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SEF - Sociedade Espírita Fraternidade
Estudo Teórico-prático da Doutrina Espírita
Ä O Professor Rivail:
Na cidade de Lyon, na França, na rua Sala, n.º 76, nasceu, no dia 03 de outubro de
1804, aquele que se tornaria célebre sob o pseudônimo de Allan Kardec.
Filho de tradicional família francesa de magistrados e professores, teve como pai o
Sr. Jean Baptiste Antoine Rivail, que era magistrado, e a Sra. Jeanne Louise Duhamel,
sua mãe.
Batizado pelo padre Barthe, a 15 de junho de 1805, na igreja de Saint Denis de la
Croix-Rousse, recebeu o nome de Hipollyte Léon Denizard Rivail.
Em Lyon fez os seus primeiros estudos, seguindo depois, aos doze anos, para
Yverdon, na Suíça, a fim de estudar no instituto do célebre professor Pestallozzi. O
instituto desse abalizado mestre era um dos mais famosos e respeitados em toda a
Europa, reputado como escola modelo, pôr onde passaram sábios escritores do velho
continente. Desde cedo Hipollyte tornou-se um dos mais eminentes discípulos de
Pestallozzi, um colaborador inteligente e dedicado, chegando mesmo a substituir, muitas
vezes, o grande mestre, quando este se afastava pôr solicitação de outros governos para
a criação de outros institutos, ou por outros compromissos.
Dotado de notável inteligência e atraído por sua vocação, desde os 14 anos ele
ensinava, aos condiscípulos menos adiantados, tudo o que aprendia.
Concluídos os seus estudos em Yverdon, regressou a Paris, onde se tornou
conceituado Mestre não só em letras como em Ciências. Doutorou-se em medicina, após
completar todos os estudos médicos e defender brilhantemente sua tese. Insigne lingüista,
conhecia profundamente e falava corretamente o inglês, o italiano o alemão, o espanhol;
tinha conhecimentos também do holandês e com facilidade podia expressar-se nesta
língua.
Membro de inúmeras sociedades de sábios, especialmente da Academia Real
d´Arras, foi premiado, pôr concurso, em 1.831, apresentando a sua magnífica memória:
“Qual o sistema de estudo mais em harmonia com as necessidades da época?”.
Encontrando-se no mundo literário de Paris com a professora Amélie Gabrielle
Boudet (que era nove anos mais velha que ele), culta, inteligente, autora de livros
didáticos, contrai com ela matrimônio, em 06 de fevereiro de 1.832, conquistando uma
preciosa colaboradora para a sua futura atuação missionária.
Citamos abaixo suas obras em ordem cronológica:
1.828 – Plano apresentado para o aperfeiçoamento da instrução pública;
1.829 – Curso Prático e Teórico de Aritmética – para o uso das mães de família e dos
mestres;
1.831 – Gramática Francesa Clássica;
1.846 – Manual dos Exames para obtenção dos Diplomas de Capacidade, soluções
racionais de questões e problemas de Aritmética e Geometria;
1.848 – Catecismo Gramatical da Língua Francesa;
Unidade 6
Tema: A CODIFICAÇÃO ESPÍRITA
O Professor Rivail. Allan Kardec o Codificador. O Método adotado. O Caráter
da Revelação Espírita. As Obras Básicas.
1.849 – Nessa época, o Sr. Rivail é professor no Liceu Polimático, lecionando nas
cadeiras de Fisiologia, Astronomia, Química e Física. Em uma obra muito bem
aceita, faz um resumo dos seus cursos, e publica em seguida: Ditados normais
dos Exames na Municipalidade e na Sorbona; Ditados especiais sobre as
dificuldades ortográficas.
Seguindo em sua carreira pedagógica, poderia o Sr. Rivail levar uma existência
feliz, honrada, calma com a estabilidade construída pela perseverança no trabalho e pelo
brilhante êxito que lhe coroara os esforços; no entanto, sua missão o chamava para uma
tarefa mais dispendiosa, a uma obra mais excelsa e, como muitas vezes teremos ensejo
de evidenciar, ele mostrou-se sempre à altura da gloriosa missão que lhe estava
destinada.
Ä Allan Kardec – Um Homem destinado a uma Missão – e o Método Adotado.
No ano de 1.854 o professor Rivail ouviu falar pela primeira vez nas mesas girantes.
A princípio tal fenômeno não lhe chamou tanto a atenção, pois como ele era um
profundo conhecedor de Química, de Física e também do Magnetismo (ele dedicou 35
anos de sua vida ao estudo do magnetismo), essas ocorrências poderiam ser explicadas.
Porém, quando lhe falaram que uma mesa podia responder perguntas, aí as coisas
mudaram de figura , e ele respondeu textualmente: “Eu acreditarei quando ver e quando
me tiverem provado que uma mesa tem cérebro para pensar e nervos para sentir e que se
pode torná-la sonâmbula. Até lá permitam-me que não veja nisso senão uma fábula para
provocar o sono”.
Mais tarde, Kardec comenta o fato: “Encontrava-me no ciclo de um fato ignoto,
contrário, aparentemente, às leis da Natureza e que minha razão não aceitava. Não tinha
ainda visto nem observado nada; experiências procedidas em presença de pessoas
honradas e dignas de fé firmavam-me na possibilidade de efeito meramente material;
porém a idéia de uma mesa falante não cabia ainda no meu cérebro”.
No ano seguinte – no começo de 1.855, o professor Rivail encontra o Sr. Carlotti,
amigo de há vinte e cinco anos, que lhe fala sobre esses fenômenos por mais de uma
hora, como entusiasmo que ele emprestava a todas as idéias novas. O Sr. Carlotti, natural
da Córsega, era de natureza ardente e enérgica; O professor Rivail sempre distinguira
nele as qualidades formadoras de grande e bela alma, mas não confiava na sua
exaltação.
Menciona mais tarde, também Kardec, que o Sr. Carlotti foi o primeiro a lhe falar da
intervenção dos Espíritos e este lhe narrou tantas coisas extraordinárias que, em vez de o
convencerem, fizera crescer mais as suas dúvidas.
Depois de algum tempo, pelo mês de maio de 1.855, quando o professor Rivail
esteve na casa da sonâmbula – Sra. Roger, com o Sr. Fortier, seu magnetizador, também
encontravam-se presentes o Sr. Pâtier e a Sra. Plannemaison, que lhe falaram desses
fenômenos no mesmo sentido que usara o Sr. Carlotti, porém com outro tom. O Sr. Pâtier
era funcionário público, idade avançada, belíssima instrução, de caráter grave, frio e
ponderado; sua linguagem calma, destituída de qualquer entusiasmo; causou-lhe a
narrativa profunda impressão.
Convidado para assistir as experiências que se faziam na casa da Sra.
Plannemaison, à rua Grande-Bateliére, 18, aceitou solicitamente. A entrevista ficou
marcada para uma terça-feira de maio, às 20.00 horas.
Nessa reunião, o professor Rivail assistiu pela primeira vez o fenômeno das mesas
girantes, que pulavam o e corriam, e isso em tais condições que não era possível
nenhuma dúvida.
Mais tarde, comenta ainda Kardec: “Assisti aí, também, alguns ensaios muito
imperfeitos de escrita mediúnica em uma ardósia, contando-se com o auxílio de uma
cesta. Minhas idéias longe estavam de terem sofrido modificação, mas no que sucedia
devia haver uma causa. Percebi, debaixo dessas aparentes futilidades e a espécie de
brincadeira que se fazia com esses fenômenos, algo de sério e como que a revelação de
uma nova lei, que a mim mesmo prometi investigar mais a fundo.”
Em um dos serões da casa da Sra. Plannemaison, travou o professor Rivail,
conhecimento com a família Baudin, que o convidou a assistir às sessões semanais feitas
em sua residência, o que foi aceito com interesse, e o fizeram comentar mais tarde:
“Aí foi que iniciei os meus estudos sérios em Espiritismo. Sujeitei a essa nova
ciência, como o fazia a tudo, ao método da experimentação; jamais formulei teorias
preconcebidas; observava acuradamente, comparava, tirava conseqüências; procurava
pelos efeitos atingir as causas através da dedução pelo encadeamento lógico dos fatos,
não aceitando como válida uma explicação, a não ser quando ela possa resolver as
dificuldades da questão... Percebi nesses fenômenos a chave do problema tão obscuro e
tão discutido do passado e do futuro, a solução que em toda a minha vida andara
procurando; em uma palavra, era uma total reviravolta nas idéias e nas crenças...
Das primeiras conclusões de minhas observações foi constatar que os Espíritos,
sendo apenas a alma dos homens, não possuíam nem a soberana sabedoria, nem a
soberana ciência; seu saber era adstrito ao grau de sua evolução; e que a opinião que
emitissem tinha apenas o valor de uma opinião pessoal...”
Cumpre observar-se porém, que de início, o Sr. Rivail, em vez de ser um entusiasta
dessas manifestações e ocupado por outras preocupações, quase as abandonou, coisa
que teria feito se não fossem os insistente pedidos dos Srs. Carlotti, René Taillandier,
Tiedeman-Manthése, Sardou, pai e filho e Didier, editor que durante cinco anos vinham
acompanhando o estudo de tais fenômenos, e haviam compilado 50 cadernos de
diferentes comunicações, que não conseguiam ordenar. Conhecedores das vastas e raras
aptidões de síntese do Sr. Rivail, esses senhores mandaram-lhe os cadernos, solicitando-
lhe que deles tomasse conhecimento e os coordenasse – ordenasse-os. Tal trabalho, no
entanto, era árduo e tomava muito tempo, devido às falhas e obscuridades dessas
comunicações. O professor Rivail, não podia aceitar essa tarefa cansativa e absorvente,
em virtude de outros trabalhos.
Uma noite, através de um médium, seu Espírito protetor, deu-lhe uma comunicação
toda pessoal, em que lhe dizia, de permeio a outras coisas, tê-lo conhecido em uma
existência anterior, quando, ao tempo dos Drúidas, ambos viviam nas Gálias. Ele usava,
então, o nome de Allan Kardec, e, como continuamente aumentava a amizade que lhe
guardara, esse Espírito prometia-lhe auxiliá-lo na tarefa importantíssima a que ele era
solicitado, e que com muita facilidade empreenderia.
O professor Rivail entregou-se à obra: tomou os cadernos, anotou-os
cuidadosamente. Depois de acurada leitura, eliminou as repetições e ordenou em sua
respectiva posição cada ditado, cada relatório de sessão; apontou as falhas a preencher,
as obscuridades a aclarar, e organizou o questionário necessário para atingir esse
resultado.
A partir daí, as reuniões assumiram feição muito diversa: ele comparecia ás
sessões com uma série de perguntas preparadas e, metodicamente dispostas, e elas
eram respondidas com precisão, profundeza e de maneira lógica.
Relata posteriormente Kardec: “De início, eu não visava senão a minha própria
instrução; depois, percebendo que tudo aquilo formava um conjunto e assumia os
contornos de uma doutrina, tive idéia de o publicar, para instrução de todos. Essas
mesmas questões foram as que, paulatinamente desenvolvidas e completadas,
constituíram a base de O Livro dos Espíritos.
Cumpre também observar-se, que Kardec se utilizou do concurso de inúmeros
médiuns, pois foram mais de mil grupos espíritas, no mundo todo que forneceram ao
Codificador o material que ele sistemática e minuciosamente catalogou. A participação de
todos esses grupos oriundos de várias partes da terra caracteriza o princípio da
Universalidade dos Ensinos dos Espíritos.
No instante de o dar a publicação, o autor ficou bastante embaraçado em resolver
como o deveria assinar, se com o seu nome - Hipollyte Léon Denizad Rivail, ou com o
pseudônimo. Pôr ser muito conhecido o seu nome no mundo científico, devido aos seus
trabalhos anteriores, e podendo dar origem a uma confusão, talvez até prejudicar o êxito
do empreendimento, ele adotou a sugestão de o assinar com o nome de Allan Kardec.
Ä O Caráter da Revelação Espírita:
“Se me amais, guardai os meus mandamentos; e eu rogarei a meu Pai e Ele vos
enviará outro Consolador, a fim de que fique eternamente convosco: O Espírito Verdade,
que o mundo não pode receber, porque não o vê e nem o conhece. Mas vós o
conhecereis, porque ele ficará convosco e estará em vós. – Mas o Consolador que é o
Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos
fará lembrar de tudo o que vos tenho dito (João Cap. XIV, vv. 15 à 17 e 26).
O Espiritismo vem na época predita, cumprir a promessa do Cristo: preside o seu
advento o Espírito de Verdade que vem abrir os olhos e os ouvidos, porquanto fala sem
figuras, nem alegorias, levanta o véu intencionalmente lançado sobre certos mistérios.
Vem trazer a consolação suprema aos deserdados da Terra e a todos os que sofrem,
atribuindo causa justa a todas as dores.
À idéia vaga da vida futura, acrescenta a revelação da existência do mundo invisível
que nos rodeia e povoa o espaço, e com isso precisa a crença, dá-lhe um corpo, uma
consistência, uma realidade à idéia. Define os laços que une a alma ao corpo e levanta o
véu que ocultava aos homens os mistérios do nascimento e da morte.
A Lei do Antigo Testamento teve em Moisés a sua personificação. A do Novo
Testamento tem-na no Cristo. O Espiritismo é a Terceira Revelação Divina, mas não tem a
personificá-la nenhuma individualidade, porque é fruto dado não por um homem, mas sim
pelos Espíritos, que são as vozes do alto para todos os pontos da Terra.
O caráter essencial de toda a revelação Divina é o da Eterna Verdade.
O que caracteriza a Revelação Espírita é ser Divina a sua origem e da
iniciativa dos Espíritos, sendo, no entanto, a sua elaboração, fruto do trabalho do
homem.
Assim, diferentemente das outras duas revelações, não se constitui em ensino de
cunho pessoal, nem se restringiu a um local ou a um povo, mas sim surgiu
simultaneamente em milhares de pontos deferentes, que se tornaram centros ou focos de
irradiação.
Ä As Obras Básicas:
Ä O Livro dos Espíritos – 1.857:
Primeira obra da Codificação Kardequiana. Primeira edição em Paris, em 18 de
abril de 1.857.
A Introdução é composta por 27 parágrafos, onde Allan Kardec explica a obra,
esclarece alguns termos novos, comenta as dificuldades das primeiras comunicações, no
que se refere à psicografia, comenta e justifica as objeções lançadas sobre a obra; mas é
o capítulo VI, que mais nos chama a atenção, pois em 36 parágrafos, é traçado um
Resumo da Doutrina dos Espíritos.
Na seqüência temos os Prolegômenos, que seria a exposição preliminar dos
princípios gerais de uma ciência ou doutrina.
Os Espíritos desenharam uma Cepa e mandaram que se colocasse no cabeçalho
do livro e ela representa o emblema do trabalho do Criador.
- o corpo é a cepa;
- a alma, ou seja o Espírito encarnado, ou o Espírito ligado à matéria, seria a fruta, a
uva;
- o Espírito seria o licor.
O homem aperfeiçoa o Espírito pelo trabalho e somente mediante o trabalho do corpo o
Espírito adquire conhecimentos.
Adentrando-se, propriamente no corpo da obra, encontramo-la dividida em quatro
partes:
Primeira Parte – Das Causas Primárias – subdividida em quatro capítulos: Deus; Dos
Elementos gerais do Universo; Da Criação; Do Princípio vital.
Segunda Parte – Do Mundo Espírita ou Do Mundo dos Espíritos – subdividida em
onze capítulos: Dos Espíritos; Da Encarnação dos Espíritos; Da volta do Espírito à Vida
Espiritual; Da Pluralidade das Existências; Considerações sobre a Pluralidade das
Existências; Da Vida Espírita; Da Volta do Espírito à Vida Corporal; Da Emancipação da
Alma; Da Intervenção dos Espíritos no Mundo Corporal; Das Ocupações e Missões dos
Espíritos e Dos Três Reinos.
Terceira Parte – Das Leis Morais – subdividida em 12 capítulos: Da Lei Divina ou
Natural; Da Lei de Adoração; Da Lei do Trabalho; Da Lei de Reprodução; Da Lei de
Conservação; Da Lei de Destruição; DA Lei de Sociedade; Da Lei do Progresso; Da Lei de
Igualdade; Da Lei de Liberdade; Da Lei de Justiça de Amor e Caridade e Da Perfeição
Moral.
Quarta Parte – Das Esperanças e Cosolações – subdividida em dois capítulos: Das
Penas e Gozos terrenos; Das Penas e Gozos Futuros.
Ä O Livro dos Médiuns – 1.861:
Primeira edição em Paris, em janeiro de 1.861.
O Livro dos Médiuns no seu fronstispício, apresenta o subtítulo: “Guia dos Médiuns
e dos Evocadores” e resume o seu conteúdo assim: Ensino especial dos Espíritos sobre a
Teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o mundo
invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os tropeços que se podem
encontrar na prática do Espiritismo, constituindo o seguimento de O Livro dos Espiritos.
Esses temas acham-se expostos através das seguintes partes: Parte Primeira –
Noções Preliminares; Parte Segunda – Das Manifestações Espíritas.
Ä O Evangelho Segundo o Espiritismo– 1.864:
Primeira edição em paris, em abril de 1.864.
Traz em sua folha de rosto, a síntese de seu conteúdo que é: “A explicação das
máximas do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas
circunstâncias da vida”.
O seu estudo se desdobra em uma Introdução e vinte e seis capítulos.
Ä O Céu e o Inferno – 1.865:
Primeira edição, em Paris, em 1.868.
Tem como subtítulo “A justiça Divina Segundo o Espiritismo”.
Contém, segundo o resumo constante em sua folha de rosto a seguinte menção:
“Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual,
sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e os demônios, sobre as
penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante
e depois da morte.
Sua matéria desdobra-se da seguinte forma: Parte Primeira – Doutrina, com onze
capítulos; Parte Segunda – Exemplos, com oito capítulos.
Ä A Gênese – 1.868:
Primeira edição em Paris, em janeiro de 1.868.
Traz no respectivo frontispício o título completo: “A Gênese, Os Milagres e as
Predições Segundo o Espiritismo”.
Essa obra se divide nas seguintes partes: Introdução; A Gênese, com doze
capítulos; Os Milagres, com três capítulos e as Predições, também com três
capítulos.
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  • 1. SEF - Sociedade Espírita Fraternidade Estudo Teórico-prático da Doutrina Espírita Ä O Professor Rivail: Na cidade de Lyon, na França, na rua Sala, n.º 76, nasceu, no dia 03 de outubro de 1804, aquele que se tornaria célebre sob o pseudônimo de Allan Kardec. Filho de tradicional família francesa de magistrados e professores, teve como pai o Sr. Jean Baptiste Antoine Rivail, que era magistrado, e a Sra. Jeanne Louise Duhamel, sua mãe. Batizado pelo padre Barthe, a 15 de junho de 1805, na igreja de Saint Denis de la Croix-Rousse, recebeu o nome de Hipollyte Léon Denizard Rivail. Em Lyon fez os seus primeiros estudos, seguindo depois, aos doze anos, para Yverdon, na Suíça, a fim de estudar no instituto do célebre professor Pestallozzi. O instituto desse abalizado mestre era um dos mais famosos e respeitados em toda a Europa, reputado como escola modelo, pôr onde passaram sábios escritores do velho continente. Desde cedo Hipollyte tornou-se um dos mais eminentes discípulos de Pestallozzi, um colaborador inteligente e dedicado, chegando mesmo a substituir, muitas vezes, o grande mestre, quando este se afastava pôr solicitação de outros governos para a criação de outros institutos, ou por outros compromissos. Dotado de notável inteligência e atraído por sua vocação, desde os 14 anos ele ensinava, aos condiscípulos menos adiantados, tudo o que aprendia. Concluídos os seus estudos em Yverdon, regressou a Paris, onde se tornou conceituado Mestre não só em letras como em Ciências. Doutorou-se em medicina, após completar todos os estudos médicos e defender brilhantemente sua tese. Insigne lingüista, conhecia profundamente e falava corretamente o inglês, o italiano o alemão, o espanhol; tinha conhecimentos também do holandês e com facilidade podia expressar-se nesta língua. Membro de inúmeras sociedades de sábios, especialmente da Academia Real d´Arras, foi premiado, pôr concurso, em 1.831, apresentando a sua magnífica memória: “Qual o sistema de estudo mais em harmonia com as necessidades da época?”. Encontrando-se no mundo literário de Paris com a professora Amélie Gabrielle Boudet (que era nove anos mais velha que ele), culta, inteligente, autora de livros didáticos, contrai com ela matrimônio, em 06 de fevereiro de 1.832, conquistando uma preciosa colaboradora para a sua futura atuação missionária. Citamos abaixo suas obras em ordem cronológica: 1.828 – Plano apresentado para o aperfeiçoamento da instrução pública; 1.829 – Curso Prático e Teórico de Aritmética – para o uso das mães de família e dos mestres; 1.831 – Gramática Francesa Clássica; 1.846 – Manual dos Exames para obtenção dos Diplomas de Capacidade, soluções racionais de questões e problemas de Aritmética e Geometria; 1.848 – Catecismo Gramatical da Língua Francesa; Unidade 6 Tema: A CODIFICAÇÃO ESPÍRITA O Professor Rivail. Allan Kardec o Codificador. O Método adotado. O Caráter da Revelação Espírita. As Obras Básicas.
  • 2. 1.849 – Nessa época, o Sr. Rivail é professor no Liceu Polimático, lecionando nas cadeiras de Fisiologia, Astronomia, Química e Física. Em uma obra muito bem aceita, faz um resumo dos seus cursos, e publica em seguida: Ditados normais dos Exames na Municipalidade e na Sorbona; Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas. Seguindo em sua carreira pedagógica, poderia o Sr. Rivail levar uma existência feliz, honrada, calma com a estabilidade construída pela perseverança no trabalho e pelo brilhante êxito que lhe coroara os esforços; no entanto, sua missão o chamava para uma tarefa mais dispendiosa, a uma obra mais excelsa e, como muitas vezes teremos ensejo de evidenciar, ele mostrou-se sempre à altura da gloriosa missão que lhe estava destinada. Ä Allan Kardec – Um Homem destinado a uma Missão – e o Método Adotado. No ano de 1.854 o professor Rivail ouviu falar pela primeira vez nas mesas girantes. A princípio tal fenômeno não lhe chamou tanto a atenção, pois como ele era um profundo conhecedor de Química, de Física e também do Magnetismo (ele dedicou 35 anos de sua vida ao estudo do magnetismo), essas ocorrências poderiam ser explicadas. Porém, quando lhe falaram que uma mesa podia responder perguntas, aí as coisas mudaram de figura , e ele respondeu textualmente: “Eu acreditarei quando ver e quando me tiverem provado que uma mesa tem cérebro para pensar e nervos para sentir e que se pode torná-la sonâmbula. Até lá permitam-me que não veja nisso senão uma fábula para provocar o sono”. Mais tarde, Kardec comenta o fato: “Encontrava-me no ciclo de um fato ignoto, contrário, aparentemente, às leis da Natureza e que minha razão não aceitava. Não tinha ainda visto nem observado nada; experiências procedidas em presença de pessoas honradas e dignas de fé firmavam-me na possibilidade de efeito meramente material; porém a idéia de uma mesa falante não cabia ainda no meu cérebro”. No ano seguinte – no começo de 1.855, o professor Rivail encontra o Sr. Carlotti, amigo de há vinte e cinco anos, que lhe fala sobre esses fenômenos por mais de uma hora, como entusiasmo que ele emprestava a todas as idéias novas. O Sr. Carlotti, natural da Córsega, era de natureza ardente e enérgica; O professor Rivail sempre distinguira nele as qualidades formadoras de grande e bela alma, mas não confiava na sua exaltação. Menciona mais tarde, também Kardec, que o Sr. Carlotti foi o primeiro a lhe falar da intervenção dos Espíritos e este lhe narrou tantas coisas extraordinárias que, em vez de o convencerem, fizera crescer mais as suas dúvidas. Depois de algum tempo, pelo mês de maio de 1.855, quando o professor Rivail esteve na casa da sonâmbula – Sra. Roger, com o Sr. Fortier, seu magnetizador, também encontravam-se presentes o Sr. Pâtier e a Sra. Plannemaison, que lhe falaram desses fenômenos no mesmo sentido que usara o Sr. Carlotti, porém com outro tom. O Sr. Pâtier era funcionário público, idade avançada, belíssima instrução, de caráter grave, frio e ponderado; sua linguagem calma, destituída de qualquer entusiasmo; causou-lhe a narrativa profunda impressão. Convidado para assistir as experiências que se faziam na casa da Sra. Plannemaison, à rua Grande-Bateliére, 18, aceitou solicitamente. A entrevista ficou marcada para uma terça-feira de maio, às 20.00 horas. Nessa reunião, o professor Rivail assistiu pela primeira vez o fenômeno das mesas girantes, que pulavam o e corriam, e isso em tais condições que não era possível nenhuma dúvida.
  • 3. Mais tarde, comenta ainda Kardec: “Assisti aí, também, alguns ensaios muito imperfeitos de escrita mediúnica em uma ardósia, contando-se com o auxílio de uma cesta. Minhas idéias longe estavam de terem sofrido modificação, mas no que sucedia devia haver uma causa. Percebi, debaixo dessas aparentes futilidades e a espécie de brincadeira que se fazia com esses fenômenos, algo de sério e como que a revelação de uma nova lei, que a mim mesmo prometi investigar mais a fundo.” Em um dos serões da casa da Sra. Plannemaison, travou o professor Rivail, conhecimento com a família Baudin, que o convidou a assistir às sessões semanais feitas em sua residência, o que foi aceito com interesse, e o fizeram comentar mais tarde: “Aí foi que iniciei os meus estudos sérios em Espiritismo. Sujeitei a essa nova ciência, como o fazia a tudo, ao método da experimentação; jamais formulei teorias preconcebidas; observava acuradamente, comparava, tirava conseqüências; procurava pelos efeitos atingir as causas através da dedução pelo encadeamento lógico dos fatos, não aceitando como válida uma explicação, a não ser quando ela possa resolver as dificuldades da questão... Percebi nesses fenômenos a chave do problema tão obscuro e tão discutido do passado e do futuro, a solução que em toda a minha vida andara procurando; em uma palavra, era uma total reviravolta nas idéias e nas crenças... Das primeiras conclusões de minhas observações foi constatar que os Espíritos, sendo apenas a alma dos homens, não possuíam nem a soberana sabedoria, nem a soberana ciência; seu saber era adstrito ao grau de sua evolução; e que a opinião que emitissem tinha apenas o valor de uma opinião pessoal...” Cumpre observar-se porém, que de início, o Sr. Rivail, em vez de ser um entusiasta dessas manifestações e ocupado por outras preocupações, quase as abandonou, coisa que teria feito se não fossem os insistente pedidos dos Srs. Carlotti, René Taillandier, Tiedeman-Manthése, Sardou, pai e filho e Didier, editor que durante cinco anos vinham acompanhando o estudo de tais fenômenos, e haviam compilado 50 cadernos de diferentes comunicações, que não conseguiam ordenar. Conhecedores das vastas e raras aptidões de síntese do Sr. Rivail, esses senhores mandaram-lhe os cadernos, solicitando- lhe que deles tomasse conhecimento e os coordenasse – ordenasse-os. Tal trabalho, no entanto, era árduo e tomava muito tempo, devido às falhas e obscuridades dessas comunicações. O professor Rivail, não podia aceitar essa tarefa cansativa e absorvente, em virtude de outros trabalhos. Uma noite, através de um médium, seu Espírito protetor, deu-lhe uma comunicação toda pessoal, em que lhe dizia, de permeio a outras coisas, tê-lo conhecido em uma existência anterior, quando, ao tempo dos Drúidas, ambos viviam nas Gálias. Ele usava, então, o nome de Allan Kardec, e, como continuamente aumentava a amizade que lhe guardara, esse Espírito prometia-lhe auxiliá-lo na tarefa importantíssima a que ele era solicitado, e que com muita facilidade empreenderia. O professor Rivail entregou-se à obra: tomou os cadernos, anotou-os cuidadosamente. Depois de acurada leitura, eliminou as repetições e ordenou em sua respectiva posição cada ditado, cada relatório de sessão; apontou as falhas a preencher, as obscuridades a aclarar, e organizou o questionário necessário para atingir esse resultado. A partir daí, as reuniões assumiram feição muito diversa: ele comparecia ás sessões com uma série de perguntas preparadas e, metodicamente dispostas, e elas eram respondidas com precisão, profundeza e de maneira lógica. Relata posteriormente Kardec: “De início, eu não visava senão a minha própria instrução; depois, percebendo que tudo aquilo formava um conjunto e assumia os contornos de uma doutrina, tive idéia de o publicar, para instrução de todos. Essas mesmas questões foram as que, paulatinamente desenvolvidas e completadas, constituíram a base de O Livro dos Espíritos.
  • 4. Cumpre também observar-se, que Kardec se utilizou do concurso de inúmeros médiuns, pois foram mais de mil grupos espíritas, no mundo todo que forneceram ao Codificador o material que ele sistemática e minuciosamente catalogou. A participação de todos esses grupos oriundos de várias partes da terra caracteriza o princípio da Universalidade dos Ensinos dos Espíritos. No instante de o dar a publicação, o autor ficou bastante embaraçado em resolver como o deveria assinar, se com o seu nome - Hipollyte Léon Denizad Rivail, ou com o pseudônimo. Pôr ser muito conhecido o seu nome no mundo científico, devido aos seus trabalhos anteriores, e podendo dar origem a uma confusão, talvez até prejudicar o êxito do empreendimento, ele adotou a sugestão de o assinar com o nome de Allan Kardec. Ä O Caráter da Revelação Espírita: “Se me amais, guardai os meus mandamentos; e eu rogarei a meu Pai e Ele vos enviará outro Consolador, a fim de que fique eternamente convosco: O Espírito Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê e nem o conhece. Mas vós o conhecereis, porque ele ficará convosco e estará em vós. – Mas o Consolador que é o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito (João Cap. XIV, vv. 15 à 17 e 26). O Espiritismo vem na época predita, cumprir a promessa do Cristo: preside o seu advento o Espírito de Verdade que vem abrir os olhos e os ouvidos, porquanto fala sem figuras, nem alegorias, levanta o véu intencionalmente lançado sobre certos mistérios. Vem trazer a consolação suprema aos deserdados da Terra e a todos os que sofrem, atribuindo causa justa a todas as dores. À idéia vaga da vida futura, acrescenta a revelação da existência do mundo invisível que nos rodeia e povoa o espaço, e com isso precisa a crença, dá-lhe um corpo, uma consistência, uma realidade à idéia. Define os laços que une a alma ao corpo e levanta o véu que ocultava aos homens os mistérios do nascimento e da morte. A Lei do Antigo Testamento teve em Moisés a sua personificação. A do Novo Testamento tem-na no Cristo. O Espiritismo é a Terceira Revelação Divina, mas não tem a personificá-la nenhuma individualidade, porque é fruto dado não por um homem, mas sim pelos Espíritos, que são as vozes do alto para todos os pontos da Terra. O caráter essencial de toda a revelação Divina é o da Eterna Verdade. O que caracteriza a Revelação Espírita é ser Divina a sua origem e da iniciativa dos Espíritos, sendo, no entanto, a sua elaboração, fruto do trabalho do homem. Assim, diferentemente das outras duas revelações, não se constitui em ensino de cunho pessoal, nem se restringiu a um local ou a um povo, mas sim surgiu simultaneamente em milhares de pontos deferentes, que se tornaram centros ou focos de irradiação. Ä As Obras Básicas: Ä O Livro dos Espíritos – 1.857: Primeira obra da Codificação Kardequiana. Primeira edição em Paris, em 18 de abril de 1.857. A Introdução é composta por 27 parágrafos, onde Allan Kardec explica a obra, esclarece alguns termos novos, comenta as dificuldades das primeiras comunicações, no que se refere à psicografia, comenta e justifica as objeções lançadas sobre a obra; mas é o capítulo VI, que mais nos chama a atenção, pois em 36 parágrafos, é traçado um Resumo da Doutrina dos Espíritos.
  • 5. Na seqüência temos os Prolegômenos, que seria a exposição preliminar dos princípios gerais de uma ciência ou doutrina. Os Espíritos desenharam uma Cepa e mandaram que se colocasse no cabeçalho do livro e ela representa o emblema do trabalho do Criador. - o corpo é a cepa; - a alma, ou seja o Espírito encarnado, ou o Espírito ligado à matéria, seria a fruta, a uva; - o Espírito seria o licor. O homem aperfeiçoa o Espírito pelo trabalho e somente mediante o trabalho do corpo o Espírito adquire conhecimentos. Adentrando-se, propriamente no corpo da obra, encontramo-la dividida em quatro partes: Primeira Parte – Das Causas Primárias – subdividida em quatro capítulos: Deus; Dos Elementos gerais do Universo; Da Criação; Do Princípio vital. Segunda Parte – Do Mundo Espírita ou Do Mundo dos Espíritos – subdividida em onze capítulos: Dos Espíritos; Da Encarnação dos Espíritos; Da volta do Espírito à Vida Espiritual; Da Pluralidade das Existências; Considerações sobre a Pluralidade das Existências; Da Vida Espírita; Da Volta do Espírito à Vida Corporal; Da Emancipação da Alma; Da Intervenção dos Espíritos no Mundo Corporal; Das Ocupações e Missões dos Espíritos e Dos Três Reinos. Terceira Parte – Das Leis Morais – subdividida em 12 capítulos: Da Lei Divina ou Natural; Da Lei de Adoração; Da Lei do Trabalho; Da Lei de Reprodução; Da Lei de Conservação; Da Lei de Destruição; DA Lei de Sociedade; Da Lei do Progresso; Da Lei de Igualdade; Da Lei de Liberdade; Da Lei de Justiça de Amor e Caridade e Da Perfeição Moral. Quarta Parte – Das Esperanças e Cosolações – subdividida em dois capítulos: Das Penas e Gozos terrenos; Das Penas e Gozos Futuros. Ä O Livro dos Médiuns – 1.861: Primeira edição em Paris, em janeiro de 1.861. O Livro dos Médiuns no seu fronstispício, apresenta o subtítulo: “Guia dos Médiuns e dos Evocadores” e resume o seu conteúdo assim: Ensino especial dos Espíritos sobre a Teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o mundo invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os tropeços que se podem encontrar na prática do Espiritismo, constituindo o seguimento de O Livro dos Espiritos. Esses temas acham-se expostos através das seguintes partes: Parte Primeira – Noções Preliminares; Parte Segunda – Das Manifestações Espíritas. Ä O Evangelho Segundo o Espiritismo– 1.864: Primeira edição em paris, em abril de 1.864. Traz em sua folha de rosto, a síntese de seu conteúdo que é: “A explicação das máximas do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida”. O seu estudo se desdobra em uma Introdução e vinte e seis capítulos. Ä O Céu e o Inferno – 1.865: Primeira edição, em Paris, em 1.868.
  • 6. Tem como subtítulo “A justiça Divina Segundo o Espiritismo”. Contém, segundo o resumo constante em sua folha de rosto a seguinte menção: “Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e os demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte. Sua matéria desdobra-se da seguinte forma: Parte Primeira – Doutrina, com onze capítulos; Parte Segunda – Exemplos, com oito capítulos. Ä A Gênese – 1.868: Primeira edição em Paris, em janeiro de 1.868. Traz no respectivo frontispício o título completo: “A Gênese, Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo”. Essa obra se divide nas seguintes partes: Introdução; A Gênese, com doze capítulos; Os Milagres, com três capítulos e as Predições, também com três capítulos. ***************************