SlideShare uma empresa Scribd logo
Dra. Lilianny Medeiros
Pereira
Resistencia
Vascular
Maturidade
bioquímica
Líquido
Intra
pulmonar
Infecção?
Síndrome
Aspirativa?
Maturidade
estrutural
DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS NO
PERIODO NEONATAL
1. Doença da Membrana Hialina.
2. Taquipnéia Transitória do Recém-
Nascido.
3. Síndrome de Aspiração Meconial.
4. Pneumonia Intra-útero.
 Se falta a hipótese diagnóstica...
?
Desc Resp
Desc Resp
D
esc
R
esp
Desc
Resp
?? ?
CONSIDERAÇÕES NA FORMULAÇÃO DE
HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS
 Antecedentes maternos,
 Condições e tipo de parto,
 Características do RN,
 Época do aparecimento do DR e sua
evolução,
 Exame clínico e laboratorial.
TAQUIPNÉIA TRANSITÓRIA DO RN
 CONCEITO: Desconforto respiratório precoce, de
moderada intensidade e com evolução benigna.
 INCIDÊNCIA: 1 a 2% dos nascidos vivos. Mais
freqüente nos recém-nascidos a termo ou nos
prematuros próximo ao termo.
TAQUIPNÉIA TRANSITÓRIA DO RN
 FISIOPATOLOGIA: Edema pulmonar transitório
que resulta da reabsorção retardada do líquido
pulmonar fetal pelo sistema linfático.
 QUADRO CLÍNICO: Taquipnéia nas primeiras
horas de vida, gemidos expiratórios e retrações
intercostais discretas, batimentos de asa de nariz
e cianose não pronunciada. A ausculta pulmonar
é normal e raramente necessitam de FiO2 > 40%
para manter uma oxigenação sistêmica
adequada. O processo é autolimitado, com
resolução, na maioria das vezes, em 24 a 72h.
FATORES DE RISCO: Parto cesárea; parto
prematuro; administração à parturiente de
grandes quantidades de líquidos via EV;
sedação materna excessiva; clampeamento
tardio do cordão; asfixia fetal;
macrossomia; sexo masculino.
TAQUIPNÉIA TRANSITÓRIA DO RN
 ACHADOS RADIOLÓGICOS
Hiperinsuflação
Discreta cardiomegalia
Estrias peri-hilares
Edema dos septos inter-lobares
Infiltrados alveolares, traduzindo edema alveolar
Mínimo derrame pleural no seio costofrênico.
♦ Essas imagens são características de “edema”do
pulmão.
 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
• Aspiração de líquido meconial;
• Pneumonia septicemia;
• Cardiopatia congênita cianótica;
• Doença de membranas hialinas;
• Hiperventilação pós-hipóxia.
 CONDUTA:
• Aquecimento;
• Líquidos e eletrólitos (evitar sobrecarga hídrica)
• Oxigênio;
• Monitorização;
• Alimentação.
 COMPLICAÇÕES: muito raras. Nas formas graves pode ocorrer
pneumomediastino, pelo esforço respiratório, ou pneumotórax,
espontâneo ou iatrogênico.
SÍNDROME DO PULMÃO ÚMIDO
 Decorrente de uma demora da reabsorção do
líquido intra-alveolar, nestes casos mais
intensa, pois ocorre em RN pré-termo.
 Sinais clínicos: taquipnéia, gemência, TIC e
BAN.
 Suporte ventilatório: CPAP ou VM c/ PEEP
entre 5 a 6 mmHg
Síndrome de Aspiração de Mecônio
 Conceito: Caracteriza-se pela presença de mecônio
nas cordas vocais, desconforto respiratório e
evidência radiológica de aspiração.
 Incidência: A doença é mais frequente em RN a
termo, pós-termo e naqueles com retardo do
crescimento intra-uterino. Ocorre entre 7 e 20% de
todos os nascimentos. Nos RN de mães com líquido
amniótico meconizado, ocorre SAM em cerca de
35% dos casos.
 Etiopatogenia e Fisopatologia
Síndrome de Aspiração de
Mecônio
Fisiopatologia
•Sind. de sufocação
•Atelectasias
•Pneumotórax
•Pneumonite
•Pneumonia
•HPPN
Síndrome de Aspiração de
Mecônio
 Quadro clínico: Desconforto respiratório de
grau variável logo após o nascimento
(dispnéia, taquipnéia, tiragem intercostal e
subcostal, batimentos de asa do nariz,
cianose e gemidos). Pode-se observar
hiperinsuflação do tórax com aumento do
diâmetro ântero-posterior.
Síndrome de Aspiração de
Mecônio
 Achados radiológicos:
Quadros leves:
Infiltrados em formas de estrias.
Pequenos nódulos
Hiperinsuflação pulmonar
Quadros moderados e graves:
Infiltrações nodulares grosseiras e
difusas.
Áreas de hiperinsuflação alternadas
com áreas de atelectasia.
Conduta
 Após o nascimento
• Receber o RN em campo aquecido, colocá-lo sob fonte de
calor radiante e realizar avaliação rápida da conduta.
• Se RN deprimido: apnéia, depressão respiratória, FC <
100bpm, hipotonia. Intubar a traquéia para aspiração de
mecônio das vias aéreas (mecônio fino ou espesso).
• Se RN vigoroso: aspirar bem boca e narinas. Se a criança é
ativa e vigorosa, não se recomenda intubar a traquéia,
independente se o mecônio é fino ou espesso.
• Quando o RN necessitar de VPP: iniciar após retirada da
maior quantidade possível de mecônio das vias aéreas.
• Realizar lavagem gástrica para esvaziamento do
estômago. O líquido amniótico deglutido funciona como
fator irritante predispondo a vômitos e risco de nova
aspiração.
Conduta
 Berçário
 Aquecimento
 Oxigenioterapia
 Suporte hidroeletrolítico e hemodinâmico
 Nutrição
 Antibioticoterapia
 Sedação
 Monitorização
 Fisioterapia respiratória
Síndrome de Aspiração de
Mecônio
Complicações mais freqüentes
HPPN
Infecção
Relacionadas à asfixia
Pneumotórax
RN com desconforto respiratório
OBRIGADA!
Ai, cansei!!!!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Assistência de enfermagem em neonatologia
Assistência de enfermagem em neonatologiaAssistência de enfermagem em neonatologia
Assistência de enfermagem em neonatologia
Amanda Corrêa
 
RECÉM-NASCIDO: problemas respiratórios, cardiocirculatórios, metabólicos, neu...
RECÉM-NASCIDO: problemas respiratórios, cardiocirculatórios, metabólicos, neu...RECÉM-NASCIDO: problemas respiratórios, cardiocirculatórios, metabólicos, neu...
RECÉM-NASCIDO: problemas respiratórios, cardiocirculatórios, metabólicos, neu...
Prof. Marcus Renato de Carvalho
 
Pediatria Aula Emergencias Pediatricas[ Revisado]
Pediatria Aula Emergencias Pediatricas[ Revisado]Pediatria Aula Emergencias Pediatricas[ Revisado]
Pediatria Aula Emergencias Pediatricas[ Revisado]
Eduardo Gomes da Silva
 
Hospitalização infantil de 0 a 17 anos
Hospitalização infantil de  0 a 17 anosHospitalização infantil de  0 a 17 anos
Hospitalização infantil de 0 a 17 anos
Michelle Santos
 

Mais procurados (20)

Exame físico do Tórax
Exame físico do TóraxExame físico do Tórax
Exame físico do Tórax
 
Assistência de enfermagem em neonatologia
Assistência de enfermagem em neonatologiaAssistência de enfermagem em neonatologia
Assistência de enfermagem em neonatologia
 
RECÉM-NASCIDO: problemas respiratórios, cardiocirculatórios, metabólicos, neu...
RECÉM-NASCIDO: problemas respiratórios, cardiocirculatórios, metabólicos, neu...RECÉM-NASCIDO: problemas respiratórios, cardiocirculatórios, metabólicos, neu...
RECÉM-NASCIDO: problemas respiratórios, cardiocirculatórios, metabólicos, neu...
 
Hiperbilirrubinemia e fototerapia neonatal.
Hiperbilirrubinemia e fototerapia neonatal. Hiperbilirrubinemia e fototerapia neonatal.
Hiperbilirrubinemia e fototerapia neonatal.
 
Reanimação Neonatal em Sala de Parto
Reanimação Neonatal em Sala de PartoReanimação Neonatal em Sala de Parto
Reanimação Neonatal em Sala de Parto
 
Síndrome do desconforto respiratorio
Síndrome do desconforto respiratorioSíndrome do desconforto respiratorio
Síndrome do desconforto respiratorio
 
CPAP NASAL
CPAP NASALCPAP NASAL
CPAP NASAL
 
Reanimação neonatal
Reanimação neonatalReanimação neonatal
Reanimação neonatal
 
Recém nascido
Recém nascido Recém nascido
Recém nascido
 
Cuidado ao Recém-nascido no Parto e Nascimento
Cuidado ao Recém-nascido no Parto e NascimentoCuidado ao Recém-nascido no Parto e Nascimento
Cuidado ao Recém-nascido no Parto e Nascimento
 
Estadiamento Puberal : Critérios de Tanner
Estadiamento Puberal : Critérios de TannerEstadiamento Puberal : Critérios de Tanner
Estadiamento Puberal : Critérios de Tanner
 
Assist. ao rn
Assist. ao rnAssist. ao rn
Assist. ao rn
 
Reanimação Neonatal
Reanimação NeonatalReanimação Neonatal
Reanimação Neonatal
 
Icterícia Neonatal
Icterícia NeonatalIcterícia Neonatal
Icterícia Neonatal
 
Apostila Saúde da Criança
Apostila Saúde da CriançaApostila Saúde da Criança
Apostila Saúde da Criança
 
Pediatria Aula Emergencias Pediatricas[ Revisado]
Pediatria Aula Emergencias Pediatricas[ Revisado]Pediatria Aula Emergencias Pediatricas[ Revisado]
Pediatria Aula Emergencias Pediatricas[ Revisado]
 
Cardiopatias em Neonatologia
Cardiopatias em NeonatologiaCardiopatias em Neonatologia
Cardiopatias em Neonatologia
 
Puericultura - Roteiro de Consulta
Puericultura - Roteiro de ConsultaPuericultura - Roteiro de Consulta
Puericultura - Roteiro de Consulta
 
Hospitalização infantil de 0 a 17 anos
Hospitalização infantil de  0 a 17 anosHospitalização infantil de  0 a 17 anos
Hospitalização infantil de 0 a 17 anos
 
Icterícia neonatal
Icterícia neonatalIcterícia neonatal
Icterícia neonatal
 

Semelhante a 3.patologias respiratórias do rn

Aspiração 12.07.12
Aspiração 12.07.12Aspiração 12.07.12
Aspiração 12.07.12
upload718
 
REVALIDA_-_INFECCAO_DE_VIAS_AEREAS_INFERIORES_E_COVID_-_MAPA_MENTAL.pdf
REVALIDA_-_INFECCAO_DE_VIAS_AEREAS_INFERIORES_E_COVID_-_MAPA_MENTAL.pdfREVALIDA_-_INFECCAO_DE_VIAS_AEREAS_INFERIORES_E_COVID_-_MAPA_MENTAL.pdf
REVALIDA_-_INFECCAO_DE_VIAS_AEREAS_INFERIORES_E_COVID_-_MAPA_MENTAL.pdf
Eberte Gonçalves Temponi
 
Edema agudo de pulmão 1
Edema agudo de pulmão 1Edema agudo de pulmão 1
Edema agudo de pulmão 1
Tharles Müller
 
Aspiração 12.07.12 final
Aspiração 12.07.12 finalAspiração 12.07.12 final
Aspiração 12.07.12 final
upload718
 
Apendicite aguda ufop
Apendicite aguda ufopApendicite aguda ufop
Apendicite aguda ufop
kalinine
 
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumoniaAssistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
Teresa Oliveira
 
Doencas pulmonares difusas
Doencas pulmonares difusasDoencas pulmonares difusas
Doencas pulmonares difusas
Flávia Salame
 

Semelhante a 3.patologias respiratórias do rn (20)

Exame Físico e Avaliação inicial do Recém Nascido
Exame Físico e Avaliação inicial do Recém NascidoExame Físico e Avaliação inicial do Recém Nascido
Exame Físico e Avaliação inicial do Recém Nascido
 
Insuficiencia respiratória na infancia
Insuficiencia respiratória na infanciaInsuficiencia respiratória na infancia
Insuficiencia respiratória na infancia
 
Aspiração 12.07.12
Aspiração 12.07.12Aspiração 12.07.12
Aspiração 12.07.12
 
REVALIDA_-_INFECCAO_DE_VIAS_AEREAS_INFERIORES_E_COVID_-_MAPA_MENTAL.pdf
REVALIDA_-_INFECCAO_DE_VIAS_AEREAS_INFERIORES_E_COVID_-_MAPA_MENTAL.pdfREVALIDA_-_INFECCAO_DE_VIAS_AEREAS_INFERIORES_E_COVID_-_MAPA_MENTAL.pdf
REVALIDA_-_INFECCAO_DE_VIAS_AEREAS_INFERIORES_E_COVID_-_MAPA_MENTAL.pdf
 
Pneumonia rnc 2013
Pneumonia rnc 2013Pneumonia rnc 2013
Pneumonia rnc 2013
 
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidade
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na ComunidadePneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidade
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidade
 
Edema agudo de pulmão 1
Edema agudo de pulmão 1Edema agudo de pulmão 1
Edema agudo de pulmão 1
 
Aspiração 12.07.12 final
Aspiração 12.07.12 finalAspiração 12.07.12 final
Aspiração 12.07.12 final
 
Distúrbios respiratórios agudos no P.S. infantil: laringite x crise asmática
Distúrbios respiratórios agudos no P.S. infantil: laringite x crise asmáticaDistúrbios respiratórios agudos no P.S. infantil: laringite x crise asmática
Distúrbios respiratórios agudos no P.S. infantil: laringite x crise asmática
 
Informativo da Pós em Neonatologia
Informativo da Pós em NeonatologiaInformativo da Pós em Neonatologia
Informativo da Pós em Neonatologia
 
SDR - síndrome do desconforto respiratorio
SDR - síndrome do desconforto respiratorioSDR - síndrome do desconforto respiratorio
SDR - síndrome do desconforto respiratorio
 
1ª aula tcar
1ª aula tcar1ª aula tcar
1ª aula tcar
 
Tórax Infantil - Radiologia
Tórax Infantil - Radiologia Tórax Infantil - Radiologia
Tórax Infantil - Radiologia
 
Tcar 2ª apresentação
Tcar 2ª apresentaçãoTcar 2ª apresentação
Tcar 2ª apresentação
 
Apendicite aguda ufop
Apendicite aguda ufopApendicite aguda ufop
Apendicite aguda ufop
 
AULA 03 - SISTEMA RESPIRATORIO PARTE FINAL - Enfermagem médica.pptx
AULA 03 - SISTEMA RESPIRATORIO PARTE FINAL - Enfermagem médica.pptxAULA 03 - SISTEMA RESPIRATORIO PARTE FINAL - Enfermagem médica.pptx
AULA 03 - SISTEMA RESPIRATORIO PARTE FINAL - Enfermagem médica.pptx
 
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumoniaAssistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
 
caso clínico
caso clínicocaso clínico
caso clínico
 
Doencas pulmonares difusas
Doencas pulmonares difusasDoencas pulmonares difusas
Doencas pulmonares difusas
 
Pneumonia
PneumoniaPneumonia
Pneumonia
 

Mais de Mickael Gomes

5.isquemia, lesão isquêmica e necrose isquêmica
5.isquemia, lesão isquêmica e necrose isquêmica5.isquemia, lesão isquêmica e necrose isquêmica
5.isquemia, lesão isquêmica e necrose isquêmica
Mickael Gomes
 
2.avaliação nutricional e nutrição (no contexto cirúrgico) m27
2.avaliação nutricional e  nutrição (no contexto cirúrgico) m27 2.avaliação nutricional e  nutrição (no contexto cirúrgico) m27
2.avaliação nutricional e nutrição (no contexto cirúrgico) m27
Mickael Gomes
 
3.instrumentais cirúrgicos 2015.2
3.instrumentais cirúrgicos  2015.23.instrumentais cirúrgicos  2015.2
3.instrumentais cirúrgicos 2015.2
Mickael Gomes
 
3.preparo pré operatório do paciente cirúrgico
3.preparo pré operatório do paciente cirúrgico3.preparo pré operatório do paciente cirúrgico
3.preparo pré operatório do paciente cirúrgico
Mickael Gomes
 
2.alterações neuroeimunoendrocinometabólicas no paciente traumatizado
2.alterações neuroeimunoendrocinometabólicas no paciente traumatizado2.alterações neuroeimunoendrocinometabólicas no paciente traumatizado
2.alterações neuroeimunoendrocinometabólicas no paciente traumatizado
Mickael Gomes
 
1.aidpi tosse e diarréia
1.aidpi  tosse e diarréia1.aidpi  tosse e diarréia
1.aidpi tosse e diarréia
Mickael Gomes
 
1.chave para o entendimento dos ecg's
1.chave para o entendimento dos ecg's1.chave para o entendimento dos ecg's
1.chave para o entendimento dos ecg's
Mickael Gomes
 
1.abordagem do paciente tabagista
1.abordagem do paciente tabagista1.abordagem do paciente tabagista
1.abordagem do paciente tabagista
Mickael Gomes
 
1.sistema urinário, uropatias obstrutivas(agudas e crônicas) e nefropatias pa...
1.sistema urinário, uropatias obstrutivas(agudas e crônicas) e nefropatias pa...1.sistema urinário, uropatias obstrutivas(agudas e crônicas) e nefropatias pa...
1.sistema urinário, uropatias obstrutivas(agudas e crônicas) e nefropatias pa...
Mickael Gomes
 
Aula 01. abertura + abdome agudo
Aula 01. abertura + abdome agudoAula 01. abertura + abdome agudo
Aula 01. abertura + abdome agudo
Mickael Gomes
 

Mais de Mickael Gomes (13)

5.isquemia, lesão isquêmica e necrose isquêmica
5.isquemia, lesão isquêmica e necrose isquêmica5.isquemia, lesão isquêmica e necrose isquêmica
5.isquemia, lesão isquêmica e necrose isquêmica
 
2.avaliação nutricional e nutrição (no contexto cirúrgico) m27
2.avaliação nutricional e  nutrição (no contexto cirúrgico) m27 2.avaliação nutricional e  nutrição (no contexto cirúrgico) m27
2.avaliação nutricional e nutrição (no contexto cirúrgico) m27
 
3.instrumentais cirúrgicos 2015.2
3.instrumentais cirúrgicos  2015.23.instrumentais cirúrgicos  2015.2
3.instrumentais cirúrgicos 2015.2
 
3.preparo pré operatório do paciente cirúrgico
3.preparo pré operatório do paciente cirúrgico3.preparo pré operatório do paciente cirúrgico
3.preparo pré operatório do paciente cirúrgico
 
2.alterações neuroeimunoendrocinometabólicas no paciente traumatizado
2.alterações neuroeimunoendrocinometabólicas no paciente traumatizado2.alterações neuroeimunoendrocinometabólicas no paciente traumatizado
2.alterações neuroeimunoendrocinometabólicas no paciente traumatizado
 
1.aidpi tosse e diarréia
1.aidpi  tosse e diarréia1.aidpi  tosse e diarréia
1.aidpi tosse e diarréia
 
2.ecg normal
2.ecg normal2.ecg normal
2.ecg normal
 
1.chave para o entendimento dos ecg's
1.chave para o entendimento dos ecg's1.chave para o entendimento dos ecg's
1.chave para o entendimento dos ecg's
 
1.abordagem do paciente tabagista
1.abordagem do paciente tabagista1.abordagem do paciente tabagista
1.abordagem do paciente tabagista
 
1.sistema urinário, uropatias obstrutivas(agudas e crônicas) e nefropatias pa...
1.sistema urinário, uropatias obstrutivas(agudas e crônicas) e nefropatias pa...1.sistema urinário, uropatias obstrutivas(agudas e crônicas) e nefropatias pa...
1.sistema urinário, uropatias obstrutivas(agudas e crônicas) e nefropatias pa...
 
Aula 01. abertura + abdome agudo
Aula 01. abertura + abdome agudoAula 01. abertura + abdome agudo
Aula 01. abertura + abdome agudo
 
2.reanimação neonatal
2.reanimação neonatal2.reanimação neonatal
2.reanimação neonatal
 
1.ECG
1.ECG1.ECG
1.ECG
 

Último

Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfPrevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
HELLEN CRISTINA
 
Recomendações para a limpeza do Bloco Operatório.pptx
Recomendações para a limpeza do Bloco Operatório.pptxRecomendações para a limpeza do Bloco Operatório.pptx
Recomendações para a limpeza do Bloco Operatório.pptx
DelcioVumbuca
 
educacao sexual trabalho unidade básicaa
educacao sexual trabalho unidade básicaaeducacao sexual trabalho unidade básicaa
educacao sexual trabalho unidade básicaa
leandrodias143
 
cirurgia..................................................
cirurgia..................................................cirurgia..................................................
cirurgia..................................................
joseantoniodesouza72
 

Último (6)

Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfPrevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
 
Anatomia e Fisiologia do sistema Reprodutor Feminino.pptx
Anatomia e Fisiologia do sistema Reprodutor  Feminino.pptxAnatomia e Fisiologia do sistema Reprodutor  Feminino.pptx
Anatomia e Fisiologia do sistema Reprodutor Feminino.pptx
 
Recomendações para a limpeza do Bloco Operatório.pptx
Recomendações para a limpeza do Bloco Operatório.pptxRecomendações para a limpeza do Bloco Operatório.pptx
Recomendações para a limpeza do Bloco Operatório.pptx
 
educacao sexual trabalho unidade básicaa
educacao sexual trabalho unidade básicaaeducacao sexual trabalho unidade básicaa
educacao sexual trabalho unidade básicaa
 
cirurgia..................................................
cirurgia..................................................cirurgia..................................................
cirurgia..................................................
 
prova de bucomaxilofacial sespe candidato para residencia
prova de bucomaxilofacial sespe candidato para residenciaprova de bucomaxilofacial sespe candidato para residencia
prova de bucomaxilofacial sespe candidato para residencia
 

3.patologias respiratórias do rn

  • 3. DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS NO PERIODO NEONATAL 1. Doença da Membrana Hialina. 2. Taquipnéia Transitória do Recém- Nascido. 3. Síndrome de Aspiração Meconial. 4. Pneumonia Intra-útero.
  • 4.  Se falta a hipótese diagnóstica... ? Desc Resp Desc Resp D esc R esp Desc Resp ?? ?
  • 5. CONSIDERAÇÕES NA FORMULAÇÃO DE HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS  Antecedentes maternos,  Condições e tipo de parto,  Características do RN,  Época do aparecimento do DR e sua evolução,  Exame clínico e laboratorial.
  • 6.
  • 7. TAQUIPNÉIA TRANSITÓRIA DO RN  CONCEITO: Desconforto respiratório precoce, de moderada intensidade e com evolução benigna.  INCIDÊNCIA: 1 a 2% dos nascidos vivos. Mais freqüente nos recém-nascidos a termo ou nos prematuros próximo ao termo.
  • 8.
  • 9. TAQUIPNÉIA TRANSITÓRIA DO RN  FISIOPATOLOGIA: Edema pulmonar transitório que resulta da reabsorção retardada do líquido pulmonar fetal pelo sistema linfático.  QUADRO CLÍNICO: Taquipnéia nas primeiras horas de vida, gemidos expiratórios e retrações intercostais discretas, batimentos de asa de nariz e cianose não pronunciada. A ausculta pulmonar é normal e raramente necessitam de FiO2 > 40% para manter uma oxigenação sistêmica adequada. O processo é autolimitado, com resolução, na maioria das vezes, em 24 a 72h.
  • 10. FATORES DE RISCO: Parto cesárea; parto prematuro; administração à parturiente de grandes quantidades de líquidos via EV; sedação materna excessiva; clampeamento tardio do cordão; asfixia fetal; macrossomia; sexo masculino.
  • 11. TAQUIPNÉIA TRANSITÓRIA DO RN  ACHADOS RADIOLÓGICOS Hiperinsuflação Discreta cardiomegalia Estrias peri-hilares Edema dos septos inter-lobares Infiltrados alveolares, traduzindo edema alveolar Mínimo derrame pleural no seio costofrênico. ♦ Essas imagens são características de “edema”do pulmão.
  • 12.
  • 13.  DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: • Aspiração de líquido meconial; • Pneumonia septicemia; • Cardiopatia congênita cianótica; • Doença de membranas hialinas; • Hiperventilação pós-hipóxia.  CONDUTA: • Aquecimento; • Líquidos e eletrólitos (evitar sobrecarga hídrica) • Oxigênio; • Monitorização; • Alimentação.  COMPLICAÇÕES: muito raras. Nas formas graves pode ocorrer pneumomediastino, pelo esforço respiratório, ou pneumotórax, espontâneo ou iatrogênico.
  • 14. SÍNDROME DO PULMÃO ÚMIDO  Decorrente de uma demora da reabsorção do líquido intra-alveolar, nestes casos mais intensa, pois ocorre em RN pré-termo.  Sinais clínicos: taquipnéia, gemência, TIC e BAN.  Suporte ventilatório: CPAP ou VM c/ PEEP entre 5 a 6 mmHg
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19. Síndrome de Aspiração de Mecônio  Conceito: Caracteriza-se pela presença de mecônio nas cordas vocais, desconforto respiratório e evidência radiológica de aspiração.  Incidência: A doença é mais frequente em RN a termo, pós-termo e naqueles com retardo do crescimento intra-uterino. Ocorre entre 7 e 20% de todos os nascimentos. Nos RN de mães com líquido amniótico meconizado, ocorre SAM em cerca de 35% dos casos.  Etiopatogenia e Fisopatologia
  • 20.
  • 21. Síndrome de Aspiração de Mecônio Fisiopatologia •Sind. de sufocação •Atelectasias •Pneumotórax •Pneumonite •Pneumonia •HPPN
  • 22. Síndrome de Aspiração de Mecônio  Quadro clínico: Desconforto respiratório de grau variável logo após o nascimento (dispnéia, taquipnéia, tiragem intercostal e subcostal, batimentos de asa do nariz, cianose e gemidos). Pode-se observar hiperinsuflação do tórax com aumento do diâmetro ântero-posterior.
  • 23. Síndrome de Aspiração de Mecônio  Achados radiológicos: Quadros leves: Infiltrados em formas de estrias. Pequenos nódulos Hiperinsuflação pulmonar Quadros moderados e graves: Infiltrações nodulares grosseiras e difusas. Áreas de hiperinsuflação alternadas com áreas de atelectasia.
  • 24.
  • 25.
  • 26. Conduta  Após o nascimento • Receber o RN em campo aquecido, colocá-lo sob fonte de calor radiante e realizar avaliação rápida da conduta. • Se RN deprimido: apnéia, depressão respiratória, FC < 100bpm, hipotonia. Intubar a traquéia para aspiração de mecônio das vias aéreas (mecônio fino ou espesso). • Se RN vigoroso: aspirar bem boca e narinas. Se a criança é ativa e vigorosa, não se recomenda intubar a traquéia, independente se o mecônio é fino ou espesso. • Quando o RN necessitar de VPP: iniciar após retirada da maior quantidade possível de mecônio das vias aéreas. • Realizar lavagem gástrica para esvaziamento do estômago. O líquido amniótico deglutido funciona como fator irritante predispondo a vômitos e risco de nova aspiração.
  • 27. Conduta  Berçário  Aquecimento  Oxigenioterapia  Suporte hidroeletrolítico e hemodinâmico  Nutrição  Antibioticoterapia  Sedação  Monitorização  Fisioterapia respiratória
  • 28. Síndrome de Aspiração de Mecônio Complicações mais freqüentes HPPN Infecção Relacionadas à asfixia Pneumotórax
  • 29. RN com desconforto respiratório
  • 30.