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Prof. Albano Novaes   1
Nossa educação, hoje, e por um bom
 tempo, não tem sido orientada para o
  desenvolvimento de competências e
habilidades nos alunos, mas, sim, para a
absorção, por parte deles, de conteúdos
   informacionais: fatos, conceitos e
            procedimentos.

                Prof. Albano Novaes        2
As diretrizes curriculares nacionais, os Parâmetros
  Curriculares Nacionais dos diferentes níveis de
 ensino e uma série de outros documentos oficiais
referentes à educação no Brasil têm colocado - em
   consonância com uma tendência mundial - a
necessidade de centrar o ensino e aprendizagem no
  desenvolvimento de competências e habilidades
   por parte do aluno, em lugar de centrá-lo no
                conteúdo conceitual.

                    Prof. Albano Novaes          3
Isso implica uma mudança não pequena por
parte da escola, que sem dúvida tem que ser
            preparada para ela.
   Um momento concreto (talvez um dos
únicos) em que a escola se sente responsável
 por ensinar explicitamente competências e
habilidades é quando a criança aprende a ler
                e a escrever.
                 Prof. Albano Novaes       4
Eis outro aspecto interessante: uma vez
 que se saiba ler, isso significa que se
   pode ler todo e qualquer texto; a
  habilidade não está vinculada a um
assunto concreto. As coisas acontecem
 assim porque ler e compreender são
        habilidades diferentes.

               Prof. Albano Novaes         5
Ao direcionar o foco do processo de
     ensino e aprendizagem para o
   desenvolvimento de habilidades e
 competências, devemos ressaltar que
essas necessitam ser vistas, em si, como
          objetivos de ensino.


                Prof. Albano Novaes        6
Ou seja, é preciso que a escola inclua entre as
     suas responsabilidades a de ensinar a
    comparar, classificar, analisar, discutir,
 descrever, opinar, julgar, fazer generalizações,
analogias, diagnósticos... Independentemente do
   que se esteja comparando, classificando ou
assim por diante. Caso contrário, o foco tenderá
 a permanecer no conteúdo e as competências e
 habilidades serão vistas de modo minimalista.
                   Prof. Albano Novaes          7
Mudar o foco para o desenvolvimento
    de competências e habilidades
implica, além da mudança de postura
  da escola, um trabalho pedagógico
   integrado em que se definam as
 responsabilidades de cada professor
              nessa tarefa.
              Prof. Albano Novaes      8
Um grande obstáculo, aqui, é que nós mesmos,
 professores, podemos ter dúvidas sobre em
  que consiste, realmente, uma determinada
habilidade, e mais ainda sobre como auxiliar o
 seu desenvolvimento. Afinal, possivelmente
     isso nunca foi feito conosco... Mas as
 dificuldades não nos devem desalentar. Pelo
contrário, representam o desafio de contribuir
  para uma mudança significativa na prática
              didática da escola.

                  Prof. Albano Novaes        9
Quanto se propõe que a educação seja
     orientada para competências, o que se
    pretende é que o aprendizado escolar se
  organize não mais em função de conteúdos
  informacionais a serem transmitidos, mas,
sim, em função de competências e habilidades
     que as crianças devem desenvolver em
      continuidade com as competências e
habilidades que vinham desenvolvendo na fase
                  pré-escolar.
                 Prof. Albano Novaes       10
Mas o que são, afinal, competências e
           habilidades?

 Como muito bem coloca Perrenoud
 (1999), não existe uma noção clara e
partilhada das competências. Mais do
  que definir, convém conceituar por
          diferentes ângulos.
              Prof. Albano Novaes       11
Poderíamos dizer que uma competência
permite mobilizar conhecimentos a fim de se
    enfrentar uma determinada situação.
    Destacamos aqui o termo mobilizar. A
competência não é o uso estático de regrinhas
 aprendidas, mas uma capacidade de lançar
  mão dos mais variados recursos, de forma
criativa e inovadora, no momento e do modo
                 necessário.
                 Prof. Albano Novaes       12
A competência abarca, portanto, um
  conjunto de coisas. Perrenoud fala de
esquemas, em um sentido muito próprio.
   Seguindo a concepção piagetiana, o
 esquema é uma estrutura invariante de
uma operação ou de uma ação. Não está,
 entretanto, condenado a uma repetição
 idêntica, mas pode sofrer acomodações,
         dependendo da situação.
               Prof. Albano Novaes        13
A competência implica uma mobilização dos
conhecimentos e esquemas que se possui para
  desenvolver respostas inéditas, criativas,
       eficazes para problemas novos.
    Diz Perrenoud que "uma competência
orquestra um conjunto de esquemas. Envolve
diversos esquemas de percepção, pensamento,
              avaliação e ação".

                 Prof. Albano Novaes       14
O conceito de habilidade também varia de
autor para autor. Em geral, as habilidades são
 consideradas como algo menos amplo do que
as competências. Assim, a competência estaria
constituída por várias habilidades. Entretanto,
uma habilidade não "pertence" a determinada
    competência, uma vez que uma mesma
habilidade pode contribuir para competências
                  diferentes.
                  Prof. Albano Novaes        15
Nós sabemos que diferentes pessoas aprendem de
maneira diferente; sabemos que, na realidade, o [estilo
 de] aprendizado é tão pessoal quanto uma impressão
digital. Não há duas pessoas que aprendam da mesma
 maneira. Cada um tem uma velocidade diferente, um
 ritmo diferente, um grau de atenção diferente. Se lhe
for imposto um ritmo, uma velocidade, ou um grau de
          atenção estranho, haverá pouco ou
    nenhum aprendizado. Haverá apenas cansaço e
  resistência. Nós sabemos . . . que pessoas diferentes
 aprendem matérias diferentes de maneira diferente.
                      Prof. Albano Novaes            16
A escola, mais do que nunca, tenha por
 missão contribuir para que o aluno
desenvolva habilidades e competências
   que lhe permitam trabalhar essa
   informação: selecionar, criticar,
comparar, elaborar novos conceitos a
         partir dos que se tem.

              Prof. Albano Novaes    17
O fundamental na educação não é o
     acúmulo de informações, mas o
   desenvolvimento de competências e
habilidades que nos permitam encontrá-
 las, lidar com elas, discernir quais são
 importantes para nós em determinado
 momento, analisá-las, criticá-las, tirar
               conclusões.
                Prof. Albano Novaes     18
Na Conferência Mundial de Educação
para Todos, realizada em Jomtien, na
 Tailândia, em 1990, foram definidos
   quatro pilares da educação, que
     deveriam ser a meta para o
desenvolvimento educacional em todos
     os países signatários de seus
             documentos.
              Prof. Albano Novaes      19
Esses pilares são:
 Aprender a conhecer;
  Aprender a fazer;
Aprender a viver com os
      outros;
   Aprender a ser.
      Prof. Albano Novaes   20
Pode-se perceber que são objetivos que vão muito
       além da informação ou mesmo do mero
  desenvolvimento de um conhecimento intelectual.
   Abarcam toda a formação humana e social da
   pessoa. É fácil perceber que metas desse porte
envolvem conhecimento, comportamento, conceitos,
 procedimentos, valores, atitudes, saber, fazer e ser.
  Não podem ser atingidas com um ensino livresco,
fragmentado, conteudista, estereotipado, estagnado.
   Exigem novas perspectivas, uma nova visão da
                      Educação.
                     Prof. Albano Novaes            21
Um dos complicadores da situação, a meu
       ver, é que há uma mistura entre
   competências, habilidades e conteúdos
conceituais. De fato a competência, para ter
  a mobilidade que a caracteriza, não pode
     estar associada a nenhum conteúdo
 específico. Entretanto, admito que é muito
difícil organizar um programa ou currículo
          sem fazer essa associação.
                 Prof. Albano Novaes       22
Penso que ainda temos muito o que
    aprender quanto aos modos de
    expressar e principalmente de
desenvolver competências e habilidades
      como objetivos de ensino e
 aprendizagem. Certamente, terá que
     ser uma construção coletiva.

              Prof. Albano Novaes    23
É também Perrenoud quem diz que
  "construir uma competência significa
 aprender a identificar e a encontrar os
conhecimentos pertinentes". Por isso, "se
  estiverem já presentes, organizados e
       designados pelo contexto, fica
   escamoteada essa parte essencial da
     transferência e da mobilização".
                Prof. Albano Novaes     24
Do ponto de vista prático, isso significa
     que é necessário que os alunos
 descubram os seus próprios caminhos.
Quanto mais "pronto" é o conhecimento
     que lhes chega, menos estarão
desenvolvendo a própria capacidade de
    buscar esses conhecimentos, de
 "aprender a aprender", como tanto se
            preconiza hoje.
                Prof. Albano Novaes     25
Levado ao extremo, essa concepção tornaria
   desnecessária - e mesmo prejudicial - a
 atuação do professor. Portanto, não é essa a
interpretação que propicio. O professor tem
  que reconhecer, isso sim, que o ensino não
   pode mais centrar-se na transmissão de
  conteúdos conceituais. Ele passa a ser um
facilitador do desenvolvimento, pelos alunos,
        de habilidades e competências.
                 Prof. Albano Novaes        26
Eu diria que um dos aspectos básicos é saber
  dosar o preparo e a programação das aulas
  com a improvisação. Talvez alguns fiquem
chocados com esta colocação. Afinal, insistiu-se
   tanto na importância das metodologias de
 ensino, em aulas muito bem planejadas e pré-
programadas, lançando mão dos mais diversos
 recursos pedagógicos... Mas o fato é que uma
aula muito bem programada não dá espaço ao
                    aluno.
                   Prof. Albano Novaes        27
É importante que um professor saiba como vai
    iniciar a sua aula, que recursos deverá ter
  disponíveis, os objetivos que pretende atingir.
     Entretanto, se cada passo da aula estiver
 previamente delineado ele tenderá a "escapar"
 dos questionamentos dos alunos, a inibir a sua
participação (uma vez que isso sempre atrapalha
o caminho previamente traçado), a seguir linhas
 de raciocínio que talvez sejam as suas, mas não
                 as dos seus alunos.
                   Prof. Albano Novaes         28
Evidentemente, para que se
  trabalhe adequadamente desta
 forma o primeiro a necessitar de
     competências com grande
    mobilidade e capacidade da
 transferência de conhecimentos
para atender a situações concretas
           é o professor.

           Prof. Albano Novaes       29
Outro aspecto necessário para o
   desenvolvimento de competências - que são
    gerais, e não setorizadas - é a ruptura das
   barreiras que se criaram entre as diferentes
disciplinas. É verdade que cada disciplina tem as
suas particularidades, uma metodologia própria,
    uma abordagem epistemológica que lhe é
  característica. Entretanto, é também verdade
 que nenhum fenômeno complexo envolve uma
      única disciplina para a sua resolução.
                  Prof. Albano Novaes          30
Mais especificamente, quais seriam essas
       competências e habilidades?
A título ilustrativo, e sem pretensão de ser
  exaustivo, listo nos próximos slides um
  conjunto de habilidades, agrupadas em
  diversas competências básicas, que me
    parecem fornecer a base para uma
educação orientada para a competência de
              crianças e jovens.
                 Prof. Albano Novaes       31
I. Competência na Absorção da
              Informação:
 1. Habilidade de bem utilizar os sentidos e de
aprimorar a acuidade dos sentidos (aprender a
                     perceber)
    2. Habilidade de entender e corretamente
         interpretar a linguagem corporal
 3. Habilidade de entender a linguagem verbal
      falada e escrita e desenvolvimento da
capacidade de ler com compreensão e rapidez
                  Prof. Albano Novaes        32
II. Competência na Transmissão da
     Informação e na Comunicação:
4. Habilidade de se expressar bem em língua
           materna falada e escrita.
5. Habilidade de se expressar bem em língua
 estrangeira (em especial, no caso do Brasil,
              Inglês e Espanhol).
6. Habilidade de se expressar bem através da
   linguagem não-verbal (especialmente a
                   corporal).
                 Prof. Albano Novaes        33
III. Competência no Acesso à
                 Informação:
    7. Habilidade de buscar e pesquisar a
informação em qualquer dos meios em que
              esteja armazenada.
  8. Habilidade de memorizar a informação
        essencial e de uso constante.
   9. Habilidade de organizar e arquivar a
 informação e de localizar e recuperar com
    facilidade e rapidez a informação não
                 memorizada.
                Prof. Albano Novaes      34
IV. Competência na Análise da
                Informação:
10. Habilidade de analisar criticamente e
 avaliar a informação textual, numérica,
   estatística, gráfica, sonora, e visual
11. Habilidade de raciocinar logicamente
  12. Habilidade de perceber padrões,
 conformações, tendências, analogias,
sutilezas, ironias, sarcasmos, humor, etc.

               Prof. Albano Novaes           35
V. Competência Epistemológica, Ética e
                  Estética :

13. Habilidade de diferenciar questões que envolvem
  o verdadeiro, o bom (certo) e o belo e de discernir
 critérios que adequadamente o verdadeiro do falso,
    o bom (certo) do mau (errado) e o belo do feio.
14. Habilidade de aplicar esses critérios no dia-a-dia
     e de agir e viver coerentemente com os seus
                       princípios.
   15. Habilidade de, a despeito dos desincentivos,
     apreciar o verdadeiro, o bom (certo) e o belo.
                     Prof. Albano Novaes            36
VI. Competência na Compreensão:
16. Habilidade de compreender o funcionamento
                 do mundo físico.
17. Habilidade de compreender o comportamento
                  de seres vivos.
18. Habilidade de compreender o ser humano, no
            plano individual e social.
19. Habilidade de compreender as manifestações
            culturais do ser humano.
     20. Habilidade de compreender o poder
    transformador dos sonhos e das utopias.
                  Prof. Albano Novaes       37
VI. Competência no Relacionamento
            Interpessoal:

21. Habilidade de se relacionar bem com as
                  pessoas
 22. Habilidade de negociar, de administrar
     pressões e de gerenciar conflitos.
  23. Habilidade de controlar as emoções,
     gerenciar tensões e reduzir stress.

                 Prof. Albano Novaes      38
VII. Competência no Plano Pessoal:

   24. Habilidade de decidir com base em
princípios e de agir, no momento oportuno,
    de acordo com as decisões tomadas.
  25. Habilidade de solucionar problemas
  26. Habilidade de gerenciar mudanças.



                Prof. Albano Novaes      39
VIII. Competência no Gerenciamento de Longo
                     Prazo da Vida:
    27. Habilidade de planejar projetos de vida e as
               estratégias para alcançá-los
   28. Habilidade de administrar o tempo (distinguir o
importante do urgente, e ambos do não-importante e/ou
         não-urgente, e priorizar as atividades)
  29. Habilidade de reconhecer os erros e de aprender
                         com eles
  30. Habilidade de, quando convencido da justeza do
curso de ação traçado, persistir nele, mesmo na face de
                      adversidades.
                      Prof. Albano Novaes            40
É bastante evidente que as competências e
     habilidades listadas atrás podem ser
desenvolvidas em projetos os mais variados que
   buscam soluções para problemas os mais
  diversos. Mas esses projetos não podem se
  restringir a atividades que se desenvolvem
 dentro das disciplinas tradicionais. Para que
     tenham impacto, é preciso que sejam
  interdisciplinares e que se relacionem com
  questões que sejam de interesse dos alunos.
                  Prof. Albano Novaes        41
Para que o desenvolvimento das
  competências e habilidades se dê de
  forma prazerosa e não impositiva, é
indispensável que os projetos e, dentro
 deles as atividades selecionadas para
  promovê-las, estejam estreitamente
   relacionados com os interesses dos
                 alunos.
              Prof. Albano Novaes     42
Os conteúdos informacionais, assim
  situados, deixam de ser o objeto
central da ação educacional e passam
a ser instrumentos que podem ajudar
no processo de solução de problemas
    que, por seu turno, levará ao
 desenvolvimento de competências e
  habilidades que, este sim, será o
  objeto final da ação educacional.
            Prof. Albano Novaes   43
Os chamados Temas Transversais que o
  Ministério da Educação vem procurando
      promover através dos Parâmetros
  Curriculares Nacionais são, na realidade,
conjuntos de problemas, em geral de interesse
    de todos (sexo, droga, violência, saúde,
 consumo, etc.), que poderão eventualmente
  servir como novo eixo de ordenamento do
currículo, que substituirá, tardiamente, o eixo
                  disciplinar.
                  Prof. Albano Novaes         44
Nesse contexto, o professor deve agir, menos
  como especialista em conteúdo, e mais como
 pessoa de apoio que, não importa qual seja os
  interesses dos alunos, saiba relacionar esses
      interesses com o desenvolvimento de
competências e habilidades como as descritas e
 saiba, sempre que necessário, fazer referência
a conteúdos informacionais que possam ajudar
         no desenvolvimento do projeto.
                  Prof. Albano Novaes        45

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  • 2. Nossa educação, hoje, e por um bom tempo, não tem sido orientada para o desenvolvimento de competências e habilidades nos alunos, mas, sim, para a absorção, por parte deles, de conteúdos informacionais: fatos, conceitos e procedimentos. Prof. Albano Novaes 2
  • 3. As diretrizes curriculares nacionais, os Parâmetros Curriculares Nacionais dos diferentes níveis de ensino e uma série de outros documentos oficiais referentes à educação no Brasil têm colocado - em consonância com uma tendência mundial - a necessidade de centrar o ensino e aprendizagem no desenvolvimento de competências e habilidades por parte do aluno, em lugar de centrá-lo no conteúdo conceitual. Prof. Albano Novaes 3
  • 4. Isso implica uma mudança não pequena por parte da escola, que sem dúvida tem que ser preparada para ela. Um momento concreto (talvez um dos únicos) em que a escola se sente responsável por ensinar explicitamente competências e habilidades é quando a criança aprende a ler e a escrever. Prof. Albano Novaes 4
  • 5. Eis outro aspecto interessante: uma vez que se saiba ler, isso significa que se pode ler todo e qualquer texto; a habilidade não está vinculada a um assunto concreto. As coisas acontecem assim porque ler e compreender são habilidades diferentes. Prof. Albano Novaes 5
  • 6. Ao direcionar o foco do processo de ensino e aprendizagem para o desenvolvimento de habilidades e competências, devemos ressaltar que essas necessitam ser vistas, em si, como objetivos de ensino. Prof. Albano Novaes 6
  • 7. Ou seja, é preciso que a escola inclua entre as suas responsabilidades a de ensinar a comparar, classificar, analisar, discutir, descrever, opinar, julgar, fazer generalizações, analogias, diagnósticos... Independentemente do que se esteja comparando, classificando ou assim por diante. Caso contrário, o foco tenderá a permanecer no conteúdo e as competências e habilidades serão vistas de modo minimalista. Prof. Albano Novaes 7
  • 8. Mudar o foco para o desenvolvimento de competências e habilidades implica, além da mudança de postura da escola, um trabalho pedagógico integrado em que se definam as responsabilidades de cada professor nessa tarefa. Prof. Albano Novaes 8
  • 9. Um grande obstáculo, aqui, é que nós mesmos, professores, podemos ter dúvidas sobre em que consiste, realmente, uma determinada habilidade, e mais ainda sobre como auxiliar o seu desenvolvimento. Afinal, possivelmente isso nunca foi feito conosco... Mas as dificuldades não nos devem desalentar. Pelo contrário, representam o desafio de contribuir para uma mudança significativa na prática didática da escola. Prof. Albano Novaes 9
  • 10. Quanto se propõe que a educação seja orientada para competências, o que se pretende é que o aprendizado escolar se organize não mais em função de conteúdos informacionais a serem transmitidos, mas, sim, em função de competências e habilidades que as crianças devem desenvolver em continuidade com as competências e habilidades que vinham desenvolvendo na fase pré-escolar. Prof. Albano Novaes 10
  • 11. Mas o que são, afinal, competências e habilidades? Como muito bem coloca Perrenoud (1999), não existe uma noção clara e partilhada das competências. Mais do que definir, convém conceituar por diferentes ângulos. Prof. Albano Novaes 11
  • 12. Poderíamos dizer que uma competência permite mobilizar conhecimentos a fim de se enfrentar uma determinada situação. Destacamos aqui o termo mobilizar. A competência não é o uso estático de regrinhas aprendidas, mas uma capacidade de lançar mão dos mais variados recursos, de forma criativa e inovadora, no momento e do modo necessário. Prof. Albano Novaes 12
  • 13. A competência abarca, portanto, um conjunto de coisas. Perrenoud fala de esquemas, em um sentido muito próprio. Seguindo a concepção piagetiana, o esquema é uma estrutura invariante de uma operação ou de uma ação. Não está, entretanto, condenado a uma repetição idêntica, mas pode sofrer acomodações, dependendo da situação. Prof. Albano Novaes 13
  • 14. A competência implica uma mobilização dos conhecimentos e esquemas que se possui para desenvolver respostas inéditas, criativas, eficazes para problemas novos. Diz Perrenoud que "uma competência orquestra um conjunto de esquemas. Envolve diversos esquemas de percepção, pensamento, avaliação e ação". Prof. Albano Novaes 14
  • 15. O conceito de habilidade também varia de autor para autor. Em geral, as habilidades são consideradas como algo menos amplo do que as competências. Assim, a competência estaria constituída por várias habilidades. Entretanto, uma habilidade não "pertence" a determinada competência, uma vez que uma mesma habilidade pode contribuir para competências diferentes. Prof. Albano Novaes 15
  • 16. Nós sabemos que diferentes pessoas aprendem de maneira diferente; sabemos que, na realidade, o [estilo de] aprendizado é tão pessoal quanto uma impressão digital. Não há duas pessoas que aprendam da mesma maneira. Cada um tem uma velocidade diferente, um ritmo diferente, um grau de atenção diferente. Se lhe for imposto um ritmo, uma velocidade, ou um grau de atenção estranho, haverá pouco ou nenhum aprendizado. Haverá apenas cansaço e resistência. Nós sabemos . . . que pessoas diferentes aprendem matérias diferentes de maneira diferente. Prof. Albano Novaes 16
  • 17. A escola, mais do que nunca, tenha por missão contribuir para que o aluno desenvolva habilidades e competências que lhe permitam trabalhar essa informação: selecionar, criticar, comparar, elaborar novos conceitos a partir dos que se tem. Prof. Albano Novaes 17
  • 18. O fundamental na educação não é o acúmulo de informações, mas o desenvolvimento de competências e habilidades que nos permitam encontrá- las, lidar com elas, discernir quais são importantes para nós em determinado momento, analisá-las, criticá-las, tirar conclusões. Prof. Albano Novaes 18
  • 19. Na Conferência Mundial de Educação para Todos, realizada em Jomtien, na Tailândia, em 1990, foram definidos quatro pilares da educação, que deveriam ser a meta para o desenvolvimento educacional em todos os países signatários de seus documentos. Prof. Albano Novaes 19
  • 20. Esses pilares são: Aprender a conhecer; Aprender a fazer; Aprender a viver com os outros; Aprender a ser. Prof. Albano Novaes 20
  • 21. Pode-se perceber que são objetivos que vão muito além da informação ou mesmo do mero desenvolvimento de um conhecimento intelectual. Abarcam toda a formação humana e social da pessoa. É fácil perceber que metas desse porte envolvem conhecimento, comportamento, conceitos, procedimentos, valores, atitudes, saber, fazer e ser. Não podem ser atingidas com um ensino livresco, fragmentado, conteudista, estereotipado, estagnado. Exigem novas perspectivas, uma nova visão da Educação. Prof. Albano Novaes 21
  • 22. Um dos complicadores da situação, a meu ver, é que há uma mistura entre competências, habilidades e conteúdos conceituais. De fato a competência, para ter a mobilidade que a caracteriza, não pode estar associada a nenhum conteúdo específico. Entretanto, admito que é muito difícil organizar um programa ou currículo sem fazer essa associação. Prof. Albano Novaes 22
  • 23. Penso que ainda temos muito o que aprender quanto aos modos de expressar e principalmente de desenvolver competências e habilidades como objetivos de ensino e aprendizagem. Certamente, terá que ser uma construção coletiva. Prof. Albano Novaes 23
  • 24. É também Perrenoud quem diz que "construir uma competência significa aprender a identificar e a encontrar os conhecimentos pertinentes". Por isso, "se estiverem já presentes, organizados e designados pelo contexto, fica escamoteada essa parte essencial da transferência e da mobilização". Prof. Albano Novaes 24
  • 25. Do ponto de vista prático, isso significa que é necessário que os alunos descubram os seus próprios caminhos. Quanto mais "pronto" é o conhecimento que lhes chega, menos estarão desenvolvendo a própria capacidade de buscar esses conhecimentos, de "aprender a aprender", como tanto se preconiza hoje. Prof. Albano Novaes 25
  • 26. Levado ao extremo, essa concepção tornaria desnecessária - e mesmo prejudicial - a atuação do professor. Portanto, não é essa a interpretação que propicio. O professor tem que reconhecer, isso sim, que o ensino não pode mais centrar-se na transmissão de conteúdos conceituais. Ele passa a ser um facilitador do desenvolvimento, pelos alunos, de habilidades e competências. Prof. Albano Novaes 26
  • 27. Eu diria que um dos aspectos básicos é saber dosar o preparo e a programação das aulas com a improvisação. Talvez alguns fiquem chocados com esta colocação. Afinal, insistiu-se tanto na importância das metodologias de ensino, em aulas muito bem planejadas e pré- programadas, lançando mão dos mais diversos recursos pedagógicos... Mas o fato é que uma aula muito bem programada não dá espaço ao aluno. Prof. Albano Novaes 27
  • 28. É importante que um professor saiba como vai iniciar a sua aula, que recursos deverá ter disponíveis, os objetivos que pretende atingir. Entretanto, se cada passo da aula estiver previamente delineado ele tenderá a "escapar" dos questionamentos dos alunos, a inibir a sua participação (uma vez que isso sempre atrapalha o caminho previamente traçado), a seguir linhas de raciocínio que talvez sejam as suas, mas não as dos seus alunos. Prof. Albano Novaes 28
  • 29. Evidentemente, para que se trabalhe adequadamente desta forma o primeiro a necessitar de competências com grande mobilidade e capacidade da transferência de conhecimentos para atender a situações concretas é o professor. Prof. Albano Novaes 29
  • 30. Outro aspecto necessário para o desenvolvimento de competências - que são gerais, e não setorizadas - é a ruptura das barreiras que se criaram entre as diferentes disciplinas. É verdade que cada disciplina tem as suas particularidades, uma metodologia própria, uma abordagem epistemológica que lhe é característica. Entretanto, é também verdade que nenhum fenômeno complexo envolve uma única disciplina para a sua resolução. Prof. Albano Novaes 30
  • 31. Mais especificamente, quais seriam essas competências e habilidades? A título ilustrativo, e sem pretensão de ser exaustivo, listo nos próximos slides um conjunto de habilidades, agrupadas em diversas competências básicas, que me parecem fornecer a base para uma educação orientada para a competência de crianças e jovens. Prof. Albano Novaes 31
  • 32. I. Competência na Absorção da Informação: 1. Habilidade de bem utilizar os sentidos e de aprimorar a acuidade dos sentidos (aprender a perceber) 2. Habilidade de entender e corretamente interpretar a linguagem corporal 3. Habilidade de entender a linguagem verbal falada e escrita e desenvolvimento da capacidade de ler com compreensão e rapidez Prof. Albano Novaes 32
  • 33. II. Competência na Transmissão da Informação e na Comunicação: 4. Habilidade de se expressar bem em língua materna falada e escrita. 5. Habilidade de se expressar bem em língua estrangeira (em especial, no caso do Brasil, Inglês e Espanhol). 6. Habilidade de se expressar bem através da linguagem não-verbal (especialmente a corporal). Prof. Albano Novaes 33
  • 34. III. Competência no Acesso à Informação: 7. Habilidade de buscar e pesquisar a informação em qualquer dos meios em que esteja armazenada. 8. Habilidade de memorizar a informação essencial e de uso constante. 9. Habilidade de organizar e arquivar a informação e de localizar e recuperar com facilidade e rapidez a informação não memorizada. Prof. Albano Novaes 34
  • 35. IV. Competência na Análise da Informação: 10. Habilidade de analisar criticamente e avaliar a informação textual, numérica, estatística, gráfica, sonora, e visual 11. Habilidade de raciocinar logicamente 12. Habilidade de perceber padrões, conformações, tendências, analogias, sutilezas, ironias, sarcasmos, humor, etc. Prof. Albano Novaes 35
  • 36. V. Competência Epistemológica, Ética e Estética : 13. Habilidade de diferenciar questões que envolvem o verdadeiro, o bom (certo) e o belo e de discernir critérios que adequadamente o verdadeiro do falso, o bom (certo) do mau (errado) e o belo do feio. 14. Habilidade de aplicar esses critérios no dia-a-dia e de agir e viver coerentemente com os seus princípios. 15. Habilidade de, a despeito dos desincentivos, apreciar o verdadeiro, o bom (certo) e o belo. Prof. Albano Novaes 36
  • 37. VI. Competência na Compreensão: 16. Habilidade de compreender o funcionamento do mundo físico. 17. Habilidade de compreender o comportamento de seres vivos. 18. Habilidade de compreender o ser humano, no plano individual e social. 19. Habilidade de compreender as manifestações culturais do ser humano. 20. Habilidade de compreender o poder transformador dos sonhos e das utopias. Prof. Albano Novaes 37
  • 38. VI. Competência no Relacionamento Interpessoal: 21. Habilidade de se relacionar bem com as pessoas 22. Habilidade de negociar, de administrar pressões e de gerenciar conflitos. 23. Habilidade de controlar as emoções, gerenciar tensões e reduzir stress. Prof. Albano Novaes 38
  • 39. VII. Competência no Plano Pessoal: 24. Habilidade de decidir com base em princípios e de agir, no momento oportuno, de acordo com as decisões tomadas. 25. Habilidade de solucionar problemas 26. Habilidade de gerenciar mudanças. Prof. Albano Novaes 39
  • 40. VIII. Competência no Gerenciamento de Longo Prazo da Vida: 27. Habilidade de planejar projetos de vida e as estratégias para alcançá-los 28. Habilidade de administrar o tempo (distinguir o importante do urgente, e ambos do não-importante e/ou não-urgente, e priorizar as atividades) 29. Habilidade de reconhecer os erros e de aprender com eles 30. Habilidade de, quando convencido da justeza do curso de ação traçado, persistir nele, mesmo na face de adversidades. Prof. Albano Novaes 40
  • 41. É bastante evidente que as competências e habilidades listadas atrás podem ser desenvolvidas em projetos os mais variados que buscam soluções para problemas os mais diversos. Mas esses projetos não podem se restringir a atividades que se desenvolvem dentro das disciplinas tradicionais. Para que tenham impacto, é preciso que sejam interdisciplinares e que se relacionem com questões que sejam de interesse dos alunos. Prof. Albano Novaes 41
  • 42. Para que o desenvolvimento das competências e habilidades se dê de forma prazerosa e não impositiva, é indispensável que os projetos e, dentro deles as atividades selecionadas para promovê-las, estejam estreitamente relacionados com os interesses dos alunos. Prof. Albano Novaes 42
  • 43. Os conteúdos informacionais, assim situados, deixam de ser o objeto central da ação educacional e passam a ser instrumentos que podem ajudar no processo de solução de problemas que, por seu turno, levará ao desenvolvimento de competências e habilidades que, este sim, será o objeto final da ação educacional. Prof. Albano Novaes 43
  • 44. Os chamados Temas Transversais que o Ministério da Educação vem procurando promover através dos Parâmetros Curriculares Nacionais são, na realidade, conjuntos de problemas, em geral de interesse de todos (sexo, droga, violência, saúde, consumo, etc.), que poderão eventualmente servir como novo eixo de ordenamento do currículo, que substituirá, tardiamente, o eixo disciplinar. Prof. Albano Novaes 44
  • 45. Nesse contexto, o professor deve agir, menos como especialista em conteúdo, e mais como pessoa de apoio que, não importa qual seja os interesses dos alunos, saiba relacionar esses interesses com o desenvolvimento de competências e habilidades como as descritas e saiba, sempre que necessário, fazer referência a conteúdos informacionais que possam ajudar no desenvolvimento do projeto. Prof. Albano Novaes 45