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A influência dos novos media na educação
1. “A influência dos novos media na educação”
Nome: Maria SimõesNome: Maria Simões
Email:Email: mluz.univ@gmail.commluz.univ@gmail.com
Os Media na Educação 1
3. Os Media na Educação 3
Sociedade da InformaçãoSociedade da Informação
No Livro Verde para a Sociedade da Informação, este conceito é
definido como:
“Modo de desenvolvimento social e económico em que a aquisição,
armazenamento, processamento, valorização, transmissão,
distribuição e disseminação de informação conducente à criação de
conhecimento, desempenham um papel central na atividade
económica, na criação de riqueza, na definição da qualidade de vida
dos cidadãos e das suas práticas culturais.”
Sumário
4. Os Media na Educação 4
A Sociedade da Informação é:
Uma sociedade para todos
Uma sociedade motivada pelo saber, onde a informação
domina.
Segundo Tornero (2007), “A transição do século XX para o século XXI,
ficará conhecida por marcar a transformação de uma sociedade
baseada nas relações materiais numa sociedade assente nas relações
virtuais – ou comunicativas…”
Assim , a evolução da sociedade atual não se baseia nas relações
físicas próximas, mas sim numa comunicação mediática.
Será um fenómeno global, complexo e competitivo, com mudanças
rápidas e contínuas em todos os setores da sociedade.
Desenvolvimento das TIC : internet, multimédia, etc.
5. Os Media na Educação 5
Algumas transformaçõesAlgumas transformações
Século XX
Revolução Industrial
Produção maciça de bens de
consumo
Economia Capitalista
Modelo fabril
As fontes de saber: multiplicam-
se, difundem-se e expandem-se.
Século XXI
A Internet permite tornar os
saberes e os documentos
acessíveis a todos. É global.
Impulso do discurso consumista
O conhecimento e os saberes
transbordam para as escolas
Descentralização do saber
Os media ocupam um lugar
primordial como agente
socializador.
6. Os Media na Educação 6
A Escola e a Sociedade da InformaçãoA Escola e a Sociedade da Informação
Antes da Sociedade da Informação
Na Sociedade da Informação
7. Os Media na Educação 7
A nova competência comunicativaA nova competência comunicativa
Sumário
Não é possível separar competência comunicativa de uma linguagem oral
e de uma linguagem escrita. Mas no cenário em que nos encontramos, é
possível e essencial ser referida uma nova competência comunicativa,
ligada às imagens, às formas e aos espaços.
Os textos não perdem centralidade, eles desde há muito representam
nos livros a existência da Humanidade, neste contexto a oralidade perde
campo em relação à escrita.
Mas neste momento o texto, segundo Tornero (2007), “começa a recuar
em termos sociais.”
8. Os Media na Educação 8
A comunicação e a imaginação do homem baseiam-se em mediações
icónicas. Onde o gestual , o visual de outrora volta a ganhar terreno.
Tornero (2007) fala-nos de uma “nova escrita – a escrita das imagens.”
Através de processos digitais é possível manipular e elaborar imagens,
perto ou longe do real, imaginárias e criativas. Estando estas
construções ao alcance da grande maioria das pessoas.
E no ensino?
A comunicação é dinâmica, então é essencial dinamizar todo o
processo relativo ao ensino das novas competências comunicativas.
9. Os Media na Educação 9
As mudanças ao nível tecnológico, nos setores da informação e da
comunicação, levam-nos a refletir sobre o agir perante os media.
Na opinião de Tornero (2007), “a leitura crítica dos media
audiovisuais tem de ser efectuada perante um quadro
interdisciplinar.”
Não é possível contemplar uma única disciplina para efetuar tal
refleção. Vários autores propõem diversas atitudes face aos media.
Tornero, refere Masterman (1996), que contempla três paradigmas
históricos sobre os audiovisuais.
São eles: o modelo protecionista, o modelo avaliador e o modelo
representacional.Sumário
A leitura crítica dos novos meios
audiovisuais
10. Os Media na Educação 10
Modelo Protecionista
O ensino dos media fazia-se contra os media.
O aluno tinha que ser protegido.
Os media eram vistos como manipuladores.
Os media eram considerados contrários a valores como a literatura, a
pintura ou a música.
Modelo Avaliador
Ensino influenciado pela cultura do cinema.
O objetivo era munir o aluno de critérios para efetuar a escolha.
Modelo Representacional
Após o aparecimento de algumas disciplinas, como por exemplo, a
semiótica, investigadores lançaram a ideia que os media não retratam
a realidade, eles constroem a realidade.
11. Os Media na Educação 11
As diversas atitudes perante os media correspondem a diferentes
métodos de ensino sobre esses mesmos media.
Cabe referir três conceções:
A tecnicista – a refleção não recai sobre o ensino, mas sim sobre
como utilizar.
Dos efeitos – parte-se do princípio que a introdução dos media
audiovisuais na sala de aula trás benefício para os alunos.
Crítica – importa que os alunos saibam decifrar as mensagens dos
media e que os compreendam de vários ângulos.
Segundo Tornero (2007) a leitura crítica dos meios audiovisuais é
baseada em dois eixos:
- A ideia de transparência
- O conceito de representação
12. Os Media na Educação 12
A televisão educa?
A televisão pode educar, depende da utilização que dela se fizer.
Sabemos que o consumo exagerado dos novos media é hoje uma
realidade. É de extrema importância que o consumidor seja
responsável e que possua uma formação para compreender o media
televisivo.
Estará a escola preparada para adotar programas de alfabetização e
leitura de imagens em televisão?
A resposta é negativa. A escola está, como refere Tornero (2007)
“desfasada quando se tem de adaptar a uma sociedade em
transformação.”
Sumário
13. Os Media na Educação 13
As mensagens e as imagens na televisão possuem códigos
completamente desconhecidos dos espetadores, por sua vez estes não
são passivos e a possibilidade de manipulação é grande. Por exemplo,
a televisão além de um objeto de consumo, serve de veículo a outros
consumos, o apelo é elevado.
14. Os Media na Educação 14
Alguns autores debruçaram-se sobre o facto da televisão possuir ou
não uma função didática e como adequa-la ao ensino.
Incorporando-a na sala de aula?
Sim alguns são a favor, pois consideram que a televisão pode
favorecer o processo ensino-aprendizagem.
Essa integração supõe uma “educação na televisão” e “uma educação
com a televisão”.
15. Os Media na Educação 15
Tornero (2007), considera que “a educação sobre a televisão tem
que se distanciar da própria televisão, para se poder confirmar a
prepotência da televisão, a falta de sentido crítico e o caráter
ideológico.”
Para este autor educar em televisão significa :
A compreensão inteletual dos media
A leitura crítica das suas mensagens
Capacitação para a sua utilização livre e criativa
16. Os Media na Educação 16
Eduardo Marçal Grilo, da Fundação Calouste Gulbekian, em 2001
traçou um “panorama desolador” da televisão.
Considerou que a televisão é um instrumento com uma grande
importância e uma grande influência na vida de uma grande parte
da população.
Evidenciou que muitos entrevistados têm como único objetivo
“aparecer” na televisão, independentemente das razões.
Colocou em causa a seriedade de muitos programas de televisão,
pois eles têm que contribuir para o debate das ideias.
Referiu os quatro canais generalistas e a televisão por cabo ou
satélite. Sendo que a televisão favorece a discriminação e aumenta
as desigualdades.
17. Os Media na Educação 17
Sumário
As características da mediação na
sociedade multimédia:
computadores e internet
A Sociedade da Informação ou Sociedade do Conhecimento é um facto
do qual não nos podemos alienar.
Vivemos numa Sociedade em Rede.
Vivemos como que entrelaçados em teias de informação,
mediados por instrumentos e dispositivos que nos permitem
interagir. Computadores e Internet.
18. Os Media na Educação 18
A Sociedade da Informação é caracterizada pelo uso intensivo das TIC,
em especial do computador e da internet.
As interações entre os indivíduos e as organizações processam-se em
formato digital.
Podemos afirmar que a forma como trabalhamos, como nos
divertimos, como pensamos e como convivemos uns com os outros
alterou-se, pois os computadores e a internet são os mediadores da
informação, da aquisição dos conhecimentos e também dos
relacionamentos.
Vários conceitos mudaram e caracterizam estas mediações, são eles:
o espaço, o tempo, distanciamento e a consciência.
19. Os Media na Educação 19
A interação entre os indivíduos e/ou as organizações ganham um
alcance global, pois o imediato e o presencial perdem sentido.
Com estes mediadores temos o “domínio do tempo”, não precisamos de
estar presentes uns dos outros para que o ato comunicativo se processe.
Mas por outro lado, promove o distanciamento, a “fisicidade” perde
sentido e o ato comunicativo efetua-se independentemente da
distância.
Como o imediato perde terreno, o sujeito torna-se mais consciente da
sua linguagem, pois os gestos e a expressão já não estão presentes.
Autónomos? Sim. Isolados? Sim, também.
20. Os Media na Educação 20
Bibliografia
Tornero, J.M.P. (2007). Comunicação e Educação na Sociedade da
Informação.
Porto. Porto Editora.
Remy, R (2003).Sociologia dos Media. Porto. Porto Editora.
Coelho, J.D. & at al. (1997). Livro Verde para a sociedade da informação em
Portugal. Missão para Sociedade da Informação. Ministério da Ciência e
Tecnologia. Disponível em: http://www.acesso.umic.pt/docs/lverde.htm.
Acedido a 20/12/2011 às 19 horas.
Gonçalves, V.B. (2000). O professor da (na) Sociedade da Informação. Escola
Superior de Educação. Instituto Politécnico de Bragança. Disponível em:
http://www.ipb.pt/~deptegiese/vg.pdf. Acedido a 20/12/2011 às 20 horas.
Webgrafia