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A certidão de nascimento de H. L. D. Rivail, de
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Rivail, homem de lei, morando em Bourg de
l’Ain [hoje Bourg-en-Bresse] e atualmente em
Paris, e de Jeanne Louise Duhamel, sua
esposa”, que estava “presente em Lyon, rua
Sala, n° 74.”
Esse endereço correspondia a um estabelecimento de águas termais factícias [reconstituídas], dirigido por Syriaque Frédéric Dittmar,
citado na certidão. A essas águas se atribuía, na época, várias virtudes curadoras, incluindo a de ajudar as mulheres que tinham
dificuldades a terem filhos. Isto explica por que Jeanne Louise Duhamel se encontrava temporariamente neste estabelecimento na
fase final de sua gravidez. O Dr. Rodamel, também citado na certidão de nascimento, era um dos médicos trabalhando nessa casa.
Hypolite Leon Denisard Rivail
A certidão de nascimento de H. L. D. Rivail, de 3 de outubro de 1804, traz as informações seguintes:
“filho de Jean-Baptiste Antoine Rivail, homem de lei, morando em Bourg de l’Ain [hoje Bourg-en-
Bresse] e atualmente em Paris, e de Jeanne Louise Duhamel, sua esposa”, que estava “presente em
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águas termais factícias [reconstituídas], dirigido por
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águas se atribuía, na época, várias virtudes curadoras,
incluindo a de ajudar as mulheres que tinham dificuldades
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se encontrava temporariamente neste estabelecimento na
fase final de sua gravidez. O Dr. Rodamel, também citado
na certidão de nascimento, era um dos médicos
Hypolite Leon Denisard Rivail
“Sra. Duhamel, mãe de Hypolite, era uma mulher notavelmente
bela, prendada, elegante e afável, a quem o filho
devotava profundo afeto”
Por razões médicas a Sra. Duhamel se restabelecia no
estabelecimento de Águas Minerais, na rua Sala, onde deu à
luz Hypolite Leon Denisard Rivail.
Na RE (Revista Espírita), junho de 1862, artigo “Assim se escreve
a História”, Allan Kardec cita: para começar jamais morei em
Lyon.
Explica-se: Nasceu em Lyon e após o restabelecimento
materno, foi para Bourg de L’Ain onde residiam seus pais.
Hipolyte Leon Denisard Rivail na literatura – era, desde os
18 anos, mestre colegial de Ciências e Letras e, desde os 20
anos, renomado autor de livros didáticos.
Salientou-se na profissão para qual fora aprimoradamente
educado, na Suíça, pelo maior pedagogo do primeiro quarto
de século XIX, de fama mundial e até hoje modelo dos
mestres: Pestalozzi.
E sucedeu ao próprio mestre, em Paris.
Temperamento infenso à fantasia, sem instinto poético nem
romanesco, todo inclinado ao método, à ordem, à disciplina
mental, praticava, na palavra escrita ou falada, a precisão, a
nitidez, a simplicidade, dentro dum vernáculo perfeito
escoimado de redundâncias.
Rivail, ao que tudo indica, não cursou uma faculdade.
Vários pesquisadores franceses e brasileiros
procuraram
em vão um diploma universitário.
Além da bagagem trazida de Yverdon, que contava
com grandes professores, centro de visitação e
intercâmbio internacional, recebendo filósofos,
educadores, e reformadores sociais. De lá certamente
Rivail prosseguiu os estudos como autodidata e como
membro de várias sociedades. Mas, todos os
conhecimentos de que dispunha e buscava, eram
orientados pela prática educacional, como professor,
De estatura mediana, 1,65 metros de altura, e
constituição delicada, embora saudável e resistente, o
Prof. Rivail tinha um rosto sempre pálido, de
zigomas salientes e pele sardenta, castigada
de rugas e verrugas. Olhos pequenos e
afundados, com olheiras e pápulas.
Nariz grande, ligeiramente acavaletado perto
dos olhos, com narinas largas. Bigodes rarefeitos,
aparados à borda do lábio…, disfarçando uma
pinta cabeluda. Semblante severo quando
estudava… mas cheio de vivacidade amena
e sedutora quando ensinava ou palestrava.
RE-1862/go - Há doze anos fiquei quase cego, a ponto de
quase não poder ler nem escrever e não reconhecer as
pessoas a quem dava a mão. Consultei as notabilidades da
Ciência, entre outras o Dr. L..., professor de clínica para as
moléstias dos olhos. Depois de um exame muito atento e
consciencioso, ele declarou que eu sofria de uma amaurose,
e que devia resignar-me.
Fui ver uma sonâmbula, que me disse que não era
amaurose, mas uma apoplexia nos olhos, que podia
degenerar em amaurose se não fosse cuidada
adequadamente. Declarou responder pela cura. Em quinze
dias, disse ela, experimentareis uma ligeira melhora; em um
mês começareis a ver e em dois ou três meses nada mais
Depois que chegou a Paris, Rivail teve a curiosidade
despertada pelo magnetismo animal (Mesmer), e nos anos
que se seguiram aplicaria o seu tempo, sem prejuízo de suas
tarefas educacionais, no estudo criterioso e equilibrado,
teórico e prático. (30 anos).
Tendo assim, adquirido sólidos conhecimentos de
magnetismo, ciência que, e em diferentes ocasiões,
demonstrou possuir em profundidade ao elaborar o corpo
doutrinário do espiritismo.
Foi capaz de perceber logo no início de suas observações
pessoais das “mesa girantes e falantes”, a íntima solidariedade
entre espiritismo e magnetismo, o que o levou a afirmar:
“dos fenômenos magnéticos do sonambulismo e do êxtase às
Em fins de 1854, o Sr. Fortier, magnetizador
com quem Rivail mantinha relações, lhe
trouxe a estranha nova: as mesas “falavam”;
isto é, interrogadas, respondiam qual se
fossem seres inteligentes. Rivail, possuidor
daquela lógica austera e daquele senso que
abriga o espírito de entusiasmos desarrazo-
ados, e de negações a priori, ouviu tudo o
que o amigo lhe contava e respondeu,
como verdadeiro homem da razão científica:
“Só acreditarei quando o vir, e quando me provarem que uma
mesa tem cérebro para pensar, nervos para sentir e que
possam tornar-se sonâmbula. Até lá, permita que eu não vejo
no caso mais do que um conto da carochinha”. RE-1858
1855, convidado para assistir uma reunião na casa da
Sra. Plainemaison, “entrevi naquelas aparentes futilidades, no
passatempo que faziam daqueles fenômenos, qualquer coisa de sério,
como que a revelação de uma nova lei, que tomei a mim investigar a
fundo” até que encontrou nas sessões da família Baudin, o ambiente
ideal para prosseguir seus estudos. Caroline Baudin (16anos), uma das
filhas do dono da casa, médium inteiramente passiva. Sua irmã Julie
Baldin, com 14 anos, também colaborava.
O meio mecânico usado durante muito tempo, fora à cesta de bico.
“Em 1856 acompanhei também as sessões espíritas do Sr. Roustan,
onde morava a menina Japhet, sonâmbula. Essas reuniões eram sérias e
ordeiras. As comunicações se davam, por intermédio da
Srta. Japhet, médium, pela corbelha de bico.
Kardec quem nos diz os seus temores ante a relevância da revelação
que a espiritualidade vinha trazer a Terra: “compreendi, antes de tudo, a
gravidade da exploração que ia empreender;
percebi naqueles fenômenos, a chave
do problema tão obscuro e tão
controvertido do passado e do futuro
da humanidade, a solução que eu
procurara em toda minha vida.
Era, em suma, toda uma revolução nas
ideias e nas crenças; fazia-se mister,
portanto, andar com a maior
circunspecção e não levianamente;
ser positivista e não idealista, para não
me deixar iludir”.
Rivail começou a levar para as sessões uma série de
perguntas sobre problemas diversos, às quais os
Espíritos comunicantes respondiam com precisão,
profundeza e lógica. Mais tarde – escreveu ele “quando
vi que aquilo constituía um todo e ganhava as
proporções de uma doutrina, tive a ideia de publicar os
ensinos recebidos para instrução de toda gente”.
Em 30 de abril de 1856, na casa do Sr. Roustan, a médium Srta. Japhet,
utilizando das cestas, transmitiu a Rivail a primeira revelação positiva
da missão que teria de desempenhar.
É uma página emocionante na história da vida de Rivail.
Humilde, sem compreender a razão de sua escolha para missionário
de uma doutrina que revolucionária o pensamento científico,
filosófico e religioso, pareceu duvidar. Mas o Espírito Verdade lhe
respondeu: “confirmo o que foi dito, mas recomendo-te discrição, se
quiseres te sair-te bem. Tomarás mais tarde conhecimento de coisas
que te explicarão o que hora te surpreende. Não esqueças que podes
triunfar, como podes falir. Neste último caso, outro te substituiria,
porquanto os desígnios de Deus não assentam na cabeça de um
homem”.
Rivail prosseguiu com devotamento
exemplar seus estudos acerca da
comunhão entre o mundo dos
desencarnados e dos encarnados…
”conduzi-me com os Espíritos, como
houvera feito com os homens. Para
mim, eles foram do menor ao
maior, meios de me informar e não
reveladores predestinados. Tais as
disposições com que empreendi
meus estudos e neles prossegui
sempre.
Observar, comparar e julgar, essa
a regra que constantemente
Ao adotar o pseudônimo de Allan Kardec,
o Prof. Rivail deu valioso testemunho não
somente de fé, mas igualmente de húmil-
dade, pois seu nome civil era dos mais
ilustres da França. Uma pessoa com tantos
méritos e nome tão ilustre não precisava
ocultar-se, senão por nobres razões, por
trás de um pseudônimo. Quase ao terminar
O Livro dos Espíritos, os Espíritos lhe dizem
com alegria e entusiasmo, pela médium
Srta. Baudin: “Compreendeste bem a tua
missão; estamos contentes contigo.
Prossegue, e não te abandonaremos
jamais. Crê em Deus e avança confiante”.
“Por muito importante que seja esse primeiro
trabalho, ele não é, de certo modo, mais do
que uma introdução. Assumirá proporções que
hoje estás longe de suspeitar, e tu mesmo
compreenderás que certas partes só muito
mais tarde e gradualmente poderão ser dadas
a lume, à medida que as novas ideias se desen-
volverem e enraizarem. Dar tudo de uma vez
fora imprudente: importa dar tempo a que a
opinião se forme”. E eis que em março de 1860,
a RE, anunciava a venda da SEGUNDA EDIÇÃO
(inteiramente refundida e consideravelmente
aumentada) de O Livro dos Espíritos, agora com 1019
perguntas e respostas em vez das 501 existentes no livro
“Essa universalidade do
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Biografia de Hipolyte Leon Denisard Rivail (Allan Kardec

  • 1.
  • 2. le douze vendémiaire de l’an treize Denisard, Hypolite Leon Rivail
  • 3. 3 de Outubro de 1804 Hypolite Leon Denisard Rivail
  • 6. Hypolite Leon Denisard Rivail A certidão de nascimento de H. L. D. Rivail, de 3 de outubro de 1804, traz as informações seguintes: “filho de Jean-Baptiste Antoine Rivail, homem de lei, morando em Bourg de l’Ain [hoje Bourg-en-Bresse] e atualmente em Paris, e de Jeanne Louise Duhamel, sua esposa”, que estava “presente em Lyon, rua Sala, n° 74.” Esse endereço correspondia a um estabelecimento de águas termais factícias [reconstituídas], dirigido por Syriaque Frédéric Dittmar, citado na certidão. A essas águas se atribuía, na época, várias virtudes curadoras, incluindo a de ajudar as mulheres que tinham dificuldades a terem filhos. Isto explica por que Jeanne Louise Duhamel se encontrava temporariamente neste estabelecimento na fase final de sua gravidez. O Dr. Rodamel, também citado na certidão de nascimento, era um dos médicos trabalhando nessa casa.
  • 7. Hypolite Leon Denisard Rivail A certidão de nascimento de H. L. D. Rivail, de 3 de outubro de 1804, traz as informações seguintes: “filho de Jean-Baptiste Antoine Rivail, homem de lei, morando em Bourg de l’Ain [hoje Bourg-en- Bresse] e atualmente em Paris, e de Jeanne Louise Duhamel, sua esposa”, que estava “presente em Lyon, rua Sala, n° 74.” Esse endereço correspondia a um estabelecimento de águas termais factícias [reconstituídas], dirigido por Syriaque Frédéric Dittmar, citado na certidão. A essas águas se atribuía, na época, várias virtudes curadoras, incluindo a de ajudar as mulheres que tinham dificuldades a terem filhos. Isto explica por que Jeanne Louise Duhamel se encontrava temporariamente neste estabelecimento na fase final de sua gravidez. O Dr. Rodamel, também citado na certidão de nascimento, era um dos médicos
  • 8.
  • 9.
  • 10. Hypolite Leon Denisard Rivail “Sra. Duhamel, mãe de Hypolite, era uma mulher notavelmente bela, prendada, elegante e afável, a quem o filho devotava profundo afeto” Por razões médicas a Sra. Duhamel se restabelecia no estabelecimento de Águas Minerais, na rua Sala, onde deu à luz Hypolite Leon Denisard Rivail. Na RE (Revista Espírita), junho de 1862, artigo “Assim se escreve a História”, Allan Kardec cita: para começar jamais morei em Lyon. Explica-se: Nasceu em Lyon e após o restabelecimento materno, foi para Bourg de L’Ain onde residiam seus pais.
  • 11. Hipolyte Leon Denisard Rivail na literatura – era, desde os 18 anos, mestre colegial de Ciências e Letras e, desde os 20 anos, renomado autor de livros didáticos. Salientou-se na profissão para qual fora aprimoradamente educado, na Suíça, pelo maior pedagogo do primeiro quarto de século XIX, de fama mundial e até hoje modelo dos mestres: Pestalozzi. E sucedeu ao próprio mestre, em Paris. Temperamento infenso à fantasia, sem instinto poético nem romanesco, todo inclinado ao método, à ordem, à disciplina mental, praticava, na palavra escrita ou falada, a precisão, a nitidez, a simplicidade, dentro dum vernáculo perfeito escoimado de redundâncias.
  • 12.
  • 13. Rivail, ao que tudo indica, não cursou uma faculdade. Vários pesquisadores franceses e brasileiros procuraram em vão um diploma universitário. Além da bagagem trazida de Yverdon, que contava com grandes professores, centro de visitação e intercâmbio internacional, recebendo filósofos, educadores, e reformadores sociais. De lá certamente Rivail prosseguiu os estudos como autodidata e como membro de várias sociedades. Mas, todos os conhecimentos de que dispunha e buscava, eram orientados pela prática educacional, como professor,
  • 14. De estatura mediana, 1,65 metros de altura, e constituição delicada, embora saudável e resistente, o Prof. Rivail tinha um rosto sempre pálido, de zigomas salientes e pele sardenta, castigada de rugas e verrugas. Olhos pequenos e afundados, com olheiras e pápulas. Nariz grande, ligeiramente acavaletado perto dos olhos, com narinas largas. Bigodes rarefeitos, aparados à borda do lábio…, disfarçando uma pinta cabeluda. Semblante severo quando estudava… mas cheio de vivacidade amena e sedutora quando ensinava ou palestrava.
  • 15. RE-1862/go - Há doze anos fiquei quase cego, a ponto de quase não poder ler nem escrever e não reconhecer as pessoas a quem dava a mão. Consultei as notabilidades da Ciência, entre outras o Dr. L..., professor de clínica para as moléstias dos olhos. Depois de um exame muito atento e consciencioso, ele declarou que eu sofria de uma amaurose, e que devia resignar-me. Fui ver uma sonâmbula, que me disse que não era amaurose, mas uma apoplexia nos olhos, que podia degenerar em amaurose se não fosse cuidada adequadamente. Declarou responder pela cura. Em quinze dias, disse ela, experimentareis uma ligeira melhora; em um mês começareis a ver e em dois ou três meses nada mais
  • 16. Depois que chegou a Paris, Rivail teve a curiosidade despertada pelo magnetismo animal (Mesmer), e nos anos que se seguiram aplicaria o seu tempo, sem prejuízo de suas tarefas educacionais, no estudo criterioso e equilibrado, teórico e prático. (30 anos). Tendo assim, adquirido sólidos conhecimentos de magnetismo, ciência que, e em diferentes ocasiões, demonstrou possuir em profundidade ao elaborar o corpo doutrinário do espiritismo. Foi capaz de perceber logo no início de suas observações pessoais das “mesa girantes e falantes”, a íntima solidariedade entre espiritismo e magnetismo, o que o levou a afirmar: “dos fenômenos magnéticos do sonambulismo e do êxtase às
  • 17. Em fins de 1854, o Sr. Fortier, magnetizador com quem Rivail mantinha relações, lhe trouxe a estranha nova: as mesas “falavam”; isto é, interrogadas, respondiam qual se fossem seres inteligentes. Rivail, possuidor daquela lógica austera e daquele senso que abriga o espírito de entusiasmos desarrazo- ados, e de negações a priori, ouviu tudo o que o amigo lhe contava e respondeu, como verdadeiro homem da razão científica: “Só acreditarei quando o vir, e quando me provarem que uma mesa tem cérebro para pensar, nervos para sentir e que possam tornar-se sonâmbula. Até lá, permita que eu não vejo no caso mais do que um conto da carochinha”. RE-1858
  • 18. 1855, convidado para assistir uma reunião na casa da Sra. Plainemaison, “entrevi naquelas aparentes futilidades, no passatempo que faziam daqueles fenômenos, qualquer coisa de sério, como que a revelação de uma nova lei, que tomei a mim investigar a fundo” até que encontrou nas sessões da família Baudin, o ambiente ideal para prosseguir seus estudos. Caroline Baudin (16anos), uma das filhas do dono da casa, médium inteiramente passiva. Sua irmã Julie Baldin, com 14 anos, também colaborava. O meio mecânico usado durante muito tempo, fora à cesta de bico. “Em 1856 acompanhei também as sessões espíritas do Sr. Roustan, onde morava a menina Japhet, sonâmbula. Essas reuniões eram sérias e ordeiras. As comunicações se davam, por intermédio da Srta. Japhet, médium, pela corbelha de bico.
  • 19. Kardec quem nos diz os seus temores ante a relevância da revelação que a espiritualidade vinha trazer a Terra: “compreendi, antes de tudo, a gravidade da exploração que ia empreender; percebi naqueles fenômenos, a chave do problema tão obscuro e tão controvertido do passado e do futuro da humanidade, a solução que eu procurara em toda minha vida. Era, em suma, toda uma revolução nas ideias e nas crenças; fazia-se mister, portanto, andar com a maior circunspecção e não levianamente; ser positivista e não idealista, para não me deixar iludir”.
  • 20. Rivail começou a levar para as sessões uma série de perguntas sobre problemas diversos, às quais os Espíritos comunicantes respondiam com precisão, profundeza e lógica. Mais tarde – escreveu ele “quando vi que aquilo constituía um todo e ganhava as proporções de uma doutrina, tive a ideia de publicar os ensinos recebidos para instrução de toda gente”.
  • 21. Em 30 de abril de 1856, na casa do Sr. Roustan, a médium Srta. Japhet, utilizando das cestas, transmitiu a Rivail a primeira revelação positiva da missão que teria de desempenhar. É uma página emocionante na história da vida de Rivail. Humilde, sem compreender a razão de sua escolha para missionário de uma doutrina que revolucionária o pensamento científico, filosófico e religioso, pareceu duvidar. Mas o Espírito Verdade lhe respondeu: “confirmo o que foi dito, mas recomendo-te discrição, se quiseres te sair-te bem. Tomarás mais tarde conhecimento de coisas que te explicarão o que hora te surpreende. Não esqueças que podes triunfar, como podes falir. Neste último caso, outro te substituiria, porquanto os desígnios de Deus não assentam na cabeça de um homem”.
  • 22. Rivail prosseguiu com devotamento exemplar seus estudos acerca da comunhão entre o mundo dos desencarnados e dos encarnados… ”conduzi-me com os Espíritos, como houvera feito com os homens. Para mim, eles foram do menor ao maior, meios de me informar e não reveladores predestinados. Tais as disposições com que empreendi meus estudos e neles prossegui sempre. Observar, comparar e julgar, essa a regra que constantemente
  • 23. Ao adotar o pseudônimo de Allan Kardec, o Prof. Rivail deu valioso testemunho não somente de fé, mas igualmente de húmil- dade, pois seu nome civil era dos mais ilustres da França. Uma pessoa com tantos méritos e nome tão ilustre não precisava ocultar-se, senão por nobres razões, por trás de um pseudônimo. Quase ao terminar O Livro dos Espíritos, os Espíritos lhe dizem com alegria e entusiasmo, pela médium Srta. Baudin: “Compreendeste bem a tua missão; estamos contentes contigo. Prossegue, e não te abandonaremos jamais. Crê em Deus e avança confiante”.
  • 24. “Por muito importante que seja esse primeiro trabalho, ele não é, de certo modo, mais do que uma introdução. Assumirá proporções que hoje estás longe de suspeitar, e tu mesmo compreenderás que certas partes só muito mais tarde e gradualmente poderão ser dadas a lume, à medida que as novas ideias se desen- volverem e enraizarem. Dar tudo de uma vez fora imprudente: importa dar tempo a que a opinião se forme”. E eis que em março de 1860, a RE, anunciava a venda da SEGUNDA EDIÇÃO (inteiramente refundida e consideravelmente aumentada) de O Livro dos Espíritos, agora com 1019 perguntas e respostas em vez das 501 existentes no livro
  • 25.
  • 26.
  • 27. “Essa universalidade do ensino dos Espíritos constitui a força do Espiritismo”