeiro. 38. ed. Rio de Janeiro: FEB,
2005. Biografia de Allan Kardec, p. 266-267).
Allan Kardec conduziu os primeiros estudos sérios de Espiritismo e teve a grandiosa missão de
abrir caminho ao Espiritismo, a grande voz do Consolador prometido ao mundo por Jesus.
Coube a Allan Kardec a difícil e complexa incumbência de reconstruir o edifício desmoronado da
crença, reconduzindo os corações ao Evangelho, mediante explicações claras das lições do Cristo.
Apagando a própria grandeza espiritual, Allan Kardec viveu na Humildade e muitas vezes
atormentado e caluniado pelos que não entenderam o seu trabalho, mas ainda assim, deu
cumprimento integral a sua tarefa.
Dotado de vasta cultura e capacidade de síntese, além de extraordinária força de vontade e
dedicação, o missionário da Terceira Revelação, compilou e divulgou as bases da Doutrina
Espírita que hoje abriga milhões de criaturas em todo o mundo.
Além dos livros da Codificação espírita editados por Kardec, coube lhe a criação da Sociedade
Espírita de Paris, cuja direção esteve a seu cargo enquanto viveu; a criação e manutenção da
Revista Espírita, além de uma vasta atividade doutrinária que lhe custou vários anos de
trabalho, com o sacrifício de sua própria saúde.
Desencarnado em 31 de março de 1869, Allan Kardec deixou implantada, entre os homens, a era
espírita cristã que, irreversivelmente vai se desdobrando em toda a Terra.
Jesus é a porta de nossa redenção espiritual e Kardec simboliza a chave que abrirá para nós essa
mesma porta, ampliando nossa visão e possibilitando-nos alcançar horizontes mais altos da vida.
“Allan Kardec renasceu [...] com a sagrada missão de abrir caminho
ao Espiritismo, a grande voz do Consolador Prometido ao mundo pela
misericórdia de Jesus Cristo.”
(XAVIER, Francisco Cândido. A Caminho da Luz. Ditado pelo Espírito
de Emmanuel. Cap. 22).
Em 1855, foi convidado à casa da Sra. Roger, e lá encontrou a Sra.
Plainemaison e o Sr. Patier.
Em reunião na casa da Sra. Plainemaison; testemunhou pela primeira vez o
fenômeno das mesas que “saltavam e corriam, e isso em condições tais que
a dúvida não era possível”.
Observou que não se tratava de futilidade e divertimento, mas sim da
revelação de uma nova lei, cujo estudo decidiu aprofundar.
Rivail que buscava apenas se instruir, viu que ali surgia uma nova doutrina
e iniciou seus estudos sérios do Espiritismo.
“Dentre todos, no entanto, um deles avultava em
superioridade e beleza. Tiara rutilante brilhava-lhe na cabeça,
como que a aureolar-lhe de bênçãos o olhar magnânimo,
cheio de atração e doçura. [...]
[...] Eis-te à frente do apóstolo da fé, que, sob a égide do
Cristo, descerrará para a Terra atormentada um novo ciclo de
conhecimento...
[...]
Em 3 de outubro de 1804, o mensageiro da renovação renascia
num abençoado lar de Lião, [...].
(XAVIER, Francisco Cândido. “Cartas e Crônicas. Cap.28, Ditadas
pelo Espírito Irmão X).
O método adotado por Kardec na investigação e comprovação do fato
mediúnico é o experimental, aplicado às ciências positivas, fundamentado
na observação, comparação, análise sistemática e conclusão.
O Espiritismo procede exatamente como as ciências positivas, aplicando o
método experimental.
Surgem fatos
novos sem
explicação
conhecida.
Ele observa, compara,
analisa e, remontando
do efeito às causas,
chega à lei que os rege.
Por fim, deduz-lhe as
consequências e
busca as aplicações
úteis.
Kardec, em Obras Póstumas:
“Nunca elaborei teorias preconcebidas; observava
cuidadosamente, comparava, deduzia consequências; dos
efeitos, procurava remontar às causas, por dedução e pelo
encadeamento lógico dos fatos, não admitindo por válida
uma explicação, senão quando resolvia todas as
dificuldades da questão.”
Dois importantes critérios científicos foram adotados por Kardec, na tarefa de
reunir informações para a elaboração da Doutrina Espírita: a generalidade
(universalidade) e a concordância dos ensinos dos Espíritos.
• Generalidade (ou universalidade) das revelações - “Não será à opinião de
um homem que se aliarão os outros, mas à voz unânime dos Espíritos; não
será um homem, como não será qualquer outro que fundará a ortodoxia
espírita; tampouco será um Espírito que se venha impor a quem quer que
seja: será a universalidade dos Espíritos que se comunicam em toda a
Terra, por ordem de Deus.”
• Concordância das revelações - Uma só garantia séria existe para o ensino
dos Espíritos: a concordância que haja entre as revelações que eles façam
espontaneamente, servindo-se de grande número de médiuns estranhos
uns aos outros e em vários lugares.
Principais obras voltadas ao Espiritismo:
O Livro dos Espíritos, referente à parte filosófica, e cuja
primeira edição apareceu a 18 de abril de 1857;
O Livro dos Médiuns, relativo à parte experimental e
científica (janeiro de 1861);
O Evangelho segundo o Espiritismo, concernente à
parte moral (abril de 1864);
O Céu e o Inferno, ou A justiça de Deus segundo o
Espiritismo (agosto de 1865);
A Gênese, os Milagres e as Predições (janeiro de 1868);
A Revista Espírita, jornal de estudos psicológicos,
periódico mensal começado a 1º de janeiro de 1858.
“A moral que os Espíritos ensinam é a do Cristo, em
virtude de não haver outra melhor [...].”
(KARDEC, Allan. A Gênese. Cap. 1, item 56).
• O Livro dos Espíritos (18 de abril de 1857);
• O Livro dos Médiuns (janeiro - 1861);
• O Evangelho Segundo o Espiritismo (abril - 1864);
• O Céu e o Inferno (agosto - 1865);
• A Gênese (janeiro - 1868).
• O que é o Espiritismo (1859);
• O Espiritismo em sua Expressão mais Simples (1862);
• Viagem Espírita (1862);
• Obras Póstumas (1.ª edição - 1890);  Após o desencarne de Kardec em 31 de março de
1869 com 64 anos, foi publicado o livro Obras Póstumas, em 1890.
• Revista Espírita, periódico mensal (1.ª edição - 1.º de janeiro de 1858).
• O Livro dos Espíritos - Publicado em 18 de abril de 1857. Este é o livro básico da Filosofia Espírita. Nele estão
contidos os princípios básicos do Espiritismo, tal como foram transmitidos pelos Espíritos Superiores a Allan
Kardec, com o concurso de diversos médiuns.
• O Livro dos Médiuns - Publicado em Janeiro de 1861Relativo à parte experimental e científica
• O Evangelho Segundo o Espiritismo - Publicado em abril de 1864. Enquanto O Livro dos Espíritos apresenta a
Filosofia Espírita e O Livro dos Médiuns, a Ciência Espírita, O Evangelho Segundo o Espiritismo oferece a base
do roteiro da Religião Espírita.
• O Céu e o Inferno - Publicado em agosto de 1865. Denominado também “A Justiça Divina Segundo o
Espiritismo”, este livro oferece o exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida
espiritual.
• A Gênese - Publicado em janeiro de 1868. “Esta nova obra”, esclarece Kardec, “é mais um passo no terreno
das consequência se das aplicações do Espiritismo. Conforme seu título indica, ela tem por objeto o estudo dos
três pontos até agora diversamente interpretados e comentados: a Gênese, os Milagres e as Predições, em suas
relações com as novas leis decorrentes da observação dos fenômenos espíritas”.
Outra importante obra de Kardec:
• Obras Póstumas - Publicado em 1890. Este livro foi publicado somente 21 anos após a desencarnação de
Kardec. Constam dele a biografia do codificador (transcrita da Revista Espírita de maio de 1869) e o discurso
de Camille Flammarion, pronunciado junto ao túmulo de Allan Kardec.
Kardec percebeu a necessidade de criar um meio de comunicação onde fosse possível os vários grupos trocarem
informações entre si, receberem instrução e respostas para suas dúvidas.
• Em 01/01/1858, foi publicado o primeiro número da Revista Espírita.
Perguntaram a Kardec: - De que maneira o Espiritismo tem feito
bem as pessoas?
Impediu inúmeros suicídios;
Restabeleceu a Paz e a Concórdia em várias famílias;
Tornou mansos e pacientes os homens violentos e coléricos;
Deu resignação para aqueles que faltava;
Reconduziu a Deus os que o desconheciam, destruindo-lhes as
idéias materialistas, verdadeira chaga social que aniquila a
responsabilidade moral do homem;
Conduz os homens a se amarem como irmãos.
Caridade: benevolência para com todos, indulgência para imperfeições dos outros,
perdão das ofensas. (KARDEC, Allan. Livro dos Espíritos. Questão 886).
Caridade
Q.886. Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade,
como a entendia Jesus?
• benevolência para com todos,
• indulgência para imperfeições dos outros,
• perdão das ofensas.
“Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação
moral, e pelos esforços que emprega para domar suas más
inclinações.”
(KARDEC, Allan. Evangelho Segundo o Espiritismo. CAP. XVII,
Item 4).
25 de março de 1856 (Em casa do Sr. Baudin; médium: Srta. Baudin) Meu Guia espiritual
Morava eu, por essa época, na rua dos Mártires, nº8, no segundo andar, ao fundo. Uma noite,
estando no meu gabinete a trabalhar, pequenas pancadas se fizeram ouvir na parede que me
separava do aposento vizinho. A princípio, nenhuma atenção lhes dei; como, porém, elas se
repetissem mais fortes, mudando de lugar, procedi a uma exploração minuciosa dos dois lados da
parede, escutei para verificar se provinham do outro pavimento e nada descobri. O que havia de
singular era que, de cada vez que eu me punha a investigar, o ruído cessava, para recomeçar logo
que eu retomava o trabalho.
No dia seguinte, como houvesse sessão em casa do Sr. Baudin, narrei o fato e pedi que mo
explicassem.
Pergunta — Ouvistes, sem dúvida, o relato que acabo de fazer; poderíeis dizer-me qual a causa
daquelas pancadas que se fizeram ouvir com tanta persistência?
Resposta — Era o teu Espírito familiar.
P. — Com que fim foi ele bater daquele modo?
R. — Queria comunicar-se contigo.
P. — Poderíeis dizer-me quem é ele?
R. — Podes perguntar-lhe a ele mesmo, pois que está aqui.
NOTA — Nessa época, ainda se não fazia distinção nenhuma entre as diversas categorias de
Espíritos simpáticos. Dava-se-lhes a todos a denominação de Espíritos familiares.
P. — Meu Espírito familiar, quem quer que tu sejas, agradeço-te o me teres vindo visitar.
Consentirás em dizer-me quem és?
R. — Para ti, chamar-me-ei A Verdade e todos os meses, aqui, durante um quarto de hora, estarei
à tua disposição.
A propósito de A Imitação do Evangelho (sobre “O Evangelho Segundo o Espiritismo”).
(Bordeaux, maio de 1864; grupo de Saint-Jean. - Médium, Sr. Rui.)
Um novo livro acaba de aparecer; é uma luz mais brilhante que vem clarear a vossa marcha. Há
dezoito séculos eu vim, por ordem de meu Pai, trazer a palavra de Deus aos homens de vontade.
Esta palavra foi esquecida pela maioria, e a incredulidade, o materialismo, vieram abafar o bom
grão que eu tinha depositado sobre vossa Terra. Hoje, por ordem do Eterno, os bons Espíritos, seus
mensageiros, vêm sobre todos os pontos do globo fazer ouvir a trombeta retumbante. Escutai suas
vozes; são aquelas destinadas a vos mostrar o caminho que conduz aos pés do Pai celeste. Sede
dóceis aos seus ensinos; os tempos preditos são chegados; todos as profecias serão cumpridas.
[...]
Há várias moradas na casa de meu Pai, eu lhes disse há dezoito séculos. Estas palavras, o Espiritismo
veio fazer compreendê-las. E vós, meus bem-amados, trabalhadores que suportais o ardor do dia,
que credes ter a vos lamentar da injustiça da sorte, bendizei vossos sofrimentos; agradecei a Deus
que vos dá os meios de quitar as dívidas do pas-sado; orai, não dos lábios, mas do vosso coração
melhorado, para vir tomar, na casa de meu Pai, a melhor morada; porque os grandes serão
rebaixados; mas, vós o sabeis, os pequenos nos e os humildes serão elevados.
O Espírito de Verdade.
(KARDEC, Allan. Revista Espirita: jornal de estudos psicológicos. Maio de 1864).
O alicerce do pensamento espírita é os ensinamentos de Jesus. A base da
doutrina é Jesus.
O Espiritismo amplia e renova a nossa visão do mundo, da vida.
O Consolador prometido é uma proposta de reconstrução do nosso destino.
O destino de hoje é o livre-arbítrio de ontem. O destino de amanhã é o que eu
estou escolhendo agora, porque nós somos livres na sementeira, não na colheita.
“Jesus, a porta. Kardec, a chave.” (XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo.
Opinião Espírita. Pelo espírito de Emmanuel. Cap. 2 - O Mestre e o Apóstolo).
“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.”
“NAÎTRE, MOURIR, RENAÎTRE ENCORE ET PROGRESSER SANS CESSE TELLE EST LA LOI.”
Kardec desencarnou em Paris no dia 31 de Março de 1869.
“A imortalidade é a luz da vida, como este Sol brilhante é a luz da Natureza.”
Frase final do Discurso proferido junto ao túmulo do Sr. Allan Kardec pelo Sr. Camille. Flammarion.
Revista Espírita Maio de 1869.
A missão de Allan Kardec

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A missão de Allan Kardec

  • 2. Nome: Hippolyte Léon Denizard Rivail; Data de Nascimento: 03 de Outubro 1804; Cidade onde nasceu: Lyon (França); Pai: Jean-Baptiste Antoine Rivail; Mãe: Jeanne Louise Duhamel; Educação: Aluno de Pestalozzi, de 1808-1817; Atuação da Família: Advocacia, Magistratura, Educação; Seu interesse: Estudo das ciências e filosofia. Hippolyte Léon Denizard Rivail 3 de outubro de 1804, Lyon (França), 31 de março de 1869 (64 anos), Paris.
  • 3. O professor Rivail fez em Lyon os seus primeiros estudos e completou em seguida a sua bagagem escolar, na Escola Pestalozzi em Yverdun (Suíça), sendo educado dentro de severos princípios de honradez e retidão moral. Johann Heinrich Pestalozzi foi um dos pioneiros da pedagogia moderna, influenciando profundamente todas as correntes educacionais. Rivail era um aluno dedicado e se tornou um dos mais eminentes discípulos do mestre. Aos quatorze anos de idade já ensinava aos seus colegas menos adiantados. Castelo de Yverdon, onde funcionou a famosa escola de Pestalozzi
  • 4. Apaixonado na arte de ensinar. Criou uma nova metodologia de ensino – intuitivo. “A intuição é fonte de todos os nossos conhecimentos”. “O amor é o eterno fundamento da educação.” “Só amor é a eterna fonte da divindade que está entronizada dentro de nós. Ela é o núcleo de onde emana o essencial da educação.” “Sem amor, nem as forças físicas da criança, nem as de natureza intelectual encontram pleno desenvolvimento.” “Da mesma forma que a mãe é a primeira a alimentar fisicamente o filho, também devia, por ordem de Deus, ser a primeira a alimentar sua mente.” “Assim com o olho quer ver, o ouvido que ouvir, o pé quer andar e a mão que agarrar, também o coração quer crer e o espirito quer pensar.” “O lar é o fundamento de toda a educação natural da humanidade” “A terra se torna céu quando se busca a paz, quando se faz o que é certo e pouco se ambiciona.” Johann Heinrich Pestalozzi 12 de janeiro de 1746, Zurique (Suíça) 17 de fevereiro de 1827 (81 anos), Brugg (Suíça).
  • 5. Rivail era conhecido pela sua inteligência, discernimento e ponderação; Em 1822 Rivail foi para Paris e formou uma escola; Em 1832 casou-se com Amèlie Gabrielle Boudet, que também tinha sua escola; Uniram-se formando um grande Instituto que recebia de quem podia pagar e, quem não podia, não pagava. Amélie-Gabrielle Boudet 23 de novembro de 1795, Thiais (França), 21 de janeiro de 1883, (87 anos), Paris (França).
  • 6. A Escolha de um Pseudônimo: Em 1855 recebe uma mensagem do Espírito Zéfiro que lhe disse que em uma reencarnação anterior havia sido um druida na região das Gálias e que se chamava ALLAN KARDEC. Era muito polido, de fina educação, sério mas não sisudo; Reunia, aos domingos, seus amigos para jantar e discutir os pontos mais difíceis da doutrina espírita; Flammarion o denominou: O Bom senso encarnado; Disse o Próprio Kardec: “sou um homem positivo, sem entusiasmo, que tudo julga friamente; raciocino com os fatos, não sou um idealista”; A tolerância absoluta era sua regra;
  • 7. Deolindo Amorim, num de seus artigos, explica o espírito científico de Kardec: Serenidade e equilíbrio: encarou os fatos mediúnicos, com equilíbrio imperturbável, sem negar nem afirmar aprioristicamente. Domínio próprio: a fim de não se entusiasmar com os primeiros resultados. Cuidado na seleção das comunicações; Prudência nas declarações: para evitar a divulgação de fatos ainda não de todo examinados e comprovados. Humildade: interessado na busca da verdade, antes e acima de tudo.
  • 8. Em meados de 1825 dirige a “Escola de Primeiro Grau”, primeiro estabelecimento de ensino por ele fundado em Paris; Em 1826, ele cria a “Instituição Rivail” - um instituto técnico - que funcionou até 1834; Empregou-se como contabilista em três casas comerciais; Dedicava-se, também, juntamente com o Prof. Levy-Alvarès, na preparação de cursos noturnos para alunos de ambos os sexos; Rivail era um notável linguista e poliglota, conhecia a fundo e falava corretamente, o alemão, o inglês, o italiano, o espanhol e o holandês; Era membro de várias sociedades, notadamente da Academia Real de Arras; Como pedagogo, Rivail dedicou-se à luta para uma maior democratização do ensino público. Entre 1835 e 1840, manteve em sua residência, à rua de Sèvres, cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia comparada, Astronomia e outros. Rivail utilizou-se do ensino intuitivo, processo didático preconizado por Pestalozzi. Era conhecido pela sua inteligência, discernimento e ponderação, tornando-se amigo de Victor Hugo, Theóphile Gautier, Camille Flammarion e outros conhecidos e ilustres pensadores franceses.
  • 9. Escreveu os seguintes livros:  1823 - Assim é que em dezembro de 1823, lançou o Curso Prático e teórico de Aritmética, segundo o método Pestalozzi, para uso dos professores e das mães de família; O Cours d ́Arithmétique (Curso de Aritmética) constituiu a primeira obra de cunho pedagógico e a primeira entre todas as demais dadas a público por Rivail.  1825 - Plano de uma escola graduada, segundo o método Pestalozzi;  1828 - Plano proposto para a Melhoria da Educação Pública (para melhoramento da Instrução pública);  1830 - Os três primeiros livros do Telêmaco de Fenelon, vertidos do francês para o alemão;  1831 - Qual o Sistema de Estudos mais em Harmonia com as Necessidades da Época?  1831 - Memória sobre a Instrução Pública;  1831 - Gramática Francesa Clássica;  1833 - Manual de Geografia para Professores;  1845 - Curso Completo Teórico e Prático de Aritmética; Curso de Cálculo Mental (1845, ou antes);  1846 - Manual dos Exames para os Títulos de Capacidade - Instrução prática para concursos públicos;  1847 - Soluções dos Exercícios e Problemas do Tratado Completo de Aritmética;  1847 - Projeto de Reforma no tocante aos Exames e aos Educandários para meninas;  1848 - Catecismo Gramatical da Língua Francesa;  1849 - Programa de Cursos Usuais de Física, Química, Astronomia e Fisiologia, que ele professava no Liceu Polimático;  1849 - Ditados Normais dos Exames;  1849 - Gramática Normal dos Exames (com Lévi-Alvarès);  1850/1854 - Ditados da Primeira e da Segunda Idade - Ditados normais e especiais para exames e dificuldades ortográficas;  1854/1856 - Gramática Francesa normal. Muitas de suas obras foram adotadas pelas universidades da França. (KARDEC, Allan. Obras póstumas. Tradução de Guillon Ribeiro. 38. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Biografia de Allan Kardec, p. 26-29).
  • 10. Enquanto Rivail ainda desconhece a missão que o Espírito da Verdade vai anunciar a ele, acontece uma explosão de fenômenos espirituais coordenados pelos Espíritos Superiores chamando à atenção da humanidade para o início de uma Nova Era materializada pela Doutrina Espírita, isto é, o Consolador Prometido por Jesus.
  • 11. Allan Kardec, sendo adepto do magnetismo, tinha um amigo, que era magnetizador, o Sr. Fortier. Este freqüentava as sessões em que as mesas giravam. O Sr. Fortier lhe disse um dia: “Eis aqui uma coisa que é bem mais extraordinária: não somente se faz girar uma mesa, magnetizando-a, mas também se pode fazê-la falar. Interroga-se, e ela responde.” Kardec passou a estudar o fenômeno até a publicação de O Livro dos Espíritos, 18 de abril de1857.
  • 12. A primeira vez que ouviu falar nas Mesas Girantes, foi em 1854, através do Sr. Fortier, com o qual mantinha relações, em razão dos seus estudos sobre o Magnetismo. “Eu me encontrava, pois, no ciclo de um fato inexplicado, contrário, na aparência, às leis da Natureza e que minha razão repelia. Nada tinha ainda visto nem observado; sabia apenas que as experiências eram feitas em presença de pessoas honradas e dignas de fé. Pensava na possibilidade de um efeito puramente material; a idéia, de uma mesa falante, não me entrava ainda no cérebro”.
  • 13. Eu estava, pois, diante de um fato inexplicado, aparentemente contrário às leis da Natureza e que a minha razão repelia. Ainda nada vira, nem observara; as experiências, realizadas em presença de pessoas honradas e dignas de fé, confirmavam a minha opinião, quanto à possibilidade do efeito puramente material; a idéia, porém, de uma mesa falante ainda não me entrara na mente. No ano seguinte, estávamos em começo de 1855, encontrei-me com o Sr.Carlotti, amigo de 25 anos, que me falou daqueles fenômenos durante cerca de uma hora, com o entusiasmo que consagrava a todas as idéias novas [...].Passado algum tempo, pelo mês de maio de 1855, fui à casa da sonâmbula Sra. Roger, em companhia do Sr. Fortier, seu magnetizador. Lá encontrei o Sr. Pâtiere a Sra. Plainemaison, que daqueles fenômenos me falaram no mesmo sentido em que o Sr. Carlotti se pronunciara, mas em tom muito diverso. O Sr. Pâtier era [...]muito instruído, de caráter grave, frio e calmo; sua linguagem pausada, isenta detodo entusiasmo, produziu em mim viva impressão e, quando me convidou a assistiràs experiências que se realizavam em casa da Sra. Plainemaison, à rua Grange-Batelière, 18, aceitei imediatamente [...]. (KARDEC, Allan. Obras póstumas. Tradução de Guillon Ribeiro. 38. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Biografia de Allan Kardec, p. 266-267).
  • 14. Allan Kardec conduziu os primeiros estudos sérios de Espiritismo e teve a grandiosa missão de abrir caminho ao Espiritismo, a grande voz do Consolador prometido ao mundo por Jesus. Coube a Allan Kardec a difícil e complexa incumbência de reconstruir o edifício desmoronado da crença, reconduzindo os corações ao Evangelho, mediante explicações claras das lições do Cristo. Apagando a própria grandeza espiritual, Allan Kardec viveu na Humildade e muitas vezes atormentado e caluniado pelos que não entenderam o seu trabalho, mas ainda assim, deu cumprimento integral a sua tarefa. Dotado de vasta cultura e capacidade de síntese, além de extraordinária força de vontade e dedicação, o missionário da Terceira Revelação, compilou e divulgou as bases da Doutrina Espírita que hoje abriga milhões de criaturas em todo o mundo. Além dos livros da Codificação espírita editados por Kardec, coube lhe a criação da Sociedade Espírita de Paris, cuja direção esteve a seu cargo enquanto viveu; a criação e manutenção da Revista Espírita, além de uma vasta atividade doutrinária que lhe custou vários anos de trabalho, com o sacrifício de sua própria saúde. Desencarnado em 31 de março de 1869, Allan Kardec deixou implantada, entre os homens, a era espírita cristã que, irreversivelmente vai se desdobrando em toda a Terra. Jesus é a porta de nossa redenção espiritual e Kardec simboliza a chave que abrirá para nós essa mesma porta, ampliando nossa visão e possibilitando-nos alcançar horizontes mais altos da vida. “Allan Kardec renasceu [...] com a sagrada missão de abrir caminho ao Espiritismo, a grande voz do Consolador Prometido ao mundo pela misericórdia de Jesus Cristo.” (XAVIER, Francisco Cândido. A Caminho da Luz. Ditado pelo Espírito de Emmanuel. Cap. 22).
  • 15. Em 1855, foi convidado à casa da Sra. Roger, e lá encontrou a Sra. Plainemaison e o Sr. Patier. Em reunião na casa da Sra. Plainemaison; testemunhou pela primeira vez o fenômeno das mesas que “saltavam e corriam, e isso em condições tais que a dúvida não era possível”. Observou que não se tratava de futilidade e divertimento, mas sim da revelação de uma nova lei, cujo estudo decidiu aprofundar. Rivail que buscava apenas se instruir, viu que ali surgia uma nova doutrina e iniciou seus estudos sérios do Espiritismo.
  • 16. “Dentre todos, no entanto, um deles avultava em superioridade e beleza. Tiara rutilante brilhava-lhe na cabeça, como que a aureolar-lhe de bênçãos o olhar magnânimo, cheio de atração e doçura. [...] [...] Eis-te à frente do apóstolo da fé, que, sob a égide do Cristo, descerrará para a Terra atormentada um novo ciclo de conhecimento... [...] Em 3 de outubro de 1804, o mensageiro da renovação renascia num abençoado lar de Lião, [...]. (XAVIER, Francisco Cândido. “Cartas e Crônicas. Cap.28, Ditadas pelo Espírito Irmão X).
  • 17. O método adotado por Kardec na investigação e comprovação do fato mediúnico é o experimental, aplicado às ciências positivas, fundamentado na observação, comparação, análise sistemática e conclusão. O Espiritismo procede exatamente como as ciências positivas, aplicando o método experimental. Surgem fatos novos sem explicação conhecida. Ele observa, compara, analisa e, remontando do efeito às causas, chega à lei que os rege. Por fim, deduz-lhe as consequências e busca as aplicações úteis. Kardec, em Obras Póstumas: “Nunca elaborei teorias preconcebidas; observava cuidadosamente, comparava, deduzia consequências; dos efeitos, procurava remontar às causas, por dedução e pelo encadeamento lógico dos fatos, não admitindo por válida uma explicação, senão quando resolvia todas as dificuldades da questão.”
  • 18. Dois importantes critérios científicos foram adotados por Kardec, na tarefa de reunir informações para a elaboração da Doutrina Espírita: a generalidade (universalidade) e a concordância dos ensinos dos Espíritos. • Generalidade (ou universalidade) das revelações - “Não será à opinião de um homem que se aliarão os outros, mas à voz unânime dos Espíritos; não será um homem, como não será qualquer outro que fundará a ortodoxia espírita; tampouco será um Espírito que se venha impor a quem quer que seja: será a universalidade dos Espíritos que se comunicam em toda a Terra, por ordem de Deus.” • Concordância das revelações - Uma só garantia séria existe para o ensino dos Espíritos: a concordância que haja entre as revelações que eles façam espontaneamente, servindo-se de grande número de médiuns estranhos uns aos outros e em vários lugares.
  • 19. Principais obras voltadas ao Espiritismo: O Livro dos Espíritos, referente à parte filosófica, e cuja primeira edição apareceu a 18 de abril de 1857; O Livro dos Médiuns, relativo à parte experimental e científica (janeiro de 1861); O Evangelho segundo o Espiritismo, concernente à parte moral (abril de 1864); O Céu e o Inferno, ou A justiça de Deus segundo o Espiritismo (agosto de 1865); A Gênese, os Milagres e as Predições (janeiro de 1868); A Revista Espírita, jornal de estudos psicológicos, periódico mensal começado a 1º de janeiro de 1858. “A moral que os Espíritos ensinam é a do Cristo, em virtude de não haver outra melhor [...].” (KARDEC, Allan. A Gênese. Cap. 1, item 56).
  • 20. • O Livro dos Espíritos (18 de abril de 1857); • O Livro dos Médiuns (janeiro - 1861); • O Evangelho Segundo o Espiritismo (abril - 1864); • O Céu e o Inferno (agosto - 1865); • A Gênese (janeiro - 1868). • O que é o Espiritismo (1859); • O Espiritismo em sua Expressão mais Simples (1862); • Viagem Espírita (1862); • Obras Póstumas (1.ª edição - 1890);  Após o desencarne de Kardec em 31 de março de 1869 com 64 anos, foi publicado o livro Obras Póstumas, em 1890. • Revista Espírita, periódico mensal (1.ª edição - 1.º de janeiro de 1858).
  • 21. • O Livro dos Espíritos - Publicado em 18 de abril de 1857. Este é o livro básico da Filosofia Espírita. Nele estão contidos os princípios básicos do Espiritismo, tal como foram transmitidos pelos Espíritos Superiores a Allan Kardec, com o concurso de diversos médiuns. • O Livro dos Médiuns - Publicado em Janeiro de 1861Relativo à parte experimental e científica • O Evangelho Segundo o Espiritismo - Publicado em abril de 1864. Enquanto O Livro dos Espíritos apresenta a Filosofia Espírita e O Livro dos Médiuns, a Ciência Espírita, O Evangelho Segundo o Espiritismo oferece a base do roteiro da Religião Espírita. • O Céu e o Inferno - Publicado em agosto de 1865. Denominado também “A Justiça Divina Segundo o Espiritismo”, este livro oferece o exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual. • A Gênese - Publicado em janeiro de 1868. “Esta nova obra”, esclarece Kardec, “é mais um passo no terreno das consequência se das aplicações do Espiritismo. Conforme seu título indica, ela tem por objeto o estudo dos três pontos até agora diversamente interpretados e comentados: a Gênese, os Milagres e as Predições, em suas relações com as novas leis decorrentes da observação dos fenômenos espíritas”. Outra importante obra de Kardec: • Obras Póstumas - Publicado em 1890. Este livro foi publicado somente 21 anos após a desencarnação de Kardec. Constam dele a biografia do codificador (transcrita da Revista Espírita de maio de 1869) e o discurso de Camille Flammarion, pronunciado junto ao túmulo de Allan Kardec. Kardec percebeu a necessidade de criar um meio de comunicação onde fosse possível os vários grupos trocarem informações entre si, receberem instrução e respostas para suas dúvidas. • Em 01/01/1858, foi publicado o primeiro número da Revista Espírita.
  • 22. Perguntaram a Kardec: - De que maneira o Espiritismo tem feito bem as pessoas? Impediu inúmeros suicídios; Restabeleceu a Paz e a Concórdia em várias famílias; Tornou mansos e pacientes os homens violentos e coléricos; Deu resignação para aqueles que faltava; Reconduziu a Deus os que o desconheciam, destruindo-lhes as idéias materialistas, verdadeira chaga social que aniquila a responsabilidade moral do homem; Conduz os homens a se amarem como irmãos.
  • 23. Caridade: benevolência para com todos, indulgência para imperfeições dos outros, perdão das ofensas. (KARDEC, Allan. Livro dos Espíritos. Questão 886). Caridade Q.886. Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus? • benevolência para com todos, • indulgência para imperfeições dos outros, • perdão das ofensas.
  • 24. “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral, e pelos esforços que emprega para domar suas más inclinações.” (KARDEC, Allan. Evangelho Segundo o Espiritismo. CAP. XVII, Item 4).
  • 25. 25 de março de 1856 (Em casa do Sr. Baudin; médium: Srta. Baudin) Meu Guia espiritual Morava eu, por essa época, na rua dos Mártires, nº8, no segundo andar, ao fundo. Uma noite, estando no meu gabinete a trabalhar, pequenas pancadas se fizeram ouvir na parede que me separava do aposento vizinho. A princípio, nenhuma atenção lhes dei; como, porém, elas se repetissem mais fortes, mudando de lugar, procedi a uma exploração minuciosa dos dois lados da parede, escutei para verificar se provinham do outro pavimento e nada descobri. O que havia de singular era que, de cada vez que eu me punha a investigar, o ruído cessava, para recomeçar logo que eu retomava o trabalho. No dia seguinte, como houvesse sessão em casa do Sr. Baudin, narrei o fato e pedi que mo explicassem. Pergunta — Ouvistes, sem dúvida, o relato que acabo de fazer; poderíeis dizer-me qual a causa daquelas pancadas que se fizeram ouvir com tanta persistência? Resposta — Era o teu Espírito familiar. P. — Com que fim foi ele bater daquele modo? R. — Queria comunicar-se contigo. P. — Poderíeis dizer-me quem é ele? R. — Podes perguntar-lhe a ele mesmo, pois que está aqui. NOTA — Nessa época, ainda se não fazia distinção nenhuma entre as diversas categorias de Espíritos simpáticos. Dava-se-lhes a todos a denominação de Espíritos familiares. P. — Meu Espírito familiar, quem quer que tu sejas, agradeço-te o me teres vindo visitar. Consentirás em dizer-me quem és? R. — Para ti, chamar-me-ei A Verdade e todos os meses, aqui, durante um quarto de hora, estarei à tua disposição.
  • 26. A propósito de A Imitação do Evangelho (sobre “O Evangelho Segundo o Espiritismo”). (Bordeaux, maio de 1864; grupo de Saint-Jean. - Médium, Sr. Rui.) Um novo livro acaba de aparecer; é uma luz mais brilhante que vem clarear a vossa marcha. Há dezoito séculos eu vim, por ordem de meu Pai, trazer a palavra de Deus aos homens de vontade. Esta palavra foi esquecida pela maioria, e a incredulidade, o materialismo, vieram abafar o bom grão que eu tinha depositado sobre vossa Terra. Hoje, por ordem do Eterno, os bons Espíritos, seus mensageiros, vêm sobre todos os pontos do globo fazer ouvir a trombeta retumbante. Escutai suas vozes; são aquelas destinadas a vos mostrar o caminho que conduz aos pés do Pai celeste. Sede dóceis aos seus ensinos; os tempos preditos são chegados; todos as profecias serão cumpridas. [...] Há várias moradas na casa de meu Pai, eu lhes disse há dezoito séculos. Estas palavras, o Espiritismo veio fazer compreendê-las. E vós, meus bem-amados, trabalhadores que suportais o ardor do dia, que credes ter a vos lamentar da injustiça da sorte, bendizei vossos sofrimentos; agradecei a Deus que vos dá os meios de quitar as dívidas do pas-sado; orai, não dos lábios, mas do vosso coração melhorado, para vir tomar, na casa de meu Pai, a melhor morada; porque os grandes serão rebaixados; mas, vós o sabeis, os pequenos nos e os humildes serão elevados. O Espírito de Verdade. (KARDEC, Allan. Revista Espirita: jornal de estudos psicológicos. Maio de 1864).
  • 27. O alicerce do pensamento espírita é os ensinamentos de Jesus. A base da doutrina é Jesus. O Espiritismo amplia e renova a nossa visão do mundo, da vida. O Consolador prometido é uma proposta de reconstrução do nosso destino. O destino de hoje é o livre-arbítrio de ontem. O destino de amanhã é o que eu estou escolhendo agora, porque nós somos livres na sementeira, não na colheita. “Jesus, a porta. Kardec, a chave.” (XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo. Opinião Espírita. Pelo espírito de Emmanuel. Cap. 2 - O Mestre e o Apóstolo).
  • 28.
  • 29. “Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.” “NAÎTRE, MOURIR, RENAÎTRE ENCORE ET PROGRESSER SANS CESSE TELLE EST LA LOI.” Kardec desencarnou em Paris no dia 31 de Março de 1869. “A imortalidade é a luz da vida, como este Sol brilhante é a luz da Natureza.” Frase final do Discurso proferido junto ao túmulo do Sr. Allan Kardec pelo Sr. Camille. Flammarion. Revista Espírita Maio de 1869.

Notas do Editor

  1. . Introdução de O Evangelho Segundo o Espiritismo