1. O documento discute a natureza da alma humana e sua evolução através de várias vidas, tendo como objetivo a perfeição.
2. A alma é imortal e vem de Deus, retornando a Ele após evoluir através do livre arbítrio, dor, amor e consciência.
3. As reencarnações permitem que a alma progrida, repare erros do passado e alcance a perfeição por meio da evolução gradual.
Evangeliza - Bem aventurados os que tem os olhos fechados
O problema da evolução da alma
1.
2. Primeira Parte Segunda Parte Terceira Parte
O PROBLEMA DO SER O PROBLEMA DO DESTINO O PROBLEMA DA DOR
O autor analisa o que somos e qual a
natureza de nossa personalidade.
Léon Denis estuda qual é nosso destino. Ele
indaga se a morte causa o aniquilamento
do ser e pergunta se uma única existência
permite ao homem cumprir sua evolução
ou se, ao contrário, as vidas sucessivas não
são uma obrigação.
(Potencialidades da Alma), ele
estuda as possibilidades da alma.
O que estou fazendo aqui? ou o
que devo fazer aqui?
1. A evolução do pensamento
2. O critério da Doutrina dos
Espíritos
3. O Problema do Ser
4. A Personalidade Integral
5. A alma e os diferentes estados do
sono
6. Desprendimento e exteriorização
(Projeções telepáticas)
7. Manifestações depois da morte
8. Estados vibratórios da alma - A
memória
9. Evolução e finalidade da alma
10. A Morte
11. A vida no Além
12. As missões, a vida superior
13. As vidas sucessivas. A reencarnação e
suas leis
14. As vidas sucessivas. Provas
experimentais. Renovação da memória
15. As vidas sucessivas. As crianças
prodígio e hereditariedade
16. As vidas sucessivas. Objeções e críticas
17. As vidas sucessivas. Provas históricas
18. Justiça e Responsabilidade. O Problema
do Mal
19. A Lei dos Destinos
20. A Vontade
21. A consciência. O sentido íntimo
22. O livre-arbítrio
23. O Pensamento
24. A disciplina do pensamento e a
reforma do caráter
25. O Amor
26. A Dor
27. Revelação pela Dor
28. Profissão de fé do século XX
29. Testemunhos Científicos
3. • “O princípio inteligente do Universo.”
• “Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, isto é, sem saber.”
• Aprende, acerta e erra com as reencarnações;
• Atinge a perfeição;
• O homem não pode conservar-se
indefinidamente na ignorância, porque
tem de atingir a finalidade que a
Providência lhe assinou.
4. Léon Denis (Foug, 1 de janeiro de 1846 - Tours, 12 de
Abril de 1927) foi um pensador espírita, médium e um
dos principais continuadores do espiritismo após a morte
de Allan Kardec, ao lado de Gabriel Delanne e Camille
Flammarion.
(Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A9on_Denis).
5. Deus
Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas.
Imortalidade da Alma
Somos em essência espíritos, seres inteligentes da
Criação. O espírito é o princípio inteligente do universo.
Reencarnação
Criado simples e ignorante, o espírito decide e cria o seu
próprio destino usando o livre arbítrio.
Comunicabilidade dos Espíritos
Os espíritos são seres humanos desencarnados. Através
de médiuns podem comunicar-se com o mundo
material.
Pluralidade dos Mundos Habitados
Os diferentes orbes do Universo constituem as diversas
moradas dos espíritos.
6. “A evolução gradual e progressiva é a lei fundamental da Natureza e da vida. É
a razão de ser do homem, a norma do universo. Insurgir-se contra essa lei,
substituir-lhe por outro o fim, seria tão insensato como querer parar o
movimento da Terra ou o fluxo e o refluxo dos oceanos.”
(DENIS, Léon. O Problema do Ser, do Destino e da Dor. Introdução).
A lei do progresso não se aplica somente ao homem; é universal. Há, em todos os
reinos da Natureza, uma evolução que foi reconhecida pelos pensadores de todos
os tempos. Desde a célula verde, desde o embrião errante, boiando à flor das
águas, a cadeia das espécies tem-se desenrolado através de séries variadas, até nós.
(DENIS, Léon. O Problema do Ser, do Destino e da Dor. IX - Evolução e
finalidade da alma).
7. “[...] Na planta, a inteligência fica adormecida; no animal, ela sonha; apenas no
homem ela acorda, conhece-se, possui-se e torna-se consciente.” (DENIS, Léon. O
Problema do Ser, do Destino e da Dor. IX - Evolução e finalidade da alma).
espírito Espírito
Seres Inorgânicos Seres Orgânicos
Reino Mineral Reino Vegetal Reino Animal Reino Hominal
Atração Sensibilidade Instinto Razão, autoconsciência
• Matéria Inerte • Matéria Inerte e
Vitalidade
• Vitalidade;
• Inteligência Instintiva;
• Individualidade
• Inteligência;
• Livre Arbítrio; Consciência
do futuro;
• Percepção das coisas
extramateriais;
• Conhecimento de Deus
8. [...] É assim que tudo serve, que tudo se encadeia
na Natureza, desde o átomo primitivo até o
arcanjo, que também começou por ser átomo.
Admirável lei de harmonia, que o vosso acanhado
espírito ainda não pode apreender em seu
conjunto!” (KARDEC, Allan. O Livro dos
Espíritos. Questão 540).
“O princípio inteligente se individualiza lentamente por um
processo de elaboração das formas inferiores da natureza, a
fim de atingir gradativamente a humanidade” (DELANNE,
Gabriel. A Evolução anímica).
9. O problema do ser e o problema da alma fundem-se num só. É a alma que fornece ao homem
o seu princípio de vida e movimento. A alma humana é uma vontade livre e soberana, é a
unidade consciente que domina todos os atributos, todas as funções, todos os elementos
materiais do ser, como a alma divina domina, coordena e liga todas as partes do Universo
para harmonizá-las.
A alma é imortal, porque o nada não existe e nenhuma coisa pode ser aniquilada, nenhuma
individualidade pode deixar de ser.
(DENIS, Léon. O Problema do Ser, do Destino e da Dor. Cap. 3 – O problema do ser).
10. A alma vem de Deus e volve a Deus, percorrendo o ciclo imenso dos seus destinos; mas, por
mais baixo que tenha descido, cedo ou tarde, pela atração, sobe de novo para o Infinito. Que
procura ela ali?
O conhecimento cada vez mais perfeito do Universo, a assimilação cada vez mais completa
de seus atributos — Beleza, Verdade, Amor! E, ao mesmo tempo, uma libertação gradual das
escravidões da matéria, uma colaboração crescente na obra de Deus.
(DENIS, Léon. O Problema do Ser, do Destino e da Dor. Cap. 12 - As missões. A vida
superior).
11. A alma, dissemos, vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência
misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto (do Pai Criador). Criada
por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e
frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma
partícula da essência divina projetada no mundo material.
(DENIS, Léon. O Problema do Ser, do Destino e da Dor. Cap. 9 - Evolução e finalidade da
alma).
12. Para realizar os seus fins, tem de percorrer, no tempo e no espaço, um campo sem limites. É
passando por inúmeras transformações, no fim de milhares de séculos, que o mineral
grosseiro se converte em diamante puro, refratando mil cintilações. Sucede o mesmo com a
alma humana.
O objetivo da evolução, a razão de ser da vida não é a felicidade terrestre, como muitos
erradamente crêem, mas o aperfeiçoamento de cada um de nós, e esse aperfeiçoamento
devemos realiza-lo por meio do trabalho, do esforço, de todas as alternativas da alegria e da
dor, até que nos tenhamos desenvolvido completamente e elevado ao estado celeste. [...]
Pouco a pouco a alma se eleva e, conforme vai subindo, nela se vai acumulando uma soma
sempre crescente de saber e virtude; sente-se mais estreitamente ligada aos seus semelhantes;
comunica-se mais intimamente com o seu meio social e planetário. Elevando-se cada vez
mais, não tarda a ligar-se por laços pujantes às sociedades do espaço e depois ao Ser
universal.
(DENIS, Léon. O Problema do Ser, do Destino e da Dor. Cap. 9 - Evolução e finalidade da
alma).
13. A lei dos renascimentos explica e completa o princípio da imortalidade.
A evolução do ser indica um plano e um fim. Esse fim, que é a
perfeição, não pode realizar-se em uma única existência, por mais longa
que seja. Devemos ver na pluralidade das vidas da alma a condição
necessária de sua educação e de seus progressos. [...]
A reencarnação, afirmada pelas vozes de além-túmulo, é a única forma
racional pela qual se pode admitir a reparação das faltas cometidas e a
evolução gradual dos seres. Sem ela não se vê sanção moral satisfatória
e completa, não há possibilidade de conceber a existência de um Ser
que governe o universo com justiça. [...]
É o homem, por sua própria vontade, quem forja as próprias cadeias, é
ele quem tece, fio por fio, dia a dia, do nascimento à morte, a rede de
seu destino. A lei de justiça não é, em essência, senão a lei de harmonia;
(DENIS, Léon. O Problema do Ser, do Destino e da Dor. Cap. 13 - As
vidas sucessivas – A reencarnação e suas leis).
14. [...] O homem tem de reparar, no plano físico, o mal que fez no mesmo plano; torna a
descer ao cadinho da vida, ao próprio meio onde se tornou culpado, para, junto daqueles
que enganou, despojou, espoliou, sofrer as conseqüências do modo pelo qual
anteriormente procedeu.
Com o princípio dos renascimentos, a idéia de justiça define-se e verifica-se; a lei moral, a
lei do bem se patenteia em toda a sua harmonia. [...]
É indispensável a luta para tornar possível o triunfo e fazer surgir o herói.
(DENIS, Léon. O Problema do Ser, do Destino e da Dor. Cap. 18 - Justiça e
responsabilidade – O problema do mal).
16. É pela vontade que dirigimos nossos pensamentos para um alvo determinado.
[...]
A vontade é a maior de todas as potências; é, em sua ação, comparável ao ímã.
A vontade de viver, de desenvolver em nós a vida, atrai-nos novos recursos
vitais; tal é o segredo da lei de evolução. [...]
Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento. [...]
Querer é poder! [...] Tudo o que desejamos de bem e de bom... Mais cedo ou
mais tarde se realiza [...] Basta estarmos de acordo com as Leis Divinas [...]
(DENIS, Leon. O Problema do Ser, do Destino e da Dor. Cap. 20 - A vontade -
Terceira Parte - As Potências da Alma).
17. A liberdade é a condição necessária da alma humana que, sem ela, não poderia construir
seu destino. [...]
A liberdade e a responsabilidade são correlativas no ser e aumentam com sua elevação; é
a responsabilidade do homem que faz sua dignidade e moralidade. [...]
A responsabilidade é estabelecida pelo testemunho da consciência, que nos aprova ou
censura segundo a natureza de nossos atos. [...]
(DENIS, Leon. O Problema do Ser, do Destino e da Dor. Cap. 22 - O livre-arbítrio -
Terceira Parte - As Potências da Alma).
18. O pensamento é criador.
Mais cedo ou mais tarde todo produto do Espírito reverte para seu autor com suas
conseqüências [...] Todo pensamento um dia volta[...] É lei da física[...]
Todos os nossos pensamentos influenciam[...] Para o bem ou para o mal[...]
Ideais elevados: luz[...] Ideais baixos: sombras[...].
(DENIS, Leon. O Problema do Ser, do Destino e da Dor. Cap. 23 - O pensamento e Cap.
24 - A disciplina do pensamento e a reforma do caráter ).
19. Sob a superfície do “eu”, superfície agitada pelos desejos, esperanças e temores,
está o santuário que encerra a consciência integral, calma, pacífica, serena, o
princípio da sabedoria e da razão, de que a maior parte dos homens só tem
conhecimento por surdas impulsões ou vagos reflexos entrevistos. [...]
O “eu” afirma-se, desenvolve-se, e a personalidade completa-se pela
manifestação da consciência moral ou espiritual. A faculdade de perceber os
efeitos do mundo sensível exercer-se-á por modos mais elevados; converter-se-á
na possibilidade de sentir as vibrações do mundo moral, de discriminar suas
causas e leis.
(DENIS, Leon. O Problema do Ser, do Destino e da Dor. Cap. 21 - A consciência
– O sentido íntimo - Terceira Parte - As Potências da Alma).
20.
21. O amor, como comumente se entende na Terra, é um sentimento, um impulso do ser, que
o leva para outro ser com o desejo de unir-se a ele. [...] Princípio da vida universal [...].
Acima de tudo, Deus é amor. Por amor, criou os seres para associá-los às suas alegrias, à
sua obra. O amor é um sacrifício; Deus hauriu nele a vida para dá-la às almas. [...]
O amor é uma força inexaurível, renova-se sem cessar e enriquece ao mesmo tempo
aquele que dá e aquele que recebe.
Todo o poder da alma resume-se em três palavras: querer, saber, amar!
Querer significa desenvolver a vontade e aprender a dirigi-la. [...]
(DENIS, Leon. O Problema do Ser, do Destino e da Dor. Cap. 25 - O Amor - Terceira
Parte - As Potências da Alma).
22. Amai-vos uns aos outros, eis toda a lei, lei divina, mediante a qual
governa Deus os mundos. O amor é a lei de atração para os seres
vivos e organizados. A atração é a lei de amor para a matéria
inorgânica. (KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Questão 888).
23. Sem dúvida, as falhas do passado recaem sobre nós com todo o seu peso e determinam as
condições de nosso destino. O sofrimento, muitas vezes, não é mais do que a repercussão
das violações da ordem eterna cometidas;
(DENIS, Leon. O Problema do Ser, do Destino e da Dor. Cap. 26 – A Dor - Terceira Parte
- As Potências da Alma).
24. “Eu vim para que tenham vida e vida em
abundância.” Jesus - (João 10:10).
25. “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em
trevas, mas terá a luz da vida.” (João, 8:12).
“Vós sois o sal da terra. Vós sois deuses. Sois a Luz do Mundo!”
(Mateus, 5:13-14).
26. Lembre-se de que a vida é curta. Enquanto ela dura, esforce-se para
adquirir o que veio procurar nesse mundo: o verdadeiro
aperfeiçoamento. Possa o seu ser espiritual daqui sair mais puro do
que quando aqui entrou! Acautele-se das armadilhas da carne; reflita
que a Terra é um campo de batalha, onde a matéria e os sentidos
abandonam a alma num assalto perpétuo. Lute com coragem contra
as paixões vis; lute pelo espírito e pelo coração, corrija seus defeitos,
adoce seu caráter, fortifique sua vontade. Que seu pensamento se
afaste das vulgaridades terrestres e escape para o céu luminoso!
Lembre-se de que tudo o que é material é efêmero. As gerações
passam como as ondas do mar, os impérios desmoronam-se, os
próprios mundos perecem, os sóis se apagam; tudo foge, tudo se
dissipa. Mas há três coisas que vêm de Deus e são imutáveis como
ele, três coisas que resplandecem acima do reflexo das glórias
humanas: a Sabedoria, a Virtude, o Amor! Conquiste-os pelos seus
esforços e, alcançando-os, elevar-se-á acima do que é passageiro e
transitório, para desfrutar do que é eterno!
Notas do Editor
À primeira vista, a liberdade do homem parece muito limitada no círculo de fatalidades que o encerra: necessidades físicas, condições sociais, interesses ou instintos. Mas, considerando a questão mais de perto, vê-se que essa liberdade é sempre suficiente para permitir que a alma quebre esse círculo e escape às forças opressoras.
À primeira vista, a liberdade do homem parece muito limitada no círculo de fatalidades que o encerra: necessidades físicas, condições sociais, interesses ou instintos. Mas, considerando a questão mais de perto, vê-se que essa liberdade é sempre suficiente para permitir que a alma quebre esse círculo e escape às forças opressoras.
À primeira vista, a liberdade do homem parece muito limitada no círculo de fatalidades que o encerra: necessidades físicas, condições sociais, interesses ou instintos. Mas, considerando a questão mais de perto, vê-se que essa liberdade é sempre suficiente para permitir que a alma quebre esse círculo e escape às forças opressoras.
À primeira vista, a liberdade do homem parece muito limitada no círculo de fatalidades que o encerra: necessidades físicas, condições sociais, interesses ou instintos. Mas, considerando a questão mais de perto, vê-se que essa liberdade é sempre suficiente para permitir que a alma quebre esse círculo e escape às forças opressoras.