SlideShare uma empresa Scribd logo
HOSPITALIZAÇÃO INFANTIL DE 
0 A 17 ANOS 
ENFERMAGEM NA SAÚDE DA CRIANÇA 
Enf@: Michelle Lucia 
Rio de Janeiro 
2010
INTRODUÇÃO 
A hospitalização da 
criança costuma ser 
vivenciada por ela com 
grande sofrimento 
psíquico potencializado 
pelo distanciamento da 
família, pela submissão 
aos procedimentos e 
rotinas hospitalares e 
por lidar com a fantasia 
ou o perigo real de 
morte.
HOSPITALIZAÇÃO 
 As teorias relevam 
que o ambiente 
hospitalar é para a 
criança um local de 
sofrimento físico e 
emocional. Lá, seu 
corpo é manipulado 
de forma “invasiva” 
e dolorosa, havendo 
pouca ou nenhuma 
explicação em 
relação à 
necessidade do 
procedimento. É 
para ela um local 
hostil, desconhecido 
e “assustador”, onde 
pessoas não 
familiares impõem o 
cuprimento de regras 
e bom 
comportamento. 
teorias relevam que o ambiente hospitalar 
é para a criança um local de sofrimento 
físico e emocional. Lá, seu corpo é 
manipulado de forma “invasiva” e dolorosa, 
havendo pouca ou nenhuma explicação em 
relação à necessidade do procedimento. É 
para ela um local hostil, desconhecido e 
“assustador”, onde pessoas não familiares 
impõem o cumprimento de regras e bom 
comportamento.
O IMPACTO DA HOSPITALIZAÇÃO 
EM CRIANÇAS E 
ADOLESCENTES 
 Na maior parte do tempo de hospitalização, a 
criança fica restringida ao leito, submetida à 
passividade, cercada de pessoas estranhas e que, 
para ela, trazem mais dor e sofrimento. 
 Dor representada pelas agulhas, cortes, 
medicações que ardem na pele, dentre outros 
procedimentos desagradáveis, até mesmo para 
um adulto.
CONTINUAÇÃO 
Esses fatores tornam-nas mais vulneráveis às 
conseqüências emocionais da hospitalização. É 
comum a ocorrência de mecanismos de defesa, do 
tipo: 
REGRESSÃO, recusa de alimentos sólidos, diminuição 
do vocabulário, perda do controle dos esfíncteres, 
além de outras reações emocionais
HOSPITALIZAÇÕES E SUAS 
EXPERIÊNCIAS 
Quando uma criança é internada em um 
hospital, a primeira percepção que tem é 
de estranhamento ao ambiente, aos 
procedimentos, aos medicamentos, 
equipamentos e os profissionais. Há um 
desconhecimento do ato médico como um 
todo; surgem intervenções invasivas com 
pouca ou nenhuma comunicação da 
equipe de saúde, dificultando que a 
criança perceba como parte de sua cura, 
associando mais a intenções punitivas e 
castigo (especialmente as que envolvem 
utilização de agulhas).
CONTINUAÇÃO 
É necessário preparar emocionalmente o 
paciente nas situações de angústia e estresse 
no contato com a hospitalização, para que seus 
medos e fantasias sejam amenizados.
CONTINUAÇÃO 
 Vimos que a experiência de hospitalização é fonte de 
stress e ansiedade para a maioria das crianças, podendo 
mesmo contribuir para um risco acrescido de 
perturbações de comportamento e de psicopatologia a 
médio e longo prazo.
COMPORTAMENTOS DAS CRIANÇAS E 
DA FAMÍLIA A HOSPITALIZAÇÃO 
Segundo Baldini e Krebs (1999, Internet), as reações da 
criança frente à doença e a hospitalização dependem 
principalmente do nível de desenvolvimento psíquico na 
ocasião, do grau de apoio familiar, do tipo de doença e das 
atitudes do médico.
CONTINUAÇÃO 
Quando a 
internação ocorre 
Dos quatro meses aos dois anos; 
Dos dois aos cinco anos; 
Dos cinco aos sete anos; 
Dos sete aos nove anos; 
Dos nove aos onze anos; 
Dos onze aos treze anos; 
Dos treze aos dezessete anos.
CONTINUAÇÃO 
 Reações dos pais podem reagir com descrença, 
Riva ou culpa e podem responsabilizar-se pela 
doença da criança. Sentem também medo, 
ansiedade e frustração. Eventualmente, podem 
reagir com algum grau de depressão. 
 Reações dos irmãos experimentam solidão, 
medo, preocupação, raiva, ressentimento, ciúme 
e culpa. 
 Papeis familiares alterados isto afeta cada 
membro da família, por exemplo, uma reação 
comum é a atenção especializada a criança 
doente e a os outros filhos se considerar como 
rejeitados.
DIREITOS DA CRIANÇA E DO 
ADOLESCENTE HOSPITALIZADOS 
CARTA DA CRIANÇA HOSPITALIZADA 
Esta Carta foi preparada por várias 
associações européias em 1988, em Leiden. 
Esta Carta resume e reafirma os Direitos das 
crianças hospitalizadas.
 A admissão de uma criança no Hospital só deve ter lugar quando os 
cuidados necessários à sua doença não possam ser prestados em 
casa, em consulta externa ou em hospital de dia. 
 Uma criança hospitalizada tem direito a ter os pais ou seus 
substitutos, junto dela, dia e noite, qualquer que seja a sua idade ou o 
seu estado. 
 As crianças e os pais têm o direito de receber uma informação sobre 
a doença e os tratamentos, adequada à idade e à compreensão, a fim 
de poderem participar nas decisões que lhes dizem respeito. 
 A equipa de saúde deve estar organizada de modo a assegurar a 
continuidade dos cuidados que são prestados a cada criança. 
 A intimidade de cada CRIANÇA deve ser respeitada. A criança deve 
ser tratada com cuidado e compreensão em todas as circunstâncias.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM A 
CRIANÇA HOSPITALIZADA 
 Neste cenário a enfermagem se inserir de maneira a tornar o mais 
agradável possível a estadia da criança no hospital. Gostaria de 
sensibilizar os profissionais da área de saúde para que consigam 
captar as reais necessidades das crianças com a maior paciência 
possível. 
 A figura materna representa conforto, segurança, apoio, carinho e 
proteção, quando as crianças internadas podem contar com o apoio 
das mães durante a internação se tornam mais capazes de suportar 
os sofrimentos e ansiedades causadas pela hospitalização. 
 Para que a assistência de enfermagem seja efetiva deve-se 
compreender o impacto da hospitalização nas crianças e em suas 
mães, observando suas reações, e buscando junto à equipe ajudá-las, 
pra que se possa desenvolver um melhor trabalho possível. O 
apoio emocional, que é o coração da enfermagem.
 É necessário expandir a atuação da enfermagem, não se 
restringindo puramente à prestação da assistência a criança 
hospitalizada; mas estender-se ao conhecimento dos fatores 
emocionais da mãe, pois o cuidado humanizado engloba cuidar de 
quem cuida. 
 Brincando a criança expressa de modo simbólico suas fantasias, 
seus desejos e suas experiências vividas. 
 Tais resultados comprovam cada vez mais o quanto as brincadeiras 
podem auxiliar no processo de recuperação da criança hospitalizada. 
 Preparar a criança através de atividades lúdicas para que ela possa 
enfrentar de maneira mais realista os conflitos vividos pela cirurgia e 
outros procedimentos prestado. 
 A participação ativa dos pais nesse momento transmite tranqüilidade 
à criança, atenuando vivências desagradáveis durante a 
hospitalização.
CONCLUSÃO 
Concluímos que, adoecer faz parte da vida. Todavia, algumas 
doenças levam à hospitalização, afetando a vida das pessoas 
durante um determinado período de tempo. O caso torna-se 
mais grave quando o paciente em questão é uma criança e 
quando a causa de internação, além de ser alguma 
debilidade física acaba tornando-se crônica, prejudicando 
uma das etapas mais importantes da vida: a infância. Desta 
forma os principais conhecimentos atuais sobre as 
conseqüências psicológicas da hospitalização infantil, é 
apresentar algumas sugestões das estratégias a implementar 
para que esta experiência possa ser cada vez menos uma 
causa de problemas comportamentais ,emocionais e de 
desenvolvimento.
Referências Bibliográficas 
CHIATTONE, H. B. C. “Relato de experiência de intervenção 
psicológica junto a crianças hospitalizadas em Psicologia Hospitalar: 
a atuação do psicólogo no contexto hospitalar. São Paulo: Traço 
Editora, 1984. 
Santos, Iraci. Enfermagem Assistencial no ambiente hospitalar. São 
Paulo: Atheneu, 2004 
Disponível em: 
HTTP://www.caentrenos.wordpress.com/2008/07/15/hospitalização-infantil. 
Acesso em15/05/2010 ás1145h 
Disponível em: 
HTTP://www.pesquisapsicologica.pro.br/pub01/fabricya.htm.Acesso 
em 15/05/2010 ás 01:49h 
Disponível em: 
HTTP://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/hospital.htm.Acesso 
em15/05/2010 ás 02: 31h
Já fui sonho... projeto... feto... 
Hoje, sou como o raiar de um novo dia, 
O brotar de uma semente, 
O desabrochar de uma flor! 
Sou como uma doce melodia, 
Com autor e partitura, 
Só preciso que me "toquem" com ternura, 
Para que eu possa ser gente! 
Do bem, quero ser sempre contexto, 
Não nasci para ser avesso! 
Sou portador de sol, 
Trago luz, 
Alegria e esperança, 
Afinal sou criança, 
Imagem e semelhança de Jesus! 
OBRIGADA!!!!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Fundamentos de enfermagem
Fundamentos de enfermagemFundamentos de enfermagem
Fundamentos de enfermagem
Jardiel7
 
Enfermagem em Uti neonatal e pediátrica
Enfermagem em Uti neonatal e pediátricaEnfermagem em Uti neonatal e pediátrica
Enfermagem em Uti neonatal e pediátrica
Regiane Ribeiro
 
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Will Nunes
 
Fundamentos em enfermagem.pptx
Fundamentos em enfermagem.pptxFundamentos em enfermagem.pptx
Fundamentos em enfermagem.pptx
MirnaKathary1
 
Infecção hospitalar
Infecção hospitalarInfecção hospitalar
Infecção hospitalar
Rafaela Carvalho
 
SAÚDE DA MULHER: ENFERMAGEM
SAÚDE DA MULHER: ENFERMAGEMSAÚDE DA MULHER: ENFERMAGEM
SAÚDE DA MULHER: ENFERMAGEM
Centro Universitário Ages
 
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele SpindlerAssistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
Jesiele Spindler
 
Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)
Will Nunes
 
Processo histórico da psiquiatria e da saúde mental
 Processo histórico da psiquiatria e da saúde mental Processo histórico da psiquiatria e da saúde mental
Processo histórico da psiquiatria e da saúde mental
Lorena Albuquerque Vieira
 
Assistência materno infantil
Assistência materno infantilAssistência materno infantil
Assistência materno infantil
Andrea Pereira
 
Uti Neonatal Parte 1
Uti Neonatal Parte 1Uti Neonatal Parte 1
Uti Neonatal Parte 1
Eduardo Gomes da Silva
 
Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1
Aline Bandeira
 
História da psiquiatria aula 1
História da psiquiatria   aula 1História da psiquiatria   aula 1
História da psiquiatria aula 1
Shirley Kellen Ferreira
 
Saúde do Adulto: enfermagem
Saúde do Adulto: enfermagemSaúde do Adulto: enfermagem
Saúde do Adulto: enfermagem
Centro Universitário Ages
 
Semiologia e Semiotécnica em Enfermagem
Semiologia e Semiotécnica em EnfermagemSemiologia e Semiotécnica em Enfermagem
Semiologia e Semiotécnica em Enfermagem
Marco Antonio
 
Código de ética dos profissionais de enfermagem
Código de ética dos profissionais de enfermagemCódigo de ética dos profissionais de enfermagem
Código de ética dos profissionais de enfermagem
Centro Universitário Ages
 
Assistência de enfermagem ao recém nascido prematuro
Assistência de enfermagem ao recém nascido prematuroAssistência de enfermagem ao recém nascido prematuro
Assistência de enfermagem ao recém nascido prematuro
Juliana Maciel
 
Cuidados com o rn
Cuidados com o rnCuidados com o rn
Cuidados com o rn
Alinebrauna Brauna
 
Cuidado ao Recém-nascido no Parto e Nascimento
Cuidado ao Recém-nascido no Parto e NascimentoCuidado ao Recém-nascido no Parto e Nascimento
Manual da criança hospitalizada
Manual da criança hospitalizadaManual da criança hospitalizada
Manual da criança hospitalizada
gisa_legal
 

Mais procurados (20)

Fundamentos de enfermagem
Fundamentos de enfermagemFundamentos de enfermagem
Fundamentos de enfermagem
 
Enfermagem em Uti neonatal e pediátrica
Enfermagem em Uti neonatal e pediátricaEnfermagem em Uti neonatal e pediátrica
Enfermagem em Uti neonatal e pediátrica
 
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
 
Fundamentos em enfermagem.pptx
Fundamentos em enfermagem.pptxFundamentos em enfermagem.pptx
Fundamentos em enfermagem.pptx
 
Infecção hospitalar
Infecção hospitalarInfecção hospitalar
Infecção hospitalar
 
SAÚDE DA MULHER: ENFERMAGEM
SAÚDE DA MULHER: ENFERMAGEMSAÚDE DA MULHER: ENFERMAGEM
SAÚDE DA MULHER: ENFERMAGEM
 
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele SpindlerAssistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
 
Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)
 
Processo histórico da psiquiatria e da saúde mental
 Processo histórico da psiquiatria e da saúde mental Processo histórico da psiquiatria e da saúde mental
Processo histórico da psiquiatria e da saúde mental
 
Assistência materno infantil
Assistência materno infantilAssistência materno infantil
Assistência materno infantil
 
Uti Neonatal Parte 1
Uti Neonatal Parte 1Uti Neonatal Parte 1
Uti Neonatal Parte 1
 
Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1
 
História da psiquiatria aula 1
História da psiquiatria   aula 1História da psiquiatria   aula 1
História da psiquiatria aula 1
 
Saúde do Adulto: enfermagem
Saúde do Adulto: enfermagemSaúde do Adulto: enfermagem
Saúde do Adulto: enfermagem
 
Semiologia e Semiotécnica em Enfermagem
Semiologia e Semiotécnica em EnfermagemSemiologia e Semiotécnica em Enfermagem
Semiologia e Semiotécnica em Enfermagem
 
Código de ética dos profissionais de enfermagem
Código de ética dos profissionais de enfermagemCódigo de ética dos profissionais de enfermagem
Código de ética dos profissionais de enfermagem
 
Assistência de enfermagem ao recém nascido prematuro
Assistência de enfermagem ao recém nascido prematuroAssistência de enfermagem ao recém nascido prematuro
Assistência de enfermagem ao recém nascido prematuro
 
Cuidados com o rn
Cuidados com o rnCuidados com o rn
Cuidados com o rn
 
Cuidado ao Recém-nascido no Parto e Nascimento
Cuidado ao Recém-nascido no Parto e NascimentoCuidado ao Recém-nascido no Parto e Nascimento
Cuidado ao Recém-nascido no Parto e Nascimento
 
Manual da criança hospitalizada
Manual da criança hospitalizadaManual da criança hospitalizada
Manual da criança hospitalizada
 

Destaque

Pediatria
PediatriaPediatria
Pediatria
sanmendoza
 
Intervenções de enf pediátrica
Intervenções de enf pediátricaIntervenções de enf pediátrica
Intervenções de enf pediátrica
Gladyanny Veras
 
Pediatria
PediatriaPediatria
Pediatria
Flash Faces
 
Aplicação de Software Social - Mashups
Aplicação de Software Social - MashupsAplicação de Software Social - Mashups
Aplicação de Software Social - Mashups
guest81c0b7
 
Crescimento e desenvolvimento infantil
Crescimento e desenvolvimento infantilCrescimento e desenvolvimento infantil
Crescimento e desenvolvimento infantil
Gladyanny Veras
 
Trabalho pediatria
Trabalho pediatriaTrabalho pediatria
Trabalho pediatria
Henrique Brugnera
 
Cuidados De Enfermagem Em Uti Pediátrica
Cuidados De Enfermagem Em Uti PediátricaCuidados De Enfermagem Em Uti Pediátrica
Cuidados De Enfermagem Em Uti Pediátrica
Renato Bach
 

Destaque (7)

Pediatria
PediatriaPediatria
Pediatria
 
Intervenções de enf pediátrica
Intervenções de enf pediátricaIntervenções de enf pediátrica
Intervenções de enf pediátrica
 
Pediatria
PediatriaPediatria
Pediatria
 
Aplicação de Software Social - Mashups
Aplicação de Software Social - MashupsAplicação de Software Social - Mashups
Aplicação de Software Social - Mashups
 
Crescimento e desenvolvimento infantil
Crescimento e desenvolvimento infantilCrescimento e desenvolvimento infantil
Crescimento e desenvolvimento infantil
 
Trabalho pediatria
Trabalho pediatriaTrabalho pediatria
Trabalho pediatria
 
Cuidados De Enfermagem Em Uti Pediátrica
Cuidados De Enfermagem Em Uti PediátricaCuidados De Enfermagem Em Uti Pediátrica
Cuidados De Enfermagem Em Uti Pediátrica
 

Semelhante a Hospitalização infantil de 0 a 17 anos

Cartilha-de-Suporte-ao-Luto - estratégias para profissionais
Cartilha-de-Suporte-ao-Luto - estratégias para profissionaisCartilha-de-Suporte-ao-Luto - estratégias para profissionais
Cartilha-de-Suporte-ao-Luto - estratégias para profissionais
LucasSilva385433
 
Síndrome do Jaleco Branco - Projeto de TCC
Síndrome do Jaleco Branco - Projeto de TCC Síndrome do Jaleco Branco - Projeto de TCC
Síndrome do Jaleco Branco - Projeto de TCC
Ivanilson Gomes
 
5 psicopedagogia hospitalr
5  psicopedagogia hospitalr5  psicopedagogia hospitalr
5 psicopedagogia hospitalr
DalianeNascimento3
 
135594270-Aula-8-Humanizacao.ppt
135594270-Aula-8-Humanizacao.ppt135594270-Aula-8-Humanizacao.ppt
135594270-Aula-8-Humanizacao.ppt
VeruchaAnzoa
 
Brinquedoteca
BrinquedotecaBrinquedoteca
Brinquedoteca
Renata Santos
 
Psicólogo na Unidade de Terapia Intensiva - Neonatal e Adulto
Psicólogo na Unidade de Terapia Intensiva - Neonatal e AdultoPsicólogo na Unidade de Terapia Intensiva - Neonatal e Adulto
Psicólogo na Unidade de Terapia Intensiva - Neonatal e Adulto
Deisiane Cazaroto
 
Livroatencaoacrianca
LivroatencaoacriancaLivroatencaoacrianca
Livroatencaoacrianca
enzofaversani
 
Livro Atenção à Criança
Livro Atenção à CriançaLivro Atenção à Criança
Livro Atenção à Criança
Fabíola Mapin
 
Artigo sala de espera
Artigo sala de esperaArtigo sala de espera
Artigo sala de espera
StefaneThais
 
Histórico da pedagogia hospitalar
Histórico da pedagogia hospitalarHistórico da pedagogia hospitalar
Histórico da pedagogia hospitalar
pedagogiaaoaopedaletra.com Mendonca
 
Brinquedo Terapêutico
Brinquedo TerapêuticoBrinquedo Terapêutico
Brinquedo Terapêutico
Camila Ferreira
 
Tanatologia clinica e cuidados paliativos-luto oncológico pediátrico.pdf
Tanatologia clinica e cuidados paliativos-luto oncológico pediátrico.pdfTanatologia clinica e cuidados paliativos-luto oncológico pediátrico.pdf
Tanatologia clinica e cuidados paliativos-luto oncológico pediátrico.pdf
AndressaMolina3
 
Tanatologia clinica e cuidados paliativos-luto oncológico pediátrico.pdf
Tanatologia clinica e cuidados paliativos-luto oncológico pediátrico.pdfTanatologia clinica e cuidados paliativos-luto oncológico pediátrico.pdf
Tanatologia clinica e cuidados paliativos-luto oncológico pediátrico.pdf
AndressaMolina3
 
Adolescente portador de doença crônica - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fon...
Adolescente portador de doença crônica - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fon...Adolescente portador de doença crônica - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fon...
Adolescente portador de doença crônica - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fon...
Lucas Fontes
 
Pedagogia Hospitalar
Pedagogia HospitalarPedagogia Hospitalar
Pedagogia Hospitalar
Daniel Rocha
 
Trabalho Psicopedagogia Hospitalar
Trabalho Psicopedagogia HospitalarTrabalho Psicopedagogia Hospitalar
Trabalho Psicopedagogia Hospitalar
QuelenP
 
Fundamentos de Enfermagem -
Fundamentos de Enfermagem -Fundamentos de Enfermagem -
Fundamentos de Enfermagem -
LucianaSousa469679
 
Responsabilidade parental na clínica psiquiátrica com crianças e adolescentes
Responsabilidade parental na clínica psiquiátrica com crianças e adolescentesResponsabilidade parental na clínica psiquiátrica com crianças e adolescentes
Responsabilidade parental na clínica psiquiátrica com crianças e adolescentes
Cláudio Costa
 
Responsabilidade parental na clínica psiquiátrica com crianças e adolescentes
Responsabilidade parental na clínica psiquiátrica com crianças e adolescentesResponsabilidade parental na clínica psiquiátrica com crianças e adolescentes
Responsabilidade parental na clínica psiquiátrica com crianças e adolescentes
Cláudio Costa
 
A família diante do adoecimento e da hospitalização infantil
A família diante do adoecimento e da hospitalização infantilA família diante do adoecimento e da hospitalização infantil
A família diante do adoecimento e da hospitalização infantil
Tania Fernandes
 

Semelhante a Hospitalização infantil de 0 a 17 anos (20)

Cartilha-de-Suporte-ao-Luto - estratégias para profissionais
Cartilha-de-Suporte-ao-Luto - estratégias para profissionaisCartilha-de-Suporte-ao-Luto - estratégias para profissionais
Cartilha-de-Suporte-ao-Luto - estratégias para profissionais
 
Síndrome do Jaleco Branco - Projeto de TCC
Síndrome do Jaleco Branco - Projeto de TCC Síndrome do Jaleco Branco - Projeto de TCC
Síndrome do Jaleco Branco - Projeto de TCC
 
5 psicopedagogia hospitalr
5  psicopedagogia hospitalr5  psicopedagogia hospitalr
5 psicopedagogia hospitalr
 
135594270-Aula-8-Humanizacao.ppt
135594270-Aula-8-Humanizacao.ppt135594270-Aula-8-Humanizacao.ppt
135594270-Aula-8-Humanizacao.ppt
 
Brinquedoteca
BrinquedotecaBrinquedoteca
Brinquedoteca
 
Psicólogo na Unidade de Terapia Intensiva - Neonatal e Adulto
Psicólogo na Unidade de Terapia Intensiva - Neonatal e AdultoPsicólogo na Unidade de Terapia Intensiva - Neonatal e Adulto
Psicólogo na Unidade de Terapia Intensiva - Neonatal e Adulto
 
Livroatencaoacrianca
LivroatencaoacriancaLivroatencaoacrianca
Livroatencaoacrianca
 
Livro Atenção à Criança
Livro Atenção à CriançaLivro Atenção à Criança
Livro Atenção à Criança
 
Artigo sala de espera
Artigo sala de esperaArtigo sala de espera
Artigo sala de espera
 
Histórico da pedagogia hospitalar
Histórico da pedagogia hospitalarHistórico da pedagogia hospitalar
Histórico da pedagogia hospitalar
 
Brinquedo Terapêutico
Brinquedo TerapêuticoBrinquedo Terapêutico
Brinquedo Terapêutico
 
Tanatologia clinica e cuidados paliativos-luto oncológico pediátrico.pdf
Tanatologia clinica e cuidados paliativos-luto oncológico pediátrico.pdfTanatologia clinica e cuidados paliativos-luto oncológico pediátrico.pdf
Tanatologia clinica e cuidados paliativos-luto oncológico pediátrico.pdf
 
Tanatologia clinica e cuidados paliativos-luto oncológico pediátrico.pdf
Tanatologia clinica e cuidados paliativos-luto oncológico pediátrico.pdfTanatologia clinica e cuidados paliativos-luto oncológico pediátrico.pdf
Tanatologia clinica e cuidados paliativos-luto oncológico pediátrico.pdf
 
Adolescente portador de doença crônica - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fon...
Adolescente portador de doença crônica - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fon...Adolescente portador de doença crônica - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fon...
Adolescente portador de doença crônica - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fon...
 
Pedagogia Hospitalar
Pedagogia HospitalarPedagogia Hospitalar
Pedagogia Hospitalar
 
Trabalho Psicopedagogia Hospitalar
Trabalho Psicopedagogia HospitalarTrabalho Psicopedagogia Hospitalar
Trabalho Psicopedagogia Hospitalar
 
Fundamentos de Enfermagem -
Fundamentos de Enfermagem -Fundamentos de Enfermagem -
Fundamentos de Enfermagem -
 
Responsabilidade parental na clínica psiquiátrica com crianças e adolescentes
Responsabilidade parental na clínica psiquiátrica com crianças e adolescentesResponsabilidade parental na clínica psiquiátrica com crianças e adolescentes
Responsabilidade parental na clínica psiquiátrica com crianças e adolescentes
 
Responsabilidade parental na clínica psiquiátrica com crianças e adolescentes
Responsabilidade parental na clínica psiquiátrica com crianças e adolescentesResponsabilidade parental na clínica psiquiátrica com crianças e adolescentes
Responsabilidade parental na clínica psiquiátrica com crianças e adolescentes
 
A família diante do adoecimento e da hospitalização infantil
A família diante do adoecimento e da hospitalização infantilA família diante do adoecimento e da hospitalização infantil
A família diante do adoecimento e da hospitalização infantil
 

Hospitalização infantil de 0 a 17 anos

  • 1. HOSPITALIZAÇÃO INFANTIL DE 0 A 17 ANOS ENFERMAGEM NA SAÚDE DA CRIANÇA Enf@: Michelle Lucia Rio de Janeiro 2010
  • 2. INTRODUÇÃO A hospitalização da criança costuma ser vivenciada por ela com grande sofrimento psíquico potencializado pelo distanciamento da família, pela submissão aos procedimentos e rotinas hospitalares e por lidar com a fantasia ou o perigo real de morte.
  • 3. HOSPITALIZAÇÃO  As teorias relevam que o ambiente hospitalar é para a criança um local de sofrimento físico e emocional. Lá, seu corpo é manipulado de forma “invasiva” e dolorosa, havendo pouca ou nenhuma explicação em relação à necessidade do procedimento. É para ela um local hostil, desconhecido e “assustador”, onde pessoas não familiares impõem o cuprimento de regras e bom comportamento. teorias relevam que o ambiente hospitalar é para a criança um local de sofrimento físico e emocional. Lá, seu corpo é manipulado de forma “invasiva” e dolorosa, havendo pouca ou nenhuma explicação em relação à necessidade do procedimento. É para ela um local hostil, desconhecido e “assustador”, onde pessoas não familiares impõem o cumprimento de regras e bom comportamento.
  • 4. O IMPACTO DA HOSPITALIZAÇÃO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES  Na maior parte do tempo de hospitalização, a criança fica restringida ao leito, submetida à passividade, cercada de pessoas estranhas e que, para ela, trazem mais dor e sofrimento.  Dor representada pelas agulhas, cortes, medicações que ardem na pele, dentre outros procedimentos desagradáveis, até mesmo para um adulto.
  • 5. CONTINUAÇÃO Esses fatores tornam-nas mais vulneráveis às conseqüências emocionais da hospitalização. É comum a ocorrência de mecanismos de defesa, do tipo: REGRESSÃO, recusa de alimentos sólidos, diminuição do vocabulário, perda do controle dos esfíncteres, além de outras reações emocionais
  • 6. HOSPITALIZAÇÕES E SUAS EXPERIÊNCIAS Quando uma criança é internada em um hospital, a primeira percepção que tem é de estranhamento ao ambiente, aos procedimentos, aos medicamentos, equipamentos e os profissionais. Há um desconhecimento do ato médico como um todo; surgem intervenções invasivas com pouca ou nenhuma comunicação da equipe de saúde, dificultando que a criança perceba como parte de sua cura, associando mais a intenções punitivas e castigo (especialmente as que envolvem utilização de agulhas).
  • 7. CONTINUAÇÃO É necessário preparar emocionalmente o paciente nas situações de angústia e estresse no contato com a hospitalização, para que seus medos e fantasias sejam amenizados.
  • 8. CONTINUAÇÃO  Vimos que a experiência de hospitalização é fonte de stress e ansiedade para a maioria das crianças, podendo mesmo contribuir para um risco acrescido de perturbações de comportamento e de psicopatologia a médio e longo prazo.
  • 9. COMPORTAMENTOS DAS CRIANÇAS E DA FAMÍLIA A HOSPITALIZAÇÃO Segundo Baldini e Krebs (1999, Internet), as reações da criança frente à doença e a hospitalização dependem principalmente do nível de desenvolvimento psíquico na ocasião, do grau de apoio familiar, do tipo de doença e das atitudes do médico.
  • 10. CONTINUAÇÃO Quando a internação ocorre Dos quatro meses aos dois anos; Dos dois aos cinco anos; Dos cinco aos sete anos; Dos sete aos nove anos; Dos nove aos onze anos; Dos onze aos treze anos; Dos treze aos dezessete anos.
  • 11. CONTINUAÇÃO  Reações dos pais podem reagir com descrença, Riva ou culpa e podem responsabilizar-se pela doença da criança. Sentem também medo, ansiedade e frustração. Eventualmente, podem reagir com algum grau de depressão.  Reações dos irmãos experimentam solidão, medo, preocupação, raiva, ressentimento, ciúme e culpa.  Papeis familiares alterados isto afeta cada membro da família, por exemplo, uma reação comum é a atenção especializada a criança doente e a os outros filhos se considerar como rejeitados.
  • 12. DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE HOSPITALIZADOS CARTA DA CRIANÇA HOSPITALIZADA Esta Carta foi preparada por várias associações européias em 1988, em Leiden. Esta Carta resume e reafirma os Direitos das crianças hospitalizadas.
  • 13.  A admissão de uma criança no Hospital só deve ter lugar quando os cuidados necessários à sua doença não possam ser prestados em casa, em consulta externa ou em hospital de dia.  Uma criança hospitalizada tem direito a ter os pais ou seus substitutos, junto dela, dia e noite, qualquer que seja a sua idade ou o seu estado.  As crianças e os pais têm o direito de receber uma informação sobre a doença e os tratamentos, adequada à idade e à compreensão, a fim de poderem participar nas decisões que lhes dizem respeito.  A equipa de saúde deve estar organizada de modo a assegurar a continuidade dos cuidados que são prestados a cada criança.  A intimidade de cada CRIANÇA deve ser respeitada. A criança deve ser tratada com cuidado e compreensão em todas as circunstâncias.
  • 14. CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM A CRIANÇA HOSPITALIZADA  Neste cenário a enfermagem se inserir de maneira a tornar o mais agradável possível a estadia da criança no hospital. Gostaria de sensibilizar os profissionais da área de saúde para que consigam captar as reais necessidades das crianças com a maior paciência possível.  A figura materna representa conforto, segurança, apoio, carinho e proteção, quando as crianças internadas podem contar com o apoio das mães durante a internação se tornam mais capazes de suportar os sofrimentos e ansiedades causadas pela hospitalização.  Para que a assistência de enfermagem seja efetiva deve-se compreender o impacto da hospitalização nas crianças e em suas mães, observando suas reações, e buscando junto à equipe ajudá-las, pra que se possa desenvolver um melhor trabalho possível. O apoio emocional, que é o coração da enfermagem.
  • 15.  É necessário expandir a atuação da enfermagem, não se restringindo puramente à prestação da assistência a criança hospitalizada; mas estender-se ao conhecimento dos fatores emocionais da mãe, pois o cuidado humanizado engloba cuidar de quem cuida.  Brincando a criança expressa de modo simbólico suas fantasias, seus desejos e suas experiências vividas.  Tais resultados comprovam cada vez mais o quanto as brincadeiras podem auxiliar no processo de recuperação da criança hospitalizada.  Preparar a criança através de atividades lúdicas para que ela possa enfrentar de maneira mais realista os conflitos vividos pela cirurgia e outros procedimentos prestado.  A participação ativa dos pais nesse momento transmite tranqüilidade à criança, atenuando vivências desagradáveis durante a hospitalização.
  • 16. CONCLUSÃO Concluímos que, adoecer faz parte da vida. Todavia, algumas doenças levam à hospitalização, afetando a vida das pessoas durante um determinado período de tempo. O caso torna-se mais grave quando o paciente em questão é uma criança e quando a causa de internação, além de ser alguma debilidade física acaba tornando-se crônica, prejudicando uma das etapas mais importantes da vida: a infância. Desta forma os principais conhecimentos atuais sobre as conseqüências psicológicas da hospitalização infantil, é apresentar algumas sugestões das estratégias a implementar para que esta experiência possa ser cada vez menos uma causa de problemas comportamentais ,emocionais e de desenvolvimento.
  • 17. Referências Bibliográficas CHIATTONE, H. B. C. “Relato de experiência de intervenção psicológica junto a crianças hospitalizadas em Psicologia Hospitalar: a atuação do psicólogo no contexto hospitalar. São Paulo: Traço Editora, 1984. Santos, Iraci. Enfermagem Assistencial no ambiente hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2004 Disponível em: HTTP://www.caentrenos.wordpress.com/2008/07/15/hospitalização-infantil. Acesso em15/05/2010 ás1145h Disponível em: HTTP://www.pesquisapsicologica.pro.br/pub01/fabricya.htm.Acesso em 15/05/2010 ás 01:49h Disponível em: HTTP://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/hospital.htm.Acesso em15/05/2010 ás 02: 31h
  • 18. Já fui sonho... projeto... feto... Hoje, sou como o raiar de um novo dia, O brotar de uma semente, O desabrochar de uma flor! Sou como uma doce melodia, Com autor e partitura, Só preciso que me "toquem" com ternura, Para que eu possa ser gente! Do bem, quero ser sempre contexto, Não nasci para ser avesso! Sou portador de sol, Trago luz, Alegria e esperança, Afinal sou criança, Imagem e semelhança de Jesus! OBRIGADA!!!!