5. Lamarkismo
Leis básicas de Lamarck:
Lei do Uso e Desuso
Uso frequente de partes do organismo:
hipertrofia
Desuso prolongado: atrofia
Lei da Transmissão das Características Adquiridas
Supões que as características adquiridas pelo
Uso ou Desuso são passadas através das
gerações.
Prof. Albano Novaes - Evolução 5
6. Equívocos do Lamarckismo
Lei do Uso e Desuso:
Apenas alguns orgãos estão sujeitos a hipertrofias
e atrofias.
Lei da Transmissão das Características Adquiridas:
A transmissão genética é dada pelo
espermatozóide e óvulo. Apenas alterações nessas
células podem transmitir uma mutação.
Prof. Albano Novaes - Evolução 6
7. Darwinismo
Charles Robert Darwin (1859)
Viajou por 5 anos pelo mundo, a bordo do Beagle.
Prof. Albano Novaes - Evolução 7
8. Darwinismo
Organismos vivos produzem grandes quantidades de
unidades reprodutivas
No entanto, a quantidade de indivíduos permanece
constante.
Concluiu que há uma intensa luta pela vida.
Thomas Malthus: Populações tendem a crescer em
PG. Alimentos em PA.
Organismos de uma mesma população possuem
características diferentes.
Estas podem passar de geração a geração.
Prof. Albano Novaes - Evolução 8
9. Teoria da Seleção Natural
Darwin
Fica a cargo do ambiente:
Fixar os indivíduos portadores de condições
favoráveis
Eliminar os portadores de condições
desfavoráveis.
Prof. Albano Novaes - Evolução 9
14. Neodarwinismo
Século XX
Redescobrimento das idéias de Mendel
Conceito de gene
Mutações e Recombinações Gênicas
Prof. Albano Novaes - Evolução 14
15. Neodarwinismo
Fatores que tendem a aumentar a
variabilidade genética da população: mutação
gênica, mutação cromossômica e
recombinação;
Fatores que atuam sobre a variabilidade
genética já estabelecida : seleção natural,
migração e oscilação genética.
Prof. Albano Novaes - Evolução 15
16. Seleção de linhagens
geneticamente resistentes
Exemplo das Moscas e o Inseticida
10 Moscas do tipo A – Resistentes ao Baygon
10 Moscas do tipo B – Não resistentes ao Baygon
Após uso de Baygon
10 Moscas do tipo A sobreviveram
Após alguns dias:
10 Moscas do tipo A se reproduziram, dando origem a mais
20 Moscas do tipo A.
Após outros dias:
30 Moscas do tipo A se reproduzem
Mais um uso de Baygon
Nenhuma mosca morre.
Prof. Albano Novaes - Evolução 16
17. Fatos que confirmam
evolução
Fósseis
Semelhanças embrionárias
Órgãos e estruturas análogos e homólogos
Órgãos e estruturas vestigiais
Semelhanças anatômicas
Semelhanças fisiológicas e moleculares.
Prof. Albano Novaes - Evolução 17
18. Fósseis
Os fósseis são restos de seres vivos ou vestígios de
atividades biológicas (ovos, pegadas, etc.) preservados
nos sistemas naturais.
Entende-se por "sistemas naturais" aqueles contextos
em que o processo de preservação não resulta da ação
antrópica, podendo o fóssil ser preservado em
sedimentos, rochas, gelo, piche, âmbar, solos, cavernas,
etc.
Preservam-se como moldes do corpo ou partes do
próprio ser vivo, seus rastros e pegadas.
Prof. Albano Novaes - Evolução 18
19. Fósseis
Somente os restos ou vestígios de organismos com
mais de 11.000 anos são considerados fósseis.
Este tempo, calculado pela última glaciação, é a
duração estimada para a época geológica do
Holoceno ou Recente.
Quando os vestígios ou restos possuem menos de
11.000 anos, são denominados de subfósseis
Prof. Albano Novaes - Evolução 19
23. Órgãos homólogos e análogos
Órgãos homólogos: com a mesma origem
embrionária que podem ou não ter
função semelhante.
Órgãos análogos: origem embrionária
diferente, que podem ou não ter função
semelhante.
Prof. Albano Novaes - Evolução 23
26. Órgãos análogos
A presença de
órgãos análogos
indica-nos a
existência de uma
adaptação ao
ambiente, através da
seleção natural.
Prof. Albano Novaes - Evolução 26
27. Homologia e analogia
Um exemplo de evolução convergente ocorreu
com a adaptação da rã, do crocodilo e do
hipopótamo ao meio aquático.
É importante referir que quando se fala em órgãos
homólogos e órgãos análogos se está a referir apenas a
estruturas e não a indivíduos e, caso se trate de um
indivíduo, então fala-se de homologia e de analogia.
Prof. Albano Novaes - Evolução 27
28. Órgãos e estruturas vestigiais
Como o nome indica, vestígios de órgãos que já
foram mais desenvolvidos no passado.
Estes órgãos são também um argumento
evolucionista, na medida em que a sua redução
nos transmite alteração nos seres vivos,
representando uma evolução regressiva.
São exemplos de órgãos vestigiais o apêndice, o
dente canino, o cóccix, os dedos laterais do
cavalo, as asas do kiwi, o osso pélvico na baleia.
Prof. Albano Novaes - Evolução 28
31. Semelhanças fisiológicas e
moleculares
Os componentes bioquímicos fundamentais são os
mesmos para qualquer ser vivo (ácidos nucleicos,
prótidos, glícidos, lípidos, água e sais minerais).
Os processos metabólicos são comuns em todos os
organismos (respiração aeróbia, fermentação,
fotossíntese, síntese proteica).
As reações químicas são ativadas por enzimas em
qualquer organismo, sendo as enzimas de uma
reação metabólica as mesmas, independentemente
do indivíduo em que ocorre.
Prof. Albano Novaes - Evolução 31
32. O mecanismo de síntese protéica é comum em
todos os organismos.
O código genético é universal para todos os
organismos.
A energia biológica (ATP) é a mesma para
todos os organismos.
Prof. Albano Novaes - Evolução 32
33. Para se determinar estas linhas filogenéticas, de
origem bioquímica, utilizam-se então alguns
estudos em particular, tais como:
Análise de proteínas (insulina, citocromo c,
hemoglobina)
Hibridação do DNA
Reações imunitárias ou sorológicas
Excreção de produtos nitrogenados.
Prof. Albano Novaes - Evolução
33
36. Testes Sorológicos: reações antígeno – anticorpo. Quanto maior a
taxa de aglutinação, maior a proximidade filogenética.
Prof. Albano Novaes - Evolução 36
37. Especiação
Processo pelo qual se formam novas espécies.
Geralmente inicia-se com isolamento
geográfico, seguido de isolamento reprodutivo.
Quando indivíduos de uma mesma espécie
anteriormente separados se juntam, e são
incapazes de gerar descendentes férteis,
teremos 2 espécies próximas filogeneticamente
porém distintas.
Prof. Albano Novaes - Evolução 37
38. Formação de novas espécies
isolamento geográfico
Prof. Albano Novaes - Evolução 38
41. Especiação por irradiação adaptativa
Também as várias espécies de tentilhões das ilhas Galápagos são
explicadas por uma radiação adaptativa, existindo tantas espécies de
tentilhões quantos os nichos ecológicos. 41
43. A existência de órgãos homólogos permite-nos concluir
que existiu uma evolução divergente entre estes seres
pois existe um ancestral comum.
a evolução divergente resulta de uma adaptação dos seres a
diferentes ambientes, o que no caso da existência de vários
nichos ecológicos se pode traduzir na ocorrência de uma
radiação adaptativa, tal como aconteceu com os Mamíferos.
Prof. Albano Novaes - Evolução 43
44. Adaptação
convergente:
São adaptações às
pressões seletivas
do meio, tornando-
as semelhantes
apesar de
filogeneticamente
serem espécies
distantes.
44
45. A origem e a evolução das
espécies
Genética de populações: estuda as mudanças da
composição gênica de uma população ao longo
das gerações.
Tais mudanças podem ser provocadas por vários
fatores: seleção natural, deriva genética e
migração, e reflete variações nas frequências dos
genes distribuídos na população ao longo do
tempo.
Isto é chamado de microevolução.
Prof. Albano Novaes - Evolução 45
46. Exemplo de microevolução
Alteração na frequência de alelos para a cor
de uma espécie, considerando A para preto e a
para amarelo.
Tempo 1: porcentagem A = 40% e a = 60%
Tempo 2: porcentagem A = 30% e a = 70%
Esta alteração na proporção dos alelos na
população indica que houve uma
microevolução.
Prof. Albano Novaes - Evolução 46
47. Principais fatores evolutivos que
afetam o equilíbrio gênico das
populações
Seleção natural: elimina ou preserva genótipos;
Mutação: por si só, se a taxa for alta, pode afetar o
equilíbrio gênico de uma população.
Migração ou fluxo gênico.
Deriva genética: mudanças nas frequências gênicas
que se dá totalmente ao acaso.
Consequências da deriva: em populações pequenas
pode haver perda de variabilidade genética; pode
promover surgimento de novas espécies.
Prof. Albano Novaes - Evolução 47
48. Exemplo de deriva genética
Perda de
variabilidade
Prof. Albano Novaes - Evolução 48
50. Principais fatores evolutivos
que afetam o equilíbrio gênico
das populações
Efeito do fundador: Um efeito fundador corre
quando uma nova colônia é iniciada por alguns
poucos membros da população original. Essa
população de tamanho pequeno significa que essa
colônia pode ter:
Variação genética reduzida da população original.
Uma amostra não aleatória dos genes na
população original.
Prof. Albano Novaes - Evolução 50
51. Efeito do fundador
Aa
aa aa
AA
AA aa
aa aa
AA
aa
aa
Aa Aa
Aa
AA
AA aa
Aa
aa
aa Prof. Albano Novaes - Evolução 51
52. Efeito do fundador
A população Africana de colonos holandeses no sul
da África é descendente principalmente de alguns
colonos.
Hoje, a população africana tem uma frequência alta
do gene que causa a doença de Huntington, porque
aqueles colonos holandeses originais calharam de
carregar os genes com frequência incomumente alta.
Esse efeito é fácil de reconhecer em doenças
genéticas, mas é claro, as frequências de todos os
tipos de genes são afetados pelo efeito fundador.
Prof. Albano Novaes - Evolução 52
53. Principais fatores evolutivos que
afetam o equilíbrio gênico das
populações
Efeito gargalo de garrafa:
•Um gargalo populacional ocorre quando o
tamanho de uma população é reduzido por pelo
menos uma geração.
•A deriva genética age mais rapidamente para
reduzir a variação genética em populações
pequenas, porém passar por um “gargalo” pode
reduzir a variação em muito, mesmo se o gargalo
não durar por muitas gerações. 53
54. Efeito gargalo de garrafa
Elefantes marinhos do norte tem variação genética
reduzida provavelmente por causa de um gargalo
populacional que os humanos infligiram a eles nos
anos 1890. A caça reduziu o tamanho de suas
populações para cerca de 20 indivíduos ao final do
século 19.
Suas populações já ultrapassaram 30.000 desde
então – mas seus genes ainda carregam as marcas
do gargalo: eles têm muito menos variação genética
do que uma população de elefantes marinhos do
sul que foram menos intensamente caçados.
Prof. Albano Novaes - Evolução 54