Material trabalhado na formação da Olimpíada de Língua Portuguesa no município de Sinop. Este material foi produzido pela profa Ketheley Leite Freire, Cefapro de Sinop.
1. A arte de
sensibilizar o olhar
Profª Ketheley Leite Freire
Blog: http://arteducacaomt.blogspot.com
Cefapro/Sinop-MT
2. O tema da Olimpíada
de Língua Portuguesa
não foi proposto por
acaso. Há o convite:
“Experimente ver pela
primeira vez o que
você vê todo dia, sem
ver.”
Otto Lara Resende
3. Parece fácil, mas não é.
O que nos cerca,
o que nos é familiar,
já não desperta
curiosidade.
O campo visual da
nossa rotina é como um
vazio.
4. Uma criança vê o que o
adulto não vê.
Tem olhos atentos e limpos
para o espetáculo do mundo.
O poeta é capaz de ver pela
primeira vez o que, de fato,
ninguém vê.
5. Vínculos se
potencializam,
e saberes,
identidade e
Escola Professores Alunos
projetos de vida
têm espaço
para encontros.
Território e comunidade
6. Ao abraçar a
Identidade comunidade, a
escola potencializa
Cultura Valores o chamado “efeito
comunidade” na
aprendizagem
Comunidade interferindo
significativamente
no interesse e
aprendizado dos
alunos.
7. A viagem que proponho é a de
simplesmente enxergar o outro
lado, a outra margem da rua, o
que não me pertence e é
diferente de mim. Perceber as
mudanças que o meio sofre
devido a inúmeros fatores.
8. • Casa
• Rua
• Casa dos Vizinhos
• Identifique-os
• Árvores
• Como está o tempo? É dia ou noite?
• Algum detalhe que considere importante
• Dê o acabamento final ao seu desenho
9. É uma das formas
de mover a relação
escola-
comunidade,
enlaçando-a com
cultura.
10. O conhecimento
que a escola e seu
currículo propõem
precisa envolver a
prosa e a poesia
que habitam os
diferentes espaços
e sujeitos capazes
de ensinar.
11. A relação do homem com o mundo é sempre
mediada por suas ferramentas.
Ele constrói, aprende e interpreta
a realidade a partir dos
instrumentos que lhe são
fornecidos pela cultura.
12. Tecelão de si próprio,
borda sem cessar teias de
significados para dar
sentido ao mundo.
É a partir da tecitura da
cultura que vemos então
as coisas, os outros e a
nós mesmos.
13. Partir para o território do outro,
dar espaço ao que não é familiar:
esse é o primeiro passo para
uma possível transformação do
olhar, uma relativização de ponto
de vista.
14. Ensinar a olhar é, assim, antes de tudo,
apontar os caminhos desse olhar, perceber
que na simplicidade e no cotidiano há muita
coisa a descobrir.
15.
16. É a partir do
reconhecimento
do outro que eu
posso,
finalmente,
entender quem
sou.
17. De muito perto, a imagem do cotidiano se desfoca,
perdendo a nitidez.
Como enxergar com perfeição, afinal, o que está bem
debaixo do seu nariz?
18. Obrigada!
Esculpimos as paisagens em que vivemos, determinamos os sons
dos nossos ambientes e criamos coreografias por meio dos
nossos movimentos. Definimos as cores e as texturas do nosso
mundo por meio das escolhas que fazemos para nos alimentar,
vestir, morar, trabalhar , enfim desenhamos a nossa vida.